CULTURA
por Jorge Mazieri
SEGREDOS
MILENARES MERCADO EDITORIAL E LEITORES CONTINUAM DISCUTINDO O LIVRO CÓDIGO DA VINCI QUE VAI VIRAR FILME, COM LANÇAMENTO PREVISTO PARA MAIO DE 2006
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esus foi realmente casado? Sua esposa estava na mesa da Santa Ceia horas antes da morte de Cristo? Gênios da humanidade como Leonardo Da Vinci, Victor Hugo, Isaac Newton pertenceram a sociedades secretas? As respostas para essas questões são, no momento, a grande “vedete” do mercado editorial. Dois anos após o lançamento do livro Código Da Vinci, um dos maiores sucessos literários dos últimos anos, reacendem-se as discussões acerca da ficção escrita por Dan Brown. Escritores, historiadores e teólogos, com base no livro, vêm tentando desvendar, com uma série de publicações, os fascinantes enigmas que aparecem no romance policial e que envolvem sociedades secretas, quebracabeças, e que vasculham a milenar história
da religiosidade cristã, dando outro enfoque às obras do mestre renascentista Leonardo da Vinci. Teorias de conspiração, sociedades secretas, rituais de sacrifício, ritos de iniciação sexual e símbolos para serem desvendados em quadros de Leonardo Da Vinci permeiam essa ficção que, ao longo 420 páginas, tenta desvendar o misterioso assassinato do curador do Museu do Louvre, em Paris. Mais do que um romance policial, o Código Da Vinci fala das obras sagradas do pintor italiano, como a Mona Lisa e a Santa Ceia e nos remete ao passado quando da ascensão da Igreja Católica, além de uma viagem pela urbana Paris e pelo interior do suntuoso Museu do Louvre. Após seu lançamento, em 2003, muitas das afirmações – verdadeiras e falsas, normais em uma obra de ficção – vêm sendo questionadas com a interminável e aguçada vontade de decifrar o célebre código. A partir do Código de Vinci, livros e mais livros são lançados e a discussão vai aumentando a cada dia. Escritores se aproveitam da onda de sucesso da publicação e tentam descobrir os enigmas do código. De fato, toda a polêmica gerada em torno do livro de Dan Brown acontece porque mexe num ninho de marimbondo, ao revirar a história de Jesus Cristo que, segundo a obra, casou-se e, inclusive, deixou herdeiros.
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