Revista de Extensão - 1ª edição - Cidade Universitária Una

Page 1

1ª EDIÇÃO | PROJETOS 2020/2 | CIDADE UNIVERSITÁRIA UNA

Revista Acadêmica da Cidade Universitária Una


Revista Acadêmica da Cidade Universitária Una

1ª EDIÇÃO | PROJETOS 2020/2 | CIDADE UNIVERSITÁRIA UNA

A Revista Acadêmica da EXTENSÃO é uma iniciativa da Cidade Universitária Una, Belo Horizonte, com o objetivo de mostrar a expertise adquirida durante o segundo semestre de 2020 por todos os projetos de extensão realizados neste período. Esses projetos trazem uma discussão de diferentes áreas do conhecimento, como diversidade social, artes, cultura, engenharia e saúde & bem-estar.

The Academic Journal EXTENSÃO is an initiative from Cidade Universitária Una, Belo Horizonte, with the objective to show the expertise acquired during the second semester of 2020 by all extension projects taken placed in this time. These projects brings a discussion from different areas of knowledge, as social diversity, arts, culture, engineering and health & wellness.


Centro Universitário Una Reitor: Rafael Luiz Ciccarini Nunes Cidade Universitária Una Diretor: Vinícius Vieira Costa Coordenadoras de Extensão Vice-Presidência Acadêmica Tatiana Paula Alvarenga de Carvalho Carla de Almeida Soares Alves

Editor Chefe Vinícius Vieira Costa Gestor Executivo Pedro Prates Valério

Conselho Editorial Revista Adriano Olinto Meirelles Aldo Clécius Alexandre Campos Ana Carolina Oliveira Bretas Ariane Baratta Massini de Andrade Aurélio José Camila Pereira Linhares Carla de Almeida Soares Alves Cátia Regina Cynthia Giseke Meniconi Daniel Secches Silva Leite Daniela Mateus de Vasconcelos Daniela Quadros de Azevedo Danielle Pedretti Morais Lima Denise Alves Perez Érica Rodrigues de Oliveira Fabíola Fernanda do Patrocínio Alves Fabrício Tinôco Alvim de Souza Flávio Augusto Resende Calado Flávio Marcos Gomes de Araújo Gabriela Ordones Penna Geanneti Silva Tavares Salomon Henriqueta Regina Pereira Couto Isabel Pimenta João Luis de Pinho Carvalho Juliana Lopes de Almeida Souza

Letícia Luiza Araújo Ferreira Lilian Gomes Afonso Lorena Peret Teixeira Tárcia Luiz Coelho Lana Madrith Sthel Costa Duarte Marcelo Marques da Silva Maria de Fátima da Silva Castro Maria Helena Duarte Maria Magda de Lima Santiago Marina Souza Teixeira Nádia Pereira Saturnino Reis Núbia Elizabette de Paula Paula Mota Vasconcelos Rachel Patrocínio Rafael Inácio Renata Bacelar Teixeira Ricardo Marques Braga Roberta de Cássia Macedo Roberto Alves Reis Rosane Pilar Diegues Rosani Siqueira Sávio Leite e Silva Simone Francisca Simone Gomes da Silva Tatiana Carvalho Costa Vaníria Ferrari Pinheiro Chaves

Revisão da Língua Portuguesa e Normalização Maria Magda de Lima Santiago Gestão da Comunicação Larissa Santiago Nogueira Duarte Fábrica - Núcleo de Economia Criativa Una Diagramação e Design Jéssica Gabriella Silva Góes Fábrica - Núcleo de Economia Criativa Una

Comitê Editorial Ana Luiza Perim Antônio Geraldo Terra da Silva Eliane de Souza Pimenta Eric Liberato Gregório Felipe Rangel dos Santos Gama Flávia Papini Horta Lívia das Graças Amaral Avelar Lucas Alexandre Barquette Pedro Prates Valério Pedro Henrique Neves de Carvalho

Centro Universitário UNA. Rua Aimorés, 1451, Lourdes, CEP 30.140-071 - Belo Horizonte - MG

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem prévia autorização dos autores e da editora. Todos os direitos desta publicação reservados aos autores.


SUMÁRIO

A Ciência ao alcance de todos................................................................................. 7 A empregabilidade em tempos de incertezas......................................................10 A Lei de Incentivo à Cultura e os impactos para a população, as empresas e os artistas envolvidos....................................................................12 Acesso à justiça na modernidade: o novo direito do século XXI..........................15 As crianças com deficiência e a escola: construindo práticas de liberdade.......17 Assessoria de Marketing Digital para Instagram.................................................20 Atenção Estética Pós Câncer..................................................................................22 Banco de Dentes Humanos....................................................................................24 Brincarte: A aprendizagem por meio de práticas lúdica......................................26 Cartilha digital de aprovação de projetos da Prefeitura.....................................28 Cartografia dos Afetos: produções midiáticas com ONGs .................................30 CHECKBOT................................................................................................................32 Ciclos de debate sobre a sociedade inclusiva ......................................................34 Cine Clube Liberdade..............................................................................................36 Conscientização de doenças metabólicas de perfil glicêmico e lipídico........................................................................................38 Cuidados básicos com a pele..................................................................................40 Educação nutricional digital com vistas à promoção da saúde e prevenção de doenças……………………………….....................................…………................42 Educânima - Finanças.............................................................................................44 Educânima - Gestão................................................................................................46 Escrita criativa: O avesso das palavras..................................................................48 Higiene Oral.............................................................................................................50 Laboratório dos direitos humanos........................................................................52 Laboratório Imagens de Moda e Tendências........................................................54 Letramento Digital e a Formação de Professores................................................56 Liga de Fisioterapia Multidisciplinar (LIFIM).........................................................58 Liga de Nutrição Clinica..........................................................................................60 Monitoramento da Qualidade da Água em Hortas Urbanas................................62


Página | 7

MPP - Medicamentos Potencialmente Perigosos.................................................64 Narracidades: a cidade e suas vozes .................................................................... 66

A CIÊNCIA AO ALCANCE DE TODOS Professora responsável Lilian Gomes Afonso lilian.afonso@prof.una.br 13 alunos participantes

Ocupando direitos...................................................................................................68 Plantas medicinais e fitoterápicos: uma troca de saberes..................................70 Práticas Integrativas e Complementares de Saúde / PICS - Integridade de Ser........................................................................................72 Pretança...................................................................................................................74 Projeto de Extensão Direito na Escola (PEDE).......................................................77 Revista Crítica - Plano em Movimento...................................................................79 Tech Talk...................................................................................................................81 Topografia e desenho arquitetônico na prática...................................................83 Una-se contra a LGBTfobia....................................................................................85 UNACom - Agência de Comunicação Social..........................................................87 UNAConsult.............................................................................................................89 Violência de Gênero: um debate necessário.........................................................91

A palavra ciência deriva do latim “scientia”, cujo significado é conhecimento ou saber. Ciência representa todo o conhecimento adquirido através do estudo, pesquisa ou da prática, baseado em um conjunto de regras chamado de método científico. A ciência exerce elevada influência em nossa vida cotidiana e é através dela que compreendemos o mundo em que vivemos. Dessa forma, surgiu a ideia do Projeto de Extensão “A ciência ao alcance de todos”, que teve como objetivo levar o conhecimento adquirido em sala de aula para a comunidade externa, com uma linguagem mais acessível. O Projeto foi realizado através de encontros semanais, pela plataforma Zoom, às quartas-feiras, com duração de 2 horas/aula. Teve início no dia 23 de set. de 2020 e término no dia 2 de dez. de 2020, totalizando onze encontros, contando com a participação de alunos do curso de Ciências Biológicas, de diferentes períodos e turnos.

Foto do encontro do Projeto de Extensão “A ciência ao alcance de todos”.

Como resultado, foram desenvolvidos três produtos: uma página no Instagram com o nome de @ bioloogando, um podcast e uma revista digital (e-book), que levaram o mesmo nome do Projeto: “A ciência ao alcance de todos”. Para a página do Instagram, foram realizadas 37 postagens, sobre temas atuais, além de stories com enquetes e vídeos, visando ao incremento de interação. O abordou o tema “Biomas brasileiros”, onde os convidados explicaram suas diferenças, os principais animais encontrados e os animais ameaçados de extinção.


Página | 8

Página | 9

Para a revista digital foram desenvolvidos cinco artigos: ”Desenvolvimento versus natureza”, “Queimadas e a biodiversidade perdida”, “As irreparáveis extinções”, “Talvez você veja por aí” e “Aconteceu em 2020”, produzidos pelos alunos extensionistas e embasados em fatos científicos. Tanto o podcast quanto a revista digital se fizeram disponíveis para download na biografia do Instagram. v

Palavras-chave: Ciência. Ecologia. Extensão.

O Projeto de Extensão trouxe a oportunidade dos alunos trabalharem de maneira mais autônoma, intelectual e profissionalmente independente, potencializando capacidades de responsabilização pela própria aprendizagem, viabilizando atitudes reflexivas, adaptabilidade a novas situações e demandas sociais e profissionais, senso crítico, capacidade de criação, visão integradora, e articulação teoria e prática. Desse modo, compreende-se que a realização de projetos voltados para a interação comunidade acadêmica e sociedade cria oportunidades para crescimentos pessoais e profissionais, também dos alunos de graduação.

REFERÊNCIAS

CRISOSTIMO, A.L.; SILVEIRA, R.M.C.F. (Orgs.). A extensão universitária e a produção do conhecimento: caminhos e intencionalidades. Guarapuava, PR: Ed. da Unicentro, 2017. Disponível em: https://www3.unicentro.br/ppgen/wp-content/uploads/sites/28/2017/11/A-Extensão-Universitaria-e-a-Produção-de-Conhecimento.pdf. Acesso em: 20 set. 2020. FILGUEIRA, D.M.; OLIVEIRA, M.V., et al. Uma discussão acerca do que é fazer ciência: algumas considerações sobre comunicação e divulgação científica para a promoção da saúde. Revista Vittalle, V.24, n.2, 2012. VASCONCELOS-RAPOSO, J. Fazer ciência para quê ... e para quem? Ribeira de Pena, Portugal: Motricidade, 2013.

Clique aqui

OLIVEIRA, MARCIO VIEIRA; TRINDADE, GILMA SANTOS; VOTTO, 
ANA PAULA DE SOUZA; FILGUEIRA, DAZA DE MORAES VAZ BATISTA. Uma discussão acerca do que é fazer ciência: algumas considerações sobre comunicação e divulgação científica para a promoção da saúde. Vittalle, 24(2): 53-62, 2012. VASCONCELOS-RAPOSO, JOSÉ. Fazer ciência para quê ... e para quem? Motricidade, 9 (2). 2012.

Revista digital do Projeto de Extensão “A ciência ao alcance de todos”.

Página do Instagram do Projeto de Extensão “A ciência ao alcance de todos”.

CRISOSTIMO, ANA LÚCIA; SILVEIRA, ROSEMARI MONTEIRO CASTILHO FOGGIATTO (Org,.). A extensão universitária e a produção do conhecimento: caminhos e intencionalidades. Guarapuava: Ed. da Unicentro, 2017. 242 p. Disponível em: https://www3. unicentro.br/ppgen/wp-content/uploads/sites/28/2017/11/A-Extensão-Universitaria-e-a-Produção-de-Conhecimento.pdf. Acesso em 20 de setembro de 2020.

@bioloogando

http://bit.ly/ebook_bioologando

Podcast | A ciência ao alcance de todos. Clique aqui

http://bit.ly/podcast_bioloogando Primeiro post do Instagram do Projeto de Extensão “A ciência ao alcance de todos”.


Página | 10

Página | 11

A EMPREGABILIDADE EM TEMPOS DE INCERTEZA

JOB

Para isso, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos: criar oficinas de treinamento sobre técnicas de elaboração de currículos e participação em processos seletivos; fazer a conexão do aluno de graduação com a sociedade na intenção de ajudar a desenvolver a empregabilidade das pessoas e dos estudantes do Ensino Médio; fazer com que o aluno de graduação consiga esclarecer e compreender as diversas possibilidades de atuação profissional do seu curso. Palavras-chave: Empregabilidade. Estudantes.

Em virtude da atual situação social e econômica do nosso país, é notório o índice elevado e o crescimento da quantidade de pessoas desempregadas e que estão em busca de uma colocação profissional. Como o cenário é incerto, essas pessoas acabam sofrendo ainda mais com a falta de apoio de diversos setores da sociedade na busca pelo reingresso no mercado de trabalho, e até mesmo para conquistar o seu primeiro emprego. Nesse sentido, considerando que o Centro Universitário Una possui cursos nas diversas áreas, é inegável a afinidade dessas áreas pela contribuição com o desenvolvimento e a melhoria de vida dessas pessoas, despertando nelas a esperança de dias melhores.

Professor responsável Ricardo Marques Braga rimbraga@gmail.com Professor apoiador Lucas Alexandre Barquette 30 alunos participantes

Percepção do professor Uma experiência de muito aprendizado para mim, alunos e público-alvo. Pude, com o Projeto, conhecer a realidade de muitas pessoas que precisam ser assistidas pela nossa sociedade, além de me sentir útil e importante para ajudá-los. Por ser um Projeto que contempla diversos alunos de diversos cursos e campi diferentes, pude aprender um pouco mais sobre cada profissão e a sua importância para a sociedade. Foi uma experiência bastante gratificante. Percepção dos estudantes Nas escolas do Ensino Médio, principal foco do Projeto, os diretores, pedagogos e coordenadores gostaram muito da iniciativa, principalmente pelo motivo de estarmos vivendo um momento de incertezas, desafios e da necessidade de elevar a autoestima e valorizar os alunos do Ensino Médio. Com isso, as escolas puderam participar e gostariam que novas iniciativas como essa fossem realizadas. Percepção outros Nas escolas do ensino médio, principal foco do Projeto, os diretores, pedagogos e coordenadores gostaram muito da iniciativa, principalmente pelo motivo de estarmos vivendo um momento de incertezas, desafios e da necessidade de elevar a autoestima e valorizar os alunos do ensino médio. Com isso, as escolas puderam participar e gostariam que novas iniciativas como essa fossem realizadas.

Para tanto, o presente Projeto se propôs considerando a realização do atendimento, esclarecimento e suporte às pessoas que buscam uma colocação profissional, principalmente os estudantes do Ensino Médio que estão se preparando para o mundo do trabalho. Busca-se o auxílio na elaboração de seus currículos, esclarecimentos de como se comportar em entrevistas, assim como conhecer as diversas possibilidades de profissões disponíveis no mercado.

Convite para as escolas.

Cartilha para público participante.

A preparação de todo o material – atendimentos, esclarecimentos e suporte – é realizada e aplicada pelos alunos extensionistas, sob a orientação e acompanhamento do professor coordenador do Projeto. Ao final, o participante é cadastrado em um banco de informações, é dada a ele uma cartilha com todo o conteúdo tratado nos atendimentos e um certificado de participação para enriquecer o seu currículo. Logo do Projeto.

Dessa maneira, o objetivo do Projeto também envolve a capacitação de pessoas na elaboração de seus currículos, preparando-as sob aspectos comportamentais e de conduta em processos seletivos, a fim de promover a sua empregabilidade.

Referências ALMEIDA, M.G. Pedagogia empresarial: saberes, práticas e referências. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. CARVALHO, M.T.M.; SAMPAIO, J.R. A formação do psicólogo e as áreas emergentes. Psicologia: Ciência e Profissão, vol. 17, n. 1. Brasília: 1997. Disponível em: <scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931997000100003> Acesso em: 30 set. 2020. MALVEZZI, S. Empregabilidade e carreira. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, vol. 2. São Paulo: 1999. Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/25824/27556> Acesso em: 30 set. 2020. <https:// crbm1.gov.br/habilitacao/>. Acesso em: 21 out. 2020.


Página | 12

Página | 13

A LEI DE INCENTIVO À CULTURA PARA A POPULAÇÃO, AS EMPRESAS E OS ARTISTAS E ENVOLVIDOS

Palavras-chave: Gestão cultural. Lei de Incentivo à Cultura. Marketing Cultural.

Professora responsável Maria Magda de Lima Santiago maria.lima@prof.una.br Professor apoiador Sávio Leite e Silva 59 alunos participantes

O Projeto de Extensão “A Lei de Incentivo à Cultura e os impactos para a população, as empresas e os artistas envolvidos” tem como objetivos identificar os diversos órgãos governamentais responsáveis pela gestão cultural no país, no estado e em Belo Horizonte; conhecer as Leis de Incentivo Federal, Estadual e Municipal; realizar estudos de caso sobre parcerias bem sucedidas entre os produtores culturais e os incentivadores; compreender o funcionamento da elaboração de projetos e da captação de recursos do ponto de vista dos artistas e das empresas; e pesquisar os benefícios do Marketing Cultural para a população. Começando com entrevistas online com empresas apoiadoras e artistas/instituições que foram aprovados nos editais, além de pesquisa sobre o público alcançado, o Projeto pretende proporcionar ao aluno conhecimento sobre as potencialidades da Lei, a cada semestre, e a possibilidade de integrar, no seu futuro profissional, equipes de gestores ou assessorias para elaboração de projetos e captação de recursos. Na Lei de Incentivo os artistas, produtores e instituições se inscrevem na Secretaria Especial de Cultura – antes Ministério da Cultura, ou MinC, extinto em janeiro de 2019 pelo atual presidente, quando foi vinculado ao Ministério da Cidadania e, depois, ao Ministério do Turismo, onde está desde novembro de 2019. Após a análise dos projetos, se aprovados, os autores buscam por apoiadores/ patrocinadores, pessoa física ou jurídica. Concluída a parceria, aqueles que concordarem em investir parte do imposto devido nos projetos culturais obtém, em troca, abatimento no percentual. No caso da Lei Federal é no IR, na Lei Estadual o imposto é o ICMS, e na Lei Municipal é o ISSQN. Quanto aos benefícios para a população, os artistas/produtores devem incluir uma contrapartida social nos projetos para que sejam aprovados. Comunidades carentes passam a ter acesso a oficinas e cursos propostos por eles, são apresentados eventos culturais gratuitos (música no parque, shows em praça pública, entre outros) e, em certos espetáculos, pode-se contar com ingressos mais baratos, os chamados “ingressos sociais”.

As imagens fazem parte da apresentação do Briefing de criação de marca para o Portal do Projeto “A Lei de Incentivo à Cultura”. Após a apresentação, foi enviado um formulário online aos alunos extencionistas para opinar sobre os pilares, a identidade visual (estudo de cores, fonte tipográficas, patterns) e a criação da marca do Portal, desenvolvidos pelo aluno de Publicidade e Propaganda Augusto Garcia. Foi confirmado o nome “Elura – elo cultural bh” para o Portal. Parte da apresentação do Briefing de criação de marca para o Portal do Projeto A Lei de Incentivo à Cultura.

Referências Esse benefício é oferecido pelos projetos culturais que forem contemplados na Lei Federal, disponibilizando entre 20% e 40% de ingressos gratuitos. Sobre o valor dos ingressos, 10% do total não pode custar mais do que 50 reais, para ampliar o acesso à cultura. O produto final do primeiro semestre do Projeto é um Portal de Notícias que apresenta o conjunto das informações obtidas pelos grupos, com links de acesso para os casos estudados: Carnaval de Ouro Preto, Casa Fiat de Cultura, Cine Theatro Brasil-Valourec, Corpo Cidadão, Galpão Cine Horto, Instituto Inhotim, Natura Musical e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Nos semestres seguintes pretende-se focar na elaboração de projetos e na captação de recursos, com a participação de palestrantes da área de gestão cultural e produção cultural, além da criação de projetos-piloto com clientes reais – conteúdo a ser inserido no Portal, que segue sendo atualizado com as atividades dos estudantes a cada semestre.

LEI Estadual de Incentivo à Cultura. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/programas-e-acoes/ lei-estadual-de-incentivo-a-cultura. Acesso em: 15 ago. 2020. LEI Federal de Incentivo à Cultura. Disponível em: leideincentivoacultura.cultura.gov.br. Acesso em: 15 ago. 2020. LEI Municipal de Incentivo à Cultura. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/cultura/lei-municipal-de-incentivo-cultura-lmic. Acesso em: 15 ago. 2020. SECRETARIA da Cultura. Qual a sua função? Disponível em: https://politize.com.br/secretaria-da-cultura/. Acesso em: 20 ago. 2020. SECRETARIA de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Disponível em: http://www.secult.mg. gov.br/. Acesso em: 20 ago. 2020. SECRETARIA Especial da Cultura. Disponível em: http://cultura.gov.br. Acesso em: 15 ago. 2020. SECRETARIA Municipal de Cultura. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/cultura. Acesso em: 24 ago. 2020.


Página | 14

Página | 15

Percepção da professor Ao longo do 1º semestre, o Projeto apresentou possibilidades de desenvolvimento futuro, o tema trabalhado é extenso e permite novas intervenções durante os encontros. Além dos estudos de caso realizados, pretende-se realizar gravações em áudio, que podem ser editadas no Laboratório de Rádio do campus Liberdade e serem veiculadas, como podcasts, no Portal do Projeto; e focar na produção de audiovisuais curtos, com entrevistas. A ideia é compor novos conteúdos/produtos ao longo dos semestres, em que os mesmos alunos podem seguir com o Projeto, que também pode integrar novos discentes. Pretende-se montar uma Agência Laboratório para prestar consultoria a clientes reais, valorizando as capacidades desenvolvidas pelos alunos, em cada área (elaboração de projeto, planilha orçamentária, estratégias de captação, produção audiovisual), contribuindo para a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos pelos alunos e oferecendo essa prestação de serviço à comunidade de artistas e produtores culturais. Percepção dos estudantes Depoimento de Augusto Garcia – curso de Publicidade e Propaganda: O Projeto de Extensão da Una é uma oportunidade ímpar pra nós alunos, no sentido de que as Unidades Curriculares acontecem em paralelo com o Projeto de Extensão, então é uma oportunidade de nós podermos aplicar esses conhecimentos adquiridos nas UCs, trazendo isso pra dentro do Projeto de Extensão. Ainda mais, podendo ver o impacto disso na sociedade, no cliente real, porque são projetos com clientes reais. Tem sido muito gratificante, eu estou tendo a oportunidade de produzir um Portal de Notícias para o Projeto sobre a Lei de Incentivo à Cultura, e isso tem me dado muito ânimo, muito engajamento para poder aplicar esses conhecimentos adquiridos dentro do Projeto de Extensão.

ACESSO À JUSTIÇA NA MODERNIDADE: O NOVO DIREITO DO SÉCULO XXI

Professor responsável Daniel Secches Silva Leite dansecches@yahoo.com.br Professora apoiadora Camila Pereira Linhares 35 alunos participantes

O projeto propõe-se a analisar o princípio do acesso à justiça, em sua dimensão mais ampla e contemporânea - explorando, ademais, suas potencialidades em conjunção com o Sistema Multiportas -, a fim de entender como a adoção de métodos adequados de solução de conflitos pode se integrar aos procedimentos jurisdicionais mais utilizados no Brasil atualmente.

Depoimento Thábata Cunha – curso de Relações Públicas: Como uma das demandas era selecionar uma empresa e entrevistar pessoas que nos dissessem sobre a relação com a Lei de Incentivo à Cultura, foi um Projeto que me deu a oportunidade e a honra de conhecer o Chico Pelúcio e um pouquinho da trajetória do Galpão Cine Horto, além das dificuldades de um dos artistas que foi selecionado pelo Edital “Cenas Curtas”, do próprio Cine Horto. E por ter feito teatro lá atrás, isso foi muito marcante e muito especial pra mim. Percepção outros Depoimento de Chico Pelúcio - Galpão Cine Horto: Eu gostaria de parabenizar a Una por essa cadeira de Extensão, sobre Cultura, sobre a Gestão da Cultura. É um tema que já deveria estar mais incluído no conteúdo das universidades e, num momento como este, se faz urgente e necessário. Foi muito legal o encontro com as alunas e foi muito bom ter falado sobre a gestão do Galpão Cine Horto. Espero que dê frutos.

Foto de encontro.

Formulário desenvolvido para o projeto.

Resultado do formulário.


Página | 16

Os objetivos específicos são: a) Compreender como historicamente evoluiu o princípio do acesso à justiça, seja no tocante ao seu texto, seja no que se refere à norma dele extraída, desde o Estado Liberal até o Estado Democrático de Direito, de sorte a delimitar o seu conceito mais atual. b) Correlacionar o princípio do acesso à justiça, em sua expressão hodierna, ao Sistema Multiportas propugnado por Frank Sander, com o intuito de demonstrar a existência de uma relação orgânica e de complementariedade entre eles. c) Estudar como e em que medida se deu a inserção da teoria Multiportas no ordenamento jurídico brasileiro, especialmente na codificação processual civil, buscando-se avaliar a possibilidade de sua integração harmônica a procedimentos jurisdicionais na cognição civil brasileira. d) Considerar os reflexos e as variadas possibilidades advindas da integração do procedimento jurisdicional aos diversos métodos adequados de solução de conflitos, notadamente a mediação, a conciliação e a negociação. e) Possibilitar, com o desenvolvimento da hipótese a ser comprovada, a formação de uma geração de profissionais do direito com uma visão mais ética e democrática do processo, com profunda mudança na cultura do litígio. Como Metodologia, os conceitos centrais a serem desenvolvidos no Projeto de Extensão envolvem o acesso à justiça; o Sistema Multiportas e a integração dos métodos adequados, notadamente da arbitragem a procedimentos jurisdicionais típicos do Brasil, a partir de um modelo democrático de processo. Os discentes participarão de aulas temáticas, estudos dirigidos, roda de debates e de busca ativa, com textos eventualmente indicados pelo professor responsável.

Página | 17

AS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E A ESCOLA: CONSTRUINDO PRÁTICAS DE LIBERDDE

Professora responsável Fabíola Fernanda do Patrocínio Alves fabiolaf21@hotmail.com Professora apoiadora Henriqueta Couto 16 alunos participantes Desde a Antiguidade, as crianças com deficiência são consideradas “anormais”. Conforme nos explica Michel Foucault (2002, p. 73), o anormal é um “indivíduo a ser corrigido”. O tratamento aos anormais é permeado pela rejeição e pela busca da normalização. Então, trata-se de uma forma de poder que “se exerce sobre os loucos, sobre os doentes, sobre os criminosos, sobre os desviantes, sobre as crianças, sobre os pobres” (FOUCAULT, 2002, p. 54). Embora tenhamos avançado consideravelmente no campo das políticas públicas e o tema da inclusão tenha entrado na “ordem do discurso” (FOUCAULT, 2006), as crianças com deficiência permanecem submetidas a práticas pedagógicas que lhes atribuem um lugar de rejeição nas paisagens da escola.

Palavras-chave: Acesso à Justiça.

Percepção do(a) professor(a) O desenvolvimento do Projeto se deu de forma incipiente, até pelo pouco tempo de estudo, mas os resultados foram satisfatórios para uma primeira experiência.

Referências ANDREWS, N. O moderno processo civil. Tradução de Teresa Arruda Alvim Wambier. 2. ed. São Paulo: RT, 2012. ARENHART, S. C. Acesso à justiça: Relatório brasileiro. Revista de Processo Comparado, São Paulo, v. 6, p. 15-36, jul./dez., 2017. ASSIS, C. A. A justiça multiportas e os meios adequados de solução de controvérsias: Além do óbvio. Revista de Processo, São Paulo, v. 297, p. 399-417, nov., 2019. Disponível em: https://www.acbadv. com/artigo/a-justica-multiportas-e-os-meios-adequados-de-solucao-de-controversias-alem-do-obvio. CAPPELLETTI, M.; GARTH, B. Acesso à justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Fabris, 1988. COMOGLIO, L. P. Garanzie constituzionali e “giusto processo” (modeli a confronto). Revista de Processo, São Paulo, v. 90, p. 95-150, abr./jun., 1998. NUNES, D. J. C.; TEIXEIRA, L. Por um acesso à justiça democrático: Primeiros apontamentos. Revista de Processo, v. 217, p. 75-120, mar., 2013. Disponível em: https://www.academia.edu/4564255/Por_um_acesso_%C3%A0_justi%C3%A7a_democr%C3%A1tico_Dierle_Nunes_e_Ludmila_Teixeira_RePro_217. WATANABE, K. Acesso à justiça e solução pacífica dos conflitos de interesses. In: ZANETI JR., H.; CABRAL, T. N. X. (Orgs.). Justiça multiportas: Mediação, conciliação, arbitragem e outros meios de solução adequada para conflitos. Salvador: Ed. JusPodivm, 2017, p. 5-6.

Foto da mesa redonda realizada no dia 27/10/2020 para debater sobre a nova política nacional de educação especial.

Nesse sentido, é fundamental uma problematização a fim de discutirmos os limites das políticas oficiais de inclusão. É de elevada importância a construção de estratégias que potencializem a efetiva inclusão dessas crianças na escola. A temática central do Projeto foi a compreensão da noção de “práticas de liberdade”, proposta pelo filósofo francês Michel Foucault. Para este autor, praticar a liberdade significa fazer enfrentamentos aos saberes e poderes que rondam nossa existência (FOUCAULT, 2014). Ao trazer a noção de práticas de liberdade para a compreensão da vida das crianças com deficiência, nosso intuito é identificar as possibilidades para que tais crianças façam seus enfrentamentos às verdades e jogos de poder que tendem a submeter a infância deficiente, na tentativa de corrigi-los ou excluí-los, no contexto da escola. Apesar do avanço em termos de instrumentos legais que asseguram o direito das crianças estudarem nas escolas denominadas comuns, ainda são marcantes as experiências de rejeição que elas enfrentam. É importante ressaltar que a inclusão escolar não está relacionada apenas à matrícula, mas à possibilidade das crianças estabelecerem uma verdadeira relação de pertencimento à escola, tendo respeitado o seu direito de aprender e se desenvolver. Prevalecem nas escolas tentativas de normalização da infância deficiente, escancarando a recusa às diferenças. O objetivo geral do Projeto foi compreender a vida das crianças com deficiência na escola, enfatizando as possibilidades de práticas de liberdade.


Página | 18

Página | 19

O Projeto foi desenvolvido com a participação de 16 estudantes dos cursos de Arquitetura, Biomedicina, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social. As ações desenvolvidas foram: 1. Grupo de estudos semanal para discussão das temáticas: infância, deficiência e educação, tendo como referência teórica a “Filosofia da Diferença”, principalmente os estudos de Michel Foucault. 2. Elaboração de uma cartilha sobre direitos das crianças com deficiência. 3. Produção de crônicas sobre histórias de mães. 4. Criação de conteúdos para educadores (as), contendo informações sobre as deficiências, propostas de intervenções, mitos e verdades. As ações foram divulgadas por meio do Instagram (@unidospelainclusão). Além dessa forma de divulgação, também estabelecemos parcerias com grupos de pessoas com deficiência para divulgação das produções. Ao final do Projeto, foram conduzidas reuniões individuais com as participantes para a realização de avaliação. Elas relatam que a atuação neste Projeto lhes permitiu muito mais do que a formação acadêmica, mas lições importantes que lhes possibilitam novos modos de enxergar as suas próprias vidas.

Clique aqui

Foto do instagram: @unidospelainclusão

Capa do material Crônicas: Histórias de mães

Palavras-chave: Infância. Deficiência. Educação.

Observação Sou grata, em primeiro lugar à Deus e depois à Una, pela oportunidade de desenvolver este Projeto de Extensão. Como pesquisadora do tema, mas também como pessoa que possui deficiência, conheço muito bem as artimanhas do biopoder que atuam para negar a diferença. Então, saber que contribuí com as estudantes para que sejam profissionais atentas às desigualdades e vulnerabilidades foi para mim uma experiência libertadora. A principal mensagem que tentei deixar para elas foi que, em suas práticas profissionais, nunca percam de vista o sujeito em sua singularidade. E que, diante de qualquer ser humano, sejam capazes de praticar um olhar que enxergue. Que ao enxergar reconheça, e que, ao reconhecer, transforme!

Referências

Percepção do(a) professor(a) O Projeto trouxe muitas reflexões para as estudantes, que lhes possibilitam aplicar a outras temáticas envolvendo diferenças, desigualdades, ética, experiência, relações sociais. Percebi que se sensibilizaram com a temática do Projeto, por meio de feedbacks quanto às contribuições para as suas vidas pessoais. Percepção dos estudantes Percebi que as estudantes se sensibilizaram com a temática do Projeto, me dando feedbacks quanto às contribuições do projeto para as suas vidas pessoais.

Capa da cartilha sobre direitos

Percepção outros O material produzido durante o Projeto tem grande potencial para contribuir com famílias que, geralmente, desconhecem os direitos das crianças com deficiência. Além disso, contribui para reflexões teóricas e práticas de educadores que atuam na escola com as referidas crianças.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. FOUCAULT, M. Sobre a Genealogia da Ética: Um resumo do Trabalho em Curso. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos IX: Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade. Tradução de Abner Chiquieri. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014, p. 214-237. FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. 24. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006. FOUCAULT, M. Os anormais. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2002. KOHAN, W. O. Infância, estrangeiridade e ignorância: Ensaios de filosofia e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. LE VEN, M. M. Afeto e política: Metodologia qualitativa. História Oral de Vida e Sociologia Clínica. Belo Horizonte: Tela e Texto, 2008. LE VEN, M. M. Dazinho: Um cristão nas minas, minas de ouro, minas d’água, minas de gente. Belo Horizonte: O Lutador, 2005. RAHME, M. M. F. Laço social e educação: Um estudo sobre os efeitos do encontro com o outro no contexto escolar. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.


Página | 20

Página | 21

ASSESORIA DE MARKETING DIGITAL PARA INSTAGRAM

Palavras-chave: Marketing Digital. Instagram. Assessoria de Marketing.

Referências Professora responsável Rachel Patrocínio contato@rachelpatrocinio.com.br 60 alunos participantes

CERTO, S. C. et al. Administração estratégica: Planejamento e implantação da estratégia. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058120. CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: Fundamentos e aplicações – da intenção aos resultados. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

O Projeto “Assessoria de Marketing Digital para Instagram – Instauna” trata da Assessoria de Marketing para Instagram de microempreendedores, visando a utilização das estratégias e ferramentas de marketing no fomento de negócios digitais por meio do Instagram. O Instagram é hoje um importante marketplace para marcas e negócios. A rede social conta com mais de um bilhão de usuários ativos no mundo. Destes, cerca de 30 milhões são marcas que usam a rede dentro da sua estratégia de comunicação e posicionamento de mercado. Além disso, 83% dos usuários do Instagram usam a rede para encontrar produtos ou serviços, 50% desses usuários seguem pelo menos um perfil comercial, e 30% compram regularmente pela plataforma.

Logo do Projeto.

Entender o Instagram como ferramenta comercial é um grande diferencial competitivo e de inteligência de mercado, principalmente para os micro e pequenos empreendedores com verbas limitadas, tendo a chance de serem notados num mercado cada vez mais competitivo. A pandemia trouxe uma nova realidade e empreender foi, para muitos, a única alternativa. Sabendo da importância do Instagram no mundo dos negócios, o Projeto de Extensão “Instauna” veio para acolher todos esses empreendedores, através de assessoria de marketing específica para a rede social, trazendo empoderamento e autonomia digital para dezenas de negócios. O resultado do Projeto foram negócios estrategicamente posicionados no Instagram, envoltos em um novo conceito, tornando-se mais atrativos para os seus clientes no meio digital.

CHURCHILL JR., G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para o consumidor. São Paulo: Saraiva, 2002. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 9. ed. São Paulo: Prentice, 2004. KOTLER, P.; KELLER, K. Adm. De Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice, 2005. TAVARES, M. C. Gestão estratégica. São Paulo: Atlas, 2010.


Página | 22

Página | 23

Palavras-chave: Câncer. Pós Câncer. Tratamento Integrativo.

ATENÇÃO ESTÉTICA PÓS CÂNCER Professora responsável Paula Mota Vasconcelos paula.vasconcelos@prof.una.br 30 alunos participantes O câncer é atualmente o maior problema de saúde pública mundial. Sua incidência vem aumentando a cada ano, principalmente pelo envelhecimento que incide na população, mas muito pelos hábitos e situações associadas ao desenvolvimento socioeconômico (BRAY, et al., 2018). Dados de 2018 (INCA) relatam 17.572 óbitos de câncer de mama, atualmente o segundo mais comum no mundo, sendo o primeiro o câncer de pele. A estimativa de 2020 é que o câncer de mama atinja 66.280 mulheres (MS/ INCA/Estimativa de Câncer no Brasil, 2020). Em 80% dos casos, o câncer é descoberto em estágio 3 ou 4, sendo necessárias intervenções maiores e mais drásticas, tanto em mulheres quanto em homens. Diversas são as consequências decorrentes dessa patologia, como disfunções na pele, sistema linfático, perda de cabelo, perda de sobrancelha, alterações nutricionais, diminuição na amplitude de movimento (ADM), feridas, entre outras. Muitas vezes é possível contribuir na melhora da autoestima com a recuperação dos tecidos de forma efetiva, demonstrando a importância da estética na vida de homens e mulheres no pós câncer. Diante disso, o projeto se justifica, sendo possível uma abordagem estética integrativa transdisciplinar de diversas áreas da saúde, como estética e cosmética, odontologia, fisioterapia, biomedicina, enfermagem e nutrição. Além de contar com o acolhimento de alunas do Serviço Social. As abordagens de cada área Estética e Cosmética: avaliação corporal, avaliação facial, elaboração de conduta terapêutica estética para paciente pós câncer, drenagem linfática manual, cuidados com cicatrizes, recuperação capilar, restauração tecidual, massoterapia, spaterapia. Elaboração de cartilhas para cuidados com pele e cabelo. Fisioterapia: alongamento tecidual, das fáscias, liberação miofascial e restauração do tecido pós mastectomia ou pós cirurgia. Realização da terapia complexa descongestiva, como forma de restauração da pele, articulação e sistema linfático. Elaboração de cartilhas com exercícios de cinesioterapia e orientações das atividades de vida diária (AVDs) para pacientes em restauração.

Nutrição: avaliação do paciente pós câncer, elaboração de cartilhas com orientações nutricionais para melhora da qualidade alimentar global e específica para casos de cicatrizações deficientes. Enfermagem: triagem do paciente com avaliação dos dados vitais, avaliação da pele, feridas, curativos, cicatrizes. Elaboração de cartilhas para cuidados com curativos e AVDs. Biomedicina: análise de exames, contribuição na montagem de cartilhas e avaliação dos pacientes, teleatendimento, montagem de condutas estéticas. Odontologia: educação bucal, higiene, orientações para prevenção de feridas e lesões, montagem de cartilhas, orientações para sintomas e disfunções odontológicas. Serviço Social: garantia dos direitos dos pacientes oncológicos (acesso auxílio-doença e orientações) e acolhimento. O passo a passo do Projeto - da avaliação ao teleatendimento a) Elaboração do Formulário de Triagem (https://forms.gle/FCLuktpukctu7pUQ6). b) Elaboração do formulário de Pré- Avaliação Integrada (https://forms.gle/1MekY1EkXp6AC2cH6). c) Teleatendimento (primeiro encontro com paciente). d) Montagem de conduta integrativa. Orientações ao paciente (segundo encontro). Encerramento com encontro dos pacientes e alunos. e) Orientações ao paciente (segundo encontro). f) Encerramento com encontro dos pacientes e alunos.

Orientação específica e gerais dos alunos da odontologia

Orientação específica e gerais dos alunos da fisio e serviço social. Orientação específica e gerais dos alunos da odontologia.

Percepção da professora Sempre sonhei com um projeto em que eu pudesse ajudar pacientes durante o tratamento ou no pós-câncer. Iniciei minha vida profissional como fisioterapeuta nessa área, mas o objetivo acabou ultrapassando aquilo que eu imaginava, e se tornando ainda mais completo dentro das práticas integrativas, com uma visão inter e transdisciplinar. Hoje temos vários colaboradores externos que se dispuseram a ajudar nossos pacientes com parcerias de outros projetos similares. Foram seis pacientes atendidos em três encontros e todos informados com orientações gerais e específicas após avaliação detalhada por teleatendimento. Muito feliz com o resultado desse projeto. Seguem links de algumas mídias em que o nosso projeto foi veiculado. Foram seis no total: https://bheventos.com.br/noticia/ 11-26-2020-universitarios-oferecem-carinho-e-cuidados-para-pacientes-oncologicos. https://paticionunes.blogspot.com/2020/11/ universitarios-oferecem-carinho-e.html. Percepção dos estudantes Márcia Rodrigues (Estética e Cosmética): “Uma experiência além da sala de aula que vale a pena todo estudante ter.” Adriana Mázala (Nutrição): “Um Projeto que me proporcionou ver na prática como a nutrição é capaz de ajudar o ser humano.” Heus Figueiredo (Biomedicina): “Esse Projeto pra mim é um horizonte de conhecimento que visa o amadurecimento pessoal, profissional e social.” Paola Marina (Serviço Social): “Consegui aprender o que jamais pensei em aprender.” Engel Carla (Biomedicina): “Uma experiência indescritível. Me ensinando a ser melhor como profissional e ser humano.” Amanda Leão (Estética e Cosmética): “O Projeto me ensinou a ter mais empatia e me proporcionou um aprendizado muito além da estética.”

Ludmila Costa (Odonto): “Esse Projeto me mostrou como a união em prol do bem pode ajudar muito a vida de uma pessoa que está passando por um momento delicado. ” Bárbara Amaral (Biomedicina): “Um Projeto que vai além da estética. É sobre empatia.” Ana Flávia Pereira (Estética e Cosmética): “Aprendizado para levar por toda a vida.” Nelma Ferreira Morimoto - aluna da Biomedicina e ex paciente de câncer: “Viver o que já vivi...sentir o que já senti...cuidar como fui cuidada. Esse é o Projeto da minha experiência pessoal e pra minha vida acadêmica. DOAÇÃO é o que me move!” Cynthia Chagas (Estética e Cosmética): “Participar deste Projeto de Extensão é colocar a serviço do outro nossas habilidades, competências, conhecimentos. Puro crescimento!” Aline Sena (Fisioterapia): “Participar do Projeto me agregou muito como pessoa e futura fisioterapeuta. Poder contribuir para a melhora da autoestima e qualidade de vida das pessoas é algo incrível.”

Referências BRAY, F. et al. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancer journal for clinicians, Hoboken, v. 68, n. 06, p. 394-424, nov., 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30207593/. INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020: Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: 2019. 120 p. (versão eletrônica). Disponível em: https://www.inca.gov.br/estimativa.


Página | 24

Página | 25

BANCO DE DENTES HUMANO

Professora responsável Daniela Quadros de Azevedo daniela.azevedo@prof.una.br Professor apoiador Éric Liberato Gregório 13 alunos participantes

Durante o segundo semestre do ano de 2020, foi reiniciado o Projeto de Extensão “Banco de Dentes Humanos (BDH)”, com a participação de alunos dos cursos de Odontologia e Biomedicina do Centro Universitário Una - Campus Guajajaras. O Projeto é liderado pela professora Daniela Azevedo Quadros e contou com o apoio do coordenador do campus, Eric Liberato Gregório. Cabe destacar que este Projeto iniciou-se no primeiro semestre de 2020 e já fomos agraciados com uma Menção Honrosa concedida pelo grupo Ânima.

O Projeto tem como objetivo se responsabilizar pela arrecadação, preparação, desinfecção, manipulação, seleção, preservação, estocagem, cessão, empréstimo e administração dos dentes doados, sendo que todos os procedimentos executados serão regidos pelas normas atuais de vigilância sanitária, além de diminuir o manuseio indiscriminado de dentes extraídos. A finalidade do Projeto de Extensão BDH é atender à necessidade dos estudantes e pesquisadores do Centro Universitário Una - Campus Guajajaras, provendo dentes humanos para as atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, além de também promover conscientização. Em nossa sociedade, muitos não reconhecem os dentes como um órgão, e então, sem o conhecimento, cooperam com o comércio ilegal ou até mesmo tráfico de órgãos. Desse modo, o Projeto de Extensão possui um caráter educativo e de retorno para a comunidade.

Convite Palestra BDH: Profa. Taciana Drumonnd.

Encontro Virtual BDH.

Referências BARROS, A. B. A. et al. Percepção de docentes de odontologia sobre o uso de dentes humanos como recurso educativo em atividades pré-clínicas. Revista da ABENO, v. 20, n. 02, 2020. Disponível em: https://revabeno.emnuvens. com.br/revabeno/article/view/966.

Convite Palestra BDH.

Por fim, promovemos a palestra intitulada “Relevância de Bancos de Dentes Humanos para o ensino e a pesquisa”, que foi ministrada pela Profa. Taciana Drummond. Este evento contou com o apoio da Liga da Saúde (LACS – Una) e foi realizado no I Ciclo de Palestras da LACS, permitindo maior visibilidade ao Projeto. A repercussão do evento foi bastante satisfatória, pois pudemos nos unir com outros grupos e compartilhar ideias, fazendo assim nosso Projeto de Extensão BDH avançar.

Logomarca Oficial do Projeto BDH.

O BDH é uma instituição sem fins lucrativos, vinculado à instituição de ensino e que tem como princípio o armazenamento de dentes para estudos acadêmicos, que são cedidos voluntariamente. Visa diminuir o comércio ilegal de dentes e infecções cruzadas, que se dá pela manipulação incorreta de dentes, desenvolvendo uma percepção dos discentes e profissionais da área de Odontologia acerca da Biossegurança, das questões legais e das discussões em Bioética.

Ao longo do semestre realizamos cinco atividades norteadoras: cadastro em planilha do Excel de possíveis doadores (finalizamos o semestre com cem potenciais doadores cadastrados); revisão do Projeto e das documentações pertinentes; criação da página no Instagram - @ bdhunaguaja; e realização das primeiras postagens. Com um layout criativo, passamos de forma clara e interativa o que é um banco de dentes humanos, informando que contamos com a participação de todos nesse Projeto tão importante para o curso de Odontologia. Ao longo do desenvolvimento da página, percebemos a interação e o engajamento do público com o Projeto. Além disso, realizamos resenhas de artigos.

Esperamos que outros alunos também possam se juntar a nós nos próximos semestres e desejamos que o Projeto possa ajudar e atender a muitos estudantes e pesquisadores do Centro Universitário Una - Campus Guajajaras.

Palavras-chave: Banco de dentes. Ensino. Pesquisa.

COSTA, S. M. et al. Banco de dentes humanos: Legalidade, ética e biossegurança. Revista Intercâmbio, v. 8, p. 1-15, 2017. Disponível em: http://www.intercambio.unimontes.br/index. php/intercambio/article/view/160. ENDO, M. S. et al. Importância do banco de dentes humanos: relato de experiência. Archives of Health Investigation, v. 6, n. 10, 2017. Disponível em: https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/ article/view/2234. MEDEIROS, M. C. S. et al. Conhecimento de docentes e discentes de um curso de Odontologia sobre os aspectos legais que envolvem a utilização de dentes humanos extraídos. Revista da ABENO, v. 20, n. 01, p. 13-25, 2020. Disponível em: https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/ article/view/859. PEREIRA, D. Q. Banco de dentes humanos no Brasil: Revisão de literatura. Revista da ABENO, v. 12, n. 02, p. 178-184, 2012. Disponível em: https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/ article/view/121.


Página | 26

Página | 27

BRINCARTE: A APRENDIZAGEM POR MEIO DE PRÁTICAS LÚDICAS Professora responsável Carla de Almeida Soares Alves carla.almeida@prof.una.br 88 alunos participantes

Os produtos desse Projeto foram: a) “Webinar – brincar é coisa séria”, realizado no dia 14 dez. 2020. b) Instagram “projetobrincarte.una”.https:// www.instagram.com/projetobrincarte.una/ c) Revista Eletrônica “Brincarte” https://www.canva.com/design/DAENx P w h 2 w U / g 4 _ q b h t W I n p Z H Q h Vy w m r 6 g / view?utm_content= DAENxPwh2wU&utm_ campaign=designshare&utm_medium=link&utm_source=sharebutton Apresentação do projeto Brincarte.

O Projeto “Brincarte: a aprendizagem por meio de práticas lúdicas”, vinculado à Cidade Universitária Una Aimorés, teve como objetivo disponibilizar um ambiente pedagógico virtual de aprendizagem com jogos, brinquedos e brincadeiras, voltado para alunos e professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a fim de levar conhecimento e despertar sobre a importância da utilização das práticas lúdicas para a promoção da aprendizagem das crianças. Esse Projeto foi coordenado pela professora Carla Soares e foi desenvolvido juntamente com os acadêmicos da Una, de diferentes cursos e campi, e contou com a participação de 88 alunos envolvidos.

Referências

Webinar - Bricar é coisa séria, realizado dia 14/12/20.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-desenvolvimento-para-a-educacao-infantil. Acesso em: 14 ago. 2020. KISHIMOTO, Tisuko M. (Org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2008. KISHIMOTO, Tisuko M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

Instagram do Projeto Brincarte.

Clique aqui

PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. Participação dos alunos no projeto.

Percepção do(a) professor(a) Foi uma experiência incrível! Coordenar um grupo de alunos tão diverso, oriundos de diferentes cursos, com diferentes experiências, fato que agregou muito nas discussões e nas produções dos conteúdos. Acredito na significativa contribuição desse Projeto para a formação de cada discente envolvido, pois puderam compreender e valorizar as práticas lúdicas como um significativo recurso pedagógico considerando a promoção da aprendizagem.

Os alunos foram divididos em nove grupos de trabalho e cada grupo realizou pesquisas e desenvolveu conteúdos pedagógicos para a comunidade em geral, divulgados por meio de um webinar do Instagram e da Revista Eletrônica do Projeto. Os grupos se constituíram na seguinte organização: grupo dos jogos, das brincadeiras, das atividades de arte, dos podcasts, das frases, do cerimonial, da divulgação de eventos e obras correlatas, e do Instagram.

Palavras-chave: Práticas lúdicas. Aprendizagem. Ambiente Pedagógico.


Página | 28

Página | 29

CARTILHA DIGITAL DE APROVAÇÃO DE PROJETOS NA PREFEITURA Professora responsável Renata Bacelar Teixeira renata.teixeira@prof.una.br 24 alunos participantes

Muitos arquitetos urbanistas recém-formados, ou com pouca experiência em projetos, apresentam dificuldade na aprovação de projetos de edificações junto às prefeituras. Pensa-se, assim, na construção de uma interface mobile/cartilha digital que permita auxiliar remotamente este público no processo de aprovação nos órgãos competentes (várias cidades), a fim de minimizar a quantidade de revisões nos projetos arquitetônicos e otimizar o processo.

Alunos participantes do projeto de extensão.

Primeiramente realizamos um levantamento da documentação existente para orientação do processo de aprovação de projeto nessas prefeituras e estudamos as mesmas para que todos pudessem entender como funciona a aprovação nessas cidades. Posteriormente, desenvolvemos, validamos e aplicamos um questionário em entrevistas tanto com profissionais responsáveis pela aprovação de projetos nas prefeituras, quanto com profissionais que submetem os projetos à aprovação. Os resultados obtidos após a realização das entrevistas e a aplicação dos questionários com 50 pessoas (diagnóstico) mostram que a maioria dos projetos não é aprovada na primeira análise. Em geral, de acordo com os grupos entrevistados, esta não aprovação se deve a problemas de desenho técnico, entendimento da legislação, problemas nas memórias de cálculo ou documentação incompleta. Todos são itens que podem ser facilmente resolvidos previamente à submissão dos projetos à aprovação. Faz-se necessário então desenvolver algumas ações para minimizar esse retrabalho, como: palestras educativas e treinamentos, desenvolvimento de cartilhas (tanto de desenho técnico quanto sobre a legislação), checklists e vídeos explicativos, além de estabelecer parcerias entre escolas e prefeituras. O desenvolvimento do Projeto de Extensão neste semestre aconteceu através de encontros semanais na plataforma Zoom, com atividades orientadas, realizadas durante a semana pelos grupos de alunos. Ao todo, o Projeto contou com 24 alunos, e 50 pessoas foram entrevistadas. A metodologia do estudo baseou-se em pesquisa bibliográfica, levantamento de dados e realização de entrevista (seleção dos entrevistados, elaboração, validação e aplicação dos questionários), tabulação e análise das respostas obtidas nos questionários e elaboração de diagnóstico. Para propósitos futuros pretende-se dar continuidade aos estudos, elaborando os materiais descritos a fim de minimizar o retrabalho na aprovação de projetos junto às prefeituras. Palavras-chave: Projeto. Aprovação. Prefeitura.

Registro de alguns dos encontros via Zoom.

Para a construção desta Cartilha, primeiramente fez-se necessário realizar um levantamento junto a prefeituras e junto a profissionais que submetem os projetos à aprovação, para procurar dimensionar e identificar os principais problemas e motivos que geram mais retrabalho na etapa de aprovação do projeto. Nessa etapa do Projeto de Extensão, de acordo com o interesse dos alunos participantes, identificamos quais cidades teriam o processo de aprovação de projetos analisado. Dessa forma, realizamos a análise em quatro cidades: Belo Horizonte, Contagem, Lagoa Santa e Santa Maria de Itabira.

Resultado da pesquisa sobre a aprovação de projetos em primeira análise: aprovação de projeto acontece em primeira análise? - visão profissionais

Referências PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Licenciamento de Edificação/Alvará de Construção (Projeto Inicial e Modificação). Disponível em: https://servicos.pbh.gov.br/servicos/i/5e6fba9aea9b0e547cd77621/servicos+licenciamento-de-edificacao-alvara-de-construcao-projeto-inicial-e-modificacao. PREFEITURA DE CONTAGEM. Aprovação de Projetos Arquitetônicos - Alvará de construção/ CCEE. Disponível em: http://www.contagem. mg.gov.br/?guia=859975. PREFEITURA DE LAGOA SANTA. Selos e documentos para aprovação - 2018. Disponível em: https://www.lagoasanta.mg.gov.br/index.php/ selo-de-aprovacao-de-projetos.


Página | 31

Página | 30

CARTOGRAFIA DOS AFETOS: PRODUÇÕES MIDIÁTICAS COM ONGs

Professora responsável Juliana Lopes de Almeida Souza julianasouza@prof.una.br Professor apoiador Antônio Terra 65 alunos participantes

Realização e divulgação de ensaios fotográficos para a REDE QUILOMBOLA da RMBH.

A palavra “cartografia” refere-se ao mapeamento de necessidades em uma sociedade em que este sujeito (aluno/indivíduo) se encontra. Já o termo “afetos” tem como intuito retratar o afeto entre os envolvidos, que gera impacto mútuo. O presente Projeto tem como proposta criar produtos comunicacionais conforme a demanda de cada ONG. O Projeto de Extensão se justifica por vários aspectos: a) para o projeto pedagógico dos cursos, em que é importante desenvolver a mediação tornando o aluno protagonista, capaz de solucionar problemas conforme a identificação de cartografias; b) para o desenvolvimento do aluno, por meio de habilidades e competências; c) para a sociedade, uma vez que se desenvolve no aluno o pensamento de coletividade e de afetação.

Potencializar a campanha desenvolvida pelo TRANSVIVÊNCIA com uma proposta de divulgação da vaquinha.

Criação de um e-book para o CIO DA TERRA compartilhável, com explicações de regras de negócios online, ferramentas e recursos, de forma didática.

Palavras-chave: Cartografia. ONG. Produto midiático. Percepção do(a) professor(a) A experiência com os 10 grupos de inciativas sociais foi de fato um desafio no segundo semestre de 2020. Os grupos de alunos realizaram diversos produtos midiáticos de maneira muito afetuosa e com riqueza nos detalhes de suas entregas. Foi desafiador, mas também percebo mútua afetação ter coordenado este projeto de extensão em parceria com a AIC, com os alunos envolvidos e com as lideranças das inciativas sociais.

Elaboração de um plano estratégico de redes sociais para COMITÊ MINEIRO DE APOIO À CAUSA INDÍGENA.

Referências CARLÓN, Mario. Individuos y colectivos en los nuevos estúdios sobre circulación. In: Mediaciones de la Comunicación, Montevideo, v. 14, n. 01, 2019. Disponível em: https://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion/article/view/2884. Acesso em: 26 ago. 2019.

A estratégia foi produzir conteúdos para as redes sociais da inciativa social FALA BEM MORRO.

GÓMEZ, G. O telespectador frente à televisão: Uma exploração do processo de recepção televisiva. Communicare, v. 5, n. 01, p. 27-42, 2005. Disponível em: https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2014/07/Communicare-vo.-5.1.pdf. Acesso em: 28 ago. 2019. JENKINS, H. et al. Cultura da Conexão: Criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: ALEPH, 2017. ROSA, Ana Paula. Visibilidade em fluxo: Os níveis de circulação e apropriação midiática das imagens. Interin, Curitiba, v. 21, n. 02, p. 60-81, 2016. Disponível em: https://seer.utp.br/index.php/i/article/view/465.


Página | 32

Página | 33 kbt p

CHECKBOT

kbt p

kb t p

kbt p

Professores responsáveis Luiz Coelho Lana e Flávio Augusto Resende Calado luiz.lana@prof.una.br 13 alunos participantes

Divulgar Fake News é um prática muito perigosa. Compartilhar informações falsas, fotos e vídeos manipulados, além de publicações duvidosas, pode trazer riscos para a saúde pública, incentivar o preconceito, a violência e até mesmo resultar em mortes por causa da desinformação. Para combater a profusão de notícias falsas, discursos imprecisos e desinformação, agências investem na verificação de declarações que circulam pelas redes e iludem descuidados. A verificação de fatos, ou verificação de dados, ou ainda a checagem de fatos (também indicada pelo termo em inglês fact-checking), refere-se, no Jornalismo, ao trabalho de confirmar e comprovar fatos e dados usados em discursos (sobretudo políticos) nos meios de comunicação e em outras publicações. Seu propósito é detectar erros, imprecisões e mentiras. É um caso especial do Jornalismo Investigativo. O fenômeno atual do fact checking na Web originou-se na imprensa anglo-saxã. Nos Estados Unidos o fenômeno adquiriu popularidade com o estabelecimento do site sem fins lucrativos Factcheck.org (2003), seguido pelo PolitiFact (do St. Petersburg Times) e The Fact Checker (do Washington Post ), no ano de 2007. Seguiram-lhe diferentes meios online no Reino Unido (Channel 4 Fact Check e Full Fact), e na Argentina, onde a principal referência é o Chequeado, fundado em 2010. Na França o fenômeno se popularizou antes das eleições presidenciais de 2012. No Brasil, os principais sites de verificação de fatos são a Agência Lupa, Truco (da agência Pública) e Aos Fatos.

Este Projeto se insere no contexto atual de intensa preocupação com o impacto da propagação da desinformação na esfera pública e do crescente crédito atribuído às agências de fact-checking como estratégia de enfrentamento das fake news, para atestar que – não o bastante a expansão dessas iniciativas no Brasil e a consolidação de uma literatura sobre a temática –, há no país uma escassez de mecanismos dedicados a entender e combater as notícias falsas. O objetivo central do Projeto é finalizar, alimentar e colocar em prática o Bot, conhecido por “CheckBot”, que fora inicialmente desenvolvido pelo professor Flávio Calado, desta mesma Instituição, de maneira a proporcionar aos nossos alunos, à comunidade acadêmica e a todos os seus stockholders, um mecanismo de checagem de notícias nas principais redes sociais, para usarem durante as eleições de 2020. Na visão dos proponentes, o Projeto é de grande interesse dos alunos e pode proporcionar visibilidade para a faculdade.

PROGRAMA do Facebook de checagem de notícias chega ao Brasil. Exame, 10 maio 2018. Disponível em: https://exame.com/tecnologia/ programa-do-facebook-de-checagem-de-noticias-chega-ao-brasil/. Acesso em: 07 dez. 2018. O QUE É fact-checking? Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito. Observatório da Imprensa. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/. Acesso em: 11 jul. 2017.

TRUST in News: ‘Fake news’ reforçam confiança na imprensa. Kantar, 2017. Disponível em: https://br.kantar.com/tecnologia/comportamento/2017/trust-in-news-confianca-nas-noticias-estudo-kantar/. Acesso em: 31 out. 2017.

Tabela de preechimento das fake news vazia.

Palavras-chave: Bot. Checagem de fatos. Fact-checking.

Referências ENTREVISTAMOS o criador do E-farsas, site que desvenda os boatos da internet! Tec Mundo, 1 jan. 2018. Disponível em: https://www. tecmundo.com.br/internet/60781-entrevistamos-criador-farsas-o-site-desvenda-boatos-internet.htm. Divisão dos sites de checagem por aluno.

FEITAS por jornalistas, plataformas de checagem de discurso público ganham espaço. Revista Imprensa, 8 set. 2015. Disponível em: https://portalimprensa.com.br/revista_imprensa/conteudo-extra/74204/feitas+por+jornalistas+plataformas+de+checagem+de+discurso+publico+ganham+espaco. Acesso em: 07 dez. 2018.

SELO de verificação de fatos chega à América Latina. O blog do Google Brasil, 15 fev. 2017. Disponível em: https://brasil.googleblog.com/2017/02/seloverificacaodefatos.html. Acesso em: 07 dez. 2018.

Tabela de preechimento das fake news preenchida.

Com a popularização de notícias falsas na Internet, o hábito de verificar as notícias passou a ser hábito também para os leitores. Pesquisa realizada em 2017 mostrou que 76% das pessoas em países como Brasil, França, EUA e Reino Unido checavam a veracidade da notícia que haviam lido ao conferir com outras fontes. A confiança nas notícias é, em geral, maior para meios de comunicação mais tradicionais, como revistas impressas, canais de notícia 24h e radiojornalismo.

https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login. shtml?https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/10/1931635-fake-news-alteram-habitos-do-publico-indica-pesquisa.shtml.

FAKE News alteram hábitos do público, indica pesquisa. Folha de S.Paulo, 31 out. 2017. Disponível em:


Página | 34

Página | 35

CICLOS DE DEBATES SOBRE A SOCIEDADE INCLUSIVA Professora responsável Carla de Almeida Alves Soares carla.almeida@prof.una.br Professores apoiadores Maria Helena Duarte, Rosani Siqueira E Rafael Inácio 128 alunos participantes

Evento étinico racial 24/12.

O Projeto de Extensão “Ciclos de debates sobre a Sociedade Inclusiva”, vinculado à Cidade Universitária Una Aimorés, teve como objetivo proporcionar reflexões e capacitação dos discentes e da comunidade em geral sobre as práticas inclusivas nos espaços educativos escolares e na sociedade.

Evento.

Esse Projeto é multicampi e foi desenvolvido pela professora responsável, juntamente com outros docentes de jornada parcial/integral de diferentes campi/unidades, são eles: Profa. Carla (Unidade Aimorés/Cidade Universitária, 34 alunos); Profa. Maria Helena (Unidade Betim, 22); Profa. Rosani Siqueira (Unidade Barreiro, 33); e Prof. Rafael Inácio (Unidade Contagem, 39); contando com a participação total de 128 alunos envolvidos no Projeto.

Clique aqui Registro da participação dos alunos projeto.

Instagram do projeto.

Palavras-chave: Sociedade Inclusiva. Práticas Inclusivas. Diversidade.

Apresentação do projeto com os professores envolvidos.

Os alunos foram divididos em cinco grupos de trabalho, e cada grupo realizou pesquisas e desenvolveu conteúdos pedagógicos para a comunidade em geral, divulgados por meio de dois webinars e do Instagram do Projeto. Os grupos se constituíram da seguinte organização: grupo dos cerimonialistas, grupo das postagens no Instagram, grupo da construção de resenhas e seleção de materiais para Instagram, grupo mediador nos eventos e grupo de contato e convite aos palestrantes.

Os produtos deste Projeto foram: Webinar “As autobiografias e as narrativas literárias na representatividade étnico-racial”, realizado no dia 24 de out. de 2020; Webinar “Comunidades quilombolas na relação com os espaços sociais das cidades”, realizado no dia 21 de nov. de 2020; bem como o Instagram (inclusivasociedade). Link do Instagram – Projeto “Ciclo de debates para a sociedade inclusiva”: https://www.instagram.com/inclusivasociedade/.

Percepção do (a) professor (a): Foi uma experiência incrível! Coordenar um grupo de alunos tão diverso, oriundos de diferentes cursos, com diferentes experiências, fato que agregou muito nas discussões e nas produções dos conteúdos. Acredito na significativa contribuição desse projeto na formação de cada discente envolvido, pois puderam compreender a educação inclusiva como um direito de todos os sujeitos, ao acesso, à permanência e à continuidade em seus processos de aprendizagem, de forma qualitativa, independente de suas condições éticas, econômicas, culturais e de desenvolvimento.

Referências BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-desenvolvimento-para-a-educacao-infantil>. Acesso em: 14 ago. 2020. PIRES, J. Por uma ética da inclusão. In: MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. et al. (Orgs.). Inclusão: Compartilhando saberes. Rio de Janeiro: Vozes, 2006, p. 29-53.


Página | 36

Página | 37

CINECLUBE LIBERDADE Professor responsável João Luis de Pinho Carvalho joao.carvalho@prof.una.br 25 alunos participantes

Arte da sessão Cinema Africano.

O “Cineclube Liberdade” é um Projeto de Extensão que procura divulgar cinematografias que não possuem espaços nos circuitos comerciais. Desta forma, criamos um espaço para reflexão e experiência cinematográfica que apresentou novas visões sobre o Cinema (e o audiovisual) e sua relação com o mundo e a sociedade. De forma coletiva foram decididos os temas organizadores das sessões do semestre, tendo o turno da manhã o “Cinema Etnográfico” como norte e, à tarde, “Cinemas Africanos”. Na primeira linha organizadora dividimos as sessões por temáticas identitárias, como Cinema Indígena, Cinema Feminista e Cinema Queer; já na segunda linha (do turno da tarde) foram trabalhos com recortes geoculturais, como Cinema da região do Magrebe (norte da Africa), Cinema subsaariano, Cinema de países de língua portuguesa e Cinema de Hollywood.

Foram realizadas sete sessões ao longo do semestre, organizadas por sete grupos de discentes, que ficaram responsáveis por selecionar os filmes e trazer convidados e informações prévias sobre os longas e curtas exibidos. Eles também foram responsáveis pela divulgação, com a criação de peças para o Instagram (@cineclubeliberdade). A cada encontro, os discentes fizeram uma pequena apresentação de abertura, localizando o filme dentro das discussões já feitas em torno dos macro temas. Ao longo do processo os participantes, além de ampliarem seu repertório cultural e cinematográfico, foram levados a aprimorar o processo de leitura sobre o cinema e as suas cinematografias. Palavras-chave: Cinema. Cineclube. Cineclubismo.

Percepção do professor: O projeto foi muito positivo com bastante envolvimento dos discentes. Sendo prejudicado apenas pelo modo on line, o que dificultou a discussão, porém facilitou a presença de convidados e público.

Referências BAMBA, Mahome. O(s) Cinema(s) Africano(s): No singular e no plural. In: MASCARELLO, F.; BAPTISTA, M. (Orgs.). Cinema Mundial Contemporâneo. São Paulo: Ed. Papirus, 2008.

Logo do instagram do Cine clube

CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: Antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1998. RIBEIRO, JOSÉ DA SILVA. Jean Rouch – Filme etnográfico e antropologia visual. Doc On-line, n. 03, p. 6-54, dez., 2007. Disponível em: https://doc.ubi.pt.

Clique aqui

Arte da sessão Cinema Indigena.

TAVARES, Mirian. Cinema Africano: Um possível, e necessário, olhar. Contemporânea Comunicação e Cultura, v. 11, n. 03, set./dez., p. 464-470, 2013.


Página | 38

Página | 39

CONSCIENTIZAÇÃO DAS DOENÇAS METABÓLICAS DE PERFIL GLICÊMICO E LIPÍDICO Professor responsável Flávio Marcos Gomes de Araujo araujofmg@gmail.com Professora apoiadora Ariane Baratta Masini de Andrade 27 alunos participantes

De acordo com este relato, o Projeto foi desenvolvido com o intuito de conscientizar a população dos agravos causados pelas principais doenças crônicas, como o Diabetes e a Dislipidemia. Para alcançar este objetivo, foram confeccionadas três edições do jornal eletrônico do Projeto, abordando conteúdos sobre as doenças crônicas, diagnóstico, tratamentos e dicas de bem estar. Para propagar essas informações ao público, este material foi divulgado nas redes sociais. No Instagram foram realizadas várias postagens sobre temas relevantes, bem como lives com médicos especialistas. Este projeto, que teve a participação de vários estudantes de diferentes cursos da área da saúde, vem de encontro a uma das principais preocupações da Una, que é a de prestar, de forma clara, objetiva e especializada, conhecimentos e serviços para a população.

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que ocorre de forma acelerada. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 esta população já ultrapassava 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos. Diante desse cenário e com o aumento da expectativa de vida da população, foi observado um aumento no número de casos de Diabetes Mellitus e de Dislipidemia. Devido ao crescimento das despesas com assistência médica e hospitalar, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), quanto na saúde suplementar, a avaliação epidemiológica do nível glicêmico e do perfil lipídico é uma ferramenta importante para a promoção de políticas públicas de saúde que visam prevenir e reduzir fatores de risco relacionados à Glicemia e à Dislipidemia.

3ª edição do jornal sobre dislipidemia. 2ª edição do jornal sobre dislipidemia.

Palavras-chave: Diabetes. Dislipidemia. Conscientização.

Percepção do(a) professor(a): Uma experiência gratificante, que foi correspondida por todos os alunos que conduziram este Projeto com seriedade, dedicação e competência. 1ª edição do jornal sobre diabetes.

Percepção dos estudantes: Segundo os alunos, o Projeto foi motivacional e encantador, pois tiveram uma nova leitura das principais doenças crônicas, como o Diabetes e a Dislipidemia. Percepção outros: O Projeto foi impactante, principalmente para a população mais acometida pelo Diabetes e pela Dislipidemia.

Referências Foto dos participantes do projeto.

MARSHALL, W. J.; LAPSLEY, M. Bioquímica Clínica: Aspectos clínicos e metabólicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. MOTTA, V. Bioquímica Clínica para laboratório. 5. ed. Rio De Janeiro: MedBook, 2009. PINTO, W. Bioquímica Clínica. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.


Página | 40

Página | 41

O modo de interação dos seguidores com a página aponta que se trata de um público mais passivo, com mais atividade nas leituras dos post do que com as enquetes publicadas nos stories. Destaca-se ainda que o presente projeto contribuiu para a formação do alunos participantes, promovendo o desenvolvimento e a troca de conhecimento, através das discussões conduzidas nos momentos dos encontros semanais, de um levantamento bibliográfico realizado pelos acadêmicos sobre o tema e, também, com a criação dos conteúdos para as postagens realizadas no Instagram.

CUIDADOS BÁSICOS COM A PELE Professora responsável Ana Carolina Oliveira Bretas acobretas@gmail.com Professora apoiadora Letícia Luiza Araújo Ferreira 17 alunos participantes

A pele é um órgão complexo e exerce papel fundamental na saúde do nosso organismo. Nos últimos anos, dado o reconhecimento dessa importância, a saúde da pele começou a ser promovida e novos hábitos têm sido adotados pela sociedade, não só visando o embelezamento, mas também o autocuidado e a autoestima. Tais cuidados buscam garantir a manutenção e o restabelecimento da saúde, além de atuarem preventivamente no caso de algumas doenças da pele. Dentro desse contexto, o projeto de extensão “Cuidados Básicos com a Pele” buscou proporcionar à comunidade o acesso a informações e a protocolos sobre os cuidados diários que o indivíduo pode adotar na sua rotina visando à promoção da saúde e do bem estar. Para isso, promoveu-se através do Instagram, a difusão de informações sobre quatro dos principais acometimentos de pele: acne, envelhecimento cutâneo, melasma e rosácea. Integraram o projeto 17 alunos de cursos da área da saúde. Imagem inicial de uma das postagens sobre acne.

Imagem de uma das enquetes realizada sobre rosácea.

Palavras-chave: Cuidado. Pele. Autoestima.

Clique aqui Visão do conjunto das postagens da página. Página inicial do Instagram.

Os participantes do projeto criaram conteúdos para serem divulgados na página, semanalmente. A página nomeada @projetopeleuna foi criada em Outubro/2020 e conta com 136 seguidores. Foram realizadas 21 publicações, sendo 4 vídeos no IGTV e 4 enquetes.As publicações alcançaram uma média de 21 curtidas e 90 contas alcançadas. As publicações com maior número de curtidas foram: Você conhece os tipos de acne? (30 curtidas), Quais cosméticos usar quando se está com a pele envelhecida? (29 curtidas) e Quais produtos são recomendados para ajudar a tratar a acne? (27 curtidas).

Quanto ao perfil do público, a maioria dos seguidores é residente em Belo Horizonte (65%), pertence à faixa etária de 25-34 anos (39%) e é do sexo feminino (82%). A observação desses resultados nos permite afirmar que houve o alcance de um número razoável de seguidores, principalmente se levarmos em conta o curto período que a página está no ar, e que o público alvo expressou maior interesse em postagens que se relacionavam às soluções dos acometimentos de pele, através da indicação de ativos.

Percepção da professora: A execução do projeto viabilizou uma rica troca de conhecimentos entre professores, profissionais da área de estética, alunos integrantes do projeto e público alvo. Embora, o projeto tenha sido conduzido de forma 100 % digital usando a rede social Instagram para a promoção de conteúdos, os participantes reconheceram ao final que o alcance das ações foi amplo e possivelmente até maior do que se o trabalho tivesse acontecido presencialmente.

BAUMANN, L. The Skin Type Solution. Capa dura Beauty e Groming Bantam, 2006.

Percepção dos estudantes Jéssica Costa: Foi um prazer estar com vocês, o Projeto foi de grande aprendizado. Gabriela Batista David: Obrigada gente! Me fez crescer muito participar de tudo isso! Julia Nogueira: Muito obrigada pela experiência, foi muito enriquecedor e gratificante!! Cláudia Lima: Gostei muito. Muito obrigada.

GOMES, R. K.; DAMAZIO, M. G. Cosmetologia: Descomplicando os princípios ativos. 4. ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2013. 475 p.

Referências AZULAY, R. D. Dermatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

CORAZZA, Sonia. Beleza inteligente. São Paulo: Madras, 2001. 150 p. FITZPATRICK, T. B.; MOSHER, D. B. Pigmentação cutânea e distúrbios do metabolismo da melanina. In: ISSELBACHER, K. J. et al. Medicina interna. 9. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983, p. 276-284.

TASSINARY, J. A. F. et al. Raciocínio clínico aplicado à Estética Facial. Lajeado: Estética Experts, 2019. 328 p.


Página | 42

Página | 43

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL DIGITAL COM VISTAS A PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Professora responsável Cynthia Gieseke Meniconi Alenquer cynthia.meniconi@prof.una.br Professora apoiadora Denise Perez 52 alunos participantes

A boa nutrição é uma das grandes responsáveis pela preservação da saúde da população. A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade, mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, e a prevalência de excesso de peso aumenta com a idade e ultrapassa os 50%, na faixa etária de 25 a 39 anos de idade. Outro problema levantado pela pesquisa é a desnutrição em adultos com 18 ou mais anos de idade, a taxa foi de 1,6%, sendo 1,7% para homens e 1,5% para mulheres, ficando abaixo do limite de 5% fixado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses dados foram divulgados pelo IBGE na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019.

Página inicial do instagram.

O Projeto reuniu alunos de Nutrição, Enfermagem, Biomedicina e Design Gráfico visando atuação interprofissional e geração de material digital educativo, com vistas à prevenção de doenças e promoção do bem estar, tanto para a comunidade escolar quanto para a comunidade externa.

Conjunto de receitas da página.

A página tem 189 seguidores, sendo que, desses, 70% são mulheres. A maior faixa etária atingida foram pessoas com idade entre 18 e 34 anos (87%), a sua grande maioria moradores da região metropolitana de Belo Horizonte (64,8%). O Projeto alcançou os seus dois maiores objetivos, que são trazer educação nutricional de forma fácil e clara para a comunidade e promover a integração entre os alunos dos diferentes cursos. Palavras-chave: Saúde.

Conjunto de posts.

Clique aqui

gratificante, enriquecedor. Entrei como quem não queria nada e acabei aprendendo coisas que ultrapassaram a minha expectativa! Agradeço também à Una por me proporcionar essa experiência! Muitíssimo obrigada.

A plataforma escolhida para a divulgação do Projeto foi o Instagram. Com mais de um bilhão de usuários ativos e uma plataforma de fácil uso e acesso gratuito, foi a ferramenta mais adequada para o seu desenvolvimento. Os alunos já possuíam acesso e já conheciam as possibilidades que a rede oferece, tais como: interação com os outros usuários, transmissão de eventos ao vivo, postagem de enquetes e vídeos. Os alunos extensionistas produziram textos, vídeos e fotografias que foram postados diariamente. As postagens foram divididas em três categorias: Informações, Caixa de Perguntas e Receitas. Nas Informações foram desenvolvidos conteúdos sobre alimentos funcionais, doenças crônicas, imunidade, saúde da mulher, nutrição para idosos, nutrição esportiva, escolha de alimentos, propriedades nutricionais dos alimentos, nutrição esportiva, nutrição infantil, mitos e verdades, e fatores antinutricionais. As Caixas de Perguntas eram disponibilizadas para que a comunidade pudesse colocar as suas dúvidas, que foram respondidas pelos alunos. As Receitas são acompanhadas das instruções de execução. A página contou com 63 publicações, que receberam 8.269 impressões.

Nutricão.

Educação.

Percepção dos estudantes: Izabella Santos: A minha participação no Projeto de Extensão foi de muita importância para agregar ainda mais conhecimento à minha vida acadêmica. Por meio desse trabalho fiz novas amizades e vi a importância do trabalho em equipe. Foi muito gratificante saber que o material disponibilizado para a população estava tendo um retorno, pois colegas de serviço elogiavam a página e mostravam interesse por tudo que foi postado, principalmente pelas receitas. Uma experiência maravilhosa, e espero participar de novos projetos como esse para divulgar ainda mais a importância dos bons hábitos alimentares e do cuidado com a saúde. Eduardo R. Camargos: Está sendo muito enriquecedor ver uma mídia digital de cunho educativo em fase inicial. Isso em decorrência das diversas camadas envolvidas, como as interações entre os contribuintes, planejamento/acordos entre professor e alunos, ideias compartilhadas, montagem das postagens, até a devolutiva, além da repercussão. Sempre é muito bom divulgar informações úteis que podem alterar de forma benéfica a vida das pessoas, nesse processo é quando mais evoluímos como futuros profissionais, bem como é a maior oportunidade de aprendizado que alguém pode ter. Anna Clara Arcanjo: Gostaria de agradecer a você, e também aos meus colegas, por tornar este Projeto de Extensão algo tão grandioso,

Isabella Reis (curso de Nutrição): Gostaria de relatar a minha experiência de participação no Projeto “Educação Nutricional”. Esse processo de aprendizagem me permitiu um alargamento na visão da importância de uma boa educação nutricional na vida das pessoas, e o impacto positivo que isso vem trazendo, como também a importância de uma equipe multi de estudantes, para que esse processo seja realizado de uma forma mais interessante, com visões diferentes e visualmente mais atraente. Os saberes e os conhecimentos trabalhados mostram um grande interesse por temas nutricionais, e o volume de seguidores vem crescendo cada vez mais. Estou bem satisfeita com nossos resultados.

Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira. Ministério da Saúde. Brasília, 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed. pdf. Acesso em: 01 nov. 2020. MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 1228 p. MORAES, Fernanda P. Alimentos funcionais e nutracêuticos: Definições, legislação e benefícios à saúde. Revista eletrônica de Farmácia, v. 3, n. 02, 2006. Disponível em: https:// www.revistas.ufg.br/index.php/REF/article/ view/2082. RAIZEL, R. et al. Efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos para o organismo humano. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 02, p. 66-74, jul./dez. 2011. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/8352. VIDAL, A. M. et al. A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a diminuição da incidência de doenças. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da SaúdeUNIT-SERGIPE, v. 1, n. 01, p. 43-52, 2012. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/284.


Página | 44

Página | 45

EDUCÂNIMA - FINANÇAS Percepção do(a) prefessor(a): O Projeto me surpreendeu positivamente, com grande participação e entusiasmo dos alunos. A participação foi satisfatória e destaco o empenho dos grupos em montar cursos de qualidade e atrativos para a comunidade.

Professora responsável Danielle Pedretti danipedretti@yahoo.com.br / danielle.lima@prof. Una.br Professores apoiadores Vaníria Ferrari Pinheiro Chaves, Lucas Alexandre Barquette 8 alunos participantes

O Projeto tem por finalidade levar conhecimento às comunidades, contribuindo para a formação dos nossos alunos como profissionais, como multiplicadores do conhecimento e como cidadãos. Atuaremos em duas frentes: Finanças e Gestão. Considerando-se a continuidade do Projeto, atenderemos às diversas demandas de comunidades, já atreladas a programas desenvolvidos pela nima, além de levar conhecimento às escolas de Ensino Fundamental. O desenvolvimento do programa de treinamento será realizado pelos alunos que, na maioria dos casos, serão os próprios palestrantes, mas podem contar com profissionais de mercado.

Percepção dos estudantes: Os alunos destacaram que o Projeto agregou demais à postura profissional deles, uma vez que são os responsáveis por serem multiplicadores do conhecimento. Além disso, puderam perceber e valorizar o conhecimento adquirido nas aulas. Se sentiram valorizados por serem os protagonistas do Projeto. Percepção outros: No momento de elaborar um vídeo marketing do Projeto, percebi o entusiasmo e o orgulho dos alunos em darem os depoimentos. Palavras-chave: Gestão.

Treinamento.

Cursos.

Referências ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014. ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1999. LEAL, R. P. C.; COSTA JR., N. C. A.; LEMGRUBER, E. F. (Orgs.) Finanças corporativas. São Paulo: Atlas, 2000. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SANVICENTE, A. Z.; MELLAGI FILHO, A. Mercado de capitais e estratégias de investimento. São Paulo: Atlas, 1983. Curso elaborado por um grupo de 3 alunos, com base na demanda de mercado sobre conhecimentos na área de investimentos.

Curso elaborado por um grupo de 3 alunos, visando atender às necessidades básicas de gestão financeira das empresas.

SECURATO, J. R. Decisões financeiras em condições de risco. São Paulo: Atlas, 1993.

Curso elaborado por um grupo de 3 alunos, com base na demanda de mercado sobre conhecimentos na área de Educação Financeira.


Página | 46

Página | 47

EDUCÂNIMA - GESTÃO

Palavras-chave: Educânima. Consultoria. Solução.

Professora responsável Danielle Pedretti Morais Lima danipedretti@yahoo.com.br / danielle.lima@prof. Una.br 6 alunos participantes O Projeto de Extensão “Educânima Gestão” é voltado para o ambiente empreendedor, e tem como proposta o desenvolvimento dos alunos para serem agentes transformadores da realidade (futuros consultores), tendo como foco o campo da Gestão, Finanças e Pessoas. Este trabalho tem como finalidade detectar um problema, efetuar a realização da pesquisa de dados secundários (livros, artigos, periódicos, revistas) e a pesquisa de campo. Ou seja, obtenção de dados primários, com entrevistas com o proprietário dirigente, o cliente, o concorrente, os fornecedores e o entorno, para ter acesso a dados que possam legitimar as soluções para as empresas de micro e pequeno porte.

Percepção do (a) professor (a): Como orientadora do Projeto “Educânima Gestão” fiquei bem motivada e satisfeita com o aprendizado. Foi um momento em que, ao conduzir os alunos, também tive a oportunidade de aprender mediante os novos desafios, além de levar ao empreendedor uma nova forma de superar obstáculos, sempre estando presente (modelo virtual).

Cartilha de treinamento para controle de qualidade.

Percepção dos estudantes: Foi realizada pelo vídeo postado pelos alunos (Vicda Consultoria Empresarial).

O objetivo é alcançar um futuro desejado de sucesso empresarial diante dos grandes desafios. Para que os alunos tenham maior condição de realizá-lo, sugerimos que possam conhecer empreendimentos reais e seus processos. Dessa forma, os consultores do Projeto, a partir da solução proposta de curto prazo (soluções de seis meses), realizaram um protótipo – a proposta é tangibilizar a ideia de curto prazo para evitar qualquer equívoco que possa aparecer no momento da implementação.

Referências CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: A dinâmica do sucesso das organizações. 3. ed. São Paulo: Manole, 2014.

Orientação do projeto.

A implementação do Projeto ocorreu através do ambiente virtual, com treinamento sobre as planilhas financeiras e cartilhas com os proprietários, juntamente com os consultores, e posterior avaliação pautada no tripé: estratégia, qualidade e eficácia. Esse processo de mensuração da implementação do Projeto ainda permanece, pois torna-se fundamental o acompanhamento dos micro e pequeno empreendimentos para dirimir dúvidas e fortalecer o novo processo inserido na empresa.

Portifólio para clientes.

Gostei muito do produto final, houve dedicação por parte dos alunos, que tinham um papel bem delicado, ser consultor e auxiliar o micro e pequeno empreendimento na parte financeira e de qualidade. Então foi possível um envolvimento de leitura e pesquisa que fortaleceu a forma de conduzir o trabalho. Agradeço a oportunidade.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. Editora Pearson, 2010. SELEME, Robson; STADLER, Humberto. Controle de Qualidade: As ferramentas essenciais. Intersaberes, 1 e., 2013.

Palavras-chave: Educânima. Consultoria. Solução.

Percepção do (a) professor (a): Como orientadora do Projeto “Educânima Gestão” fiquei bem motivada e satisfeita com o aprendizado. Foi um momento em que, ao conduzir os alunos, também tive a oportunidade de aprender mediante os novos desafios, além de levar ao empreendedor uma nova forma de superar obstáculos, sempre estando presente (modelo virtual).

Cartilha de controle de qualidade ao cliente.


Página | 48

Página | 49

ESCRITA CRIATIVA: O AVESSO DAS PALAVRAS Professora responsável Geanneti Silva Tavares Salomon geanneti.salomon@prof.una.br 16 alunos participantes O Projeto de Extensão “Escrita Criativa: O avesso das palavras” tem como objetivo principal trazer experiências literárias individualizadas e coletivas às pessoas participantes, bem como incentivar a leitura e a escrita, e o uso da palavra com propriedade e segurança – propósitos aplicados ao ambiente acadêmico. Os encontros semanais proporcionam o conhecimento e a aplicação de técnicas de escrita criativa por meio de aulas teóricas e práticas. As atividades individualizadas colaboram na descoberta e na elaboração do estilo pessoal de escrever, no autoconhecimento, ajudando cada pessoa a destravar a criatividade.

Leituras críticas feitas em sala de aula para compreensão das figuras de linguagem.

Atividades práticas em sala e fora da sala de aula, realizadas individualmente ou em conjunto.

Palavras-chave: Escrita criativa. Literatura. Criatividade.

Material didático, print das aulas, livros utilizados.

As temáticas das aulas são divididas em quatro módulos. No primeiro módulo são abordados alguns conceitos referentes ao uso da língua em nosso cotidiano, os diversos gêneros e tipos textuais, as figuras de linguagem e sua aplicação nos textos literários. Fica evidente que a interpretação dos diversos textos e sua aplicação é fundamental nos dias atuais. No segundo módulo são apresentadas algumas ferramentas práticas para implementar o trabalho de escrita. As pessoas refletem sobre como se planejar para manter uma rotina ativa e produtiva de textos, como organizar as ideias por meio de cadernos, aplicativos, editores de textos e várias outras ferramentas que possam colaborar na criação e execução de projetos de escrita criativa.

No terceiro módulo, as pessoas exploram algumas técnicas de escrita literária: como elaborar uma boa premissa; como desenvolver uma estrutura em três atos (Aristóteles e Syd Field); como aplicar a teoria de Christopher Vogler em “A jornada do Escritor”, livro no qual o autor utiliza a jornada do herói, baseada na obra de Joseph Campbell, “O poder do mito”; e ainda, o Método Snowflake (Floco de neve), de Randy Ingermanson, que ajuda a criar toda a estrutura de uma história a partir de um pequeno começo. Também nesse módulo são desenvolvidos os conceitos de trama profunda, as diferenciações entre história, trama e narrativa. O quarto módulo trata do objeto livro em seu suporte físico, das possibilidades de publicação, tanto físicas, quanto digitais. O Projeto incentiva a elaboração textual com foco em narrativas longas, contos, poesia, crônicas, roteiros, entre outros. Alunos e alunas de diversas áreas recebem incentivos para produzir seus textos, que são lidos e analisados. Como produto final do Projeto desenvolveu-se um e-book, elaborado sob o tema liberdade, acolhendo a produção dos textos finais dos/ das integrantes da turma. São contos, poesias e crônicas que demonstram o envolvimento individual dos/das participantes.

Percepção do(a) professor(a): A experiência foi muito interessante e produtiva para mim e, acredito, para a turma. Notei que as pessoas envolvidas estavam muito interessadas em conhecer seu estilo de escrita e em desenvolver essa habilidade. Os momentos de leitura crítica e compartilhada foram especialmente gratificantes. Também a produção do texto literário final para compor um e-book, nosso produto final. Percepção dos estudantes: Uma participante mencionou que a possibilidade de exercitar a sua escrita lhe trouxe crescimento pessoal, visto que já escreve desde criança como um hobby, e também no âmbito profissional. Outra participante mencionou que a atuação no Projeto lhe trouxe desenvolvimento pessoal, além de enriquecer sua prática de compartilhar ideias. As pessoas demonstraram em seus próprios textos, produzidos ao longo do Projeto, uma mudança visível na criação textual.

Referências ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Ana Maria Valente. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008. CORTÁZAR, Júlio. Valise de cronópio. São Paulo: Perspectiva, 2006. FERREIRA, Mauro. 360º: aprender e praticar gramática: parte 1, 2 e 3: caderno de atividades + caderno de revisão. 4. ed. São Paulo: FTD, 2015. INGERMANSON, Randy. The Snowflake Method For Designing A Novel. Disponível em: https://www. advancedfictionwriting.com/articles/snowflake-method/. Acesso em: 20 Nov. 2020. VOGLER, Cristopher. A Jornada do Escritor: Estrutura mítica para escritores. Editora Aleph, 1. ed., 16 set., 2015. E-Book Kindle.


Página | 50

Página | 51

HIGIENE ORAL Professor responsável Fabrício Tinôco Alvim de Souza fabricio.alvim@prof.una.br 33 alunos participantes

Dessa forma, o objetivo deste Projeto de Extensão é realizar práticas de higiene oral através de um programa de saúde bucal que visa despertar nos indivíduos motivação, percepção e conhecimento sobre o assunto. Serão abordados assuntos como o uso correto da escova, do fio dental e do creme dental, a cárie e outras doenças da cavidade bucal, alimentação correta e a atuação do profissional cirurgião-dentista.

Oral.

Percepção do professor: Houve um bom engajamento dos acadêmicos, possibilitando que as atividades fossem realizadas de forma abrangente.

ANTUNES, J. L. F.; PERES, M. A. Epidemiologia da saúde bucal. 2. ed. Editora Guanabara Koogan, 2013. GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. 9. ed. Grupo GEN, 2016.

Palestra digital sobre higiene oral.

A saúde bucal está intimamente ligada à condição geral de saúde do indivíduo, e doenças bucais têm sido associadas ao desenvolvimento e progressão de alterações sistêmicas como doenças cardiovasculares, autoimunes (artrite reumatoide), pneumonias, doenças neurológicas e parto prematuro. As práticas de higiene bucal, como a escovação dentária e o uso do fio dental, além do controle da dieta, desempenham importante papel na prevenção das doenças bucais.

LINDHE, Jan; LANG, Niklaus P. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. 6. ed. Grupo GEN, 2018. PINTO, Vítor Gomes. Saúde Bucal Coletiva. 7. ed. Ed. Santos, 2019.

Palestra sobre higiene de aparelhos ortodônticos.

Práticas de higiene bucal desempenham importante papel na prevenção das doenças bucais, especialmente a cárie e a doença periodontal, doenças de alta prevalência em países em desenvolvimento. Inúmeros estudos epidemiológicos têm demonstrado a associação entre higiene bucal e placa bacteriana. Além disso, existe grande evidência científica demonstrando que doenças periodontais e cárie estão associadas com a placa bacteriana. A escovação dos dentes é a forma mais comum de limpá-los, sendo aceita como um comportamento social desejável pela população. Ademais, ela tem sido recomendada como a forma mais prática e eficiente de prevenir doenças bucais. Por outro lado, o uso regular do fio dental não é um hábito comum para a maioria da população, sendo que apenas uma parcela restrita da mesma os utiliza regularmente.

Palestra de higiene oral de próteses dentárias.

Higiene

Referências

A promoção de saúde requer um trabalho com abordagens preventivas, educacionais, curativas e de controle da saúde pelo próprio indivíduo, sendo a motivação e a transformação social por meio da conscientização, as únicas propostas viáveis para a diminuição das doenças bucais. Para isso, pode-se trabalhar por meio da educação e formação do indivíduo e, assim, permitir o desenvolvimento de ações baseadas na integralidade, com o objetivo de despertar a autonomia no cuidado do próprio cidadão. Isto inclui a luta pela satisfação de suas necessidades de forma ampla e a construção de relações simétricas entre usuários do serviço de saúde e os próprios profissionais da área.

Palavras-chave: Saúde. Promoção de Saúde.

Palestra de higiene oral de implantes dentários.


Página | 52

Página | 53

LABORATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS

Desde o início da década de 1980, o Brasil vem buscando o fortalecimento da democracia nacional através da recusa a toda forma de opressão e injustiça social. Dentro desse contexto, a defesa dos direitos humanos eclode como conjunto de valores alinhado com o regime de governo democrático. Assim, a Educação em Direitos Humanos é definida como eixo central na busca por um país democrático.

Professora responsável Rosane Pilar Diegues rosane.silva@prof.una.br Professora apoiadora Catia Regina 13 alunos participantes

No ano de 2003, o Estado Brasileiro, com base nas orientações internacionais em defesa dos direitos humanos, estabelece a Educação em Direitos Humanos como política pública, através da constituição do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, responsável pela elaboração do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), apresentado no ano de 2006.

Trata-se de um evento promovido por este projeto de extensão discutindo direitos humanos na perspectiva antiracista.

Palavras- chave: Direitos Humanos. Democracia. Cidadania.

Foi uma roda de conversa com indigenas sobre direitos humanos, os movimentos de luta e resistência desta população.

Discussão dos Direitos Humanos através de curta-metragem da Mostra Internacional de Direitos Humanos.

Em 2012 foi elaborado o parecer com as diretrizes nacionais para a Educação em Direitos Humanos, homologado pela Resolução CNE/CP/01/2012. Este constitui importante instrumento de orientação às instituições de ensino, públicas e privadas, de ensino básico e superior, visando à implantação da política de estado de educação em direitos humanos. É importante ressaltar que as diretrizes estão em concordância com a Constituição Federal de 1988 e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), lei 9.394/1996.

Nesse sentido, utilizar-se-á de diversas estratégias a fim de estimular o envolvimento do público-alvo (comunidade interna e comunidade externa: escolas, associações comunitárias, movimentos sociais, ONG’S, etc.) nas ações, considerando a especificidade dos educandos e seus interesses. Ressalta-se a opção por trabalhar com processos metodológicos participativos, focados na construção coletiva. Nessa direção, tem-se o desenvolvimento de rodas de conversa, círculos restaurativos, debates críticos, acompanhados de aplicação de dinâmicas de grupo, jogos, intervenções artísticas e culturais, exibições de filmes, entre outros.

Assim, o Projeto de Extensão “Laboratório de Direitos Humanos”, do curso de Serviço Social da Una, baseia-se na noção de que os direitos humanos são inerentes à pessoa humana, sendo essenciais para uma vida digna, tais como o direito à vida, à alimentação, ao trabalho, à liberdade, à religião, à educação, entre outros. De tal modo, são direitos fundamentais, reconhecidos internacionalmente e garantidos pelo arcabouço legal brasileiro. Porquanto, as ações desenvolvidas por meio desta atividade de extensão visam à formação de sujeitos de direitos, compreendendo que o acesso à informação e à reflexão sobre os direitos humanos é primordial para o exercício da cidadania. Dessa forma, o objetivo empreendido é promover e difundir a cultura de direitos humanos, visando à formação e ao fortalecimento de uma mentalidade coletiva acerca dos direitos de cidadania. Para tanto, se faz necessário: promover reflexões críticas em torno de temáticas relacionadas aos direitos humanos; provocar diálogos acerca de temáticas relacionadas aos direitos de cidadania; possibilitar aos acadêmicos/as a construção de metodologias participativas de ação.

Percepção da professora: Cátia Pontes: Fazer parte do Projeto de Extensão “Laboratório de Direitos Humanos”, do Centro Universitário Una, com um grupo de discentes tão engajados, tem sido uma experiência grandiosa. Para além do Projeto oportunizar a vivência da interdisciplinaridade, os debates ocorridos após as exibições dos filmes (mostras), cujas temáticas estão relacionadas aos direitos humanos – bem como a participação dos/das convidados/as (palestrantes), que têm enriquecido os diálogos com suas experiências de vida e/ou acadêmicas –, vêm contribuindo significativamente no processo formativo dos/das acadêmicos/as, ampliando o seu repertório sociocultural e intelectual. Percepção outros Paula Oliveira: Trabalhar nesse Projeto é um grande desafio, pois exige de nós um compromisso diário com um novo projeto societário, voltado para a construção de uma sociedade mais democrática e justa. Um processo formativo tão complexo, que exige mais do que o espaço de uma disciplina ou discussões pontuais em aulas. É uma educação apreendida através de todos os atos vivenciados no dia a dia da nossa universidade. No entanto, é maravilhoso acompanhar o processo de empoderamento vivenciado por cada extensionista do LabDH, bem como os impactos das ações desenvolvidas por esses junto à comunidade interna e externa. Acredito que estamos no caminho certo!!!

Referências BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, coordenação de Edições Técnicas, 2016. 496 p. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao. htm. Acesso em: ago. 2020. BRASIL. MEC. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 20 dez. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ lei9394_ldbn1.pdf BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) / Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007. 76 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2191-plano-nacional-pdf&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192. Acesso em: ago. 2020.


Página | 54

Página | 55

LABORATÓRIO IMAGENS DE MODA E TENDÊNCIAS

Exercício nuvem de palavras realizado pelo mentimeter durante a aula, sobre a imagem Crocodilo comendo uma bailarina de Helmut Newton. Palavras e sentimentos foram expressos em forma de nuvem esquemática, sobre uma imagem que os estudantes não tinham conhecimento prévio.

Professora responsável Gabriela Ordones Penna gabriela.penna@prof.una.br 55 alunos participantes No “Laboratório de Imagens” o aluno é desafiado a desconstruir o olhar das imagens de moda por meio de experimentos de leituras. O ponto de partida é o entendimento de que, em uma sociedade imagética pós-moderna, nos detemos pouco nas imagens com as quais cruzamos diariamente. O que são imagens? O que significa ler uma imagem? Ler implica em aspectos textuais, que são, comumente, refutados ao falar sobre imagens. É possível, contudo, ler sem a ajuda da Semiótica? Quais as desconstruções que devemos fazer? É um laboratório, porque possui um caráter de experimentação, onde o conhecimento prévio dos alunos é colocado em xeque. A imagem rasga o silêncio e adiciona complexidade aos discursos de moda. O Projeto conecta a analítica das imagens de moda pela antropologia visual e pela pesquisa de tendências como ferramenta criativa. As imagens são produtos de um imaginário coletivo, mas também possuem autoridade. Até que ponto controlamos a recepção das imagens? O que um profissional de áreas criativas precisa para lidar com a complexidade imagética? A produção e recepção imagética são abordadas em dinâmicas e exercícios onde o aluno é desafiado a desconfiar de conceitos pré-estabelecidos. A pesquisa de tendências é desconstruída nesse processo, pois conectamos a sua historicidade, como um movimento natural das sociedades modernas e, agora, pós-modernas.

Ilustração e fotografia, como registros de comportamento de moda. Fotografia do casaco Batik do estilista Paul Poiret ao lado da ilustração da mesma peça ilustrada por George Barbier, 1912.

Imagens da série fotográfica de Helmut Newton, que documenta a criação do terno feminino por Yves Saint Laurent, 1966.

Nesse sentido, temos quatro módulos envolvidos. O primeiro focaliza a desconstrução da leitura das imagens e os conceitos pré-concebidos dos estudantes. O segundo e o terceiro abordam a influência e a historicidade do suporte midiático da ilustração e da fotografia como primordiais para a construção da imagem de moda. No quarto módulo o enfoque vai para a pesquisa de tendências, como aliada na compreensão das estratégias criativas. Para isso, o Projeto foca em duas grandes atividades. A primeira é uma narrativa verbal e visual inventada sobre a série de imagens Le Smoking, do fotógrafo Helmut Newton, disponibilizada em uma plataforma – os estudantes criaram em forma de podcast. A segunda atividade é sobre as imagens do futuro e as tendências, onde os estudantes criaram uma narrativa visual para o Instagram focada no estudo de uma macrotendência atual, na produção e recepção imagética pós-pandemia.

Participação da equipe criativa da marca mineira COVEN, Natália Lima e Antônio Fonseca.

Palavras-chave: Moda. Imagem. Tendências.

Referências BARTHES. Roland. A Câmara Clara. Portugal: Edições 70, 2008. BERGER. John. Modos de Ver. Portugal: Antigona, 2018. CRANE, Diana. A moda e seu papel social. Classe, gênero e identidade das roupas. São Paulo: Editora Senac, 2006. SAMAIN. Etienne. Como pensam as imagens. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.

Fotografia de Helmut Newton. Crocodilo comendo uma bailarina. 1983.


Página | 56

Página | 57

LETRAMENTO DIGITAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES Professora responsável Erica Rodrigues de Oliveira erica.oliveira@prof.una.br 10 alunos participantes A disseminação do Covid-19 colocou a humanidade em uma situação sem precedentes. A população mundial foi intimada a ficar em casa para se cuidar e cuidar do outro. Segundo a UNESCO, a suspensão das aulas atingiu cerca de 776 milhões de educandos, em mais de 114 países. No Brasil, como medida de contingência epidemiológica, todas as escolas suspenderam as aulas, a fim de conter o avanço da doença. Nesse sentido, foi necessário adaptar as aulas presenciais às aulas online, o que é denominado Ensino Remoto Emergencial (ERE). Nesse ambiente não basta transformar a aula presencial em online, é necessário que haja inovação didática do professor, adequando os métodos de ensino à nova realidade imposta.

Estudante que atua no projeto falando sobre recursos de gamificação para professores.

Neste cenário, vários problemas existentes vieram à tona, como: a ausência do letramento digital dos professores, a resistência ao uso da tecnologia, e também a falta de infraestrutura para que as aulas online pudessem ocorrer, tanto por parte do professor, quanto por parte dos alunos. Assim, este Projeto tem como objetivo auxiliar na formação de professores no contexto digital, contribuindo com a lacuna do letramento digital dos educadores. Além disso, este Projeto está alinhado com a Agenda 2030, da ONU, com o objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4: “assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade”.

Compartilhamento sobre a opinião dos professores em relação às ferramentas que utilizam em sua prática docente.

Estudante que participa do projeto apresentando como utilizar a ferramenta Mentimeter.

Palavras-chave: Letramento digital. Formação de Professores. Ferramentas Tecnológicas.

Estudante que atua no projeto falando sobre recursos de gamificação para professores.

Este Projeto de Extensão consistiu na realização de oficinas online para experimentação de diferentes recursos digitais para apoiar os professores em suas aulas. Nesse sentido, a equipe do Projeto conduziu uma pesquisa de caráter qualitativo, a fim de identificar as principais dificuldades apontadas pelos professores de escolas públicas e privadas em relação ao uso de ferramentas tecnológicas. Em seguida, fizemos um levantamento sobre as principais ferramentas utilizadas e definimos algumas ferramentas que poderiam auxiliar o professor em sua prática pedagógica docente. Por fim, realizamos oficinas de capacitação docente para apresentar como essas ferramentas podem ser utilizadas pelos professores para tornar suas aulas mais dinâmicas e atrativas, com a utilização de tecnologia. Os resultados foram muito positivos, pois os estudantes tiveram a oportunidade de aprender sobre: a) Como criar um formulário para coleta de dados. b) Como utilizar diferentes ferramentas tecnológicas. c) Como uma determinada ferramenta precisa estar alinhada a um, ou mais, objetivos de aprendizado. d) Como melhorar a oratória para a apresentação de conteúdo para professores. Além disso, por parte dos professores, eles relataram satisfação em aprender sobre ferramentas tecnológicas e como esses recursos podem apoiá-los em suas aulas.

Percepção a professora: Participar deste Projeto ampliou meu olhar sobre as ferramentas pedagógicas e pude aprender com os estudantes à medida que traziam novas ferramentas que eu desconhecia, ou apresentavam novas formas de utilização. Além disso, para os estudantes foi muito positiva a atividade de fazer uma pesquisa e compreender que uma ferramenta tecnológica, por si só, não é suficiente para uma boa aula. Ou seja, é necessário que tenham objetivos envolvidos, e isso foi um aprendizado destacado por alguns dos estudantes. Sobre os professores que participaram das oficinas, foi interessante perceber o quanto podemos contribuir, o quanto os professores ficaram felizes ao aprender algo novo, ou uma forma diferente de usar uma ferramenta já conhecida por eles. Neste momento tão desafiador que estamos vivendo, poder contribuir um pouco fez muita diferença para mim e para os estudantes envolvidos neste Projeto. Gratidão pela oportunidade. Percepção dos estudantes: Vilma Lois (curso de Pedagogia): “O que traz você aqui?” Andamos tão corridos que não nos damos conta do que estamos fazendo e do porquê fazemos. Eu cheguei aqui, ao Projeto, porque quero me apropriar mais da tecnologia e contribuir. Receber o retorno dos professores que participaram das oficinas foi muito gratificante, pois tivemos a confirmação de que nosso trabalho impactou outros professores. Está sendo incrível participar deste Projeto.

Referências BARRIA, C. Coronavírus: avanço rápido de pandemia põe mundo ‘muito perto de uma recessão global’. In: BBC Brasil, 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51858298. Acesso em: 08 ago. 2020. BUCKINGHAM, D. Cultura digital, educação midiática e o lugar da escolarização. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 03, p. 3758, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/13077. Acesso em: 24 jun. 2016. FREITAS, M. T. Letramento digital e formação de professores. Educação em revista, 26 (03), p. 335-352, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982010000300017.

HODGES, C. et al. The Difference Between Emergency Remote Teaching and Online Learning. Educause Review, 2020. Disponível em: https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remote-teaching-and-online-learning. KUZUYABU, M.; OLIVEIRA, D. Como estão as atividades acadêmicas em tempos de covid-19. 2020. Disponível em: https://revistaensinosuperior.com.br/atividades-academicas-covid/. Acesso em: 08 ago. 2020. MOURA, K. P.; CARVALHO, M. J. S.; MION, M. O letramento digital na formação de professores: uma revisão sistemática das produções. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE), v. 30, p. 606, 2019. Disponível em: https://www.br-ie.org/pub/index. php/sbie/article/view/8771. PEREIRA, J. T. Educação e Sociedade da Informação. In: COSCARELLI, C. V.; RIBEIRO, A. E. (Orgs.). Letramento digital – aspectos digitais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2005, p. 12-23.


Página | 58

Página | 59

LIGA DE FISIOTERAPIA MULTIDISCIPLINAR (LIFIM)

Professora responsável Marina Souza Teixeira marina.souza@prof.una.br 28 alunos participantes

Também foi realizada a campanha online “Novembro Azul”, com o objetivo de conscientização a respeito da saúde do homem. Abordamos temas como o sono e o risco de lesões, hanseníase, dor crônica e quiz. Dessa forma, a Liga de Fisioterapia Multidisciplinar (LIFIM) vem cumprindo com seus objetivos de melhorar a instrução didática para os alunos de Fisioterapia ingressos na Liga, dando a eles a oportunidade de estudo, divulgação e acesso a informações, por meio de palestras e conferências na plataforma Zoom. Também aos demais alunos e à população, por meio de palestras com convidados e acesso à nossa página no Instagram (@lifim.unabh), onde é contemplado conteúdo sobre fisioterapia e saúde no geral, adaptando assim a LIFIM às novas diretrizes devido à pandemia, para a segurança de todos.

A “Liga de Fisioterapia Multidisciplinar (LIFIM)”, fundada no dia 8 de agosto de 2019, é uma associação criada sem fins lucrativos, com duração ilimitada, coordenada pela Professora Marina, do curso de Fisioterapia. A LIFIM é a primeira liga de fisioterapia da Cidade Universitária Una. Com as novas diretrizes, em um contexto que envolve a Covid-19, no segundo semestre de 2020 a Liga passou a ser inclusa como Projeto de Extensão da nima, fazendo-se necessária a troca do estatuto, a mudança da logo e a ampliação de novas atividades para o ambiente remoto. A Liga tem por finalidade o desenvolvimento de pesquisa e a atenção à comunidade, além de propiciar aos alunos um conhecimento maior sobre Fisioterapia, visando ao cumprimento de objetivos de Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma integrada. Nosso maior objetivo é levar o estudo e a aprendizagem para além da sala de aula, pretendendo auxiliar na vida profissional. Para atingir os objetivos propostos pela Liga criamos três núcleos, sendo eles: Núcleo Dermatofuncional, Neurofuncional, e Traumato-Ortopédica e Esporte. A Dermatofuncional é uma área de especialização da fisioterapia, que trabalha através da prevenção, tratamento e recuperação do sistema tegumentar (pele, pelo, glândulas secretoras, hipoderme, unha), além de atuar no pré e pós-operatório de cirurgias. A área da Neurofuncional é um campo da fisioterapia voltado para a prevenção, com tratamentos terapêuticos e adaptação nas sequelas decorrentes de danos ao Sistema Nervoso Central e Periférico, além de atuar nas sequelas das doenças neuromusculares. A Fisioterapia Esportiva é uma especialidade que tem como fundamento a atividade física, com o propósito de gerar saúde e garantir que o atleta, amador ou profissional, tenha maior rendimento; trabalha também na prevenção e tratamento de lesões relacionadas à prática esportiva. Já a área da Fisioterapia Traumato-Ortopédica atua na prevenção e no tratamento de doenças e disfunções do sistema musculoesquelético, além de atuar no pós-operatório de cirurgias ortopédicas.

Logotipo criado para o projeto.

Integrantes da Liga.

MASCARENHAS C. H. M.; SANTOS, L. S. Avaliação da dor e da capacidade funcional em indivíduos com lombalgia crônica. Health Sci Inst., 2011. Disponível em: http://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/2020/12/V29_n3_2011_p205-208.pdf.

Perfil da Liga no Instagram.

Palavras-chave: Fisioterapia. Dermatofuncional. Neurofuncional. Ortopedia. Registro de um dos nossos encontros.

Referências Os núcleos foram uma importante fonte de aprendizado durante este semestre, pois com base neles foi produzido conteúdo para a manutenção das postagens da nossa página no Instagram (@lifim.unabh), como: explicação sobre a atuação da Fisioterapia Dermatofuncional, Fisioterapia Nerurofuncional, e Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Esporte, com o objetivo de levar a informação para a população em geral e para os acadêmicos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional [recurso eletrônico]. Brasília: 2016. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/ pdf/2016/fevereiro/04/diretrizes-eliminacao-hanseniase-4fev16-web.pdf.

ROPKE, L. M. et al. Efeito da atividade física na qualidade do sono e qualidade de vida: Revisão sistematizada. Archives of Health Investigation, v. 6, n. 12, dez., 2017. Disponível em: https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2258. SALLUM, A. M. C.; GARCIA, D. M.; SANCHES, M. Dor aguda e crônica: Revisão narrativa da literatura. Acta Paulista de Enfermagem, v. 25, n. 01, 2012. Disponível em: h t t p s : / / w w w. s c i e l o. b r / s c i e l o. p h p ? p i d=S0103-21002012000800023&script=sci_ abstract&tlng=pt. SILVESTRE, M. P. S. A.; LIMA, L. N. G. Hanseníase: considerações sobre o desenvolvimento e contribuição (institucional) de instrumento diagnóstico para vigilância epidemiológica. Revista Pan-Amaz de Saúde, Ananindeua, v. 7, n. esp., p. 93-98, dez., 2016. Disponível em: h t t p : / / s c i e l o . i e c . g o v. b r / s c i e lo.php?script=sci_abstract&pi-


Página | 60

Página | 61

LIGA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA Rede Social Instagram Liga de Nutrição Comportamental.

Professora responsável Denise Alves Perez denise.perez@prof.una.br 65 alunos participantes

A Liga Acadêmica é uma organização estudantil que visa complementar a formação acadêmica em uma área específica de uma disciplina, por meio de atividades que atendam os princípios do tripé universitário Ensino, Pesquisa e Extensão. Ensino: realizar reuniões e aulas sobre o assunto relacionado; Pesquisa: estudar o tema, escrever artigos científicos, fazer banners e apresentar os dados em eventos; Extensão: atender à comunidade nos eventos, colocando em prática os conhecimentos adquiridos. Assim, os alunos desenvolveram quatro Ligas nas áreas de interesse: Nutrição Materno-Infantil, Fisiologia, Nutrição Esportiva e Nutrição Comportamental.

Palavras-chave: Ligas acadêmicas. Nutrição. Extensão. Rede Social Instagram Liga de Nutrição Esportiva.

Referências BOTELHO, N. M.; FERREIRA, I. G.; SOUZA, L. E. A. Ligas acadêmicas de medicina: artigo de revisão. Revista Paraense de Medicina, v. 27, n. 04, 2013. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/287216091_Ligas_Academicas_de_Medicina_Artigo_de_ Revisao. HAMAMOTO FILHO, P. T. Ligas Acadêmicas: Motivações e críticas a propósito de um repensar necessário. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 35, n. 04, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbem/v35n4/a13v35n4.pdf. SILVA, S. A.; FLORES, O. Ligas Acadêmicas no Processo de Formação dos Estudantes. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 39, n. 03, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022015000300410.

Rede Social Instagram Liga de Fisiologia da Nutrição. Rede Social Instagram Liga de Nutrição Materno Infantil.


Página | 62

Página | 63

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM HORTAS URBANAS Professora responsável Madrith Sthel Costa Duarte madrith.duarte@prof.una.br Professor apoiador Pedro Prates Valério 16 alunos participantes Hortas urbanas são uma tendência crescente como solução para cidades. A agenda 2030 da ONU prevê, em sua meta n° 11, dentro das 17 ODS, ações de sustentabilidade para cidades e comunidades. Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, conta com 57 hortas comunitárias e 144 escolares, tornando-se reconhecida como modelo de sustentabilidade urbana. Como parte das ações de educação ambiental, é razoável entender como necessárias as orientações à população quanto ao uso consciente e à conservação de recursos hídricos, o que também se vincula indiretamente à qualidade dos alimentos. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH) monitora cursos d´água na capital mineira, incluindo o córrego AR022, com nascente localizada na comunidade Vila Acaba Mundo, com mais de três mil moradores, onde 10% são de crianças com até 12 anos, segundo informações da associação de moradores. Com a pandemia Covid-19 a população infantil perdeu acesso a ações escolares e a seus projetos, o que tende a potencializar importantes déficits de desenvolvimento em sua formação.

testes alternativos, para uso da população, avaliando a influência da qualidade da água no plantio de cultivos alimentícios, entre os quais tomate, cebolinha e manjericão. O método de ensino consistiu em um modelo híbrido, com inserção presencial para plantio e cuidados com a água, trazendo posterior acompanhamento online, com a utilização de material digital produzido para as crianças. Os parâmetros de qualidade da água utilizados foram o pH, a cor, a presença de ferro e a dureza da água. Os métodos alternativos para a análise foram o uso de repolho roxo como indicador de pH. Para avaliação da cor, aplicou-se método qualitativo visual. Para a presença de ferro e dureza, considerou-se a concentração de soluções a partir do aquecimento e precipitação de compostos insolúveis, além da redução de espuma de sabão.

Nesse contexto, a disponibilização de espaços de vivência para educação ambiental se apresenta como uma alternativa na busca por minimizar os impactos das ausências escolares. Abarcados pelo objetivo do presente Projeto, 16 alunos de graduação do Centro Universitário Una, de diferentes cursos, realizaram um estudo dos principais testes de Índice de Qualidade da Água (IQA), em comparação com

Teste alternatvo para indicação da qualidade da água parâmetro de Ph.

Percepção do (a) professor (a): Com a pandemia diversas opções de inserção de tecnologia nos modelos de ensino se tornaram possíveis; porém, a desigualdade de oportunidades mais uma vez se mostra como um problema grave no crescimento e desenvolvimento das cidades. Percebo que a geração ultra conectada não sabe diferenciar informações, é alvo fácil de desinformação e possui dificuldade em usufruir dos espaços ao seu redor. Ainda assim percebi um desejo forte da comunidade de mais ações de educação ambiental como forma de mudar a qualidade do espaço que habitam. Corrégo margeado pela comunidade.

água da Vila Acaba Mundo, nascente AR022.

Quanto à educação ambiental proposta para as crianças, notou-se que a dificuldade de acesso a tecnologias na comunidade atendida impossibilitou a efetiva participação, o que pode, em médio prazo, acentuar as diferenças sociais e econômicas, como já acontece em grandes centros urbanos. Enquanto propósitos futuros, a busca pelo fortalecimento da relação dialógica, que também se estabelece, pela Extensão, entre academia e sociedade, tende a culminar em potencial multiplicação de impactos positivos, no sentido de transformações continuadas.

Das 43 crianças atendidas no encontro presencial, 16 possuem acesso a equipamentos para aulas online (celular ou computador) e Internet. Entretanto, apenas uma retornou com resultados de imagem sobre o crescimento na sementeira. Os ensaios de qualidade da água se mostraram eficazes no monitoramento prévio da água residencial, e atuaram como forma de educação ambiental para alunos da graduação. O pH se manteve dentro do esperado pela Resolução Conama 357/2005 em todas as residências.

Percepção dos estudades: Tandresse Wanderley de Souza: Gostei de participar de Projeto de Extensão da Una, que se propôs a fazer uma contribuição à sociedade através do conhecimento compartilhado, mesmo na pandemia. Percepção de outros: Deia (moradora da Vila Acaba Mundo): As meninas que plantaram aqui estão vigiando o copinho, vendo crescer a plantinha, deixaram cair mas plantaram de novo, vão passar para o vasinho. Mas eles ficam numa empolgação, é bom demais. Que bom que vamos poder plantar na horta. Esses projetos são importantes para ajudar a nossa comunidade a conhecer mais as plantas que têm aqui dentro.

Registro do acompanhamento do crescimento da planta por criança atendida no projeto.

Palavras-chave: Hortas urbanas. Educação ambiental. Qualidade da água.

Referências DUARTE, R. L. Qualidade da água em área de cultivo de hortaliças: Estudo preliminar do córrego Água Comprida, Barra Mansa - RJ. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso – Engenharia Ambiental e Sanitária – UFJF. MEYER, S. T. O uso de cloro na desinfecção de águas, a formação de trihalometanos e os riscos potenciais à saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, v. 10, n. 01, jan./mar. 1994. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0102311X1994000100011&lng=pt&tlng=pt. PARRON, L. M.; MUNIZ, D. H. F.; PEREIRA, C. M. Manual de procedimentos de amostragem e análise físico-química de água 232. Embrapa Florestas. Colombo, PR: 2011. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa. br/digital/bitstream/item/57612/1/Doc232ultima-versao.pdf. SILVA, P. F. et al. Análise quantitativa da cebolinha irrigada com água salina. Comunicata Scientiae, 2014. p. 241-251. Disponível em: https://comunicatascientiae.com.br/comunicata/article/view/512/250.


Página | 64

Página | 65

MPP - MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS

Como resultado das práticas aplicadas pelo grupo durante a realização do Projeto, houve uma propagação do conhecimento científico de forma didática e acessível ao público leigo, além do estudo e aprofundamento no tema MPP pelos alunos.

Professora responsável Daniela Quadros de Azevedo. daniela.azevedo@prof.una.br Professora apoiadora Profa. Lívia Avelar 15 alunos participantes

A Extensão Universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir permanentemente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Assim, a Extensão Universitária deve ser entendida como ato ou efeito de estender à comunidade social o acesso à Instituição de Ensino Superior - IES, indissociável, portanto, das funções de Ensino e Pesquisa. Pensando em proporcionar uma troca de saberes, foi criado o Projeto de Extensão “Medicamentos Potencialmente Perigosos”, para alertar a população do risco que alguns medicamentos apresentam. Os Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) são aqueles que apresentam grande risco de provocar danos significativos aos pacientes, em decorrência de falhas no processo de sua utilização, principalmente quando administrados a pacientes idosos, em ambiente domiciliar, ambulatorial ou hospitalar. Cerca de 20 fármacos são conhecidos por apresentarem risco aumentado de causar danos significativos, ou até mesmo fatais, em decorrência de utilização inadequada, sendo responsáveis por 80% das mortes devido a erros de medicação, comprometendo a segurança dos pacientes. Em virtude da ocorrência de erros na administração desses componentes da terapia medicamentosa e seus resultados clínicos catastróficos, estes fármacos são identificados como MPP, medicamentos de alto risco ou de alta vigilância, abarcando, por exemplo, agentes antitrombóticos, hipoglicemiantes, agentes bloqueadores neuromusculares, entre outros. Tendo em consideração as metas de segurança do paciente (Programa Nacional de Segurança do Paciente), a administração desses medicamentos requer um grande monitoramento. O Projeto de Extensão visa à garantia da segurança dos indivíduos que fazem uso desses MPP, seja no ambiente domiciliar ou na área hospitalar, trabalhando com informações científicas que possam colaborar para uma melhor assistência na área da saúde.

O Projeto contempla, ainda, a elaboração de estratégias informativas e educativas sobre os MPP por diversas metodologias (grupos de discussão, palestras, minicursos, divulgação de material online, dentre outras), tanto para a comunidade acadêmica, como para pacientes em geral.

ZANETTI, A. C. B. et al. Tradução para português do Brasil e adaptação cultural de um questionário sobre medicamentos potencialmente perigosos. Rev. Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre, v. 37, n. 03, 2016. Disponível em: h t t p s : / / s e e r. u f r g s . b r / i n d e x . p h p / R e vistaGauchadeEnfermagem/article/ view/59200/38904.

Palestra Farmaday. Farm. Felipe Lima.

O uso de MPP é um tema muito amplo, pois diversas classes de medicamentos se enquadram nessa especificação. De tal modo, no âmbito da segurança do paciente e da qualidade do conhecimento dos profissionais de saúde sobre os processos relativos aos medicamentos, a temática dos MPP tem representado uma abordagem notável. Pois, apesar do acentuado potencial de risco, os MPP são utilizados diariamente por uma gama de pessoas, sendo necessário aprimorar a segurança desses fármacos, até porque o uso adequado destes traz uma série de benefícios para a saúde. Foram elencadas quatro atividades norteadoras: a criação da página no Instagram (@ projetompp), a roda de seminários acerca dos MPP, a criação de materiais educativos ( padronizado pelo Projeto – cartilha), e palestra no evento “Farmaday – Insulinoterapia no paciente idoso”, ministrada pelo professor, mestre em Farmácia Clínica pela UFMG, Felipe Lima. Este evento gerou grande repercussão com a participação de alunos de várias instituições de ensino do grupo nima.

Roda de Seminários.

Palavras-chave: Medicamentos Potencialmente Perigosos. Segurança do paciente. Riscos.

Referências

Convite Palestra Farmaday.

REIS, M. A. S. et al. Medicamentos potencialmente perigosos: identificação de riscos e barreiras de prevenção de erros em terapia intensiva. Texto contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 27, n. 02, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tce/v27n2/01040707-tce-27-02-e5710016.pdf.

BASILE, J. C. et al. Análise das ocorrências de incidentes relacionados aos medicamentos potencialmente perigosos dispensados em hospital de ensino. Rev. Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre, v. 40, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472019000200405&tlng=pt.


Página | 66

Página | 67

NARRACIDADES: A CIDADE E SUAS VOZES

Como objetivo dessa primeira etapa, construímos um site colaborativo (vivalagoinha.com), a ser hospedado dentro de um dos maiores portais informativos do país, o Portal Uai, de propriedade dos Diários Associados.

Professora responsável Lorena Peret Teixeira Tárcia lorenatarcia@gmail.com Professor apoiador Antônio Terra 8 alunos participantes Embora Hollywood e seus estratagemas comerciais tenham sido o primeiro objeto de Marsha Kinder (1991) e Henry Jenkins (2009; 2012) ao nomearem o fenômeno narrativo transmidiático característico do processo de convergência, é a possibilidade de colocar as telas a serviço das histórias de pessoas comuns que tem mobilizado a atenção recente dos estudiosos deste fenômeno comunicacional. Dar voz aos atores locais, considerando as plataformas disponíveis em cada realidade, tem sido o foco de nossos estudos e ações em comunidades de baixa renda, com ênfase nas narrativas espraiadas, na comunicação de interesse público e em premissas cidadãs.

Nessa primeira versão do Projeto, iniciada no segundo semestre de 2020, em regime de isolamento social, trabalhamos no rastreamento das ações e personagens diretamente conectados à produção criativa naquele território, para inserir suas narrativas nesse espaço midiático de reverberação. As próximas etapas buscarão ampliar as ações transmidiáticas de transbordamento das narrativas hiperlocalizadas, com o uso de ferramentas como jogos e realidade virtual, além da formação da comunidade local como agentes de conexão do bairro Lagoinha com o restante da cidade, na perspectiva do jornalismo cidadão.

Reunião da equipe de trabalho.

A comunidade e os parceiros O bairro Lagoinha nasceu junto à planejada capital mineira, no final do século XIX. Teve como principais habitantes os imigrantes italianos, portugueses, turcos e espanhóis, além de migrantes do interior de Minas Gerais e de outros estados brasileiros. Tradição e transgressão; progresso e estagnação; permanências e mudanças são marcas desta região marcada pelo sentimento de pertença e pela afetividade de seus moradores.

Esse viés delineia o Projeto “Narracidades”, derivado de extensas pesquisas no contexto das narrativas transmidiáticas de interesse público, e que procura expandir as histórias hiperlocais para os territórios ampliados da cidade de Belo Horizonte.

Dedicado a restaurar a imagem do Lagoinha e fortalecer o bairro como um lugar cultural, histórico e economicamente viável, o “Viva Lagoinha” atua há 10 anos, movimentando a economia criativa da região. Tal iniciativa surgiu da experiência pessoal do fundador, Filipe Thales, ao se mudar para o bairro, em 2007. Na época, impactado pela história potente da região e por seu então estigma negativo, Filipe se viu na missão de transformar aquele cenário e mudar o conceito de Belo Horizonte sobre o bairro Lagoinha.

Nesta perspectiva, em 2020 trabalhamos com a comunidade do bairro Lagoinha, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte, estruturando ferramentas de expressão das ações e pessoas desta região da cidade, de forma a ampliar a sua visibilidade.

Embora tenha realizado, ao longo do tempo, várias ações de intervenção e movimentação da comunidade, o “Viva Lagoinha” precisava de um amplificador capaz de reverberar suas vozes e histórias pela cidade de Belo Horizonte. Neste sentido atua o Projeto “Narracidade”.

Chamada inicial para o projeto.

Mockup do site vivalagoinha.com

Palavra-chave: Comunicação transmídia. Comunicação de interesse público. Comunicação hiperlocal. Percepção do (a) professor (a): A experiência foi excelente, ainda que prejudicada pelas circunstâncias de isolamento social, que nos impediram de visitar a comunidade nesse período. Observação: Vídeo com depoimentos pode ser acessado em: https://www.dropbox.com/s/fzrnp65a7z88mha/LORENA_TARCIA_PROJETO_NARRACIDADES_UNA.mp4?dl=0.

Referências BRAIGHI, Antônio Augusto; C MARA, Marco Túlio. Interfaces do Midiativismo: Do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018, p. 25-42. GAMBARATO, Renira R.; ALZAMORA, Geane C.; TÁRCIA, Lorena. Theory, Development and Strategy in Transmedia Storytelling. New York: Routledge, 2020. JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Aleph, 2015.


Página | 68

Página | 69

Diante do exposto, organiza-se um crescente movimento de reforma urbana no Brasil, com base nos seguintes princípios: Direito à cidade; Defesa da função social da propriedade e da cidade; Gestão democrática das cidades.

OCUPANDO DIREITOS Professora responsável Rosane Pilar Guiedes rosane.silva@prof.una.br Professores apoiadores Simone Gomes da Silva e Marcelo Marques da Silva 21 alunos participantes No Brasil, em consonância com os tratados internacionais, a Constituição Federal (1988), em seu art. 6º, estabelece a moradia como um direito fundamental do ser humano. Contudo, o direito positivado na lei brasileira ainda encontra-se longe de sua efetivação. Dessa forma, segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o déficit habitacional no Brasil é predominantemente urbano. No município de Belo Horizonte/MG são aproximadamente 198 mil famílias, um milhão de pessoas sem acesso à moradia digna.

Nas palavras de Koga (2002), o grande desafio para a política urbana é trabalhar a complexidade da exclusão social, trazendo respostas igualmente complexas para o seu enfrentamento. Nesse sentido, o Projeto de Extensão “Ocupando Direitos” propõe-se a realizar um conjunto de ações interdisciplinares, de modo a propiciar aos moradores das ocupações localizadas no município de Belo Horizonte a atenção básica necessária, a promoção da garantia da qualidade de vida da comunidade, envolvendo a participação popular nos espaços de controle social, assim como lideranças locais, apoiadores e equipamentos sociais públicos do entorno.

Tal situação se caracteriza para além da falta de moradia, abrangendo as pessoas que se encontram com mais da metade de sua renda mensal comprometida com os altos valores dos aluguéis, e também aquelas residentes em moradias precárias e insalubres, com pouco ou nenhum acesso a serviços básicos. Essa frágil implementação do direito à moradia acaba por influir no acesso a vários outros direitos fundamentais da pessoa humana, trazendo prejuízos para além do âmbito domiciliar. Na cidade de Belo Horizonte, a população sem vínculo territorial comprovado ou reconhecido pelo município, sofre restrições ao acesso a vários outros serviços e programas oferecidos pelo governo em diversas áreas, tais como saúde, assistência social, educação e trabalho, entre outras. Portanto, a dificuldade de acesso ao direito à moradia digna acaba por extrapolar seus limites e influi no acesso a vários outros direitos fundamentais.

Reunião com o líder do movimento de luta nos bairros/vilas e favelas. Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).

Movimento de ocupação: Inicio das moradias.

Palavras-chave: Direito. Moradia. Dignidade. Percepção do (a) professor (a) : Simone Gomes (professora): O Projeto de Extensão possibilita às alunas e alunos a identificação de formas de aplicabilidade do conhecimento acadêmico nas diversas demandas da comunidade externa à universidade. Visita técnica na ocupação Eliana Silva.

Visita técnica em uma região do Barreiro com

três ocupações.

Assim, o projeto “Ocupando Direitos” tem por objetivo geral contribuir com a defesa dos direitos dos sujeitos sociais que vivenciam a dificuldade de acesso à habitação, além de terem seus direitos violados quanto à acessibilidade aos serviços sociais públicos. Para tanto, pretendemos identificar o perfil e as demandas da população das ocupações, realizar um trabalho interdisciplinar com outros parceiros e mapear a rede de serviços disponíveis no entorno da ocupação. A metodologia para o alcance dos objetivos propostos têm por base a realização de um diagnóstico social participativo, através da aplicação de questionários para o levantamento do perfil e das demandas das comunidades; visitas in loco e reuniões com os diversos atores envolvidos na proposta; levantamento da rede de serviços oferecidos nas regionais; e análise e sistematização dos dados do diagnóstico. A questão urbana na atualidade é um dos maiores desafios no campo das políticas públicas. De acordo com Maricato ( 2001, p. 39), “[...] a cidade legal (cuja produção é hegemônica e capitalista) caminha para ser, cada vez mais, espaço da minoria”.

Nesse primeiro momento do Projeto de Extensão foi possível proporcionar às(aos) alunas(os) diálogos com lideranças de ocupações, representantes de movimentos sociais em defesa da moradia digna e visita a uma ocupação urbana. O diferencial desta Extensão está na construção coletiva, após os diálogos supracitados, quando acadêmicas(os) e coordenadores do Projeto “Ocupando Direitos” formularão, de forma conjunta, propostas de ações diretamente nas ocupações urbanas, pesquisadas e escolhidas pelas(os) próprias(os) extensionistas. Percepção outros: Marcelo Marques (professor): O Projeto “Ocupando Direitos” reiniciou-se em setembro de

2020, em um momento de isolamento social, com diversas atividades virtuais e uma visita. Ainda assim conseguiu trazer uma inquietação aos extensionistas acerca do que são os direitos humanos, em especial o direito à habitação e ao uso social da terra, e como a luta pela garantia deste direito é difícil, mas muito necessária. Esta inquietação os levou a questionar a distribuição de terras no município, e a partir daí o estudo, aprofundamento dos conhecimentos e descobertas de outras formas de organização social, como os movimentos e as ocupações.

Referências BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 5. ed. São Paulo: Rideel, 2007. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do Assistente Social. São Paulo: Ed. Cortez, 2018. IPEA – INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Brasil em desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas Públicas. Brasília: Ipea, 2020.

KOGA, Dirce. Medidas das cidades entre território de vida e território vivido. São Paulo: Ed. Cortez, 2011. MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades alternativas para a crise urbana. São Paulo: Ed. Vozes, 2009. ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: https://nacoesunidas.org/ direitoshumanos/declaracao/. Acesso em: 18 ago. 2020.


Página | 70

Página | 71

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: UMA TROCA DE SABERES

O uso de plantas medicinais para o tratamento de doenças é uma prática muito antiga, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetal constituíram as bases para o tratamento de diferentes doenças. O estímulo ao uso destes fitoterápicos tem como objetivo prevenir, curar ou minimizar os sintomas das doenças, com um custo mais acessível à população e aos serviços públicos de saúde, comparativamente àqueles obtidos por síntese química, que são, em geral, mais caros, devido às patentes tecnológicas envolvidas.

Página inicial do perfil no Instagram. @fito_una

Professora responsável Ana Carolina Oliveira Bretas acobretas@gmail.com 34 alunos participantes

As publicações tiveram uma média de 80 curtidas e 300 visualizações. As postagens com maior número de curtidas são a da Passiflora Incarnata – o maracujá (133), da Camellia Sinensis – o chá verde (130), do Eucalyptus globulus – o eucalipto (84) e da Aloe vera – a babosa (82 curtidas). Essas são plantas popularmente conhecidas, o que pode justificar o maior interesse do público por tais publicações. Além disso, o uso de hashtags populares como #emagrecimento, usada na postagem do chá verde, e #calmante, usada na postagem do maracujá, parecem ter contribuído para levar a uma maior promoção do post.

sas utilizam o Instagram como plataforma de marketing, para compartilhar seus produtos e alavancarem as suas vendas. Além disso, o aplicativo tem sido utilizado para compartilhar conhecimento em diversas áreas, entre elas a área de saúde, contribuindo com os processos de aprendizagem. A página do Projeto foi criada no mês outubro de 2020, e conta com postagens regulares sobre plantas medicinais e fitoterápicos de acordo com os temas: Fitocosméticos, Sistema Nervoso Central, Sistema Gastrointestinal, Sistema Respiratório, Sistema Circulatório e Sistema Endócrino. A página possui como nome de usuário @fito_una e, até a data de 1º de dez. de 2020, contava com 389 seguidores e 18 publicações, entre elas três vídeos do IGVT do Instagram.

Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília: 2016.

Post Maracujá que apresentou maior número de curtidas.

Através da realização deste Projeto os alunos participantes puderam desenvolver conhecimentos sobre as plantas medicinais e os fitoterápicos, suas aplicações e importância, além de contribuírem com a comunidade por meio da promoção de informações sobre o tema, mostrando compromisso social e esforço em democratizar o conhecimento.

Clique aqui

No entanto, assim como outros recursos terapêuticos, os fitoterápicos podem apresentar interações medicamentosas, contraindicações e efeitos adversos. É imprescindível, portanto, levar informações à população, a fim de evitar intoxicações e garantir que o tratamento seja eficaz, tanto pela comprovação dos efeitos terapêuticos pretendidos, através de dados da literatura científica, quanto pelas orientações sobre a forma correta de uso e preparo da planta medicinal/fitoterápico. Diante disso, o presente Projeto de Extensão teve como objetivo promover a divulgação de informações sobre o uso correto e seguro de plantas medicinais e fitoterápicos, usando como meio a rede social Instagram, dada à sua grande visibilidade e alcance. Grandes empre-

Percepção da professora: Finalizo o projeto com uma grande satisfação pelos resultados alcançados e pelo engajamento dos alunos ao longo desse período. Estou certa de que contribuímos de diferentes formas para a formação acadêmica de nossos alunos e com a comunidade que acompanhou o desenvolvimento do projeto.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília: 2011. FERREIRA, V. F.; PINTO, A. C. A fitoterapia no mundo atual. Química Nova, São Paulo, v. 33, n. 09, 2010. Disponível em: https://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422010000900001. FIGUEIREDO, C. A.; GURGEL, I. G. D.; GURGEL JR., G. D. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 02, 2014. Disponível em: https://www. scielo.br/pdf/physis/v24n2/0103-7331-physis-24-02-00381.pdf. MENDONÇA, V. M. et al. Fitoterapia tradicional e práticas integrativas e complementares no sistema de saúde do Brasil. Temas em Saúde, João Pessoa, v. 18, n. 01, p. 66-97, 2018. Disponível em: https://temasemsaude.com/ wp-content/uploads/2018/04/18105.pdf. Palavra-chave: medicinais.

Conjunto de postagens.

Além das postagens, foram realizadas enquetes como forma de interagir com o público, esclarecendo dúvidas específicas e reforçando as informações sobre determinada espécie vegetal. A análise do perfil do público aponta que a maioria é residente em Belo Horizonte (57%), do sexo feminino (80%) e pertence à faixa etária de 18-24 anos (44%).

Tabela com os resultados das postagens.

Palavra-chave: medicinais.

Fitoterápicos.

Plantas

Fitoterápicos.

Plantas


Página | 72

Página | 73

PRÁTICAS INTREGRATIVAS E COMPLEMENTARES DE SAÚDE / PICS - INTEGRIDADE DE SER Professora responsável Maria de Fátima da Silva Castro maria.castros@prof.una.br 57 alunos participantes As Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) são terapias reconhecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que objetivam estender o olhar e o atendimento da saúde como um todo, promovendo assim uma abordagem integral, mais ampla, sobre a saúde física e emocional. Consistem de tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, prevenindo diversas doenças, como ansiedade e depressão, entre outras patologias. Com tantos benefícios e considerando as agruras pelas quais toda a humanidade vem passando nos últimos meses, devido à pandemia provocada pelo “novo” Coronavírus, as PICS podem ser muito mais utilizadas do que vêm sendo. Frente a isso, o presente Projeto visa à promoção da divulgação das PICS para a sociedade como um todo, tendo em vista os inúmeros benefícios da conjunção de tratamentos: o tradicional aliado às PICS. Conforme mostram as evidências científicas, os resultados são satisfatórios quando se emprega alguma PICS ao tratamento convencional adotado.

O objetivo é uma maior difusão de informações corretas e seguras sobre o tema, além de auxiliar as pessoas que estão padecendo de alguma forma. O Projeto visa ainda à desmistificação daquelas abordagens sem embasamento científico, muitas vezes promovidas em redes sociais.

Outros aspectos dificultadores referem-se aos próprios alunos que, por vezes, se viram sobrecarregados com as diversas demandas profissionais e outras relacionadas à vida acadêmica. Além disso, não tiveram a oportunidade de estabelecer relacionamento mais próximo, tendo em vista que todos os encontros se deram por meio da plataforma Zoom. Também não puderam praticar nenhuma das terapias, em função do isolamento social. Ainda assim, recomenda-se que haja continuidade das ações que foram iniciadas, visto que a tendência é ampliar o número de seguidores e veicular novas terapias, além daquelas que já foram apresentadas. Ou seja, ainda há muito conteúdo para ser veiculado, para o alcance do objetivo proposto, que é o de divulgar as PICS entre os diversos segmentos da população.

Palavras-chave: Práticas Integrativas e Complementares de Saúde. Qualidade de vida. Promoção da saúde. Percepção da professora: Foi extremamente gratificante. Penso que passada a pandemia e retomada a convivência e o relacionamento presencial entre as pessoas, ganharemos mais fôlego e seremos ainda mais assertivos.

Referências A OSTEOPATIA: saiba tudo sobre esse método. InterFisio. Disponível em: https://interfisio.com.br/a-osteopatia-saiba-tudo-sobre-esse-metodo/. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública nº 73, de 16 de julho de 2010. Sugestões quanto à proposta do Formulário Nacional Fitoterápico. Disponível em: https://ascoferj.com. br/noticias/formulrio-nacional-fitoterpico-em-consulta-pblica/. BRASIL. Farmacopeia Brasileira. Comissão Permanente de Revisão da Farmacopeia Brasileira. 4. ed., parte II, fascículo 6. São Paulo: Atheneu, 1988.

Organização do projeto.

Os 57 alunos, dos cursos de Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Estética, Nutrição, Serviço Social e Farmácia, foram divididos em grupos, com funções distintas: um grupo de apoio/execução e planejamento; cinco grupos para a abordagem específica das PICS; e outro de marketing. Cada um desses grupos teve uma madrinha (profissional da área), que participou e auxiliou nas decisões a serem tomadas.

Modelo de “cartazete” que foi veiculado para divulgação de cada live.

Além disso, outras atividades práticas não puderam ser realizadas, tendo em vista as restrições impostas pela Covid-19, como as relacionadas ao convívio social.

Foram criadas peças gráficas do conteúdo, postadas na rede social Instagram e divulgadas no WhatsApp. Também foram realizadas palestras online, pela plataforma Zoom, sobre os temas “Constelação Familiar”, “Meditação”, “Leitura Corporal”, “Ayurveda” e “Reike”. Dadas as condições atuais de enfrentamento à pandemia, o uso do ambiente virtual possibilitou a disseminação das informações conforme havia sido proposto. Entretanto, percebeu-se uma exaustão entre as pessoas, público deste projeto, que vem sendo “bombardeadas” por inúmeros convites para participarem de lives ou outros eventos virtuais.

CONSELHO FEDERAL E CONSELHOS REGIONAIS DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL.. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS. Disponível em: https://coffito.gov.br/campanha/pics/index.php?nome=principal.

Modelo de conteúdo que foi postado no instagram.

GONSALES, T. Yoga: o que é, benefícios, posições e como fazer. Redação Minha Vida. 31 ago. 2020. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/fitness/tudo-sobre/35121-yoga. PETTER, F. A. Isto é Reiki, das origens tradicionais japonesas ao uso prático – Cura para o corpo, a mente e o espírito. São Paulo: Ed. Pensamento, 2013. Página inicial do projeto no instagram, bem como o Clique aqui número de seguidores etc.

Cronograma das atividades que foram desenvolvidas ao longo do semestre.

REIS, M. Aromaterapia: O que é, para que seve e como usar os óleos mais comuns. Tua Saúde. Disponível em: https://www. tuasaude.com/aromaterapia/.


Página | 74

Página | 75

PRETANÇA

O Projeto oportuniza e incentiva a escrita acadêmica, atividades práticas jornalísticas através da cobertura de eventos em Belo Horizonte. Hoje, eu tenho credibilidade e o contato com diversas fontes devido ao Projeto.

Professora responsável Tatiana Carvalho Costa tatiana.costa@prof.una.br Professores apoiadores Aurélio José, Aldo Clécius, Roberto Reis, Nádia Reis, Simone Francisca Diretamente: 12 | Indiretamente: 43 alunos participantes O Projeto de Extensão Universitária “PRETANÇA” existe desde 2016 e propõe a ampliação de espaços de discussão de questões étnico-raciais e suas intercessões no ambiente acadêmico, chamando à participação pessoas que são estudantes, colaboradoras da Instituição e que integram a comunidade externa, para a troca de saberes e experiências. As ações têm como foco a difusão do conhecimento sobre as temáticas relativas à afrobrasilidade e aos direitos humanos, por meio de um grupo de estudos, de um cineclube, da promoção de rodas de conversas, da criação de um acervo de livros específicos para a biblioteca da Cidade Universitária Una Liberdade e da curadoria e produção de material informativo multimídia online, em parceria com outros projetos e laboratórios dos cursos do Centro Universitário Una.

Divulgação de uma das reuniões do Grupo de Estudos 2º semestre de 2020 - livro Memórias da Plantação, de Grada Kilomba.

Divulgação Roda de Conversa Comunicação em Tempos de Pandemia e de tensões políticas e sociais. Obs.: Andreza Reis é Relações Públicas egressa UNA e participante do Pretança desde os dois últimos semestres da graduação. Mediação: Mariana Cordeiro, graduanda em Jornalismo no campus Cidade Universitária.

Roda de Conversa sobre Racismo no Brasil Campus Liberdade, 2º semestre de 2017.

Divulgação da Oficina sobre Gestão de Redes Sociais com Lizz Megale, formanda do curso de Publicidade e Propaganda da UNA/Campus Universitário e gestora de redes sociais.

O Projeto também possui atividades em parceria com entidades como o EducAfro Minas, Filmes de Quintal, CUFA – Central Única das Favelas, Aquilombô e Comissão para a Promoção da Igualdade Racial, da OAB-MG. Todas as atividades são realizadas com o envolvimento orientado de estudantes e egressos da Una e representantes de entidades parceiras, e são abertas ao público em geral. Em 2020 o Projeto envolveu estudantes, egressos e professoras dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Cinema, Direito, Economia, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia e Serviço Social da Una, além de estudantes de pós-graduação, integrantes do laboratório de pesquisa Cosmópolis, da Escola de Arquitetura da UFMG.

Divulgação - Semana da Consciência Negra novembro de 2020.

Palavras-chave: Antirracismo. Direitos Humanos. Relações. Diversidade.

Percepção do (a) professor (a) 1: O Pretança é um projeto que me faz sentir inserida completamente no ambiente acadêmico, pois através dos encontros, debates, cobertura de eventos tenho a oportunidade de compreender as interações sociais e o porquê de a midia tradicional noticiar pouco sobre a cultura e arte negra. Eu venho crescendo junto com o projeto ao pensar mais sobre a representação do negro na mídia e também como é retratado quando o tema não é raça. O Projeto tem sido importante na definição das minhas escolhas. Além do apoio dado aos alunos que desenvolvem projetos de TCC e Projetos Interdisciplinares com a temática racial e disseminar estes estudos com os integrantes do grupo.

Percepção do (a) professor (a) 2: O Projeto Pretança possui grande importância pra mim, uma vez que me viabilizou oportunidade de conhecer e reconhecer minha negritude, entender como o racismo se configura na socivedade e na minha vida. É canal de acesso a conteúdos acadêmicos preciosos, discussões importantes, entretenimento e cultura. Representa para mim e muitas outras pessoas, uma rede de apoio e troca. Hoje levo conhecimento e conscientização para outras pessoas por meio do Pretança e me sinto extremamente orgulhosa por fazer parte de um projeto tão significativo. Percepção dos estudantes: O projeto PRETANÇA chegou até mim em um momento muito importante da minha. Eu estava começando a entender meu corpo negro nesse espaço, na sociedade. Quando digo corpo eu incluo cabelo, classe social, orientação sexual... Então, a professora Tatiana coordenadora do Projeto me ajudou muito com esse processo de aceitação. Foi quando comecei a ocupar espaços que um dia nunca pensei em ocupar. Minha participação no projeto começou a ser intensa, cada cobertura que eu fazia me mostrava o quanto eu devia ser forte e resistente nessa sociedade que impõe lugar para o povo negro. Hoje tenho uma visão muito mais crítica e analítica sobre questões que envolvem temas polêmicos, como racismo e etc. Agradeço demais esse projeto e venho sentindo falta de coberturas como as que eu fazia. Mariana Cordeiro (curso de Jornalismo): O PRETANÇA é um Projeto que me faz sentir inserida completamente no ambiente acadêmico, pois através dos encontros, debates, cobertura de eventos, tenho a oportunidade de compreender as interações sociais e o porquê de a mídia tradicional noticiar pouco sobre a cultura e a arte negra. Eu venho crescendo junto com o Projeto ao pensar mais sobre a representação do negro na mídia e também como é retratado quando o tema não é raça. O Projeto tem sido importante na definição das minhas escolhas. Além do apoio dado aos alunos que desenvolvem Projetos de TCC e Projetos Interdisciplinares com a temática racial, há a disseminação desses estudos entre os integrantes do grupo. O Projeto oportuniza e incentiva a escrita acadêmica e as atividades práticas jornalísticas através da cobertura de eventos em Belo Horizonte. Hoje, eu tenho credibilidade e o contato com diversas fontes devido ao Projeto.


Página | 76

Moisés Martins (curso de Jornalismo): O Projeto PRETANÇA chegou até mim em um momento muito importante da minha vida. Eu estava começando a entender meu corpo negro nesse espaço, na sociedade. Quando digo corpo eu incluo cabelo, classe social, orientação sexual... Então, a Professora Tatiana, coordenadora do Projeto, me ajudou muito nesse processo de aceitação. Foi quando comecei a ocupar espaços que um dia nunca pensei em ocupar. Minha participação no Projeto começou a ser intensa, cada cobertura que eu fazia me mostrava o quanto eu devia ser forte e resistente nessa sociedade que impõe lugar para o povo negro. Hoje tenho uma visão muito mais crítica e analítica sobre questões que envolvem temas polêmicos, como racismo e etc. Agradeço demais a esse Projeto e venho sentindo falta de coberturas como as que eu fazia. Percepção outros: Suelen Fernandes (Publicitária formada pela Una): O Projeto PRETANÇA possui grande importância pra mim, uma vez que me viabilizou a oportunidade de conhecer e reconhecer a minha negritude e entender como o racismo se configura na sociedade e na minha vida. É canal de acesso a conteúdos acadêmicos preciosos, discussões importantes, entretenimento e cultura. Representa para mim, e para muitas outras pessoas, uma rede de apoio e troca. Hoje levo conhecimento e conscientização para outras pessoas por meio do PRETANÇA e me sinto extremamente orgulhosa por fazer parte de um Projeto tão significativo.

Página | 77

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. São Paulo: N-1 edições, 2018. RIBEIRO. Djamila. Lugar de fala. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo: Editora Pólen, 2019. SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal, 1983. SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2014.

PROJETO DE EXTENSÃO DIREITO NA ESCOLA (PEDE) Professoras responsáveis Daniela Mateus de Vasconcelos e Núbia Elizabette de Paula cdanielavasconcelos@prof.una.br nubia.jesus@prof.una.br Professor apoiador Adriano Olinto Meirelles 35 alunos participantes A proposta do PEDE é uma iniciativa de capacitação na perspectiva da compreensão da questão do Direito quanto à promoção, defesa e garantia dos direitos humanos, centrada na reflexão do exercício da cidadania. Trata-se de pensar num novo mecanismo de educação cidadã, por meio de uma intervenção direta a estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com o objetivo de fornecer subsídios para o entendimento da discussão sobre direitos humanos e cidadania, com acesso à informação jurídica, além de estimular a participação e fomentar a discussão sobre a democracia no Brasil. Para tanto, a efetivação do Projeto conta com a participação de estudantes do curso de Direito, bem como de estudantes matriculados nos cursos de Serviço Social, Pedagogia e Psicologia, dentro de uma proposta de interdisciplinaridade, sob a orientação e supervisão dos professores responsáveis, junto às instituições educacionais vinculadas a esta Extensão.

Encontro de orientação do PEDE com as professoras Núbia e Daniela.

CARDOSO, Marcos Antônio. O movimento negro em Belo Horizonte: 1978-1998. 2. ed. Belo Horizonte: Maza edições, 2011.

Foi implementada pesquisa de mapeamento das vulnerabilidades juvenis, o que acarretará na produção de cartilhas ao final do semestre letivo 2020/2, como instrumento de informação e conhecimento sobre direitos. Para 2021/1 será iniciada a capacitação prática dos alunos para implementação das cartilhas nas escolas públicas selecionadas. O Projeto demonstra sua relevância como um programa para contribuir na formação dos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, das escolas parceiras do entorno da Cidade Universitária Una, como atores sociais, já que terão um potencial para exigibilidade de direitos, em especial relacionados ao exercício da cidadania, efetivação e proteção aos direitos humanos.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

Palavras-chave: Direito. Cidadania. Escola.

Referências ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.

GILROY, Paul. O Atlântico negro: Modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012. HOOKS, Bell. Olhares negros: Raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.

Oficina de capacitação sobre Diversidade étnico-racial, de gênero e direitos humanos, com a professora do curso de Direito da CdU, Núbia de Paula, e a Dra. Denise Lino - Advogada - Diretora executiva do IJB- Instituto de Juristas Brasileiras e Membro da Comissão de Promoção da Igualdade Racial OAB/ MG.


Página | 78

Página | 79

REVISTA CRÍTICA - PLANO EM MOVIMENTO Professor responsável João Luis de Pinho Carvalho joao.carvalho@prof.una.br 30 alunos participantes

O projeto consiste na construção de duas revistas críticas de cinema on-line. Para esse semestre foi realizado a construção com definição de linha editorial, público alvo e linguagem de cada revista. A construção das revistas foi feita de forma horizontal junto com os discentes e de forma coletiva, de maneira a refletir os desejos e hábitos de leituras deles. Nelas trabalhou-se com textos de crítica, resenhas, ensaios e entrevistas, sempre com a proposta de divulgar a arte cinematográfica e o exercício de reflexão por parte dos alunos. Oficina sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e aplicação das medidas socioeducativas com Cátia Pontes, assistente social e professora da graduação e pós-graduação no Centro Universitário Una e do Núcleo de Estágio de Serviço Social (NESS). Essas oficinas fizeram parte da formação/capacitação dos alunos participantes.

Percepção do (a) professor (a): Foi uma experiência muito enriquecedora coordenar o Projeto de Extensão Direito na Escola (PEDE), juntamente com a professora Núbia de Paula. O projeto demonstra sua relevância na medida em que contribui para formação dos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e Médio das escolas parceiras do entorno da Cidade Universitária como atores sociais, já que serão um potencial para exigibilidade de direitos, em especial relacionados ao exercício da cidadania, efetivação e proteção aos Direitos Humanos. Os estudantes são multiplicadores de ideias uma vez que representam uma parcela da sociedade, podendo repassar conhecimentos adquiridos e propiciar novos debates nas comunidades e nos grupos sociais que frequentam. O PEDE contou participação de alunas e alunos dos cursos de Direito, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social, o que proporcionou uma perspectiva interdisciplinar e transversal às ações extensionistas. Percepção dos estudantes: “Direito nas escolas é um projeto incrível que leva a adolescentes a forma adequada de convívio em sociedade, noção de direitos e deveres, além de apresentar a nossa Constituição Federal. O projeto de extensão, coordenado pelas Professoras Daniela e Nubia, foi uma ótima forma de nós, estudantes de Direito, conhecermos mais sobre a didática do direito nas escolas. Nos ensinou como abordar com os adolescentes as temáticas de direitos e deveres, além de aprendermos sobre o ECA, violência Infantil, transexuais, racismo e cotas universitárias. Sou só gratidão por esse aprendizado e por ter feito parte desse projeto de extensão.” Natália de Oliva e Silva, aluna do curso de Direito – UNA Cidade Universitária

Referências BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l8069.htm. CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil, um longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

Revista Plano em movimento | Site

GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial e educação brasileira. In: BARROS, José Márcio (Org). Diversidade cultural. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. ONU - Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembleia Geral da ONU de 10 de dezembro de 1948. Disponível em: https://www.ohchr.org/en/udhr/documents/ udhr_translations/por.pdf. PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs). História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2005.

Entrevista Professora Carla Maia


Página | 80

Página | 81

TECH TALK Professora responsáveL Erica Rodrigues de Oliveira erica.oliveira@prof.una.br 5 alunos participantes A área de Tecnologia da Informação é muito ampla, e frequentemente surgem novas tecnologias, modelos e ferramentas. É muito importante que os estudantes tenham contato com estes conteúdos ainda na graduação e, principalmente, compreendam como este conhecimento é necessário para facilitar o seu ingresso no mercado de trabalho. Portanto, é imprescindível promover ações que visem aproximar os graduandos de profissionais atuantes no mercado de trabalho. Essa proximidade amplia o olhar dos estudantes sobre as possibilidades que o mercado oferece e também promove maior engajamento dos alunos dentro e fora da sala de aula. Parte da equipe da revista plano em movimento.

Palavras-chave: Revista. Crítica. Cinema.

Por fim, definimos as datas, temas e convidamos profissionais renomados no mercado de trabalho para abordar estes temas. Semanalmente a equipe se reunia, em ambiente online, para discutir questões relevantes sobre o Projeto. Era o momento de planejarmos as próximas ações e também de avaliarmos o que poderia ser melhorado a cada live realizada. Para os estudantes que participaram do Projeto os resultados foram muito positivos, pois tiveram a oportunidade de aprender como: a) Criar um briefing para conduzir a discussão nas lives. b)Conduzir as lives como moderadores. c)Desenvolver soft skills como trabalho em equipe, comunicação e liderança. d)Gerar materiais para divulgação. e)Fazer toda a parte de gestão de conteúdo e comunicação com as pessoas que se inscreveram nas lives.

Referências DIAWARA, Manthia. Africancinema: politics and culture. Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press, 1992. SILVA, Pedro Henrque . Trajetória da Crítica de Cinema no Brasil. São Paulo: Letramento, 2019. TAVARES, Mirian. Cinema Africano: Um possível, e necessário, olhar. Contemporânea Comunicação e Cultura, v. 11, n. 03, p. 464-470, set./dez. 2013.

Talk sobre Marketing Digital, com Gutenberg Almeida

Nesse sentido, este Projeto de Extensão surgiu como uma oportunidade de trazer profissionais atuantes no mercado de trabalho para compartilhar suas vivências e experiências com os estudantes de graduação, inspirá-los por meio de exemplos, e também apresentar possibilidades de atuação em diferentes áreas ligadas à Tecnologia. Assim, a equipe do Projeto conduziu uma pesquisa junto aos estudantes dos cursos de Tecnologia das unidades Aimorés, Contagem, Barreiro e Betim, a fim de identificar os temas de maior interesse. Em seguida, a partir da identificação dessas temáticas, listamos os temas que seriam abordados nas lives, sempre às 18h. Este horário foi definido por compreender que é um horário pré-aula, ou seja, os estudantes poderiam participar antes do horário das aulas, que se iniciam às 19h.

Talk sobre Linkedin, com Rafael Pimenta, da CI and T.

Para as demais pessoas, estudantes ou não, que participaram das lives, foi possível: a) Aprender sobre temas relevantes para o mercado de trabalho. b)Fazer networking. c)Ampliar o conhecimento sobre temas do seu interesse.


Página | 82

Página | 83

Os participantes das lives relataram sobre a satisfação em aprender sobre temas relevantes para o mercado de trabalho e para a sua formação pessoal e profissional. O impacto gerado com o Projeto foi muito positivo, tivemos mais de 200 pessoas, entre estudantes e público externo, que participaram das nossas lives.

TOPOGRAFIA E DESENHO ARQUITETÔNICO NA PRÁTICA

Palavras-chave: Formação profissional. Lives. Soft Skills. Hard Skills.

Além disso, estou aprendendo muito com a parte de definição de tema, palestrantes e criação de roteiro para as lives. Obrigada pela oportunidade!

Referências

Print com alguns dos participantes da talk sobre Linkedin.

Percepção da professora: Participar deste Projeto ampliou minha visão sobre os diferentes temas que foram abordados em cada live, além de compreender ainda mais a importância desse tipo de ação para os estudantes ao longo da sua formação acadêmica e profissional. Em geral, muitos alunos, especialmente calouros, não têm contato com profissionais que atuam no mercado de trabalho. Então, por meio da participação neste Projeto, quer seja como aluno extensionista, ou como aluno que participou das lives, foi possível a eles ampliar seu networking na área de Tecnologia e conhecer profissionais renomados em sua área de atuação, além de compreender, por exemplo, a importância de desenvolver habilidades socioemocionais, as soft skills. Em especial, a live sobre como criar seu perfil no Linkedin foi excelente para os alunos conhecerem como os recrutadores utilizam essa plataforma para a contratação de profissionais e também compreender como eles podem ter um perfil que seja mais atrativo aos recrutadores. Neste momento tão desafiador que estamos vivendo, poder contribuir um pouco fez muita diferença para mim e para os estudantes envolvidos neste Projeto. Gratidão pela oportunidade. Percepção dos estudantes: Giovanna Viriato (aluna Una): Participar deste Projeto tem sido muito importante para mim, pois sou um pouco tímida, e conduzir uma live, como mediadora, foi um desafio e tanto.

ARAUJO, R. M.; PIMENTEL, M. Educar (em Computação) para a guerra ou para a paz? SBC Horizontes, 2020. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/index. php/2020/05/01/educar-em-computacao-para-a-guerra-ou-para-a-paz/. ESTEVES, Sofia. Carisma: como desenvolver a “cola social” que vai turbinar sua carreira. Dicas de Carreira, Linkedin, 2020. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/carisma-como-desenvolver-cola-social-que-vai-turbinar-sofia-esteves/?trackingId=K7WsqwQjkKsucSSfNo9EbQ==. Acesso em: 12 nov. 2020.

A Topografia e o Desenho Arquitetônico são dois conteúdos fundamentais de entendimento para o estudante e o profissional de Arquitetura e Urbanismo. Também são instrumentos fundamentais no processo de construção de edificações, sendo necessário o entendimento da linguagem arquitetônica pelos diversos profissionais da área de construção civil. Entendendo-se que o aprendizado se faz também através do momento de multiplicação do conhecimento, objetiva-se que os alunos deste Projeto reforcem seus conhecimentos nestas áreas a fim de repassá-los a colegas de curso e trabalhadores da construção civil. Pensa-se, assim, na construção de conteúdos que permitam auxiliar remotamente esse público no esclarecimento das dúvidas mais comuns. Para isso, fez-se necessário realizar um levantamento, junto a estudantes e profissionais, para identificar qual a real necessidade, quais informações deveriam ser abordadas e qual o nível de conhecimento desse público acerca desses conteúdos. Assim, desenvolvemos, validamos e aplicamos um questionário, em entrevistas com estudantes e profissionais (Arquitetura e Engenharia).

ESTEVES, Sofia. Lifelong Learning x rotinas aceleradas: Conheça os princípios do aprendizado contínuo. Linkedin, 2020. Disponível em: https://www.linkedin.com/ pulse/lifelong-learning-x-rotinas-aceleradas-conhe%25C3%25A7a-os-do-cont%25C3%25ADnuo-sofia/?trackingId=pAbGmOilTlSsNWrMA54ZwA%3D%3D. MÜLLER, L. Soft Skills em tempos de pandemia: O que são essas habilidades e quais podem lhe apoiar durante o período de isolamento social. SBC Horizontes, 2020. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/index. php/2020/06/02/soft-skills-em-tempos-de-pandemia/. PIMENTEL, Mariano; CARVALHO, Felipe da Silva Ponte. Ambiências computacionais para dinamizar sua aula online: É hora de ocuparmos ciberespaços! (parte 1). SBC Horizontes, set. 2020. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br/index. php/2020/06/02/aprendizagem-em-rede. Acesso em: 20 out. 2020.

Alunos participantes do projeto.

Os resultados mostram que 50% do total dos entrevistados consideram seus conhecimentos em Topografia fracos ou muito fracos. Entre os estudantes, este percentual é de 60,1%, e entre os profissionais é de 31,8%. Podemos concluir que Topografia é uma área que demanda atenção. As prováveis causas desse déficit foram relatadas como sendo a pouca oportunidade de exercitar o conteúdo, a deficiência no ensino, as dificuldades em compreender a Topografia enquanto objeto tridimensional, e dúvidas sobre conteúdos específicos, como: retificação de vias, conformação de talude e definição de implantação (níveis).

Professora responsável Renata Bacelar Teixeira renata.teixeira@prof.una.br 20 alunos participantes

Resultado da entrevista | Topografia.

Já com relação ao conhecimento dos entrevistados sobre Desenho Arquitetônico, percebemos que a maior parte considera que tem um conhecimento bom (46,7%), mas é possível perceber que uma parcela considera seu conhecimento entre muito fraco ou fraco (14,7%). Entre os estudantes, este percentual é de 16,9%, e entre os profissionais, é de 10,6%. Podemos concluir que Desenho Arquitetônico também é uma área que demanda atenção. As prováveis causas desse déficit foram relatadas como dificuldades no domínio de softwares, no entendimento de normas técnicas e em deficiências no ensino. Os tópicos que mais precisam ser trabalhados são: telhado, rampa, cortes, escadas, cotas, fachadas, detalhes e escalas. Faz-se necessário, portanto, desenvolver, em projetos futuros, algumas ações para minimizar as dúvidas referentes a esses conteúdos, como: workshops, treinamentos, cursos e palestras; produção de videoaulas; e criação de apostilas para consulta. O desenvolvimento do Projeto de Extensão neste semestre aconteceu através de encontros semanais via Zoom e atividades orientadas, realizadas durante a semana. Ao todo o Projeto contou com 20 alunos e realizou entrevistas com 184 pessoas. Como metodologia, foram realizados a pesquisa bibliográfica, o levantamento de dados e a condução de entrevistas – seleção dos entrevistados, elaboração, validação e aplicação dos questionários, tabulação e análise das respostas obtidas em tais questionários, além de elaboração de diagnóstico.


Página | 84

Para estudos futuros pretende-se dar continuidade ao que foi proposto, elaborando os materiais descritos, a fim de minimizar as dúvidas referentes a esses conteúdos, melhorando a qualidade do Projeto.

Resultado entrevista | Maiores dificuldades (topografia).

Página | 85

Percepção dos estudantes: Clauton Moreira Brina (aluno): A experiência no Projeto de Extensão é muito válida, no sentido de percebermos como podemos criar e desenvolver uma ideia buscando um objetivo em comum. Apesar de não termos concluído inteiramente o propósito inicial, somente o fato de termos alcançado os resultados da pesquisa, permitiu ter uma ideia do potencial existente em um Projeto como esse. O trabalho que desenvolvemos abre frentes para novos trabalhos e pesquisas que poderão ser desenvolvidos na sequência.

UNA-SE CONTRA A LGBTFOBIA

Percepção outros: Assim que as ações futuras deste Projeto forem implementadas, certamente haverá um apoio a alunos e profissionais com relação aos temas propostos, facilitando o desenvolvimento e melhorando a qualidade do Projeto.

O “Una-se contra a LGBTfobia”, desde 2011, promove ações para incentivar uma cultura do respeito aos direitos humanos e à diversidade sexual e de gênero no ambiente universitário, em uma perspectiva interseccional. O foco é uma formação cidadã dos futuros e futuras profissionais.

Professoras responsáveis Roberto Alves Reis robertocomunica@yahoo.com.br Professores apoiadores Isabel Pimenta; Alexandre Campos 60 alunos participantes

Referências BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. São Paulo: Blucher, 1975. BORGES, Alberto de Campos. Topografia: aplicada à engenharia civil. v. 2, 2. ed. São Paulo: Blücher, 2013. 214 p. Resultado entrevista | Maiores dificuldades (desenho).

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. ABC da topografia: para tecnólogos, arquitetos e engenheiros. São Paulo: Blucher, 2018.

Roda de conversa “O racismo e a LGBTfobia como obstáculos para a pessoa negra LGBTQIA+, promovida pelo Una-se.

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2017. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788582604373.

Resultado entrevista | Desenho

CRUZ, Michele David. Desenho técnico. São Paulo: Érica, 2014. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788536518343/. MONTENEGRO, G. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/ Publicacao/173341.

Palavra- chave: Desenho Arquitetônico. Topografia. Multiplicação do conhecimento. Percepção do(a) professor(a): Foi interessante perceber o envolvimento dos alunos, mesmo em um momento conturbado devido à pandemia. Foi possível desenvolver com eles toda a metodologia de pesquisa, possibilitando que eles consigam aplicar essa metodologia na construção de pesquisas futuras.

SANZI, Gianpietro; QUADROS, S. E. Desenho de perspectiva. São Paulo: Érica, 2014. Professor Roberto Alves Reis, coordenador do projeto Una-se contra a LGBTfobia.

Mesa redonda “A saúde mental da população LGBT em tempos de pandemia”, promovida pelo Una-se em parceria com o projeto Entrelaços (Ânima).

O Projeto desenvolve ações de sensibilização e conscientização por meio de mesas redondas, rodas de acolhimento, oficinas de capacitação, palestras em escolas e empresas, e exposições. Referência em Minas Gerais, o “Una-se” já recebeu três vezes o Prêmio de Direitos Humanos e Cidadania LGBT, e integra o Comitê Incluir, da Una. Visite o perfil no Instagram: @unasecontraalgbtfobia.


Página | 86

Página | 87

UNACOM - AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Campanha no Instagram do Una-se sobre respeito ao nome social de pessoas trans e travestis. Ruth Pires – estudante do 9º Período Psicologia / Una Guajajaras.

Palavras-chave: LGBTQIA+. Respeito. Diversidade.

Referências

Percepção do(a) professor(a): Para nós, incentivar uma cultura do respeito significa acolher e dialogar com todas e todos que participam do dia a dia da nossa Instituição: estudantes, professoras e professores, colaboradoras e colaboradores, coordenadoras e coordenadores de cursos, diretoras e diretores de campi. Nossas conversas não acontecem apenas com quem faz parte do grupo LGBTIQA+. Pessoas aliadas são muito bem-vindas. A proposta é agirmos em conjunto.

BORRILLO, Daniel. Homofobia: história e crítica de um preconceito. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

Percepção dos estudantes: Ruth Pires (curso de Psicologia): Acredito que existe uma Ruth antes e após o “Una-se”. Entrei no Projeto no início da pandemia e precisávamos organizar nossas atividades para essa nova realidade. A cada encontro, eu conseguia perceber o quanto era importante aquele momento para cada um de nós, acadêmicos, diante dessa situação nova que estamos vivendo, pois o “Una-se”, para além de um Projeto de Extensão, nos proporciona uma rede de afetos, acolhimento, trocas e pertencimento no espaço acadêmico. O “Una-se” me abriu possibilidades inimagináveis (dentro e fora da universidade): publiquei para jornais acadêmicos, participei de rodas de conversa, eventos e ações. Amadureci muito como futura profissional em cada orientação que recebia do Beto, que me encorajou e me fez acreditar que é possível. Recomendo a todas e todos que ainda não conhecem este Projeto maravilhoso. E a Ruth após o “Una-se” agradece imensamente cada momento vivenciado.

LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999, p. 35-82. MISKOLCI, Richard. Sexualidade e Orientação Sexual. In: MISKOLCI, Richard (Org.). Marcas da Diferença no Ensino Escolar. São Carlos: EduFSCar, 2010, p. 75-89. PRADO, Marco Aurélio Máximo; JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Homofobia, hierarquização e humilhação social. In: VENTURI, Gustavo; BOKANY, Vilma. Diversidade sexual e homofobia no Brasil. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2011, p. 51-71.

O Projeto teve como objetivo proporcionar ao participante espaço de experimentação profissional, a partir da realização de atividades práticas relacionadas ao planejamento, criação, produção, divulgação e execução de ações comunicacionais, em uma agência de comunicação social que simula os desafios do mercado de trabalho a partir de clientes reais. O público-alvo atendido pelo Projeto no segundo semestre de 2020 foi formado pela comunidade acadêmica: professores, alunos e colaboradores da Unidade, de forma pluralista, dialógica e integrada. Para isso, o Projeto realizou as seguintes etapas: a) Seleção de ações e projetos a partir de análise realizada previamente pela Coordenação de Curso e pela Professora-Coordenadora da “UNACOM – Agência de Comunicação Social”. b) Atendimento às demandas mapeadas, incluindo: •O planejamento e a criação de peças de comunicação social, exclusivas para cada projeto selecionado. •A produção de conteúdo multiplataforma. •A organização, roteirização e divulgação de eventos. As atividades conceituais ocorreram em encontros síncronos, via Zoom, enquanto as atividades práticas ocorreram de forma parcialmente presencial, nos laboratórios mantidos pelo Centro Universitário Una, com os recursos dos próprios alunos. Entre os clientes atendidos pela “UNACOM”, destaca-se a parceria realizada com a Professora Rosilene de Lima Campolina, responsável pela mostra acadêmica “Gastrouna”. A mostra tem como objetivo geral promover alunos e formandos do curso de Gastronomia da Una e conectá-los ao mercado de trabalho, com foco nos seguintes eixos temáticos: empreendedorismo, inovação e sustentabilidade. A parceria com a UNACOM possibilitou a organização de ações inovadoras, tais como a roteirização de todo o evento (realizado exclusivamente online); a divulgação e interação com os participantes por meio de votação popular via QR Code; e ações complementares para formação de leads de interesse institucional, com a elaboração e disponibilização de um e-book contendo receitas elaboradas pelos alunos e pela professora, que que se inscreveram via formulário compartilhado, no momento da mostra.

Professora responsável Nádia Pereira Saturnino Reis nadia.reis@prof.una.br Professora apoiadora Rosilne de Lima Campolina 6 alunos participantes

Alunos durante aula síncrona realizada pela profa. Nádia Pereira Saturnino Reis: momento de fechamento do planejamento para o evento Gastrouna 10ª Edição.

Para além destas entregas, também foram realizados encontros para atendimento a demandas do Projeto Social Mano Down e do Projeto de Extensão Pretança - Afrobrasilidades e Direitos Humanos, desenvolvido pela Professora Tatiana Carvalho, também na Cidade Universitária Una Liberdade. Os desdobramentos dessas demandas devem resultar em novas publicações online, no formato de e-books.

O aluno Ian Natividade durante elaboração do roteiro de apresentação do evento Gastrouna, 10ª edição. O aluno desenvolveu a parte textual do roteiro, organizando a ordem de entrada dos convidados, tempos, passagens e falas do apresentador.


Página | 88

Página | 89

UNA CONSULT

Este Projeto se propõe a encontrar caminhos que possibilitem o auxílio em Gestão e Negócios ao empreendedor para o enfrentamento da crise econômica. O auxílio se divide em duas frentes: a) Recuperação financeira do negócio (finanças, contabilidade). b) Alternativas para marketing, vendas e logística.

Contra capa do e-book idealizado para o projeto Gastrouna 10ª edição. O e-book foi enviado aos leads que acessaram o canal do Youtube que exibiu a mostra gastronômica, incentivando a interação entre a Instituição e seu público.

Palavras-chave: Comunicação Social. Publicidade. Propaganda.

Além de viabilizar os atendimentos de consultoria encaminhados pela plataforma, entendemos que este Projeto possibilita aos nossos alunos acessar problemas reais nas diversas áreas da administração, conduzindo-os a uma interdisciplinaridade prática entre áreas do conhecimento e disciplinas ministradas no curso. O Projeto de consultoria em gestão também se apresenta como mais uma oportunidade de estágio e desenvolvimento para os alunos.

Percepção do(a) professor(a): O desafio de realizar atividades que simulem o ambiente de uma agência de comunicação social foi enriquecedor, e mostrou que os alunos são extremamente capazes de se sentirem integrados em um projeto com muitas facetas, exigências criativas e de planejamento. A maior contribuição do Projeto foi levar aos alunos a perspectiva de um trabalho integrado de comunicação social, mediado pelas aulas síncronas e por recursos criativos que desenvolveram soft skills importantes para o mercado, tais como resiliência e atenção plena.

Professora responsável Roberta de Cássia Macedo roberta.cassia@prof.una.br Professor apoiador Ricardo Marques Braga 67 alunos participantes d)Visão holística dos processos de negócio (interdisciplinaridade). e)Aplicar a teoria na gestão operacional para solucionar problemas. f)Organizar eventos/treinamentos para capacitação dos empreendedores. Neste Projeto trabalha-se com problemas em gestão oriundos de situações reais, a partir da problemática relatada pelos empreendedores. Utilizando as Ferramentas da Qualidade (PDCA, Diagrama de Ishikawa, 5W2H, GUT, entre outras) o aluno irá analisar o problema e propor soluções. Espera-se que nossos alunos, ao fim da consultoria, vivenciem a experiência de prestação de serviços, identificação de problemas e tratamento e solução desses problemas. Com isso, a semente de um novo negócio pode geminar e o conhecimento prático da área da gestão trabalhada poderá conduzi-lo a uma maior compreensão da profissão escolhida.

Referências FERNANDES, João; RIBAS, Rodolfo. Sobre mentes criativas e empresas inovadoras. Rio de Janeiro: Brasport, 2015. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/160690/epub/0?code=M5jpi+YEfNbqiVExOrXcH2qn/qmho1BXc4Jp1OYN7tVeoPwV1s8Yq0gGzPKePwC+QNmumDr/U0gQGqnie9Wqyg==. LIMEIRA, Tania Maria Vidigal. Negócios de impacto social. São Paulo: Saraiva, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131501/cfi/4!/4/4@0.00:9.67. PEREIRA, Claudia. Planejamento de Comunicação: Conceitos, práticas e perspectivas. Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/124238. SANTOS, Flaviana Totti Custódio. Marketing para pequenas e médias empresas de propaganda. São Paulo: Pearson Education do Brasil. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/35800/pdf/0?code=O+zK0sW/kWoHb1UL7vbTgMCp1o7GNMeC1EvJRdPFzx8AX3CgZ5XKRo1QaNm4JtCR1ASW7cNi9P0OuY+hrN+1nw==.

Cadastro UnaConsult, e-mail.

O “UNAConsult” possui o objetivo de desenvolver em nossos alunos atitudes empreendedoras e oportuniza a aplicação da teoria por meio da análise, tratamento e pareceres para melhoria do desempenho dos processos de negócio. As metas de aprendizagens específicas são: a) Argumentação do problema e solução encontrada. b)Capacidade analítica da situação-problema tendo a teoria como pano de fundo. c)Desenvoltura para lidar com problemas operacionais das empresas.

Cadastro | Stories Instagram.


Página | 90

Página | 91

VIOLÊNCIA DE GÊNERO: UM DEBATE NECESSÁRIO Professora responsável Henriqueta Regina Pereira Couto henriquetacouto@prof.una.br 68 alunos participantes

Cadastro post Instagram.

Palavras-chave: Consultoria. Gestão. Negócios.

Referências BARBARÁ, Saulo (Org.). Gestão por processos: Fundamentos, técnicas e modelos de implementação. Foco no sistema de gestão da qualidade com base na ISO 9000:2000. 1. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.

Entende-se que gênero é um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos e também um modo primordial de dar significado às relações de poder. Está organizado a partir de uma concepção de subordinação e de inferioridade da mulher em relação ao homem, resultando em várias formas de opressão e violência contra a mulher. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU, 2002) a violência de gênero é: “qualquer ato de violência baseado no gênero que resulte ou possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a uma mulher, incluindo ameaça de tais atos, coerção, privação arbitrária da liberdade, seja no âmbito público ou privado.” Deste modo a violência não envolve somente a utilização de força (violência física), mas também as suas dimensões socioculturais e históricas. Assim, sua ocorrência implica a junção de três variáveis: a institucional (escola e família), a social (sexo, religião e status), e a comportamental (opiniões) – e resulta num processo de desorganização do espaço social. É um fenômeno que deve ser compreendido dentro da escalada histórico-social, e não de maneira isolada e individual.

ROMM, Joseph J. Empresas eco-eficientes. 1. ed. São Paulo: Signus, 2004.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), uma em cada três mulheres no mundo já sofreu alguma forma de violência em algum momento da sua vida. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com o maior número de crimes violentos contra mulheres, conforme o Mapa da Violência 2015, e a cada dois minutos o Brasil registra uma ocorrência de violência doméstica contra elas.

Nickary Aycker, uma das convidadas no Evento sobre “Violência contra mulheres trans e travesti”, organizado pelos extensionistas, no dia 07/11, às 10h, com os convidados: Patrícia Oliveira – Psicóloga; Especialista em gênero e sexualidade; Pós graduada em direitos humanos e cidadania e Coordenadora da Ong Transvest. Caio Pedra - Mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro com pesquisas relacionadas ao acesso à cidadania pela população LGBT+ no Brasil. Autor dos livros “Cidadania Trans: o acesso à cidadania por travestis e transexuais no Brasil” e “Direitos LGBT+: a LGBTfobia estrutural e a diversidade sexual e de gênero no direito brasileiro”, lançados em 2020. Nickary Aycker - Mulher Trans Travesti; Artista Drag Queen transformista; Atriz de espetáculos teatrais.

Evento sobre “Violência contra mulheres”, organizado pelos extensionistas, no dia 24/10, às 10h, com as Psicólogas convidadas: Taís Victa e Adriana Roque.

Assim, a violência contra a mulher é hoje um problema de saúde pública e da violação dos direitos, trazendo consequências graves para o desenvolvimento pleno e integral da mulher, bem como do pleno desenvolvimento social, cultural, político e econômico no país.

Mariana Moreira Pataro, graduanda em Pedagogia, Campus Aimorés, extensionista do projeto, fazendo a mediação do evento “Violência contra mulheres trans e travesti”. Ação desenvolvida pelo seu grupo no projeto de extensão, dia 07/11.


Página | 92

Em relação a essas violências, 76,4% das mulheres indicaram que o agressor era um conhecido, e entre os vínculos mais citados destacam-se: namorado, cônjuge, companheiro. A violência, em 42% dos casos, aconteceu em ambiente doméstico. O alerta fica no tocante à denúncia e busca de ajuda. Apenas 10% das mulheres vítimas de violência relataram ter buscado uma delegacia da mulher após o episódio mais grave de violência, e 52% alegam não ter feito nada.

Página | 93

seguintes ações: grupo de estudo, produção de conteúdo (blog e Instagram), organização de evento, pesquisa de identificação de violência de gênero, e demanda de acolhimento psicossocial. As atividades do Projeto aconteceram aos sábados, de 10h às 12h, no período de setembro a novembro de 2020. Como produtos/resultados alcançados, o Projeto realizou três eventos com a presença de convidados e três encontros do seu grupo de estudo. Os temas destas ações foram: violência contra mulheres, violência contra mulheres trans e travestis, violência contra mulheres negras. Todas as atividades foram abertas à comunidade, e ao todo contamos com a presença de mais de 400 pessoas nas ações referidas. Além disso, os extensionistas produziram material para veiculação nas mídias sociais: Página: https://deumavozportodas.wixsite. com/deumavozportodas Instagram: @deumavozportodas

Fernanda Izidoro, graduanda em Psicologia, Campus Contagem. Palestrante convidada do evento “Violência contra as mulheres negras”, ação organizada pelos alunos extensionistas, que marcou o encerramento do Projeto de Extensão e o Mês da Consciência Negra da Cidade Universitária, dia 28/11, às 10h. O evento também contou com a presença da Advogada Soraya Roberta Pereira. Possui graduação em Geografia e Direito pelo UFMG. Especialista em Formulação e Monitoramento de Projetos Sociais pela UFMG. Professora da Rede Municipal de Belo Horizonte. Foi advogada orientadora da Divisão de Assistência Judiciária da UFMG. Atua com assessoria jurídica nas áreas cível, família, direito antidiscriminatório e direitos humanos. Ativista do Movimento Negro e membro do Coletivo de Mulheres Negras Lúcia Antero e colaboradora do Coletivo de Advogadas Populares Margarida Alves.

Pelo exposto, contata-se que a violência é uma variável presente no cotidiano das mulheres brasileiras e que superá-la envolve desde estratégias de prevenção (que trabalhem a origem de todas essas diferentes manifestações de violência na nossa sociedade), até o acolhimento da vítima, o acesso à justiça, a punição do agressor e a implementação de políticas públicas específicas. Nesse sentido, o Projeto buscou criar estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher por meio de ações de conscientização e de preparação dos graduandos no acolhimento e atendimento de mulheres vítimas de violência. O objetivo geral foi realizar ações formativas e informativas sobre o tema violência de gênero, bem como estratégias de levantamento e identificação de demanda de acolhimento na Cidade Universitária Una. Como metodologia, os extensionistas foram organizados em equipes de trabalho e cada equipe ficou responsável por desenvolver as

Percepção dos estudantes: Paulo H. S. Anjos: Professora Henriqueta, boa noite! Eu gostaria de agradecer a você pela excelente pessoa e profissional que é. Mesmo após longas horas de aulas e tantos projetos coordenados, você se mantém alegre, agradável, simpática e super alto astral. Estou realmente muito animado com esse Projeto de Extensão que será tão valioso para nós como alunos e pessoas, e para tantas pessoas que se encontram diante de inúmeras formas de violência, acorrentadas e inseguras diante dessa situação. Não nego que no início estava bem apreensivo, porque não sabia com quais atividades e quais pessoas teria que me relacionar (grupos), mas hoje tive uma experiência tão satisfatória durante as discussões com meu grupo que me senti extasiado. Foram trocas de ideias, conhecimentos e saberes. Nunca falei tanto durante uma reunião online (risos). Quero deixar aqui a minha gratidão e respeito por sua pessoa e faço gosto que a Una continue mantendo em seu quadro de colaboradores uma profissional e pessoa tão humana e respeitosa como você. Um abraço.

Referências ARANTES, V. A.; SASTRE, G.; GONZÁLEZ, A. Violência contra a mulher e representações mentais: Um estudo sobre pensamentos, sentimentos morais e de adolescentes. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 26, n. 01, p. 109-120, jan./mar., 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ptp/v26n1/ a13v26n1.pdf. Reunião do Grupo de Estudos, dia 21/11, às 10h, organizado e conduzido pelos extensionistas, sobre o tema: Violência contra mulheres negras.

Palavras-chave: Violência de gênero. Violência contra mulheres. Violência contra mulheres negras. Percepção do(a) professor(a): Conduzir um Projeto de Extensão online sempre foi um desafio. A estratégia de trabalhar com várias frentes de ação, respeitando as habilidades e interesses dos extensionistas, foi um dos caminhos escolhidos para engajar e motivar os participantes. Isso foi fundamental para que as produções acontecessem, com altíssima qualidade, e para que nossos encontros estivessem sempre cheios e regados de muitas trocas, entusiasmo e envolvimento. Considero que foi uma experiência gratificante e enriquecedora para todos!

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: Orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ cd05_19.pdf. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial de Política para as Mulheres. Enfrentando a violência contra a mulher: Orientações práticas para profissionais e voluntários (as). Brasília: Secretaria Especial de Política para as Mulheres, 2005. Disponível em: https:// www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/enfrentando-a-violencia-contra-a-mulher-orientacoes-praticas-para-profissionais-e-voluntarios. GIFFIN, K. Violência de gênero, sexualidade e saúde. Rio de Janeiro: Departamento de Ciências Sociais da Escola Nacional de Saúde Pública, 1994. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csp/1994. v10suppl1/S146-S155.

OMS – Organização Mundial da Saúde. Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra, 2002. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wpcontent/uploads/2019/04/14142032-relatorio-mundial-sobre-violencia-e-saude.pdf. ZANELLO, V. Saúde mental, gênero e dispositivos: Cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris, 2018.



CIDADE UNIVERSITÁRIA UNA Sua jornada profissional começa aqui.

Campus Aimorés Cidade Universitária Una Rua Aimorés, 1451, Lourdes, Belo Horizonte - MG, CEP 30.140072 Campus Guajajaras Cidade Universitária Una Rua Guajajaras, 175, Centro, Belo Horizonte - MG, CEP 30180100 Campus Liberdade Cidade Universitária Una Rua da Bahia, 1764, Lourdes, Belo Horizonte - MG

Siga-nos em: @cidadeuniversitariauna

www.una.br


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.