Lucy berhends um ceo para chamar de meu

Page 49

Droga! Antony a interrompeu. – Trouxe alguns petiscos e champanhe para as garotas. Venham, fiquem aqui conosco. Vamos conversar todos juntos. Eu sabia que ele não as deixaria sozinhas comigo novamente. Quem não deve, não teme e Antony deve. Ah, se deve.

Todas as vezes que eu tocava no assunto da tal Marcela, Antony desconversava e acabava me enrolando com sexo. Ele sabia que era sua principal arma para me fazer esquecer e o pior era que sempre funcionava. Comecei a perguntar sobre sua família e pedir para conhecer e ele sempre dizia que estava ocupado demais, porém me apresentaria a eles qualquer dia desses. Esta manhã, eu estava cansada por ter passado a noite toda com ele, mas não podia me dar ao luxo de dormir até mais tarde, pois tinha aula. Peguei as chaves do meu Celta e saí correndo, como sempre atrasada. Estava próxima à universidade quando, em fração de segundos, percebi que uma criança soltava a mão da mãe e saia correndo em direção ao meu carro. Em um movimento rápido, joguei o veículo para outra direção, conseguindo salvar a criança, mas o inevitável aconteceu. Eu bati em outro carro. O acidente não foi grave, pois o motorista também tinha visto a criança e também reagiu, fazendo com que o meu carro e o dele tivessem apenas arranhões. O mais importante é que nada aconteceu com o menino. A mãe nos pediu mil desculpas e disse que pagaria pelos prejuízos. Ambos recusamos, pois tínhamos seguro e não seria difícil resolver. Cheguei ainda mais atrasada no campus e entrei na sala, me desculpando com o professor. – O que você tem, Laís? Está pálida. – Leo perguntou. – Quase atropelo uma criança, mas graças a Deus, consegui desviar o carro. Depois te conto


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.