Desenho Artístico (Artistic Drawing)

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Vitória, Junho de 2012

Volume único – por Juliana Freitas

Editorial: “Desenhando sem borracha”. Saiba um pouco mais sobre Desenho Artístico II

Desenho de ônibus: uma experiência nova, inusitada e muito interessante! Confira!

Diversos desenhos de Paisagem, representação de luz e sombra, desenhos livres e MUITO MAIS!



Sumário Editorial: Desenhando sem borracha ............................................................ 2 Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano) ............... 4 Desenho de ônibus ............................................................................................. 10 Paisagem ............................................................................................................... 17 Desenho do chão ................................................................................................ 24 Luz e sombra ....................................................................................................... 26 Desenho Livre ...................................................................................................... 30 Considerações finais .......................................................................................... 36

Desenho Artístico II

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Desenhando sem borracha Essa revista é fruto de um processo. Saindo de Desenho I e chegando a Desenho Artístico II com o professor Fernando Augusto dos Santos Neto, foi preciso rever alguns conceitos. Se começo um desenho e vejo que não está saindo conforme desejado, não é preciso apagar. Os erros contidos no primeiro desenho ajudarão a não cometê-los nos próximos, e digo “próximos” pois outros erros poderão aparecer. E assim o desenho vai sendo aprimorado. Ás vezes rápidos, outras vezes mais demorados, representados da forma mais simples que os levará à satisfatória compreensão do que se busca comunicar. Dessa forma, deixa-se de representar o que “achamos” que

algo

é

e

passamos

a

representar

tal

elemento

como

o

percebemos; ou seja, deixamos o hemisfério direito do nosso cérebro tomar as “rédeas” da representação. Como diz Betty Edwards em seu livro “Desenhando com o lado direito do cérebro”, “(...) o hemisfério

esquerdo

é

dominante

e

rápido,

tentando

acudir

prontamente com palavras e símbolos e até mesmo assumir tarefas que não consegue executar muito bem”. No início é realmente difícil e o hemisfério esquerdo insiste em codificar o que vemos, mas à medida que nos desprendemos dessa “obrigação” e de outros conceitos preestabelecidos,

o

desenho

passa

a

ser

desenvolvido

naturalmente e chega a um resultado muitas vezes até inesperado. Por isso dizer que a revista é fruto de um processo. Nela, serão apresentados desenhos que passaram por momentos diferentes e que, acrescidos de aprendizado, evoluíram a seu tempo. Cada um recebeu também um texto que o acompanha e que se trata de associações livres, ou seja, pensamentos, questionamentos, sensações e outras particularidades do nosso inconsciente exteriorizadas ao se realizar um desenho (método do “desenho associativo”). Dessa forma, a revista foi divida em 6 capítulos de acordo com os temas escolhidos: Elementos fundamentais do desenho (ponto, 2

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linha, plano); Desenho de ônibus; Paisagem; Desenho do chão; Luz e sombra; Desenho Livre. No primeiro capítulo, serão apresentados desenhos feitos a partir do estudo dos elementos fundamentais do desenho: ponto, linha e plano. Tais elementos, conforme organizados visualmente, podem comunicar desde elementos materiais até sensações e sentimentos. Os desenhos de ônibus, presentes no capítulo que segue, são parte de uma proposta de sair do convencional para desenhar em um lugar público; vulnerável à curiosidade alheia, às críticas, aos elogios e às dificuldades/limitações encontradas na realização de um desenho rápido. No terceiro capítulo, serão apresentados desenhos de paisagem. Urbana ou natural, a partir de observação ou fotografia, cada uma foi representada sob ponto de vista próprio, buscando obedecer às regras da representação. Em seguida, o capítulo “Desenho do chão” apresentará uma breve série de desenhos que tratarão de representar o chão, seja ele a calçada, o jardim, o canteiro ou o piso. Nos desenhos de luz e sombra serão representadas dobras de tecido observadas em ambiente de pouca luz, a fim de ressaltar os contrastes. Por fim, o sexto capítulo trará alguns desenhos feitos no

meu

tempo

“livre”,

entre as tarefas da disciplina e a vontade de desenhar sem compromisso.

Juliana Pimentel Freitas Arquitetura e Urbanismo Junho de 2012 Desenho Artístico II

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Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

Elementos

fundamentais

do

desenho

(ponto, linha, plano) Ao contrário da linguagem escrita, a linguagem visual não possui significado

preestabelecido.

Os

elementos

visuais,

conforme

sua

organização no espaço, podem sugerir diferentes significados por meio

da

arte

chamada

abstrata.

Para

Kandinsky,

“a

forma

geométrica é pré- padronizada e estamos familiarizados a ela; assim, pode

ser

utilizada

independente

de

seu

significado

conceitual

originário”. Logo, uma série de elementos dispostos (aparentemente) de forma aleatória e sem sentido, provocam estímulos no observador através da associação. O método associativo foi utilizado por Freud como uma forma de se chegar ao inconsciente através de uma ideia que atrai outra e que entre si estabelecem uma relação objetiva, ou seja, giram em torno de um tema central (tematismo psíquico). No processo de criação, a livre associação ocorre através dos estímulos provocados por cada elemento utilizado e sua disposição no espaço. Os

desenhos

desse

capítulo foram feitos com esse

objetivo:

provocar

estímulos. Embora muitos tenham sido feito com uma intenção, todos dão margem a mais de uma interpretação, ficando a cargo do observador as suas próprias impressões.

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Desenho Artístico II


Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

15/03/12 – 23:17 Representar linhas sem exprimir um sentido não é fácil. Elas estão por toda a parte, e por isso a vontade incontrolável de representar algo familiar. Mas nesse caso, busquei representar uma sensação: movimento. Linhas retas, de certa forma fazendo “curvas”, deram ao desenho um resultado que o fez quase vivo.

16/03/12 – 23:40 Como criar um desenho com pontos? Pesquisei e descobri que o ponto é a mínima unidade do espaço em questão. É um pouco relativo, porque mesmo sendo a mínima unidade pode parecer grande demais para ser um ponto. Mesmo assim, quis representá-los em diferentes tons, dando textura ao desenho. Usei lápis 6B, 8B, HB e 3H.

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Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

FEIO. Agressividade, dominação, energia, tensão, força.

MOVIMENTO. “Entre” energias. Círculo. Efemeridade, movimento, continuidade, retorno. Diagonal. Energia contínua.

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Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

Desenho ArtĂ­stico II

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Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

ALEGRIA. Uma sensação crescente, algo que começa “pequenininho” e que vai evoluindo até se tornar pleno. E contagia. Espalha, dispersa influência e alcança outros sentimentos e sensações diferentes até tomar seu lugar de direito. E quando chega, toma conta. Pode estar presente apenas por um momento e ser efêmera, ou ser fruto de uma certeza e ser ETERNA.

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Desenho Artístico II


Elementos fundamentais do desenho (ponto, linha, plano)

Elementos da natureza representados com ponto, linha e plano.

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Desenho de ônibus

Desenho de ônibus A proposta de desenhar em um ambiente público - para quem ainda não teve essa experiência - assusta. Desenhar em uma situação de movimento pareceu ainda mais peculiar. No início, essa estranheza impediu

que

vários

desenhos

fossem

iniciados.

Ônibus

lotado,

impossibilidade de sentar e outras desculpas surgiam para que uma situação tão pouco convencional fosse impedida de ser executada. Os

desenhos

a

seguir,

assim

como

os

textos

que

os

acompanham, foram executados no diário gráfico e descrevem um pouco a experiência, os obstáculos existentes e superados, e uma técnica que, embora simples, foi aprimorada.

07/04/12 – 15:00 Indo para Guriri com Lorrane conhecer a pequena Ana Vitória. OBS.: Detalhe de digitalização: borda do diário gráfico.

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Desenho de ônibus O4/04/12 – 06:40

“Desenho de ônibus” – (situação de movimento) A primeira experiência de desenhar em um ônibus em movimento com pessoas completamente diferentes umas das outras foi totalmente nova pra mim, e muito interessante. Mesmo compenetrada no exercício, pude observar a reação de algumas pessoas, cada uma a seu modo. As mais próximas procuravam ver o que eu estava fazendo, enquanto as que passavam pela roleta estranhavam o modo como eu olhava repetidamente para frente, em direção a elas, e para baixo, ao desenhar. Como esperado, não me senti muito à vontade ao ser tão observada, mas por estar concentrada no que estava fazendo, com o passar do tempo a atividade se tornou comum para mim, embora ainda despertasse a curiosidade de alguns. O movimento do ônibus me impediu de desenhar tudo reto, “certinho”. Outro movimento, dessa vez das pessoas, dificultava a representação uma vez que alterava o modo de ver a “cena”. Observei, em especial, a roleta, barras de apoio do ônibus, o cobrador, uma mulher com uma bolsa e um senhor de idade um pouco calvo. O cobrador, em constante movimento, pôde ser representado em momentos em que o ônibus, por sua vez, estava se movendo, sendo este o obstáculo então. Desenho a mulher e por ultimo o senhor, sendo interrompida pela chegada ao destino final.

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Desenho de ônibus

09/04/12 – 06:36

10/04/12

11/04/12

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Desenho de ônibus 11/04/12 -15:oo Ao sair da UFES, tomei o diário gráfico e uma caneta nanquim 0,4 e permaneci no ponto de ônibus a fim de não somente chegar em casa, mas também fazer mais um desenho de ônibus. Após ver alguns desenhos e ouvir relatos de meus colegas na última aula sobre a experiência com o desenho de ônibus, resolvi mudar o foco dos meus desenhos. Ao invés de representar de forma abrangente o que via, resolvi prestar atenção nas pequenas coisas. No primeiro dia, um detalhe da cadeira; depois, uma pequena placa próxima à escada. Hoje, ao entrar no ônibus, fui para a última fileira de cadeiras e sentei-me na do meio. Confesso que escolhi a última fileira visando ser menos observada, e quanto à cadeira do meio, esta possibilitaria uma visualização privilegiada de vários elementos. Resultado: frustração nas duas escolhas. Primeiro: escolhi como ponto de observação um símbolo circular que fica bem no centro, acima do painel do ônibus. A cada ponto em que o ônibus parava, pessoas entravam e impediam a visualização do painel. Esperei todas se acomodarem, algumas se sentaram ao meu lado e tive que parar novamente o desenho para retirar minhas coisas da cadeira ao lado. Dentre estas pessoas, um senhor que estava ao meu lado observava constantemente o desenho enquanto conversava com uma mulher que parecia ser sua esposa. Prossegui no desenho, até que uma moça com medidas um pouco “avantajadas” levantou-se próximo a mim e ficou de pé no meio do corredor, parecendo tentar descobrir onde desceria. Mais uma vez interrompida, torci para que seu ponto chegasse logo. Ela desceu e assim pude continuar. Passei do meu ponto propositalmente, pois estava gostando do desenho e queria terminá-lo ou pelo menos deixálo mais completo. É ai que entra a questão da precariedade e transitoriedade do desenho.

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Desenho de ônibus

11/04/12 E mais uma vez alguém entra “na frente do desenho”...

13/04/12 Um rapaz que observava meu desenho fez um elogio. Engraçado com algumas pessoas não só observam, mas também valorizam o desenho...

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Desenho de ônibus Após ler o texto “A precariedade e a transitoriedade do desenho”, pude refletir um pouco e tirar algumas conclusões sobre os desenhos que tenho feito. No primeiro texto, comentei que “o movimento do ônibus me impediu de representar tudo reto, certinho”. Entretanto, como pude ler, a precariedade do desenho, a “simplicidade dos seus suportes” é fruto de algo “imediato, espontâneo e portanto transitório”, como diz o professor Fernando Augusto em seu texto. O desenho como meio, como esboço de ideia, pode surgir em qualquer hora e em qualquer situação, sendo assim suscetível a erros e imperfeições. Dessa forma, o desenho aparece como “nota”, ou ainda segundo o texto, como um “estudo preparatório”. Sendo assim, ele se faz sintético, com a simples função de comunicar, expressar ou demonstrar algo que é ou que se pretende fazer, sob ponto de vista e pensamento próprios.

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Desenho de 么nibus

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Paisagem

Paisagem Neste

capítulo

serão

apresentados

desenhos

de

paisagem.

Algumas urbanas, outras naturais; lugares pouco conhecidos, outros bem familiares; uns que fazem parte do cotidiano, outros de que se tem saudade. Desenhar paisagem é algo que nos cerca desde a infância. Quando criança, desenhamos aquela mesma casinha, com aquela mesma árvore no quintal, montanhas ao redor e algumas vezes com um longo caminho. Talvez por isso eu goste tanto dessa modalidade. Cresci vendo minha mãe desenhar uma paisagem que se repetia no bloco de anotações da mesinha do telefone, nos cadernos de plano de aula e também nos meus cadernos; desenho que eu também passei a reproduzir. Com um pouco mais de “técnica”, os desenhos que aqui serão apresentados foram executados com muita satisfação; do processo ao resultado.

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Paisagem

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Paisagem

Desenho ArtĂ­stico II

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Paisagem

Sítio Histórico – Porto de São Mateus/ES

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Paisagem

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Paisagem

Sítio Histórico – Porto de São Mateus/ES

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Paisagem

Igreja Velha – São Mateus/ES

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Desenho do chão

Desenho do chão A experiência de “desenhar o chão” – assim como algumas outras propostas durante o curso – de início me pareceu curiosa, mas no mínimo instigante. O chão é apoio, logo fundamental para nossa estabilidade. Entretanto, sendo tão comum à nossa existência, muitas vezes não é “devidamente” observado. O “chão” pode ter variadas texturas, ser composto de diferentes materiais. Cabe à representação dar conta de suas particularidades que, embora ressaltadas da forma mais simples, serão suficientes para comunicar seu significado sob uma perspectiva própria, pessoal e, paradoxalmente, universal. A simplicidade de traços

(sejam

pontos,

linhas,

planos)

no

desenho,

nesse

caso,

possibilitará o rápido entendimento do que se procura representar. Neste capítulo, três desenhos serão apresentados para exemplificar o chamado “desenho do chão”.

Piso da sala de Desenho Artístico.

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Desenho do chão

Chão do pátio próximo ao Cemuni II. Folhas, gravetos, jamelão, pedras e um pouco de grama. Caneta nanquim 0.1.

Paralelepípedos, blocos dispostos em ordem sem seguir uma ordem. “Frestas” que acomodam a terra, o que cai no chão, a água da chuva e tudo o que entra pela pequena abertura. Os pequenos pontos aglomerados ou dispersos no desenho fazem a distinção entre o que é “fresta” e o que é paralelepípedo.

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Luz e sombra

Luz e sombra (dobras) Os desenhos de dobras, iniciados em uma aula de Desenho II em sala, tiveram como objetivo exercitar o desenho de luz e sombra. Para isso, o tecido foi usado como objeto de representação, a partir de observação e de fotografia. A princípio, a dificuldade em representar a sombra nas dobras do tecido consistia em identificar cada uma delas, muitas vezes “se perdendo” no desenho. Quando a atividade foi aplicada na utilização do papel preto, a dificuldade estava em “inverter” a representação, ou seja, o desenho agora era da luz, e não mais da sombra. A prática dessa modalidade leva ao aperfeiçoamento da técnica e à melhor compreensão de como representar os contrastes de luz e sombra.

11/04/12 - Tentativa um pouco frustrada de desenhar tecido dobrado. Acho que farei DE NOVO. Lápis HB, 3B, 6B e 8B.

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Luz e sombra

Tecido – nanquim sobre papel

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Luz e sombra

11/05/12 Tecido que cobre o “braço” do sofá da minha casa. Esse foi um pouco mais difícil de desenhar. Estava muito claro, as janelas estavam abertas e conforme as nuvens se moviam, as sombras no pano também sofriam alterações.

Pano de prato – Lápis de cor branco sobre papel preto

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Luz e sombra

08/05/12 – Dobras de tecido

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Desenho Livre

Desenho Livre Liberdade li.ber.da.de

sf (lat libertate) 1. Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física ou moral. 2. Poder de exercer livremente a sua vontade. 3. Condição de não ser sujeito, como indivíduo ou comunidade, a controle ou arbitrariedades políticas estrangeiras. (...) 7. Independência, autonomia. 8. Ousadia. 9. Permissão. (Dicionário da Língua Portuguesa Michaelis) O desenho livre é a mais pura expressão do que se passa em nosso interior. Ao contrário do desenho de observação, por exemplo, que tem como foco a realidade livre

externa,

permite

o

que

desenho emoções,

sensações, vontades, lembranças e outros processos psíquicos do nosso

inconsciente

sejam

expressos em um desenho sem amarras,

fruto

de

uma

realidade interna onde o “eu” prevalece. 11/03/12 – 22:07 Pensando em tudo o que tem acontecido... e no que tenho sentido. Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus.

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Desenho Livre

21/03 – 22:30 Cadeira que fica na sala. Aproveitando o desenho para exercitar um pouco o desenho em perspectiva. Lápis HB e 3B.

Chapéu. Lápis de cor branco sobre papel preto.

18/03 – 10:30 Domingo. Em Vitória. Sentada, estudando. Pensando no que fazer para o almoço... Tem lasanha pronta no freezer, mas acho que vamos fazer bife de novo. Mas o que eu queria mesmo vem depois do almoço: sorvete.

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Desenho Livre

Embalagem de desodorante. Lápis HB, 3B e 6B.

Sábado, 10 de Março de 2012 Em casa (São Mateus). Agora sim, feliz, aqui eu me refaço. Pensando em desenhar uma das minhas “bonequinhas” desde ontem. Pode não ser cheia de técnica, mas eu gosto...

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Desenho Livre

De repente me deu uma vontade enorme de desenhar “gente”. Nunca me “atrevi” a desenhar pessoas, representar expressões, traços... mas me parece muito atraente. Escolhi uma foto do meu aniversário de 17 anos, onde estou com meu irmão. Saudades dele, nos damos muito bem. E ai está meu primeiro “desenho de pessoas”.

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Desenho Livre

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Desenho Livre

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Considerações Finais Durante

o

curso

de

Desenho

Artístico

II,

pude

adquirir

conhecimentos que não esperava obter. Os temas e exercícios propostos, bem como a carga conceitual a estes acrescentada, me fizeram perceber o desenho além do papel e do lápis. Por trás de cada traço há uma intenção; cada elemento visual possui significado. Associando teoria e prática, percebi então a evolução dos meus desenhos, que passaram a ser mais “soltos” e de melhor resultado. A experiência de desenhar em um “Diário Gráfico” foi muito enriquecedora. O desenho deixou de ser uma obrigação do curso e passou a ser parte do cotidiano. Exemplo disso, o desenho de ônibus estimulou a observação de elementos do dia-a-dia que quase sempre passavam despercebidos, sendo assim registrados através de um desenho rápido. De forma geral, a proposta do curso em muito me agradou. Pude expandir meus conhecimentos sobre desenho e perceber a importância deste na representação. O desenho não é mais somente “meio”; o desenho é arte final, é criação. Juliana Pimentel Freitas

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