acupuntura, fitoterapia, reiki, cromoterapia, florais, homeopatia, trazem dados concretos sobre sua associação com dados pautados nas evidências científicas, mas apesar dessa observação os discentes trazem nas suas falas algo que discorda desse contexto (AZEVEDO; PELICIONI. 2012): “Eu acredito que eles não usam de agora o reiki porque eles viram que funcionam que ajuda, claro, se não eles não estariam usando e dois, devem reduzir gasto.” (Jô) “Eu particularmente não acredito, mas se funciona pras pessoas, eu acho válido. O que eu acho que pode prejudicar é quando vem essa briga de médico homeopata que fala – Você não precisa tomar o remédio não, só precisa disso aqui. Parentes meus já deixaram de dar remédio da medicina.” (Jô) A PNPIC traz uma discussão sobre a percepção do paciente, devendo ser visto como um ser biopsicossocial, suscetível às alterações em seu meio ambiente e em sua mente (BRASIL, 2006). Os métodos e as discussões no ensino médico deveriam compreender esses aspectos e eliminar pensamentos mecanicistas que reduz o tratamento dos pacientes apenas ao processo de restabelecimento da máquina humana onde apenas a utilização de fármacos seria necessária ao seu restabelecimento em saúde (SILVA, 2015), constatado na fala: “Eu só compraria a ideia se as práticas integrativas fossem mostradas de forma prática e que a gente pudesse enxergar os resultados. Chegar lá no quadro seria uma disciplina que eu iria faltar o percentual que eu pudesse pra passar porque não dá pra você competir com sua vida inteira, sua formação inteira de forma tradicional vendo que um fármaco o resultado é 87% e a prática integrativa, quantos por cento? A prática teria que ter, […] pelo menos 50% da disciplina [...] não adianta você competir com omeprazol que tem 95% de efetividade com uma coisa que não sei, outros melhoram outros não...” (Guto)
Carla Ferreira Loureiro Lima
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