Iron King

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256 O Rei Iron se aproximou. Seus cabos acariciaram meu rosto e meus braços, me fazendo tremer. —Tenho estado te observando há 16 anos. — Murmurou ele. —Esperando pelo dia que finalmente abrisse seus olhos, e nos víssemos. Esperando pelo dia que viria pra mim. Seu pai teria te cegado deste mundo para sempre. Ele tem medo do teu poder, medo do seu potencial, uma meio fey que é imune ao ferro, embora tenha o sangue do Rei da Corte Summer em suas veias. Tanto potencial. — Seu olhar permaneceu em Ash, por último em seus pés, e o liberou com a mesma rapidez. —Mab se deu conta de teu poder, que é a razão pela qual ela te quer tanto. É por isso que ela enviou o melhor para te capturar. Mas, até ela não pode te oferecer o que eu posso. Machina deu os últimos passos que havia entre nós, e pegou minha mão. Seu toque era frio, e senti o poder zumbindo através dele, como correntes de eletricidade. —Quero que seja minha rainha, Meghan Chase. Ofereço-lhe meu reino, meu súditos, a mim mesmo. Quero que governe ao meu lado. Os fey de sangue antigo são obsoletos. Seu tempo está terminando. É o momento de uma nova ordem subir, mais forte e maior que a antiga. Só diga sim, e viverá para sempre, Rainha dos Fey. Seu irmão pode ir para casa. Deixarei você ficar com seu príncipe, se quiser, mas temo que ele possa não se adaptar bem ao nosso reino. Independentemente, você pertence a este lugar, ao meu lado. Não é isso que sempre quis? Pertencer? Hesitei. Governar com Machina, tornar-me uma rainha. Ninguém iria rir ou zombar mais de mim, teria multidões de criaturas prontas para obedecer às minhas ordens, e finalmente seria a única lá em cima. Finalmente, seria a mais amada. Mas então, vi as árvores, retorcidas e metálicas, e me lembrei da devastação sombria e o terrível vazio na Wyldwood. Machina acabaria com Nevernever completamente. As plantas morreriam, ou se converteriam em versões deformadas de si mesmas. Oberon, Grimalkin, Puck: desapareceriam como o resto de Nevernever, até que somente os gremlins, bugs, e fey de ferro permaneceriam. Engoli em seco. E, mesmo já sabendo a resposta, eu perguntei. —E se eu recusar? A expressão de Machina não vacilou. —Então seu príncipe morrerá. E seu irmão também. Ou, talvez, farei dele um de meus brinquedos, metade humano, metade máquina. A erradicação do sangue antigo começará com ou sem você, minha querida. Estou te dando a opção de liderar, ou ser consumida por ela. Meu desespero cresceu. Machina estendeu a mão e acariciou meu rosto, passando seus dedos por minha bochecha. —É tão terrível governar, meu amor? — Perguntou ele, inclinando meu queixo para cima, para olha-lo. —Ao longo dos milênios, tanto humanos quanto fey têm feito isso. Eliminando os fracos, para dar espaço aos fortes. Os fey de sangue antigo e os iron fey não podem coexistir, você sabe disso. Oberon e Mab nos destruiriam se soubessem sobre nós. Como isso é diferente? — Ele roçou um beijo sobre meus lábios, senti plumas de luz e vibrações de energia. —


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