Revista Liga-te | Nº1

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vezes, o futebol leva à tona. Há que parar para pensar, o futebol é uma indústria muito forte e que merece ter os melhores profissionais e muito talento ao seu serviço Diz-nos, então, que o futebol precisa de ser mais acarinhado em todas as vertentes? O futebol não pode ser uma guerrilha constante. O futebol precisa de paz institucional. O futebol revela paixões e arrasta multidões, com tudo o que de positivo e negativo isso acarreta. Os pós e os contras foram bem analisados dentro dos CTT antes da aposta na modalidade? Obviamente que sim. Tínhamos como primeira missão a privatização, num momento em que o país estava sob assistência financeira e em que a Europa vivia uma crise, e esse processo foi um sucesso. Tudo o que é empresarial tem a componente racional, porque a nossa obrigação, no final do dia, é entregar valor ao acionista, mas também sabemos que q componente emocional é fundamental para chegar ao consumidor, para fidelizar clientes e obter outros novos. Portanto, há que encontrar uma fronteira para casar o racional e o emocional, ainda por cima tratando-se de uma “super brand”, uma marca acarinhada. Somos marca de confiança dos portugueses. É importante que os CTT reúnam, dentro dos seus atributos valores como a confiança, a proximidade, a versatilidade, a portugalidade, e entendemos que o futebol é um veículo de excelência para trazer até junto de nós os portugueses. Existe ou ponderam o investimento em outros desportos? Há outras modalidades, como a aposta no Estoril Open, mas aí mais do ponto de vista comercial, porque é também um espaço de excelência que potencia a concretização de negócios e o networking para as áreas comerciais; Estamos presentes também na corrida, que hoje faz parte do modo de vida das pessoas no global, através da maratona; E estamos também empenhados em algo que assumimos com muita clareza, que é a responsabilidade social e da cidadania LIGA-TE Nº1

empresarial, dando o naming à prova de deficientes motores em cadeira de roda, que se realiza dentro das maratonas de Portugal. Tivemos, igualmente, uma presença no surf, porque entendemos que era importante trazer para nós as novas gerações, que são os clientes do futuro, já que a nossa atividade não é só correio e está muito alavancada no digital, através do “Expresso encomendas” e do “e-commerce”. Sabemos que este target faz muitas compras online e nós queremos ser claramente lideres de mercado nesse setor e ser o “player” que entrega as encomendas. E temos ainda a componente dos serviços financeiros, que já fazemos há muitos anos e que agora foi reforçada com o Banco CTT. Não somos só correio. Estamos a surfar a onda do digital, a adaptarmo-nos a esta transformação da economia e continuaremos a dar cartas, utilizando veículos fortes de promoção. O facto de ser uma marca forte pode potenciar o crescimento de outras empresas ou atividades… É uma marca fortíssima, que faz parte da história de Portugal, e que em 2020 celebra 500 anos. Obviamente é uma marca que tem, por um lado, uma enorme responsabilidade no país e, por outro, um grande capital de necessidade de comunicar, porque é difícil construir uma marca e torná-la de referência, uma “super brand”. Mas também muito difícil destruir uma marca e isso nós não queremos. Qual será o posicionamento futuro dos CTT? Vamos aguardar. Estamos a fazer um conjunto de estudos para avaliar a nossa presença, casando também com a estratégia dos CTT, mas na certeza porém que o desporto, independentemente da modalidade, será claramente um dos veículos que queremos escolher para comunicar todas as marcas que fazem parte do portfólio da maca CTT. A entrada nos clubes de futebol português, como sponsor ou parceiro, está no horizonte? Entendo que uma marca transversal, e com a portugalidade dos CTT , a apoiar, teria que ser uma Seleção Nacional. 30

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