REVISTA PEP

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EDITORIAL Campo Bom é um município com muitas experiências exitosas. São trabalhos diversificados que servem de exemplo aos demais municípios, e, que proporcionam a nossa população um bem estar físico e psicossocial através de um serviço de qualidade. No dia 20 de dezembro de 2018, na Escola Borges de Medeiros, ocorreu a I Mostra de Trabalhos das Unidades de Saúde do município, no Programa de Educação Permanente - PEP, valorizando ainda mais as experiências multiprofissionais do município. A organização do evento ficou por conta da equipe do Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva - NUMESC. Parabenizamos a dedicação e o envolvimento de cada profissional que demonstrou com êxito a força do trabalho coletivo! Gratidão a todos e todas e até o próximo desafio! Um abraço, EQUIPE NUMESC: Daiane Lais Weber Elenize Dalla Santa Weber Gabriel Schneider Loss Katia Aline Weiler Luis Flávio de Brito Mara Beatriz de Oliveira Eggert Rita de Cássia Bernardo Spengler Roger Cristiano Flores da Silva Suzana Ambros Pereira


“Não existe melhor motivação para realizar um bom trabalho do que sentir paixão pelo que se faz.” (autor desconhecido)


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SALA 1

Mediador Roger

TRABALHO 1: CAPS

Autor: Acza Mirian Araujo da Silva Coautores: Elda B. Alves, Zilda Maria Bonatto

AFINAL, O QUE SE FAZ NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)? INTRODUÇÃO: Com atuação desde 1992, o CAPS desenvolvidos no serviço, desse modo, de Campo Bom presta assistêneste trabalho contempla um relato dos cia em saúde mental à população trabalhos, atividades e oficinas oferecicampo-bonense. Possui uma equipe dos pelo CAPS. multiprofissional composta por 28 OBJETIVOS: profissionais das áreas de enfermaRelatar os trabalhos desenvolvidos no gem, psicologia, psiquiatria, assisCAPS de Campo Bom. tência social, administrativo, entre outros serviços de apoio. De acordo com registros atuais existem 10.776 METODOLOGIA: Relato de serviços e atividades ofertadas pessoas cadastradas no serviço, RESULTADOS: o que equivale a cerca de 18% da São desenvolvidos trabalhos em grupo população de Campo Bom. No mês com os usuários do CAPS, os quais perde julho de 2018 houve um total de mitem a integração, acesso aos conte1728 atendimentos no CAPS. Dos atendimentos realizados, os diagnós- údos mentais e cognitivos, desenvolviticos mais prevalentes são transtorno mento de habilidades de comunicação depressivo moderado, esquizofrenia e inserção social. As oficinas desenvolvidas são: música, arteterapia, escrita simples, esquizofrenia paranoide e depressão leve. O acesso ao CAPS se criativa, leitura, beleza, pintando o dá prioritariamente através do enca- setembro, roda de chimarrão, artesanaminhamento das unidades de saúde to e terapia comunitária. Existem outras e os atendimentos não se centralizam atividades que envolvem a participação dos familiares e usuários, como a na consulta médica ou psicológiassembleia e o brechó. A assistência em ca, muito menos no atendimento individual, existem outros trabalhos saúde mental semi-intensiva é ofertada na ambiência, com acompanhamento desenvolvidos com os usuários do CAPS. Considera-se importante que diário por técnico do serviço aos usuápara o bom andamento do trabalho rios encaminhados. Desenvolve-se um em rede haja conhecimento por parte trabalho de educação básica, aprendizados profissionais sobre os trabalhos gem da leitura e escrita no EJA. 4


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TRABALHO 2: ESF FIRENZE

Autor: Elisete Amaral de Souza Coautores: Grasiela Muller, Luzia M. P. Machado, Lusiane O. Avila, Nicole C. Walczak, Sílvia E. S. Caetano, Teresinha R. Carnini, Vera Mendes, Vivian Schwan, Zenaide Diniz, Mara L. Konrath, Fabiana Bergold

ARTESANATO INTRODUÇÃO: A ESF Firenze foi inaugurada em setembro de 2016. Por volta de setembro de 2017 teve a equipe de ACS completa e inserida no contexto da equipe. Após cadastramento das famílias, as Agentes de Saúde perceberam que algumas mulheres donas de casa ou aposentadas se viam sozinhas, com falas de tristeza, queixas depressivas, e então viu-se a necessidade de integrar essas mulheres, usando seu tempo livre para algum entretenimento. A comunidade escolhida para desenvolver o projeto levou em consideração a abrangência da Estratégia de Saúde da Família Firenze, a qual pertencem os bairros Firenze e parte da Metzler. Os encontros acontecem na sala de grupos da Unidade, quinzenalmente, em terças-feiras, sob a coordenação das ACS. OBJETIVOS: Proporcionar um momento de terapia informal, promovendo a saúde mental dessas mulheres, pois ao fazerem seus trabalhos manuais de artesanato podem conversar, se distrair e melhorar a autoestima. Ensinar técnicas de artesanato para que as mulheres possam usar como geração de renda.

METODOLOGIA: Encontros quinzenais na USF, com propostas

de produções manuais escolhidas pelas mulheres. Os trabalhos são desenvolvidos com materiais adquiridos com recursos próprios das integrantes. Cada mulher é responsável em produzir o seu trabalho manual, com mediação e auxílio das ACS presentes. RESULTADOS OBTIDOS: O grupo tem se mostrado uma experiência exitosa, com manifestações positivas sobre seus benefícios. O grupo traz às participantes: novas amizades, ajuda mútua, espaço para distração, interação, aprendizado, confraternização, respeito e companheirismo. Neste um ano de experiência de grupo, a equipe já notou vários avanços na melhoria da saúde mental das usuárias participantes. O grupo realizou exposição dos trabalhos no evento “Boas Vindas à Primavera”, promovido pela PMCB no Largo Irmão Vetter, tendo reconhecimento da comunidade em geral, foram vendidos vários itens, e o lucro das vendas já foi revertido em compra de mais materiais para novos trabalhos. 5


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TRABALHO 3: UBS PAULISTA Autor: Cezar Augusto Varera Ignacio Coautores: Cristiane Gomes da Silva Carneiro

HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO AO PROFISSIONAL DO SEXO INTRODUÇÃO: No mês de setembro de 2018 foi dado início ao projeto acolhimento humanizado aos profissionais do sexo que trabalham as margens da rodovia RS 239, tendo em vista múltiplos parceiros e a vulnerabilidade que essa população está suscetível. Conseguindo trazer essa população para receber atendimentos em saúde e esclarecer as suas dúvidas na UBS Paulista localizada na rua Adolfo Blankenheim, N 35, no bairro Paulista em Campo Bom-RS. OBJETIVOS: Criar vínculo; ser referência em atendimento à saúde; orientar sobre práticas sexuais seguras; realizar testes rápidos e coleta de CP e mamografia; contribuir positivamente para prevenção e manutenção da saúde dessa população e fazer que toda a equipe multidisciplinar se envolva com esse cuidado. METODOLOGIA: Entrevistas com os profissionais do sexo no seu local de trabalho e dentro da UBS a fim de realizar uma pesquisa qualitativa e quantitativa. RESULTADOS PARCIAIS: Os profissionais do sexo têm come6

çado a frequentar mais nossa UBS para tirar dúvidas e fazer suas consultas e exames. Esse projeto é de altíssima importância para essa população que aos longos dos anos vem sendo discriminados e não aceitos pela sociedade; com isso se distanciando cada vez mais daquilo que é direito de todos. Estreitar os laços com essa população é fundamental para que consigam cuidar adequadamente de sua saúde, com espaços de conversa onde possam tirar suas dúvidas e serem atendidos sempre que necessitarem, contribuindo para a promoção de saúde dessa população e orientando os profissionais do sexo a multiplicar as técnicas de prevenção às DST/AIDS, entre os seus pares, sem, de maneira alguma, ordenar conceitos morais alheios às necessidades desse público-alvo.


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SALA 2

Mediador Elenize

TRABALHO 1: ESF PORTO BLOS ÁREA 2

Autor: Anelise Adriane Kich Coautores: Paula Pino Salvador, Agostinho Scholl, Ana Paula Dias, Dirce Correia da Rocha, Elenize Weber, Eloi da Silva, Rosi Teresinha da Silva e Valdete Machado

HIPERBLOS INTRODUÇÃO: O grupo Hiperblos iniciou no ano de 2002, com a implantação do PSF (Programa Saúde da Família), agora ESF (Estratégia Saúde da Família) dentro da Unidade Básica de Saúde com a finalidade de promover junto aos usuários um atendimento mais integrado e humanizado. Inicialmente com poucos participantes os encontros eram realizados dentro da unidade, mas com o tempo, o número de usuários foi aumentando e houve uma mobilização de vários participantes do grupo que ofereceram suas casas para realizar os encontros utilizando a sistemática de revezamento na casa dos que desejassem receber as reuniões. OBJETIVO: Fortalecer os vínculos entre os usuários da Unidade Básica de Saúde Porto Blos, proporcionando momentos de integração, troca de experiências e conhecimentos. METODOLOGIA: Os encontros ocorrem uma vez por mês na casa de um usuário da UBS. As atividades do grupo são decididas em conjunto e com antecedência. Nos encontros um profissional ligado às 8

áreas de interesse é convidado e desenvolve a promoção e o acompanhamento em saúde, como: Nutrição, Educação Física, Fisioterapia, Práticas Integrativas, Farmácia, Fonoaudiologia, entre outros. Estes profissionais realizam um trabalho visando o bem-estar de todos e promovem atividades que possam auxiliar no cotidiano. Também durante o ano são realizadas duas atividades externas, visando a integração e o fortalecimento dos vínculos dos participantes, proporcionando momentos diferenciados, de lazer e principalmente de socialização entre eles. RESULTADOS: Percebe-se que o Grupo Hiperblos é um espaço de apoio e de trocas. Nessa construção coletiva entre usuários, agentes de saúde e profissionais especializados de diferentes áreas ligadas a saúde falam de si e ao mesmo tempo ajudam os demais, ou seja, influenciam-se mutuamente, ampliando as formas de entender os processos de saúde e doença. O encontros são esperados pelos usuários que comparecem fielmente, demonstrando que sente-se acolhidos, criando um elo muito forte de amizade, companheirismo e o mais importante, o cuidado com a saúde. Palavras-chave: PSF, Saúde, UBS


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TRABALHO 2: CAPS Autor: Giselaine M.E.Herreira Coautor: Elenize Weber Dallasanta

OBSERVANDO A TERAPIA COMUNITÁRIA EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INTRODUÇÃO: O município de Campo Bom situa-se no vale do Rio dos Sinos distante cerca de 50 quilômetros de Porto Alegre. As diferentes manifestações culturais refletem a influência de diversas etnias que povoaram esta região principalmente a germânica. Visto neste contexto de vida diária, notou-se que a falta de diálogo, a agitação do dia a dia tem causado sofrimentos para população, a exclusão social, também tem assolado as pessoas que precisam buscar a solução, ´pois na maioria das vezes não tem com quem falar. A Terapia Comunitária tem se mostrado um excelente recurso para lidar com sofrimento decorrente da exclusão social. É um procedimento terapêutico de fácil acesso e viável para grandes grupos. OBJETIVOS: Promover espaço saudável para que as pessoas busquem a solução e superação de suas dores através das trocas de experiências acolhidas pela comunidade e terapeutas comunitários. Reforçar a autoestima individual e coletiva. Acreditar que cada indivíduo é capaz de tornar-se mais autônomo e menos dependente. METODOLOGIA:

O Espaço Gente acontece semanalmente desde 2014 CAPS (Centro De Atenção Psicossocial) segundas e quartas feiras. As rodas de conversa duram em torno de 1 hora e 30 minutos, trocam experiência vividas através de seus problemas. As rodas são realizadas por profissionais Terapeutas Comunitários com formação. População alvo: Pacientes do CAPS. RESULTADOS ESPERADOS: No decorrer das rodas temos visto o empoderamento, pois temos acolhido pessoas que chegam caladas criam confiança e estão superando os desafios. Esperamos que cada pessoa consiga ver que é doutor da sua dor, e que busquem através das trocas de experiência se incluir socialmente rendo curar as suas dores. Simplesmente ser autor da sua história, sair da plateia.

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TRABALHO 3: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Autor: Luana Letícia da Silva Coautor: Vera Lúcia de Lima Ribas

RELATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO REFERENTE AO 1º E 2º QUADRIMESTRE DE 2018 INTRODUÇÃO: A Vigilância Epidemiológica (VE) é definida pela Lei nº 8080/90 como “um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos”. O relatório epidemiológico faz parte da rotina mensal da VE, sendo os dados divulgados para toda a rede pública de saúde municipal. OBJETIVO: Observar, coletar, analisar e interpretar dados referentes a situação epidemiológica das doenças e agravos de notificação compulsória no município de Campo Bom de forma permanente. Além de contribuir com a tomada de decisões no município, através da articulação de ações destinadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde, avaliar a eficácia e a efetividade das medidas adotadas e, divulgar as informações pertinentes. METODOLOGIA: A consolidação dos dados provenientes das unidades notificantes é realizado por meio de processamento 10

eletrônico, dos quais fazem parte os seguintes sistemas: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações da Saúde do Trabalhador (SIST), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)/ LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública). RESULTADOS: Nos dois primeiros quadrimestres do ano de 2018, observou-se um número elevado de notificações de sífilis não especificada, acidente de trabalho, violência interpessoal/ autoprovocada, AIDS e hepatites virais. Essas informações serão importantes para o planejamento e execução das ações de educação e promoção a saúde. Palavras-chaves: Vigilância Epidemiológica. Notificação. SINAN. Campo Bom.


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SALA 3

Mediador Daniela

TRABALHO 1: CENTRO MATERNO INFANTIL

Autor: Vanessa Paez Flores Coautores: Anemarie Korsch Deutrich, Alexandra Carvalho S. A. Fernandes

GRUPO DAS AMIGAS DO PEITO: CENTRO MATERNO INFANTIL INTRODUÇÃO: O grupo das amigas do peito iniciou-se em 2013 no Centro Materno Infantil, devido a necessidade de trabalhar a questão do câncer de mama com as pacientes que realizavam acompanhamento com mastologista por histórico ou investigação do mesmo. O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade. A organização mundial de saúde (OMS) tem realizado investigações sobre os fenômenos da fé e da espiritualidade, como conceitos multidimensionais de saúde, considerando que a fé e a espiritualidade, junto às dimensões corporais, psíquicas e sociais são vitais aos processos de melhora e cura das doenças. OBJETIVOS: Criar um grupo para aproximar as pacientes da equipe; entender melhor sua doença e que o enfrentamento de 12

uma ajudasse no tratamento da outra. REVISÃO DOS OBJETIVOS: espiritualização, comprometimento com tratamento e com as amigas, apoio emocional, compartilhamento de saberes, atividades interdisciplinares e intersetoriais, informar a população do diagnóstico precoce, lutar pelos direitos de tratamento, tão logo aos primeiros sinais e resultado de exames alterados da mama. METODOLOGIA: encontros mensais na terceira quinta-feira do mês, com duração de 2h. Participam pacientes em tratamento, remissão da doença ou com histórico de CA de mama, assim como equipe de profissionais do CMI e familiares. RESULTADO: As Amigas do Peito vem de encontro com que prioriza a OMS, pois os resultados caracterizaram o grupo como mecanismo para o enfrentamento da situação e de superação do sofrimento, oriundo do diagnóstico e tratamento do câncer. A socialização das experiências facilitou a busca de auxílio nos grupos de apoio, pois compartilhar problemas entre as mulheres mastectomizadas é uma forma de manter a autoestima elevada, de acreditar, de confiar e superar algumas dificuldades.


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TRABALHO 2: NASF

Autor: Fabrício Marques;

Coautores: Fabiana M. Marques; Carolina Ritt; Mara B.O. Eggert; Tiago Souza; Vera Ribas; Chistian Pereira; Jocelino Rosa, Roger Cristiano Flores da Silva.

CONSTRUINDO O ESPELHO DA COMUNIDADE INTRODUÇÃO: O Projeto trata a problemática envolvendo inúmeras dificuldades na elaboração e implementação do Mapa Vivo em equipes de Estratégias da Saúde da Família por profissionais das ESF’s: 25 de Julho, Aurora, Santa Lúcia, Rio Branco, Operária, Porto Blos e demais ESFs da Cidade de Campo Bom. É uma ferramenta do planejamento da saúde que auxilia no processo do diagnóstico local e representa geograficamente a área de responsabilidade da equipe da saúde na identificação dos problemas e das necessidades da saúde da população. Teve início em 25 de abril até 3 setembro de 2018. Nessa perspectiva, as ações desenvolvidas pela ESF/ NASF são influenciadas por fatores que constroem a identidade do território, fazendo uso do pensamento crítico para tomada de decisão e sendo essencial o reconhecimento do momento de adaptação a situações que requerem soluções criativas para a estratégias metodológica a ser utilizada para o problema encontrado. OBJETIVOS: Desenvolver metodologia de compartilhamento do conhecimento por

meio de oficinas. Promover raciocínio científico aos integrantes das equipes de estratégias: Fomentar a Construção do Mapa-Vivo, integrando integrantes da equipe de Estratégia da Saúde da família. METODOLOGIA: Elaboração do Projeto Mapa Vivo. Levantamento dos nós críticos. Divulgação do Projeto nas ESFS. Mapeamento do conhecimento dos atores envolvidos. Capacitar Profissionais de saúde sobre Mapa Vivo através de oficinas de três Módulos. Elaboração do Mapa vivo no território. Apresentação. RESULTADOS ESPERADOS: Equipe 100% Capacitadas das ESFs. Equipe com 80% do Mapeamento do Território. Definição de Risco no território. Fomentar discussão e co responsabilização. Elaboração Para Diagnóstico das Ações de Proteção e Promoção de Saúde nas ESF.

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TRABALHO 3: VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Autor: Aline Rodrigues Xavier Coautores: Luiza Reichert, Luana Letícia Silva

ANIMAIS PEÇONHENTOS E ACIDENTES TÓXICOS INTRODUÇÃO: Alguns animais possuem um mecanismo de caça/defesa acionados por uma glândula que armazena uma substância tóxica, essa liberada através de um canal inoculador por onde o veneno passa ativamente, mediada por uma picada ou mordida. Esses animais são conhecidos como peçonhentos e são protagonistas de acidentes domésticos a humanos e, em países tropicais como o Brasil, se configura como um problema de saúde pública. OBJETIVO: Tendo em vista que o conhecimento sobre animais de importância médica pode ajudar a reduzir danos e acidentes, o objetivo deste estudo visa salientar a biologia de vida e hábitos dos mesmos, reconhecer a morfologia e efeitos que sua toxina causa em organismos, apontando um breve histórico de casos no Rio Grande do Sul e casos que abrangem o município de Campo Bom. METODOLOGIA: Os dados foram levantados a partir de bibliografia específica, artigos científicos, páginas eletrônicas como 14

Ministério da Saúde, CIT e SINAN do município de Campo Bom, no período de 2000 a 2017. RESULTADOS: São reconhecidos como acidentes tóxicos causados por aranhas, escorpiões, serpentes, abelhas, peixes de água doce, cnidários e recentemente, lagartas. No RS, de 2000 a 2017 os acidentes registrados totalizaram 67.542 casos e 77 óbitos desde então. CONCLUSÃO: Diante desse crescente quadro, evidencia-se a importância do conhecimento prévio dos animais peçonhentos, assim como hábitos e cuidados para evitar estes tipos de acidentes e nortear ações da Vigilância em Saúde. Palavras-chaves: Aranhas. Escorpiões. Importância médica. Serpentes.


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SALA 4

Mediador Gabriel

TRABALHO 1: CMI Autor: Cíntia da Costa

Coautores: Géssica da Silva Pedroso, Marisa Rodrigues Veiga Wanner, Márcia Regina Sant’Anna, Fernando Munari, Rosane Peralte, Vanessa Schneider.

CURSO DE GESTANTES DO CENTRO MATERNO: INFORMAÇÃO E HUMANIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL AO NASCIMENTO INTRODUÇÃO: A Estratégia Rede Cegonha prevê a humanização do parto e do nascimento com base em evidências científicas, assim como a vinculação da gestante à maternidade, entre outros princípios (MS, 2013). OBJETIVOS: Promover um curso de gestantes acessível a toda população da cidade de Campo Bom. Atualizar as gestantes, parceiros e familiares acerca dos conteúdos: mitos e verdades sobre gestação, alívio não farmacológico da dor no trabalho de parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido. Propiciar trocas de saberes e experiências entre as gestantes, parceiros e familiares. Fortalecer o vínculo entre os profissionais de saúde e as gestantes atendidas na rede do município. METODOLOGIA: Inicialmente foram buscadas evidências científicas em bases de dados, cadernos do ministério da saúde e livros para a construção do material norteador do curso. Também foi realizada uma visita da enfermeira do CMI no centro obstétrico do hospital 16

de Campo Bom. Os recursos incluíram: palestras; oficina de mitos e verdades; projeção audiovisual; vídeos; demonstração com bola, rebozo, posições para amamentar, entre outros. RESULTADOS: A 1ª edição do curso aconteceu em outubro de 2018, realizaram a inscrição 13 gestantes. Completaram o curso 7 gestantes e 1 parceiro. Foram realizados 3 encontros, nas terças-feiras às 18 horas, sendo cada encontro de 1 hora e 30 minutos cada. Abordaram-se os seguintes temas: desenvolvimento fetal, trabalho de parto, amamentação, alimentação saudável e cuidados com o recém-nascido. Além da enfermeira do CMI, participaram do curso uma assistente social do CTA/SAE e também um dentista. Posteriormente, também foi realizada uma visita das gestantes a maternidade do hospital. Espera-se realizar um curso/mês ou conforme a demanda de inscrições. Pretende-se melhorar a divulgação no intuito de aumentar o número de participantes, assim como motivar mais profissionais a participarem dos encontros.


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TRABALHO 2: SAE/CTA Autor: Mara Beatriz de Oliveira Eggert Coautores: Marlene Loide Arais, Roberta Reichert da Silva, Sandro Brito, Diana Des Essarts Soares, James Daniel de Ávila.

AMBULATÓRIO PARA ADOLESCENTES INTRODUÇÃO: O projeto Saúde do Adolescente no Serviço de Atendimento Especializado visa atender adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos de idade. Nossa vivência com adolescente foi através do Caminho das Surpresas (espaço lúdico) realizado nas escolas municipais e estaduais, Multiplicadores da Vida (trabalho realizado pelo SAE desde 2004) e Multiplicadores em Pares em 2014. Cabe à sociedade, aos serviços de saúde e particularmente aos profissionais saber conquistar a confiança do adolescente. As consultas são momentos privilegiados para aconselhamento de práticas sexuais seguras. O uso do preservativo deve ser prática indispensável na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e infecção pelo HIV, como se pode observar hoje no SAE temos 5 pacientes diagnosticados com HIV e um alto índice de sífilis. É uma oportunidade de esclarecimento de dúvidas, de conversa sobre a importância do afeto e do prazer nas relações amorosas e para alertar sobre as situações de risco de abuso ou exploração sexual. Preocupados com o alto índice de gravidez na Ado-

lescência no município de Campo Bom, tivemos em 2017, 45 gestantes adolescentes na idade entre 15 e 19 anos. Por estes motivos, propomos um atendimento junto ao Serviço para adolescentes. OBJETIVOS: na promoção da saúde do adolescente oferecer consultas individuais, Rodas de Conversas, com enfoque abordado na saúde do adolescente. METODOLOGIA: Iniciamos o projeto em maio de 2018 nas quintas-feiras à tarde no horário das 13:00 às 17:00, consultas agendadas no ambulatório. RESULTADOS ESPERADOS: Conquistar confiança do adolescente e esclarecê-los em relação a problemas de saúde. Oferecer direitos sexuais e reprodutivos. Retirá-los da invisibilidade, inserindo-os nas redes oficinas nas duas Escolas Estaduais.

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TRABALHO 3: VIGILÂNCIA AMBIENTAL Autor: Mariana Land Coautores: Aline Rodrigues Xavier, Eleu Adão Kunzler, Fernanda Maria de Oliveira, Gézer Elizeu Machado, Leila Garthner, Paulo Jonathas Bernardes, Rosane Guilhardi, Thais Tavares Mattos.

PROJETO DE COMBATE À DENGUE INTRODUÇÃO: O controle da dengue é desafiador, pois exige o comprometimento permanente da população. As atividades de controle da Dengue no município de Campo Bom iniciaram entre os anos de 1998 e 1999, com atividades afim de identificar o mosquito transmissor da dengue o Aedes aegypti. Primeiramente foram estabelecidas Armadilhas em locais estratégicos no município, que se encontrava negativo para Aedes aegypti, com o objetivo de atrair fêmeas do vetor para a postura dos ovos. Desde 2015 município tornou infestado, quando foi identificado a primeira positivação para o mosquito transmissor de dengue.Juntamente com as Armadilhas, os Pontos Estratégicos (PE), também faziam e fazem até hoje parte da rotina de atividades do projeto, com o intuito de acompanhar quinzenalmente locais nos quais encontra-se acúmulo de água frequente. Em 2015 iniciou o Levantamento de Índice + tratamento focal (Li+t), em que é feito a visitação em todo o município para reconhecer a infestação por Aedes aegypti, através de coletas das larvas presentes em re18

sidências, comércios, terrenos baldios, entre outros. OBJETIVOS: despertar a sensibilização em educação ambiental na população, afim de conectar hábitos diários com promoção da saúde pública. METODOLOGIA: É realizado a eliminação dos recipientes com larvas como um tratamento mecânico. Após a coleta das larvas, é analisado para a pesquisa do vetor, caso positive para Aedes aegypti, é realizado uma revisita. Se houver 3 positivações no mesmo local, a Vigilância Sanitária acompanha para uma nova visita e aplica-se uma multa. Assim como, as palestras que também estão disponíveis a comunidade para esclarecimento do projeto, a fim de proporcionar mais conhecimento aos contribuintes. RESULTADOS ESPERADOS: Através de pesquisa com funcionários, escolher a melhor forma de oferecer conteúdo informativo de qualidade, atualizado e dinâmico a população. Diminuir o número de depósitos dispersos em pátios e/ou terrenos baldio, conseqüentemente as incidências larvárias do Aedes aegypti no município.


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SALA 5

Mediador Mara

TRABALHO 1: CENTRO MATERNO INFANTIL

Autor: Márcia Sant’Anna Coautores: Géssica Pedroso, Fernanda Munari, Marisa Veiga, Vanessa Paez Flores

PROJETO: SALA DE ESPERA DOANDO AMOR... INTRODUÇÃO: Segundo Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe. Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e de hábitos da família. O leite materno é um alimento completo. Isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). OBJETIVOS: Orientar os benefícios do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e até os 2 anos ou mais. Trocar saberes, com o envolvimento de todos os atores como mãe, pai, bebê e profissionais da saúde. Vincular a família a unidade de saúde, diminuindo assim intercorrências previsíveis com possibilidades de intervenção pelos profissionais capacitados. Diminuir internação dos bebês por desidratação, baixo peso e/ou infecções. Esti20

mular o parceiro (a) ao cuidado com o bebê e também com a mãe participando desse período vital para a família. METODOLOGIA: Encontro semanal com as mãe e familiares de RNs que se deslocam até a unidade de saúde para realizar a vacina da BCG, qual é referência para a realização da mesma no Centro Materno Infantil. Intercorrência e havendo necessidade o RN é encaminhado para avaliação do pediatra da unidade ou ao hospital referência da cidade HLR. RESULTADOS: Observamos com a realização do grupo que se iniciou dia 26 de outubro de 2018 que as puérperas tiveram boa interação, através de dúvidas e perguntas. Este espaço contempla troca de saberes, envolvendo mães e profissionais, ofertando ao bebê momento de acolhimento, carinho e amor, trazendo conforto, segurança para mãe e satisfação aos profissionais que desenvolvem o trabalho com planejamento, conhecimento técnico e envolvimento e sensibilização de toda a equipe.


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TRABALHO 2: ESF QUATRO COLÔNIAS Autor: Rosa Falcão Coautores: Carmem Petry, Maria Aparecida Ely, Samara Griebler, Damiussi Martins, Cenilda Richter.

GRUPO TALENTOS DA SAÚDE: ESF QUATRO COLÔNIAS INTRODUÇÃO: As atividades de grupos são uma importante ferramenta para a construção crítica dos indivíduos quanto ao seu meio social, suas condições de vida e de saúde. A vivência em grupo favorece maior capacidade resolutiva, por possuir vários olhares direcionados para um problema em comum (Benevides et al, 2010). A partir da criação do vínculo e de sua manutenção, o grupo vai criando identidade, desta forma permitindo trocas mais frequentes e intensas (Freire,1987). O grupo de artesanato veio de encontro com as necessidades da comunidade, que possui grande número de usuários depressivos, fazendo uso de medicação controlada. OBJETIVO: Tem como objetivo principal a promoção de saúde, contribuindo para a qualidade de vida dos usuários. METODOLOGIA: O grupo é realizado semanalmente, nas quintas-feiras à tarde na unidade de saúde e aberto a comunidade. Além de terapia, o grupo oportuniza o fomento à geração de renda sendo uma alternativa para os participantes. Nos encontros realiza-se trabalhos

artesanais, a troca de experiências, as rodas de conversas e educação em saúde, sendo fatores importantes a escuta e o acolhimento, fortalecendo assim, os vínculos entre usuários e equipe de saúde. RESULTADOS: Como resultado, observa-se o aumento da autoestima e da qualidade de vida relacionada a saúde dos participantes do projeto. O trabalho em grupo facilita a produção coletiva de conhecimento e a reflexão acerca da realidade vivenciada, valorizando a troca de conhecimento, oportunizando, ainda, aos participantes, novas estratégias de enfrentamento dos desafios.

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TRABALHO 3: SAE/CTA Autor: Mara Beatriz de Oliveira Eggert Coautores: Giselaine M.Herreira, Elenize Dalla Santa Weber; Marlene Loide Araias, Roberta Reichert da Silva, Sandro Adriano de Brito.

GRUPO DE TERAPIA COMUNITARIA SEMENTES DO AMANHÃ INTRODUÇÃO: A equipe do SAE/CTA preocupada com baixa adesão dos pacientes HIV propôs nova metodologia que trabalha os sentimentos de desesperança, baixa autoestima, mais valia, encorajamento e motivação para autocuidado através da terapia Comunitária para pacientes HIV e familiares que tinham dificuldades de Adesão tratamento. Período de Realização: 2015-2018. OBJETIVO: Criar espaço de Escuta dos usuários como forma de compreender a não adesão ao tratamento e transformar seus sentimentos em relação processo da doença para melhorar qualidade de vida. METODOLOGIA: As Rodas de terapia acontecem no primeiro sábado de cada mês no horário das 9:00 às 10:30h, sempre com duas terapeutas comunitárias e participantes da equipe. Após cada Roda oferecemos café da manhã para confraternização. A divulgação é feita pela equipe de saúde através de convites. Grupo é Aberto. Baseado na metodologia da Terapia Comunitária Integrativa utilizamos acolhimento, contextualização, problematização e 22

encerramento com conotações positivas e registros das Rodas. RESULTADOS: 45 rodas de terapia com uma média de 10 pessoas (usuários e familiares) adultos, jovens, crianças. Os temas trazidos nas rodas foram medos, perdas, relacionamentos afetivos, alcoolismo, violência baixa, aproximação dos familiares com os usuários para que possam apoiá-los no tratamento. A construção da relação de confiança entre usuários e equipe de saúde, autocuidado, empoderamento pessoal respeitando a singularidades de cada pessoa e se apropriando do espaço. Ressaltando que a terapia Comunitária Integrativa melhorou o acolhimento no grupo passando a valorizar as histórias de vida dos usuários, sua capacidade de superar problemas do cotidiano, ajudando usuários, familiares e equipe superar dificuldades e melhorar seu relacionamento. A TCI é procedimento terapêutico promove atenção primaria em saúde


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SALA 6

Mediador Daiane

TRABALHO 1: PISCINA DO CEI

Autora: Regina Gerhardt Coautores: Lilian Marcelino, Alíbio Fritzen, Elisete e Michele Flor

HIDROTERAPIA INTRODUÇÃO: as atividades de hidroterapia na piscina do CEI vêm como alternativa no tratamento fisioterapêutico às pessoas que necessitam de reabilitação física. Temos em média 250 pessoas de 14 a 85 anos de idade, participando ativamente duas vezes na semana. São elaborados e executados exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura para ganhos de tônus muscular, amplitude da movimentação articular e melhoria na capacidade cardio-respiratória, além de ampliar a propriocepção corporal, pensando em organização espaço temporal e vestibular. A água em temperatura entre 30 e 33 graus nos auxilia no relaxamento da musculatura e além disso não há ação da gravidade facilitando a execução dos movimentos. OBJETIVOS: promover reabilitação física às pessoas com patologias agudas ou crônicas, ou sequelas destas, nas áreas traumato-ortopédicas, neurológicas, reumatológicas e cardiovasculares. METODOLOGIA: Os pacientes são encaminhados pelos médicos das Unidades de Saúde via “ETC” já com o diagnóstico. Este 24

encaminhamento segue diretamente à piscina onde será organizado em dois nichos - os novos, aqueles que nunca fizeram a hidroterapia ou para os retornos – aqueles pacientes que já realizam ou realizaram o atendimento. Há pessoas que pela patologia irão fazer apenas um período até a plena reabilitação da sua lesão enquanto outros farão a hidroterapia permanentemente, sendo que a cada 3 meses encerra um ciclo e necessitarão novo encaminhamento. Para cada encaminhamento a pessoa terá o período de três meses para a realização. Aqueles que irão fazer a hidroterapia passam por uma avaliação inicial com a fisioterapeuta para que a mesma conheça a pessoa, suas dores e limitações que a levaram até ali e seja traçado um plano de tratamento. RESULTADOS: Minimizar quadros álgicos e melhoria da movimentação corporal. Quando a pessoa refere que tem menos dor em um curto período de realização da prática física e mantém uma qualidade melhor de vida e quando também relata ganhos em sua movimentação na área de lesão ou de modo geral, faz com que a mesma se disponibilize para suas atividades pessoais e profissionais de maneira mais eficaz e produtiva.


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TRABALHO 2: ESF AURORA Autor: Renata Zanini Gardini Coautores: Olívia Souza; Dóris de Oliveira; Neusa Fernandes; Adriana Zacharias; Milena Souza; Teresinha Zanata; Daniel Ricardo

HISTÓRIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AURORA INTRODUÇÃO: A unidade da Aurora iniciou seu atendimento ao público em torno do ano de 1991. Em maio de 2001, iniciou o Programa de Saúde da Família, que visa a prevenção e educação em saúde. A Aurora foi uma das primeiras unidades de saúde de Campo Bom que contemplaram este programa. Em 2008 foi ampliada e reinaugurada, devido a demanda de usuários e também de necessidade de uma sala para grupos. Em 2016 foi novamente ampliada e reformada para receber um consultório odontológico, que era uma reivindicação dos usuários. OBJETIVOS: Ver dentro da cronologia, a evolução da saúde em Campo BOM e na Aurora, visando a prevenção em saúde. METODOLOGIA: A metodologia se deu através de registros na unidade e relatos de usuários moradores do bairro Aurora. RESULTADOS PARCIAIS: Com a evolução da Estratégia de Saúde da Família do bairro Aurora e trabalhando a prevenção em saúde e grupos, observamos que se reduziu o número de adolescentes gestantes, crianças baixo peso e morbimortali-

dade. Observou-se também aumento das vacinas em dia, mulheres com seus exames em dia e também a participação da comunidade nos assuntos que se refere.

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TRABALHO 3: UBS CELESTE Autor: Beatris Taschetto e Luana Arruda

PROMOÇÃO DE ACESSO ÀS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DO SUS INTRODUÇÃO: A incorporação das Práticas Integrativas e Complementares do SUS (PICS) na produção de saúde da atenção primária tem reflexo na estratégia de promoção da saúde por difundir práticas de autocuidado acessíveis a população, promovendo o vínculo e a corresponsabilização do usuário. São práticas que integram conhecimentos científicos e tradicionais, a salvo de crendices, legitimando seu caráter terapêutico. A incorporação da política das PICS vem sendo apoiada pela Organização Mundial de Saúde desde a década de 70. OBJETIVO: O trabalho aborda a questão das práticas de Educação em Saúde utilizando plantas medicinais, com interação e troca de saberes para qualificar a relação entre usuários e trabalhadores da saúde. METODOLOGIA: O trabalho amparou-se no método empírico, apoiado na troca de experiências acumulada na prática diária. A Unidade Básica de Saúde Celeste mantém um espaço para plantio e distribuição das mudas, mantido pela equipe. As trocas e doações de 26

plantas medicinais e aromáticas (chás e temperos) ocorre sistematicamente há dois anos. Elas acontecem espontaneamente, incentivadas pelos trabalhadores da unidade. Informações sobre as propriedades das plantas, suas contraindicações e seu plantio são fornecidas promovendo a troca de conhecimento. Também uma horta vem sendo mantida para fins de instrumento de terapia ocupacional para os trabalhadores da unidade de saúde e os usuários. RESULTADOS: Valorização da dimensão subjetiva e social na produção de saúde, fortalecendo e estimulando processos integradores e promotores de vínculo e responsabilização dos usuários; estímulo a difusão e utilização das PICS; valorização do conhecimento e empoderamento do usuário como agente promotor de saúde junto à comunidade. Palavras-chave: Terapias Complementares; Qualidade de Vida; Participação da Comunidade; Política de Saúde.


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TRABALHO 4: ESF IMIGRANTE NORTE Autor: Patrícia Dionéia da Silva Jaeger Coautor: Ana Carolina Jaeger

ADOLESCER EM CAMPO BOM INTRODUÇÃO: O grupo de adolescentes “aprendendo a viver”, é um projeto que surgiu a 11 anos, com a proposta de oferecer aos adolescentes do bairro Imigrante Norte um jeito diferente de falar sobre o assunto, que ronda esta fase da vida. O grupo de adolescentes “aprendiz de adolescente”, é um projeto que surgiu a 7 anos, com a proposta de oferecer aos pré-adolescentes um jeito diferente de falar sobre os assuntos que rondam esta fase da vida. OBJETIVOS: ampliar os conhecimentos quanto a prevenção ao uso de drogas, melhorar a alta estima, desenvolver estruturação emocional proporcionar atividades buscando desenvolvimento do potencial de cada um, promover ações de cidadania dentro da comunidade, promover e estabelecer vinculo ESF-Família. METODOLOGIA: coordenadas pelas agentes comunitárias de saúde Patrícia Jaeger e Ana Carolina Jaeger, as atividades são mensais nos horários do GEP (grupos de estudos pedagógicos); atividades desenvolvidas com dinâmicas em grupo.

RESULTADOS ESPERADOS: No último semestre de 2017 estávamos trabalhando com o grupo aprendiz de adolescente sobre a alta estima e com o grupo aprendendo a viver, sobre plantas medicinais. Tivemos que interromper as atividades devido á reforma da ESF, retornaremos no segundo semestre de 2018.

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SALA 7

Mediador Tiago

TRABALHO 1: ACADEMIA DE SAÚDE Autor: Darlã de Alves Coautores: Cíntia Flores Ribeiro, Alessandra Pessi.

PROGRAMA ACADEMIA DE SAÚDE INTRODUÇÃO: O Programa Academia da Saúde constitui-se como um novo ponto de atenção na rede de serviços do Sistema Único de Saúde e vem atender à necessidade de fortalecimento da promoção da saúde na atenção básica, sendo uma estratégia especialmente importante frente ao cenário epidemiológico de alta prevalência de adoecimento por doenças crônicas não transmissíveis. Diversos estudos apontam que a prática de atividade física e seus benefícios estão diretamente ligados à saúde e seu conceito seja individual ou de forma coletiva em um determinado ambiente populacional. O município de Campo Bom-RS possui uma unidade de porte médio da Academia de Saúde, localizada no bairro Porto Blos. Esta unidade atende semanalmente mais de 90 pacientes de todas as áreas de atenção básica do município, desenvolvendo atividades práticas corporais e de educação em saúde coletiva com o objetivo da promoção da saúde e produção de modos de vida saudável em todas as fases da vida. OBJETIVOS: Tem por objetivo a promoção da

saúde através do desenvolvimento de práticas corporais, psicossociais e integrativas, que estimulam hábitos e modos de vida saudáveis. METODOLOGIA: Acompanhamento individual do paciente e programa de atividades oferecido de acordo com suas potencialidades. Frequência de atividades de 2 a 3 vezes semanalmente. RESULTADOS: Através de um projeto interno Ação Saúde, que realiza o acompanhamento individual do paciente, além de entrevista e ouvidoria. Este projeto visa a melhor condução do trabalho realizado na Academia de Saúde. Acompanhando o desenvolvimento e ouvindo o paciente acreditamos em poder melhorar o atendimento e contemplar a demanda da comunidade.

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TRABALHO 2: ESF OPERÁRIA – ÁREA

Autores: Tania Ribeiro Coautores: Alexandra Fleck, Carina da Costa, Clair da Rosa, Cristiane Ximendes, Fabiani de Jesus, Fernanda Ferreira, Gisele Vargas, Guilherme Silveira, Henrique Wentz, Josene da Costa, Juliana Thisen, Lara Silva, Leandro Leal Medina, Marilene Alves, Patricia Cierro, Sergio Rodrigo Santos, Solange Silveira, Vani Masera e Makele Mayer

GRUPO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ITINERANTE INTRODUÇÃO: A construção de uma sociedade inclusiva exige a mudança de ideias e de práticas que foram sendo construídas ao longo do tempo. Uma delas se refere à importância de se prover cuidados e apoio à família e à comunidade, dentro de suas limitações. Organizar serviços cada vez mais resolutivos, integrais e humanizados com o objetivo final de promover a qualidade de vida e bem-estar individual e coletivo, por meio de ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde. OBJETIVOS: Fortalecer a participação da comunidade local nas políticas de educação em saúde. Buscando a criação de espaços para as pessoas se encontrarem de modo saudável, acolhedor, que fomentem a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde. Incluir todos os membros da equipe, formando um grupo multiprofissional para levar conhecimento, práticas saudáveis e uma escuta qualificada. METODOLOGIA: Iniciamos o projeto em março de 2018, com levantamento da proposta/assuntos solicitado pelos usuários, 30

planejamos a ação, e em maio realizamos o primeiro encontro na casa de um usuário da comunidade com a equipe de saúde do bairro Operário e um convidado. RESULTADOS PARCIAIS: Após o primeiro encontro foi realizada uma pesquisa de satisfação com os participantes, onde, de forma unanime, aprovaram o assunto abordado nessa reunião e principalmente o fato de a equipe ir ao encontro dos usuários em um espaço disponibilizados por eles. Devido a isso já temos programados outros encontros nas demais micro áreas do nosso território.


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TRABALHO 3: ESF SANTA LÚCIA – ÁREA 10 Autor: Angela Manfredini Damasceno Coautores: Claudete dos Santos Farias, Andresa Lazaretti da Costa, Gibraim Faccin Jankivski, Karin Estefânia dos Santos, Lisânea Ceratti Machado, Maria Isabel Gonçalves Ulguim, Marise Diniz Muhl, Suzana de Fátima Faotto Descovi

PROGRAMA ACADEMIA DE SAÚDE INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é notório mundialmente, sendo consequência de melhorias dos indicadores de saúde. Trazendo consigo, doenças crônicas, como a depressão, que por confundir-se com sintomas característicos da terceira idade, pode passar despercebida. Conforme a organização Mundial da Saúde, citado por Nogueira et al, 2014, a depressão deve ser a patologia principal em nível mundial até o ano de 2030 em países da baixa e média renda, com risco elevado para o suicídio. OBJETIVO: Redirecionar o Grupo de Mulheres da unidade de saúde na prevenção e recuperação de quadros depressivos, principalmente, na terceira idade. METODOLOGIA: O presente trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica em artigos periódicos eletrônicos em língua portuguesa que abordavam assuntos relacionados com Depressão e Depressão em idosos. Ainda, agregou-se ao conteúdo, informações colhidas pelos agentes comunitários de saúde através das visitas domiciliares e experiência vivenciada pelo

grupo de Mulheres da Estratégia de Saúde do Bairro Santa Lúcia. RESULTADOS: Observou-se e obteve-se relatos das participantes apontando melhorias na qualidade de vida através do grupo desenvolvido. Englobou-se atividades distintas para o desenvolvimento do projeto como: Festa junina, Palestras sobre modificação de hábitos alimentares, Rodas de Conversa, Passeios com o Grupo (pequenas viagens), Festa “Bar de Chás”, Festa Anos 60, 70 e 80, entre outras atividades. Os objetivos vêm sendo alcançados motivando a equipe a permanecer com as atividades propostas e partir em busca de melhorias para o fortalecimento da proposta.

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TRABALHO 1: SAMU

SALA 8

Mediador Mateus

Autor: Fábio André Schwan Coautores: Luiz Flávio de Brito, Letícia Weber

SAMU CIDADÃO INTRODUÇÃO: O projeto SAMU Cidadão foi pensado a partir da necessidade de aproximar a comunidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), uma vez que boa parte da população manifesta desconhecer o funcionamento do serviço, desde o número de telefone para acionar o SAMU até mesmo os casos que se faz necessário acionar uma ambulância. Esta iniciativa vem de encontro ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 17/2018, que trata da obrigatoriedade sobre cursos de primeiros socorros aos Professores e funcionários de escolas, púbicas e privadas, de ensino infantil. A certificação dos profissionais deverá ainda ser exposta em local visível nos locais de ensino e recreação. OBJETIVOS: Através de encontros com grupos da comunidade, apresentar o serviço do SAMU, explicando a logística de funcionamento das equipes, suas características e demais atribuições, assim como proporcionar nestes encontros um momento para orientações sobre primeiros socorros. METODOLOGIA:

Neste primeiro ano, o foco inicial foi realizar este projeto junto as equipes da rede de educação básica municipal, educadores, direção e demais membros que compõem a equipe de trabalho das escolas. Os encontros ocorrem durante as reuniões pedagógicas de cada escola, sendo agendadas conforme a demanda da instituição junto a SMEC/ NUMESC. Não será limitado o número de encontros por instituição, sendo agendado novos encontros conforme interesse das instituições. RESULTADOS: Ao longo do ano de 2018, foram realizadas 26 (Vinte e seis) encontros, tendo em média a presença de 25 (Vinte e cinco) funcionários. Durante os encontros, percebeu-se a preocupação dos funcionários, com as intercorrências do cotidiano, principalmente com as crianças. Ao final de cada reunião, os funcionários manifestavam o contentamento com a iniciativa, uma vez que puderam conhecer o serviço, assim como puderam praticar técnicas básicas de primeiros socorros.

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TRABALHO 2: CAPS Autor: Acza Mirian Araujo da Silva

CARTILHA EDUCATIVA ILUSTRADA “HIPERTENSÃO ARTERIAL E DOENÇA RENAL CRÔNICA: O QUE FAZER?” INTRODUÇÃO: Os materiais educativos têm como propósito a reflexão crítica e mudança de comportamento em relação a uma determinada realidade. Podem funcionar como ferramentas para reforçar orientações verbais prestadas pelos profissionais de saúde. Este trabalho é um relato da construção de um produto técnico educativo, o qual é parte de um estudo para dissertação de mestrado, desenvolvido nos grupos Hiperdia das unidades de saúde da família do município de Campo Bom em 2018 com pessoas que possuem Hipertensão Arterial, no qual se avaliou a qualidade de vida e sua relação com fatores de risco para Doença Renal Crônica. OBJETIVOS: Orientar as pessoas com Hipertensão Arterial para melhor adesão ao tratamento, com foco na melhoria da qualidade de vida e promoção do autocuidado. METODOLOGIA: Trata-se de um relato da construção de um produto técnico educativo. RESULTADOS: A construção da cartilha se baseou nas recomendações de referencial teórico para construção de material educativo, considerando-se os as34

pectos linguagem, ilustração e cultura, validação do material educativo, metodologia, sistematização, diagramação. Adotou-se uma linguagem explicativa, com personagem que desenvolve uma história sobre suas experiências, abordando aspectos relacionados ao diagnóstico, sintomas e tratamento da HAS e DRC, prevenção da DRC e importância dos controles e participação nos grupos. A cartilha serve como uma ferramenta educativa para usuários e material de apoio para profissionais, oportunizando um espaço para registros dos controles e reforçando orientações para melhor adesão ao tratamento.


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TRABALHO 3: PIM/CF Autor: Alda Rosane Fioravanti Brust Coautores: Andréia Baccin Guarize, Angelina Lacerda Marcanzoni, Loreci Terezinha Alves Macedo, Simone Moehlecke e Tamara Ribeiro da Silva.

PROGRAMA DA PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR (PIM) E PROGRAMA CRIANÇA FELIZ (PCF) INTRODUÇÃO: A primeira infância constitui provavelmente o melhor investimento social existente, pois é de 0 a 6 anos de idade que a criança estabelece a arquitetura cerebral que lhe permitirá aprender, sentir, relacionar-se, comportar-se e desenvolver-se ao longo da vida. Nessa perspectiva, em 17 de abril de 2017, o município de Campo Bom assume, mediante a termo de adesão, o compromisso de implantar e operacionalizar ações do Primeira Infância Melhor (PIM), de acordo com as leis Estadual nº 12.544/2006 e14.594/2014, junto ao Decreto nº 8.869, de 05 de outubro de 2016 que lançou o Programa Criança Feliz (PCF), de caráter intersetorial, com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. OBJETIVO: Orientar as famílias, a partir de sua cultura e experiências, para que promovam o desenvolvimento integral de suas crianças desde a gestação até os seis anos de idade. METODOLOGIA: As famílias são orientadas por meio de visitação domiciliar, semanal, com

duração em média de uma hora, através de atividades lúdicas específicas, voltadas à promoção das habilidades/ capacidades das crianças, considerando o contexto cultural, necessidades e interesses da família. A atenção dedicada às famílias participantes é realizada por meio das Modalidades de Atenção Individual e Grupal. RESULTADOS: Os resultados apontam que a intervenção do PIM/PCF tem aprimorado a autoestima das famílias, a socialização dos mesmos, possibilitando a participação e confiança no acompanhamento desenvolvido com as gestantes e crianças, tanto no contexto familiar como no social, o que tem contribuído para o protagonismo familiar. Além disso, a parceria e apoio dos gestores, da rede e da sociedade com as ações desenvolvidas. Também, o aprendizado e troca de experiências entre as três Secretarias envolvidas, Saúde, Educação e Assistência, tem fortalecido o vínculo entre a equipe de trabalho, consequentemente, isso reflete nos demais vínculos. Ressalta-se a importância desse trabalho para saúde pública, como forma de prevenção. 35


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SALA 9

Mediadores Flávio/Luana

TRABALHO 1: ESF MÔNACO Autor: Graziela Tadiotto

Coautores: Claudete T. V. da Silva, Djovana Santos Camargo, Elisama S. Ferreira, Elizandra A. A. da Silva, Fabiane Lima, Roberta dos Santos, Roselena B. Chiele, Vera L. Bourscheidt

GRUPO DE ARTESANATO E HORTA DE CHÁS: EXPERIÊNCIAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA MÔNACO INTRODUÇÃO: A participação da população em grupos educativos na unidade básica em saúde favorece o conhecimento no processo saúde-doença, assim desempenha papel fundamental na prevenção e práticas saudáveis em saúde.1 A participação em grupos promove entre a equipe multidisciplinar e a comunidade maior vinculo e resolução de conflitos, além de estimular a criatividade e o bom convívio social. OBJETIVOS: Descrever as experiências do grupo de artesanato e horta de chás promovidos na estratégia de saúde da família. METODOLOGIA: Consiste na execução de atividades em grupo, semanais a toda população. Estas atividades ocorrem na unidade de saúde. Este grupo é conduzido por três agentes comunitárias em saúde e seu planejamento é realizado em conjunto com a equipe multiprofissional da estratégia de saúde da família. A temática de cada encontro é definida semanalmente. Os recursos materiais são providenciados pelas próprias usuárias e agentes comuni-

tários em saúde e secretária de saúde. RESULTADOS: Até setembro de 2018 foram realizados 26 encontros, com uma média de 05-03 participantes por data e somente mulheres aderiram. Durante as atividades existem momentos de aprimoramento de habilidades manuais e por vezes conversas que ajudam na autoestima, promoção e prevenção em saúde. Infelizmente o número de usuárias está diminuindo devido fatores externos (problemas pessoais) e internos (falta de recurso) ao grupo. No grupo de chás devido ao inverno e dias muito chuvosos não teve grande procura pelas hortas, sendo retomado a partir de setembro.

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TRABALHO 2: ESF IMIGRANTE SUL Autor: Aline Roos Coautores: Elenise Dalla Santa; Eliane Beatriz De Mello Zanone; Fabiane Zwetsch De Souza; Moriel Cristina Angeli; Tatiana Marques Flesch

CHÁ DE LEITE MATERNO INTRODUÇÃO: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. O leite materno é um alimento completo. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe, além de prevenir alergias e outros. A dificuldade em formarmos grupos de gestantes e a adesão das mesmas à eles nos levou a pensar- Como poderíamos poder falar de amamentação e de outros assuntos da gestação? De que forma o assunto pudesse ser abordado, na semana da Amamentação, ao contrário do formato de palestras? Pensando nisso, organizamos um momento de compartilhar essas experiências através de uma dinâmica que não fosse cansativa a elas. OBJETIVOS: A intenção do Chá do D’leite Ma38

terno é poder incentivar o aleitamento materno através do compartilhamento de experiências. Através de uma leitura dinâmica do processo seus benefícios e dificuldades. METODOLOGIA: A sala foi preparada para que pudesse ser agradável. Fizemos a introdução do tema e após aberto ao relato de experiência. Tivemos sessão de fotos e coffee break. RESULTADOS ESPERADOS: Que a gestante possa apreender algum conhecimento através da vivência, na pratica, que outra já vivenciaram. E que estes momentos lhes tragam conhecimento, serenidade e alegria em poder amamentar seu filho (a).


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TRABALHO 3: ESF 25 DE JULHO Autor: Gláucia Camargo de Oliveira Mendonça Coautor: Débora Cristina Cunha

“ADOLESENDO” INTRODUÇÃO: convidados afim de enriquecer os O projeto nasceu da necessidade de encontros. Os assuntos serão abordaorientar e educar adolescentes, com dos na forma de oficinas, dinâmicas, atenção integral, na fase adolescer. A cine-debate, entre outros. Os alunos comunidade escolhida para desenterão que ter autorização escrita pelos volver o projeto levou em considepais para participar dos encontros. ração a abrangência da Estratégia de RESULTADOS ESPERADOS: Saúde da Família 25 de Julho a qual Como resultado esperamos consepertencem os bairros 25 de Julho e guir nos organizar e estruturar um Cohab Leste. Para o projeto escolhetrabalho que atenda a clientela de mos a Escola de Ensino Fundamenadolescentes. Adolescentes com maior tal 25 de Julho, pela proximidade conhecimento acerca de assuntos da unidade e facilidade de acesso. como ISTs, saúde mental, redes de Os encontros acontecerão no Salão apoio, alimentação e outros assuntos Paroquial em frente à escola uma vez atuais que impactem na formação de ao mês, sempre em uma sexta feira. adolescentes empoderados, informaOBJETIVOS: dos e seguros de si. Atender os aspectos bio-pisco, promovendo e prevenindo a saúde, com ações educativas em atenção primária, valorizando-os enquanto pessoas e cidadãos. METODOLOGIA: Encontros mensais dos jovens encaminhados pela escola, sendo estes os adolescentes com maiores necessidades e/ou vulnerabilidades. Será avaliado sempre que possível, apoio da equipe multidisciplinar. Participarão sempre dos encontros a enfermeira da unidade e a agente comunitária de saúde. Quando houver disponibilidade de outros profissionais estes serão 39



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