Arkade-36

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cinema

Adaptações para o cinema - parte 2

O certo, o errado e o bizarro

A

pós o hiato merecido para Diablo III (apesar de eu ainda não ter jogado), volto a debater o assunto quase tão polêmico quanto mamilos: as adaptações de games para cinema. Como vimos na coluna anterior, existem diferenças grandes entre as duas mídias, tais como roteirização, interferência do espectador/ jogador na história, duração... Aqui iremos avaliar pontos positivos e negativos de certas adaptações que deram o que falar. Resident Evil É, inegavelmente, a adaptação que obteve o maior sucesso (já são mais de US$ 600 milhões arrecadados em 4 filmes) e também é a que mais so-

fre críticas dos fãs. Os filmes acompanham Alice, uma misteriosa mulher que se torna um experimento da Corporação Umbrella, ganhando força e agilidade sobre-humanas e até mesmo superpoderes (WTF?!). O aparente descaso com os games irritou: porque relegar personagens famosos como Jill, Claire e Chris a papéis secundários? Porque o Nemesis tem emoções? E como essa série vai durar seis filmes (tem mais 2 vindo aí, pra quem não sabia)? Há de se ressaltar que existe uma preocupação de Paul W.S. Anderson (a mente por trás dos filmes) em torná-los mais fiéis aos games, trazendo mais elementos vistos pelos gamers. O problema é que o buraco cavado por Anderson pode ser grande demais...


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