Guia prático l&a para coleta reciclável

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GUIA PRÁTICO L&A: IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS.


SUMÁRIO: Introdução............................. 03 Passo a passo ....................... 04 até 12 Lixo reciclável .................... 13 ATÉ 17 LEGISLAÇÃO ....................... 18 ATÉ 21 FORNECEDORES ............................... 22 ATÉ 24 DÚVIDAS ............................. 25 ATÉ 26 REPORTAGENS ................................... 27 Fontes ..................................... 28 Simbologia: dicas/ importante................. Cuidado ...................................


Introdução: A L&A acredita que para cuidar bem de um condomínio, é necessário cuidar bem das pessoas e do planeta. Por isso, incentiva diversos programas socioambientais. Esse é o conceito que chamamos de "Condomínio do Bem": um grande planeta (condomínio) em que todos os moradores (condôminos) devem se envolver e participar para garantir uma boa qualidade de vida e sustentabilidade do ambiente em que vivem. A coleta seletiva e a reciclagem de lixo possuem um papel muito importante no Condomínio do Bem, além de ser obrigatória por lei para grandes geradores (condomínios residenciais acima de 50 unidades e comerciais). Quase metade de todo o lixo encaminhado aos aterros sanitários do Brasil poderia ser reciclado ou reutilizado. Para mudar essa situação, devemos começar essa conscientização em casa, no nosso condomínio. Para auxiliar o condomínio a implantar um sistema de coleta seletiva e encaminhar corretamente a uma central de triagem para reciclagem, desenvolvemos este Guia Prático L&A para Implantação de Coleta Seletiva em Condomínios Residenciais.


Passo a passo: A coleta seletiva de lixo é a maior aliada da reciclagem. Tudo começa com a separação dos materiais recicláveis onde o lixo é gerado, ou seja, nas próprias residências. Após a separação, os materiais são coletados. Cada morador ou funcionário do condomínio tem que ser orientado quanto a importância da correta separação do lixo. Promova uma assembleia ou reunião com os condôminos para discutir o projeto de coleta seletiva no condomínio e formar uma comissão de interessados em colaborar com o programa. Elaboramos um passo a passo, dividido em quatro etapas (preparação, treinamento, comunicação e manutenção), para que a implantação da coleta seletiva no seu condomínio tenha sucesso. O primeiro passo para implantar a coleta seletiva é quantificar o lixo gerado e o que é necessário no condomínio para que uma empresa ou mesmo um comitê interno possa desenvolver todas as compras e ações posteriores do programa de reciclagem do seu condomínio.


Etapa 01 1) Preparação: Descubra a demanda existente do condomínio, os equipamentos e fornecedores necessários 2) Pesquisa: Identifique o lixo gerado no seu condomínio: - Conheça o número de pessoas entre moradores e funcionários que colaborarão com o programa; - Quantifique o lixo gerado no condomínio: quantos sacos de lixo de 100 litros são gerados por dia; - Confira a rota do lixo: das unidades ao local onde é acumulado para a coleta; - Identifique se moradores já coletam materiais e para onde os encaminham. - Identifique a infra-estrutura existente: - Instalações: levantamento dos locais disponíveis para armazenamento temporário dos materiais separados até a coleta, locais intermediários para – condôminos depositarem o lixo diariamente; - Materiais: coletores, latões, tambores e outros containers que possam ser adequados; - Mão de obra: qual a equipe que faz a limpeza e coleta do lixo comum; - Serviço: rotina de como é feita a limpeza e a coleta (frequência e horários); - Recursos: existe disponibilidade de recurso financeiro para a implantação do projeto (compra de lixeiras, obras, manutenções, taxa de coleta, etc). Para mapear melhor a coleta no seu condomínio, utilize o formulário de pesquisa nos materiais de apoio .


3) Definição da Equipe: É importante que todos os moradores saibam da intenção de implantar o programa e que se organize um grupo para participar de todas as etapas do projeto: elaborar, implantar e dar continuidade ao projeto. Para obter melhor resultado, divida essa comissão interna por responsabilidades, com divisão de tarefas, evitando que uma pessoa fique sobrecarregada. Esta comissão ficará responsável pela implantação do projeto, treinamento dos funcionários, comunicação com os moradores, supervisão da manutenção, etc. O envolvimento de crianças na equipe de implantação traz excelentes resultados na participação das unidades na coleta (p.ex.: síndico mirim e comissões infantis). 4)Materiais coletados: Defina os tipos de materiais recicláveis que serão coletados. Não é necessária a separação dos principais materiais recicláveis, bastando um único recipiente para papel, vidro, metal e plástico. Além desses, outros materiais podem ser reciclados como óleo de cozinha, equipamentos eletrônicos, pilhas e baterias, etc. Lixeiras com rodas podem substituir uma lixeira e um carrinho de mão. Após concluída toda a etapa de infra-estrutura, é preciso que todos os funcionários do condomínio saibam de todos os passos da coleta para colocá-la em prática.


5) Separação dos materiais: Com todos os dados obtidos até esse ponto (quantidade gerada de lixo por tipo de material, possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes, etc.), está na hora de começar a planejar como será todo o esquema. Defina como os materiais serão retirados das unidades. Se cada condômino deve levar seu lixo para um local específico (no andar, térreo ou garagem) ou se haverá coleta interna, com um funcionário passando em cada unidade e andar em um determinado horário. Para garantir maior participação na coleta, o mais indicado é que essa retirada seja feita da mesma maneira que já é feita com o lixo comum. 6) Contratação da empresa coletora: O encaminhamento dos materiais recolhidos pela coleta seletiva para a indústria da reciclagem ou para outras formas de reaproveitamento é o objetivo final e mais importante do processo: caso contrário, todo o esforço não terá adiantado nada, pois os materiais continuarão poluindo o meio ambiente. Contate uma coletora e informe-se sobre os dias e horários que será realizada a coleta. Caso os materiais venham a ser entregues para catadores informais, é importante garantir a frequência e também que recolham todo o material evitando sobras nos depósitos. Confira nossas sugestões no capítulo ‘Fornecedores‘.


7) Preparação da Infraestrutura e Compra dos Equipamentos: O espaço de armazenagem deve ser amplo o suficiente para juntar todo o material produzido durante o intervalo entre as visitas da empresa coletora. É importante que não haja infiltrações e água empoçada. Se possível, armazenar o lixo comum e o reciclado em depósitos diferentes. Perigo de incêndio: não acumular muito material reciclável, pois papel e plástico são altamente combustíveis. Não os deixe próximos a instalações elétricas. Normalmente, em pequenos condomínios, uma lixeira grande para lixo inorgânico (reciclável) em um local estratégico no térreo ou garagem é suficiente para alocar o material até a coleta. Em grandes condomínios, use os dados coletados na pesquisa para descobrir o volume de lixo reciclável gerado para mensurar a quantidade e tamanho das lixeiras, bem como definir a periodicidade da retirada pela coletora. Se o seu condomínio tiver espaço suficiente, providencie também uma lixeira para cada andar, de acordo com o seu serviço de limpeza. Ao providenciar equipamentos, lembre-se de que nada pode obstruir a rota de fuga do condomínio. Aparelho para amassar latinhas de alumínio: elas ocupam muito volume; este aparelho reduz o problema.


Etapa 02 1) Treinamento: Crie a rotina de trabalho dos envolvidos Os procedimentos nessa etapa são fundamentais e muito simples; é preciso apenas conscientizar todos os funcionários do condomínio (faxineiros, folguistas, zelador, etc) de algumas medidas fundamentais. Equipamentos de proteção individual (EPI) como luvas e botas para os funcionários que fazem o serviço de limpeza, transporte e/ou separação do lixo interno são fundamentais! Os materiais recicláveis são os que mais podem causar ferimentos, principalmente no caso de vidros e latas. 2) Orientação: Conhecer a infra-estrutura instalada, a função e localização de cada container; Entender toda a “rota do lixo” dentro do condomínio, em especial as partes do processo em que sua participação é fundamental. Por exemplo a retirada do lixo dos apartamentos, caso seja realizada; Nunca colocar o lixo reciclável junto com o lixo comum/ Saber o horário e local corretos para disponibilizar o lixo reciclável para retirada / Conhecer todos os materiais que serão coletados e qual o sistema/ Se a coleta separada por tipo de material (papel, plástico, metais, vidro), não misturar os materiais no armazenamento/ Saber todos os tipos de materiais que o seu condomínio reciclará além de lixo. 3) Atualização: De tempos em tempos é importante relembrar os funcionários de todo o procedimento. Assim a manutenção da coleta seletiva será mais efetiva. Não esqueça de repassar o treinamento para cada funcionário novo que entrar no condomínio. 4) Acompanhamento : De tempos em tempos é importante relembrar os funcionários de todo o procedimento. Assim a manutenção da coleta seletiva será mais efetiva. Não esqueça de repassar o treinamento para cada funcionário novo que entrar no condomínio. Agora, a comissão deve divulgar a ideia, incentivar e esclarecer o projeto dentro do seu condomínio, que é um passo fundamental para o sucesso da iniciativa.


Etapa 03 1) Comunicação:

Faça com que todos os condôminos saibam do programa de coleta seletiva com divulgação, incentivo e esclarecimento do projeto devem ser feitos através de materiais impressos como cartazes e folhetos, mas também por meio de encontros pessoais como reuniões ou bate-papos com moradores e profissionais das unidades. Aproveite uma eventual assembleia de condomínio para fazer uma introdução do programa, como um marco inicial. É fundamental que todos os moradores e funcionários saibam que há coleta seletiva, e que percebam como é simples. Dentro da sua ‘comissão de reciclagem’, eleja um representante no condomínio para cuidar do assunto e manter a comunicação viva. A principal mensagem a ser passada aos condôminos e funcionários é: É muito fácil colaborar! Basta separar seu lixo em dois: recicláveis (papéis, vidros, metais e plásticos) e orgânicos (alimentos, papéis sanitários, etc.) e depositá-los na lixeira indicada. 2) Educação Ambiental: Esta parte é fundamental para o programa dar certo: integra todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os envolvidos. Liste os diferentes públicos envolvidos: funcionários do condomínio, funcionários das unidades, moradores (jovens, crianças, adultos) e determine que tipo de informação cada um deve receber;


Planeje atividades para que cada público atinja com mais sucesso o objetivo. Entre as atividades usadas, sugerimos: palestras, reuniões, gincanas, mutirões, etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas; O material visual deve informar sobre a importância da coleta de lixo e suas vantagens, como o lixo deverá ser separado e onde será armazenado: folhetos, guias, cartazes nos elevadores, murais e locais de armazenamento, e-mails informativos, etc. Além do material básico, você pode criar um boletim sobre o andamento do programa e novas informações sobre reciclagem. É uma boa forma de manter o assunto vivo! Use os cartazes que a OMA disponibiliza para divulgação para as áreas comuns em ‘Materiais‘. 3) Funcionários das Unidades: A participação dos funcionários das unidades (faxineiras, empregadas domésticas, diaristas, etc) é ainda mais importante. A maior parte do lixo se origina na cozinha ou banheiros, e são esses profissionais que geralmente cuidam do descarte. Por isso, é interessante agendar uma reunião com as empregadas para uma explicação simples e objetiva sobre os procedimentos internos. 4) Palestras: Existem profissionais que realizam palestras e treinamentos para condomínios; podendo até dar consultoria em todo os processo de implantação de coleta seletiva. Confira algumas empresas na lista de contatos do capítulo ‘Fornecedores‘. O trabalho da comissão não termina com a implantação da coleta seletiva. Cuidar da manutenção do programa é fundamental. Uma vez iniciado o processo, ajustes sempre serão necessários, o importante é sempre manter seu controle.


Etapa 04 1) Manutenção: Mantenha a rotina para que o programa gere cada vez mais resultados, d ivida os trabalhos para garantir a realização das tarefas e contatos. O grupo responsável, ou um grupo ampliado para essa fase, deverá verificar a necessidade e providências para: - Reposição e trocas de materiais; - Atualização das placas, cartazes, folhetos, etc.; - Treinamento de novos funcionários e atualização periódica com os efetivos. 2) Acompanhamento: Confira periodicamente se cada etapa do sistema está funcionando corretamente. Desde a saída do lixo das unidades, passando pelo armazenamento, e por fim a coleta pela empresa contratada (periodicidade, atendimento, limpeza, etc.). 3) Dados: Faça um levantamento com a equipe de limpeza sobre a quantidade de material reciclável coletado. Isso será útil para conferir a eficácia da comunicação e também para ajustes na periodicidade da coleta. Confira também se ainda há muito lixo reciclável descartado no lixo comum. Utilize os dados comparativos entre o lixo reciclável e lixo descartável para mostrar o progresso e envolvimento do condomínio com o programa.


Lixo reciclável O que é e o que não é reciclável Nem todo o lixo gerado pode ser reciclado. É preciso separar os resíduos descartáveis dos recicláveis, para isso, é preciso saber o que pode e o que não pode ser reciclado. É comum que os condôminos tenham dúvidas sobre o que deve e o que não deve ser encaminhado para reciclagem. Separamos por categorias os materiais mais comuns encontrados no lixo doméstico. Para orientar a separação do lixo no seu condomínio, divulgue a lista de materiais recicláveis aos moradores e funcionários. - Metais - Papéis - Plásticos - Vidros - Outros materiais recicláveis no lixo doméstico


Metais: Metais recicláveis: alumínio (p. ex. latas de bebidas), aço (p. ex. latas de óleo, molhos), tampas, ferragens, canos, esquadrias e molduras de quadros etc. Cuidados: devem estar limpos e sempre que possível reduzidos a um menor volume (amassados). Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas de combustíveis. Papéis: Papéis recicláveis: aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, papel de fax, formulários de computador, folhas de caderno, cartolinas, cartões, rascunhos escritos, envelopes, cópias, folhetos, impressos em geral. Cuidados: devem estar secos, limpos (sem gordura, restos de comida, graxa), de preferência não amassados. As caixas de papelão devem estar desmontadas por uma questão de otimização do espaço no armazenamento. Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, papel fotográfico, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.


Plásticos: Vidros recicláveis: tampas, potes de alimentos, utilidades domésticas, embalagens e garrafas, recipientes para produtos de higiene e limpeza, PVC, tubos e conexões, isopor, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos, engradados de bebidas, baldes. Embalagens longa vida (Tetra Pak) podem ser separadas junto com o plástico. Cuidados: devem estar limpos e sem resíduos para evitar animais no local de armazenamento. Podem ser amassados. Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, adesivos, espuma, teclados de computador. Vidros: Vidros recicláveis: potes, frascos, garrafas, copos, embalagens, cacos, recipientes, lâmpadas* e vidros em geral. Cuidados: devem estar limpos e sem resíduos. Podem estar inteiros ou quebrados. Se quebrados devem ser embalados em papel grosso (jornal ou craft) para evitar ferimentos nos profissionais de limpeza e reciclagem. Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, vidros temperados planos. Outros Materiais Outros materiais comuns também podem ser reciclados, mas precisam de uma coleta específica. Confira os principais tipos e contatos de empresas especializadas separadas por materiais: - Lâmpadas - Óleo de Cozinha - Pilhas e Baterias - Lixo Eletrônico (E-Lixo) - Bitucas de Cigarro - Remédios vencidos


Lâmpadas: Para a armazenagem das lâmpadas, recomenda-se local coberto e seco, afastado de materiais líquidos, inflamáveis, oxidantes ou alimentícios. É importante manusear com cuidado, para evitar quebras. Evite sempre que as lâmpadas quebrem. Caso ocorra, embrulhe os cacos em papel para evitar cortes e passe aspirador no local. Lâmpadas fluorescentes devem ser armazenadas e identificadas como “Material Tóxico”. Óleo de Cozinha: Cada unidade deve armazenar seu óleo usado em garrafas descartáveis antes de depositá-lo em uma bombona específica para esse tipo de coleta, fornecida pelas empresas coletoras. O óleo reciclado é usado pela indústria química para fabricar tintas, colas, massa de vidro, ração animal, biodiesel, entre outros. Pilhas e Baterias: Você pode disponibilizar um coletor no seu condomínio e, quando houver o acúmulo de material, basta depositar as pilhas e baterias usadas nos coletores em postos espalhados em bancos, supermercados, etc. Os condomínios administrados pela L&A contam com uma coleta rápida, fácil e exclusiva pelo malote.


Lixo Eletrônico (E-Lixo): Os aparelhos usados podem ser doados para entidades que trabalham com comunidades carentes (que retiram também móveis, roupas, etc.) ou reciclados. Basta agendar a retirada ou entregar nos postos de coleta. Bitucas de Cigarro; Basta ter a lixeira indicada pela empresa coletora. A empresa contratada retira o material no local. O material coletado é usado para fabricação de papel e adubo. Remédios Vencidos: Podem ser entregues nas próprias farmácias. O condomínio pode manter uma coletora para o descarte de remédios vencidos e encaminhá-los para a empresa responsável. Para armazenar remédios vencidos, certifique-se de que a coletora seja fechada e que somente o responsável tenha acesso ao material descartado.


Legislação Legislação:

Lei sobre a coleta seletiva em condomínios residenciais GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO LEI Nº 12.528/2007, DE 2 DE JANEIRO DE 2007 (Projeto de lei nº 882, de 2005 do Deputado Carlinhos Almeida – PT) Obriga a implantação do processo de coleta seletiva de lixo em “shopping centers, condomínios residenciais e condomínios industriais” e outros estabelecimentos que especifica, do Estado de São Paulo. O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 8º, da Constituição do Estado, a seguinte lei: Artigo 1º - Ficam os “shopping centers” do Estado, que possuam um número superior a 50 (cinqüenta) estabelecimentos comerciais, obrigados a implantar processo de coleta seletiva de lixo. Artigo 2º – Para o cumprimento do disposto no artigo 1º, os “shopping centers” deverão acondicionar separadamente os seguintes resíduos produzidos em suas dependências:


Artigo 3º – Vetado. papel; plástico; metal; vidro; material orgânico; resíduos gerais não recicláveis. § 1º – Vetado. § 2º – Vetado. Artigo 4º – A obrigatoriedade prevista nesta lei também se aplica: Artigo 5º – O descumprimento da presente lei acarretará ao infrator a pena de multa de 500 (quinhentas) UFESPs. a empresas de grande porte; a condomínios industriais com, no mínimo, 50 (cinqüenta) estabelecimentos; a condomínios residenciais com, no mínimo, 50 (cinqüenta) habitações; a repartições públicas, nos termos de regulamento. Artigo 6º – O valor arrecadado em virtude da penalidade prevista no artigo 5º será destinado ao Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição - FECOP.


Artigo 7º – O Poder Executivo regulamentará a presente lei, designando órgão estadual responsável pela fiscalização e aplicação da penalidade prevista no artigo 5º. Artigo 8º – As despesas com a execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias. Artigo 9º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 2 de janeiro de 2007. a) RODRIGO GARCIA – Presidente Publicada na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 2 de janeiro de 2007. a) Marco Antonio Hatem Beneton – Secretário Geral Parlamentar


Fornecedores: Contatos para implantar a coleta seletiva: O objetivo deste guia é viabilizar a implantação da coleta seletiva diretamente pelos condôminos e funcionários. Dependendo do perfil e da estrutura existente no condomínio, pode ser mais adequada a contratação de empresas especializadas na implantação de parte ou de todo o projeto de coleta seletiva, incluindo o levantamento do lixo gerado, soluções para armazenagem do lixo, treinamento dos funcionários do condomínio e das unidades, comunicação com os moradores, acompanhamento, resultados obtidos, etc. O importante é conhecer em detalhes os trabalhos desenvolvidos pelas empresas antes de contratá-las. Consultoria e Projetos de coleta de lixo - Manaus Limpa Conscientização e Treinamento - Instituto GEA


Limpeza pública – prefeitura de manaUs Pontos de entregas voluntárias (pev’s)

centro-oeste

PEV D. PEDRO End: Av. Pedro Teixeira, s/n (ao lado da Praça de Alimentação) – Conjunto Dom Pedro I – Bairro Dom Pedro I. Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h

CENTRO-SUL

PEV PARQUE DOS BILHARES End: Av. Djalma Batista, s/n. Chapada Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h PEV SUPERMERCADO

PEV FÓRUM HENOCH REIS End: Av. André Araújo S/Nº – Aleixo Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h

PEV PARQUE DO MINDU ( PARQUE 10) End: Avenida Perimetral - Parque 10 Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h


ZONA SUL MAKRO – MANAUS MODERNA End: Av. Lourenço da Silva Braga nº. 1640 – Centro Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h PEV LAGOA DO JAPIIM End: Av. Rodrigo Otávio – Japiim Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h

ZONA NORTE PEV DISTRITO DE OBRAS DA CIDADE NOVA Av. Noel Nutels – Cidade Nova Funcionamento: segunda a sexta: 8h às11h e das 13h às 17h Sábado: 8h às 12h


Dúvidas: Respostas para perguntas comuns sobre reciclagem: Qual a diferença de reciclado e reciclável? Reciclável quer dizer que o material pode ser reaproveitado. Reciclado quer dizer que já foi submetido ao processo de reciclagem. Materiais reciclados também podem ser recicláveis. Quem terá trabalho para implantar o projeto de coleta seletiva no meu condomínio? As pessoas envolvidas na comissão montada para desenvolver o projeto, já que terão que pesquisar e entrar em contato com empresas, realizar os esforços iniciais de conscientização e organizarem palestras, encontros e comunicação sobre coleta seletiva. Por quê os funcionários do meu condomínio não querem ajudar na coleta? Em geral, se os funcionários não se interessaram pelo projeto é porque não o entenderam corretamente. Reforce a importância e, se possível, contrate uma empresa especializada em treinamentos e conscientização. É importante que saibam a retirada dos reciclados e demais tipos de materiais.


Qual o prazo necessário para que a coleta seletiva de lixo caminhe sozinha no condomínio? Após três meses, a coleta seletiva começa a se tornar rotineira, e os entraves vão se desfazendo. Aqueles que no início não demonstraram entusiasmo para participar podem começar a aderir e ajudar. Se não houver grandes problemas, em seis meses a coleta seletiva está implantada e funcionando perfeitamente. Quais os benefícios sociais da reciclagem de lixo? A reciclagem contribui para a diminuição do volume de lixo: o Brasil produz atualmente 240 mil toneladas de lixo por dia. Evitando assim a contaminação do solo, a água e o ar. A reciclagem de papel gera milhares de empregos: dos catadores de papel aos empregados em empresas de intermediação e recicladoras. A reciclagem de plástico no Brasil gera cerca de 20 mil empregos diretos em 300 indústrias de reciclagem. No Brasil, estima-se que 100 mil pessoas vivam exclusivamente de coletar latas de alumínio para reciclagem, conseguindo um rendimento mensal individual de três salários mínimos em média. O que é a reciclagem de lixo orgânico? A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura. Pneu é reciclável? O que é feito após o descarte? Sim. Os pneus inservíveis são usados como combustível alternativo para a indústria de cimento, solados de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, quadras poli-esportivas, pisos industriais e peças de reposição para a indústria automobilística, como tapetes de carros, além de componentes para a fabricação de manta asfáltica e asfalto borracha. Obs.: Não incluímos pneus neste guia pois não é considerado um resíduo residencial. Porém, os pneus podem ser descartados para reciclagem nos principais pontos de venda dos mesmos, incluindo supermercados.


Reportagens: Matérias publicadas sobre coleta seletiva em condomínios residenciais em São Paulo Brasil aumenta em 6,8% geração do lixo, mas coleta seletiva cresce só 1,6% O Estado de São Paulo, 26 de abril de 2011. Autor: Andrea Vialli. Coleta de lixo em prédios esbarra na burocracia gerada por decreto (http://acervo.folha.com.br/fsp/2011/4/10/34/5641975) Folha de São Paulo, 10 de abril de 2011, Caderno de Imóveis, página 1. Autor: Mariana Desimone. Reciclagem em São Paulo é um lixo, mas há soluções (http://vejasp.abril.com.br/materia/reciclagem-em-sao-paulo-um-lixo-mas-hasolucoes) Veja São Paulo, 05 de agosto de 2009, Edição 2124. Autor: Daniel Nunes Gonçalves. Prédio deve se organizar para separar materiais descartados (http://acervo.folha.com.br/fsp/2011/4/10/34/5641989) Folha de São Paulo, 10 de abril de 2011, Caderno de Imóveis, página 4. Autor: Mariana Desimone.


Fontes: Fontes de pesquisa consultadas para a elaboração desse guia: Ambiente Brasil (http://ambientes.ambientebrasil.com.br/) Cempre (http://www.cempre.org.br/) CETESB (http://www.cetesb.sp.gov.br/) Instituto de Biociências da USP (http://www.ib.usp.br/) Instituto GEA (http://www.institutogea.org.br/) Limpurb (http://www.mma.gov.br/) Ministério do Meio Ambiente (http://www.pcc.usp.br/home) Reciclar para Construir (http://www.pcc.usp.br/home) Recicloteca (http://www.recicloteca.org.br/) Secovi-SP (http://www.secovi.com.br/) Secretaria do Meio Ambiente ( http://www.ambiente.sp.gov.br/) • Sindiconet (http://www.sindiconet.com.br/) • OMA (http://oma.com.br/guia-fontes/) • • • • • • • • • • •


Rua Belo Horizonte, Nº 09, Sala 1313 – 13º Andar – The Place Busines Center – Adrianópolis, CEP: 69057-060 Manaus - AM

www.leaadm.com.br


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