Nota da Chapa 2 – Jornadas de Junho sobre o debate entre chapas do dia 3 No dia 03 de outubro aconteceu o debate entre as chapas concorrentes para as eleições do CAFCA. Acreditamos que ficou claro para todos os presentes qual papel cumpre o programa, aparentemente despolitizado, da Chapa 1 – Transformação: ao não se posicionar em relação à realidade de nossa universidade e sociedade, contribuem para a manutenção do status quo do projeto de universidade do governo Dilma, que só beneficia aos governos e aos capitalistas do país. Também acreditamos que as críticas quanto a nossa postura supostamente antidemocrática foram deslegitimadas, porque pudemos mostrar durante o debate que os integrantes da Chapa 2 – Jornadas de Junho são os que mais buscaram organizar assembleias (onde todos têm direito à fala e todas posições podem se expressar, servindo como uma escola de auto-organização e luta para o conjunto dos estudantes de filosofia), os que levantam a necessidade da proporcionalidade na gestão (pra que as chapas concorrentes possam continuar o debate político após as eleições), os que buscaram levar à frente uma refundação do CAFCA à partir de assembleias e são componentes da chapa que pretende lutar contra a repressão dentro e fora da universidade, garantindo que todos setores possam se expressar, e que nenhuma pessoa seja punida por lutar; e também a luta contra o racismo, machismo e homofobia como questão democrática para unificar a luta das mulheres, dos negros e dxs não-heterossexuais, e pra que estes possam se colocar na linha de frente dessa discussão e luta. Nós, da Chapa 2 – Jornadas de Junho, queremos construir um CAFCA militante (que tem como ideia fundamental que só a organização e a luta conquistarão nossas demandas) e democrático (com todos os estudantes decidindo à partir de assembleias e garantindo a proporcionalidade), pra lutar com aqueles milhares que foram às ruas em junho e a serviço destes, construindo uma verdadeira aliança operário-estudantil, por uma universidade pública, gratuita, democrática, de qualidade e a serviço da classe trabalhadora e do povo pobre e oprimido. Por isso acreditamos que uma organização verdadeiramente democrática só pode ser contra essa estrutura de poder da universidade, contra a burocracia estudantil que hoje ocupa o DAFAFICH e o DCE-UFMG, e contra esse projeto de educação superior produtivista, elitista, racista, machista, homofóbico e repressivo que leva à frente o governo Dilma. Por muitos junhos mais! Nos organizemos, lutemos por nossos direitos! Contra os governos e reitorias, burocratas acadêmicos e estudantis, contra as polícias, e contra os capitalistas que usurpam nosso presente!
Vote Chapa 2 – Jornadas de Junho.