e em tudo sinto teu cheiro sem pernas saberia rastejar sobre teu peito: basta o mergulho. ainda que os planos se calem no fundo, basta a largura dos braços para o regresso. e soprar: hå vida em cada enlace das nossas mãos.
vaca contemplativa em terreno baldio anelise freitas
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descoberta o vento açoitava as ruas: era o galope de teus lábios que vinham me beijar explodindo um beijo a cada verso e desmascarando um grito a cada sexo
vaca contemplativa em terreno baldio
então ali eu descobria que orgasmo é boiar dentro do próprio corpo
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anelise freitas
minha musa cada forma disforme de meu corpo, amo meu corpo copula com gula
vaca contemplativa em terreno baldio
(sou minha musa)
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anelise freitas
amor institucional
vaca contemplativa em terreno baldio anelise freitas
teu cheiro entre passagens poros ainda meu sexo cheira teu cheiro de manhĂŁ entre minhas pernas entra pela tarde entre minhas pernas teu cheiro “eu te amoâ€? entre mĂşltiplas horas teu cheiro entra pela noite entre com o fim entre minhas pernas
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a autora ANELISE FREITAS nasceu em 1987 e é publicitária por formação, poeta e organizadora do Eco Performances Poéticas. Esse é seu primeiro livro, com textos publicados no blog homônimo.
@anelisef_ vacacontemplativaemterrenobaldio.blogspot.com
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