Revista Coletiva - edição 38

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Ano ii

Nº 38

Agosto/setembro 2018

A REvisTA ColETivA É UMA PUBLICAÇÃO DA SET COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA LTDA.

Redação

AV. RIO BRANCO, 186, SALA 107 1º ANDAR, EDF OVIÊDO TEIXEIRA, CENTRO, ARACAJU/SE, CEP 49 010 030

Contatos

79-3303-4881, 79-9 9113-3016 jornalismo@revistacoletiva.com

Periodicidade Os artigos são de inteira responsabilidade dos autores

BIMESTRAL

Tiragem

5.000 EXEMPLARES DISTRIBUÍDA GRATUITAMENTE

Editora Chefe KATIA SANTANA

Colaboram nesta edição GILMARA COSTA WILL RODRIGUES EDJANE OLIVEIRA SÔNIA PEDROSA INGRID SEEMANN MICHELLE NUNES PRISCILA RANDOW LUCIANO LIMA HUANA PAULA SEABRA

Designer Gráfico ADEMIR JÚNIOR

Atendimento IRAILDES SANTANA

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SUMÁRIO 08

REPRoDução AssisTiDA

Conheça os tratamentos de Reprodução Humana Assistida que possibilitam a realização de ter filhos. Sejam casais hetero ou homoafetivos, ou mulheres que optam pela reprodução independente, existem métodos eficazes na geração de seres humanos, numa relação harmônica entre razão e emoção que só fortalece as novas formações de família.

Coletor Menstrual

Sustentabilidade e conforto têm sido as palavras de ordem na adoção de alternativas para a mulheres durante o ciclo menstrual. E nessa aposta consciente, cada vez mais, o coletor menstrual vem ganhando espaço nas prateleiras de farmácias e na vida da mulherada. Descubra e conheça essa novidade!

44 Qual o seu biotipo?

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Use e abuse da diversidade de formas e estilos, utilizando peças chaves na composição do look que melhor evidenciam aquilo que mais deseja e escondem aquelas características do corpo que pouco nos agradam. Na coluna Moda&Estilo, a jornalista Ingrid Seemann apresenta combinações incríveis de forma bem didática. Leia e experimente!

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Xô,

BAiRRo iNDusTRiAl

Conheça a história do Bairro Industrial que, às margens do Rio Sergipe, exibe edificações que remetem aos meios de produção de outrora, e também a pujança empreendedora com a chegada de modernos espaços de trabalho. Tudo isso aliada a uma vista natural que faz da localidade um dos cartões postais da capital.

procrastinação!

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Planejamento, organização e a criação de hábitos são aliados de um melhor aproveitamento das 24 horas diárias para o desenvolvimento de atividades profissionais, lazer e cuidados com a saúde. Você não consegue? Conheça cada passo para se livrar da procrastinação e cumprir uma rotina diária ativa na coluna Dica Organizada, com a personal organizer Priscila Randow.


s desafios existem para nos levar a aprender os limites e superar obstáculos. E nesse ideal mais uma edição da Revista Coletiva chega às suas mãos, desta vez, com provocação para você refletir e se atentar mais a pequenos ges-

tos do dia a dia. Será que você consegue contabilizar quanto do seu salário é destinado a gastos corriqueiros, por vezes, semanais e até mesmo diários, mas que não entram na conta do orçamento mensal? Se a resposta é não, tenho certeza que você já tomou um baita susto ao verificar o saldo no banco ou contar os trocados no bolso, quando os dias parecem intermináveis até o próximo salário chegar. Essas continhas que não nos preocupam são responsáveis por um estrago razoável no orçamento. São os chamados gastos invisíveis, tema da nossa matéria de capa, escrita pelo jornalista Will Rodrigues. Por alguns dias, ele se lançou aos números, conversou com especialista e mostrou somatórias de reais que gastamos sem nos dar conta por serem valores muitas vezes irrisórios.

REVISTA COLETIVA

EDITORIAL

Buraco NAS CONTAS O

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Então, sabe aquele cafezinho diário? Aquele realzinho dado ao flanelinha? Eles podem ser alguns dos causadores do infortúnio financeiro ao final mês. Deixando o exagero de lado, vale a pena observar como tem sido gasto o seu dinheiro e tornar cada custo de serviço visível na despesa mensal. Bom, mas deixemos (sem esquecê-las) as contas de lado e vamos relaxar com uma reportagem bem bacana feita pela jornalista Gilmara Costa sobre o Dia dos Pais, já que estamos em agosto. No texto ela aborda os papais a partir de uma perspectiva de quem se faz marinheiro de outras viagens, mas se dedica a desbravar o mar da paternidade e desaguar em amor e estripulias, quando a idade dos ‘enta’ e poucos parece (mas, não é!) um fator limitante do ‘’ser pai’. Ainda tem muito mais assuntos legais nesta edição que, com certeza, proporcionará a você uma agradável leitura e muita informação sobre o que está ao nosso redor e que, por vezes, não paramos para observar e refletir. Peça um café (e o coloque no orçamento do mês!), abra a revista e comece a folhear! Até a próxima!


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CAFÉ COMpolítica @revistacoletiva

kATiA SANTANA Jornalista

Sucessão estadual

jornalismo@revistacoletiva.com

Além do atual governador Belivaldo Chagas (PSDB), até o fechamento desta edição, outros oito nomes estavam com candidaturas homologadas para disputar o comando do Estado nas eleições de outubro próximo. Estão no páreo o senador Eduardo Amorim (PSDB), o deputado federal Valadares Filho (PSB), os empresários Milton Andrade (PMN) e João Tarantella (PSL), os sindicalistas Márcio Sousa (PSOL) e Gilvani Alves (PSTU), além do ex-deputado federal Mendonça Prado (DEM) e do ex-vereador por Aracaju, Emerson Ferreira (Rede).

ELAS NA CHAPA

Gilvani é a única mulher a disputar o Governo de Sergipe, este ano. Três outras participam do processo como candidatas a vice: Silvia Fontes, que atualmente é deputada estadual, Eliane Aquino, que exerce o cargo de vice-prefeita de Aracaju, e a empresária Rafaella Soares. As três compõem, respectivamente, as chapas de Valadares Filho, Belivaldo Chagas e Milton Andrade.

TRANSPARÊNCIA

Num período em que o setor industrial vivencia inúmeras dificuldades, em virtude da crise econômica que atinge todo o país, o comunicado da Sergás informando sobre um reajuste de 11% na tarifa do gás natural (em vigor no início de agosto) motivou a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) pedir explicações sobre o aumento ao diretor presidente da Agrese, José Hamilton Carvalho, e ao secretário de estado do Desenvolvimento Econômico, José Augusto Pereira de Carvalho. A entidade quer transparência!

MULHERES EMPODERADAS

Sergipe ganha ainda este mês o núcleo estadual do Grupo Mulheres do Brasil. Sem vinculações político-partidária, o grupo é presidido nacionalmente pela renomada empresária Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza. Todo voltado para o voluntariado e empoderamento feminino, no Estado, o núcleo será liderado pela psicóloga Cláudia Soledade e pela jornalista Katia Santana.


CAFÉ COM POLÍTICA

PODRE PODER

A campanha eleitoral deste ano terá 45 dias bem puxados, especialmente, para os políticos que desejam e fazem uma campanha propositiva e sem vultosos recursos. A compra de “liderança” política virou um grande escândalo e as negociações são feitas sem qualquer puder. Triste do poder que tem podres no comando.

POUCO INTERESSE

Cerca de 20% dos jovens com 16 e 17 anos, no Brasil, são eleitores. Apesar disso, a proporção com a população geral é semelhante a 2014, últimas eleições para Presidente. Na época, 23% dos jovens com menos de 18 anos eram eleitores. Levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aponta uma queda de 14,5% no número de eleitores com menos de 18 anos.

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NADA GRATUITO

A chamada propaganda eleitoral gratuita só é gratuita para os políticos, pois somos nós cidadãos brasileiros quem pagamos a fatura. É que ao exibirem, obrigatoriamente o horário, o governo isenta rádio e tevês, mas a conta acaba ficando para nós. Este ano, estima-se que o gasto será da ordem de R$ 1 bilhão. Esse é o valor que o governo deixará de receber em impostos das empresas como compensação pela perda de receita com publicidade mediante a venda do espaço.

PROPAGANDA ELEITORAL

Na segunda quinzena deste mês, o TSE se reunirá com os partidos políticos para aprovar o plano de mídia do horário eleitoral gratuito, que entrará no ar nas emissoras de rádio e televisão a partir do dia 31 de agosto. No total, serão 35 dias de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, em dois blocos diários, além das inserções ao longo da programação.

POLÍTICA RUIM

Um grupo de especialistas do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou um documento com críticas à condução da política social no Brasil. Eles afirmam que a atenção aos menos favorecidos tem sido deixada de lado. Argumentam que houve cortes orçamentários em programas que beneficiam pessoas que vivem em situação de pobreza e exclusão social.

NOVAS COMARCAS

LIVRO ACESE

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Marco Aurélio Pinheiro assinou termo de convênio com o diretor financeiro da Infographics, Márcio Gibson Araújo Dias, para chancelar o livro ‘Empreendedores SE – Empreendedores Genuinamente Sergipanos’.

Para melhorar continuamente os resultados dos serviços à população e fazer frente ao aumento da demanda de processos, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) criou mais cinco unidades judiciais. A medida faz parte do investimento em planejamento estratégico, com ações em várias frentes especialmente voltadas para a priorização do 1º grau de jurisdição. Foram criadas a Comarca de Riachão do Dantas; as 2as Varas das Comarcas da Barra dos Coqueiros, Neópolis e N. Sra. das Dores; além da 3ª Vara Criminal de N. Sra. do Socorro. Também foi alterada a competência da 4ª Vara Criminal de Aracaju e remanejados os Distritos Judiciários de Telha, Amparo do São Francisco e Malhada dos Bois para a Comarca de Cedro de São João; de Muribeca para a Comarca de Aquidabã; e o de Japoatã para a Comarca de Neópolis.


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SAÚDE

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Assistida

REPRODUÇÃO

Métodos possibilitam a geração do sonho maternal

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POR GilMARA CosTA | Jornalista

a modernidade dos tempos, o avanço da medicina aliada a desejos e forças, por vezes inexplicáveis e que desafiam a ciência (claro!), a maternidade e a paternidade (por que não?) são uma realidade para casais com a alguma deficiência or-

gânica quanto à fertilidade; para casais do mesmo sexo e também para não casais, a exemplo da atriz Karina Bacchi que, aos 40 anos, realizou o sonho de ser mãe através da produção independente. É a chamada reprodução assistida que tem presente cada vez mais crescente na capital sergipana, superando barreiras culturais e possibilitando a construção de famílias.


Após três tentativas, as gêmeas Isabela e Mariana chegaram para ‘bagunçar’ divertidamente a vida de Inaiara Soares e Katiene Barbosa


SAÚDE

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“Atuo nessa área há 16 anos e ao longo dos últimos anos mudou muito. A questão da aceitação, da quebra de tabus para o casal recorrer ao profissional de reprodução assistida, expondo as respectivas fragilidades orgânicas para a realização do tratamento. Existia uma barreira inicial. E com o tempo, colocar a fertilização in vitro na rotina de casais foi uma barreira vencida. O primeiro bebê de Sergipe gerado com uso da injeção intracitoplasmática de espermatozoide, fomos nós que fizemos. E isso nos deixa muito felizes. Outro tabu gigantesco superado é o caso de casais homoafetivos, especialmente o feminino, público esse que tem crescido bastante, bem como de mulheres que optam pela produção independente”, afirmou o médico George Caldas, especialista em Reprodução Humana pela Universidade de Paris. Segundo ele, a escolha de determinado tratamento para a geração de um bebê está relacionada a diversos fatores fisiológicos e também sociais. Mas, o ponto de partida a ‘aventura do futuro’ rumo à maternidade é o prognóstico. “Os tratamentos variam desde o mais simples, como a estimulação à ovulação, no exemplo de uma paciente que tem um problema hormonal e você tenta corrigir para ver se a expõe a gravidez; até o caso de uma endometriose, em que há a necessidade de uma operação para poder trazer ao status quo de engravidar. E então, temos a inseminação artificial, que basicamente é estimular o ovário, bem como fazer a coleta de espermatozoide para colocar o cateter e injetar no útero da mulher. É um procedimento simples, ambulatorial, em que não precisa estar internado, não precisa de repouso e aumenta a chance de engravidar”, explicou George Caldas. O método da inseminação artificial tem um capítulo à parte quando da realização feita por casais homoafetivos, em que é preciso fazer a escolha e adquirir o sêmem de doadores anônimos através do banco nacional. “Nesse caso, o casal recebe uma lista do sêmem que está disponível para doação, a qual é anônima. Eles receberão características do doador como cor dos olhos, pele, profissão, hobby, religião, tipo sanguíneo e RH. E então, o casal escolhe, compra esse sêmem, que vem para o nosso estado, e é descongelado quando da realização de um dos procedimentos”, destacou o especialista. O tratamento foi a escolha do casal Inaiara Soares e

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Katiene Barbosa que, após um ano de casamento, entre exames incontáveis, três tentativas, números de doadores diversos e somatória de forças, deu à luz às gêmeas Isabela e Mariana. “Foi um processo doloroso, no sentindo da frustração quando das duas primeiras tentativas, pois há a ansiedade, a esperança e acaba que não acontece. E isso gera um desgaste emocional, porque existe a sensação de estar grávida devido aos hormônios, mas depois você descobre que não. Uma falsa esperança. Mas, por fim, deu tudo certo e as nossas meninas vieram”, afirmou a psicóloga Inaiara Soares. De acordo com advogada Katiane Barbosa, na escolha do doador, características como religião, gosto por animal de estimação e tipo sanguíneo foram devidamente avaliados na hora da escolha. “São números que recebemos com informações dos doadores. E nós, avaliamos tudo isso. Inclusive, escolhemos o banco nacional em virtude de questões fisiológicas do sêmem do banco internacional, pois a depender do lugar há questão de medicamentos que são proibidos lá fora e aqui não, e aí tem a questão do desenvolvimento de


alergias ou rejeição a determinado composto no tratamento de uma doença. Tudo isso foi avaliado. Até mesmo a numerologia foi pensada na escolha dos nomes (risos). E agora, a vida agora está tomando uma forma mais abençoada, bagunçada e infinitamente mais feliz”, revelou a advogada. Por fim, a fertilização in vitro é o tratamento da reprodução humana que possibilita a geração de um bebê através de uma soma em ambiente totalmente laboratorial. “O último nível de tratamento é a fertilização in vitro , que muitos confundem com a inseminação. Ocorre que na fertilização, primeiro será feito o estímulo ao ovário da mulher para que ele possa produzir vários óvulos, e vamos colher e levar ao laboratório. Também vamos pegar o esperma do parceiro dela e levar ao laboratório, onde vamos juntar e fazer a fertilização in vitro. Então, embriões, vamos cultivá-los para que sejam transferidos à mulher no terceiro ou quinto dia de cultivo embrionário”, completou George Caldas. PRESERVAÇÃO Ainda entre as possibilidades que a área da medicina em reprodução humana oferece está a chamada preservação da fertilidade, que consiste no congelamento de óvulos para futuro utilização. Entre as mulheres, o método tem sido a escolha para garantir a gravidez no momento em que se sentir mais confortável, independente da idade, e com óvulos ‘jovens’.

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“Os óvulos têm a idade da mulher, não são produzidos a cada 72 dias como os espermatozoides em homens. Então, a preservação da fertilidade possibilita que óvulos possam ser utilizados na mulher em qualquer momento futuro. Isso porque reserva ovariana da mulher decresce ao longo do tempo, principalmente a partir dos 38 anos de idade. E aí partir daí, são enfrentadas algumas dificuldades para engravidar”, ressaltou explicou o especialista em Reprodução Humana, George Caldas. Por conta disso, a preservação da fertilidade tem sido a alternativa de caminhos trilhados por mulheres diversas. “Tem-se dois grandes caminhos: aquela mulher que não sabe quando engravidar e não quer chegar na idade avançada e correr o risco de não poder engravidar. Pode ser o caso de ter uma idade mais jovem e não ter parceiro ainda; ou tem, mas não sabe com esse parceiro que vai dar certo. O outro caminho, muito bacana, é no caso de mulheres que estão em tratamento oncológico. Ou seja, o tratamento de quimio e radioterapia danificam a produção de ovários e hoje, a gente tem mulheres sendo diagnosticadas precocemente, o que é bom, e que após o câncer querem vivenciar a maternidade”, explicou o especialista em Reprodução Humana, George Caldas.


AMBIENTES COMPACTOS

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POR will RoDRiGuEs | Jornalista

Modernos e funcionais, apartamentos compactos viram tendência nos grandes centros urbanos. Aprenda como acertar na decoração do seu

estão TES de volta


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verticalização das cidades transformou as moradias de muita gente que passou a optar por ambientes menores, mas sem abrir mão do estilo e conforto. As antigas quitinetes, com pequena metragem e um dormitório, foram modernizadas e passaram a ser reconhecidas como apartamentos compactos ou studios. A escassez de terrenos em áreas urbanizadas e a inflação do mercado imobiliário são responsáveis por essa mudança nas estruturas residenciais. O desafio é aproveitar ao máximo cada metro quadrado, atendendo as necessidades do dia a dia da família através de ambientes mais integrados e funcionais. O que levou as construtoras a ofertarem imóveis menores, segundo a designer de interiores Lu Guedes, foi o início de um novo contexto socioeconômico de uma parcela da população brasileira. “Além do mercado imobiliário ofertar imóveis menores, reduzindo assim os custos com obra e aumentando a quantidade de unidades a serem comercializadas, há uma demanda de casais ou solteiros que, para iniciar a vida, precisam de baixo custo na hora de comprar e/ou manter o empreendimento”, afirma, acrescentando que há também uma mudança de conceito em relação ao tamanho dos apartamentos. “A praticidade de morar em um ambiente pequeno ganhou vez. Espaços otimizados e até mesmo com multifunções acabam tornando a vida mais sim-

ÁREAS DE VIVÊNCIA

A redução dos apartamentos também fez com que construtoras invistam cada vez mais nas áreas comuns dos condomínios. São extensões que vão de brinquedoteca à varandas gourmet, passando por estúdios, salas multimídia, spa e academia. Inspiradas pelo compartilhamento implantaram também lavanderia coletiva e coworking. Assim os condomínios estão se transformando em verdadeiros centros de serviços com recursos que suprirão as demais necessidades do morador.

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ples e moderna”, completa. A área útil destes empreendimentos varia entre 30m² e 20m² , aproximadamente, de modo que os valores de venda fiquem mais acessíveis quando comparados com apartamentos de metragem maior, ideal para um público muito amplo que vai de jovens estudantes, pessoas que se divorciaram e idosos que buscam mais praticidade. A distribuição dos cômodos acontece com objetos decorativos, prateleiras e móveis planejados para terem mais de uma função tornam o ambiente mais inteligente. A especialista explica que na hora de mobiliar e decorar é importante levar em consideração “materiais e recursos que maximizem os ambientes, assim como, evitar o amontoado de elementos, para que o efeito contrário também não ocorra”. Lu Guedes deixa claro que o ‘mais’ em alguns casos funcionam, mas, via de regra, o menos é mais. Por isso, cuidado com o efeito poluído que um ambiente cheio de informações pode trazer, porque “o resultado estético não fica satisfatório”. Ao selecionar a paleta que vai compor sua decoração, a recomendação da designer é optar por cores e tecidos claros. “Espelhos, unidade no revestimento do piso, ausência da soleira em espaços integrados, assim como mobiliários que exerçam mais de uma função, ajudam na hora de ter as necessidades estéticas e funcionais atendidas”, recomenda. Galeria de Fotos: Fotos cedidas por Lu Guedes

‘O “mais” em alguns casos funcionam. Porém, via de regra, o menos é mais’. Lu Guedes

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VEGANISMO

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POR GilMARA CosTA | Jornalista

no simples

AUTOCONHECIMENTO

ATO DE COMER Adeptos ao vegetarianismo e veganismo contam experiências e desmistificam o regime alimentar à base de vegetais


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esafiando o consumismo exacerbado da indústria alimentícia, num envolvimento pessoal de autoconhecimento e consciência do papel social a desenvolver, cada vez mais pessoas adotam o vegetarianismo ou veganismo como opção de regime alimentar e estilo de vida que vai muito além do simples ato de comer. E antes de atirar a primeira berinjela, necessário é se despir de julgamento sobre ‘ser melhor ou pior que alguém’ e ter o verbo respeitar conjugado em todas as pessoas e tempos, pois cada ser humano tem engajamento próprio em uma luta pelo que acredita e trabalha feito o beija-flor do Betinho, ‘fazendo a sua parte’. Entre as inúmeras portas de entrada ao vegetarianismo, a nutricionista Angie Marques teve a saúde como anfitriã, em virtude de uma doença chamada artrite reumatoide. “É uma doença crônica, que tenho desde os 10 anos, e que aos 14 ficou por muito tempo, uma crise de dores nas articulações, e comecei a pesquisar muito, inclusive com meu médico, e foi então que me falaram sobre deixar de comer carne por conta do ácido úrico. Aos 18 anos, entrei na universidade federal e comecei a andar como amigos biólogos, engenheiros florestais, e todo mundo era vegetariano. Nesse movimento, acabei descobrindo que eles tinham entrado por causa de bicho , de meio ambiente , dessas coisas todas. Foi quando percebi que estava fazendo muito bem para a minha saúde. Então fui para outros médicos, fiz várias terapias e muitos afirmaram que eu melhoraria muito. E fiquei bem. Lógico que doença não vai embora, eu tenho crise, sinto dor, mas aliviou muito”, revelou Angie Marques, vegetariana estrita e que tem no dia-a-dia o desafio de contabilizar nutrientes

em pacientes vegetarianos. Já a estudante de Direito Luiza Allan conta que decidiu mudar hábitos no ano de 2017, após pesquisas, reflexões, análises e a ‘benção’ da mãe, claro. “Falei para a minha mãe que seria para valer, pois antes já havia tentado. Eu sempre fiz a minha própria comida e isso é algo muito importante. E o que mais chateou ela foi que tínhamos um ritual, eu, ela e minha vó, de comer caranguejo. Então, meio que sai do ciclo das matriarcas da família e ela ficou triste, mas já se acostumou e mantemos o ritual, mas eu como feijão, farinha e vinagrete, e está tudo certo. Antes, ser vegetariano parecia ser uma realidade muito distante porque eu não tinha conhecimento daquilo. Eu não sabia que com castanha eu podia fazer leite. Para mim, era algo surreal. E via no supermercado 25 reais um litro de leite. Mas, aí a gente vai vendo que tudo isso que a gente vê industrializado a gente consegue fazer em nossa casa”, afirmou Luiza Allan, que compartilha conhecimento de causa do veganismo no ig @naocomosoalface , desmistificando a culinária ‘veggie’ e exibindo delicinhas. Enquanto isso, a estudante de Jornalismo Cássia Lessa foi recepcionada pelo caminho religioso a conhecer e compreender o vegetarianismo. “Quando entrei para a doutrina espírita fui estudar essa questão da espiritualidade, e entendi que assim como as pessoas, os animais têm espírito e quando aprendi isso, eu fui ler alguns livros que relacionavam o animal a doutrina espírita e comecei a me questionar do porquê a gente se alimentar, comer a vaca, o frango e o peixe , se se esses animais são tão semelhantes a nós. Então, sempre tive curiosidade em relação ao vegetarianismo, mas o que me levou a parar de comer carne foi a questão da doutrina espírita. Não que todo espírita seja vegetariano, mas com os estudos que eu fiz, decidi


‘ ‘ “Tudo o que a gente precisa está na feira do Augusto Franco”. Luiza Allan

parar de comer carne. Leite e ovos ainda consumo, embora já tenha conseguido reduzir bastante esses produtos”, explicou Cássia Lessa, que garante reduzir cada vez mais o consumo de leite, ovos e derivados, sendo ainda incerto o alcance do veganismo quando o futuro chegar. Três portas de entrada diferentes que convergem no respeito ao mundo animal; cujo primeiro passo tem início no processo de autoconhecimento, do que faz de melhor ao corpo e alma, sem cobranças e negativas encaradas como tortura. “Respeito e autoconhecimento. Eu diria que esta última é a palavra certa. Quando você tem autoconhecimento, tudo ao seu redor muda e fica melhor. “Cada vez mais eu mergulho nisso e vejo que está fazendo bem para mim, mas me questiono muito também. Recentemente

“Comer a comida que você faz é amor próprio”. Angie Marques

fui a um terapeuta e ele falou sobre intolerância a leguminosas, igual ao que acontece ao leite. Uma hora, o organismo vai reclamar. Mas isso acontece. E ele me disse para comer frango, mas eu não quero, pois vai de encontro com outras coisas que tenho na minha vida”, disse Angie.

E O QUE ACONTECE? No ‘checklist’ de quem fez a escolha pelo regime alimentar de origem vegetal, algumas consequências comuns e corriqueiras são: alguém falar que você só come folha; que qualquer resfriado está relacionado à falta de proteína e organizar destinos para viagens ou baladas de acordo com as opções de tour gastronômico, afinal, não dá para ficar somente de suco e salada. “Eu já viajo sabendo onde

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somente está relacionado a vegetarianos, qualquer pessoa, até mesmo em quem consome carne. E B12 responde pela parte neurológica, cansaço mental, falta da perda de memória. Ela é muito importante, muito mesmo. Muitas das vezes, associa-se a anemia com ferro e ácido fólico, mas a deficiência da B12 é também uma anemia. Os onívoros somente se preocupam quando ele já tomou muito ferro e nada de melhorar sintomas e subir ferro. O vegetariano não. Ele já sabe que a B12 precisa ser cuidado, principalmente o vegetariano estrito”, esclareceu. Outra preocupação apontada como equivocada está relacionada ao consumo de proteínas, as quais são facilmente encontradas no feijão, quinoa, lentilha, grão-de-bico e aveia, entre outros. “Na verdade, temos a proteína muito bem presente nos vegetais. Muitas pessoas focam logo na questão do consumo da proteína ao optar pelo vegetarianismo. No entanto, há fontes diversas. A combinação dos aminoácidos do feijão e arroz, por exemplo, é proteína. Então, vamos nos preocupar com os demais nutrientes, o cálcio, por exemplo”, enfatizou Angie.

“Depois de pesquisar muito, vi que o vegetarianismo vai muito além da alimentação, é um estilo de vida”. Cássia Lessa

irei me alimentar, quais as opções de lugares restaurantes. E é muito comum as pessoas associar o não comer carne com você pegar uma gripe, por exemplo. Eu me alimento muito bem, sempre comi frutas, verduras e leguminosas. A única diferença entre o meu prato hoje e de cinco anos atrás é a proteína animal. Tem gente que começa, sente falta e, por vezes acaba se torturando por não comer carne. No meu caso, é que deixei de ver aquilo como alimento. Então, não é tortura”, explicou Luiza Allan. E entre as atenções necessárias para manter mente e corpo saudáveis, a nutricionista Angie Marques chama a atenção, especialmente, para a deficiência da vitamina B12, encontrada na proteína animal. “É um único nutriente que não tem origem vegetal. E o baixo nível não

OUTROS HÁBITOS Numa espécie de efeito dominó, a mudança para o regime alimentar vegetariano faz com que outras necessidades sejam evidenciadas, ressignificações sejam processadas e mais hábitos sejam adotados individualmente, com alcance em coletivo. “Quando adere ao vegetarianismo , você fica mais ligado na questão de ter uma vida saudável e sustentável. Então, quando me tornei vegetariana comecei a ficar muito mais ligada em diminuir o consumismo em nossa vida. Percebei como o ser humano desperdiça muito alimentação. Isso mudou muito na minha vida. Então, eu tomo conhecimento de como vou comer e como vou aproveitar todo aquele alimento. A questão das roupas também, comprava muita roupa. Hoje já penso no que realmente vou usar. No lixo, quantidade de lixo que a gente produz, então entra na questão do plástico. Hoje, tenho minha própria caneca e talheres para utilizar em espaços que usam pratos descartáveis”, disse Cássia Lessa. Adotada em grandes empresas de fast food, bares e restaurantes, a substituição de canudos descartáveis por outros de material biodegradável ou reutilizáveis já é uma realidade. “A gente vai se adaptando, avaliando. Eu ainda não consegui chegar ao uso de cosméticos, por exemplo. Utilizo uma coisa ou outra. Mas, por exemplo, eu amava ‘priquitinhas’, mas deixei de usar por conta do couro; bolsas também não. Mas, isso é conforme o próprio autoconhecimento, de descoberta pessoal. Penso que vegetarianismo é muito espiritual, é mito da busca da essência, do que a gente é, o que queremos para ao mundo, o que queremos para nossos filhos e o que a gente quer levar e trazer também”, afirmou.


proletário!

O BAIRRO

História e empreendedorismo à beira do rio Sergipe

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POR will RoDRiGuEs | Jornalista

fumaça que saía das chaminés das fábricas de tecido ajudou a dar nome a um dos bairros mais tradicionais de Aracaju. Um dos eixos de ligação entre a zona Norte e a região central da capital sergipana, o Industrial abriga muito da cultura e

identidade aracajuana, embora já não conserve o perfil progressista e ao mesmo tempo boêmio que permeou mais da metade das quase dez décadas de história. O bairro Industrial surgiu a partir de uma comunidade chamada Maçaranduba e, depois, também foi batizado de Chica Chaves, uma senhora muito bem relacionada na sociedade da época, a quem pertencia uma proprie-


Arquitetura conta a história industrial e empreendedora do bairro

HISTÓRIA

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FERNANDA ARAÚJO

dade que recebia grandes festas. Nascida em São Cristóvão, no primeiro quarto do século 19, Francisca era "uma mulata simpática, virtuosa e tratável", conforme descrição do cronista Nobre Lacerda. Com a chegada das fábricas de tecido Sergipe Industrial em 1884 e Confiança em 1907, ele tornou-se conhecido como bairro Industrial. Em 1913, o nome foi mudado para bairro Siqueira de Menezes, no governo do General Siqueira de Menezes, porém não vingou e a população voltou a usar a nomenclatura anterior. E foi em uma das tardes de trabalho, mais precisamente em outubro de 1935, com a chaminé da Fábrica Confiança a todo o vapor, que se encerrou um torneio de voleibol entre Cotinguiba e Aracaju. Ao final da partida, Epaminondas Vital e Isnard Cantalice planejaram formar um clube de voleibol e basquete. O dono da fá-

brica, Joaquim Sabino Ribeiro Chaves, ouviu o apelo dos atletas e em primeiro de maio de 1936 foi formada a Associação Desportiva Confiança, que na mesma data do ano de 1949 lançaria seu time de futebol, ainda um dos mais importantes do Estado. O último senso do IBGE contabilizou mais de 57 mil habitantes no complexo habitacional, distribuídos em 230 ruas e avenidas. Mas, por concentrar um número significativo de empreendimentos, o bairro tornou-se parte da vivência de outros milhares de aracajuanos. Gente como a dona Bernadete Santos que, aos 87 anos, ainda recorda os dias em que trabalhou na antiga tecelagem. “Naquele tempo, como a maioria do povo vivia do campo, ser funcionário da indústria dava certo status”, conta. A fábrica foi demolida e hoje dá lugar a um novo ne-

Fábrica Confiança se instalou no bairro Industrial em 1907


HISTÓRIA

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gócio. O imponente shopping center que está sendo erguido no terreno revigora o instinto empreendedor da região, mas apresenta consigo também questionamentos em torno de uma eventual perda da memória histórica da cidade, como expôs professor Antônio Carlos Campos, do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em carta aberta ao Conselho de Cultura de Sergipe. A sede da Paróquia São Pedro Pescador, fincada no terreno que agora ganha novas formas, será restaurada. Contudo, o temor do especialista é pela ameaça ao comércio local que, no seu entendimento, pode não conseguir acompanhar o desenvolvimento, respingando no estrato social. “A população não impõe mais o perfil do mercado, o mercado é que impõe o perfil da população”, aponta. Com o passar dos anos, as velhas fábricas deram espaço às residências e já no começo deste século, a construção da Orlinha do Bairro Industrial evidenciou a beleza natural do bairro margeado pelas mansas águas do Rio Sergipe. Nos últimos anos, o ponto turístico sofreu com a ação do tempo e a falta de manutenção, que

afastaram os visitantes. “As madeiras das pontes quebradas, as calçadas danificadas, os telhados cedendo, a situação está precária”, descreve o pescador Amilton Rodrigues. A revitalização continua sendo apenas uma promessa da gestão municipal e o que foi projetado para ser um espaço de lazer agora oferece medo aos moradores da região por conta da violência. “Toda a noite tem arrastão. Às vezes a gente fica aqui jogando baralho, mas com medo, não pode nem ficar por muito tempo. Tinha que ter um ponto fixo de carro da polícia aqui, como tem policiamento na Praia Formosa”, afirma o aposentado Roberto da Silva, que reside no Industrial há duas décadas anos. É também no Industrial onde nos deparamos com a única área remanescente da mata atlântica da capital sergipana e o tradicional teleférico, uma das atrações do Parque da Cidade. Na área verde de 600m² é possível apreciar um mini zoológico e também uma vista panorâmica do encontro do rio com o oceano atlântico no topo de um mirante ladeado pela imagem de Nossa Senhora da Conceição.


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CONVERSINHAde mãe @revistacoletiva

EDjANE OLIVEIRA

E

Jornalista, blogueira e mãe de Beatriz e Rebeca

A música e seus benefícios na infância jornalismo@revistacoletiva.com

m tempos de apatia, em decorrência da situação que temos vivido no país, cada vez mais as pessoas têm perdido o interesse pela política. Infelizmente! E é com muita sinceridade e tristeza que eu digo que, infelizmente! Para o bem ou para o mal, é através da política que as coisas são decididas no nosso país, nas três esferas. E justamente por isso é que, quanto mais a gente se desinteressa, maiores são as chances de acontecerem coisas que nos prejudiquem e beneficiem quem se interessa por elas. Passei a perceber isso mais de perto quando comecei a trabalhar com política e, então, comecei a entender a importância da participação popular, coletiva, de cobrar e acompanhar o que vem fazendo o Executivo e, talvez principalmente, o Legislativo. Às vezes os projetos de lei estão sendo discutidos e grande parte da população não sabe nem do que se trata. Outras vezes, leis são aprovadas e passamos batido. Podemos ter direitos que sequer sabíamos para poder cobrar que eles sejam efetivados. Por isso trago algumas novidades nessa área que de alguma forma dizem respeito às nossas crianças, para que estejamos atentos.


MODA&estilo +

@revistacoletiva

B

iNGRiD SEEMANN

Jornalista e Consultora de Imagem jornalismo@revistacoletiva.com

Biotipos.Você sabe qual é o seu? iotipo nada mais é do que o seu tipo de corpo. O Brasil é um país miscigenado devido à colonização, portanto, temos uma diversidade em relação aos nossos corpos. Entender qual o seu biótipo ajuda na

Existem

hora de comprar roupa, montar looks, e saber o que te favorece e o que não te favorece. É entender que nem tudo que é tendência ou está na moda foi feito para o seu corpo. Você pode adaptar essas tendências em cores, acessórios, sapatos, etc. Só não vale se torturar querendo caber ou pertencer a um padrão que não é seu.

biotipos

5 TIPOS DE Oval

Pensando nisso, resolvi explicar quais são os biotipos, características, o que você pode valorizar no seu “corpito” de acordo com as formas naturais. Você só vai precisar de uma fita métrica, (aquela que as costureiras usam para tirar as medidas) para medir em você o tamanho dos ombros, cintura e quadril.

A cintura é mais larga que o quadril e os ombros. O corpo é mais arredondado, a barriga proeminente, braços e pernas mais gordinhos. Também conhecido como corpo maçã.

O ideal para esse tipo de corpo: Looks monocromáticos (de uma cor só) escuros; saias com corte reto ou ligeiramente evasê; calças com corte reto ou ‘flare’; blusas, cardigãs, casacos e blazers abaixo do quadril, de corte e caimento retos; vestidos de cintura baixa ou com corte na diagonal; blusas e vestidos de alça larga para dar sustentação ao busto; decote V ou U; mangas ¾ mais largas; roupas no tamanho certo, nem largas demais e nem justas demais; twin-set (conjunto de blusa e cardigã na mesma cor) lembrando que a bainha deve estar abaixo do quadril; listras verticais para alongar.

Evite: Roupas claras e com brilho; alças finas; roupas com pregas, babados ou drapeados; listras horizontais; vestido com recorte abaixo do busto; vestidos ou saias justos ou rodados; calça de cintura baixa ou com muito detalhe; calça skinny, ou super larga; gola rolê; colares tipo coleira ou com muitas voltas; blusas, jaquetas, blazers e casacos curtos; tecidos volumosos;


Ampulheta

MODA E ESTILO

Retângulo O famoso “corpo violão”, ombros e quadril proporcionais, cintura fina. Quase tudo vai bem, mas deve ter cuidado com peças muito curtas e transparentes para não ter o aspecto vulgar. Equilíbrio é a palavra chave para vestir esse corpo.

Invista: Calças de corte reto ou flare; vestido envelope, trespassado, levemente acinturado, linhas verticais, saias fluidas ou justas (não exagere), blazers e blusas acinturados.

Evite: Marcar o quadril e o bumbum, malhas e tricôs volumosos; linhas horizontais; roupas volumosas, principalmente se esconder suas formas; estampas na altura do quadril; ombreiras; vestidos largos de corte reto. Também conhecido como pera, tem ombros estreitos em relação ao quadril, e geralmente, o busto pequeno e a cintura fina. Não há muitas restrições na hora de se vestir, mas o objetivo é valorizar a parte superior do corpo, disfarçar a parte inferior. Invista: Golas volumosas e cheias de detalhes; mangas e ombros caídos; linhas horizontais que saiam do ombro (tipo decote canoa) ou detalhes no ombro; colares e brincos que chame a atenção para a parte superior do corpo; saias e calças de corte retos e de cor escura; blusas e camisetas

Triângulo invertido

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A cintura não é definida, ombros e quadril em harmonia, poucas curvas e braços e pernas finos em relação ao corpo. O objetivo para esse tipo de corpo é criar uma falsa cintura.

Invista: Vestidos de cintura baixa, recortes que afinem a silhueta; looks monocromáticos, cardigã longos, ligeiramente marcando a cintura; calça flare, boca de sino, pantalonas; blusas e camisetas levemente acinturadas; decote V ou U; casacos e jaquetas acinturados na altura do quadril; faixas e cintos com a mesma cor da roupa; saia de todos os tipos.

Triângulo

Evite: Camisas ou camisetas de corte reto ou largas, curtas ou compridas; gola alta; cintos de tons claros; vestidos de corte reto; blusas e vestidos muito justos; estampa grande.

coloridas; saias e vestidos retos; casacos e jaquetas de corte reto ou acinturados; cintos na altura da cintura; vestidos de largura média (nem justo e nem folgado) e que marquem a cintura. Evite: Calça skinny, cigarrete; detalhes na altura do quadril, como bolsas, babados, bordados, etc; calças com pregas; cinto na região do quadril; blusas ou vestidos de alça fina; saias e vestidos rodados; saia curta; usar parte de cima escura e parte de baixo clara, isso vai chamar atenção para onde você não quer, o quadril, e esconder o que você quer valorizar, o busto. (isso se você quiser escon-

Ombros mais largos que o quadril, geralmente o tronco é grande e pernas finas. O objetivo é dar volume na parte inferior, e focar no busto e pescoço, desviando a atenção dos ombros.

Invista: Manga raglã (ela dá mobilidade) ou cava americana; saia evasê, reta; camisa decotada; twin-set (conjunto de camiseta e cardigã na mesma cor); cores escuras na parte de cima; blusas de linhas simples; blusa cachê-couer ( esconde coração), blusa trespassada, valorizando o busto; calça flare, ou de boca mais aberta; calça pantalonas é uma grande aliada; vestidos acinturados por pences.

der ou valorizar, caso contrário, se joga nessa combinação clara e escura).

Evite: Blusas de tecidos volumosos, com detalhes na altura do busto, ou linhas horizontais; blusas e jaquetas curtas, acinturadas ou não; calça justa, de boca afunilada, conhecida como skinny; ombreiras; blusa ciganinha ou de ombros caídos, mangas bufantes; saias ou vestidos afunilados, decoe canoa; frente única e tomara que caia.

Lembrando que essas dicas são para valorizar a melhor versão de você, dar um norte na hora de escolher o que vai vestir. Não são regras, o importante é você se amar, e fazer a sua melhor versão: feliz e consciente do seu corpo, das suas curvas. O seu corpo faz parte da mulher maravilhosa que você é!


OUTRO olhar +

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huANA PAULA SEABRA Modelo, atriz e profissional da moda jornalismo@revistacoletiva.com

O caos da Cidade Luz

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epois de alguns meses estou eu aqui novamente para contar um pouco da minha vida na Cidade Luz. Para quem não acompanhou desde

o começo, irei fazer um breve resumo. Fui a Paris para estudar e passar um ano e depois voltar (não necessariamente para o Brasil, porém voltar da França). No meio do caminho foram dias de lutas e glórias, muitos dias bons e de muita experiência com a língua, cultura e dias muito difíceis (talvez, dias mais di-

fíceis do que bons), porém tudo era válido porque era só um período e seguia feliz mesmo com as dificuldades... Faltando alguns meses para ir embora da França, conheci o amor da minha vida e acabei ficando por aqui e escrevo para vocês a cena dos próximos capítulos. Continuando...


Paris e seu lado bom: cidade linda, muitas coisas pra fazer, muita cultura, noitada boa, parques, ótimas universidades, água da torneira é quente e dá para beber (rs) , ciclovias, estamos pertos de vários legais e para viajar não se torna caro. Lado ruim: transporte cheios, lugares imundos (muitos ratos, fezes de cachorro), aluguéis caríssimos, pessoas mal-humoradas o tempo todo, falta um pouco de verde se você não mora pertinho de algum parque. O clima também não é dos melhores. Tivemos um dos piores invernos esse ano, choveu o tempo inteiro. No inverno, ( que é quase todo o ano em Paris) os dias curtos e cinzas durante meses desanimam muito, dezembro é de chorar, só salva o Natal (quando sempre fujo – haha). Como eu nunca gostei muito do frio, antes morava em São Paulo, onde o frio durava apenas três ou quatro meses, e mesmo assim aquele frio aturável. Para se morar em Paris precisa realmente levar em conta que o custo de vida é imenso. É muito difícil ‘meeeesmo’ encontrar um lugar legal para morar e isso influencia diretamente na qualidade de vida. A burocracia é de enlouquecer (tem que mandar carta e esperar dois meses para

qualquer coisa); e as pessoas loucas e mal-humoradas na rua são uma realidade Parisiense. Nessas idas e vindas, já fazem quase 2 anos que estou em Paris e ainda estou me adaptando, mas a primeira impressão é que a cidade é muito mais interessante sendo turista. Eu vivo uma relação de amor e ódio vivendo em Paris, e tem muita gente que mora aqui que daria tudo pra ir embora. Pouco importa pra onde. Vale lembrar que mesmo a maioria dos franceses que não vive em Paris detesta Paris e o meu marido é um deles, eu sempre costumo dizer que Paris só é bom pra fazer turismo, pois para viver é outra história... A não ser que sejamos milionários, e que você ache que viver num studio de 20m² , só trabalhando e passando oito meses do ano sem ver o sol brilhar com o céu cinza seja viver bem. Meu ponto é: o que Paris tem de linda também tem de dura, de dias frios, falta de sol, céu cinza, de grosseria, mau humor das pessoas, da burocracia que para resolver qualquer coisa tem que ser uma batalha...Mas, depois de um tempo creio que é cansativo e desgastante psicologicamente. Como dizia Tom Jobim: ‘Aqui é bom,

OUTRO OLHAR

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mas é ruim. Aí é ruim, mas é bom’. Nesse resumo de amor e ódio, escrevo com amor todo esse texto com base em tudo que passei nessa cidade caos ( e olhe que sempre pensei que São Paulo fosse um caos, boba ela). Hoje escrevo feliz e satisfeita porque o lado difícil me fez uma mulher forte e, em meio ao caos, acabei encontrando o amor da minha vida e nas férias de julho, precisamente em 07/07/2018, nos casamos e estamos no sul da França, em na nossa lua de mel tão merecida de quase dois meses de amor e paz. Não estou escrevendo isso porque estou de férias e que meus problemas acabaram, talvez agora eu sei lidar com eles e com os franceses de Paris, que são totalmente diferentes dos franceses do Sul da França, lugar pelo qual simplesmente sou apaixonada e adoraria ficar e morar aqui, porém como toda coisa boa existe seu lado ruim... Por aqui não se ganha bem e o dinheiro está na temida Paris. Até o próximo capítulo.


José Carlos

Teixeira

lembrado POR will RoDRiGuEs | Jornalista

Uma vida DE RESISTÊNCIA

N

o mesmo mês em que celebrou 82 anos, José Carlos Teixeira, um dos responsáveis pela resistência sergipana à ditadura, despediu-se de sua gente. Em 29 de maio de 2018, Sergipe sentia a perda do itabaianense, filho do industrial Oviedo Teixeira e de Alda Mesquita Teixeira, que em sua vida política ocupou os cargos de deputado federal por quatro mandatos, prefeito de Aracaju e vice-go-


BEM LEMBRADO

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vernador do Estado. Da sua trajetória, restaram as marcas de sua luta pela democracia durante o Regime Militar. Em uma de suas últimas entrevistas, José Carlos lembrou a sessão extraordinária do dia 2 de abril de 1964 no Congresso Nacional, que oficializou o golpe político ao declarar a vacância do cargo de presidente da república, até então exercida por João Goulart, o Jango. “Foi um momento traumático. Eu falei que o golpe não era o caminho para uma democracia e que eles estavam cometendo um absurdo, um erro injustificável. Estávamos todos perplexos, sem rumo, sem saber como iria ser dali para frente”, recordou ele, um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Formado em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio Tobias Barreto, José Carlos ingressou na carreira política em 1962, quando foi eleito deputado federal pela Aliança Social Democrática – coligação formada pelo Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Republicano (PR). Conseguiu a reeleição em 1964 já pelo MDB, mas quatro anos depois não foi reconduzido à Câmara Federal por força da insuficiência do coeficiente eleitoral da sua legenda, embora tenha obtido a segunda maior votação do estado. Na década anterior, em 1950, militou na União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (Uses) ao lado de Jaime Araújo e Tertuliano Azevedo, quando estudava no Colégio Estadual Atheneu Sergipense. Nomeado prefeito de Aracaju pelo

então governador João Alves Filho, conduziu o Executivo da capital entre 30 de maio de 1985 e 1º de janeiro de 1986, quando transmitiu o cargo ao correligionário Jackson Barreto, primeiro prefeito da cidade eleito pelo voto popular após 20 anos. Também naquele ano, quando das primeiras eleições diretas para governador, José Carlos entrou na disputa, mas com um racha interno das lideranças do PMDB, divididas entre ele e Antônio Carlos Valadares (pelo então PFL), não obteve a vitória, de modo que Sergipe foi o único Estado em que a candidatura peemedebista saiu derrotada. Diante desse resultado, o presidente José Sarney o nomeou diretor de Captação da Caixa Econômica Federal. Em 1990, José Carlos volta à cena política e consegue ser eleito vice-governador de Sergipe na chapa que reconduziu João Alves ao Governo estadual. Uma das últimas funções públicas que exerceu foi a de secretário de Estado de Cultura, em 2003, quando promoveu uma reestruturação na Orquestra Sinfônica de Sergipe. “Era um

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grande entusiasta da música clássica no Estado”, resume o maestro Guilherme Mannis, que assumiu a regência da ORSSE a convite de José Carlos, cuja finalidade da vida pública sempre foi bem definida e latente. “Minha presença na política é para cuidar do desenvolvimento de Sergipe e não para atender a chamados para interesses pessoais”, dizia o itabaianense. Para o empresário Tarcísio Teixeira, um dos seus seis irmãos, José Carlos foi um homem que “sempre pôs acima de tudo os interesses de nosso povo e das instituições democráticas”. Já a esposa, Maria Eugênia Fontes Sousa Teixeira, com quem teve cinco filhas, evidenciou a tolerância e o respeito à diversidade que pautaram a vida do empresário. "Nesse momento em que a classe política está tão desmoralizada, ele nos deixa o legado de um homem com espírito público, exemplo de honestidade, fé, coragem. E eu me sinto muito orgulhosa por tudo o que ele fez", conclui.


GASTOS INVISÍVEIS REVISTA COLETIVA

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aqui

que estava CADÊ

O DINHEIRO

I

Aprenda a controlar pequenas despesas mensais que podem desequilibrar as suas finanças

nformações apuradas. Depoimentos decupados. Computador ligado. Café ao lado. É hora de começar a escrever. Esse texto que você está lendo a partir de agora, inclusive. Mas eis que o telefone toca. Do outro lado da linha, aquela amiga que há muito já não via e um convite para um cafezinho em uma livraria da cidade. Irresistível para o fim de tarde de um sábado.

Até aí problema nenhum, mas entre um cafezinho e outro, o mês não estava nem perto de terminar, porém, o saldo da conta simplesmente desapareceu. É aquela velha história do mês sobrando no fim do salário, uma realidade mais comum do que você – e eu também - poderíamos imaginar e o responsável por sabotar o nosso orçamento tem nome: são os gastos invisíveis.


Esse grupo de despesas são comumente ignorados, mas dá pra sentir a diferença que eles fazem no bolso

NO DIA

2 Cafezinhos

quando somados. Veja um exemplo rápido utilizando o cafezinho que começamos esta reportagem:

NO MÊS

NA SEMANA

10 Cafezinhos R$ 3,50 cada

40 Cafezinhos

TOTAL

R$

7

35

Viu como um simples expresso, duas vezes ao dia, de segunda a sexta-feira, pode representar muito no final do mês? Mas eles não são os únicos vilões. O mesmo pode acontecer com aquela barra de cereal após o almoço, uma garrafa de água, estacionamento, um pãozinho de queijo ou o transporte por aplicativo. Por terem um valor baixo, geralmente, pagamos essas despesas com dinheiro em espécie, mas não aparecem na planilha mensal e muito menos na fatura do cartão. Uma pesquisa feita por uma operadora de cartão de crédito indicou que o consumidor brasileiro desembolsa semanalmente, em média, R$ 159,30 no pagamento de produtos e serviços, dos quais R$ 40,71 ou 26%, são gastos praticamente sem perceber. Foi o que aconteceu com a auxiliar de Enfermagem, Joana Santana, quando ela colocou na ponta do lápis o quanto estava gastando com o lanche e o almoço fora de casa. Ela trabalha apenas no turno da manhã, mas costumava parar para almoçar antes de ir para casa. Após um mês fazendo a refeição em casa, ela percebeu como a mudança de hábito lhe rendeu uma economia de quase 20% no salário. “Era mais cômodo, mas comecei anotar as minhas despesas e percebi que estava gastando a mais com alimentação só porque não queria

140

Até o cafezinho precisa entrar na conta mensal para não ficar no aperto


GASTOS INVISÍVEIS

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Cartão de crédito pode ser um dos vilões dos gastos invisíveis

Uma pesquisa feita por uma operadora de Cartão de Crédito indicou que o consumidor brasileiro desembolsa semanalmente, em média, R$ 159,30 no pagamento de produtos e serviços esperar vinte ou trinta minutinhos até chegar em casa”, diz a aracajuana, que a partir disso também fez ajustes em outros gastos, a exemplo do cartão de crédito. A realidade de Joana se confunde com a de milhares de pessoas que, segundo o presidente da Associação de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, não entendem que todo gasto feito de forma contínua, toma um volume significativo do orçamento. “É natural não computar alguns gastos, mas é necessário

apurar isso ao menos uma vez por ano para conseguir fazer uma análise financeira”, orienta o terapeuta financeiro, que também é autor do canal “Dinheiro à Vista”, no Youtube. Outro passo importante para não ver o seu dinheiro indo pelo ralo, acrescenta o consultor financeiro Ben Zruel, é identificar o que é supérfluo, ou seja, as chamadas “despesas que não agregam valor”, e também definir metas como comprar a casa própria ou fazer


GASTOS INVISÍVEIS

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aquela viagem dos sonhos. “Quem não sabe administrar um tostão, não sabe administrar um milhão”, afirma o israelense radicado no Brasil há 19 anos, ao considerar ainda importante ter “controle emocional” e “aprender a viver bem com o que se tem”. Com a ajuda dos educadores financeiros, veja o que pode estar fazendo o dinheiro sumir: Celular - Essa é para a galera do pós-pago. Avalie suas contas nos últimos meses e observe se você tem utilizado o plano que paga todo ou sobram minutos e pacote de dados. Assim, é possível negociar com a sua operadora m plano de menor valor. Se ultrapassar os limites, renegociar também é válido, uma vez que, aumentar a franquia pode sair mais barato do que o que você gasta comprando internet ou minutos extras. Multas por atraso - Com juros anuais de 233,8% (em janeiro/2018), atrasar alguns dias o pagamento de fatura de cartão de crédito pode tirar uma boa grana do seu bolso. Para contas como aluguel, condomínio, luz,

Após um mês fazendo a refeição em casa, Joana percebeu como a mudança de hábito lhe rendeu uma economia de quase 20% no salário água, é melhor colocar no débito automático para não deixar de pagá-las. Agora, lembre-se de sempre acompanhar as faturas e valores debitados. Promoções – Elas são tentadoras, ainda mais quando oferecem três produtos pelo preço de dois ou com um desconto no terceiro. Mas, é necessário pensar se você precisa e consome com frequência o que está comprando. Se a resposta for não, nem vale a pena usar o suado dinheirinho para algo que vai ficar no armário ou perder a validade. Anuidade do Cartão - Ela vem diluída em suaves parcelas de R$ 30 ou R$ 40 e até parece que não vai fazer falta, mas o que nem todo mundo sabe é que quem uso cartão com frequência há alguns anos pode conseguir descontos com as operadoras que podem reduzir o valor da anuidade pela metade. E para isso, você não gasta mais do que alguns minutinhos com a atendente da empresa (é talvez seja preciso só um pouquinho de paciência, mas vale o esforço).


‘ ‘ ‘

"A casa caiu, no meio do coração de Deus!”

Maria Cristina Gama De Figueiredo < POETA (IN MEMORIAN)

“Fazer o bem é, de fato, uma questão de inteligência”. Izabel Nascimento < CORDELISTA

BEM DITO

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"A arte é pra fazer pensar, pra libertar a cabeça de merda. A gente parece que tá na idade média. A nossa constituição não é a bíblia". Daniela Mercury <

CANTORA


“Não seremos o bombril para lavar a alma de ninguém”. Valadares < SENADOR

“Ano político é tanto forró ... Depois de outubro é que vem as bombas!” Markíbia Mazort <

DRAG QUEEN

“O mais radical ‘artista da terra’, que abomina a ‘indústria cultural’, treme-se todo de felicidade por um minuto de aparição numa afiliada da Globo”

Nivo Karvan < MÚSICO

“A cidadania não funciona fragmentada. Hoje é o poder que cria os conselhos, quando lhe interessa”. Antônio Samarone < MÉDICO




TURISMO& lazer sôNiA PEDROSA +

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Publicitária, jornalista e tem um Blog de viagem jornalismo@revistacoletiva.com

Punta del Este: Um paraíso uruguaio

P

unta del Este fica a 120 quilômetros de Montevidéu, capital do Uruguai, no departamento de Maldonado. Trata-se de um dos balneários mais importantes, exclusivos e badalados da América do Sul, escolhido

por celebridades como Ricky Martin, Maradona e Gerard Piquet como destino para férias. Sem falar dos próprios uruguaios, argentinos e brasileiros, que invadem a cidade na alta estação. HISTÓRIA Punta del Este foi fundada em

1829, por Don Francisco Aguilar e seu primeiro nome foi Villa Ituzaingó. Só em 1907, ela passou a se chamar Punta del Este, nome que se refere à sua localização: na ponta da península, fazendo a divisão ou o encontro do oceano Atlântico com o Rio da Prata.


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TURISMO E LAZER

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arquitetura

NATUREZA&

Posso dizer que Punta del Este é a consumação perfeita do casamento entre a simplicidade da natureza e a sofisticação da arquitetura da cidade. O mar e o rio, as árvores frondosas, as praças e jardins floridos se harmonizam com os prédios altos e as mansões típicas de balneários, dando personalidade e tornando tudo muito especial.

QUANDO

ir

Como se trata de um balneário, claro, a melhor época para ir é o verão. Nesse período, a população ultrapassa 1 milhão de pessoas, todas em busca de sol e muita diversão. Fora da alta estação, o que vemos é uma cidade mais tranquila, mas ainda assim, um belo destino para férias, feriados e fins de semana.


Escolher um entre tantos restaurantes para experimentar a deliciosa gastronomia uruguaia é outra. Não se trata de uma tarefa fácil, uma vez que as opções são muitas. Quem gosta de comer não vai se decepcionar em Punta del Este. A gastronomia é variada e não se restringe apenas à carne, que faz a fama do Uruguai. Peixes e frutos do mar são facilmente encontrados. Mas a refeição se torna completa com a sobremesa típica do país: o maravilhoso doce de leite, presente no café da manhã, no almoço e no jantar. Caminhar pelas ruas da cidade, explorar cada pedacinho e perceber que, às vezes, podemos ver o mar de um lado e do outro é mais um programa delicioso.

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Além de aproveitar a grande extensão de praias que circunda a cidade, para lagartear ao sol, caminhar, andar de bicicleta e praticar outros esportes, existem outras opções para a diversão para quem chega à cidade: - Apostar alguns dólares no cassino é uma delas. O Conrad – hotel e cassino, eternizado no Brasil pelo jornalista Amaury Jr., continua no topo do glamour. Só mudou o nome. Agora, chama-se Enjoy Punta del Este. Além de hotel e cassino, o visitante pode usufruir dos restaurantes e do spa do hotel. Um show de tango chama a atenção de quem vai ao cassino.

40 TURISMO E LAZER

Punta del Este

O QUE FAZER EM


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PASSEIOS O Puerto Nuestra Señora de la Candelaria é uma região bem animada, com bares e restaurantes, muita gente jovem e disposta a se divertir. Vale a pena caminhar por lá ou sentar num dos bares ou restaurantes para experimentar os frutos do mar ou tomar um vinho. Ou ainda sentar e ver a vida passar. Mais terapêutico, impossível. O Farol de Punta del Este é uma das construções mais antigas da região. Ele foi construído em 1860 e durante todo o ano é fechado para as visitas. Em dois dias do mês de outubro, quando se comemora o Dia del Patrimônio, ele é aberto ao público. Nesses dias, é possível subir até a plataforma de observação para ter uma das vistas mais bonitas da cidade: praias, o porto, barcos e iates de luxo. São 150 degraus, mas vale a pena. A luz do farol alcança 16 quilômetros e à noite, ele pisca duas vezes, com intervalo de 8 segundos.

CULTURA E HISTÓRIA Visitar os monumentos e conhecer um pouco da cultura e da história de Punta del Este e do departamento de Maldonado também é um dos bons programas de quem vai ao balneário. Piriápolis, Colônia del Sacramento, a Laguna de Rocha, Parque Nacional de Santa Teresa, além de Montevidéu, são lugares que merecem uma visita. Não um bate e volta.

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TURISMO E LAZER

COMPRAS Em Punta del Este, os brasileiros nem precisam trocar o Real pelo Peso – a moeda local. Em todo o país, os reais, assim como os dólares, são bem aceitos. Mas, prepare o bolso. Uma cocacola, um cafezinho ou uma garrafinha de água podem custar entre 100 e 150 pesos (mais ou menos entre R$11,26 e R$17,9). Definitivamente, Punta del Este não é para as compras, mas quem não resiste a algumas sacolinhas pode se esbaldar na Calle 20, conhecida como a Fashion Road. São sete quadras de puro glamour, onde as principais marcas internacionais estão presentes. Na Gorlero, principal avenida da cidade, estão as lojas de roupas, sapatos, artigos esportivos, doces e quinquilharias. Ainda tem o Punta Shopping e a Ruta 10, com várias lojas de decoração e obras de arte.


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LA MANO Mas, antes de se aventurar pelo departamento, vale conhecer a Casa Pueblo e o monumento La Mano, que muitos chamam Los dedos, na Playa Brava. A escultura, que é, na verdade, o Monumento ao Afogado, inspirou outras obras pelo mundo, como em Veneza, no deserto do Atacama, no Chile, e em Madri. A escultura foi criada em 1982, quando aconteceu um workshop de escultura ao ar livre. O autor, o chileno Mário Irarrázabal, escolheu a praia para realizar o seu trabalho e concebeu, em 6 dias, os dedos famosos. Na verdade, são as pontas dos dedos de uma mão de alguém se afogando. Mas, a visão dos dedos não evocam a agonia do afogamento. Muito pelo contrário. Ali, todos querem uma foto.

LA CASA DEL SOL A Casa Pueblo, que fica a 16 quilômetros de Punta del Este, em Punta Ballena, é outra visita necessária e não pode ficar de fora do roteiro de ninguém. Trata-se de um complexo, uma escultura habitável: casa, museu, cafeteria, galeria de arte, hotel, restaurante e um mirante, tudo concebido pelo arquiteto e artista plástico uruguaio, Carlos Páez Vilaró – inclusive, a própria estrutura, que muito lembra as casas de Santorini, na Grécia. No início, era apenas o pequeno ateliê do artista. Até que Vilaró começou a melhorar o espaço aos poucos. A construção realizada pelo próprio Vilaró, à mão, durou mais de 36 anos. Ao final, transformou-se num símbolo uruguaio e ponto turístico concorrido – seja para visitar o museu, tomar um café ou se hospedar no hotel, que tem 56 apartamentos e 12 suítes.


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AMIGOS Além de quadros, gravuras, esculturas e livros, o artista homenageia os amigos queridos, frequentadores desse pedacinho de paraíso. Entre ele, o poeta brasileiro, Vinícius de Morais. Assim como na Grécia, a Casa Pueblo se debruça sobre o mar. Da varanda, os visitantes podem assistir à emocionante cerimônia do sol, que consiste em ver o sol se por, tendo como trilha sonora um poema de Vilaró, gravado, com uma música de fundo. Todos os dias, pouco antes de o sol se pôr, a cerimônia se repete. Por isso, o final da tarde é a melhor hora para visitar a Casa Pueblo. O poema saúda o sol e agradece o dia que passou, é quase uma oração. Confesso que chorei.

“Chau Sol…! Gracias por provocarnos una lágrima, al pensar que iluminaste también la vida de nuestros abuelos, de nuestros padres y la de todos los seres queridos que ya no están junto a nosotros, pero que te siguen disfrutando desde otra altura. Adiós Sol…! Mañana te espero otra vez. Casapueblo es tu casa, por eso todos la llaman la casa del sol”. Lindo, não é mesmo?


SAÚDE DA MULHER REVISTA COLETIVA

COLETOR MENSTRUAL

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A solução para aqueles dias?

N

ão, essa imagem ao lado não é de um copinho e nem deve ser usado para fazer arroz (entendedores entenderão). Esse objeto foi criado para socorrer a mulherada de uma coisa que, literalmente, deixa elas com os nervos à flor da pele. Criado em 1930, mas que somente se popularizou nos últimos anos, nada mais é do que um recipiente de silicone que se encaixa no colo do útero e coleta a menstruação. Além de ser economicamente viável, o coletor não traz prejuízos ambientais e há quem garanta que é até mais higiênico do que os demais tipos de absorventes usados no mercado. É o caso da estudante universitária Stephanie Almeida Moreira, para quem o coletor foi alternativa encontrada há um ano para resolver problemas dermatológicos que o absorvente tradicional lhe causava. “Muitos desconfortos ligados ao período menstrual são minimizados,


CICLO CONSCIENTE Durante sua vida fértil, uma mulher usa em média 12 mil absorventes descartáveis. Feitos de papel, algodão tratado quimicamente e plástico, eles levam entre um e cem anos para se decompor a depender do tipo. Como ainda não há uma maneira de reciclá-los, esses materiais vão parar em lixões ou aterros sanitários, causando um impacto significativo no meio ambiente.

SAÚDE DA MULHER

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diminui até o desconforto com cólicas. E claro, é sustentável”, conta. Já no caso da universitária Bárbara Costa, a escolha partiu da vontade de conectar-se à sua essência feminina, como também pelo zelo ambiental. “O absorvente me incomodava muito, tanto pela umidade, quanto pelo cheiro que exalava. Além disso, vazava sempre”, lembra. O ginecologista João Bosco Borges concorda que o uso do “copinho” não se resume em abrir mão do absorvente, mas gera uma mudança de valores comportamentais. “Há um perfil de mulher que se preocupa com a alimentação, com o bem-estar e com o meio ambiente. É uma mulher que não quer poluir a natureza ou mudar sua libido por conta de métodos contraceptivos”, afirma. Para a nadadora Sara Bacelar, o coletor foi uma alternativa por conta da profissão. Adepta há quatro meses, ela reconhece que a adaptação foi complicada e relata que durante o ciclo, a assepsia é feita com água e sabão nas trocas, que são feitas duas a três vezes por dia. “Depois que a gente coloca e não tem mais incômodo, até esquece que tá lá”, garante. Apesar de sustentável, a solução também pode ocultar sérios riscos à saúde a depender da forma como é manuseado. "Ele não causa alergias, mas essa é uma região com muitas bactérias e, se a mulher não tiver cuidado, pode acabar se tornando um fator de contaminação", adverte o ginecologista João Bosco. Ele explica também que no início e no final do ciclo, a limpeza deve ser feita introduzindo o coletor em água fervente por cinco minutos, assim é possível evitar a proliferação de bactérias, sobretudo as causadoras da Síndrome do Choque Tóxico (SCT), uma infecção rara que atinge 30 em cada 1 milhão de pessoas. De acordo com recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os coletores devem ser feitos por materiais atóxicos e isentos de ingredientes com fragrância ou inibidor de odores. As embalagens devem ter instruções sobre a SCT e a orientação para descarte do conteúdo menstrual. Os produtos no padrão da Anvisa tem validade de até 24 meses após a produção. Os preços podem ir de R$ 10 a R$ 90, com variação de cores e tamanhos. O coletor pode substituir o absorvente por anos, sendo a durabilidade dependente de fatores como a frequência do uso, o modo de higienização, o pH da vagina e os produtos que são utilizados durante a limpeza. O recomendado é que seja trocado a cada três anos.


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COMPORTAMENTO MiChEllE NUNES Practitioner em Programação Neurolinguística e Terapeuta Renascedora

O julgamento jornalismo@revistacoletiva.com

A

quele que NUNCA julgou ocasião ou pessoa alguma, que atire a primeira pedra.Eu sou a primeira a jogar a minha pedra, e de preferência para bem longe. Infelizmente, temos o péssimo hábito de julgar o que é “diferente” para nós. Lembrando que é

diferente do que a gente faz ou se identifica, mas não significa que é errado. Em nossa sociedade, alimentamos as dualidades como certo/errado, feio/bonito, bom/ruim. Todas elas são uma questão de opinião, de preferências onde cada um opta pelo que lhe é mais agradável, mesmo que essa opção seja inconsciente. E posso citar algumas das diversas possibilidades de julgamento: julga-

mos pessoas do mesmo sexo que tem um relacionamento amoroso, julgamos pessoas com a aparência física “descuidada”, julgamos quem está muito acima ou abaixo do peso, julgamos a mãe que bate no filho e a que permite que ele faça o que quer, julgamos a criança que se joga no chão do supermercado para conseguir algo que deseja, julgamos se os pais atendem o seu pedido, julgamos


mesmos para que sejamos mais leves e felizes. E a cada comportamento que te incomodar questione-se: o que existe desse comportamento em mim que eu odeio? Você vai descobrir coisas maravilhosas sobre você. Outra ferramenta importante é o AMOR. Ele tem o poder de abrir todas as portas, curar feridas, construir pontes. O amor supera tudo, renova nossas forças, alimenta nossa alma. Esses são excelentes exercícios para curar antigas feridas e se fazer mais feliz. Que sejamos nosso melhor..

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esconder até de nós mesmos, mas que ainda precisa ser trabalhado. Muitos dos nossos problemas ocorrem exatamente porque a nossa mente, ou ego, julga tudo o tempo inteiro, inclusive a nós mesmos, nos impondo como as coisas deveriam ser. No entanto, ninguém pensa igual a mim, nem passou pelas vivências que eu tive, não possui minhas crenças, não viveu minhas dores nem compartilhou minhas conquistas. O que eu penso e sinto vem da realidade criada por mim, baseada em minha história de vida. Sendo assim, desejo que paremos de julgar, inclusive a nós

COMPORTAMENTO

o professor que não permite que os alunos usem celular em sala de aula, julgamos o pai que proíbe a filha de ir para uma festa e julgamos também o que permite... E assim vai. Agora volto a fazer uma pergunta: quem de nós nunca esteve em uma dessas situações citadas ou até em outra situação que em algum momento de nossas vidas nós mesmos fomos os algozes? Acredito que TODOS nós. É interessante lembrar que, quando um comportamento nos incomoda, ele também existe dentro de nós, faz parte da nossa sombra, de algo que queremos


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DICAorganizada +

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PRisCilA RANDOW Personal Organizer

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DEPOIS EU FAÇO! DICAS para sair da procrastinação

Você sabe o que é procrastinação? Ou já ouviu falar? Podemos dizer que procrastinação é o adiamento de uma atividade, tarefa ou decisão que nos ajudaria a atingir nossos objetivos. Muitas pessoas acham que procrastinação é sinônimo de preguiça, mas na verdade está muito mais ligado às características pessoais, estilo de vida, ao planejamento, à organização, aos hábitos e aos sentimentos, do que simplesmente falta de vontade. CARACTERÍSTICAS PESSOAIS Em relação à características pessoais, já se descobriu que pessoas mais jovens (com menos de 20 anos), homens, pessoas solteiras, divorciadas ou separadas são mais propensas a procrastinar. Mas, por quê isso? • Pessoas com menos de 20 anos A procrastinação está ligada ao sub-

desenvolvimento do córtex-frontal, que só amadurece plenamente aos vinte anos. Essa região é responsável nesse caso por idealizar as consequências futuras de uma atividade e pela paciência por uma recompensa. Por isso é tão difícil para as crianças entenderem algumas ordens que os pais dão para o seu bem no futuro e esperar um pouco por uma recompensa. Então fica valendo aquela frase dada por todos os pais: “No futuro você vai me agradecer por isso!”. Hoje eu entendo quando minha mãe dizia isso. • Homens Descobriu-se que a procrastinação tem uma tendência maior no cromossomo Y. E na minha opinião de bióloga, acredito que isso seja um fator evolutivo, já que a mulher por gerar e cuidar dos filhos, não pode simplesmente deixar de fazer as tarefas porque isso comprometeria a saúde da sua prole.

• Pessoas solteiras, divorciadas ou separadas O estudo não apontou o porquê, mas acredito que seja pelo simples fato dessas pessoas não terem mais o laço familiar contínuo com filhos e cônjuges. Dentro do seio familiar existem muitas responsabilidades que, querendo ou não, precisam ser cumpridas. Já quando a pessoa não tem esse vínculo de responsabilidade, muitas coisas acabam sendo adiadas. ESTILO DE VIDA Em relação ao estilo de vida, pessoas que vivem sem o contato com a natureza tem a tendência à procrastinação. A vida ao ar livre na natureza (parques, florestas, praia, rios, montanhas, etc), restaura os mecanismos autorreguladores do cérebro. Até na decoração se vê isso. A importância de se ter plantas em casa para criar um ambiente mais agradável e mais harmônico.


Dica

2

Dica

3

Faça o planejamento de suas tarefas

Organize seu ambiente

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Planejamento Em relação ao planejamento, muitas pessoas vivem como a música de Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar” e não tem um planejamento de suas tarefas, seja ele diário, semanal ou mensal. E claro, como bons seres humanos que somos, vamos sempre optar por fazer as tarefas que são mais fáceis e que nos dão prazer, porque odiamos frustações (os psicólogos chamam de manobra de defesa do ego). As tarefas difíceis e que são importantes, vamos empurrando “com a barriga”. Já quando você tem um planejamento e ordena todas as suas atividades por etapas, sejam elas fáceis ou difíceis, você consegue visualizar melhor seu plano a seguir e administrar o seu tempo. Além do mais, é muito gostoso fazer aquele check quando a tarefa foi cumprida. Mas lembre de saber priorizar as suas atividades em urgentes, importantes e circunstanciais. Eu falei um pouquinho sobre essa priorização no post ‘Deu branco! 5 dicas para você organizar a mente e ser mais produtivo!’, disponível no blog ‘Dica Organizada’.

E deste modo temos a Segunda Dica.

Organização Em relação à organização, fica mais complicado você querer se concentrar em uma atividade vendo o caos ao redor. Tem gente que consegue, é verdade, mas a maioria fica entrando em estado de devaneio (ou seja, viajando nos pensamentos) e pensando em outras coisas, menos no relatório que precisa escrever. Quanto menos distração no ambiente (bagunça) tiver, mais fácil será focar no que precisa fazer e menos tempo você vai perder procurando algo para a sua tarefa. Assim chegamos a Terceira Dica. Hábitos Em relação aos hábitos, muitas vezes a procrastinação torna um hábito e você nem percebe mais isso. Estar sempre atrasada na entrega de relatórios, ficar na rede social durante o trabalho, sair toda hora para um cafezinho ou cigarrinho são hábitos aparentemente normais, mas que podem estar fazendo você procrastinar, adiar o que precisa fazer. Isso é tão sério que no Japão uma empresa calculou as pausas para fumar que os funcionários faziam durante o expediente e resolveu premiar quem não fumava e era mais produtivo. Os hábitos surgem porque o cérebro está o tempo todo procurando maneiras de poupar esforço. Se deixado por conta própria, o cérebro tentará transformar quase qualquer rotina num hábito, pois os hábitos permitem que nossas mentes desacelerem com mais frequência. E não sou eu que digo isso, mas os cientistas. Sempre nos meus posts falo da importância de se ter uma rotina, mas lembre que rotina pode ser para o BEM ou para o MAL. Loop do Hábito Para mudar um hábito, você precisa entender o Loop do Hábito que se caracteriza por 3 passos: Deixa – Rotina – Recompensa.

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Dica

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Tenha contato constante com a natureza

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para sair da procrastinação é:

E POR ISSO A PRIMEIRA DICA


Dica

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Mude seus hábitos

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Sentimentos Em relação aos sentimentos, você deve levar em conta o quanto você culpa os outros pelas coisas que não faz. Muitos de nós caímos na armadilha do modelo “se/então”. SE eu tiver um chefe melhor, ENTÃO vou entregar meus relatórios no prazo. SE eu tiver uma casa própria, ENTÃO vou ser feliz. Fazemos essa autosabotagem o tempo todo com a gente para justificarmos o porquê não estarmos fazendo nossas coisas. Temos a tendência de culpar os outros ou as situações pelo nosso fracasso.

Sobre buscar culpados, esse trecho do livro “O poder da ação” fala bem sobre isso. “Assim como criticar, buscar culpados é uma maneira mais simples e rápida de se desresponsabilizar pelo mundo em que vive, pelos acontecimentos, por fatos e resultados obtidos em sua vida. Neurologicamente é um grande perigo, pois o hemisfério direito, que é o lado realizador do nosso cérebro, ao receber a mensagem de que o resultado (insatisfatório) obtido foi por culpa dos outros, cria o seguinte diálogo interno: “Por que mudar e fazer diferente se o resultado negativo obtido foi culpa do outro?” Dessa maneira, a pessoa continua a repetir os mesmos erros, sem, no entanto, aprender com eles – afinal, se são os outros os responsáveis por tudo isso estar assim, por que eu deveria mudar? Os outros que mudem! (Pág. 85)” Assim temos a Quinta Dica.

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DICA ORGANIZADA

Na mudança de hábito você usa a mesma deixa (gatilho) e fornece a mesma recompensa, mas troca a rotina e altera o hábito. Para você entender melhor, vou deixar aqui a figura do livro “O Poder do Hábito” que mostra esse ciclo. Outra figura que explica bem a mudança do hábito é a do blog ‘Nutrir Bem’ . Temos só que lembrar que mudar hábitos não é uma coisa fácil, requer esforço, motivação, força de vontade, determinação e autocompreensão de deus gatilhos (deixas) e recompensas. Quando estamos no controle e temos autoridade sobre nossas ações e nosso entorno, tendemos a ter mais motivação. Eu tenho certeza que a recompensa final será muito maior do que qualquer esforço. Se você quiser aprofundar mais sobre os hábitos, leia o livro “O poder do Hábito” de Charles Duigg. Você pode também ver o resumo desse livro de forma bem lúdica e explicativa no Canal do Youtube IlustradaMente. Depois de toda essa explicação chegamos a Quarta Dica.


Dica

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Para terminar esse post quero dizer que produtividade não é trabalhar ou suar mais! Tem a ver em como fazer determinadas escolhas em nossas vidas, em como determinar metas, em como encarar a nós mesmos, em como usar o nosso tempo, em como determinar prioridades, ou seja, em como buscar a felicidade em tudo o que fazemos. Deixo aqui uma fórmula sobre procrastinação para você refletir. E se quiser, pode deixar pregada no seu computador, no espelho ou em qualquer lugar que queira.

Gostou das dicas? Compartilhe para os seus amigos! Principalmente para aqueles que ficam adiando as tarefas! Grande beijo!

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Mas se mesmo assim você se achar perdido, sem ânimo para iniciar uma tarefa, reflita sobre sua vida e veja o que realmente você faz para alcançar suas metas e sonhos. Não somos só família ou só trabalho. Somos uma rede complexa de sentimentos e vontades que precisa estar em equilíbrio. O que te proponho é avaliar isso. Para te ajudar, vou deixar uma tabela de avaliação retirada do livro “Estratégia de vencedores”, onde você pode avaliar sua vida atribuindo uma nota e colocar uma ação para melhorar o seu score. Você pode também fazer um quadro dos sonhos, com imagens do que você realmente almeja, seja ela materiais ou não. Eu adorava fazer isso quando era adolescente. Me ajudava muito ao estudar para o Enem. Isso vai proporcionar um gatilho no seu cérebro, toda vez que olhar para seu quadro dos sonhos. Em segundos, você vai visualizar a razão por você fazer o que faz e se manter firme e positivo no seu propósito. Estimular a visão é um gatilho poderoso, então coloque em um local onde você consiga visualizar com frequência, seja em casa ou no trabalho. Tá valendo até ser a imagem de fundo do celular! Com isso chegamos a Sexta Dica.

DICA ORGANIZADA

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Avalie a sua vida para que ela esteja em equilíbrio

Dica

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Não busque culpados e sim soluções


DIA DOS PAIS

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nas (re)descobertas de PAIS E FILHOS

VIVER

Homens maduros na incrível e divertida paternidade após a faixa etária dos ‘enta’ No desafio físico da idade que chega juntamente com a experiência, maturidade e a tão sonhada estabilidade profissional e financeira, a paternidade é vivenciada por homens que já acumularam lembranças da primeira queda do primogênito; do sorriso banguelo da menina ’do meio’ e dos sufocos chorosos do bebê caçula. Pais que já colecionaram angústias, risos e compartilharam abraços afetuosos com os filhos hoje adultos, gente grande e com família já criada. Essa é uma realidade dos papais da faixa etária dos ‘enta’, que esbanjam vitalidade nas brincadeiras de criança, transbordam de preocupa-

ção com o amanhã e, por isso, mantêm marcação cerrada com a própria saúde, e aproveitam o agora como ninguém. Repórter fotográfico e amante de corridas de rua, César de Oliveira, aos 53 anos de idade, se vê às voltas com as primeiras descobertas do pequeno Pedro, de apenas cinco meses, encarando pela quarta vez a aventura de ‘ser pai’ num mundo em que a tecnologia o permitiu sensações como se fosse a primeira vez. “São 33 anos depois da primeira filha. Já tenho dois netos e agora tenho Pedro que permite viver, acompanhar fases que


Lar em festa com a chegada de Pedro na vida César de Oliveira e Viviane Cavalcanti

não tive oportunidade no passado. Por exemplo, naquela época na ultrassonografia não era possível enxergar nada. Você nem sabia onde estava o bebê, pois era um bocado de pontinhos. Hoje, temos a ultrassom 3D. Nossa, quando vi Pedro, me emocionei bastante, fiquei bobo”, contou César. Rotina diária de banho, troca de fraldas, idas ao pediatra é algo que César compartilha com a mamãe de primeira viagem Viviane Cavalcanti, num equilíbrio entre razão e emoção que só quem é pai entende. “Quando meus filhos nasceram, a época era outra, o momento profissional era outro e eu não tinha o tempo que tenho hoje para me dedicar ao Pedro. São momentos completamente diferentes, em que há preocupação comigo mesmo para chegar a vê-lo grande, na faculdade, servir ao Exército, quem sabe? Então, tudo isso a gente vai pensando para poder aproveitar ao máximo cada momento. Pedro já tem CPF e uma previdência. Isso decorre da maturidade, da experiência que tive com meus outros três filhos”, afirmou o César. Com a mesma experiência sendo vivenciada aos 65 anos, o engenheiro eletrônico e empresário José Carlos de Sousa revela que otimizar o tempo ao lado do filho Alison, de quatro anos, é necessidade diária e aprendizado constante. “Se a experiência de ser pai mais jovem já é boa, nessa idade que estou experimentando agora é melhor ainda. E tem uma coisa que acho fundamental na avaliação de ser pai quando jovem e quando maduro é a questão da expectativa . Por exemplo, eu vivi 50 anos com meu pai. Quando meu pai morreu eu tinha pouco mais de 50 anos, eu sei que o Alisson não vai viver 50 anos comigo, então isso traz para mim a seguinte preocupação: se eu tenho menos tempo, preciso fazer melhor o uso desse tempo. A minha expectativa, tenho

“São momentos completamente diferentes, em que há preocupação comigo mesmo para chegar a vê-lo grande, na faculdade, servir ao Exército, quem sabe?” César de Oliveira

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65, é viver até os 100, então tenho 35 anos para viver com ele. Assim, primeiro preciso me cuidar em termo de planejamento, preciso usar melhor o meu tempo”, enfatizou José Carlos. E é assim numa soma de anos que pai e filho dividem o tempo, multiplicam momentos e diminuem a distância de fases, cabendo a cada um ser a criança que é. “Eu tenho que ser mais jovem com ele do que se eu for olhar meu papel de avô. No meu papel de avô, eu posso ser idoso, mas com ele eu não posso ser idoso, tenho de ser jovem. É em cima disso que procuro trabalhar e a experiência que já vivi ajuda nisso. Estar junto com o Alison agora, dividindo com ele isso, está me ajudando muito, pois fez com que eu resgatasse a criança adormecida. Então, eu tenho que rolar com ele no chão, jogar bola com ele, coisa que já não fazia há muito tempo. Meus filhos têm mais de 30 anos. Dessa maneira, depois de todo espaço de tempo sem viver como criança, agora a gente não perde a oportunidade de extravasar esse lado mais infantil. Estou tendo essa oportunidade. Ele faz com que eu não me permita envelhecer”, afirmou José Carlos. (RE) DESCOBERTAS Entre os erros, acertos, presenças e ausências, os experientes papais destacam a oportunidade de poder oferecer aos mais novos filhos a companhia emocionante ao primeiro dia na escolinha de futebol ou mesmo compartilhar, instantaneamente, momentos divertidos com a família e amigos. “Fases que não pude registrar no passado, até mesmo por conta da tecnologia, hoje são várias as ferramentas, eu faço com Pedro. Saio registrando tudo dele e espalhando. Sem falar na questão de dar coisas e fazer coisas que não fiz com os outros, pois a situação financeira era outra, o momento era outro e não pude fazer de tudo”, afirmou César de Oliveira. A dedicação é tamanha que tem o reconhecimento mais que sincero e amoroso da esposa Viviane Cavalcanti. “Ele foi peça fundamental na gestação, pós-parto e agora, claro. Sempre presente, ele só não amamenta porque não tem leite (risos). É uma responsabilidade compartilhada, um cuidar dividido. Ele também experimenta momentos com o de ver uma roupa e querer comprar para Pedro. É uma descoberta a cada dia entre eles, Pedro conhecendo o mundo e César vivendo um outro momento da paternidade”, afirmou a jornalista. Para José Carlos de Sousa, a participação na vida escolar do pequeno Alison tem sido uma experiência formidável da paternidade agora vivenciada. “Estou tendo a oportunidade de corrigir alguns erros com ele, até mesmo em relação à dedicação de tempo. Sou muito mais o presente hoje. E uma coisa que tenho feito e que não fiz no passado é o de me envolver na parte da escola. Dos meus outros dois filhos não lembro de ter ido

José Carlos e Andréa Patricia dispensam energia de sobra para acompanhar Alison Miguel

“Ele faz com que eu não me permita envelhecer”.

José Carlos

a festas do Dia dos Pais ou Dia das Mães, até porque naquela época não era muito frequente. Hoje, na escola do Alisson, tem sempre algo e eu estou presente”, disse. Segundo a psicóloga Andréa Patrícia Rabelo de Sousa, esposa de José Carlos e mãe de Alison, desempenhar ao papel de mãe e pai depois dos 40 anos e na atualidade é uma verdadeira e encantadora quebra do convencional. “A gente quebra alguns paradigmas de que depois dos 40 é mais difícil ser mãe ou pai. Alison quebrou todos eles. A própria sociedade cobra que não está na idade. Mas, ele chega e demonstra que temos força e está sendo transformador. Além de dar uma energia, ele cobra da gente o melhor. E a gente pensa no melhor para ele, pois ele nos exige uma atenção danada. Ele nos traz coisas de valores da alegria. É uma renovação diária e é essa energia que a gente busca”, garantiu.

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CULTURA& lazer luCiANo LIMA +

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Jornalista

Curador: Diálogo e percepção na arte contemporânea jornalismo@revistacoletiva.com

ARQUIVO PESSOAL

FELIPE BRASIL

M

Rafael Almeida

ais que uma figura importante no contexto artístico das exposições espalhadas mundo afora, o curador de artes se configura como elo fundamental entre a obra, a exposição e o público. Com origem do latim “curator”, que significa cuidar ou ser tutor, a etimologia da palavra já deixa claro que o ofício ilustra total conexão e zelo. A curadoria moderna tem como herança a atenção que era dada as famosas casas de banhos na Roma antiga, remetendo

Verônica Falcon

também aos cuidados na preservação da relação corpo e alma, atribuído aos antigos sacerdotes medievais. No entanto, foi a partir do século 18 que o termo foi redesignado para ilustrar o que hoje, tornou-se a salvaguarda da herança artística dos artefatos em grandes casas de exposições. Além do zelo, os procedimentos curatoriais envolvem situações capazes de mudar determinadas percepções do expectador, tornando muitas vezes uma experiência sensorial fantástica para ambos. A relação curador e público faz desse diálogo um ritual que passeia entre a paixão e admiração. A profissão, faz do dia-a-


VERÔNICA FALCON

MAM

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amor pela arte ainda na adolescência em Manaus, sua cidade natal. Profissional com passagem em museus na cidade de Genebra, na Suíça, e coordenação de projetos artísticos no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Veronica, traduz na profissão um olhar poético e bastaste detalhista. “Os artistas realizam seus trabalhos, com o intuito de que o público conclua com suas próprias respostas pessoais, as sensações sobre obra de arte e que, consequentemente, uma relação seja criada. Os artistas não querem controlar essa relação, pois cada indivíduo tem uma experiência estética pessoal e única”, destaca. Além de curadora, Verônica é fotógrafa profissional e acredita que a imagem, a obra ou qualquer detalhe que compõe a arte, faz do curador um personagem fundamental na percepção visual. “Se eu lhe dissesse o que pensar sobre uma obra de arte, isso poderia ‘destruir’ sua contribuição. Eu cortaria sua experiência pessoal reduzindo a obra de arte a um ponto de vista singular. É claro que alguém pode oferecer perspectivas alternativas sobre uma obra de arte, o que pode enriquecer sua experiência, no entanto, analisar sobre sua própria ótica ainda e a melhor opção”, completa. Rafael e Verônica, fazem parte da safra de novos curadores no Brasil que compreendem com muita sensibilidade, o papel fundamental de um dos ofícios mais exigentes do mercado. Ambos dispostos a enaltecer, estimular e expandir o fantástico mundos das artes visuais na vida das pessoas.

CULTURA E LAZER

dia do designer gráfico e curador alagoano, Rafael Almeida, uma verdadeira entrega ao universo das possibilidades do mundo das artes. Diretor de arte na Galeria Gamma, um dos mais importantes e reconhecidos espaços artísticos de Alagoas, Rafael conduz com orgulho a profissão que escolheu ainda na infância. “O papel do curador nas artes visuais, exige uma extrema responsabilidade. Ele apresentará um possível olhar e leitura do trabalho do artista e, consequentemente, o público visitante será influenciado direta ou indiretamente”, pontuou. “Existe uma dualidade muito grande, pois na curadoria você pode elevar o trabalho do artista ou também destruí-lo. Comumente no ramo, acontece situações onde o curador tenta impor a sua visão sobre aquele trabalho, sendo que na realidade o seu papel fundamental é ser um mediador cultural que fará esse elo entre o visitante, o artista e a obra”, explicou o especialista. Ainda de acordo com Almeida, a atividade de curadoria envolve diversas especificidades que compreendem conhecimentos em história da arte, arte mundial e conceitos sobre arquitetura e design. No ofício, além da leitura do trabalho do artista, é imprescindível o conhecimento em expografia que consiste no conjunto de técnicas que somadas, garantem a disposição ideal das obras no espaço. Sensações: obra x público Radicada em São Paulo desde 2007, a especialista em Relações públicas, Verônica Falcon, descobriu seu

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BEM DO ROSÁRIO

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Toquinho

50 anos O sergipano João Ventura subirá ao palco do Teatro Atheneu na companhia do cantor e compositor Toquinho na apresentação do especial ‘Toquinho 50 anos de Carreira’, em Aracaju. O show acontecerá no dia 16 de setembro e também contará com a participação dos músicos convidados Nailor Proveta e Camilla Faustino. Salvem a data!

#O jornalista Evenilson Santana deixou a TV Atalaia após oito anos de empresa e agora se dedica a outros projetos profissionais. Sucesso! # A candidata à presidente do Brasil Manuela Dávila deu um show de simpatia na passagem por Aracaju. Super mãezona, durante uma coletiva, fez aquela pausa necessária para dar atenção à filha. Uma fofa! # A capital sergipana está cada vez mais movimentada com a abertura de espaços aconchegantes para atender aos clientes de todos os gostos. Agora, é treinar o bom atendimento, o que ainda é um pecado na cidade. # Mantém o relacionamento sério nas redes sociais, abusa em pregar o amor da sagrada da família, porém tem um perfil no Tinder. Hipocrisia a gente vê no mundo virtual. # A tecnologia dos semáforos inteligentes já é uma realidade em Aracaju. A implantação dos novos equipamentos faz parte do Plano de Mobilidade Urbana da Capital, que investirá aproximadamente R$ 140 milhões na melhoria desse aspecto fundamental para a qualidade de vida. Uau!

CAFÉ POÉTICO

Café Poético Sergipano é o espaço do leitor e escritor, dos apaixonados por conteúdo e qualidade. A roda de conversa sobre literatura é coordenado pela educadora Cris Souza, sendo sempre um sucesso de público e debates.


PRITTY REIS

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PARABÉNS!

SANFONA DE OURO

As meninas do Nanã Trio estão para lá de felizes com a receptividade do público nos shows. E depois das apresentações no São João da capital sergipana, Glória Costa, Lígia Carvalho e Rebeca Melo receberam troféu Sanfona de Ouro, na categoria Band Revelação. Só sucesso!

REPRODUÇÃO RECORD

No dia 18 deste mês, o jornalista e ator Pedro Carregosa festeja idade nova. Sempre de bem com a vida e comunicador, ele coleciona amigos e conhecidos que, com certeza, irão celebrar a data desejando felicitações aos montes. Parabéns, saúde, paz, boas notícias e palcos na vida!

REFLEXÃO

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que produz diariamente? Em tempos de consumismo exacerbado, o acúmulo de embalagens e tantos outros objetos, roupas e acessórios desnecessários passa despercebido. Pare, pense e reflita sobre qual o mundo que você amanhã?

SUPER MERECIDO!

Representando Sergipe no Programa Batalha dos Confeiteiros, apresentado pelo chef Buddy Valastro, a confeiteira Iara Siriguela venceu lindamente a disputa. A festa foi grande entre amigos e familiares que torceram horrores. Ela arrasou a cada prova, explorando a criatividade e desafiando sabores. Mais que merecido!

NOVOS CURSOS

STUDIO JORGE HENRIQUE

UMA SAUDADE

Saudade desportiva é não ter as manhãs e tardes ocupadas em assistir a desenvoltura em campo de gatos craques ou vice-versa. Por sorte, registros como esse do repórter fotográfico Jorge Henrique serve como paliativo. Volta, Copa do Mundo!

O Senac Sergipe montou o AppleLab, com 20 novas máquinas e o que há de mais moderno em computação gráfica. E para celebrar essa novidade, a instituição lança cursos que serão totalmente ambientados neste novo laboratório: Formação Adobe e Editoração; Formação Adobe Vídeo: Premiere Pro, Encore e After Effects; Design de Embalagens; Edição de Vídeo para Redes Sociais; Criação e Construção de Marcas; Modelagem para Animação e Impressão 3D; Desenvolvimento de Jogos Mobile e Desktop 2D e 3D.

SOCIEDADE ANÔNIMA

Quer fazer parte dessa ‘Sociedade Anônima’? Então, manda um email com sugestão nota e foto para jornalismo@revistacoletiva.com . Mais fácil que isso só roubando pirulito de criança. Faça parte desse ‘anonimato’ divertido e sincero.




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