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Karen Marie Moning Febre 01

Vestia de negro dos pés a cabeça e me incomodou brevemente o me dar conta que teria que revisar minhas teorias a respeito da moda das mulheres. Antes que pudesse dizer, — Hey, O que acredita que está fazendo?— ela me alcançou e me golpeou outra vez, seus nódulos golpeando bruscamente contra minha frente. —Ow! Deixe isso! —Como te atreve a lhe olhar dessa maneira?— vaiou a mulher. Uns ferozes olhos azuis brilhavam furiosamente ante mim de um ninho de finas rugas. —Está-nos pondo em perigo a todos nós, então, maldita idiota? —Huh?— Ao igual com o ancião duende da recepção, tinha que repassar suas palavras lentamente em minha mente. Ainda assim não tinham sentido para mim. —O obscuro Tuatha Dê! Como te atreve a nos trair! E você, uma O´Connor, nada menos! Terei umas palavras com seus parentes, farei-o! —Huh?— Esta parecia de repente a única palavra que podia pronunciar. Tinha-a ouvido corretamente? O que no mundo era um too—ah—day? E quem se pensava que era eu? Ela levantou sua mão e temi que me fora a golpear outra vez, assim deixei escapar. —Não sou uma O´Connor —Claro que o é.— Ela rodou seus olhos. —Esse cabelo, esses olhos. E essa pele! Och, se, você é uma O´Connor cem por cem. Os que são como ele partiriam para uma pequena coisa saborosa como você em dois tempos e se escavariam os dentes com seus ossos antes que pudesse separar esses bonitos lábios para suplicar. Agora sai daqui antes que arruíne a todos! Pisquei. —Mas eu... Ela me sossegou com um esmagador olhar que sem dúvida tinha aperfeiçoado durante o meio século de prática. —Fora! Agora! E não volte aqui. Nem esta noite, nem nunca. Se não puder manter a cabeça baixa e honrar sua linha de sangue, então nos faça a todos um favor, vá morrer em outra parte. Ow. Ainda piscando, joguei a mão atrás procurando minha bolsa. Não necessitava que me golpeassem na cabeça com um pau para saber que não era bem recebida. Uns poucos leves golpes de nódulos o fizeram à perfeição. Com a cabeça em alto, o olhar fixo à frente, apartei-me sozinha em caso de que a endoidecida anciã tivesse em mente tentar me golpear outra vez. A uma distância segura, voltei-me e parti do bar. —E isso é tudo, — murmurei para mim mesma quando voltei a irromper em meu pequeno alojamento na estalagem. —Bem-vinda a Irlanda, Mac. Não podia dizer o que me incomodava mais, minha estranha alucinação ou a hostil velha. O último pensamento antes de dormir foi que a anciã estava obviamente louca. Em caso de que alguma das duas o estivesse, estava segura de que não era eu.

Febre Escura


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