CREDO

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Ascendit ad Coelos, Sedet ad Dexteram dei Patris O m nipotentis

presença “terrena” no mundo à qual os quarenta dias pertenceram inequivocamente. Lá desperta - alguém po deria dizer, também, lá retorna - o tempo da Igreja. Daquele tempo, também, podemos falar da Sua presen ça no mundo; o mundo que já foi conquistado pelo poderoso ato de salvação de Sua cruz e, no qual, Ele, de uma vez por todas, mostrou-Se vencedor. Mas é a Sua presença no mundo, com o qual Deus ainda tem paciência, que faz com que Ele, portanto, conceda tem po, um futuro transitório, um lugar para o co n h eci mento dEle, conquistando um lugar para a f é no pode roso ato de salvação da Cruz revelada na ressurreição. Este tempo é, portanto, e a esse grau, um tempo de Sua presença muito real, mas, também, muito indireta. Como Calvino e o Catecismo de Heidelberg, questões.47 e 48, e toda a Teologia Reformada corretamente ensinaram, este é o tempo no qual Jesus Cristo está presente como Deus e homem, para o mundo e para a Igreja, somente através do Espírito Santo nas testemunhas e na atestaçào de Sua revelação; tempo no qual o Seu Reino, por tanto, é um Reino divinamente real, porém, como já declarado, um Reino espiritual. Este é o tempo no qual a reconciliação revelada, ou a revelação reconcili ada, é para ser reconhecida, adorada e crida como gra ça irrestrita de Deus. Este não é mais, ainda, o tempo do “vendo a Sua glória” (João 1:14; compare com 2 Coríntios 5:7). É o tempo entre os tempos, quer dizer, entre o tempo da revelação e o tempo, anunciado em e com a revelação, de ver face a face (1 Coríntios 13:12.) e que será, também, o fim do tempo. O tempo da revela ção é a antecipação do fim de todos os tempos (João 5:25; Hebreus 1:2; 1 Pedro 1:20). E, nessa extensão, o Reino de Deus “está próximo” (Marcos 1:15). E. enquanto 155


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