Guia fácil para entrender a vida de jesus robert c girard & larry richards

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Lázaro estava lá, bem vivo, à mesa com Jesus. Sua irm ã M arta, em sua função habitual, servia a refeição. 'Harmonia dos <Evangefftos Mateus 26:6-13

Em algum m om ento da festa, Maria fez algo incom um ; ela esvaziou u m “u m frasco de nardo puro, que era u m perfum e caro" na cabeça e nos pés de Jesus quando ele se inclinou à mesa.

Marcos U :3 -9

Foi um gesto extravagante. Para algumas testem unhas, tal extravagân­

Lucas 7:36-50

cia foi im portuna. Maria estava se concentrando em Jesus — dram atizan­

João 12:1-11

do seu amor, sua gratidão, sua fé e sua reverência. Enquanto o óleo caro escorria pelos pés de Jesus, essa nobre m ulher soltou as tranças de seus cabelos longos (algo que as judias não faziam em público), ficou de joelhos atrás dele e com eçou a enxugar o n ard o puro

<^á para Junção habituai João 15:5-7; Atos 1:10-11

com os cabeCos Lucas 7:36-38

em excesso de seus pés com os cabelos.

A prioridade da adoração JOÃO 12:4-6 Mas um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, que mais tarde iria traí-lo, fez uma objeção: “Por que este perfume não foi vendido, e o dinheiro dado aos pobres? Seriam trezentos denários. ” Ele não falou isso por se interessar pelos pobres, mas

sepuCtamento João 19:39-40

mnguem se preocupava mais Lucas 4:18-19; M ateus 4:23­ 24; João 6:5-13

porque era ladrão; sendo responsável pela bolsa de dinheiro, cos­ tumava tirar 0 que nela era colocado. Escondido atrás de um a cortina de fumaça feita de preocupação pelos pobres, Judas Iscariotes protestou contra a extravagância. A verdade era que ele era u m peculatário mesquinho, furtando do caixa único da comunidade do Reino as doações feitas para suporte do ministério de Jesus. A resposta de Cristo foi pedir ao crítico motivado que parasse de incom odar a adoradora. Jesus insistiu em dizer que Maria o estava preparando para o "sepultamen-

narcfo puro perfume de raízes da planta perene do nardo, precioso óleo importado que é extraído do nardo indiano

to ”, o qual ele sabia que aconteceria em um a semana (v. 7). Em João 19;40, a mesma palavra é usada para se referir ao costume judai­ co de envolver o corpo com especiarias e Unho. O nardo era muitas vezes um a das especiarias usadas. N inguém se preocupava mais com os pobres do que Jesus, mas Judas e os outros críticos de sua cate­ goria (Marcos 14;4) precisavam entender duas reali­

sepuCtamento ' preparar o corpo" para o sepultamento

dades. Primeiro, ele estaria com eles por apenas mais seis dias — o que quer que fossem fazer para expres­ sar seu am or tinha de ser feito

caro salário de um ano, trezentos denários


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