Guerra civil

Page 57

57/339

– Você, Stark – a mulher se endireitou e apontou o dedo para Tony que já se afastava. – Você patrocina essa insanidade. Com seus bilhões. O sangue do meu Damien está em suas mãos. Agora e para sempre. Tony caminhou a passos largos para a limusine, cercado por Hap e Peter. Mil pares de olhos julgadores os seguiram. – Bem, isso foi divertido – Peter fez uma careta. – E um pouco assustador. – Eles é que estão assustados – constatou Tony. – Todos eles. Cresceram achando que teriam um emprego, depois se aposentariam e teriam uns trocados para gastar na velhice. Agora, estão em pânico. Quem pode culpá-los? – Talvez você possa dar a eles “uns trocados”. – Talvez eu possa fazer mais do que isso – Hap abriu a porta da limusine e Tony entrou. Parou por um momento e fitou os olhos questionadores de Peter. – Posso garantir a segurança deles. Peter assentiu, devagar. Ele sabe, pensou Tony. Ele compreende. A porta fechou e, de repente, Tony estava sozinho. Sozinho na tranquila escuridão da limusine, protegido por metal e vidro do mar de tristeza que inundava o lado de fora. Apenas um bilionário e seus pensamentos íntimos, sombrios e intensos. Happy deu a volta pela frente e sentou atrás do volante. – Para casa, chefe? – Direto para o aeroporto, Hap – Tony olhou através das janelas escuras os parentes que choravam pela perda dos entes queridos. – Eu sei o que tenho de fazer.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.