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em uma só linha deixa

fluir...

Segundo o artista Paul Klee, “desenhar é levar a linha para passear”.

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A proposta desse exercício é fazer desenhos a partir da imaginação e das orientações dadas pelo facilitador, mas sem tirar o lápis do papel. Oriente o grupo a desenhar o que você falar. Não vale checar referências, o objetivo é criar a partir da imaginação e do próprio repertório.

O foco principal desta atividade é criar imagens em uma única linha, sem tirar o lápis do papel. A linha pode ir e voltar, aparecer de formas e com pesos diferentes, mas ela não deve ser interrompida. Com isso, os participantes serão obrigados a deixar o desenho fluir, sem chances de apagar possíveis "erros".

Sugestão: propor imagens figurativas surrealistas e/ou complexas, forçando os participantes a usar a memória e a criatividade. Exemplos:

- Orangotango tocando violoncelo

- Navio viking em uma tempestade

- Hipopótamo surfista;

- Ônibus voador

- Cama beliche de 7 andares

- Um beijo de cinema

- Um bloco de carnaval

- Uma casa debaixo d'água

Aproveite a atividade para explorar a pluralidade da linha, um dos elementos mais básicos do desenho, e incentivar o grupo a perceber suas infinitas variações. Uma linha pode ser dura, suave, fraca, tensa. Pode expressar movimento, sentimentos. Como é uma linha ansiosa, alegre, melancólica? A reflexão é interessante para, na hora de desenhar, traduzir as ideias para o papel.