IMAGINAÇÃO

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IMAGINAÇÃO



EXPEDIENTE

SUMÁRIO

Direção: Leandro Sambuc Novaes Coordenação: Leandro Sambuc Novaes Mariana Mendonça de Almeida Prata Edição: Wilma Sambuc Novaes : ( Redatora-chefe ) Luana Sambuc Novaes : ( Editoras ) Tatiana Sambuc Novaes, Gustavo Sambuc Novaes : ( Repórter )

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- ANÚNCIO - TIPOGRAFIA - ILUSTRAÇÃO - DESIGN EDITORIAL - DESIGN SUPERFÍCIE - DESIGN DE INTERAÇÃO

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- TECNOLOGIA - PORTFÓLIO - FOTOGRAFIA - IDENTIDADE VISUAL - PROCESSOS IMPRESSÃO - ANÚNCIO

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TIPOGRAFIA

UM

MAL NESCESSÁRIO ?

A tipografia sempre foi o principal elemento da página impresa

A

tipografia sempre foi o principal elemento da página impressa. Hoje em dia, sob o peso crescente de uma saturação visual e conseqüente ênfase em relação aos conceitos verbais, a tipografia atinge o seu ponto de mais alta prioridade no mundo do design. Isso não impede, todavia, que um surpreendente número de designers gráficos encare a tipografia como um mal necessário, havendo mesmo muitos layouts onde as palavras ocupam claramente um segundo plano.

uma exaltação de humanidade e um índice de valores sutis e vitais.

Não há justificação para os designers que consideram as palavras como algo a ser pesado, especificado, medido, sem nenhuma consideração com o significado de sua mensagem. Palavras são comunicação. Como assinalou muito bem um comunicador moderno, pode ser verdade, como disse Confúcio, que uma imagem vale mais que mil palavras – só que Confúcio teve de usar palavras para dizer isso. O designer deve estar preparado não apenas para ler as palavras que vão fazer parte do seu layout, mas também para entendê-las. Ele deve, também, dar a sua contribuição com idéias e sugestões quanto ao conteúdo das palavras.

Mas o que é o alfabeto? Por ele se entende uma coleção de formas abstratas que ao ordenar e combinar entre si de diferentes modos dão lugar a mensagens que possibilitam a comunicação.Muitos destes caracteres básicos foram convertidos em formas de grande beleza com a imaginação dos designers tipográficos.Ao longo dos anos, em especial durante as últimas décadas, tem aparecido inúmeros tipos, porque os designers estão buscando constantemente formas novas e mais interessantes para transmitir determinada sensação e causar o impacto certo. A escolha correta do caráter pode ser um problema para o diretor de arte amador – por onde começar? qual é o tamanho? qual é a variação exata? Existem milhares de tipos, o que dificulta ainda mais a escolha. Esta amplíssima diversidade de tipos se distingue por diferenças tão mínimas, porém, os mais experientes costumam eleger uma dezena de tipos.

O tipografia não se limita a questões tais como legibilidade e adequação de estilo. A moda e as mudanças tecnológicas são apenas uma parte do problema. O que converte a tipografia em algo fascinante, e em um tema de investigação essencial para qualquer pessoa que se dedique ao design, é que esta atividade consiste em uma manifestação de nossa busca de maior eficiência e maior poder de comunicação da palavra escrita. A tipografia revela uma série de fatores pessoais, políticos e econômicos. É

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Ouça as palavras e desfrute sua forma:A boa tipografia deve reunir forma, equilíbrio e color. Esteja sempre consciente da forma que o tipo têm. O bom ou mau uso na escolha tipográfica é o que vai diferenciar o bom diretor de arte.


HISTÓRIA A

arte tipográfica incorporou valores estéticos no decorrer dos séculos. Obviamente, o patrimônio cultural da humanidade preservado por meio da escrita não está restrito ao surgimento da tipografia e nesse sentido recua alguns milênios, quando pensamentos e fatos começaram a ser registrados por meio de ideogramas e signos fonéticos. Esses registros foram feitos com os mais variados instrumentos e sobre diferentes suportes. Os desenhos das letras produzidos por culturas e povos distintos continuam sendo estudados, recriados e reaproveitados como matéria-prima para o design tipográfico. Desde o início, a tipografia estabeleceu relações que, além dos aspectos estéticos e econômicos, priorizaram fundamentalmente as questões técnicas. Por exemplo, no século XVIII o design tipográfico impulsionou a evolução da técnica de impressão. Os responsáveis pelo desenvolvimento dos tipos buscavam a melhor reprodução de seu trabalho e os tipos com grande contraste entre as hastes dos caracteres, com traços muito finos, só puderam ser utilizados com o aprimoramento dos sistemas de impressão e da produção de papéis e tintas adequados.

outra matriz em alto relevo, chamada punção, esculpida manualmente. A principal contribuição de Gutenberg foi a invenção do molde ajustável, possibilitando que a matriz com o desenho de uma letra fosse reproduzido milhares de vezes. Para isso, ele precisou de vários anos para aperfeiçoar um refinado sistema, que viria a fundir os seus tipos móveis.

Em alguns momentos ocorreram mudanças significativas tais como o surgimento de novas técnicas, novas tecnologias, com sistemas de produção e reprodução mais ou menos revolucionários. A seguir, apresentam-se os principais métodos de composição utilizados na tipografia:

Essa técnica se difundiu pela Europa e eram os próprios impressores que produziam suas matrizes e fundiam os tipos. No final do século XV a técnica tipográfica já estava caracterizada como um ofício.

Composição Manual: é o mais antigo sistema de composição tipográfica e foi o único até o final do século XIX. Está em uso até hoje, em pequenas gráficas, em todo o país. Na sua essência, é o mesmo que foi utilizado por Gutenberg na produção da Bíblia de 42 linhas, em 1455. Os tipos de meta, com caracteres em alto relevo e invertidos, isto é, ilegíveis, são organizados individualmente em um bastão componedor, formando linhas de palavras. Depois de utilizados na impressão, os tipos são devolvidos a uma gaveta, reordenados para uso posterior.

Os tipos de metal são feitos a partir de matrizes específicas para cada corpo, com variações de desenho para diferentes tamanhos.

Cada tipo é fundido a partir de uma matriz, com a imagem do caractere em baixo relevo. Essa matriz é formada a partir de

O Inglês John Baskerville (1706 ± 1775) mudou o rumo da tipografia quebrando as regras e a tradição do sistema de impressão de sua época. Descontente com o resultado obtido na impressão de seus tipos, ele mudou o design das máquinas impressoras e produziu papel e tintas especialmente para garantir a qualidade na reprodução de textos.

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ILUSTRAÇÃO

DESENVOLVENDO

IDÉIAS

A

s ilustrações são formas de expressar várias coisas através de desenhos e imagens, você pode se deparar com uma ilustração em quase todas as coisas, como por exemplo, uma imagem ilustrando um texto, essa imagem irá com certeza tentar mostrar o que o texto está falando, como uma ilustração, como se tentasse explicar o que o texto irá falar sem que você precise ler o conteúdo. Nos textos e livros infantis, é bem comum a presença de várias ilustrações, já que as crianças assimilam muito melhor as imagens do que as palavras, sem contar que isso estimula a imaginação. Apesar de serem explicativas, as ilustrações podem servir também para divertir, por exemplo, em charges de humor e blogs, onde são feitas ilustrações relatando algo engraçado ou até mesmo nas tirinhas e nos quadrinhos, onde as ilustrações muitas vezes são as únicas formas de comunicação do escritor com os leitores. Você pode encontrar ilustrações divertidas em vários sites e blogs, e também em revistas e jornais que você pode comprar em qualquer banca de sua cidade.


POR TODOS OS

A

LUGARES

ilustração é uma imagem, desenho, pintura ou colagem que serve, normalmente, para acompanhar um texto, a fim de complementar as informações nele contido, facilitando sua compreensão.A princípio, uma fotografia também era tratada como ilustração, quando servia para complementar alguma informação. Porém, para ficar mais

fácil distinguir se é uma foto ou um desenho, a maioria das pessoas dizem foto mesmo, sendo, as ilustrações, somente os outros tipos de imagem. A ilustração se diferencia de uma pintura comum ou uma obra de arte, pois, serve para comunicar uma ideia de forma que, quem a veja, entenda exatamente o que se quis passar. Já nas obras de arte, cada um pode acabar interpretando de uma maneira diferente. Contudo, as ilustrações, ainda podem ser chamadas de obra de arte.Com o crescimento da tecnologia ficou mais “fácil” tornar-se um ilustrador, pois, há muitos softwares e aparelhos que ajudam nisto. Porém, sem estudo é quase impossível tornar-se um bom ilustrador. Várias pessoas que gostam de desenhar e tem habilidade para isso se tornam artistas e sem ao menos perceber ficam famosos silustrações.

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DESIGNER EDITORIAL

Qual a melhor maneira de uma

edição?

P

or este motivo, o designer gráfico (seja o diagramador, o infografista, ilustrador, editor de arte, etc.) está sempre em parceria com o jornalista.A maneira como uma notícia será apresentada é trabalho do designer editorial, que pode mudar o impacto causado no leitor. Saber a melhor maneira de apresentá-los aos leitores pode mudar o caráter de uma publicação. Uma das formas utilizadas pelo designer editorial para atrair o olhar dos leitores é a utilizar infografia, que ajuda a informação a ser explicada de forma mais dinâmica. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.Na hora de produzir uma revista deve-se elaborar um projeto plausível, que forneça soluções com eficacia em funcionalidade, desempenho e comunicação, enfocadas nas necessidades do público específico. Não está envolvido apenas criatividade, mas também projeto; ou seja, juntamente com a manipulação de softwares, existem alguns processos de planejamento e pesquisa a identificar, além de conhecimentos conceituais sobre como trabalhar a impressão visual.

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Livros, Revistas e Jornais

O

design de livros é uma das formas mais antigas do Design Editorial, considerada uma das áreas definidoras do design gráfico e talvez a base para a estruturação básica de publicações em geral. Já o design de revistas têm sido uma das áreas mais influentes do design gráfico contemporâneo. No design de jornais, a diagramação segue os objetivos e as linhas gráficas e editoriais deste impresso, que incluem a hierarquização das matérias pela ordem de importância. Nos três casos, deve-se elaborar um projeto coerente, que forneça soluções eficientes e eficazes em usabilidade, desempenho e comunicação, focadas na necessidade do público alvo. Não é um trabalho apenas criativo, mas também de muito planejamento. Portanto, além do uso de softwares, existem alguns métodos de planejamento e pesquisa que se deve conhecer.


o design no

“jornal” impresso diario

O

século XXI inicia-se para o jornalismo impresso diário sob o signo das mudanças decorrentes das transformações tecnológicas ocorridas nos últimos anos. A crescente participação da Internet como fonte de informação e a consequente diminuição da importância dos jornais junto ao público leitor os tem levado a repensarem a forma como são feitos e a forma como se relacionam com seus públicos, o que redunda também numa busca por uma nova enunciação para o discurso jornalístico. O design jornalístico é um nicho do design gráfico dedicado às publicações jornalísticas (jornais e revistas). Essa especialização se faz necessária diante das peculiaridades do discurso jornalístico. O design jornalístico vem para potencializar este discurso, organizar os conteúdos, criar identidade, atrair a atenção do leitor e construir o sentido pela relação entre as diversas matérias significantes (verbo-visuais) que compõem o jornal. O design é, portanto, um dos componentes da enunciação jornalística, não só como um elemento de persuasão ou sedução do leitor mas também como constituinte com potencial informativo, que antecipa características de gêneros, organização temática, valor-notícia, e influi na construção do jornal como dispositivo de enunciação. A visibilidade está ligada a um importante princípio da percepção visual, a simplici¬dade. Aquilo que se apresenta de forma simples é mais fácil de ser identificado, imaginado e memorizado. O simples está ligado ao bom ordenamento, em oposição ao mal ordenado e ao confuso. Este tem sido um valor muito em voga no design jornalístico atual. Existe uma tendência à simplificação e a um bom ordenamento das páginas no design dos jor¬nais de hoje. Diferentes recursos visuais têm sido utilizados para criar áreas de atração visual (entradas) e os projetos gráficos têm dedicado mais atenção às coordenações e subordinações dos elementos visuais.

Quanto à legibilidade, cabe à tipografia a tarefa de tornar o texto escrito legível. É ela quem dá a forma visível e durável à linguagem humana. É também uma das responsáveis por dar energia e vida ao texto. Robert Bringhust considera que a missão da tipografia é honrar o texto e que as letras têm vida e dignidade próprias. No jornalismo impresso contemporâneo, os assuntos com maior valor-notícia devem ser destacados. Esse destaque é feito pela área que a matéria ocupa, pelo lugar na página e pelo tratamento tipográfico. Assim, as manchetes são preferencialmente colocadas no alto da página, com corpo de letra maior, ou fontes mais pesadas, e devem ocupar boa parte da página. O tratamento é diferenciado para que fiquem claro ao leitor os valores-notícia que o jornal dá para cada assunto. Isso serve também para identificar o posicionamento discursivo do periódico. Quanto à fragmentação do texto, é uma tendência que vem crescendo ao longo da história do jornalismo, e que atingiu o auge com o advento do computador como ferra¬menta de produção jornalística. Tal estratégia ganhou força também em função da Internet e por influência desta no modo de leitura atual. A enunciação jornalística busca atingir os leitores habituados à leitura hipertextual, não-linear, fragmentada em diversas janelas que se abrem na tela. Fragmentam-se os conteúdos em pequenas peças explicativas, informativas ou opinativas.

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DESIGNER SUPERFÍCIE

Qual o melhor

conceito ? D

esenvolve o tratamento das mais variadas superfícies utilizando técnicas e ferramentas próprias, levando em conta a estética, a conceituação, processos criativos e apresentando variadas soluções para a estamparia, malharia, papelaria, web e outros. A expressão “Design de Superfície” é a tradução de Surface Design, usada em países de língua inglesa e oficial nos

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meios eletrônicos, razão pela qual foi escolhida para denominar este trabalho, na intenção de ser o mais abrangente possível.Em português é usada a nomenclatura “ Desenho (Industrial) de Estamparia “, mas entendemos que a palavra estamparia restringe à padrões impressos sobre tecidos.Os franceses também adotam a palavra “design” do inglês e acrescentam a expressão de revestimento, compondo: “Design de Revêtement”.Assim vemos que a palavra design adquiriu um sentido próprio, ligado à produção industrial. Consiste na criação de imagens bidimensionais, projetadas,especificamente para geração de padrões, que desenvolvem-se de maneira contínua sobre superfícies de revestimentos. O processo criativo é voltado para aplicação na indústria, basicamente nas áreas: têxtil, de papelaria, cerâmica e materiais sintéticos. Também é uma atividade técnica e criativa cujo objetivo é a apresentação de imagens bidimensionais, projetadas especificamente para o tratamento de superfícies, apresentando soluções estéticas e funcionais adequadas aos diferentes materiais e métodos. A expressão “Design de Superfície” é a tradução de Surface Design, usada em países de língua inglesa e oficial nos meios eletrônicos, razão pela qual foi escolhida para denominar este trabalho, na intenção de ser o mais abrangente possível.


Estamparia A

estamparia é um processo antigo que data desde antes de Cristo. A arte de estampar era obtida segundo Heródoto, historiador grego, através de folhas de árvores que eram esmagadas e misturadas a água, formando uma tinta que servia para pintar roupas com figuras. Embora a estamparia seja, por vezes considerada como um caso particular de tingimento local, é preferível encará-lo como uma operação totalmente distinta, pois as técnicas usadas têm poucas semelhanças As estampas podem ser aplicadas sobre a superfície dos tecidos como trabalhadas em sua própria estrutura. Dos diferentes métodos de estamparia a técnica de uso de blocos de madeira é a mais antiga, mais tarde surgiram às estampas utilizando telas de stencil e os rolos de cobre gravados. Os fenícios produziram os primeiros tecidos estampados, usando o método da estamparia em blocos e a tecelagem trabalhada em fios de diversas cores formando estampas muito apreciadas no mercado. Outro método usado é tela de stencil, em diferentes estamparias, no “século XIV e XV a seda era muito cobiçada, pois refletia uma distinção soberba que os atraia devido a seu temperamento”. Surgiu então uma imensa variedade de padrões de estamparia, como listras, quadrados axadrezados e

figuras. Na Itália durante o século XIV, houve a propagação das estampas de flores. A moda dos tecidos de estampas florais se tornou generalizada, nas regiões de Genova e Florença. as padronagens de estampas ficaram mais exóticas exibiam florais e frutos desconhecidos na Europa até então, isso se manteve até o final de século quando a moda voltou suas origens ocidentais com padronagens mais simples como rosas e papoulas. O processo de estamparia começou a ter grande incremento na Europa no século XVIII, “a técnica utilizada na época era a de gravura em alto relevo, inicialmente no plano e depois em rolos. A Perrotine, máquina surgida em 1834 representa uma mecanização desde processo”. A estamparia ao quadro surgiu no Japão em 1850 e se espalhou pela Europa, na cidade de Lyon foi chamada de estamparia Lionessa, e posteriormente este processo foi adaptado para um funcionamento continuo. No século XIX essas padronagens mantiveram-se populares. Algumas dessas padronagens formais e estilizadas foram desenvolvidas durante o período Art Decó (valorização das formas geométricas). A estamparia atual ou antiga é um dos processos de beneficiamento mais utilizados no vestuário e seus tipos são os mais variados possíveis.

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DESIGNER DE INTERAÇÃO

Abusando da

É

tecnologia

que na verdade, quando falamos de tecnologia, inevitavelmente, somos levados à cada uma das invenções de ferramentas e uso de técnica levou o homem a chegar a um objetivo pyrático específico. Ao longo dos anos a evolução humana e lógica, que desencadeou o progresso significativo da ciência, a tecnologia está intrinsecamente ligada com a ciência, levando a descobertas e desenvolvimentos que permitiram crescer ambos ao mesmo tempo, alimentando um ao outro. Hoje, a tecnologia é amplamente relacionada com os artefatos que foram produzidos utilizando os parâmetros da ciência e do avanço do conhecer humano, levando a desenvolver inovações tecnológicas que revolucionaram e continuam a revolucionar o mundo. Virou-fusão de arte e ciência, a tecnologia de hoje é definida; conjunto de conhecimentos científicos encomendados, através do qual você pode projetar e criar bens e serviços para satisfazer.

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Portanto, é lógico que toda a atividade e desenvolvimento da tecnologia influenciam diretamente a sociedade através de seus diversos ambientes, tanto cultural e econômico, educacional e outros. Além disso, porque há uma variedade de tipos de veículos, podem cada um ser aplicado para fins específicos. Tal é o caso da tecnologia da informação assim chamado, também conhecido pela sigla de TI. A assim como chamamos a TI, como o seu nome sugere baseia-se no estudo, desenvolvimento e prática de sistemas de computador, especialmente no que diz respeito ao uso de software e hardware, de modo que podem rapidamente definir a sua atividade no mundo dos computadores. Assim, a tecnologia da informação é responsável por todos os processos e recursos necessários para processar a informação.


Qual é o

O

aspecto

Design de Interação é mais uma proposta para trazer aquilo que falta à Engenharia no desenvolvimento de novas tecnologias: a preocupação com o usuário. Seu diferencial perante propostas mais antigas como a Interação Humano-Computador e a Ergonomia é que ele não trata da solução de problemas, mas sim da intermediação entre pessoas. A abordagem é muito mais humanística do que científica. Usabilidade é só um dos aspectos com os quais o designer de interação precisa se preocupar. Antes de mais nada, ele precisa pensar como o produto se insere na vida do usuário, ou seja, sua utilidade (ou inutilidade). Além de aspectos funcionais, é preciso avaliar aspectos emocionais do produto. Um produto interativo pode ter valor prático nulo e ao mesmo tempo ter uma relevância emocional tremenda (um tamagotchi, por exemplo). Em projetos Web, o papel do designer de interação é parecido com o do arquiteto da informação, mas o foco é diferente. Enquanto o AI está preocupado com o armazenamento e recuperação da informação, o DI está mais preocupado com a manipulação e transformação da informação. Em projetos de aplicativos, DIs se sentem mais à vontade do que AIs para

principal?

fazer o planejamento e em projetos de websites composto de muitas páginas, o AI é o mais indicado. Se um projeto envolve as duas coisas, a equipe deve dispor de profissionais com conhecimento nessas duas áreas. Em grandes equipes, o DI é responsável por criar os wireframes das páginas, enquanto o AI cria a estrutura do website e o planejamento geral. Seja como for, a responsabilidade principal do DI é criar um sistema que atenda às necessidades de seus usuários. De nada adianta o cliente que está bancando a aplicação gostar dela se o usuário não estiver satisfeito. Numa aplicação, mais do que num website, é preciso focar no usuário ao invés de em nossos clientes. Para isso, o DI deve saber transformar dados de pesquisas com usuários em informações relevantes para a definição da interface.

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TECNOLOGIA

O

mundo se modificando

O

termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (“arte, técnica ou ofício”) e por logos (“conjunto de saberes”).De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o aproveitamento prático do conhecimento científico. Convém destacar que, embora erradamente, é usada a palavra tecnologia como sinónimo de tecnologias da informação, que são aquelas que permitem o tratamento e a difusão de informação por meios artificiais e que incluem tudo o que esteja relacionado com os computadores.Apesar de ser difícil estabelecer um mesmo esquema para as diferentes aplicações da tecnologia, pode-se dizer que a fabricação de um novo aparelho/dispositivo começa com a identificação de um problema prático a resolver.

De seguida, são fixados os requisitos que deve cumprir a solução (materiais, custos, etc.) e o seu princípio de funcionamento. Por fim, procede-se à concepção do dito aparelho, à construção de um protótipo e ao próprio fabrico. A tecnologia abarca portanto todo este processo, desde

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a ideia inicial à sua aplicação propriamente dita.Por si só, a tecnologia nem é boa nem é má. Dos vários impactos positivos, mencionaremos o facto de aumentar a produtividade do trabalho humano e do nível de vida da população, bem como a diminuição dos esforços que implica. Já, no que diz respeito aos aspectos negativos, a tecnologia pode dar origem à desocupação (a partir do momento em que a mão-de-wwwobra, fruto do trabalho do homem, é substituída por máquinas), a diferenças sociais (os trabalhadores são categorizados em função das suas competências tecnológicas) e à contaminação ambiental. Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade.


Apple vai diminuir

tamanho da entrada do novo

A

iPhone

Apple vai diminuir a entrada do carregador, usado também para transferir arquivos e conectar o aparelho ao computador, do novo iPhone, uma mudança que poderia incomodar muitos fãs da empresa.

O iPhone 5, a próxima geração do smartphone da Apple que deve ser lançado em outubro, virá com uma entrada na parte debaixo do aparelho de 19 pinos, menor que a usada atualmente, de 30 pinos, “para abrir espaço para o fone de ouvido, que vai se mudar para a parte inferior” do iPhone, disseram duas fontes familiarizadas ao assunto à Reuters.Rumores apontam que a fabricação do aparelho já começou para atender a demanda do lançamento e que ele poderá ter uma tela maior do que os modelos atuais. A mudança significaria que o novo smartphone não irá se conectar a acessórios, como alto-falantes e carregadores, sem um adaptador. Segundo analistas, isso significa novos negócios. “Isso representa uma oportunidade para fabricantes de

acessórios”, disse Pete Cunningham, analista da empresa de pesquisa Canalys. “O conector do iPhone tem sido um padrão por muito tempo, e eu esperaria o mesmo para o novo conector, se a Apple muda-lo, como é esperado”. A Apple não respondeu imediatamente a um pedido por e-mail para comentar o assunto. Blogs de tecnologia há muito tempo especulam sobre o fim da entrada de 30 pinos, que tem uma largura de 21 mm e ocupa muito espaço no aparelho,especialmente porque as mais recentes tecnologias, como o microUSB, oferecem mais energia em um espaço menor.Eles dizem que um conector menor daria mais espaço para a Apple projetar novos produtos, aumentar a bateria, ou tornar os produtos menores.

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PORTFÓLIO

Integra a proposta

pedagógica V

ale aqui ressaltar que o portfólio não é utilizado apenas no acompanhamento do dia-a-dia de sala de aula, mas também na documentação das reuniões pedagógicas realizadas pela escola. Assim, justifica-se a escolha do Portfólio porque representa uma alternativa eficaz no acompanhamento dos alunos, o que favorece o processo de avaliação feito pelo professor, bem como o envolvimento da família através de estratégias como o portfólio particular do professor, onde se registra o dia-a-dia, do aluno ou da agenda, permanente onde são comunicados dados relevantes sobre o aluno e as atividades realizadas na ou pela escola, envolvendo a comunidade escolar. Além disso, os pais têm a oportunidade de acompanhar a cronologia da realização dos trabalhos pela organização de pastas onde consta a seleção de trabalhos em seqüência, demonstrando

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a caminhada do aluno no processo de aprendizagem. Desta forma, pode-se avaliar o portfólio como sendo um instrumento importante e eficaz na organização do professor, pois, de maneira geral, constitui-se em um histórico, um documento onde constam dados fundamentais à prática docente. Apresentamos a seguir uma síntese do Manual de Portfólio: coletânea de trabalhos realizados e selecionados pelos estudantes durante um curso ou período. No portfólio podem ser agrupados dados de visitas técnicas, resumos de textos, composições, trabalhos artísticos, projetos, relatórios, anotações diversas, provas, testes, auto-avaliações dos alunos, entre outros. A finalidade deste instrumento é auxiliar o educando a desenvolver a capacidade de avaliar seu próprio trabalho, refletindo sobre ele, melhorando. Ao professor, oferece a oportunidade de traçar referenciais da classe como um todo, a partir das análises individuais, com foco na evolução dos educandos ao longo do processo de ensino e de aprendizagem. O objetivo de cada aprendiz é o compreendimento dos pais com a avaliação por meio de comunicação


Dicas para elaborar sem dificuldades !

D

ê uma variada, não use muitas peças de uma só campanha, por exemplo. Se você quer montar um portfolio com 10 trabalhos, use no máximo 3 peças dessa campanha, mas só se ela for muito boa – caso contrário vai parecer “encheção de lingüiça”; Destaque a melhor peça colocando-a na página à direita. É a primeira página que olhamos quando abrimos uma revista, principalmente sua parte inferior; Se você tiver muitos trabalhos, tente selecionar apenas os melhores. Alguns chefes não gostam ficar olhando muitas peças, acredite. Na dúvida, faça dois portfolios – um com vários trabalhos (mas não muitos) e outro com umas dez páginas no máximo, só com os melhores;Antes de começar a montar seu portfolio, selecione os seus melhores trabalhos em uma pasta, por exemplo, e escolha os dois melhores. O melhor, deixe no final do portfolio. O segundo melhor, no começo. Cause uma boa impressão logo de cara com um dos seus melhores trabalhos, mas sempre deixe o melhor para o final;Coloque uma boa descrição abaixo de cada um dos seus

trabalhos, mas apenas o básico. Se você quiser explicar a peça, por exemplo, seja breve. Esse pode ser um ponto extra no seu portfolio se você não exagerar; Seja criativo na montagem, mas não extrapole. O foco são os seus trabalhos, e não a fonte que você usou no portfolio ou o tipo de folha que você escolheu para a impressão. Às vezes um portfolio básico causa uma impressão melhor; Quanto à capa, se você não tiver um logo, use uma parte do seu trabalho favorito. Faça um recorte, não use-o por completo. Se tiver uma ilustração,use só ela. Evite usar marcas. E, certifique-se de que o recorte ficará bem na capa;use currículo ao portfolio.É interessante . Tenha sempre um pdf otimizado pra web,para envia-lo por e-mail sempre que possível; É importante que ele seja otimizado para web, assim ele fica bem mais leve.

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FOTOGRAFIA

COMO

SURGIU ? Atualmente a fotografia digital modificou totalmente o mundo da fotografia

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A

primeira fotografia que se tem notícia foi datada de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Porém a invenção da fotografia não é obra de uma só pessoa e sim um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas. Os avanços proporcionaram a criação do filme fotográfico colorido além de uma melhora na qualidade da imagem final, agilizando as etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.Atualmente a fotografia digital modificou totalmente o mundo da fotografia. Os equipamentos estão mais baratos e ao alcance de todos e já disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, pra que ele obtenha uma maior qualidade de imagem e facilidade de uso.Essa simplificação na captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens mais o ambiente digital facilita a integração com os recursos da informática como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet. Tudo isso tem democratizado o uso da fotografia. Sem contar a incorporação da máquina fotográfica nos telefones celulares. O indivíduo tem cada vez mais controle sob a técnica.A fotografia tornou-se um instrumento que possibilita que experiências pessoais se tornem eternas. Não precisa mais ser profissional para se ter uma câmera ou saber como tirar uma boa foto. Outros dois nomes devem ser lembrados na história daquilo que se entende hoje por fotografia. Daguerre e outros continuaram a aperfeiçoar as chapas sensíveis, os materiais de revelação e fixação e até mesmo as objetivas.

Mas foi uma invenção de Josej Petzval, matemático húngaro, que libertou os primeiros fotógrafos dos absurdos tempos de exposição, que chegavam à 30 minutos nos primórdios: uma lente dupla, formada por componentes distintos, com abertura f 3.6, trinta vezes mais rápida do que as tradicionais lentes Chevalier, adotadas até então. Mesmo assim, o invento não resolvia o problema final para a total popularização da fotografia: a reprodução, pois todos os processos produziam um só positivo. Foi o inglês Fox Talbot que resolveu a pendenga, ao criar o sistema para reprodução infindável de uma imagem fotográfica a partir da chapa exposta, o negativo. Isto ocorreu na década de 40 do Século XIX. De lá para cá, todas as demais invenções foram aperfeiçoamentos de um mesmo sistema. Outra revolução igual só aconteceria com o advento da câmara digital. A fotografia nasceu em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, no início do século XIX.Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo - aproximadamente na década de 1823 - até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos. Os filmes atuais têm uma grande gama de tonalidade, ou até mesmo aos coloridos.

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IDENTIDADE VISUAL

C

Criação

riação de um nome - primeiro passo para o sucesso de uma empresa! Pode-se dizer que esta é uma das tarefas mais importantes para o sucesso de uma empresa.

Estima-se que no Brasil, a cada ano surgem 80 MIL novas marcas! Isso mesmo: 80 mil, sendo que apenas 30% chegam a sobreviver por mais de um ano. Como se não bastasse, deve-se ainda registrar um domínio na Web para que os clientes acessem o site da empresa. Há várias formas de se obter um nome para uma empresa, mas acredito que a mais adequada é a que veremos a seguir: Primeiramente devemos obter alguns dados da futura empresa para que o nome seja o mais adequado e fiel possível! Em uma agência de Publicidade estes dados são obtidos pelo pessoal de Atendimento que apresenta o Briefing, que nada mais é do que uma apresentação detalhada sobre a empresa. Faremos um Briefing baseado em uma empresa fictícia! Coletaremos os seguintes dados: Missão: qual será a missão da empresa;Produtos/ Serviços: quais serão os produtos/serviços oferecidos pela empresa;Posicionamento: Qual o posicionamento da empresa? É uma empresa Nacional? Possui recursos próprios; Diferencial: existe um diferencial oferecido pela empresa? Qual é este diferencial;Objetivos e estratégias de marketing: a empresa pretende ser líder no mercado atuante;Quer estabelecer relações sociais; Público: Definição do seu público-alvo! Extremamente importante conhecermos o P.A pois será o consumidor da marca; Conceitos: quais serão os conceitos passados para os clientes da empresa.Baseados nestas informações, podemos começar a pensar em algum nome: uma técnica bastante utilizada - e eficiente - é conhecida como Brainstorming, que basicamente funciona da seguinte forma: após ler as informações acima, pegamos um pedaço de papel e uma caneta e começamos a anotar as idéias. Ao final, deve-se fazer uma seleção das idéias e selecionar um ou duas que mais agradam!

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LOGOTIPOS Logotipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda a assinatura, o logotipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada. Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa. A Sony, ao grafar a sua marca, utiliza apenas a forma particular como o nome da marca é representado graficamente — o logotipo, prescindindo da utilização de qualquer outro elemento gráfico adicional (símbolo) para compor a marca. Ao contrário da Sony, a Wikipédia, utiliza simultaneamente um símbolo (um quebra-cabeças em formato de globo) e um logotipo (caracterizado pela própria palavra “Wikipédia” grafada na fonte Linux Libertine) para grafar a sua marca. O símbolo e o logotipo são formas de grafar a marca, de torná-la visualmente tangível. É comum as pessoas se referirem ao símbolo como marca. Diz-se frequentemente: a marca da Coca-Cola ou da Fiat, quando, na verdade, a intenção é a referência ao logotipo da Coca-Cola ou da Fiat. Da mesma

maneira, símbolos também são chamados de marcas e também é comum se ouvir referência à marca da Volkswagen ou da Mercedes-Benz, quando a designação correta seria símbolo. Logos em grego quer dizer conhecimento, e também palavra. Typos quer dizer padrão e também grafia. Portanto, grafia-da-palavra ou palavra-padrão. Refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma. O termo “logomarca”, um neologismo usado de forma empírica e genérica para designar logotipo, símbolo ou marca, foi popularizado no Brasil sem que haja consenso nem precisão absoluta ao que ele se refere, se apenas ao símbolo, ao logotipo ou ao sinal misto (combinação de ambos).

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PROCESSOS DE IMPRESSÃO

O

ffset é um dos mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades. É um sistema de impressão indireto, conforme a palavra original inglesa, baseado na repulsão tinta-água. Flexografia é um processo bastante voltado para a impressão de materiais contínuos, como etiquetas em bobinal.A impressão é feita por uma matriz de material sintético flexível, semelhante à borracha,na qual a imagem a ser impressa está gravada em altorelevo. As características da matriz permitem impressão sobre vários tipos de materiais, além do papel (plásticos, laminados, etc). Serigrafia (silk screen) é um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal. Atualmente, o seu processo é quase totalmente automatizado, sendo utilizado para impressões em papel, PVC (vinil), tecidos ou laminados.

Quais

tipos de

processos

existem? 22

Tipografia é um processo em que a matriz de impressão é dura e plana, normalmente de metal (clichês), na qual a imagem a ser impressa está em alto-relevo. O clichê é fixado, por meio de adesivo especial, numa superfície na máquina de impressora; a parte gravada com imagens em alto-relevo no clichê recebe uma camada de tinta de um rolo entintado e a tinta que fica impregnada no clichê é tranferida sob pressão para o material a ser impresso. Utilizado para menores tiragens (cartões, blocos de notas fiscais, convites de casamento, etc). Hot-Stamp (estampa quente) é um processo semelhante à tipografia, porém o clichê não recebe tinta, sendo apenas aquecido e pressionado sobre uma fira de material sintético revestida de uma finíssima camada metálica. Quando a camada metálica é pressionada pelo clichê quente, desprende-se da fita e adere à superfície do material a ser impresso.


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