La Sangre nos hermana - Sampa

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La Sangre

nos hermana


La Sangre

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Duas mulheres de gerações diferentes e lutas comuns, problematizam tabus relacionados a contextos sociais/culturais a partir do diálogo entre seus processos criativos com sangue menstrual. As criadoras utilizam o sangue para compor telas, imagens abstratas, vídeos, postais, textos e objetos.

Com foco na experimentação do impacto estético sensorial desta produção, as autoras se unem numa ação artística engajada no metabolismo de preconceitos milenares relacionados ao universo feminino.

“trabalhas teu ouro e eu trabalho o sangue. dirás que sangue é não teres o teu ouro e o poeta te diz: compra teu tempo, contempla o teu viver que corre, escuta teu ouro de dentro”. Hilda Hilst


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Filosofia, corpo, sexualidade e produção de subjetividades são temas que transpassam a presente proposta. Através da utilização de um material produzido naturalmente e a custo zero por seus próprios corpos, La sangre que nos hermana constitui um corpo sem órgãos impregnado por zil universos de referências incorporais.

O que move é o desejo de interferir nos processos artisticos/culturais de des-colonização do imaginário, o desejo de possibilitar - através de micro-interIvenções na subjetividade o nascimento de novas sensibilidades a favor da vida em seu sentido mais pleno.

Trata-se de um processo de criação que se expande para o campo da transdisciplinariedade e das artes integradas.




Como fruto deste “work in progress”, termo que as autoras preferem substituir pela expressão latina “en construcción” – resultará uma série de intervenções [esquizointerferências em espaços públicos e outros espaços culturais], com performances que misturam projeções de vídeo, dança, música, literatura e outros elementos de LiveArt, contando com a participação de outros artistas.



InterferĂŞncias ciclos-espirais


Integrando linguagens e com recursos multimidiáticos a partir do sangue, elemento tão ancestral, primitivo, selvagem e ao mesmo tempo tão presente e vital, Paloma e Evelyn compartilham vídeos e fotografias do processo criativo via conexão translinguagens. Por conta do estudo de mitos e lendas que envolvem divindades e substancias realcionadas ao divino, ao feminino, a fertilidade, ao profano e ao sagrado. Materiais como terra, mel, parafina, pétalas de flores, folhas de ervas e de árvores, retalhos de tecidos, pedaços de telas de pintura, pedaços de asfalto, sucatas etc´s, permeiam a composição das imagens.

A ideia é promover interferências com o La Sangre em espaços públicos e equipamentos culturais, contemplando projeções de imagens, sons (fruto de pesquisa sonora a partir da temática proposta), e performances integrando translocais – com exibição ao vivo na net.

http://lasangrecorre.blogspot.com/

Atividades Propostas: 1. Projeção área externa da biblioteca > vídeos e imagens animadas em computador a partir do material produzido durante o processo criativo.Durante a projeção serão exibidas sequências de micro-videos acompanhadas por fragmentos pré-produzidos em laboratórios sonoros. Duração - performance 40 min 2. Obra/instalação aberta: as autoras se propõem a iniciar uma obra/instalação aberta na biblioteca, que fique visível ao público aleatório em trânsito no espaço urbano exterior a biblioteca. Para esta obra aberta/instalação serão deixados materiais (xerox de imagens, cola, tesouras, jornais, um gravador de áudio) para que o público tenha a oportunidade de exercer a sua criatividade a partir do contato com a proposta interferindo diretamente nesta obra-aberta-instalação. Permanência: 28 dias em alusão ao período de intervalo entre os ciclos menstruais e aos ciclos lunares.

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Laboratório virtual - aberto ao público de modo geral, um ambiente virtual onde imagens, videos, textos e reflexões disparadas pela intervenção possam ser debatidas entre os internautas. Duração: 28 dias. Depois desse período o material produzido seguirá disponível na internet. Roda de tabus - após 28 dias de obra/instalação aberta e laboratório virtual, as autoras propõem a realização de uma roda de debate aberta ao público a partir de temas referentes a preconceitos relacionados ao universo feminino. A idéia é gravar o áudio do encontro para posterior edição e compartilhamento na rede via podcast disponível no blog do processo criativo do “La Sangre” na internet, contribuindo deste modo para a continuidade e reverberação das discussões. Duração: 1 hora e quinze minutos Auditório>TENSÃO-PRÉ Esquete de teatro de sombras com o grupo de teatro de sombrar Membrana Experimental Fiat Lux - para o encerramento das atividades. Duração: 40 min


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Paloma Kliss, é escritora, investigadora interdisciplinar, jornalista, poetisa , performer e agente cultural. Atua como arte-comunicadora e arte-educadora, trabalha na criação e execução de projetos sociais e culturais com diversos parceiros. Paloma é membro do grupo de Live Art “Factory”, da Rede Tranzmidias, do coletivo “Poesia Maloqueirista” e da l“Membrana Experimental Fiat Lux”coletivo que trabalha, explora as potencialidades do teatro de sombras e cinema-vivo. Formada em comunicação social e em Sociopsicodrama pela Role Playing Pesquisa e Aplicação. É uma das fundadoras do “O Autor na Praça” proyecto que acontece em São Paulo há 13 anos. Paloma também é uma das fundadoras do Instituto Àgora em Defesa do Eleitor e da Democracia, da Viração. org- projeto de educomunicação e do Instituto de Políticas Relacionais. Para

mais

informação

acesse:

http://9sfora0.blogspot.com http://palomitazkaosferas.blogspot.com

Evelyn Ruman, é fotógrafa e arte educadora, formada em artes plásticas e comunicação digital. Desde 1986 realiza trabalhos de intervenção social com fotografia. Criou um método que trabalha a auto-estima e identidade, a qual vem aplicando em vários grupos tais como: mulheres de instituições psiquiátricas, meninas em situação de risco social, índios, pessoas de terceira idade, crianças com síndrome de Dawn, mulherescom AIDS. Evelyn faz isso sozinha e também em parceria com ONGs e organizações governamentais do Chile e Brasil. Seu trabalho foi premiado no Brasil e no exterior. Sua obra foi exposta em vários paises:Brasil, Chile, Peru, México, Cuba, Espanha, Itália, Bélgica e China.

Para Evelyn, “ a arte cobra sua relevância quando além de ser um instrumento de sua autoexpressão, é uma ferramenta e intervenção social que almeja producir mudanças”. Para mas informacão, acesse: www.evelynruman.com


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