garagem, ele sorriu timidamente e tomou minha mão. – Gostei muito de te conhecer, Chloe. Posso te ligar qualquer dia desses e talvez marcar aquele almoço? – Me empresta seu celular – eu disse. Parte de mim se sentia mal por fazer isso, afinal, eu tinha acabado de transar com um cara no andar de cima e agora estava passando meu telefone para outro. Mas era hora de deixar tudo isso para trás, e um almoço com um cara legal parecia um bom começo. Seu sorriso se alargou quando entreguei o celular de volta, e ele me deu seu cartão. Então tomou minha mão e a levou até seus lábios. – Ligo para você na segunda. Com sorte, suas flores ainda estão te esperando na sua mesa. – A intenção é o que vale – eu disse, sorrindo. – Obrigada. Ele parecia tão sincero, tão feliz pela simples possibilidade de me encontrar novamente, e me ocorreu que eu deveria estar suspirando ou ficando corada. Mas o que eu realmente queria fazer era vomitar. – É melhor eu ir. Joel assentiu, abrindo a porta do carro para mim. – É claro. Espero que se sinta melhor. Dirija com cuidado. Boa noite, Chloe. – Boa noite, Joel. Ele fechou a porta e eu dei partida no carro. Com os olhos grudados à frente, dirigi para longe da casa da família do meu chefe. Na manhã seguinte, na aula de ioga, considerei confessar tudo para a Julia. Antes eu me sentia razoavelmente segura de que poderia lidar com tudo isso sozinha, mas, após uma noite inteira encarando o teto e ficando completamente maluca, percebi que precisava conversar com alguém. Poderia ser com a Sara, e mais do que ninguém ela entenderia a tentação que era meu chefe bonitão. Mas ela também trabalhava com o Henry e eu não queria colocá-la numa posição constrangedora lhe pedindo para manter um segredo desses. Eu sabia que a Mina ficaria contente em ajudar, mas o fato de ela fazer parte da família Ry an, além das coisas que poderia ter ouvido, me deixava totalmente desconfortável. Era em situações assim que eu realmente