297 lynsay sands uma noiva supersticiosa (che 297)

Page 166

CHE 297 – Uma Noiva Supersticiosa – Lynsay Sands

novos criados eram importantes, mas, o mais importante de tudo, é que seu marido estava de volta. Ele já havia dito que a amava e agora era sua vez de fazer-lhe a mesma declaração. Feliz da vida correu pela trilha até o castelo, atravessou o salão e foi para a escada da porta principal, esperar por ele. Ali já estavam todos os outros moradores do castelo, aglomerados no primeiro degrau, aguardando ansiosos a chegada do patrão com tantas novidades. A pequena comitiva atravessou os pastos e o grande pátio da frente do castelo até parar diante deles. Em segundos a multidão rodeou os recém-chegados. Thibault correu para dar as boas-vindas aos novos empregados, Clement e Habbie foram ver os animais, contentes com as vacas leiteiras e lambendo os beiços ao avaliar os porcos e as galinhas. Gatty foi ver as peças de tecido, seguida por Juliana e Frederick. Os olhos dela se encheram de água pensando na alegria das filhas quando soubessem que poderiam fazer vestidos novos. E, por sorte, nenhum dos rolos de fazenda era mais de cor marrom. Menos interessados em tecidos, os soldados exclamavam com satisfação vendo os barris de bebida que também vinham na carroça. Enquanto a multidão explodia de alegria, Murie e Anselm, no topo da escada, olharam com mais cuidado para a caravana. De fato havia dois homens a cavalo à frente das carroças, mas não eram Balan e Osgoode. — Onde está meu marido? — ela perguntou confusa, dirigindo-se a um deles. — E quem são esses homens? — apontou para os soldados armados atrás deles. — Marido? Está falando de Osgoode? — Não, meu senhor, estou falando de Balan! Eu sou lady Gaynor. Quem são vocês? — Fomos contratados por seu marido para fazer a segurança das carroças de Carlisle até aqui. Mas como conseguiu voltar ao castelo tão rápido? — Eu? Voltar? Mas como se eu nunca saí daqui? Estava lá atrás, cuidando do jardim. Os dois homens trocaram olhares, deixando Murie ainda mais nervosa. Alguma coisa tinha acontecido. — Mas afinal, onde está meu marido? — repetiu com contundência. — Lá em baixo, no vilarejo fora das muralhas. Osgoode disse que tinha visto a esposa de lorde Gaynor entrar em um dos casebres. Como havia fumaça saindo da chaminé, ele resolveu verificar. Então mandou que nós viéssemos para cá com as bagagens e os dois foram buscá-la na vila. Murie olhou para Anselm alarmada. As feições dele transmitiam a mesma apreensão.

P ROJETO R EVISORAS

166


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.