Um pastor segundo o coração de deus

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Primeiro Ângulo A ORAÇÃO I. Histórias Gregas e Orações Hebréias A quantidade exorbitante de destruição que nos rodeia é estarrecedora; corpos, casamentos, carreiras, planos, famílias, alianças, amizades, prosperidade, tudo isso pode e tem sido destruído. E nós agimos de várias formas: desviamos o olhar; evitamos lidar com os problemas; esforçamo-nos para superar os temores; acordamos, toda manhã, esperando alcançar saúde e amor, justiça e sucesso; construímos defesas mentais e emocionais contra as investidas das más notícias e tentamos manter acesas as nossas esperanças. E, de repente, algum desastre coloca alguém que nos é importante em cima de uma pilha de destroços. Os jornais documentam as ruínas, com fotografias e manchetes, e o nosso coração e diários completam com os detalhes. Não parece haver promessa ou esperança de que esteja a salvo do massacre generalizado. Os pastores convivem com essas ruínas diariamente. E por quê? Que esperamos realizar, no meio dos escombros? Os séculos têm passado e a situação geral não parece haver progredido muito. Será que pensamos que mais um dia de esforços irá deter a avalancha até o Juízo Final? Afinal, por que não nos tomamos cépticos? Será que os pastores são apenas ingênuos e continuam dedicando-se a atos de compaixão, conclamando as pessoas a uma vida de sacrifícios, sofrendo abusos ao testemunhar a verdade e repetindo, teimosamente, a história antiga, difícil de acreditar e amplamente negada que prega as boas-novas no meio das más notícias? Que tomamos como Reino de Deus dentro de nós mesmos e nos relacionamentos que mantemos com os que nos rodeiam pode ser classificado como o "mundo real"? Será que,


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