Escola de Circo para Crianças e Adolescentes em Situação de Vulnerabilidade Social

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escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social Karine Wilke Souza



UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES – SP KARINE WILKE SOUZA 11151102056 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NOVEMBRO/2019 PROFESSOR ORIENTADOR: PAULO PINHAL



KARINE WILKE SOUZA

ESCOLA DE CIRCO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso II, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para a conclusão do curso.

Aprovado em _________________________.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Prof. Paulo Pinhal Universidade Mogi das Cruzes

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D E D I C A T Ó R I A

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho as pessoas que me ajudaram durante o decorrer do curso. Aos meus familiares que acompanharam de perto o que é ser estudante de arquitetura. Aos meus amigos próximos e de sala, que dividiram essa jornada comigo, e a todos os artistas de circo em especial os palhaços que vivenciam comigo a experiência do trabalho voluntário e palhaçaria. PALHAÇA MAFALDA - FOTO DO AUTOR


AGRADECIMENTOS

PALHAÇO CAREQUINHA


Agradeço primeiramente a Deus por abençoar e possibilitar a vida dos meus pais que conceberam a mim e por sempre nos guiar pelo melhor caminho. A Ele que ouviu meus agradecimentos por conquistas e preces em momentos difíceis. Aos meus pais Roseli e Mario, por todo esforço realizado para que eu pudesse iniciar e concluir a graduação, em especial ao meu pai que de perto ou longe foi a pessoa que me apoiou em decisões e acompanhou todo o meu trabalho e evolução, sempre com entusiasmo. Aos meus amigos e colegas de classe que compartilharam o conhecimento agregado durante o curso, e vivenciaram trabalhos marcantes comigo, especialmente Rebeca Fontes, Kelly Caroline e Tamara Saadi. A todos os voluntários da Liga da Alegria – UMC, de todas as ONG’s e Ligas com quem tive contato, a professora Luciana Zitei que me capacitou como palhaça e me guiou à humanização, ao meu colega de estágio Ronan Benitis que me ajudou com o resultado final do meu projeto, a minha amiga Ellen Velez que vivenciou e vivencia tantas etapas importantes ao meu lado e a todas as pessoas que de me ajudaram de alguma forma durante essa jornada. A todos os professores com quem tive contato, que me ensinaram muito mais do que uma matéria escolar, mas lições para a vida toda, na graduação sobretudo a Prof.ª Eliane Parise e Prof. Celso Ledo que estiveram comigo em um momento difícil por nós vivenciado e que tiveram uma palavra de conforto quando necessário. Ao Prof. Marco Aurélio com quem tenho carinho e admiração e a Prof.ª Orientadora Martha Lucia Cardoso Rosinha que me orientou com este trabalho final junto ao Profº Orientador Paulo Sérgio Pinhal. Por fim, agradeço a Troupe Parabolandos por abrir seu galpão para que pudesse conhecer o local e sua história, a Diretora Márcia do Circo Escola Águia de Raia que me recebeu com atenção e me aproximou da realidade de um espaço de aprendizagem para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.


RESUMO

PALHAÇO PIMENTINHA


Este trabalho remete à segunda parte do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso como requisito na graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mogi das Cruzes. Um projeto arquitetônico de uma Escola de Circo na cidade de Suzano – São Paulo. Pesquisas foram desenvolvidas a cerca do tema proposto, como a definição do mesmo e dados do local, juntamente com legislação necessária para a implantação do projeto. Unindo relatório de visitas técnicas, conceituação do projeto arquitetônico, e seu posterior desenvolvimento até o resultado final com todas as peças gráficas. Palavras chave: Escola de circo, Assistência social, Circo Social.



“Espalhe alegria. Persiga seus sonhos mais loucos” (Patch Adams)”


INTRODUÇÃO O presente trabalho expõe um projeto arquitetônico de uma escola circense para a cidade de Suzano – São Paulo, destinado à crianças e adolescentes entre seis e dezoito anos de idade em situação de vulnerabilidade social, criando um espaço de relacionamento interpessoal e aprendizagem de técnicas, com o intuito de evidenciar seus potenciais pessoais muitas vezes ainda não descobertos. As atividades oferecidas giram em torno da prática de diferentes modalidades vivenciadas no circo como, por exemplo, palhaçaria, malabarismo, trapézio, contorcionismo, além da valorização da história e profissionais que dedicaram e dedicam suas vidas ao entretenimento do circo, e atividades complementares como capoeira, corte e costura e criação. A infância e adolescência são períodos de desenvolvimento físico e psicológico, onde direitos e deveres são garantidos por lei. É neste ciclo conjunto que se inicia uma construção pessoal, de imagem, conceitos, valores e opiniões, interferindo no convívio social e familiar. Vivenciar essas etapas em um ambiente estimulador é essencial para a formação do ser humano. (CAVALCANTE et al, 2008). Porém nem sempre crianças e adolescentes possuem acesso a esses direitos, e vivem em situação de vulnerabilidade, que se define pelo risco em que uma determinada sociedade se expõe no âmbito social de qualidade de vida e acesso a recursos (MENDES e TAVARES, 2011). Muito se associa a vulnerabilidade social com a pobreza, porém o termo abrange campos mais amplos, como o desemprego, dificuldades de inserção social, planejamento urbano, saúde, violência, acesso à educação, trabalho, lazer e cultura (ABRAMOVAY et al, 2002). De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 mais de 20 milhões de crianças realizavam tarefas domésticas, gastando cerca de 8,4 horas semanais com trabalho, segundo Vinhaes (2017) analista da pesquisa do IBGE “[...] se forem atividades mais pesadas, ou por longos períodos, também estão relacionadas ao trabalho infantil”. Essa ocupação algumas vezes abusiva interfere diretamente no rendimento escolar e desenvolvimento das crianças, tornando-se funções inapropriadas a elas. Uma segunda pesquisa expõe que o número de jovens entre 16 e 29 anos que não trabalham nem estudam em 2014 eram 22,7% e em 2016 o índice passou para 25,8%, essa situação gera um tempo ocioso entre os adolescentes, expondo-os a marginalização. Segundo a analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBG, Botelho (2017) afirma “Esse aumento dos jovens que não estudam nem estão ocupados não é resultado da diminuição da frequência escolar. Veio do aumento dos jovens não ocupados”. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), que dispõe os direitos de forma igualitária, no Capitulo IV, art. 54, parágrafo V (Lei Federal número 8.069 de 13 de julho de 1990), garante o ‘’Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um’’, destacando a importância da educação como agente transformador. O objetivo central do trabalho é demonstrar o espaço circense como protagonista na transformação social dos alunos. Mesclando a arte, o lazer e o bem estar físico e direcionando-os para outra realidade além da usual, ocupando-os através conhecimentos construtivos, vertente


do Circo Social1. Além de demostrar o papel urbanístico no local de inserção, uma vez que bairros descentralizados por vezes carecem de infraestrutura, pela desigualdade na distribuição de equipamentos entre áreas da cidade, exaltando os edifícios culturais existentes em Suzano. Através da escola circense, a população em geral adquire o acesso à cultura, a partir do momento em que a edificação interfere no espaço a ser implantado, criando uma nova possibilidade de convívio social e um marco arquitetônico. Seja através das aulas e oficinas, bem como apresentações, essa conexão entre a população, propicia uma maior sensibilidade dos adultos com os jovens, que são o foco da pesquisa. A metodologia utilizada se mescla entre pesquisa bibliográfica a cerca do tema, pesquisa na área de intervenção, como o edifício pode se relacionar com o seu entorno focando nos potenciais, qualidades e pontos negativos do local. E para complementação, se expõe estudos de caso e revisão de diretrizes e premissas, apresentando conceitos do projeto.

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De um modo geral pode-se definir o Circo Social como a construção, por meio da arte circense, de um diálogo pedagógico no contexto da educação popular e numa perspectiva de promoção da cidadania e de transformação social.


SUMÁRIO

PALHAÇO BENJAMIM DE OLIVEIRA


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INTRODUÇÃO P. 14 01 O CIRCO CHEGOU P. 17 CIRCO: ORIGEM, DEFINIÇÕES E HISTÓRIA. 18 CIRCO ESCOLA E O CIRCO SOCIAL P. 23

02

VULNERABILIDADE SOCIAL P. 24 02 REFERÊNCIAS PROJETUAIS P. 27 CIRCO ESCOLA PIOLIN P.28 ESCOLA DE CIRCO PARA THE CIRCUS CONSERVATORY P. 31 CUBO: ESCOLA ITINERANTE DE CIRCO P. 33 ESPAÇO CULTURAL TROUPE PARABOLANDOS P. 36

03

CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA P. 39 03 LOCAL DE INTERVENÇÃO P. 45 HISTÓRIA DA CIDADE SUZANO P. 46 ASPECTOS DO TERRITÓRIO P. 47 INFRAESTRUTURA P. 48 POPULAÇÃO P. 49 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM SUZANO P. 50 EQUIPAMENTOS P. 52 ANÁLISE DO TERRENO P. 52

04

CONDICIONANTES E PREMISSAS LEGAIS P. 61 04 PROCESSO PROJETUAL P. 69 PERFIL DO USUÁRIO P. 70 CONCEITO E PARTIDO P. 72 DEFINIÇÕES PRÉ PROJETO P. 74

05

MEMORIAL JUSTIFICATIVO P. 78 05 ANTEPROJETO P. 87 CONSIDERAÇÕES FINAIS P. 111 BIBLIOGRAFIA P. 112



D E D I C A T Ó R I A

01. O CIRCO CHEGOU

PALHAÇA BELINHA - FOTO DO AUTOR


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CIRCO: ORIGEM, DEFINIÇÕES E HISTÓRIA Chegam as caravanas, caminhões e trailers, em alguns dias se ergue a estrutura e uma lona colorida surge, como a cobertura marcante de uma edificação. Definido pelo dicionário Aurélio1 como: “Entre os antigos romanos, lugar destinado aos jogos públicos/recinto formado por uma armação desmontável, coberta de lona, de forma circular, para espetáculos acrobáticos, cômicos, equestres etc”, o circo é caracterizado por sua arquitetura física, entretendo sua definição vai além, é um conjunto de significados e sentimentos.

Para além de seus inúmeros e pessoais significados, o circo apresenta uma história de anos, que ajuda a compreender seus conceitos. Por meio dos estudos realizados neste trabalho, notase através de autores mais de uma possível origem do circo, ou diversas origens do circo. Mas o principal debate se divide em duas teorias: Ocidente e Oriente.

1

CIRCO In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2018. Disponível em: [https://www.dicio.com.br/circo/].


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20

FONTE IMAGENS: www.bl.uk / www.britannica.com / www.wdl.org


21

FONTE IMAGENS: Respeitável público... o circo em cena/ FUNARTE-INL, 1987, p. 28


22

QUADRO SINÓPTICO – PAU FINCADO E AMERICANO

FONTE: Gilmar Rocha,2017

CIRCO TRADICIONAL E NOVO

FONTE: Gilmar Rocha,2010


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CIRCO ESCOLA E O CIRCO SOCIAL O novo circo trouxe mudanças marcantes para a história. O surgimento das escolas de circo trouxe um novo modo de aprendizado dos artistas, onde antes todo o conhecimento era adquirido e passado apenas dentro do picadeiro. Essa experiência no Brasil ocorreu no ano de 1978 através da Academia Piolin de Artes Circeses em São Paulo. Mas desde 1974 já entrava em gestão a construção da Escola Nacional do Circo no estado do Rio de Janeiro, sendo a criação do Instituto Nacional de Artes Cênicas em 1981 o passo final para a fundação da Escola Nacional de Circo em 1982. O principal motivo das escolas de circo era a profissionalização dos artistas circenses, que inicialmente inscreviam seus filhos para que os mesmos não deixassem de lado essa arte. Porém, o número desses alunos era pequeno, então o espaço começou a abrigar mais moradores (artistas ou não) fixos da cidade do que os artistas de circo propriamente ditos (SILVA e ABREU, 2009). As escolas ofereciam preferencialmente o ensino das técnicas circenses no sentido do corpo, sem necessariamente se dedicar aos outros conhecimentos presentes no circo-família, vale lembrar que os professores eram ex-artistas de trupes itinerantes, ou seja, continham essa memoria tradicional dentro de si (SILVA e ABREU, 2009). Retomar então esses conhecimentos do circo-família (técnicas corporais, montagem e desmontagem do circo, figurinos, instrumentos etc) fez com que outros profissionais se utilizassem da linguagem, segundo SILVA E ABREU (2009) “demonstram o quanto ela dá e permite a possibilidade de criar, inovar e transformar os espaços culturais”. Tudo isso fez com que muitos artistas circenses se fixassem em cidades deixando de lado a “itinerância” para passar os ensinamentos conhecidos em troca de reconhecimento financeiro, isso gerou um número muito maior de novo artistas. Atualmente no Brasil existem escolas de diferentes formas, essas são caracterizadas conforme os autores por “[...] estabelecimentos ou iniciativas que, embora possam não ter sede própria, ministram aulas de algumas técnicas circenses regularmente”. Essas escolas ensinam para um número muito maior do que geralmente as famílias ensinavam, podendo ser de cunho profissional ou apenas de lazer. As escolas então possuem diferentes tipologias e ideologias, mas na metade da década de 1980 no Brasil, se iniciam as propostas de projetos sociais, principalmente voltadas a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que tinham ou não acesso a espaços educacionais, lazer, cultura etc “[...] governamentais e de organizações não governamentais – que viam no aprendizado circense em geral e não somente nas técnicas, uma forma de educação, recreação e cidadanização” (SILVA e ABREU, 2009). Surge então o Circo Social no final da década de 90, com o adicional da filantropia2 (LOBO & CASSOLI, 2006), com a ideia do Novo Circo, com vertentes voltadas aos ensinamentos do circo, no intuito de aproximação e valorização dos alunos, inclusão social, através da arte-educação, psicologia, circo e esporte (ROCHA, 2010). Dessa maneira se vê nos espaços sociais de circo a necessidade da inclusão de outras atividades e não apenas aprofundar técnicas corporais, com o objetivo de capacitar o ser para além de uma função, como no circo-família, “onde todos fazem tudo, e todos estão inclusos”. Adiciona-se então o teatro, a música, dança, preparação de figurinos, de cenários, equipamentos, roteiros e até o esporte. Essa relação mutua de tarefas os torna mestres completos, capazes se 2

Ajudar ao próximo. Solidariedade.


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se aperfeiçoarem em uma, duas, três áreas conforme a demanda, gosto e capacidade, ou seja, se um aluno não pode por algum motivo realizar uma tarefa, ele esta inserido no espaço coletivo da mesma maneira, podendo se dedicar aos demais campos existentes. O circo é visto como grande ferramenta de inclusão social, uma vez que tem forte aproximação com o público infantil, e é focado em crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Podemos citar a Rede Circo do Mundo Brasil que iniciou as atividades sociais no pais, que visa o desenvolvimento na sociedade de crianças e jovens através de 22 instituições em 4 regiões brasileiras, uma delas é o Instituto Criança Cidadã, que atende o Circo Escola Águia de Haia descrito posteriormente por meio de visita técnica. Essas instituições espalhadas pelo Brasil não tem um intuito direto a profissionalização, mas sim de promoção a dignidade e autoestima por intermédio da arte-educação, buscando uma valorização cultural do circo, ampliação das relações pessoais e afetivas e significação do ser, como um novo caminho, ou método (ROCHA, 2010). Esse novo caminho resulta em uma nova visão de vida das crianças e adolescentes que são atendidas, é o momento em que eles mesmos tomam suas escolhas “quer fazer tecido, trapézio, malabarismo, dança, etc” (LOBO e CASSOLI, 2006).

VULNERABILIDADE SOCIAL


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SITUAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL A Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em sua segunda edição de 2015 tem como objetivo assegurar os direitos da população à assistência social. Com isso a legislação apresenta uma análise de dados demográficos e territoriais do país, as crianças, adolescentes e jovens como grupo relevante para o desenvolvimento do presente trabalho, entram em destaque conforme a pag. 89 a 91, onde a renda per capita de famílias com crianças (Atlas do Desenvolvimento Humano, 2002) em sua maioria, é de ½ ou 1 salário mínimo, sendo a questão financeira bastante influenciadora em outros resultados, como por exemplo na taxa de escolaridade, onde 93,2% são crianças de famílias mais pobres e 99,7% de famílias com poder aquisitivo maior. Além disso, se relaciona o tamanho do município em que as crianças vivem, sendo os menores com até 100.000 habitantes com maior chance de crianças fora da escola (faixa etária de 7 a 14 anos), em metrópoles a porcentagem diminui de 7/8% para 2/4% (Lei Orgânica da Assistência Social pag. 89). A educação é considerada o principal meio para elevar os níveis de bem estar de jovens e adolescentes, uma vez que através das escolas é que se constroem os laços sociais de um espaço de socialização juntamente com a família. (ABRAMOVAY et al, 2002). Uma segunda questão abordada pela LOAS- Lei Orgânica da Assistência Social pag. 90 é o trabalho infantil, na faixa etária de 5 a 17 anos de idade, totalizando 5,4 milhões de crianças e adolescentes ocupados, sendo 41,8% em trabalho não remunerado, 36,1% remunerados e empregados, e 9% realizavam trabalho doméstico. O Sudeste, Centro-Oeste e Norte são os locais com maiores indicadores da pesquisa conforme a Lei Orgânica da Assistência Social pag. 90. A terceira questão apresentada pela LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social pag. 91 é a gravidez na adolescência, onde meninas e jovens tem se tornado mãe mais cedo do que o usual, vivenciando uma gravidez de risco, as faixas de análise são: 10 a 14 anos e 15 a 19 anos. Em síntese quando os jovens tem o acesso negado a processos básicos como a educação, lazer, trabalho e outros, a vulnerabilidade se junta com a desigualdade social e segregação dos mesmos e resulta muitas em vezes em um cenário violento, sendo influenciado pelo cotidiano das ruas, crimes e drogas (ABRAMOVAY et al, 2002). O lazer é mais um ponto relevante quando se analisa a situação de jovens no país. É através dessas atividades que se desenvolvem quesitos de socialização, formação de opinião, gostos e tomada de decisões, os tornando mais independentes, solidários e capazes de expressar suas emoções, esses quesitos são fortes obstáculos à violência. A situação de espaços destinados ao lazer e cultura na América Latina revela uma carência principalmente em camadas populares e uma distribuição desigual dos equipamentos existentes, resultando basicamente do lazer e esporte por meio do futebol, principalmente o de rua. É fato que através dos dados e pesquisas, a vulnerabilidade abrange um campo muito amplo que supera a utilização de programas sociais para sua solução. Entretanto essas alternativas devem ser colocadas em prática para um resgate de jovens e adolescentes visando uma sociedade mais justa 01 (ABRAMOVAY et al, 2002).



D E D I C A T Ó R I A

02. REFERÊNCIAS PROJETUAIS

TROUPE PARABOLANDOS - FOTO DO AUTOR


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REFERÊNCIAS PROJETUAIS CIRCO ESCOLA PIOLIN Ficha Técnica • Projeto: Circo Escola Piolin ; • Arquitetos: Claudio Libeskind, Marcus Cartum e Sandra Llovet; • Localização: Av. Rio Branco x Rua Dom José de Barros x Rua do Boticário, Centro - São Paulo/SP; • Área: 6.911 m²; • Ano do projeto: 2011; O projeto Circo Escola Piolin, foi desenvolvido para atender crianças e adolescentes em situação de risco na cidade de São Paulo. O nome da escola refere-se a Abelardo Pinto (18971973), ou como conhecido “Palhaço Piolim”. Artista circense brasileiro de grande referência para a história do circo. Seu programa arquitetônico é composto por dois blocos. O primeiro recebe o picadeiro para apresentações, vestiários e camarins, foyer, bilheteria e o mezanino com restaurante e vista para o Paissandu. Já o segundo bloco é totalmente da escola de circo, com salas de aula e oficinas e administração. Nota-se a presença de um átrio central. O subsolo interliga os dois blocos e contém a parte técnica do edifício, além de um pequeno museu em homenagem a Piolin, biblioteca, espaço de leitura e auditório. Destacam-se três fachadas principais do projeto, a sul, norte e leste. A primeira (sul) tem entrada voltada ao Largo do Paissandu e refere-se ao bloco do picadeiro. O grande marco do projeto (lona) se faz muito presente, contrastando com as lâminas de vidro instaladas . A lona, segundo o arquiteto foi feita para durar 35 anos ou mais. E tem-se a impressão através dela, que o circo esta dentro do edifício (o que de certa forma acontece). A utilização da cobertura em lona relembra essa grande característica tradicional, a diferença é que ela é fixa, e não itinerante. A fachada norte de acesso principal ao bloco da escola contrasta o concreto aparente e novamente a permeabilidade do vidro, como mostra abaixo. Por fim, a fachada leste, se contrasta com o concreto aparente, através de um painel colorido de cima a abaixo, surpreendendo através das cores. O edifício evidencia uma fachada não usual em meio a uma área com relevância histórica para a cidade de São Paulo. FACHADAS – CIRCO ESCOLA PIOLIN


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A análise das plantas se inicia pelo Subsolo que é um pavimento dedicado à parte burocrática e cultural, como já citado, o pavimento abriga uma espécie de museu e biblioteca. O uso do subsolo e não o térreo como área administrativa, possibilita que o visitante se surpreenda logo de cara com a estrutura do picadeiro, um dos pontos de destaque. A figura a seguir mostra em azul o bloco do picadeiro, com acesso indicado pela seta vermelha e escada/dois elevadores em vermelho ao pavimento da plateia. O setor amarelo é o educacional com acessos individual em rosa. É possível notar a presença de vegetação externa , feita por árvores. Há uma distinção de acessos dos blocos, mas mesmo assim uma ligação interna entre eles, a partir das setas em preto. As escadas demarcadas em azul no bloco educacional são de acesso ao mezanino. O edifício tem uma estrutura de grande porte, se preocupa em estabelecer um espaço de aprendizado, mas também de apresentações, conectando o público externo ao local. TÉRREO - CIRCO ESCOLA PIOLIN

Acima do térreo, temos a plateia do picadeiro (em azul), organizada ao redor dele como em um circo tradicional. A planta do primeiro pavimento serve de apoio e acesso à plateia. É acessado por escadas e elevadores. O andar contempla também sanitários de apoio. A partir do segundo pavimento, se iniciam as salas de aula e oficinas que estão demarcadas em rosa claro, conforme as imagens a seguir. No segundo e terceiro andar, as salas são livres, preferíveis a oficinas corporais por exemplo, já no quarto pavimento se prevê um estudo mais teórico. E no quinto salas dinâmicas e vestiários de apoio aos alunos. Em verde temos o átrio da escola, diante da lâmina de vidro que permite entrada de luz natural. A utilização de ventilação e iluminação natural poupa o uso forçado de recursos, e o átrio no bloco de ensino, possibilita junta a isso, uma maior interação entre os ambientes e pessoas. 2º AO 5º PAVIMENTO - CIRCO ESCOLA PIOLIN


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O sexto e sétimo pavimento prevê salas de aula e possivelmente de reunião, professores, secretarias voltadas a escola, e no sétimo área técnica além do átrio e sanitários tornando se uma área de uso não tão comum. A planta de cobertura mostra como a marcante lona se estrutura, de forma tensionada atirantadas em uma estrutura metálica, é possível notar os pontos que seguram esta estrutura com os cabos. Centralizado junto ao átrio a cobertura do bloco educacional é transparente conforme a representação em azul, permitindo o aproveitamento de luz natural igualmente a lateral já exemplificada, no bloco do picadeiro também se aproveita o uso da cobertura transparente. COBERTURA - CIRCO ESCOLA PIOLIN

O corte transversal representado abaixo exemplifica melhor a relação entre os dois blocos e principalmente com a cobertura marcante do projeto. Em rosa destaca-se todo o bloco educacional, em vermelho as áreas do picadeiro, juntamente com a demarcação em azul representando unicamente a arquibancada. Por fim, em amarelo, o subsolo com uma pequena variação de nível. CORTE - CIRCO ESCOLA PIOLIN

FONTE IMAGENS (MODIFICADAS PELO AUTOR): www.skyscrapercity.com/www.lla.arq.br


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ESCOLA DE CIRCO PARA THE CIRCUS CONSERVATORY Ficha Técnica • • • •

Projeto: Circus Conservatory of America; Arquitetos: Höweler + Yoon Architecture e OFIS arhitekti; Localização: Portland, Maine – Estados Unidos; Ano do projeto: 2015;

O projeto do edifício para o The Circus Conservatory, foi projetado para abrigar um programa de graduação credenciado de Arte Circense, seria o primeiro espaço a disponibilizar essa graduação. O local de implantação Portland, Maine foi escolhido para que o novo edifício possibilite o desenvolvimento da área, criando uma referência artística para o local. Mais uma vez, o conceito de circulo é aplicado, não deixando de lado a característica tradicional do circo. Seu programa de necessidades contempla: Auditório público, salas de aula variadas, biblioteca, salões de treinamento, administração, café. O edifico se destaca por sua forma irregular, e dimensionamento. Ora elevado, sob pilotis, ele cria um espaço coberto e integrativo ao interior, como se o projeto se abrisse para as pessoas. O acesso do público é feito por esta parte elevada. A parte externa age como praça e espaço aberto para apresentações dos alunos. LÓGICA DA VOLUMETRIA – THE CIRCUS CONSERVATORY OF AMERICA

A fachada como uma “textura”, utiliza de transparência, outro fator integrativo para pessoas e alunos, onde as salas de aulas e acrobacias permitem que quem passe por lá observe o que esta acontecendo. Essa sensação não isola o edifício do seu entorno, ao contrário, conecta os dois. O pavimento térreo abriga o auditório, que tem sua forma circular do tipo arena, como um grande picadeiro essa tipologia possibilita uma visão total das apresentações. De cara o público acessa á área para apresentações, circulando apenas por ali. Além disso, o espaço é composto por banheiros, área de espera e restaurante, toda área rosa da planta.


32 TÉRREO - THE CIRCUS CONSERVATORY

No primeiro pavimento, se encontra um mezanino cuja função é servir de plateia, aproveitando o pé direito alto para suporte das atividades circenses, ele é acessado por escadas e elevadores destacados. Junto ao mezanino um depósito de apoio se faz presente, e duas salas de treinamento dos alunos, essas são as salas com transparência. Já o segundo pavimento, que contempla salas de treinamento nas extremidades possibilitando novamente a transparência para o lado externo (setor amarelo), conselheiro (setor vermelho), vestiário com armários, sala de fisioterapia, cafeteria e cozinha, formando uma área de apoio aos alunos e professores, destacada em azul na planta. Este pavimento permite a circulação de alunos e professores, totalmente dedicada ao aprendizado. A área educacional fica sempre em andares superiores, isolando-a de uma circulação excessiva de pessoas. 2º PAVIMENTO - THE CIRCUS CONSERVATORY

O terceiro pavimento tem conformação semelhante ao anterior, com inclusão de uma biblioteca para consulta dos alunos, junto a uma sala de mídia e vestiários, novamente formando um setor de apoio, salas de atividades em grupo, uma sala de estudo individual, e administração . Este é o último pavimento, seguindo da cobertura. Nota-se que além das aulas de técnicas circenses, a escola aperfeiçoa todos os campos abordados no circo com a sala de música e dança. Essas se encontram muito próximas das salas de estudo, se não aplicado um bom conceito


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acústico, o som pode interferir no ambiente de forma negativa. As quatro salas de treinamento, tem pé direito duplo. CORTE - THE CIRCUS CONSERVATORY

FONTE IMAGENS (MODIFICADAS PELO AUTOR): www.archdaily.com/ www.howeleryoon.com

CUBO: ESCOLA ITINERANTE DE CIRCO Ficha Técnica     

Projeto: Cubo: Escola Itinerante de Circo; Concurso: Opera Prima; Arquitetos: Ana Carolina dos Santos Barros (Autor), Daniel Ribeiro Cardoso (Orientador); Localização: Ceará, Fortaleza; Ano do projeto: 2014;

O projeto “Cubo” foi desenvolvido em decorrência do 26º Concurso Opera Prima, onde o tema abordado foi: Escola de Circo Itinerante. O intuito foi criar um edifício que modificasse o local de implantação, a autora então escolheu Fortaleza - Ceará, mais precisamente em áreas descentralizadas e periféricas extremamente adensadas, nota-se então a possibilidade de uma transformação urbana, uma delas foi exatamente na divisão administrativa de três bairros do GBJ – Grande Bom Jardim, sendo o espaço utilizado por todos eles. O bairro Grande Bom Jardim é composto por cinco bairros, todos eles entram na lista dos doze mais vulneráveis de Fortaleza. VOLUMETRIA - CUBO: ESCOLA ITINERANTE DE CIRCO


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Diferente do usual, aqui não se utiliza do circulo como forma primordial, ou da lona, mas sim do cubo, como forma prática, leve, funcional e modular. O programa do projeto é dividido em seis pavimentos, com arenas de treinamento e espetáculos, biblioteca, midiateca, salas educacionais, café/bar, bilheteria, administração, vestiários/sanitários e sala técnica. Com paredes estruturantes, e utilização de estrutura metálica, a escola possui um fechamento em tecido metálico, permeabilizando o projeto com o lado externo. Toda a malha do Cubo é metálica (aço), e as peças facilitam a montagem/desmontagem do mesmo. No térreo de forma bem flexível, divide-se em duas possibilidades: Arena de treino, onde os equipamentos para praticas e apresentações são posicionados, e a Arena de espetáculos, contando com picadeiro e arquibancada. Como praticamente tudo é montável, a arquibancada pode ser utilizada apenas quando necessário, e assim sucessivamente aos outros equipamentos (destacado em vermelho). Em azul a estrutura metálica que da o suporte necessário aos equipamentos circenses é destacada, facilitando a compreensão de como sua instalação. TÉRREO - CUBO: ESCOLA ITINERANTE DE CIRCO

Seguindo para o setor educacional (em rosa) e de apoio (em azul escuro), eles se desenvolvem nos demais pavimentos, e de forma a não interferir na parte central do térreo. Neste setor, o térreo é composto por bilheteria, sanitários e administração (em amarelo). O primeiro pavimento com sanitários, área de estar e café, basicamente o mesmo conceito de


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térreo e voltado ao público, e no caso o primeiro pavimento também (em azul). As setas no esquema abaixo mostram como a circulação funciona em todos os pavimentos da escola (em verde). A escolha dos materiais teve grande relevância ao ponto que o aço é extremamente leve, e pensando no transporte de toda essa estrutura isso se torna mais fácil e rápido. A permeabilidade aqui explorada vem pelo tecido metálico, através dele, se utiliza da iluminação e ventilação natural, porém se demasiada a iluminação solar, poderia interferir no conforto interno do ambiente. PAVIMENTOS - CUBO: ESCOLA ITINERANTE DE CIRCO

FONTE IMAGENS (MODIFICADAS PELO AUTOR): www.arcoweb.com.br/


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FORÇAS

AMEAÇAS

Grande utilização de vidro; Utilização de forma “usual” de cubo; Funcionalidade ‘’extrema’’ (Escola Cubo); A escola itinerante, não fixa;

Cria-se os espaços bem definidos com a setorização, possibilitando espaços “públicos e restritos”; Contato direto com o setor comum, quando localizado no pavimento de principal acesso; Valorização de características físicas do circo (formas e cores); Exemplo de como o circo se adapta aos locais em que se instala, mesmo que precise modificar sua forma usual; Valorização de áreas desvalorizadas na cidade; Necessidade de tratamento no vidro para evitar luz demasiada; Desvalorização da característica de circulo; Valorização do local e pessoas do local, por tempo determinado;

OPORTUNIDADES

Setorização (Educacional e Cultural); Integração de um público de fora da escola; Acessibilidade e acessos; Integração dos espaços; Utilização do picadeiro circular e lona; Cores e materiais nas fachadas; Utilização de forma “usual” de cubo; Transformador no local de inserção; Trabalho com o lado externo das escolas;

FRAQUEZAS

SWOT DOS ESTUDOS DE CASO

ESPAÇO CULTURAL TROUPE PARABOLANDOS Espaço Cultural Troupe Parabolandos é uma escola localizada em Av. Antônio Marques Figueira - 570 Centro - Suzano, São Paulo. Com 14 anos de história, a Troupe é referência na cidade de Suzano e alto Tietê, oferecendo cursos de circo, teatro, dança, dublagem e teatro musical, além de participar de eventos, workshops e conferências em igrejas, o espaço busca o aperfeiçoamento e possível profissionalização dos cerca de 200 alunos inscritos nos cursos. O espaço cultural/escola, não depende de verba pública, portanto os cursos todos pagos. Em meio a uma visita realizada no dia 28 de fevereiro de 2019, mediada por Jackson Adriano (professor de teatro), e em seguida também por Lucas Malabares (professor e artista de circo), nota-se que o local esta em adaptações e reformas. Esta é a terceira mudança da Troupe, com grande demanda de alunos, e necessidade de um espaço para apresentação eles agora se encontram em um galpão com pavimento térreo e superior. Sua localização é próxima a ponto de ônibus e à estação de trem de Suzano, (menos de 1km de distância) facilitando o acesso para quem usa transporte público. A fachada serve de tela para os grafites, criando uma identidade visual, e chamando a atenção para quem passa por lá. O galpão tem uma grande área livre que demonstra um espaço para as atividades principalmente circenses e circulação, utilizam-se muito da cor preta e branca, misturada as pinturas e desenhos em desenvolvimento, preocupados com a estética. O principal meio de ventilação e iluminação e a forçada. A única referência natural seria pelas portas de aço na fachada do galpão, quando abertas. Outro ponto gerador de calor é absorção pela cor preta e a telha utilizada na cobertura.


37 FACHADA E ENTRADA (INTERNA)- TROUPE PARABOLANDOS

A Figura a seguir mostra a entrada do galpão e a recepção, que conta com um balcão em tijolinho que misturado às paredes, cria um ar descontraído, natural, moderno e rústico, e a estrutura do galpão, com em média oito metros de pé direito, facilita na instalação dos equipamentos circenses aéreos (tecido e trapézio). Além das técnicas de solo também são desenvolvidas neste espaço, como por exemplo o malabarismo RECEPÇÃO E AULAS DE CIRCO - TROUPE PARABOLANDOS

O corredor principal que interliga a entrada com os demais ambientes no pavimento térreo, demonstra o acesso às duas salas de teatro, sanitário feminino e masculino, copa de funcionários e mezanino, que ainda não é utilizado. Componente das aulas oferecidas, o espaço para as aulas de teatro são divididos em duas salas principais. As portas instaladas do lado de fora das salas de teatro são de tecido, remetendo as cortinas vermelhas e aveludadas dos grandes teatros.


38 Corredor e Sala de Teatro - Troupe Parabolandos

O pequeno e acolhedor ‘’cantinho’’ representado abaixo pela imagem a seguir, oferece um espaço para espera, descanso, conversa, etc. Nota-se a presença do pallet de madeira, grande característica do reaproveitamento de materiais. Além disso a figura mostra o mezanino já citado anteriormente (ainda em reforma), servindo de depósito de materiais para a obra do galpão. Observamos também acesso aos sanitários no lado direito da imagem próximo ao bebedouro. E uma sala vazia em baixo do mezanino. “CANTINHO”, MEZANINO E SANITÁRIOS - TROUPE PARABOLANDOS

Subindo as escadas, chega-se ao pavimento superior que agrega as salas de apresentações, também ainda em construção, o grande problema é que não existe elevador, ou rampa para total acesso ao pavimento superior. Neste pavimento a esquerda, a primeira sala de apresentação em desenvolvimento, tem característica de um teatro italiano, com as arquibancadas e palco principal, como mostra a figura a seguir. A característica que mais chama a atenção, é a necessidade de um espaço para as apresentações, sejam elas, dos alunos ou não. Essa ideia aproxima mais as pessoas (principalmente quem não estuda na escola), que acaba conhecendo de fato o espaço artístico no geral.


39 ESCADA E SALA DE APRESENTAÇÃO 1- TROUPE PARABOLANDOS

FONTE IMAGENS: PRÓPRIAS DO AUTOR

Por fim a segunda sala de apresentações, também ainda em construção, tem o objetivo de ser um espaço de conexão maior entre público e plateia com uma conformação mais livre e integrativa. A Troupe muito hospitaleira tem grande preocupação no bem estar dos alunos e em ser um espaço aberto a novidades e pessoas. O fato de os próprios integrantes estarem desenvolvendo as reformas (desde construção até a fabricação manual das luminárias) mostra como a união e o “fazer com as próprias mãos”, resgata a ideia de receptividade. CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA O Circo Escola Águia de Haia se localiza em São Paulo na Rua Arbela nº 7 A, aproximadamente 30 minutos da estação de metrô Arthur Alvim. A escola faz parte do ICC Instituto Criança Cidadã criado em 1999, com intuito de promover a educação, cultura, esporte e assistência. Este programa dedicado a crianças, adolescente e adultos, tem quatro vertentes: Transmitindo Cidadania (Creche), Gerando Talentos (Arte-Educação) , Manancial de Produção (Capacitação Profissional) e Nossa Comunidade (Ações Comunitárias). Integrante do Gerando Talentos (Arte-Educação). O circo Escola Águia de Haia é uma das sedes que atende crianças e adolescentes de 06 à 18 anos, oferecendo atividades de cunho artístico, esportivo e de apoio como, teatro, dança, música, capoeira, circo, atletismo, horta educativa, oficina de costura e incentivo a leitura. Somente duas unidades possuem uma estrutura circense. A escola funciona das 08:00 as 17:00, crianças matriculas em escola regular e tem fila de espera para novas matriculas. Ao chegar a criança se alimenta (café da manha ou almoço), realiza duas atividades diferentes e antes de sair se alimenta novamente (almoço ou lanche da tarde). Em meio a uma visita realizada no dia 12 de março de 2019, mediada por Márcia (diretora da escola), nota-se que a demanda pelo espaço é alta, atualmente o local recebe 500 alunos distribuídos entre horário da manhã e tarde. O bairro descentralizado onde a escola está inserida, não tem uma infraestrutura alta, contando com diversas edificações aglomeradas e em condições precárias. Por outro lado, existe ponto de ônibus próximo. Mas a maioria dos alunos vem do próprio entorno aqueles que não têm condição de chegar, acabam por não participar do projeto. O terreno foi doado pela CDHU, onde o mesmo estuda a possibilidade de construção de um


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condomínio ao lado da escola. O esquema abaixo é uma setorização dos ambientes em relação a seu programa de necessidades. A escola possui dois acessos, o principal com portaria e recepção, e o segundo direto ao circo, porém em dias comuns de aula somente o acesso principal fica aberto. A portaria de acesso é composta por uma edificação que comporta por um banheiro na parte interna da escola. A recepção é uma área externa coberta e com bancos, onde se aguarda para ser atendido. Ao entrar na escola, na esquerda, fica o estacionamento dedicado aos funcionários. O primeiro bloco de salas é composto por informática, administração e audiovisual. O principal detalhe é que a sala de audiovisual é pequena e com pouca infraestrutura. ENTRADA E BLOCO DE SALAS 01 - CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA

Atrás deste bloco, se localiza um PlayGround, o piso do mesmo se encontra desnivelado, e não há acessibilidade conforme a NBR 9050. Próximo a ele se localiza a horta para os alunos menores, onde atividades com a terra são desenvolvidas entre eles e professores. O espaço é dotado de área verde, com algumas espécies de árvores como palmeiras, mas em sua maioria a vegetação rasteira. PLAYGROUND - CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA

A figura a seguir, demonstra o bloco de salas em frente à entrada da escola, temos mais um bloco de salas, são elas: Teatro, dança, banheiros e outros. Localizado frente ao circo e a quadra poliesportiva, este bloco serve de apoio a ambos. Pelo horário de aula, não foi possível fotografar o interior das salas, mas em análise dos sanitários do bloco, nota-se a falta de chuveiros para os alunos em caso de necessidade.


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Além disso, o bloco conta com uma pequena biblioteca em incentivo à leitura dos alunos, que podem levar os livros para casa ou apenas ler no local. Em frente temos a quadra poliesportiva coberta. BLOCO DE SALAS 02, SANITÁRIO E QUADRA - CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA

Ao lado, a estrutura de picadeiro foi montada no estilo americano de sustentação da lona. Essa tipologia é identificada com dois mastros centrais que estruturam o circo e os equipamentos aéreos (tecido e trapézio). A arquibancada do circo para o público anteriormente era feita em madeira, com uma reforma, agora é fixa e em alvenaria. A capacidade de receber a comunidade integra o espaço, uma vez que o mesmo não se restringe a um único publico, com isso o acesso ao picadeiro (local de apresentações) é direto, sem muito contato com as salas de aula ou outros setores mais privados da escola. O circo é composto por diversos equipamentos, desde o tecido e trapézio como já citado, cama elástica e corda para equilibrismo, também outros elementos como bolas, bambolês e objetos dedicados ao malabarismo. Ressalto os tapetes posicionados durante as aulas para evitar acidentes em quedas. A grande questão é a falta de armários ou local para guarda dos equipamentos menores citados a cima, ficando na arquibancada ou em um pequeno armário próximo a primeira entrada de acesso. TECIDO, TRAPÉZIO, ARQUIBANCADA E MATERIAIS- CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA

Ao lado do picadeiro, em uma edificação anexa se dispõe algumas salas, como por exemplo, de música, capoeira e atletismo além do refeitório, onde os alunos tomam café ou almoçam dependendo do período em que estudam. Nota-se que a cozinha do refeitório fica recuada, assim os alunos não tem contato direto com os funcionários, por outro lado, as mesas e cadeiras são de plástico, não tão confortáveis aos alunos. Por conter as laterais abertas e


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fechadas manualmente com lona, é possível que em dia de chuva forte a água ultrapasse os espaços que não são vedados por completo. REFEITÓRIO - CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA

Atrás do refeitório, se localiza a área para treino de atletismo, com uma pequena pista de corrida e edifício de apoio. Essa área é desvalorizada por se integrar ao local em si, mas por ser um anexo do terreno oficial da Escola adquirido posteriormente. Por fim o bloco principal de salas, como já mencionado, se localiza em frente à entrada principal da Escola, contando com aula de teatro, corte costura, biblioteca, sala de materiais, dança e sanitários. Todo o espaço se comunica com as áreas verdes como jardins. Nota-se um desnível no corredor de acesso as salas, mas este é vencido por uma rampa acessível. ATLETISMO E ACESSO AO BLOCO DE SALAS - CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA

FONTE IMAGENS: PRÓPRIAS DO AUTOR

As salas de aula em todas as atividades desenvolvidas durante as visitas estavam em sua lotação máxima, o que pode prejudicar o desempenho dos alunos, a demanda pela escola é grande e com fila de espera. Com isso algumas possíveis ampliações podem ser feitas. Mediante o pedido de visita técnica, fui muito bem recebida e orientada pela Diretora Márcia, ela foi a mediadora e esclareceu algumas dúvidas. O principal ponto positivo a ser destacado é o porte da escola, uma vez que se aproxima mais do programa arquitetônico esperado para o desenvolvimento do trabalho.


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Analisar o espaço circense na cidade de Suzano; Aproveitamento do programa de necessidades; Inclusão de um público externo ao local; Noção de implantação do equipamento;

Escolas com vertentes diferentes; Acessibilidade; Picadeiro com lona; Falta de espaço para guardar equipamentos; Falta de vestiários;

Não compreensão do programa de necessidades mínimo; O espaço pode se tornar menos inclusivo; A lona potencializa o calor no picadeiro, para treinamento dos alunos; Dificultar o espaço de treinamento com os equipamentos; Se preciso não há espaço para banho;

AMEAÇAS

FRAQUEZAS

Única escola de circo na cidade de Suzano; Programa de necessidades de um Circo Social (Circo Escola Águia de Haia); Projetos abertos à comunidade; Projeto implantado num local de intervenção semelhante ao escolhido;

OPORTUNIDADES

FORÇAS

SWOT DAS VISITAS TÉCNICAS



D E D I C A T Ó R I A

03. LOCAL DE INTERVENÇÃO

CIRCO ESCOLA ÁGUIA DE HAIA - FOTO DO AUTOR


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O local de intervenção é Suzano, uma cidade brasileira que se encontra dentro do Estado de São Paulo na região Sudeste do país. O Estado de São Paulo possui aproximadamente 1.521,110 km² mediante os dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Estatística (2018), e uma população estimada para o mesmo ano de 2018, de 12.176.866 pessoas. Com grande extensão territorial, o Estado é dividido em 15 Regiões Administrativas ou Mesorregiões. Dentre as divisões, Suzano faz parte da Região Metropolitana do Estado (RMSP), conhecida também como Grande São Paulo, que contempla 39 municípios, sendo o maior polo de riqueza nacional, conforme a EMPLASA – Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A. A região Leste da Grande São Paulo, é composta pelas cidades de Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e claro, Suzano, destacada no mapa abaixo. Reconhecida como Alto Tietê, por comtemplar o Rio que passa por todas as cidades.

FONTE IMAGENS: www.researchgate.net/ www.p4husp.github.io/EMPLASA

HISTÓRIA DE SUZANO


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ASPECTOS DO TERRITÓRIO Suzano é uma cidade da Região Metropolitana de São Paulo localizada na Zona Leste do Estado e integrante do Alto Tietê Cabeceiras. Com área de 206,236km² possui cerca de 294.638 habitantes segundo estimativa para 2018 no último censo do IBGE – Instituto Brasileiro de Estatística em 2010 (GALLEGO, 2012). As informações utilizadas neste capitulo estão descritas na Revisão do Plano Diretor de Suzano 2006 – 2016, em consultas pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Pesquisa, EMPLASA Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano e outros. A 45 quilômetros da capital, Suzano tem sua divisão administrativa em três distritos, são eles: Palmeiras, Centro e Boa Vista, fazendo divisa com as cidades de Itaquaquecetuba (a norte), Santo André (a sul), Mogi das Cruzes (a leste), Mauá e Ferraz de Vasconcelos (a oeste), Poá (a noroeste), além de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires (a sudoeste), como apresenta a Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 10. O ordenamento territorial do município, é divulgado pelo Prefeitura Municipal de Suzano, pela Legislação 312/2017 do Plano Diretor. O Macrozoneamento apresenta seis principais zonas e mais três subáreas. MACROZONEAMENTO DE SUZANO

FONTE IMAGENS: Lei Complementar 312/17 – Anexo

O Uso e Ocupação e Parcelamento do Solo, também é definido pela Lei Complementar nº 025/1996, onde através dela se obtem os requisistos para implantação de novos projetos de acordo com sua caracteristica principal: o uso. São quinze zonas, sendo a "Z.09" - Zona de Baixa Densidade Demográfica, dentro da área de Proteção a Mananciais e "Z.10" - Zona Rural também dentro da área de Proteção a Mananciais, as predominantes, uma vez que o municipio é banhado em 73% em Área de Proteção Ambiental. O município de Suzano é composto por três bacias hidrográficas que são parcialmente ocupadas e subdivididas em sete outras sub-bacias, conforme os dados da Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 65 são elas:


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INFRAESTRUTURA As Rodovias que cortam o município de Suzano são a Rodovia Índio Tibiriçá SP-31 que o interliga a região do ABC pela cidade de Ribeirão Pires e Rodovia SP-66 que margeia a estação de trem e dá acesso às ruas Glicério e Benjamim Constant. Já a Rodovia Ayrton Senna dá acesso a capital de São Paulo e quem usa essa avenida para acessar a cidade, chega ate a Avenida Miguel Badra no distrito de Boa Vista. Outras vias importantes para a cidade são: Avenida Francisco Marengo; Avenida Vereador Baptista Fitipaldi, onde circulam ciclistas sem faixa de uso exclusivo; Estrada Portão da Ronda; Avenida Jorge Bey Maluf em direção a cidade de Mogi das Cruzes; Estrada Santa Mônica sentido Poá; Avenidas Armando Salles de Oliveira; Avenida Antonio Marques Figueira; Rua Glicério; Rua Beijamin Constant; Rua do Baruel; Avenida Governador Mario Covas; A cidade apresenta duas linhas férreas, uma voltada ao transporte de pessoas (Linha 11 Coral que vai da Estação Luz até Estação Estudantes, com 50,8km) e outra de cargas (interliga a Região de Volta Redonda e Resende ao porto de Santos). A Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag 93, apresenta o Rodoanel Mário Covas como “empreendimento rodoviário que interliga as 10 rodovias que chegam à RMSP, com uma extensão de cerca de 174 km, com características de rodovia bloqueada”. A extensão Leste da Rodovia que cobre o município de Suzano é de 40,6km desenvolvida pela BR116 sentido sul, cortando outros municípios como Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Ribeirão Pires e Mauá. Conforme EIA - Estudo de Impacto Ambiental e RIMA - Relatório de Impacto Ambiental, pela Dersa – Desenvolvimento Rodoviário, o Rodoanel relacionado a APM não impactaria na ocupação dessa região, mas permanece a preocupação em relação a qualidade da água das bacias da RMSP – Região Metropolitana de São Paulo. O trecho Leste começou a ser construído em 2011 e já foi entregue, segundo Governo do Estado de São Paulo -Secretaria de Logística e Transportes.


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Para quem circula a pé na cidade, se destaca o grande problema de infraestrutura das calçadas, em relação ao seu dimensionamento e demanda, uma vez que obstáculos como postes por exemplo, são comuns. Já os ciclistas dividem o espaço junto aos carros, principalmente no Centro . O projeto de ciclovia no Distrito de Boa Vista, interliga o bairro Miguel Badra ao Centro, sua obra foi retomada em 2017. POPULAÇÃO Mediante a Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 98, a população Suzanense aumentou desenfreadamente, cerca de 91.712 pessoas em 10 anos. Pela análise realizada no aspecto Demografia ainda na Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 15 a 30, destacam-se as informações seguintes desde capitulo: Por distritos, o IBGE no Censo de 2000, apresenta informações sobre a demografia do local. Conforme a tabela abaixo, o Centro da Cidade é mais populoso com metade da população total contando com 138.073 pessoas, seguindo do Boa Vista com 68.112 e Palmeiras 22.505, esses dados são referentes a uma população total de 228.690, relacionando então com a expectativa de 2018 de 294.638 pessoas, nota-se um aumento de 65.948, quase 30% no total geral. PESSOAS POR DISTRITO

FONTE IMAGEM: IBGE

Abaixo a relação entre habitantes X área², mostra que Boa Vista é o distrito mais populoso da Cidade (30,41hab/há), onde os bairros Cidade Miguel Badra 1 e 2 e Jardim Revista, apresentam densidade entre 150 e 200 hab/ha. Seguido do Centro com os bairros de Jardim Monte Cristo, Jardim Luela, Vila Maluf, Jd. Miriam e Cidade Cruzeiro do Sul. Estes bairros apresentam densidade entre 150 e 200 hab/ha. (13,81hab/ha) e Palmeiras (2,72hab/ha) que contem grande área natural e rural, inserido em APM, tem os bairros mais densos: Recanto Feliz, Jardim Belém, Vila Real Palmeiras, Jardim Itamaracá, com densidades entre 50 e 100 habitantes/hectares. A relação de pessoas por faixa etária em cada município pelo Censo (IBGE,2010) nota-se predominância de pessoas entre 10 a 14 anos, do sexo masculino. Sendo a cidade predominantemente “jovem”. Com essa população predominante, os gráficos seguintes mostram como essa faixa etária se relaciona com os três distritos da cidade. Esse público em destaque nos distritos descentralizados (Palmeiras e Boa Vista) demostram a vulnerabilidade em que estão inseridos e a necessidade de politicas de apoio aos mesmos.


50 PIRÂMIDE ETÁRIA -2010

FONTE IMAGEM: IBGE

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM SUZANO Neste capitulo, a Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 75 a 78, destaca-se a divisão dos distritos Palmeiras (sul), Centro e Boa Vista (norte) para análise do uso do solo de Suzano. Iniciando pelo Centro, após a implementação da ferrovia, a ocupação da cidade se deslocou para além da região Sul, mediante dados da Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 100 a 103.Com isso na década de 50/60 o Centro se desenvolve com melhor estrutura em residências, depois com comércio e serviço. O distrito conta ainda com um uso misto, uma vez de predominância residencial classe média, casas térreas, assobradadas, condomínios verticais com mais de 3 pavimentos. Algumas casas ainda possuem comércio, mesclando assim os usos, destaca-se que o distrito vem sofrendo mudanças, uma vez que em determinados locais só haviam casas, o comercio se espalha, modificando assim a movimentação de pessoas e veículos. O Distrito de Boa Vista sofreu um forte adensamento em 1970 – 1980, através da implantação da atual Rodovia Ayrton Senna, e famílias migrantes, se instalavam na cidade nesta região, demarcando-a com carência de infraestrutura. Nota-se um adensamento considerável, com edificações de classe média-baixa e baixa, os lotes são considerados pequenos, ocupados por mais de uma família, e as edificações surgem pela autoconstrução. Além disso, a pouca pavimentação na região e alguns usos como chácaras e produção agrícola. Nessa mesma época citada (1970-1980) os lotes residenciais aumentaram também na região Sul do Distrito de Palmeiras, junto com lotes destinados a agricultura e chácaras de recreio, características permanentes nos dias atuais. Ainda destaca-se o risco por edificações irregulares, estes vão de escorregamentos a enchentes, por ocupação na APM. As chácaras de recreio são um marco para o distrito, uma vez que utilizadas como lazer, por exemplo os pesqueiros. No geral, conforme o Processo de Ocupação do Território da Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 98 a 99, a cidade contempla cerca de 23 favelas com aproximadamente 6.800 habitantes em situação de risco onde nos meses de janeiro a março ocorrem inundações nestes locais.


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O município conta com alguns programas habitacionais a fim de auxiliar famílias de baixa renda, são eles: PAR – Programa de Arrendamento Residencial da Caixa Econômica Federal e CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Governo Estado de São Paulo, porém mesmo com essas iniciativas o déficit relacionado à moradia persiste, e como consequência a cidade se expande com as ocupações irregulares em áreas vulneráveis. A ocupação por atividade agrícola era um marco para Suzano, mas com o tempo essa característica foi se perdendo mesmo que não por completo, mas pela ocupação dos assentamentos residenciais e falta de políticas públicas neste setor. As principais áreas da cidade voltadas a essa ocupação é a Sul e um pouco da Norte. Pela Lei Complementar 025/96, define-se como uso industrial as zonas ZUPI 1 e ZUPI 2, estas carregam de legislação e condicionantes para implementação da tipologia mediante a legislação estadual – Lei n.º 1.817, de 24 de outubro de 1978, das diretrizes de desenvolvimento industrial na RMSP. Desde 1980 o Distrito Industrial de Vila Teodoro é destinado às indústrias, com grandes lotes e infraestrutura necessária para tal. O Distrito se localiza a margem da APA do Rio Tietê, e atualmente não se encontra em total uso industrial. O segundo Distrito Industrial esta localizado beirando a Índio-Tibiriça e a APM, evidenciando a presença de empresas químicas. Visando um resumo sobre o uso do solo na cidade de Suzano, e mediante a Caracterização dos Loteamentos na Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 101 a 103, o Distrito Centro de Suzano é o mais privilegiado dentre os outros dois, uma vez que é mais atendido por investimentos públicos e privados em todos os campos, urbano, social e cultural, e comtemplado pelos principais equipamentos públicos. Os loteamentos em sua maioria contém infraestrutura básica e a renda da população é mais alta, formando uma mancha urbana consolidada e com melhor localização para mobilidade, estando próximo a Estação de Trem de Suzano - CPTM. Em relação ao Distrito Boa Vista a Revisão, destaca que este localizado na região norte do município, contem loteamos que o definem como a região mais adensada com crescimento acelerado e novas ocupações, sendo a população residente em sua maioria de baixa renda, resultando em loteamentos pequenos oriundos de desmembramento de lotes ainda menores, que carecem de infraestrutura básica. Mas em compensação alguns lotes próximos as principais vias, contém uma infraestrutura superior a usual. O grande problema do Distrito é sua rápida expansão, uma vez que esta não acompanha o nível de urbanização. Essa região é dotada de dois polos comerciais, um próximo a principal via do bairro Cidade Miguel Badra e o segundo, centralizado no Distrito. A mobilidade é dificultada uma vez que se restringe o acesso a capital, mas existe forte ligação com municípios vizinhos como Poá, onde é mais fácil se utilizar a Estação de Trem Aracaré do que a Estação de Suzano. Por fim o Distrito de Palmeiras na região sul do município, como já citado anteriormente, é basicamente composto pela APM – Área de Proteção aos Mananciais e foi a região de ocupação inicial do município, sendo atualmente dispersa e principalmente ocupada as margens da Rodovia Índio Tibiriça. A área sudoeste do distrito caracterizada por grande declividade do solo é a menos propícia a ocupação, onde há grandes lotes, habitações, chácaras, assentamentos informais e em área de risco. No geral as habitações são de médio padrão com presença de área verde e algumas com falta de infraestrutura básica, definidos como irregulares ou clandestinas localizados


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principalmente na região sudeste do distrito, onde alguns lotes foram desmembrados e o adensamento é tão relevante quanto nas regiões sul e sudeste do Boa Vista. EQUIPAMENTOS Suzano conta com 119 equipamentos educacionais. Através dos estudos apresentados na Revisão do Plano Diretor (2006-2016) pag. 42, a área central comporta o maior número de creches, Boa Vista comporta 4 unidade e Palmeiras 6. Os equipamentos de saúde demonstrados na Revisão do Plano Diretor de Suzano (2006-2016) pag. 50 e 51 exemplificam as condições superiores do Centro, uma vez que ele comporta a maioria dos equipamentos de forma desigual aos outros distritos da cidade. Os quatro hospitais ficam no Centro, as outras áreas são basicamente atendidas por UBS – Unidade Básica de Saúde onde sua distribuição é mais igual, fora em Palmeiras. O Centro é contemplado também pela maioria dos espaços culturais da cidade, onde a maior parte do eventos com este cunho são organizados pela Prefeitura Municipal e Secretaria da Cultura, visando oferecer oficinas para as regiões do município. Os principais equipamentos existentes são: Auditório Municipal “Dr. Armando de Ré”, Biblioteca Municipal “Prof. Maria Eliza de Azevedo Cintra”, o Casarão das Artes, o Centro de Educação e Cultura “Francisco Carlos Moriconi”, Centro Cultural Palmeiras e o Galpão das Artes, conforme apresenta a Revisão do Plano Diretor de Suzano (2006-2016) pag.52 . Ainda alguns espaços comunitários são destacados, como: Associação de Moradores do Jardim Maitê, Centro de Convivência Florescer, Centro de Convivência Recanto Feliz, Cidadania e Qualidade de Vida – Sesi Colorado, Comunidade São José Operário, Fundação Orsa, Grêmio Cultural Unidos, Instituto Santa Suzana, Socobava e Associação Cultural Suzanense que não tem vinculo com a Prefeitura Municipal. A cidade tem como destaque as festas populares, como por exemplo: Festa do Baruel, Festa de São José Operário e Festa de São Sebastião, Festa da Cerejeira e outros. Relacionar o esporte com a cidade de Suzano é voltar a sua história, uma vez que foi berço de gerações de atletas, visando isso a Prefeitura Municipal lançou o programa PEED – Programa Educacional Esportivo Direcionado, com objetivo de incentivo ao esporte e educação como formação do cidadão, com isso alguns equipamentos com enfoque no PEED foram implantados, atendendo cerca de 2000 pessoas no ano de 2005. ANALISE DO TERRENO O terreno escolhido se localiza em Suzano no Distrito de Boa Vista. Conforme o macrozoneamento, dividido em 6 macrozonas da cidade, o terreno se localiza na MQU – Macrozona de Qualificação Urbana com coeficiente básico e igual a 1,0. A escolha se deu pelas condições do Distrito altamente adensado e com necessidade de projetos de infraestrutura e assistência ao local. Sendo ele ocupado em maior parte por residências, com lotes pequenos e de classe média-baixa. A área conta com pouca pavimentação e poucos equipamentos públicos quando relacionado à população existente.


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Conforme o Plano Diretor de Suzano (2018-2027) a MQU é caracterizada por: Subseção I – Da Macrozona de Qualificação da Urbanização (MQU) Art. 17. A Macrozona de Qualificação da Urbanização (MQU) consiste na porção noroeste do Município, ocupada por população, predominantemente, de baixa renda em assentamentos, que apresentam precariedades territoriais e irregularidades fundiárias. §1º. Caracteriza-se por possuir baixos índices de infraestrutura urbana instalada, ocorrências de riscos geológicos, de inundação e déficits na oferta de serviços e equipamentos. §2º. Faz divisa com o Município de Itaquaquecetuba ao norte, tem seu crescimento limitado pela APA do Rio Tietê, definido pela Lei específica. O Mapa de Uso e Ocupação do Solo conforme a Lei 025/1996, dispõe cerca de 15 Zonas. O Terreno é caracterizado por Z-3 Zona de Média para Alta Densidade Demográfica. MACROZONA DE QUALIFICAÇÃO URBANA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO – Z3

FONTE IMAGENS (MODIFICADAS PELO AUTOR): EMPLASA

O Distrito de Boa Vista é limitado pelo Rio Tietê, portanto contém uma Área de Preservação Ambiental que convém em proteger as características ambientais existentes, localizadas na ZEIA – Zona Especial de Interesse Ambiental. No distrito, o Rio Tietê sofre com descarte irregular de lixo, e outras ações. O distrito comporta cerca de 26 edifícios de ensino. O mapa representa a relação do espaço com essas escolas, sendo municipais, estaduais e de ensino particular, pela Secretaria Estadual de Educação (2013). Para cultura, destaca-se o Centro Cultural Boa Vista no mesmo endereço do CRAS, exemplificado posteriormente.


54 RELAÇÃO DE ESCOLAS NO BOA VISTA

FONTE IMAGEM (MODIFICADA PELO AUTOR): EMPLASA

Em relação aos equipamentos de saúde através do mapa a seguir, nota-se a presença de quatro Edifícios de Saúde, distribuídos entre os bairros Cidade Miguel Bradra (UBS Miguel Badra), Chacará Miguel Badra,Jardim Varan, Jardim Revista, Jardim São José e Cidade Boa Vista (UBS Boa Vista Dr. André Cano Garcia). A demarcação pela linha em vermelho no entorno do Distrito e cortando ao “meio dele”, representa a área de Serviço Social feita pelo CRAS de acordo com a área de atendimento de cada equipamento no Distrito. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE NO BOA VISTA

FONTE IMAGEM (MODIFICADA PELO AUTOR): EMPLASA

Os equipamentos de Assistência Social estão destacados no Mapa abaixo. Conforme a Prefeitura Municipal de Suzano através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, esses edifícios e programas de apoio social na cidade tem como algumas premissas: IV - planejar, organizar e implementar a Política Municipal de Assistência Social, englobando as ações, atividades e projetos e tendo como diretrizes básicas o processo de descentralização e participação da área de assistência social; V - elaborar, anualmente, o Plano Municipal de Assistência Social, com a respectiva programação e orçamentação das atividades e projetos nele inseridos;


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VI - cumprir e fazer cumprir as disposições da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS; VII - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, no âmbito local; VIII - promover a execução de projetos e programas assistenciais e sociais mediante convênio precedido de certame licitatório, com pessoas jurídicas de direito privado com sede no Município e que demonstrem interesse em fazê-lo, de forma padronizada em todos os segmentos, de maneira igualitária em todo o território municipal; IX - buscar, junto a outras esferas de governo, os entendimentos e meios necessários à aplicação das políticas de assistência social no Município; X - dar suporte administrativo e facilitar aos conselhos municipais, notadamente da área de assistência social e da criança e do adolescente, o cumprimento de suas finalidades e atribuições; XI - promover políticas voltadas ao bem-estar social de toda a população do Município, visando a garantia do acesso aos direitos, bem como o combate à exclusão social, por meio de ações diretas ou em parceria com outras Secretarias e demais segmentos do governo e da sociedade; XII - coordenar a execução da aplicação dos recursos do Fundo Municipal para a Criança e o Adolescente, conforme deliberação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; XIII - efetuar o planejamento das atividades anuais e plurianuais do respectivo órgão; XV - promover a constante modernização técnica, por intermédio de estudos para a melhoria dos serviços oferecidos pela Secretaria; RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS NO BOA VISTA

FONTE IMAGEM (MODIFICADA PELO AUTOR): EMPLASA

O Terreno se localiza Esquina Av. Jaguári e Estrada do Ribeirão – Boa Vista – Suzano, com área total de 4702,84m², estando próximo a basicamente residências. O lote triangular de esquina é totalmente desocupado e praticamente plano com um aclive de 3 metros na extensão de 106,38m, com presença de vegetação rasteira sem árvores.


56 DIMENSIONAMENTO E TOPOGRAFIA

FONTE IMAGEM: PRÓPRIA DO AUTOR

Próximo a ele, na Avenida Jaguári (via de mão dupla, separada por canteiro), nota-se a presença de pontos de ônibus, facilitando o acesso ao local e definindo o principal fluxo das vias, que é por carros, ônibus e pedestres a pé. Com isso a face do terreno para a Avenida Jaguári é considerada como frente para disposição dos recuos exigidos. Através do estudo de ventilação predominante, o terreno conta com vento vindo do leste durante 10 meses do ano, de julho a maio, seguido da direção predominante norte, por 2 meses, de maio a julho. Abaixo a imagem representa o estudo de insolação através do diagrama solar, onde as três faces do terreno foram analisadas, resultando nas faixas de horário médias de sol no verão, equinócio e inverno. INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO PREDOMINANTE

3

2

1

FONTE IMAGEM: PRÓPRIA DO AUTOR

FACE

VERÃO

EQUINÓCIO

INVERNO

1

05:30 – 12:00

06:00 – 11:00

06:45 – 10:00

2

12:00 – 18:30

13:00 – 18:00

14:05 – 17:15

3

10:00 – 11:00

06:00 – 17:00

06:45 – 17:15


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Mediante análise de ocupação do território, é notória algumas implantações ocorridas entre o ano de 2002 a 2018, próximas ao terreno estudo do trabalho. Em 2002 a ocupação sentido norte que divide a cidade de Suzano com Itaquaquecetuba já era notável, com residências de baixo/médio padrão, próximas ao Rio Tietê. Partindo para o ano de 2008 é possível ressaltar o inicio das edificações de cunho residencial multifamiliar, ou seja os condomínios verticais que se destacam em meio as edificações de pequeno porte (térreas ou assobradadas) do local. Além dessa situação, a implantação da empresa atualmente Grif Madeiras destacada posteriormente no mapa de Uso e Ocupação do Solo. Nesse sentido se expande também o ano de 2015. Por fim, o ano de 2018 representa a situação atual da área de intervenção, com algumas novas edificações residenciais verticalizadas. Mediante a análise das imagens é possível ressaltar como o número de residências aumentou, mesmo o distrito carecendo de infraestrutura em sua maioria, fazendo com que o deslocamento até o centro da cidade ou para outras localidades seja intenso. Com essas novas construções nota-se a perda de vegetação e área permeável, essencialmente com a comparação da foto de 2002 e 2018, essa perda ressalta como o distrito vira as costas para o potencial ambiental que ali se faz presente, o Rio Tietê. EXPANSÃO URBANA

FONTE IMAGEM: GLOOGLE EARTH

Através do mapa desenvolvido de Uso e Ocupação do Solo, nota-se a presença em sua maioria de lotes residenciais. As edificações destinadas a este uso são térreas ou assobradadas, além de um número muito baixo de condomínios de apartamentos e casas. O setor industrial em maior destaque é da empresa Grif Madeiras, pela análise, o mesmo se localiza muito próximo ao Rio Tietê. Os comércios presentes na área são de pequeno porte, como por exemplo, bares. Além de alguns edifícios de cunho religioso. O grande adensamento por residências da área em


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questão demonstra como a grande infraestrutura da cidade se localiza distante desses bairros descentralizados, onde o deslocamento extenso é vivido pela maioria. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O mapa de análise Cheios e Vazios demonstra a alta ocupação do bairro, onde apenas alguns terrenos estão desocupados, ou fazem parte do recuo exigido por legislação de mata ciliar do Rio Tietê que corta o distrito. CHEIOS E VAZIOS

Em análise ao gabarito de altura, nota-se que a maior parte das edificações são térreas ou assobradas, não passando de dois pavimentos, isso pela taxa de coeficiente de altura: 04. Mas além disso, com a presença de alguns condomínios residenciais, o gabarito vai de 3 pavimentos ou mais, em caso de prédios de apartamentos.


59 GABARITO DE ALTURA

A análise de vias tem como resultado a presença de 2 avenidas (arteriais), são elas a Av. Boa Vista e Av. Jaguári, servindo como rota do sistema viário local e com limite máximo de 60km/h. Além disso, 7 vias caracterizadas como coletoras com velocidade máxima de 40km, são elas: Estrada do Ribeirão, Rua do Jardim, Rua Dr. Arthur Saboya (com presença de pontos de ônibus), Rua Formosa, Rua Dom Gaspar, Rua Fernão de Magalhães e Rua Vasco da Gama. Por fim as vias locais com velocidade máxima permitida de 30km/h, se contabilizam em 13, sendo as principais: Rua Dr. De Arthur Botelho, Rua Dr. Francisco Tancrede, Rua Dr. Murillo Faria, Rua F. Severiano Gonçalves, Rua C. Ildebrando e Rua M. de Assis. Além disso, na área selecionada para analise, na Avenida Jaguári, estão locados dois pontos de ônibus próximos ao terreno escolhido. Mais dois pontos na Rua Dr. Arthur Saboya e um ponto na Avenida Boa Vista. MAPA DE VIAS


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A análise seguinte refere-se às áreas de vegetação existentes, a predominância é de Área Permeável (Conforme legenda), são áreas com vegetação rasteira, ou árvores individuais, herbáceas etc, com volume pequeno de vegetação. Seguindo para alguns maciços localizados próximos ao Rio Tietê e sua APA. Os recuos presentes na Unidade de Conservação de mata ciliar do Rio são variados, com o avanço das construções residências e industriais, os recuos variam de 5,00 metros a 25,0 metros em média. MAPA DE VEGETAÇÃO EXISTENTE

FONTE IMAGEM: PRÓPRIA DO AUTOR

FORÇAS

Terreno sem necessidade ou pouca movimentação de terra ; Terreno próximo a pontos de ônibus; Localizado em bairro adensado; Próximo ao Rio Tietê e Mata Ciliar; O edifício se abre ao local externo; Espaço de assistência social em local onde a demanda é extensa;

Projeto pode se abrir para além do edifício; Valorizar a importância da preservação da Mata Ciliar do Rio Tietê; Revitalização do ponto de ônibus com tema de Circo; Criação de um marco para o Distrito; Uso do edifício por moradores do local, crianças, adolescentes e adultos;

OPORTUNIDADES

FRAQUEZAS

SWOT DO LOCAL DE INTERVENÇÃO

No ápice de uso do edifício, ele pode gerar ruído extenso; Preconceito da população de Suzano com os bairros que compõem o Distrito; Bairro descentralizado e desfavorecido;

Incomodo sonoro para a população residente próxima ao terreno; Risco de não conhecimento do edifício por estar em um bairro descentralizado;

AMEAÇAS


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CONDICIONANTES E PREMISSAS LEGAIS A fim de definir a tipologia do projeto tema de estudo do trabalho, a NBR 9284/86 que apresenta a definição e classificação de Equipamentos Urbanos. Exemplifica que o mesmo tem como objetivo a prestação de serviços à sociedade, seja ele um espaço/edifício público ou privado e pode variar entre 10 classificações. Com isso, o projeto da Escola de Circo se enquadra na qualificação 8 de Equipamento de Assistência Social, com a subdivisão de Centro Social, Comunitário; Conforme a tabela de Usos Permitidos nas Zonas da Lei complementar 025/96, o “E” é definido como “espaços, estabelecimentos ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou Administração Pública, que tenham espaço direto, funcional ou espacial, com o Uso Residencial”. USO POR ZONAS

FONTE IMAGEM: Lei complementar (025/96)

Conforme Seção I - das edificações em geral da Lei complementar 025/96, se exige o seguimento conforme as Legislações especificas das NBR’s. e Seção IV – Uso Institucional, pela Categoria “E” em edifícios de Assistência Social as premissas são:  Vagas de estacionamento: 1 vaga a cada 50m² de área construída; Conforme o dimensionamento do terreno, com 4702,84m² temos:  Taxa de Ocupação máxima de 60% = 2.821,70m² De forma geral no Cap. III – Das Normas Técnicas pag. 19 a 20, define-se que de forma geral os recuos laterais e dos fundos de edifícios iguais a (H/10 + 1,50m), “sendo a H a distância vertical entre o piso do primeiro pavimento e o teto da última laje, excluído o ático”. Para os edifícios com 2 pavimentos, o recuo pode ser de no mínimo 1,50m. E para lotes de esquina, como é o caso do terreno escolhido para desenvolvimento do projeto, deve-se escolher um dos lados para ser a “frente” do terreno. Ainda perante a Lei Complementar 025/96, no Cap. III – Das Normas Técnicas das edificações em geral pag. 18 a 19, se estabelece a normativa de que todas devem seguir os quesitos da ABNT e especialmente do Código Sanitário. As escadas no geral devem ser de material incombustível e dotadas preferencialmente de ventilação natural, sendo as de estilo


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“caracol” somente com função secundária. É possível que rampas entrem como substitutas das escadas, não podendo ter inclinação maior que 12%, sendo com mais de 6% necessário aplicação de material antiderrapante. Já para os elevadores em Edificações em Geral, quando implantados não substituem o uso das escadas e rampas. Em edificações com altura superior a 10 metros (entre o piso de qualquer pavimento e o nível da via pública ou soleira de entrada do edifício, no ponto de acesso ao edifício) se exige a instalação de 1 elevador, quando a altura passar de 24m, o numero sobe para 2 elevadores. As lajes terão espessura mínima de 15c. O espaço de acesso/circulação em frente ao elevador deve ter dimensão mínima de 1,50m, e para os edifícios com mais de 1 elevador, os espaços de acesso dos mesmos devem estar interligados em todos os pisos. A acessibilidade é premissa essencial em qualquer projeto arquitetônico, tendo em vista essa importância a NBR 9050/04 a serem seguidos. Primeiramente na pag. 5 alguns tamanhos são apresentados para pessoas com algum tipo de equipamento externo, sejam bengalas e andadores variando entre 0,75m a 1,20m. Mediante as pag. 6 a 8, uma pessoa com cadeira de rodas que ocupa uma área de mais ou menos 0,80x1,20, sendo essa dimensão também para área de transferência, tem o deslocamento em linha reta de 0,80cm se estiver sozinha,1,20 a 1,50 com um pedestre do lado, e 1,50 a 1,80 com duas pessoas de cadeira de rodas uma ao lado da outra. Onde a rotação máxima de 360º ocupa raio de 1,50. As larguras de corredores são definidas na pag. 50 da NBR9050/04, sendo:    

0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; c) 1,50 m para corredores de uso público; d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da fórmula apresentada em 6.10.8.

Com isso a largura mínima de uma porta para passagem de uma pessoa com cadeira de rodas, é de 0,80m, como mostra a pag. 51 da NBR9050/04. A figura abaixo mostra como um porta dos sanitários e vestiários P.N.E devem ser. A maçaneta deve esta a 0,90 ou até 1,10cm de altura, onde deve ser acionada apenas uma vez para abrir ou fechar a porta. Como suporte para as pessoas com cadeira de rodas, as barras de apoio e corrimões tem seu diâmetro de 3 a 4,5 cm, com distanciamentos específicos como nas imagens. PORTA P.N.E, CORRIMÃO E BARRAS DE APOIO


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Conforme a pag. 47 da NBR9050/04, os corrimãos devem ter um alongamento no inicio e no final de 0,30m, estar posicionados em uma altura de 0,92m a 0,70m em escadas e rampas a partir do piso. Em escadas e rampas com largura superior de 2,40m se faz necessário um corrimão intermediário. As rampas de acessibilidade exemplificadas nas págs. 41 a 44 são desenvolvidas a partir do calculo de inclinação, onde “h” é a altura do desnível, e “c” o comprimento, sendo ele: I = hx100/C O limite máximo de inclinação acessível a uma pessoa com cadeira de rodas é de 8,33% onde partir de 6,25% se faz necessário à implantação de patamares a cada 50m de percurso. A tabela abaixo mostra a relação da inclinação com a H a ser vencida. Além disso, se estabelece um patamar essencial de 1,50m no começo e final de cada rampa, onde 1,20m é admissível. DIMENSIONAMENTO DE RAMPAS

Para o dimensionamento de escadas no projeto, a NBR 9050/04 pag. 45 define que o piso deve variar entre 0,28m a 0,32m, o espelho de 0,16m a 0,18m, sendo a largura mínima essencial de 1,50m, onde 1,20m é admissível. A cada 3,20m de desnível é previsto um patamar, ou a cada mudança de direção da escada. Conforme mostra a pag. 61 da NBR 9050/04, as vagas de carro destinadas a pessoas com deficiências, nos estacionamentos devem contém uma faixa adicional ao lado de 1,20m para circulação, estando sinalizadas. O numero de vagas especiais é contabilizado através da tabela na pag. 64 onde de 11 a 100 vagas, uma deve ser especial e mais de 100 vagas, 1% delas deve ser destinado a pessoas com deficiências. Para os sanitários a NBR90/50 define que estes devem estar em locais acessíveis e a uma distância máxima percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário deve ser de 50 metros. As págs. 64 a X devem ter pelo menos 5% de todas as suas peças adaptadas a portadores de necessidades especiais e também crianças, onde os bancos de vestiário têm altura mínima de 0,30m e largura de 0,45m, dotados de armários com 0,40m a 1,20m de altura do piso, cabinas para troca de roupas com dimensão de 1,80 X 1,80 os boxes de chuveiro terão dimensão mínima de 0,90m x 0,95m, com bancos e barras de apoio, conforme a figura abaixo. BARRAS DE APOIO NO BOX


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Todos os sanitários e vestiários devem estar adaptados com as barras de apoio, como por exemplo, nas bacias sanitárias, conforme a Figura 116. Além disso o dimensionamento para transferência da cadeira de rodas é de 1,20m x 0,80m em qualquer direção. Sendo o box acessível com bacia sanitária e lavatório com dimensão mínima de 1,50m x 1,70m, com isso 5% dos sanitários devem ser acessíveis, com um para cada sexo no mínimo, tanto para os alunos como funcionários, conforme a pag. 87. BARRAS DE APOIO

Os lavatórios individuais devem apresentar uma área de aproximação de 0,25m e barras de apoio com altura máxima de 0,80m com distanciamento do lavatório de 0,04m. Os coletivos deveram ser suspensos e dotados de barras de apoio e dimensionamento conforme a imagem a seguir. Os mictórios conforme a pag. 75 da NBR 9050/04, estarão dispostos a uma altura de 0,60m a 0,65m, com barras de apoio. LAVATÓRIOS E MICTÓRIOS

Mediante as diretrizes das págs. 80 a 83 da NBR 9050/04, para o picadeiro, auditório e outros, deve se prever uma área para pessoa com cadeira de rodas (P.C.R) e acentos especiais para pessoas com mobilidade reduzida (P.M.R) e pessoa obesa (P.O), Estes devem estar localizados onde seja possível ter uma visão adequada do palco, mantendo uma visão com ângulo de 30º a partir da linha do horizonte. Conforme o projeto, a plateia comporta cerca de 150 pessoas, o espaço então prevê 4 assentos para P.C.R, 1 para P.M.R e 1 assento para P.O. Para dimensionamento dos espaços para disposição da cadeira de rodas, o mínimo exigido é de 1,20m x 0,80m mais 0,30m localizados na frente ou atrás deste espaço. Já os acentos para


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pessoa com mobilidade reduzida necessitam de um espaço frontal livre de 0,620m e os acentos para pessoa obesa deve ter sua largura igual a duas vezes dos outros acentos, e também espaço livre frontal de 0,60m. Para os palcos com desnível da plateia, a NBR 9050/04 na pag. 83 define:    

Largura de no mínimo 0,90 m; Inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para vencer uma altura máxima de 0,60 m; Inclinação máxima de 1:10 (10%) para vencer alturas superiores a 0,60 m; Ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de guarda-corpo e corrimão

A entrada dos alunos da Escola de Circo deve estar disposta longe do fluxo de carros, e interligar de forma acessível todos os ambientes e setores do local. As salas de aula com mesas devem conter 1% do total delas, para pessoas com cadeira de rodas. Na biblioteca e midiateca 5% das mesas devem ser acessíveis, as estantes de livros devem ter uma distancia de no mínimo 0,90m de distância, conforme a figura abaixo. ACENTOS E ESPAÇOS

FONTE IMAGENS: NBR9050

Na secretaria de atendimento ao publico, 5% das mesas devem ser acessíveis. Para os bebedouros da escola, 50% deles devem ser acessíveis. E para os acentos fixos, é previsto um espaço livre para cadeira de rodas de 0,80m x 1,20m. O refeitório deve possuir balcão com altura de 0,75m a 0,85m junto com corredor de 0,90m para passagem da cadeira de rodas. Mediante as questões de emergências apresentadas pela NRB 9077/93 que visa a importância da adaptação para rápido deslocamento de pessoas em caso de incêndios e outros. A norma define através das Tabelas em Anexo a Escola de Circo como categoria E-3 “Espaço para cultura física”, onde para o dimensionamento das saídas de emergência se considera “Uma pessoa por 1,50 m2 de área” uma vez que a capacidade de passagem de acesos e descargas é de 100 pessoas, escadas e rampas 60 pessoas e portas 100. Considerando o edifício com difícil propagação de fogo, a distancia máxima a ser percorrida em casos de emergência, varia de 30m a 55m, os cálculos são feitos a partir da população do local. O inicio da NRB 9077/01 na pag. 05 apresenta-se o calculo para dimensionamento das larguras de saídas de emergência. Considerando a fórmula: Nº de passagens = População (Tabela 5 do Anexo) Capacidade da unidade de passagem (Tabela 5 do Anexo)


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Essas passagens devem ter largura mínima de 1,10m. As saídas devem ter pé direito mínimo de 2,50m devidamente sinalizadas e iluminadas. Na implantação de rampas pode-se adotar uma inclinação máxima de 10%. Para as escadas, a legislação define a altura do degrau (espelho) de 0,16m a 0,18m com tolerância de 0,05m, e largura calculada com a fórmula de Blondel (63 cm ≤ (2 h + b) ≤ 64 cm), e o comprimento do patamar calculado pela fórmula: p = (2h + b)n + b, onde “h” é o espelho e “b” a pisada. Com isso, as rotas de saída devem possuir iluminação natural e/ou artificial. As escadas enclausuradas devem ter suas caixas isoladas por paredes resistentes no mínimo a 2 horas de fogo, área de ventilação mínima de 0,80 metros quadrados em cada pavimento e as antecâmaras dimensionamento de 1,80m no mínimo com pé direito de 2,50m também no mínimo, ainda conter dutos para entrada e saída de ar e porta corta fogo. O Código Sanitário de São Paulo, pelo Decreto n°. 12.342 de 27 de setembro de 1978, traz premissas mínimas para a construção da escola, sendo no Capítulo I art. 38 para este ambiente exigido o pé direito mínimo de 2,50m para as salas de aula, instalações sanitárias e anfiteatro e para a sala de espetáculo em média 6,00m. Já o Capítulo VI específica as diretrizes para as construções voltadas ao ensino, sendo as salas de aula com no mínimo a 1,00 m² (carteira dupla e de 1,20 m², (carteira individual), e área de ventilação natural no mínimo igual à metade da superfície iluminante esta deve ser igual ou superior a 1/5 da área do piso. Os corredores de acesso devem contém no mínimo 1,50m de largura para 200 alunos. Com isso a largura de rampas e escadas não pode ser menor do que o dimensionamento dos corredores. Para os compartimentos sanitários, o Código prevê no art. 107 que em todos os pavimentos deverão ser dispostos sanitários para ambos os sexos, com a contagem feita por uma bacia para cada 25 alunas e uma para cada 40 alunos, um mictório para cada 40 alunos e o mesmo número para os lavatórios em ambos os sexos. As portas das selas deveram tem um vão de 0,15m inferior e 0,30m superior. Além disso para a instalação de bebedouros a contagem é de 1 para cada 200 alunos, próximos aos sanitários e em outras áreas como no refeitório, 1 para cada 100 anos. As instalações sanitárias para os professores é feita pela quantidade de salas de aula sendo uma bacia para cada 10 salas de aula e lavatórios não menos que 6 para cada sala de aula, isso em ambos os sexos. Para o picadeiro, considerei a seguinte informação do art. 103 do mesmo capítulo. A área útil não pode ser menor que 0,80m² por pessoa, a renovação mecânica deve ser de 50m² por pessoa, no período de 1 hora. Na seção III art. 132, define as diretrizes para Cinemas, Teatros, Auditórios, Circos e Parques de Diversões de Uso Público, com isso se da a preferência da locação do picadeiro no pavimento térreo, por questões de facilitação de evacuação de pessoas, devidamente construído com material incombustível. As portas de saída de pessoas deve abrir para fora e ter largura mínima de 2,00m contando 1cm por pessoa prevista para o local (capacidade da plateia), para os corredores segue a mesma premissa. As instalações sanitárias destinadas ao público devem ser dotadas de uma bacia sanitária para cada 100 pessoas e um lavatório e mictório para cada 200,


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em ambos os sexos, seguindo o padrão da escola, se exige a instalação de bebedouros, 1 para cada 300 pessoas. E por fim, os camarins deveram ter área mínima de 4,00m², ventilação natural ou não, separados por sexos e com sanitários com bacias sanitárias, chuveiros e lavatórios, sendo 1 conjunto de peças para cada 5 camarins individuais ou 20,00m² de coletivo.



D E D I C A T Ó R I A

04. PROCESSO PROJETUAL

ESTUDO 01 DE PROEJTO - VOLUMETRIA


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PERFIL DO USUÁRIO 

SETOR EDUCACIONAL

Alunos - O setor educacional atende crianças e adolescentes de 6 a 18 anos de idade, meninos e meninas moradores do distrito de Boa Vista. Os alunos tem acesso a Escola de Circo no período matutino para quem estuda a tarde ou a noite (em escola regular), e no período vespertino (para quem estuda de manhã (em escola regular), podendo acessar a escola a pé ou por transporte público. De 6 a 11 anos em média é a faixa etária conhecida como “idade escolar” conforme é caracterizada por mudanças, autoconhecimento e desenvolvimento. É o momento em que a criança se distancia de casa e se relaciona mais com outras pessoas (SILVA, 2012). É a fase de desenvolvimento emocional, de consciência entre os sentimentos pessoais e do próximo, por isso, é nesse momento em que as reações são inicialmente intensas, como gritar, chorar, agredir (quando contrariadas, por exemplo), mas aos poucos e com auxilio familiar e escolar, as emoções começam a ser controladas, com relação entre crianças da mesma idade, do mesmo sexo ou do sexo oposto. Aqui também surge o preconceito e o Bullying1 (RODRIGUES e MELCHIORI, 2014). Entre 10 a 13 anos começam os desenvolvimentos corporais de extrema importância: puberdade (SILVA, 2012). Essa fase é o inicio da adolescência que chega com a fertilidade e possibilidade de reprodução. Para as meninas esse ciclo se inicia mais cedo 11 a 12 anos, e os meninos 13 a 14, marcado por crescimento do corpo e portanto insatisfação com a nova aparência. A adolescência reconhecida em média pela faixa etária de 13 a 18 anos, é uma fase conturbada com grandes acontecimentos. É a transição da puberdade para a vida adulta, rápidas mudanças conjuntas, formação de personalidade, identidade visual, fatores emocionais, biológicos, tornam esse período importante e que demanda atenção e cuidado (SILVA, 2012). Esse momento conturbado ou crise psicossocial é resultado de um momento onde não se “obedece” como na infância, mas também não se tem total independência. As escolhas duradouras geralmente são feitas nessa fase até as que não são totalmente “desejadas” como o trabalho ou gravidez, tudo isso os fragiliza e os expõe a problemas de saúde como obesidade e anorexia, uso de drogas e consumo de bebidas alcoólicas e mudanças físicas, que levam os adolescentes a procurarem grupos onde se “encaixam” em suas características e gostos (RODRIGUES e MELCHIORI, 2014). 

SETOR ADMINISTRATIVO E SERVIÇO

Diretor geral – Profissional responsável por tomar todas as decisões internas e externas da escola, sendo a autoridade maior do local, podendo ser homem ou mulher. Administra o local de acordo com as secretarias do estado e município, conecta e resolve os principais conflitos entre a escola e responsáveis do alunos, e organiza atividades para comunidade. É necessário que a


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pessoa tenha uma capacidade de comunicação boa, inclusive com as crianças e adolescentes. Além disso experiência, e formação acadêmica em nível superior. Diretor pedagógico – Profissional que tem contato direto com os alunos, podendo ser homem ou mulher. Responsável por organizar e planejar o calendário pedagógico, composto por reuniões, atividades, horário de trabalho dos funcionários, etc. É de extrema importância que essa pessoa seja comunicativa, atenciosa e tenha uma graduação, geralmente de pedagogia. Secretário – Profissional que auxilia os diretores da escola no setor administrativo e de gestão do espaço. Homem ou mulher, geralmente duas pessoas, com boa comunicação. Graduados pelo ensino superior, em administração ou recursos humanos, geralmente responsável pela documentação da escola e dos alunos. Professor de circo – Profissionais especialistas em técnicas circenses, homens ou mulheres. Estes podem ter experiência em circos itinerantes ou não, mas devem ter pleno conhecimento sobre as técnicas teóricas e práticas, e ter como principal característica a atenção e cautela entre os alunos e atividades. Responsáveis por orientar e ensinar os alunos as técnicas como, tecido, trapézio, malabarismo, portagem, contorcionismo podendo ter graduação como por exemplo em Educação Física e especialização em alguma área do circo, ou não, o professor orienta os alunos no picadeiro. Professor de teatro – Profissional especialista em teatro, responsável por ensinar e organizar apresentações de peças de teatro, além de técnicas que incentivam a criatividade e improviso. Podendo ser homem ou mulher, interativo e comunicativo, geralmente graduado em artes cênicas ou não, que passa aulas em sala de aula ou no palco. Professor de dança – Profissional responsável por organizar e passar aos alunos, coreografias de dança, incitando o equilíbrio, ritmo e controle corporal. Podendo ser homem ou mulher comunicativo e atencioso, com graduação de ensino superior ou especialização em dança. Professor de corte e costura – Profissional design de moda ou costureiro, responsável por ensinar os alunos a desenvolverem os figurinos ou parte deles com a cultura do DIY – Do it Yourself ou em português, faça você mesmo. Incentivando a conexão geral entre o ato de “ser artista” completo, que estuda, faz e se apresenta. Esse professor ou professora, graduado ou não, deve ser atencioso e atender um público mais velho dos adolescentes, a medida em que se necessita de uma atenção maior com agulhas e tesouras. Professor de maquiagem – Profissional responsável por desenvolver junto aos alunos, as maquiagens para as apresentações. Sendo ele homem ou mulher, artista de circo ou não, mas que tenha conhecimento ou especialização em maquiagem artística e incentive os alunos expandir a criatividade. Cozinheiro – Profissional responsável por preparar os alimentos destinados aos alunos e professores, organizar os insumos na escola, organização e limpeza da cozinha. Homem ou mulher, geralmente duas ou três pessoas com experiência na área, certificado de curso e que tenha dedicação ao cozinhar e atender os alunos.


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Faxineiro – Profissional responsável pela limpeza e higiene dos ambientes da escola, a fim de conserva-los. Homem ou mulher zeloso e atencioso, de três a quatro funcionários, que trabalham diariamente na escola, preferencialmente antes do horário de aula e durante. Porteiro – Profissional responsável por permitir a entrada e saída de pessoas na escola. É a primeira pessoa que se tem contato, podendo ser homem ou mulher, atencioso, cordial e prestativo, geralmente são mais velhos (em média 40/50 anos). Responsável também pela segurança do local e dos veículos no estacionamento. 

SETOR COMUM

Público geral – Pessoas que não tem necessariamente acesso frequente ao espaço, ou seja, que não estudam ou trabalham na escola. Moradores do bairro, distrito ou cidade de diversas idades que procuram o espaço com intuito de lazer ou de participar de oficinas e atividades oferecidas.

CONCEITO E PARTIDO 

CONCEITO

O circo é diversidade, de gente, de cores, de causas. É liberdade, é emoção, criação, apresentação, é escola. Onde se expõe os pensamentos, os deixam fluir, lugar de teoria e de técnica. Necessariamente um espaço integrador, de artista e plateia, essa grande conexão faz com que o público reaja com emoção num espaço exótico ao usual, e que desperta uma vontade de “ser do circo”. É por intermédio da relação das pessoas no circo, que para o projeto da Escola de Circo, se identifica o conceito de “Circo fixo : o edifício lúdico e pertencente do espaço permeável”. A permeabilidade surge com a necessidade de se integrar o espaço, o utilizando de forma mutua e conjunta, poder transitar em um local semi-público e fazer parte dele, trocando culturas, conhecimentos e relações. Assim como o circo é nômade, itinerante, imprevisível, os ambientes devem carregar essa característica de mutação, onde uma hora os vemos e utilizamos de uma maneira, e depois de outra, se adequando as necessidades. Um edifício contemporâneo, que carrega a funcionalidade como objetivo central, não pode deixar de carregar o colorido do circo, é ele que faz se majestoso aos olhos de quem o vê. Muito se associa o lúdico ao público infantil, é com o resgate da criança interna de cada um, que o edifício precisa se relacionar de forma divertida com todos. 

PARTIDO ARQUITETÔNICO

Sensações – As principais sensações a serem alcançadas com o espaço é a integração e acolhimento do usuário com o edifício, onde se sinta confortável com o ambiente. Liberdade de expressão, criatividade e diversão, a partir do momento em que o edifício se torna referência artística e cultural. As cores e elementos com volume, despertam alguns dos sentidos humanos: visão e tato. Cada cor desperta um sentimento, seja ele positivo ou negativo, as cores como vermelho, amarelo, azul, que trabalham de forma lúdica e “atiçam” a conforto, intelectualidade, criatividade e outros.


73

O vermelho é destaque nas lonas de circo, por representar parte da bandeira dos Estados Unidos (onde o mesmo se revolucionou), no projeto essa cor entra como protagonista em resgate dessa memória, mas principalmente como partido do nariz vermelho dos palhaços, a figura que mais representa o circo no Brasil. Vidro – Esse material é utilizado como principal integrador entre os ambientes internos e externos no quesito visual. Compondo a fachada com janelas que ofereçam uma transparência e noção do que acontece dentro/fora do edifício. Mescla de formas – O circo é circulo, mas também pode ser quadrado, triangulo, trapézio. As formas podem se misturar, se integrar dentro do edifico, onde a utilização do circulo e elemento tensionado, remetem ao picadeiro e lona tradicional dos circos itinerantes, e o quadrado, retângulo, renovam essa forma usual. Grande exemplo de tenso estruturas o arquiteto Frei Otto utiliza da técnica em seus projetos, criando assim coberturas leves e com grande referência estética.De forma relevante ao partido, cito Santiago Calatrava. As formas curvas são relevantes a cobertura estudada no projeto da Escola de Circo. Com isso, para definição da modelação da cobertura e do edifício em si, tomo como base os estudos apresentados por Heino Hengel em seu livro Sistemas Estruturais, onde se destaca as transformações, decomposições de formas e estruturas, como por exemplo as superfícies ativas. PAINEL SEMÂNTICO – ARQUITETÔNICO

FONTE IMAGENS: www.dramascristianos.blogspot.com/ www. arcoweb.com.br/ www.wikiarquitectura.com/ www.kirchbauinstitut.de/architekturflash/ www.archdaily.pe/

PARTIDO URBANÍSTICO

Usos – O projeto mescla as três principais tipologias de uso, são elas: Privado, semi-público e público. De extrema importância para trocas e relações, os encontros acontecem por intermédio dessas relações de uso. Iniciando pelo privado, ele é direcionado ao setor de ensino da escola, onde profissionais e alunos o utilizam de forma diária e constante, sem uma necessidade direta de relação com o externo da escola. Seguindo para o semi-público, definido como um espaço de transição. Este utilizado também pelo público externo, onde não há necessidade de controle de pessoas e elas podem circular pelo local sem obrigatoriamente permanecer nele. E por fim o público exemplificado com uma praça aberta a todos mas, direcionada principalmente aos moradores do bairro e distrito como espaço de comum.


74

DEFINIÇÕES PRÉ PROJETO

ADMINISTRAÇÃO GERAL PÚBLICO APOIO

SETOR DE PICADEIRO ESPETÁCULO

SETOR COMUM

SETOR ADMINISTRATIVO

PROGRAMA DE NECESSIDADES AMBIENTE

QUANT.

SALA DE DIREÇÃO GERAL COM W.C

1

SANITÁRIO DIREÇÃO

1

SALA DOS PROFESSORES

1

SALA DE REUNIÃO ARQUIVO ALMOXARIFADO

1 1 1

SANITÁRIO FUNCIONÁRIOS FEMININO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1

SANITÁRIO FUNCIONÁRIOS MASCULINO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1

AMBIENTE

QUANT.

SECRETARIA

1

ESPERA

2

SANITÁRIO PÚBLICO FEMININO COM ADAPTAÇÃO P.N.E SANITÁRIO PÚBLICO MASCULINO COM ADAPTAÇÃO P.N.E AMBIENTE

QUANT.

PICADEIRO

1

COXIA

1

PLATEIA

1

SALA DE LUZ E SOM

1

DEPÓSITO DE EQUIPAMENTOS

1

DEPÓSITO DE FIGURINOS

1

D.M.L CAMARIM

1 1

1 1

CONDICIONANTE Pé Direito mínimo de 2,70m; Iluminação e Ventilação Natural; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Pé Direito mínimo de 2,70m; Iluminação e Ventilação Natural; Pé Direito mínimo de 2,70m; Pé Direito mínimo de 2,70m; Pé Direito mínimo de 3,00m; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Uma bacia sanitária para a 10 salas de aula; Mínimo 6 lavatórios. Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Uma bacia sanitária a cada 10 salas de aula; Mínimo 6 lavatórios. CONDICIONANTES Pé Direito mínimo de 2,70m; Iluminação e Ventilação Natural; Pé Direito mínimo de 2,70m; Iluminação e Ventilação Natural; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; CONDICIONANTES Pé Direito mínimo de 6,00m; Raio de 10m em média; Pé Direito mínimo de 6,00m; Pé Direito mínimo de 6,00m; Pintura lisa, impermeável e resistente, até a altura de 2,00 m; Iluminação mecânica; Pé direito mínimo: 3,50 m; Iluminação fluorescente; área envidraçada equivalente a 15 a 25% da área do pavimento Pé direito mínimo: 3,00m; iluminação fluorescente; área de iluminação natural mínima: 1/5 da área do piso; área de ventilação natural mínima: 1/10 da área de piso; Pé direito mínimo: 3,00m; iluminação fluorescente; área de iluminação natural mínima: 1/5 da área do piso; área de ventilação natural mínima: 1/10 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; Pé Direito mínimo de 2,50m;

A² Min.

24m² 3m² 20m² 20m² 5m² 10m²

20m²

20m² A² Min.

24m² 5m² 10m² 10m² A² Min.

50m² 10m² 100m²

10m²

10m²

10m² 5m² 20m²


75

SALAS DE AULA

SETOR EDUCACIONAL

ACESSO

MASCULINO SANITÁRIO MASCULINO COM ADAPTAÇÃO P.N.E CAMARIM FEMININO SANITÁRIO FEMININO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1 1 1

CAMARIM COLETIVO

1

COPA DO CAMARIM

1

FOYER E EXPOSIÇÃO

1

BIBLETERIA

1

SANITÁRIO PÚBLICO FEMININO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1

SANITÁRIO PÚBLICO MASCULINO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1

AMBIENTE

QUANT.

SALA DE TEATRO

2

SALA DE MÚSICA

2

SALA DE DANÇA

2

SALA DE CORTE E COSTURA

1

ATELIÊ DE MAQUIAGEM

1

SALA MULTIUSO

2

SALA DE CAPOEIRA

1

SALA AUDIOVISUAL

1

SALA DE INFORMÁTICA

1

VESTIÁRIO FEMININO

1

Iluminação/ventilação mecânica. Pé Direito mínimo de 2,50m; 1 conjunto, para 20,00 m² de camarim coletivo; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação/ventilação mecânica. Pé Direito mínimo de 2,50m; 1 conjunto, para 20,00 m² de camarim coletivo; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação/ventilação mecânica. Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação fluorescente. Pé Direito mínimo de 2,50m; Um bebedouro para cada 300 pessoas; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação fluorescente. Pé Direito mínimo de 2,50m; Uma bacia sanitária para cada 100 pessoas, um lavatório para cada 200 pessoas; Um bebedouro para cada 300 pessoas; Pé Direito mínimo de 2,50m; Uma bacia sanitária para cada 100 pessoas, um lavatório e um mictório para cada 200 pessoas; Um bebedouro para cada 300 pessoas; CONDICIONANTES Pé Direito mínimo de 2,50m; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; 1,0 m² pôr aluno lotado em carteira dupla; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; 1,2 m² pôr aluno lotado em carteira individual; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; 1,2 m² pôr aluno lotado em carteira individual; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; Área útil não inferior a 0,80 m² pôr pessoa; Ventilação natural ou forçada, 1/5 da área do piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; 1,0 m² pôr aluno lotado em carteira dupla; Área de ventilação natural mínima: 1/5 da área de piso; Pé Direito mínimo de 2,50m;

10m² 20m² 10m² 20m² 10m² 100m² 10m²

15m²

15m²

A² Min.

20m²

20m²

20m²

20m²

20m²

20m² 40m²

40m²

24m² 20m²


76

REFEITÓRIO

SETOR DE SERVIÇO

GERAL

APOIO

COM ADAPTAÇÃO P.N.E

VESTIÁRIO MASCULINO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1

ACERVO BIBLIOTECA ÁREA DE LEITURA

1 1

BALCÃO DE CONSULTA

1

DEPÓSITO DE FIGURINOS

1

DEPÓSITO DE INSTRUMENTOS AMBIENTE

1 QUANT.

ESTACIONAMENTO D.M.L LAVANDERIA

1 1 1

SALÃO

1

PREPARO E COCÇÃO

1

COPA SUJA

1

HIGIENIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

1

DEPÓSITO DE ALIMENTOS

1

VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS FEMININO COM ADAPTAÇÃO P.N.E

1

VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS MASCULINO COM ADAPTAÇÃO P.N.E DEPÓSITO DE LIXO

1

1

Iluminação e Ventilação Natural; Uma bacia sanitária a cada 25 alunas; e um lavatório a cada 40 alunos ou alunas. Ventilação natural ou forçada, 1/8 da área do piso; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Uma bacia sanitária a cada 40 alunos; um mictório a cada 40 alunos; e um lavatório para cada 40 alunos ou alunas. Ventilação natural ou forçada, 1/8 da área do piso; Pé direito mínimo: 3,50 m; Área de iluminação natural mínima: 1/5 da área de piso; Iluminação fluorescente; área envidraçada equivalente a 15 a 25% da área do pavimento. Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e ventilação natural/mecânica; Pé Direito mínimo de 2,50m; CONDICIONANTES 01 (uma) vaga para cada 50,00 m² Pé Direito mínimo de 2,50m; Pé Direito mínimo de 2,50m; 1 (um) bebedouro para cada 100 alunos; Mínimo de 0,60 m² de iluminação e ventilação natural; Pé Direito mínimo de 2,50m; Mínimo de 0,60 m² de iluminação e ventilação natural; Pé Direito mínimo de 2,50m; Mínimo de 0,60 m² de iluminação e ventilação natural; Pé Direito mínimo de 2,50m; Mínimo de 0,60 m² de iluminação e ventilação natural; Pé direito mínimo: 3,00m;Paredes e teto de material liso, impermeável, e resistente a frequentes lavagens; Piso antiderrapante, impermeável, de fácil higienização e resistente ao ataque de produtos químicos; Iluminação fluorescente; Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Uma bacia sanitária para cada 10 salas de aula; Mínimo 6 lavatórios. Pé Direito mínimo de 2,50m; Iluminação e Ventilação Natural; Uma bacia sanitária para cada 10 salas de aula; Mínimo 6 lavatórios. Pé direito mínimo: 3,00m; iluminação fluorescente.

20m²

20m² 20m² 5m² 10m² 10m² A² Min.

5m² 5m² 80m² 10m² 10m² 10m²

10m²

10m²

10m²

3,00m²


77 FLUXOGRAMA GERAL DO SETOR CULTURAL

FLUXOGRAMA GERAL DO SETOR EDUCACIONAL

ESTUDO DE SETORIZAÇÃO

FONTE IMAGENS: PRÓPRIAS DO AUTOR


78

MEMORIAL JUSTIFICATIVO IMPLANTAÇÃO O projeto se posiciona no local de intervenção como um marco de referencia para o bairro, atraindo o público para atividades educacionais, e culturais, além de valorizar o espaço. O terreno foi utilizado a fim de manter ao máximo sua topografia natural, um aclive de quatro metros de altura, com isso se fez necessária à utilização de rampas de acesso para a escola e picadeiro. Aproveitando a utilização das rampas, os guarda-corpos coloridos criam uma volumetria externa que demarca o acesso ao edifício, como nas clássicas entradas dos circos. A praça mista, criada com o foco em misturar os usos (privado, semi-público e público) é utilizada como ferramenta de expansão da história do circo, com o posicionamento de totens informativos, sejam eles usados também para informações de espetáculos ou exposições artísticas, portanto quem utiliza a praça como rota de circulação obtém informações visuais rápidas ou podem parar e apreciar o que esta se apresenta, de quebra o projeto arquitetônico como plano de fundo na visão das pessoas faz o link das informações, com o visual do circo fixo e real. Todas as espécies escolhidas para o paisagismo tem cores relacionadas, cada canteiro é composto de uma árvore e forração de Latana Camara com cores semelhantes a folhagem das árvores, assim temos um canteiro Rosa, Roxo, Amarelo e Branco e Verde. O foco é criar uma relação com as cores, de extrema importância para o projeto arquitetônico. As Latanas conforme o crescimento das flores, mesclam diversas tonalidades em um mesmo arbusto e atraem borboletas. O revestimento dos pisos externos são drenantes (Piso Fulget Resinado). O piso resinado não tem juntas e possue uma característica mais uniforme. Para os bancos da praça foi utilizado um material sustentável, o concreto sustentável. Criado no Brasil, o material é capaz de economizar 100% dos recursos naturais, é totalmente reaproveitável, porém não é tão indicado para produção de estrutura, mas sim para mobiliário urbano e pavimentação. Mediante a verificação do terreno, nota-se a falta de pavimentação na Avenida Jaguári e Estrada do Ribeirão (vias de acesso ao terreno), além de grande quantidade de lixo e entulho, vazamento de esgoto e degradação do canteiro da Avenida Jaguári. FOTOS DO LOCAL


79

FONTE IMAGENS: PRÓPRIAS DO AUTOR

Com a análise e vivência do espaço, se faz necessária uma recuperação do entorno, com projeto de pavimentação urbana nas duas vias de acesso e suas respectivas calçadas, inclusão de sinalização como faixas de pedestre e rampas de acessibilidade, e por fim o resgate do canteiro central, onde atualmente serve como local para descarte de lixo. As árvores serão mantidas após a limpeza do canteiro. Para a pavimentação das vias será aplicado o asfalto-borracha, onde pneus que seriam descartados por falta de qualidade, são triturados e misturados a composição, ganhando assim uma melhor destinação e reaproveitamento do material que não pode ser usado de outra maneira. E para as calçadas se aplica o piso Intertravado drenante. ORGANIZAÇÃO ESPACIAL O edifício foi setorizado em setor educacional e setor cultural, com áreas independentes, mas interligadas entre si, então a circulação é dividida entre comum e de serviço. Somente os funcionários e alunos tem acesso da escola para o picadeiro, e visse versa, o público geral acessa apenas a escola ou o picadeiro, com acessos independentes pela fachada sudoeste (escola) e na fachada noroeste (picadeiro). A acessibilidade externa foi pensada com rampas e inclinação do perfil natural, que não necessariamente ultrapassam 5% de inclinação. Já a circulação interna e vertical é realizada por escadas e elevadores. As escadas da escola foram posicionadas a atender cerca de 60 pessoas por escada conforme a NBR9077, com isso foram dispostas duas escadas, uma em casa extremidade não ultrapassando 30m de percurso até elas. Os elevadores carregam até 8 pessoas. Já no picadeiro, foi disposta uma escada apenas para acesso ao mezanino de serviço e posteriormente a cobertura, para que seja feita a manutenção da lona e dos holofotes instalados sobre a laje. PROGRAMA ARQUITETÔNICO O programa arquitetônico da escola de circo carrega algumas características relevantes do Circo Social. Não é possível que a escola ofereça unicamente aulas de trapézio, palhaçaria etc, é preciso um apoio com outras atividades. Para facilitar a escolha dos ambientes, a tabela abaixo justifica a escolha do programa com a junção dos estudos de caso e visitas técnicas.


80 JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA DE NECESSIDADES (GERAL) ESTUDO DE CASO

VISITA TÉCNICA

PROGRAMA FINAL

Circo Escola Piolin

Circus Conservatory of America

Cubo: Escola Itinerante de Circo

Troupe Parabolandos

Circo Escola Águia de Haia

Bloco Cultural

Setor Cultural

Setor Comum

Setor Comum

Setor Comum

Setor Administrativo

Exposição

Auditório

Bilheteria

Recepção

Portaria

Sala de Direção

Museu

Plateia

Café/Bar

Administração

Estacionamento

Sala dos Professores

Biblioteca

Foyer

Arena de Espetáculo

Setor Educacional

Administração

Sala de Reunião

Auditório

Bilheteria

Administração

Treinamento de Circo

Setor Educacional

Setor Comum

Restaurante

Restaurante

Área Técnica

Salas de Aula: Teatro

Sala de Audiovisual

Foyer

Picadeiro

Setor Educacional

Setor Educacional

Salas de Aula: Dança

Sala de Informática

Bilheteria

Plateia

Depósitos

Arena de Treinamento

Salas de Aula: Música

Sala de Corte e Costura

Sala de Exposição

Vestiários

Cozinha

Salas de Aula

Copa

Sala de Teatro

Setor de Serviço

Camarins

Café

Biblioteca

Sala de Apresentação

Sala de Música

Estacionamento

Foyer

Biblioteca

Midiateca

Sanitários em Geral

Sala de Capoeira

Refeitório

Bilheteria

Midiateca

Área de Estar

Biblioteca

Lavanderia

Bloco da Escola

Salas de Estudo

Sanitários em Geral

Camarim

Setor de Espetáculo

Salas de Aula

Sala de Dança

Circo

Picadeiro

Salas de Oficina

Sala de Música

Refeitório

Camarim

Vestiário

Salas de

Atletismo

Depósito

(Básico)


81 (Alunos)

Treinamento

Copa

Fisioterapia

Quadra Poliesportiva

Setor de Educacional

Área Técnica

Área Administrativa

Sanitários em Geral

Sala de Teatro

Área de Serviço

Área de Serviço

Sala de Música

Área Administrativa

Sanitários em Geral

Sala de Dança

Sanitários em Geral

Sala de Corte e Costura Sala de Maquiagem Sala Multiuso Sala de Informática Audiovisual Biblioteca Sala de Capoeira

CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO O edifício conta com uma grande incidência solar nas principais faces de acesso (da escola e do picadeiro). É pensando no conforto térmico do edifício que a fachada ventilada é disposta em todas as faces do projeto. Essa técnica dispõe da colocação de painéis de naturocimento em estruturas verticais e horizontais de fixação, sendo elas em alumino para não oxidar, com uma distancia entre a fachada para criação de uma câmara de ventilação entre a parede e a placa. A fachada ventilada é uma técnica sustentável com benefícios como: Economia energética, proteção contra ruídos, conforto térmico e estética. As placas foram dimensionadas com certa de 1,85cm de altura, a cada placa se dispões um ponto de fixação (Sistema Shackerley). Cada uma moldada com alturas especificas e saliências para resgatar a sensação de movimento do circo, das cortinas, do tecido, além de provocar os sentidos, como visão e tato.


82 SISTEMA DE FACHADA VENTILADA

FONTE IMAGEM: www.favebras.com.br

Os revestimentos internos do edifício buscam o maior equilíbrio acústico, uma vez que pode interferir no entorno, ou mesmo dentro dele, com ruídos do picadeiro para a escola ou da escola para o picadeiro. Todos os forros e pisos são revestidos de lã de PET, o material reaproveita garrafas PET’s, e tem ainda influencia sobre o isolamento térmico. No picadeiro as paredes são revestidas por placas de lã de vidro que são absorventes. Externamente nas fachadas o revestimento térmico é composto por um aditivo (INSULMIX) aplicado na tinta amarela, que cria um bloqueio térmico e ganho de 20% a 70% de economia elétrica. VOLUMETRIA E CORES A lona se faz presente na cobertura do projeto para resgatar a principal característica visual do circo, para que se tenha a noção de que existe um circo ali, fixo. Quem vai até o picadeiro, pode visualizar a lona através do vazio criado na cobertura. A mescla de formas então acontece com a junção da forma orgânica da lona, com as linhas da fachada de forma regular e texturizada. A lona foi pensada externamente na cor branca, mas por dentro é multicolorida, como uma surpresa. Para uma melhor compreensão de como posicionar uma lona superior ao projeto, foram realizados estudos a partir de uma maquete volumétrica: 

Inicialmente foram posicionados pilares saindo de dentro do projeto (picadeiro), como 4 mastros da estrutura principal.

COBERTURA 4 MASTROS PRINCIPAIS E MAIS 4 AUXILIARES EXTERNOS POR CIMA DA LAJE


83

 Em seguida foram posicionados mais pontos de apoio externos a cobertura, como se a lona estivesse saindo do projeto, como se deixasse de ser itinerante para ser fixo. Ela encobria uma parte da fachada e acesso ao picadeiro. COBERTURA 4 MASTROS PRINCIPAIS E MAIS 1 AUXILIAR EXTERNO A EDIFICAÇÃO

Já na terceira tentativa, mudando totalmente o posicionamento do estudo, a lona cobre todo o projeto, como se ele estivesse inferior a lona, ou como um grande circo, onde todas as atividades acontecem em baixo da lona.

COBERTURA 4 MASTROS PRINCIPAIS E MAIS 6 AUXILIARES EXTERNOS A EDIFICAÇÃO

FONTE IMAGENS: PRÓRPIAS DO AUTOR

Além do estudo em maquete física, foram realizados estudos simples pelo programa SketchUp, uma vez definida a volumetria base, algumas coberturas tensionadas foram dispostas sobre o projeto para a escolha do tipo de estrutura, que por fim foi definida por arcos metálicos externos revestidos por tinta branca automotiva, que sustentam uma membrana têxtil em PTFE (politetrafluoroetileno) através de cabos de aço carbono sem revestimento e com diâmetros variados.


84

A estrutura tensionada é sustentada por um sistema de ancoragem em determinados pontos na laje do edifício, sendo essa com uma espessura superior as demais para uma maior resistência. A NBR 16325 apresenta alguns tipos de ancoragem. A membrana em PTFE é um polímero a base de flúor com bases em fibra de vidro, tem resistência térmica e também acústica absorvente, além de diversas possibilidades de cores, e transparências, sua vida útil é de em média 25 a 30 anos, necessita de pouca manutenção e suporta ventos de até 126km/h. ESTUDOS DE VOLUMETRIA PELO SKETCHUP

FONTE IMAGENS: PRÓRPIAS DO AUTOR

E para compor as volumetrias apresentadas, foram escolhidas três cores principais, o vermelho, que remete ao nariz de palhaço, as cortinas vermelhas, e é o carro chefe uma vez que desperta energia e excitação. O azul escuro que relembra as lonas tradicionais do Circo Americano, o roxo em uma das escadas da escola, que relembra a questão do mistério, noite, luzes de circo e por fim o amarelo em destaque na fachada e revestimento resgatando a alegria e felicidade. TÉCNICAS SUSTENTÁVEIS Para além das técnicas sustentáveis já apresentadas, foi instalada uma cisterna no projeto para que a água de chuva coletada pela cobertura seja reutilizada. O sistema fica posicionado junto ao reservatório externo, acessado por funcionários, e tem capacidade de 3.000l. Outra aplicação, o painel solar com boiler utiliza da captação de energia solar para aquecimento e reserva de água para posterior uso nos sanitários e vestiários dispostos na escola. Dessa maneira a uma redução no consumo de energia elétrica por parte da escola. Os painéis foram posicionados na angulação de 23º sentido ao norte, e o reservatório superior tem capacidade de 5.000l.


85 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA E AQUECIMENTO SOLAR

FONTE IMAGENS: www.diariopopularmg.com.br/ www.hidraunet.com.br

INDICES URBANISTICOS Mediante o zoneamento z-3 do local de intervenção, pela Lei complementar 025/96 e os cálculos dos índices temos: Taxa de Ocupação: Área do Térreo Área do Terreno

1516,39 x 100 = 32,24% 4702,84

Índice de Aproveitamento: Área Construída Área do Terreno

3032,78 = 0,64 4702,84

Taxa de Permeabilidade : Área Permeável Área do Terreno

694,77 = 14,77 4702,84



D E D I C A T Ó R I A

05. ANTEPROJETO


LEGENDA RUA

O

LOCAL DE INTERVENÇÃO

TO

RIO TIETÊ

MA

ÁREA OCUPADA

RIA

ÁREA VERDE CANTEIRO VIAS DE ACESSO AO LOCAL

R.

R. C.

J

AVENID

A

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PONTO DEÔNIBUS

R TO

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VISTA ESQUINA (ESTRADA DO RIBEIRÃO)

NC

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VISTA LATERAL (AVENIDA JAGUÁRI)

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N

VISTA LATERAL (AVENIDA JAGUÁRI)

01 PLANTA DE SITUAÇÃO - LOCAL E ENTORNO

0

30

60

90

120

150

300

ESC. 1/3000

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

01/23


LEGENDA GERAL +746,00

+0,30

OS UL

SO ES AC

ÍC VE

OS UL

ÍC

O SS

VE

06

E AC

09

15

08

11 9 1

10 8 1 17

05

S

04

09

08

01

11

GUARITA

07

CASA DE FORÇAS

08

GLP

09

RESERVÁTORIO EXTERNO 10.000L

10

CISTERNA 3.000L

25

POSTE DE ILUMINAÇÃO H=6m (ESPAÇAMENTO DE 10m) 12

RAMPA DE ACESSO (C=19,13m I=5,22%)

13

ACESSO (C= 19,86 I= 2,47%)

14 +1,30 10.70

TALUDE

+747,00

30

9 8.6

9.50 31

+0,15

ACESSO (C= 23,26 I= 3,74%) SENTIDO DAS VIAS DE ACESSO

29

5.00 .50

CASA DE BOMBAS POSTE DE ENTRADA DE ENERGIA

11.30

15

PROPOSTA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA

16

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DO CANTEIRO

LEGENDA PAISAGISMO

32

S RE

PE

BICICLETÁRIO (20 VAGAS)

06

28

+0,30

SO

ESTACIONAMENTO SEMI PÚBLICO (31 VAGAS)

05

D

10

3

ESTACIONAMENTO PÚBLICO (29 VAGAS)

04

24

27

9

05

03

11

26

03 02

PRAÇA MISTA

23 5.14

A RG A CA ARG SC DE

07 06

07

8 10.

PE

03

12 0 2

13 1 2

EDIFÍCIO PRINCIPAL

02

02 20.

O

E TR

I IBE

0 4.8 8 4.0

SS

E AC

S DE

R

22

14

88 14.

DA RA T ES

DO

15

C

O RÃ

16

0 5.3

01

ST DE

12

33

H=1,00

ES AC

LONÍCERA (Lonicera nitida)

corrimão

34

PAU FERRO (Caesalpinia leiostachya)

35

0,00

04

2.50

IPÊ AMARELO (Tabebuia chrysotricha)

36

PATA DE VACA (Bauhinia forficata)

37 5.00

RESEDÁ (Lagerstroemia indica)

01

+1,30

38

B 2

B

4

LANTANA BRANCA (Latana camara) 42.86

+0,30

2.50

02

39

LANTANA ROSA (Latana camara) 40 o H=1,0

0

+748,00

corrimã

41

2.40

13

42

LANTANA AMARELA (Latana camara)

43

BRILHANTINA (Pilea microphylla)

44

GRAMA SÃO CARLOS (Axonopus compressus) A

10.0 0

A

ACE SSO

LANTANA ROXA (Latana camara)

+1,30 PED

45

11.20 10.60

EST R

ES

SEIXO BRANCO

46

PED

EST RES

NID A

15 16

AVE NID

JAG UÁR

2.00 .80 49

50

+2,45

ACE

SSO

I

48

PED

51

EST

PISO DRENANTE RESINADO

52

ÁRI

PISO DRENANTE RESINADO

53 54

RES

03

PISO DRENANTE RESINADO

55 56

57

C

IDO SO

AJ AGU

PISO DRENANTE FULGET DEGRADÊ

+2,45 D

5

AVE

14

H=1,00 corrimão

+2,17

47

15.8

ACE SSO

1

13.9 0 13.2 3

4.56 4.06

guarda-corpo H=1,00

4.10 4.90

BANCO FIXO DE CONCRETO SUSTENTÁVEL +1,79

ACE

SSO

VEÍ

+749,00 58

59

PONTO DE ILUMINAÇÃO NO PISO (SIDELIGHTING) 60

N

+750,00

CUL

OS

+4,45

02 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO ESC. 1/400 ÍNDICES URBANÍSTICOS Z-3

TERRENO = 4702,84m²

T.O = 32,24%

A.

TÉRREO = 1516,39m²

C.A = 0,64

A.

CONSTRUÍDA = 3032,78m²

T.P = 14,77%

A.

PERMEÁVEL = 694,77m²

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

20

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

40M

FOLHA:

02/23


BRILHANTINA (Pilea microphylla)

Fonte: jardineiro.net

GRAMA SÃO CARLOS (Axonopus compressus)

Fonte: jardineiro.net

Pilea microphylla

Axonopus compressus

Nomes Populares: Brilhantina, Beldroega, Folha-gorda, Planta-artilheira

Origem: América Central, América do Norte, América do Sul

+0,30 Lagerstroemia indica

Nomes Populares: Grama-são-carlos, Grama-curitibana, Grama-missioneira, Grama-sempre-verde, Grama-tapete

Altura: 0.1 a 0.3 metros

Nomes Populares: Resedá, Árvore-de-júpiter, Extremosa, Flor-de-merenda, Suspiros

Urticaceae Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Categoria: Folhagens, Forrações à Meia Sombra

Poaceae

Ciclo de Vida: Perene

Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros

Lythraceae

Categoria: Gramados

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical

Clima: Equatorial, Subtropical, Temperado, Tropical

+0,15

Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene

Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais

Origem: América do Sul, Brasil

Origem: Ásia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Índia

Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical

Altura: menos de 15 cm

+0,40

Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno

Fonte: jardineiro.net

RESEDÁ (Lagerstroemia indica)

Ciclo de Vida: Perene Nome cientifico: Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex A.DC.)Standl

+0,50

Bignoniaceae

outubro a novembro

madeira utilizada na construção civil, espécie muito utilizada pelo paisagismo urbano

+0,40

espontânea dos frutos

Flor: amarela Crescimento da muda: médio

Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a abertura

rápida Fonte:apremavi.org.br

IPÊ AMARELO (Tabebuia chrysotricha)

+0,50 +1,30

+0,40 +0,40

Bauhinia variegata Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Medicinal Bauhinia chinensis, Bauhinia Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical decora, Phanera variegata

+0,40 +0,30 +0,50

+0,50

Nomes Populares: Pata-de-vaca, Árvore-de-orquídeas, Árvore-orquídea, Casco-de-vaca, Casco-de-vaca-lilás, Pata-de-vaca-lilás, Mororó, Bauínia, Pé-de-boi, Pata-de-vaca-rosa Fabaceae

+0,50 +0,40

Origem: Ásia, China, Índia, Vietnã Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene

Fonte: jardineiro.net

PATA DE VACA (Bauhinea purpurea L.)

Lantana camara Nomes Populares: Cambará, Bandeira-espanhola, Camará, Camaradinha, Cambará-decheiro, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Cambarazinho, Chumbinho, Lantana, Lantanacambará, Verbena-arbustiva

Altura: 0.9 a 1.2 metros

Verbenaceae Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores Perenes, Plantas Daninhas

Caesalpinia

Origem: América do Sul, Brasil Nomes Populares: Pau-ferro, Ibirá-Obi, Icainha, Imirá-Itá, Jacá, Jucá, Jucaína, Muiarobi, Muiré-itá, Pau-ferro-do-ceará

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Origem: América Central, América do Sul

Altura: acima de 12 metros Luminosidade: Sol Pleno

1 VAÇ ÃO

ELE Fonte: jardineiro.net

LANTANAS (Lantana camara)

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical

leiostachya

Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene

Fabaceae Ciclo de Vida: Perene Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Medicinal

+1,58

0,00

+0,15

PAU-FERRO

IPÊ-AMARELO

PAU-FERRO

BRILHANTINA

7,00M

8,00M

BRILHANTINA

6,00M

LANTANA ROSA

10,00M

PATA DE VACA

IPÊ-AMARELO

PEDRA SEIXO BRANCO

PAU-FERRO

TOTEM INFORMATIVO

TOTEM

RESEDÁ

POSTE DE ILUMINAÇÃO

REFLETOR LED ESPETO

Fonte: jardineiro.net

PAU-FERRO (Caesalpinia leiostachya)

N +1,58

PISO DRENANTE RESINADO

MAPA CHAVE

+0,30

03 PLANTA E ELEVAÇÃO PRAÇA MISTA ESC. 1/200

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

2,5

5

7,5

10

12,5

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

25M

FOLHA:

03/23


SALA DA DIREÇÃO 36,90M²

REUNIÃO 24,00M²

SALA DOS PROFESSORES 24,00M²

SALA DE TEATRO 36,90M² LIXO

SALA MULTIUSO 24,00M²

SALA DE DANÇA 24,00M²

3,68M²

VESTIÁRIO MASCULINO 23,06M²

VESTIÁRIO FEMININO 23,06M²

VESTIÁRIO MASCULINO 46,53M²

D.M.L 5,90M²

LAVANDERIA 5,90M² ALMOXARIFADO 12,07M²

DML 6,46M²

DEPÓSITO DE FIGURINOS 11,54M²

W.C FEMININO 17,31M²

W.C MASCULINO 17,31M²

SANITÁRIO DE APOIO 17,31M²

VESTIÁRIO MASCULINO 21,56M²

SALA DE MAQUIAGEM 24,00M²

MEZANINO +5,31

COZINHA 48,90M² CAMARIM MASCULINO 24,30M²

BIBLIOTECA 74,72M² SALA DE MÚSICA 48,90M²

COPA 16,40M²

+5,31

CAMARIM COLETIVO 24,30M²

FOYER 129,94M³

PICADEIRO 224,45M²

DEPÓSITO 14,82M²

LUZ E SOM 14,82M²

DEPÓSITO 11,70M²

DEPÓSITO 11,70M²

SALÃO DO REFEITÓRIO 98,70M²

SALA DE INFORMÁTICA 74,72M²

CAMARIM FEMININO 24,30M²

SALA DE CAPOEIRA 48,90M²

VESTIÁRIO FEMININO 21,56M² BILHETERIA 16,00M²

ESPERA 8,57M²

ARQUIVO 5,85M³

SANITÁRIO MASCULINO 19,08M² SECRETARIA 30,28M³

SALA DE AUDIOVISUAL 48,90M²

SANITÁRIO FEMININO 19,08M²

VESTIÁRIO FEMININO 46,53M² RECEPÇÃO/ PORTARIA 19,41M²

CORTE E COSTURA 36,90M²

SALA DE DANÇA 24,00M²

SALA MULTIUSO 24,00M²

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO

PLANTA PAVIMENTO SUPERIOR

ESC. 1/300

ESC. 1/300

LEGENDA SETOR ADMINISTRATIVO SETOR DE SERVIÇO SETOR COMUM SETOR EDUCACIONAL SETOR DE ESPETÁCULO

N

SETOR DE APOIO AO ESPETÁCULO CIRCULAÇÃO

04 PLANTAS SETORIZADAS

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

04/23


C

D

33.45 24.20

9.25

3 PAINEL EM NATUROCIMENTO

4.25

50 2.38 Ø 1.

ACESSO ADMINISTRATIVO

2.00

4.00

1.95

1.90 .36

J3

CAMARIM MASCULINO J3

6.08

J3 BALCÃO

6.00

3.00

6.00 16.45

6.08

+2,04

.50

DUTO VENT.

4.00

.60 1.20

J3

COPA

J3

38.83

J3

CAMARIM COLETIVO

J3

P6

B

COXIA +1,60

6.08

1.93

P6

PROJ. COB.

J3

1.20

J3

.60

P4

VESTIÁRIO FEMININO

.36

+2,72

CAMARIM FEMININO

6.08

50 1.

BILHETERIA

P.O +2,38

SALÃO DO REFEITÓRIO

DUTO VENT.

+2,04

corrimão H=1,00m

15.30

+1,60

Ø

4.15

P10

P4

1.50 2.25

P9

4.69

ACESSO PICADEIRO

4.15 4.00

J3

+2,04

P1

P1

P1

1.55

2.20

J3

P2

VF3

J3

P1

J2

P1

SALA DE AUDIOVISUAL

1.81 1.

J3

J3

8.15 J3

J3

J3

J3

J3

J3

J3

J3

4.96

Ø J3

16.45

1.95

1.95

1.81

P2

1.81 J4

1.81 J4

J4

J4

P12

24.25

PROJ. BEIRAL J4

3.53

1

N

3.98

ACESSO ESCOLA

PAINEL EM NATUROCIMENTO

4.00

.89

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

P1

P2 J4

RECEPÇÃO/ PORTARIA

P1

50

J3

1.81

A

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1.

6.15 J3

P4

SANITÁRIO FEMININO

Ø

P1

50

SECRETARIA

4.00

2.00 S

.55 .65 .80

1.81

2.93

7.00

P4

1.63 ESPERA

4.80

SANITÁRIO MASCULINO

1.50

4.96

4.00

P4

A

J3

1.95

1.95

1.95

1.50

.80

P9

1.60

P4

6.00

2.93

BALCÃO

ARQUIVO

ACESSO SALAS

4.00

ELEVADOR 01 - 8px

VF3

1.50 2.00

J3

6.00 2.00

ESPERA

3.73

3.00 19.78

J2

2.48 11.35

2.48

ACESSO SALAS

P11

.85

1.04

J3

.85

1.61 1.61

J3

8.88

.85

.80

J4

SAÍDA

.85

.80

2.00

J3 DUTO VENT.

+3,40

1.60 .80

4.00

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

P2

2.00

W.C

PROJEÇÃO COBERT.

.89

J5

+3,06

4.00 6.30

1.60

J5

2.00

4

J3

+1,45

4.00

6.08

J3 J3

ACESSO PICADEIRO

8.66

DUTO VENT.

1.20

+1,70

6.80

VF3

PROJ. COBERTURA

PICADEIRO

DEPÓSITO EQUIP.

J5

42.90

J3

1.70

PROJEÇÃO ESTRUTURA TRAPEZIO/TECIDO

2.70

8.39

+2,38

corrimão H=1,00m

7.70

7.11

J3

2.56 2.56

.44

J5 PAINEL EM NATUROCIMENTO

1.30

J3

+2,38

J5

2.14

VF3

SAÍDA

PROJ. PAINEL

6.08

.87

6.85

ACESSO CULTURAL

PROJ. BEIRAL

J3

COPA SUJA

2.14

+2,72

J5

J3

P2

P4

P6

+1,45

J5

8.13

P7

P1

J3

HIGIENiZAÇÃO

PREPARO COCÇÃO

FOYER/EXPOSIÇÃO

P13

P1

PROJ. MEZANINO

+2,72

4.69

SAÍDA

26.35

ACESSO CULTURAL

2

DUTO VENT.

10.00

PROJ. COB.

5.12

ACESSO PICADEIRO

P10

P4

B

P1

P4

2.95

DEPÓSITO ALIMENTOS

+3,06

2.20

P13

2.48

2.95 6.00

4.00

1.15

J5

1.95

10.45

1.15 1.60

1.15 1.60 1.15

J5

J5

P1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

+3,40

2.08

J5

S

+1,45

1.95 1.93

PROJ. MEZANINO

P4

5.15

1.15

1.15

5.15

P4

1.93 2.08

P1

.85

VESTIÁRIO MASCULINO

P7

1.51 1.95 1.95

.85

P3

LAVANDERIA

D.M.L

1.55

1.51

P8

.85

LIXO

6.00 P4

ELEVADOR 02 - 8px

50 1.

P1

1.51

W.C FEMININO

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

Ø

1.51

P1

.85

D.M.L

P5

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

2.12

P4

1.56

P4

1.95

W.C P1 MASCULINO

3.40

ACESSO MEZANINO

1.51

19.63 4.60

SAÍDA

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

P2

P2

11.37

P11

J4

3.78

19.63

.92

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

4.00

1.95

J4

4.00

1.95

J4

P4

2.00 S

VESTIÁRIO FEMININO

4.00

J4

J2

1.95 1.82 1.82

1.95

VF3

ACESSO PICADEIRO

corrimão H=1,00m

J4

P4

VF3

J2

11.85 J4

P4

VF1

P11

3.28

ACESSO SALAS

50 1.

P4

3.73

3.78

P1

1.95 P2

VESTIÁRIO MASCULINO

6.15

ACESSO FUNCIONÁRIOS

Ø

SALA DOS PROFESSORES

REUNIÃO

3.78

1.95

P2

SALA DA DIREÇÃO

J4

4.00

P1

1.95

J4 P1

2.07

J4

1.95

1.86 6.95

J4

P1

4.00

J4

1.00

J4

3.78

2.00

J3

6.00

J3

2.38

J3

.80

J3

4.00

.80

J3

.80

J3

6.00

W.C

J3

.80

J3

4.00

6.00

J3

6.00

1.60

J3

6.00

J3

J4

MAPA CHAVE

5.72

33.50 C

05 PLANTA PAVIMENTO TÉRREO

D

0

5

10

20M

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

05/23


C

D

33.45 24.20

9.25

3 J3

J3

J3

J3

J3

J3

J4

J4

J4

P2

Ø 1.86

6.95

P1

1.86

SALA MULTIUSO

SALA DE TEATRO

P1

SALA DE DANÇA

1.86

P4

P4

VF1

P4

1.90

S

P1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

P4

J1

J1

6.00

6.08

6.00 J3 VF2

ELEVADOR 02 - 8px

VF3

J3

SALA DE MAQUIAGEM

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

1.60

MEZANINO +5,31

J3

ALMOXARIFADO J1

29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19

J3

VF2

DUTO VENT.

GUARDA CORPO H=1,05m

5.15

J2

2.00 6.08

1.95

1.15 1.60 1.15

J2

1.86

D

P8

ACESSO COBERTURA

11.37

J2

P4

4.20 DEPÓSITO DE FIGURINOS

SANITÁRIO DE APOIO

1.93

P1

J1

1.56

1.51

P1

1.86

VESTIÁRIO MASCULINO

J4

3.78

1.51

1.86

12.30

J4

3.78

VF3

J2 J4

J4

P2

8.15

VF3

J2

11.85

J4

1.81

6.00 6.00

6.00

1.59

P1

3.73

J4

1.81

3.78

6.00

6.00

4.00

2.07

J3

2.00

J3

4.00

4.00

J3

4.15

J3

.75 .75 .75 1.50

J3

50

J3

.75 .75 .75 1.50

J3

1.

J3

6.15

P4

1.93

J3

6.00 P4

J1

J3

J1 PROJ. COBERTURA

J3

J1 J1

BIBLIOTECA

J3

VF3

P9

SALA DE MÚSICA

DUTO VENT.

J3

J3 VF2 VF3

J3

P7 J3

8.15

VF2

P4

J3

6.85

B J1

J3

LUZ E SOM

DEPÓSITO

DUTO VENT.

VF5

J1

4

DEPÓSITO J3

4.00

VF2

J1

SALA DE INFORMÁTICA

7.70

J1

1.93

J3

2.93 8.15

P4

J3

VF2

J3 J3

VF3

DUTO VENT.

PROJ. COBERTURA

PROJ. COBERTURA

VF2

8.13

J3

SALA DE CAPOEIRA J3 VF2 VF3

J3 J3

12.30

VF2

DUTO VENT. VF4

J1

J2

J1

6.00

VF3

ELEVADOR 01 - 8px

VF3

P4

8.15

P4

P4

1.59

P4

A

4.95

VF1

6.00

3.73

J1

6.00

2.00

2.48 11.35

J1

J3

P4

3.00 2.00

VF4

J2

8.88

VESTIÁRIO FEMININO A

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1.86

J3

4.00 J3

J3

J3

J3

J3

J3

J3

J3

J3

4.00 J3

J3

J3

J3

6.00

6.15

6.00

P1

P2

3.78

P1

1.86

24.251

J4

3.98

J2

J2

J2

P2

1.81 J4

J4

J4

J4

3.53

C

MAPA CHAVE

5.72

33.50

06 PLANTA PAVIMENTO SUPERIOR

N

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

P1

1.81 J4

D

P1

1.86

.55 .65 .80

P1

.80

1.86

1.86

1.50 .75 .75 .75

P1

SALA DE DANÇA

SALA MULTIUSO

CORTE E COSTURA

1.50 .75 .75 .75

1.86 7.00

2

P4

42.90

2.93

6.08 J1

B

J3

38.83

+5,31

4.00

26.35

J1

0

5

10

20M

D

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

06/23


C

D

33.45 24.20

9.25

2.07

3

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m

PLATIBANDA H= 3,00

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S)

6.95

RESERVATÓRIO DE ÁGUA 5.000L

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m CALHA 2,20m

1.00

LAJE IMPERMEABILIZADA i=1% +9,16 PONTO DE ANCORAGEM DA LONA 0,60X0,45M RESERVATÓRIO TÉCNICO

3.73

HOLOFOTE REFLETOR

11.85

PAINEL SOLAR 0,95X0,50 23º DE INCLINAÇÃO

LAJE IMPERMEABILIZADA i= 1%

CAIXA DE ELEVADOR

+12,86 PLATIBANDA H= 0,20M

HOLOFOTE REFLETOR

LAJE IMPERMEABILIZADA i= 1% +10,56

PLATIBANDA H= 0,60

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S)

HOLOFOTE REFLETOR

D.S

PLATIBANDA H= 2,00

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m

11.37

PLATIBANDA H= 3,00M

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S)

4

D.S - DUTO SAÍDA DE AR

+9,16

PLATIBANDA H= 2,00

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S) D.S

PLATIBANDA H= 0,80

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m

8.88

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m

CAIXA DE ELEVADOR

2.48 11.35

42.90

B

PLATIBANDA H= 3,00M

LAJE IMPERMEABILIZADA i= 1%

PLATIBANDA H= 3,00M CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S)

+9,16

LAJE IMPERMEABILIZADA i= 1%

38.83

PONTO DE ANCORAGEM DA LONA 0,60X0,45M

PLATIBANDA H= 2,00

D.S

PLATIBANDA H= 0,80

PLATIBANDA H= 2,00

PLATIBANDA H= 0,80

+10,56

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S)

8.13

HOLOFOTE REFLETOR

3.73 PONTO DE ANCORAGEM DA LONA 0,60X0,45M

A

A LAJE IMPERMEABILIZADA I= 1%

7.00

+9,16

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S) PLATIBANDA H= 3,00

N

.55 .65 .80

2

PONTO DE ANCORAGEM DA LONA 0,60X0,45M

6.85

B

+9,16

LAJE IMPERMEABILIZADA i= 1%

26.35

LAJE IMPERMEABILIZADA i= 1%

PROJEÇÃO DA LONA D.S

CALHA DE AÇO GALVANIZADO 0,20m

24.251

3.53

MAPA CHAVE

5.72

33.50 C

07 PLANTA DE COBERTURA

D

0

5

10

20M

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

07/23


C

D

33.45 24.20

9.25

6.95

2.07

3

3.73

11.37

11.85

42.90

+22,17

B

6.85

B

4

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE

8.13

8.88

2.48 11.35

3.73

A

A

7.00

N

.55 .65 .80

2

38.83

26.35

ESTRUTURA METÁLICA - ACABAMENTO COM TINTA AUTOMOTIVA BRANCA

24.251

3.53

MAPA CHAVE

5.72

33.50 C

08 PLANTA DE COBERTURA - LONA

D

0

5

10

20M

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

08/23


D

E

F

G

H

I

J

K

L

1

2

3 A

B

C

4

5

6

7

8

9

10

11

12

N

13

09 PLANTA PAV. TÉRREO - LOCAÇÃO DE ESTRUTURA

0

5

10

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

09/23


D

E

F

G

H

I

J

K

L

1

2

3 A

B

C

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

10 PLANTA PAV. SUPERIOR - LOCAÇÃO DE ESTRUTURA

N

0

5

10

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

10/23


SALA DA DIREÇÃO

S

SALA DOS PROFESSORES

REUNIÃO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

VESTIÁRIO MASCULINO

LIXO

VESTIÁRIO FEMININO

LEGENDA

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

D.M.L

D.M.L

DEPÓSITO ALIMENTOS

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

W.C FEMININO

W.C MASCULINO

LAVANDERIA

TOMADA DE LUZ BAIXA (30 cm acima do piso) TOMADA DE LUZ MEDIA (90cm acima do piso)

HIGIEN.

TOMADA DE LUZ ALTA (2m acima do piso)

S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

VESTIÁRIO MASCULINO

COPA SUJA

DUTO VENT.

PROJ. MEZANINO

TOMADA DUPLA (30cm acima do piso)

PROJ. MEZANINO

+3,40

CAIXA DE PASSAGEM METÁLICA PARA TOMADA NO CHÃO

PREPARO COCÇÃO

+3,06

CAMARIM MASCULINO +2,72

INTERRUPTOR SIMPLES +2,38

DUTO VENT.

PROJ. COB.

INTERRUPTOR DUPLO

BALCÃO

+2,04

INTERRUPTOR TRIPLO INTERRUPTOR PARALELO COPA PROJEÇÃO ESTRUTURA TRAPEZIO/TECIDO

corrimão H=1,00m

LUMINÁRIA DE LÂMPADA FLUORESCENTE LUZ DE TRILHO - VARA COM CIRCUITO ELÉTRICO EMBUTIDO E TOMADAS PERMANENTES

CAMARIM COLETIVO

PROJ. COBERTURA

+1,45

DEPÓSITO EQUIPAMENTOS

PROJ. PLACA

PROJ. BEIRAL

FOYER/ EXPOSIÇÃO

+1,70

LUMINÁRIA EMBUTIDA DUTO VENT.

CHUVEIRO

COXIA

PONTO DE LUZ DE EMERGENCIA NA PAREDE COM ALIMENTAÇAO INDEPENDENTE

+1,60

+2,72 +2,38

PONTO DE LUZ NO TETO

+2,04

SALÃO REFEITÓRIO

PAINEL EM NATUROCIMENTO

PROJ. COB.

CAMARIM FEMININO

+1,60

PONTO DE LUZ NO PISO DUTO VENT.

+2,04

PONTO DE LUZ NA PAREDE

VESTIÁRIO FEMININO

+2,38

BILHETERIA +2,72 +3,06

W.C

HOLOFOTE REFLETOR DE LED A PROVA D'ÁGUA DUTO VENT.

+3,40

AVISADOR SONORO DO SISTEMA DE ALARME QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

ESPERA

BALCÃO ESPERA

ARQUIVO SANITÁRIO MASCULINO

SECRETARIA

SALA DE AUDIOVISUAL

SANITÁRIO FEMININO

S

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

RECEPÇÃO/ PORTARIA

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

N 11 LOCAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS - PAVIMENTO TÉRREO

0

5

10

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

11/23


SALA DE DANÇA

SALA MULTIUSO

SALA DE TEATRO

S

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

VESTIÁRIO MASCULINO

LEGENDA

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

TOMADA DE LUZ BAIXA (30 cm acima do piso)

ALMOXARIFADO

TOMADA DE LUZ MEDIA (90cm acima do piso)

D

DEPÓSITO FIGURINOS

29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19

TOMADA DE LUZ ALTA (2m acima do piso)

MAQUIAGEM

SANITÁRIO DE APOIO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

MEZANINO +5,30

DUTO VENT.

TOMADA DUPLA (30cm acima do piso) CAIXA DE PASSAGEM METÁLICA PARA TOMADA NO CHÃO

VARA CÊNICA 03 (PLATEIA)

GUARDA CORPO H=1,05m

VARA CÊNICA 04 (PLATEIA)

BIBLIOTECA

INTERRUPTOR SIMPLES DUTO VENT.

MÚSICA

INTERRUPTOR DUPLO INTERRUPTOR TRIPLO INTERRUPTOR PARALELO

VARA CÊNICA 02 (PLATEIA)

LUMINÁRIA DE LÂMPADA FLUORESCENTE +5,31

LUZ DE TRILHO - VARA COM CIRCUITO ELÉTRICO EMBUTIDO E TOMADAS PERMANENTES LUMINÁRIA EMBUTIDA

LUZ E SOM DUTO VENT.

DEPÓSITO

CHUVEIRO

DEPÓSITO

PONTO DE LUZ DE EMERGENCIA NA PAREDE COM ALIMENTAÇAO INDEPENDENTE SALA DE INFORMÁTICA

VARA CÊNICA 05 (PALCO)

VARA CÊNICA 07 (PLATEIA)

PONTO DE LUZ NO TETO

PONTO DE LUZ NO PISO DUTO VENT.

CAPOEIRA

PONTO DE LUZ NA PAREDE

VARA CÊNICA 06 (PLATEIA)

HOLOFOTE REFLETOR DE LED A PROVA D'ÁGUA DUTO VENT.

AVISADOR SONORO DO SISTEMA DE ALARME QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

VESTIÁRIO FEMININO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

D

SALA DE CORTE E COSTURA

SALA MULTIUSO

SALA DE DANÇA

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

N 12 LOCAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS - PAVIMENTO SUPERIOR

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

12/23


LEGENDA TOMADA DE LUZ BAIXA (30 cm acima do piso) TOMADA DE LUZ MEDIA (90cm acima do piso) TOMADA DE LUZ ALTA (2m acima do piso)

TOMADA DUPLA (30cm acima do piso) CAIXA DE PASSAGEM METÁLICA PARA TOMADA NO CHÃO INTERRUPTOR SIMPLES INTERRUPTOR DUPLO INTERRUPTOR TRIPLO INTERRUPTOR PARALELO LUMINÁRIA DE LÂMPADA FLUORESCENTE +22,17

LUZ DE TRILHO - VARA COM CIRCUITO ELÉTRICO EMBUTIDO E TOMADAS PERMANENTES LUMINÁRIA EMBUTIDA CHUVEIRO PONTO DE LUZ DE EMERGENCIA NA PAREDE COM ALIMENTAÇAO INDEPENDENTE PONTO DE LUZ NO TETO

PONTO DE LUZ NO PISO

PONTO DE LUZ NA PAREDE

HOLOFOTE REFLETOR DE LED A PROVA D'ÁGUA

AVISADOR SONORO DO SISTEMA DE ALARME QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

N 13 LOCAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS - COBERTURA

0

5

10

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

13/23


0.175

0.28

DETALHE DA ESCADA S/ESCALA

DETALHE DA FIXAÇÃO DA FACHADA VENTILADA - ELIANETEC S/ESCALA

J

I

H

G

F

E

D

4.95

L

PAINEL DE NATUROCIMENTO

PINGADEIRA

PERFIL HORIZONTAL EM ALUMÍNIO

15.51 1.85

3.65

+9,16

1.85

.95 .60

COBERTURA

1.85

.95 .60

1.85

2.10 ARQUIVO

PARAPEITO

+1,30 PISO DRENANTE RESINADO

1.05

SECRETARIA

+5,31

3.65

.95 .60 1.20 .90 PISO VINILÍCO

.10 .30

AUDIOVISUAL

SUPERIOR

PISO VINILÍCO ACÚSTICO CORTE E COSTURA

1.65

.95 .60 1.65 PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.95 .60 .45

.45

SALA MULTIUSO

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.45

W.C FEM.

1.65

1.65 .95 .60 3.65

.95 .60 3.65

.95 .60 1.20

1.65

1.20

.95 .60

.90

SALA DE DANÇA

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.90

3.03

PISO CERÂMICO

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

PERFIL VERTICAL EM ALUMÍNIO

.45

2.75 3.65 1.55 2.10

3.03

.90

2.10 .90 .95 .60

2.75

2.10 W.C MASC.

2.75 3.65 2.10 1.55

.95 .60

2.75

.95 .60 1.20 .90 PISO CERÂMICO

.90

RECEPÇÃO

VESTIÁRIO FEMININO

.45

PISO VINILÍCO

.90

+1,30

.95 .60

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

LAJE IMPERMEABILIZADA I=1%

PISO CERÂMICO

1.20

1.90 CORREDOR

2.10

.20 1.00 .73.21

.83 +2,26 PISO DRENANTE RESINADO

PISO VINILÍCO

1.73

2.00 ESTACIONAMENTO

2.00

P.N.T

PISO ANTIDERRAPANTE

.90

.95 .60

.92 .92 .92

3.65

LIMITE DO TERRENO

FACHADA CORTINA

CALHA DE AÇO GALVANIZADO

CALHA DE AÇO GALVANIZADO

LAJE IMPERMEABILIZADA I=1%

.95 .60 .20

CALHA DE AÇO GALVANIZADO

.20

LAJE PROTENDIDA 0,20m

1.85

3.00

.60

PLATIBANDA

TÉRREO

+1,45

P.N.T

14 CORTE ARQUITETÔNICO A.A ESC. 1/200

B

B

MAPA CHAVE

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

14/23


0.175

0.28

DETALHE DA VARA CÊNICA

DETALHE DA ESCADA S/ESCALA

S/ESCALA

J

C

K

L

COBERTURA MEMBRANA

ESTRUTURA METÁLICA - ACABAMENTO COM TINTA AUTOMOTIVA BRANCA

CABO AÇO CARBONO 16MM

+22,18

5.32

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE

VEDAÇÃO NAS EXTREMIDADES "PINGADEIRA"

.50

+10,56

COBERTURA

+9,16

.60

.20

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

1.45 .90 .40 .80

LIMITE DO TERRENO

1.45

PISO CERÂMICO

2.00

1.55

.95 .60 3.65

1.20 REFEITÓRIO

PERFIL VERTICAL EM ALUMÍNIO

DEPÓSITO

.90 .40 .80

CORREDOR

PERFIL HORIZONTAL EM ALUMÍNIO

2.10

.50 3.05 3.55

.50 3.55

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

3.03

2.10

3.65

3.05

PISO CERÂMICO

.90

.20

.95 .60

.50

.30

3.55 CAMARIM COLETIVO PISO VINILÍCO ACÚSTICO

CORREDOR

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

VIGA ENGASTADA

VIGA ENGASTADA

3.05 3.55

3.05 1.90 COXIA

2.10

2.70 PISO DE MADEIRA

LAJE IMPERM. I=1%

.50 1.45 .30

4.45 5.05 1.00

6.70

6.40

.80 CARPETE EM PLACAS

PICADEIRO

COBERTURA CALHA DE AÇO GALVANIZADO

1.36 4.35 1.05

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.34

1.02

+1,60

SUPORTE PARA ANCORAGEM DA ESTRUTURA METÁLICA

RALO

SALA DE INFORMÁTICA

1.00

3.50

DEPÓSITO

PLATIBANDA

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

.10

FOYER

.80

2.10

2.00 PISO VINILÍCO AMADEIRADO

.60

.10

.60

MEZANINO

.60 .80 .62 2.90 2.10

3.65

2.50 .15

4.00

LUZ E SOM PISO VINILÍCO

7.41 6.64

.90

.41

.20

1.20 3.55

1.85 .30

1.00

+1,30 PISO DRENANTE RESINADO

LAJE IMP. I=1%

PLACA ACÚSTICA DE LÃ DE VIDRO

2.10

PERFIL VERTICAL EM ALUMÍNIO

+1,45

LAJE IMPERM. I=1%

.80

1.65

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

VARA CÊNICA

2.35

+9,16

3.01

4.31

1.85

10.86

PERFIL HORIZONTAL EM ALUMÍNIO

1.85

LAJE IMPERM. I=1%

.75 .30

CALHA DE AÇO GALVANIZADO

.50

LAJE PROTENDIDA

5.05

3.00

1.85

SUPORTE PARA ANCORAGEM DA ESTRUTURA METÁLICA

PINGADEIRA SAÍDA - DUTO DE VENTILAÇÃO

1.96

.10 .65

20.88

PAU - FERRO 10m

4.70

PAINEL DE NATUROCIMENTO

HASTE DE AÇO CARBONO 45MM

+1,88 PISO DRENANTE RESINADO

SUPERIOR

P.N.T

ESTACIONAMENTO

+1,45

TÉRREO

+1,30

+5,31

B

B

MAPA CHAVE

15 CORTE ARQUITETÔNICO B.B ESC. 1/200

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

15/23


DETALHE DA EXTREMIDADE DA MEMBRANA (VEDAÇÃO) S/ESCALA

13

10

11

5

3

4

1

COBERTURA MEMBRANA ESTRUTURA METÁLICA - ACABAMENTO COM TINTA AUTOMOTIVA BRANCA

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE

7.87

VEDAÇÃO NAS EXTREMIDADES "PINGADEIRA"

2.13 .60

20.88

.10

1.85

3.00

2.10

.10

.20

COBERTURA

SUPORTE PARA ANCORAGEM DA ESTRUTURA METÁLICA

.95 .60

1.85

.90 .40 .80

1.85 10.88 1.85 1.85

3.65 2.10

3.55

COBERTURA

SUPERIOR

+1,45

PISO VINILÍCO

LIMITE DO TERRENO

2.10

3.65

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

PERFIL VERTICAL EM ALUMÍNIO

SALA DA DIREÇÃO

2.00

.95 .60

PISO VINILÍCO ACÚSTICO SALA MULTIUSO

3.65 CORREDOR

.95 .60

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.90 .40 .80

.95 .60

.30

.95 .50 1.90

+1,60

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

+5,31

CORREDOR

1.90

2.10

1.92

.34

1.00

3.50

.95 .60 .20

1.05 1.60

1.61 2.10

.34

2.20 2.95

.74 .30 1.26 1.50 .57

MEZANINO PISO VINILÍCO ACÚSTICO

PICADEIRO

COBERTURA CAIXA DE ESCADA

LAJE PROTENDIDA

LAJE IMPERM. I=1%

VIGA ENGASTADA

PISO DE MADEIRA

PERFIL HORIZONTAL EM ALUMÍNIO

CALHA DE AÇO GALVANIZADO

VARA CÊNICA

+1,70 CARPETE EM PLACAS

1.60

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

1.00 1.70

CORREDOR

CAIXA DE ESC.

.70

.20

4.35

CORREDOR

PISO VINILÍCO

LAJE IMPERM. I=1%

.30

AUDIOVISUAL

PLACA ACÚSTICA DE LÃ DE VIDRO

PISO VINILÍCO

3.65 PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.60

.10 3.55

1.90 .95 .60 .20

VIGA ENGASTADA

1.90

+1,45

+10,56

.20

+1,30

+5,31

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

.20

+1,69

.95 .50

.30 1.45 3.55

1.20 .95 .60 3.65 3.05 .60

+2,45

2.10

.95 .50

FORRO TERMO-ACÚSTICO LÃ DE PET

PISO VINILÍCO ACÚSTICO SALA MULTIUSO

1.00

P.N.T

PERFIL VERTICA EM ALUMÍNIO

+9,16

LAJE IMPERM. I=1%

.90

LIMITE DO TERRENO

PERFIL HORIZONTAL EM ALUMÍNIO

CALHA DE AÇO GALVANIZADO

.90 .40 .80

15.81 15.51

2.22

LAJE IMPERM. I=1%

+10,86

2.10

.80

SUPORTE PARA ANCORAGEM DA ESTRUTURA METÁLICA

2.00

.78

HASTE DE AÇO CARBONO 45MM

PAU - FERRO 10m

PAINEL DE NATUROCIMENTO

+1,30

PISO DRENAN

TE RESINADO

ESTACIONAMENTO

+0,30

TÉRREO +0,15

C

P.N.T

C

MAPA CHAVE

16 CORTE ARQUITETÔNICO C.C

0

5

10

20M

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

16/23


DETALHE DA ANCORAGEM DA ESTRUTURA METÁLICA NBR16325 S/ESCALA

10

12

8

6

7

5

3

4

2

COBERTURA MEMBRANA

ESTRUTURA METÁLICA - ACABAMENTO COM TINTA AUTOMOTIVA BRANCA

CABO AÇO CARBONO 16MM

+22,18

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE

VEDAÇÃO NAS EXTREMIDADES "PINGADEIRA"

PAINEL DE NATUROCIMENTO

HASTE DE AÇO CARBONO 45MM PINGADEIRA PLATIBANDA

.95 .60 .90

PISO CERÂMICO

15.50

+9,16

1.00

SUPERIOR

+5,31

TÉRREO

+1,45

.18

1.00 LAVANDERIA

PISO CERÂMICO

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

PISO DRENANTE RESINADO

.30

COPA SUJA

COBERTURA

PERFIL VERTICAL EM ALUMÍNIO

1.20

.95 .60 COCÇÃO

.90

1.20

.95 .60 .90

1.20

3.65

.95 .60

SALA DE MAQUIAGEM ALMOXARIFADO

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

PISO CERÂMICO

2.10

.95 .60 1.20

.95 .60 2.10

.90

.95 .60 2.10

.95 .60 .90

1.20

.95 .60 PISO CERÂMICO

SALA DE MÚSICA

.95 .60 1.20 .90

.95 .60 1.20

2.10 REFEITÓRIO

DEPÓSITO

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.90

.95 .60

PISO ANTIDERRAPANTE

.90

1.20

.95 .60 1.20 .90

.95 .60 1.20

.95 .60

.90 .95 .60 1.20

2.10

.20

1.90

.18 .30

1.00

CORR.

SALA DE CAPOEIRA

.90

.95 .60 1.90

1.00 1.00

CORR.

.95 .60 .20

13.00 12.70 FACHADA CORTINA

PISO VINILÍCO ACÚSTICO

.80

SUPORTE PARA ANCORAGEM DA ESTRUTURA METÁLICA LAJE IMPERMEABILIZADA I=1%

15.80

1.70

3.00 CALHA DE AÇO GALVANIZADO

LAJE PROTENDIDA 0,20m

2.20

PERFIL HORIZONTAL EM ALUMÍNIO

+1,30

D

D

MAPA CHAVE

17 CORTE ARQUITETÔNICO D.D

0

5

10

20M

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

17/23


ESTRUTURA METÁLICA ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

+22,17

COBERTURA CAIXA DE ESCADA

+12,86

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE NA COR BRANCA (EXTERNAMENTE)

5.08

CABO AÇO CARBONO 16MM SEM ACABAMENTO

COBERTURA MEMBRANA

PLACA DE NATUROCIMENTO SOTECNISOL ACABAMENTO: VERMELHO, AMARELO E AZUL

13.00

15.50 15.80

20.88

HASTE DE AÇO CARBONO 45MM ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

COBERTURA

+10,56

COBERTURA

+9,16

FACHADA CORTINA DE VIDRO DUPLO - TÉRMICO

+5,31

2.00

SUPERIOR

+1,30

ESTACIONAMENTO

PISO DRENANTE RESINADO

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA ROSA VERMELHO

18 ELEVAÇÃO 01 - SUDOESTE

TÉRREO

.30

1.00

PISO DRENANTE RESINADO

+2,36

GUARDA-CORPO

+1,45

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA AMARELO REAL

0

5

10

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

18/23


COBERTURA MEMBRANA

ESTRUTURA METÁLICA ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE NA COR BRANCA (EXTERNAMENTE)

5.06

CABO AÇO CARBONO 16MM SEM ACABAMENTO

+22,17

PLACA DE NATUROCIMENTO SOTECNISOL ACABAMENTO: VERMELHO, AMARELO E AZUL HASTE DE AÇO CARBONO 45MM ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

+12,86

COBERTURA

+10,56

COBERTURA

+9,16

12.70

13.00

15.81

20.88

COBERTURA CAIXA DE ESCADA

SUPERIOR

+5,31

MURO

+1,30

1.00

GUARDA-CORPO

.30

1.00

2.00

MURO

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA ROSA VERMELHO TINTA EXTERNA EMBORRACHADA AMARELO REAL

19 ELEVAÇÃO 02 - NOROESTE

GUARDA-CORPO

TÉRREO

+1,45

FACHADA CORTINA DE VIDRO DUPLO - TÉRMICO

0

5

10

ESC. 1/200

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

19/23


ESTRUTURA METÁLICA ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

+22,17

COBERTURA CAIXA DE ESCADA

+12,86

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE NA COR BRANCA (EXTERNAMENTE)

5.08

CABO AÇO CARBONO 16MM SEM ACABAMENTO

COBERTURA MEMBRANA

PLACA DE NATUROCIMENTO SOTECNISOL ACABAMENTO: VERMELHO, AMARELO E AZUL

15.50

20.88

HASTE DE AÇO CARBONO 45MM ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

+10,56

COBERTURA

+9,16

13.00

FACHADA CORTINA DE VIDRO DUPLO - TÉRMICO

COBERTURA

SUPERIOR

+5,31

3.55

2.00

MURO

GUARDA-CORPO

TALUDE

20 ELEVAÇÃO 03 - NORDESTE ESC. 1/200

.30

+1,30

1.03

2.00

+2,45

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA AMARELO REAL

+1,45

TÉRREO

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA ROSA VERMELHO

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

20/23


COBERTURA MEMBRANA

ESTRUTURA METÁLICA ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

MEMBRANA TÊXTIL EM PTFE NA COR BRANCA (EXTERNAMENTE)

5.24

CABO AÇO CARBONO 16MM SEM ACABAMENTO

+22,17

PLACA DE NATUROCIMENTO SOTECNISOL ACABAMENTO: VERMELHO, AMARELO E AZUL HASTE DE AÇO CARBONO 45MM ACABAMENTO TINTA BRANCA AUTOMOTIVA

+12,86

15.50

20.88

COBERTURA CAIXA DE ESCADA

+10,56

COBERTURA

+9,16

13.00

FACHADA CORTINA DE VIDRO DUPLO - TÉRMICO

COBERTURA

+1,30

TÉRREO

.30

GUARDA-CORPO

1.00

SUPERIOR

+5,31

+1,45

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA ROSA VERMELHO TINTA EXTERNA EMBORRACHADA AMARELO REAL

21 ELEVAÇÃO 04 - SUDESTE ESC. 1/200

0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

5

10

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

20M

FOLHA:

21/23


A

A

LEGENDA ELÉTRICA

2.50

2.00

COBERTURA EM CONCRETO

+1,53

TOMADA DE LUZ BAIXA (30 cm acima do piso)

+1,53

+0,58

TOMADA DE LUZ MEDIA (90cm acima do piso)

1.80

+0,58

CONCRETO

.95

.80 .15

2.20

PLANTA BAIXA - CASA DE BOMBAS

INTERRUPTOR SIMPLES

CORTE A.A

COBERTURA - CASA DE BOMBAS

LUMINÁRIA EMBUTIDA A

COBER. EM CONCRETO

+1,98

1.90

.50

A

1.05

1.30

3.00

2.63

+0,58 1.20

A

+0,58

+1,98

A

COBERTURA EM CONCRETO

COBERTURA GLP

CORTE A.A

.80

PLANTA BAIXA GLP

+3,52 LAJE IMPERMEABILIZADA i=1% COBERTURA

4.40

CALHA 0,15m A

1

2.44

P4

A

+0,52

A

1

2.10

A

3.95

PLATIBANDA H= 0,80m

4.10

LAJE IMPERMEABILIZADA i=1%

2.10

+3,52

+0,37

+0,52 TINTA EXTERNA EMBORRACHADA BRANCO

PLANTA BAIXA - CASA DE FORÇAS

+3,52

PLANTA BAIXA - CASA DE FORÇAS

CORTE A.A

+0,52

TÉRREO

CORTE A.A

.40

1.20

1

J4

CONDUTOR 75MM DIÂMETRO VAZÃO 1,76 (L/S)

+0,58

2.10

3.10

1.20

LAJE IMPERMEABILIZADA i=1%

.90

2.50

J4

+3,23

COBERTURA

A

+3,23

.90

A

2.10

A

1.20

P4

+0,73

2.50

2.20

1.70

P4

2.20

A

CALHA 0,15m

.40.15

+3,23

PLATIBANDA H= 0,80m

.30

3.35

TINTA EXTERNA EMBORRACHADA AMARELO REAL

+0,73

+0,73

TÉRREO

PONTOS ELÉTRICOS

1

PLANTA BAIXA GUARITA

COBERTURA GUARITA

22 PLANTA, CORTE E ELEVAÇÃO - ANEXOS

N

ELEVAÇÃO 01

CORTE A.A

0

1

2

3

4

5

10M

ESC. 1/100

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

22/23 ESCALA:1/200


VISTA EXTERNA - ACESSO PICADEIRO

VISTA INTERNA - FOYER

VISTA INTERNA - SALA DE DANÇA

23 VOLUMETRIAS S/ ESCALA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - escola de circo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

ALUNA: KARINE WILKE SOUZA ORIENTADOR: PAULO SÉRGIO PINHAL CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

FOLHA:

23/23


111

CONSIDERAÇÕES FINAIS “Com as abordagens feitas no presente trabalho, foi possível relacionar a história e o ambiente circense como referência em atuação educacional e de apoio, tomando como partido as vertentes do Circo Social. Através da integração de um projeto arquitetônico que acolhesse crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na cidade de Suzano, juntamente com a participação da população em meio à aproximação dessa cultura, com a criação de um espaço para apresentações. A compreensão da tipologia arquitetônica e do espaço de inserção, viabiliza a aplicação do projeto quando se entende as reais necessidades do espaço, suas características físicas e naturais, potencialidades e fraquezas. Mediante a percepção do local nota-se o potencial para a implantação de uma referência de projeto para o bairro do Boa Vista, uma vez que o mesmo carece de edifícios de assistência social, e é caracterizado pelo distrito comPALHAÇO grande PIONLIN densidade populacional, formado basicamente por residências. Com pesquisas de dados, se assimila a real situação de crianças e adolescentes no país ressaltando a necessidade de uma maior atenção a este grupo, uma vez que o ócio e dificuldade de acesso à informação, educação e outros é fato na vida dos mesmos, ainda que exista legislação especifica para garantia de direitos. Assim, as pesquisas a cerca dos temas em questão revelam a importância de valorização de crianças e adolescentes, uma vez que inseridos em ambientes estimuladores os mesmos aprendem a lidar com medos, dificuldades, opiniões diversas e ampliam o seu campo de visão. Nesse sentido o circo surge como agente transformador através do contato direto com a cultura, arte e esporte, tornando-se um espaço de acolhimento sem distinções.”


112

BIBLIOGRAFIA ABRAMOVAY, Miriam; et al. Juventude, Violência e Vulnerabilidade Social na América Latina: Desafios para Políticas Públicas. 2002. UNESCO, BID, 2002. 192 p. ALMEIDA, Sirlex Figueiredo. O porteiro de escola, um educador. 04 de maio de 2018. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/o-porteiro-de-escola-um-educador/134290 >. Acesso em: 23.mar.2019 Dissertação ANDRADE, José Carlos do Santos. O espaço cênico circense. 2006. 206 f. Dissertação. (Mestrado em Artes) - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Dissertação APARECIDA, G, G, Consuelo. Conflitos entre ocupação urbana e legislação ambiental: A configuração territorial atual do município de Suzano (SP). 2012. 195 f. Dissertação (Mestrado em Urbanismo Área de Concentração “Gestão Urbana”) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, São Paulo, 2012. Archtrends Portobello. Incorpore os conceitos da arquitetura lúdica em locais inusitados. 09 de março de 2018. Disponível em: < https://archtrends.com/blog/arquitetura-ludica/ >. Acesso em 20.mar.2019 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050 de 31 de maio de 2004. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077 de 01 de dezembro de 2001. Saídas de emergência em edifícios. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9284 de março de 1986. Classificação de equipamento urbano. Atlas do Desenvolvimento Humano. Suzano, SP. http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/suzano_sp >. Acesso em: 13.mar.2019 Auditorio de Tenerife, Spain. Peri. Disponível em: < internacionais/auditorio-de-tenerife.html > . Acesso em: 03.abr.2019

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Trabalho de ConclusĂŁo de Curso Karine Wilke Souza


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