A escolhida - Brooke J. Sullivan

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tomar a medicação. Daqui algumas horas eu lhe darei alta para ir para casa. — Podemos vê-la? –Léo pergunta. — Sim claro. Ela está acompanhada de um de nossos médicos, mas não tem problema algum – ele sorri e os leva até o quarto de Leila. Ao entrarem, se surpreendem ao ver Brandon e Leila conversando. — Leila? – Léo diz. — Oi, Léo. Meninas! Entrem!– ela diz olhando para ele, Jaque e Melinda que a olham confusos. — Oi – Brandon os cumprimenta. Vestido com um jaleco branco e seu estetoscópio pendurado no pescoço, ele sorri. Léo o ignora. — Eu liguei para o Alexandre, mas não consegui falar com ele. Pedi para que o avisassem assim que chegar no escritório – Léo fala para Leila. — Não precisava ter ligado. Sabe que não o quero aqui – ela emburra. — Ué, vocês brigaram? – Brandon se intromete enfurecendo Melinda. — Nós nos separamos – Leila diz e Brandon dá um sorriso discreto que não passa despercebido por Léo. — Mas logo eles fazem as pazes – Léo conclui por Leila. — O médico disse que você já está bem. Quando acabar de tomar o soro, pode ir para casa – Melinda diz se aproximando da amiga e a toca nos ombros. — Foi só um susto – Leila fala. — Você precisa se alimentar. O médico disse que não come há dias. — Ele é exagerado – Leila ri. A porta se abre rapidamente e Alexandre entra apressado. Assim que bate os olhos em Brandon, ele se irrita e diz enraivecido: — O que ele faz aqui? Quem foi que o chamou? Todos olham surpresos com a presença repentina de Alexandre. Leila deitada na maca com agulhas fincadas em sua veia, tomando soro, diz rudemente: — Poderia fazer a mesma pergunta para você. Alexandre ignora a estupidez de Leila e se aproxima de Brandon. — O que faz aqui? Já disse pra ficar longe dela. — Eu sou médico. Isso é um hospital. Então... Trabalho aqui – Brandon sorri controlado. — Então cai fora. Que eu saiba o coração dela não parou de bater. Sua presença não se faz necessária – ele diz com sarcasmo e Léo ri do mau humor do amigo. Brandon, sem graça, se despede de Leila com um beijo no rosto deixando Alexandre soltando fogo pelo nariz. — Vamos, meninas – Léo diz. — Estamos indo para a empresa Alê. Qualquer coisa é só me ligar. — Podem ir. Ficarei com ela até o médico dar alta. Já falei com ele e me disse que mais algumas horas ela pode ir pra casa. — Está certo. Ligue se precisar. — Pode deixar. Obrigado por ajudarem – ele diz e fecha a porta ficando sozinho com Leila. — Pode ir embora você também – ela diz irritada pela presença dele. — Não vou a lugar algum. Vou esperar você para levá-la para casa. O que estava pensando? Ficar todo esse tempo sem comer e ainda ir até a Patrícia para brigar como uma adolescente. – ele a


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