Madeira Livre | Nº67

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GRATUITO • N.º 67 • Periodicidade: Mensal • Director: Jaime Ramos

Julho 2013

DEIXEMO-NOS DE CONVERSA, VAMOS DIRECTOS AO ASSUNTO AGORA, QUE TEREMOS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, É A ESTES SOCIALISTAS QUE NOS TROUXERAM ÀS DIFICULDADES QUE ATRAVESSAMOS, QUE «INTELIGENTEMENTE» VAMOS ENTREGAR AS CÂMARAS E AS JUNTAS DE FREGUESIA?

A ESTES SOCIALISTAS QUE ROUBARAM DIREITOS FINANCEIROS À MADEIRA E PROCURARAM DESTRUIR A ZONA FRANCA, DE QUE NECESSITAMOS COMO DE PÃO PARA A BOCA?

AGORA QUE TEMOS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, O POVO MADEIRENSE VAI ENTREGAR OS MUNICÍPIOS E AS FREGUESIAS ÀQUELES QUE NOS DOMINARAM NO PASSADO, CONTRA OS QUAIS O PSD SEMPRE LUTOU, MAS QUE A MAÇONARIA FORÇA O REGRESSO DELES AO PODER? por Alberto João Jardim, páginas 2 e 3

FALTAM POUCOS DIAS PARA A MAIOR FESTA DA MADEIRA No domingo dia 28 de Julho o PPD/ PSD-Madeira realiza a sua Festa anual na Herdade do Chão da Lagoa. Tudo está preparado para receber os madeirenses que amam a sua terra e apoiam o combate que vem sendo travado pelo nosso Partido na conquista de mais Autonomia para a Madeira. A intervenção do Presidente Alberto João Jardim será como sempre o momento alto desta Festa da Liberdade e da Autonomia, onde estarão presentes os valores e tradições das ilhas da Madeira e Porto Santo. página 15

AUTÁRQUICAS 2013

Valter Correia - páginas 8 e 9

Ricardo Nascimento - páginas 10 e 11

Nesta edição do Madeira Livre damos a conhecer os projectos de mais três candidatos do Partido Social Democrata às eleições marcadas para o próximo dia 29 de Setembro. Valter Correia, um professor com uma vida dedicada ao Norte da ilha da Madeira, apresenta-se de novo pelo Porto Moniz, onde tem uma obra apreciada pelos habitantes do concelho. Ricardo Nascimento, que se candidata à Câmara da Ribeira Brava, e Pedro Coelho, ao município de Câmara de Lobos, são rostos de uma nova geração de políticos que dão a cara pelo projecto social democrata. Ambos têm percursos feitos de Pedro Coelho - páginas 12 e 13 competência e dedicação à causa pública. As suas ideias e programas em entrevista.

(...) é fundamental que no dia 28 de Julho todos os Madeirenses e Porto-santenses que defendem a democracia, a liberdade, o desenvolvimento social e económico estejam no “CHÃO DA LAGOA”. Será a melhor forma de demonstrar àqueles que estão contra o projeto social-democrata que o Partido está vivo, dinâmico e pronto para enfrentar todos os desafios que se lhe apresenta, quer seja em contexto de crise, quer em contexto social pacífico. Opinião por Jaime Ramos, página 2


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- por Alberto João Jardim

Editorial

Dia 28 de Julho estaremos novamente juntos na grande festa do PSD/Madeira que terá lugar no Montado do Chão da Lagoa. É um acontecimento muito importante, pois reúne cerca de 40 mil pessoas com um único objetivo: celebrar a autonomia, apoiar o PSD na continuidade do seu Projeto político, económico e social. É, também, um momento de confraternização com todos os que partilham os ideais sociais-democratas. Por isso, é fundamental que no dia 28 de Julho todos os Madeirenses e Porto-santenses que defendem a democracia, a liberdade, o desenvolvimento social e económico estejam no “CHÃO DA LAGOA”. Será a melhor forma de demonstrar àqueles que estão contra o projeto social-democrata que o Partido está vivo, dinâmico e pronto para enfrentar todos os desafios que se lhe apresenta, quer seja em contexto de crise, quer em contexto social pacífico. E porque as Eleições Autárquicas aproximam-se, assistimos diariamente a um conjunto de artigos publicados no DN-Madeira, assinados por demagogos da oposição que não fazem mais do que dizer mal e destruir toda a política governativa desenvolvida ao longo destes 36 anos de autonomia pelo PSD/Madeira. Esses protagonistas armam-se em Idiotas iluminados, apresentando um vastíssimo número de iniciativas, digase à partida inexequíveis, auto proclamando-se Salvadores da Pátria Madeira, com resposta para tudo e todas as situações possíveis e inimagináveis. Até mais parecem mágicos com chapéus cheios de respostas milagrosas, julgando que as pessoas cairão no conto de fadas. Infelizmente, a nível regional, deparamo-nos com um DN duvidoso, que não cumpre a sua missão de informar com isenção sobre as matérias. Todos os dias, o DN reforça o seu papel de destruidor da informação factual, para vender títulos sensacionalistas de modo a cativar os leitores e por isso vender muitos diários. Infelizmente, ou não, o propósito, vender muitos diários, não está a ser atingido, não por culpa do Governo mas por culpa do próprio diário e da sua estratégia. Até porque, para um leitor atento, os títulos enganam-o não só quanto ao conteúdo mas também quanto à pertinência da matéria. A imprensa regional na entidade DN tem como único objetivo: destruir tudo o que o PSD/Madeira construiu nestes 36 anos de autonomia. Poderia elencar um conjunto de artigos do próprio DN, que mostram um imagem negativa de toda a política governativa. Não me é possível fazê-lo, pois precisaria de muitas edições do Madeira Livre. A oposição, segundo a estratégia definida pelo DN e os seus “mercenários” uniram-se desde a extrema-esquerda à extrema-direita para destruir o PPD e tudo o que foi feito pela Madeira e pelo Porto Santo. Sem projetos ou quaisquer programas alternativos credíveis para apresentar ao eleitorado, fazem política do bota abaixo e do dizer mal. A esta oposição e ao DN interessa apenas e somente: - destruir a paz social que é fundamental para o Turismo e todos aqueles que nos visitam; - destruir a educação e todo o investimento feito pelo PSD/Madeira, não só nas infraestruturas educacionais como nas organizações educativas de todos os jovens madeirenses e porto-santenses, - destruir a saúde, trabalho imparável de todos para uma assistência e qualidade de saúde invejável. Ao contrário do que se passa em Portugal e em muitos Países do Mundo, a Região tem Centros de Saúde em todas as freguesias, - destruir a Agricultura e a Pecuária, com campanhas sujas e vis, contra uma área fundamental para a subsistência das populações.

Reparem que em Santa Cruz, o Sr. Coelho, o CDS e o PS juntaram-se para dar apoio a um Grupo de amigos de Gaula, que nada fizeram nestes quatro anos na Freguesia e na Câmara Municipal, onde têm a maioria. O que eles pretendem é voltar ao passado, voltar a dar o poder aos Ingleses, para que os Madeirenses e Portosantenses passem a ser controlados por estrangeiros e portugueses, tal e qual fizeram no regime salazarista Perante este quadro, o momento é de união e de força. Temos de estar todos presentes no “CHÃO DA LAGOA” para derrotarmos estes “malandros” e “traidores”. Neste período de pré-preparação para a campanha autárquica assistimos a situações deveras caricatas. Ex-quadros do PSD, que por qualquer razão não foram chamados a participarem nas equipas candidatas aos órgãos autárquicos, em jeito de amuo com o Partido, candidatam-se pela oposição ou pela coligação. É óbvio que ao Partido não resta outra posição que a de os considerar Traidores aos ideais sociais-democratas. Relativamente à estratégia política do PSD regional, hoje mais do que nunca, a Madeira tem de pensar seriamente na sua independência social, económica e financeira, não podemos estar dependentes das asneiras e das incompetências dos políticos Europeus e Portugueses. Para que possamos melhorar o apoio à educação e à saúde, para que possamos encontrar soluções estáveis para o emprego e crescimento económico, para que possamos baixar os impostos e termos mais confiança financeira, é fundamental deixarmos Portugal e a Europa e encontrarmos outras soluções. Sem essa solução, sem esse apoio dos Madeirenses e Porto-santenses, não é possível melhorar a saúde, a educação, a economia, o emprego e a nossa situação financeira. O PPD não se pode calar e tem de agir contra os socialistas como Soares e Sócrates, que destruíram o País e impuseram leis à Madeira, como a Lei de Finanças Regionais, que roubou milhões de euros aos Madeirenses. O PPD/Madeira não se pode calar e tem de agir contra a direita do CDS, que, com a política dos seus ministros no Governo da República, tem destruído o apoio social, o emprego, e levado o País a uma situação de pobreza e desemprego. Domingo, 28 de Julho, o PSD/Madeira ousará dar o grito fundamental para a libertação dos inimigos dos portugueses. Mostrará indignação e revolta pelas políticas de esmagamento dos Madeirenses e Porto-santenses. Em Setembro, o PPD estará na rua, em contacto com as populações, apresentando aos eleitores a sua política e os candidatos para as autarquias locais. Estamos convictos que é o PPD que apresenta os melhores candidatos para o exercício dos cargos autárquicos. Certos que a 29 de Setembro, o Povo Madeirense dará o seu voto de confiança ao PPD/Madeira. Contra os inimigos, vamos todos unir forças e marcar presença no dia 28 de Julho no montado do CHÃO DA LAGOA, dar força ao Projeto Social-Democrata, pela democracia, pelo desenvolvimento, pela igualdade.

A

falência consistia, nem mais, nem menos, em a República não ter dinheiro para pagar salários e pensões, nem para os Hospitais e Escolas, por exemplo, poderem continuar a funcionar. Portugal, por outro lado, sem moeda própria, não podia emitir dinheiro, o que também nada resolveria. Portugal não tinha quem lhe emprestasse meios financeiros. Os socialistas, trazido o País a este estado de coisas, outro remédio não tiveram senão colocar Portugal sob administração estrangeira. E porque os socialistas, depois do que fizeram a Portugal, não oferecem qualquer confiança, a administração estrangeira, para a tal «ajuda» bem dolorosa com que fustiga os Portugueses, exigiu ainda a assinatura dos dois outros partidos democráticos, apesar de se encontrarem na Oposição e nada terem a ver com o descalabro socialista, já que as organizações comunistas e fascistas são vistas – e bem – como marginais no Estado democrático. AGORA, QUE TEREMOS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, É A ESTES SOCIALISTAS QUE NOS TROUXERAM ÀS DIFICULDADES QUE ATRAVESSAMOS, QUE «INTELIGENTEMENTE» VAMOS ENTREGAR AS CÂMARAS E AS JUNTAS DE FREGUESIA? A ESTES SOCIALISTAS QUE ROUBARAM DIREITOS FINANCEIROS À MADEIRA E PROCURARAM DESTRUIR A ZONA FRANCA, DE QUE NECESSITAMOS COMO DE PÃO PARA A BOCA?

Ficha Técnica

Madeira Livre Periodicidade Mensal Director: Jaime Ramos

DEIXEMO-NOS DE CONVERSA, VAMOS DIRECTOS AO ASSUNTO Durante anos e anos, a «política à portuguesa» foi um autêntico «fartar vilanagem». Em vez de investir, Portugal gastou mais do que produziu, a «classe política» foi prometendo o que não podia fazer, só para manterem penachos. A mediocridade da comunicação social fartou-se de vender ilusões impossíveis, de servir os interesses capitalistas e maçónicos num espírito mercenário que nada tem a ver com a tal «ética» a que se auto-arroga, e foi assim enganando os Portugueses, ante a covardia da «classe política». Tal como o aparelho de justiça e outras forças corporativas, geraram-se novos poderes dentro do Estado, sem legitimidade democrática, perante as quais a já falada covardia da «classe política» se agacha vergonhosamente. E esta generalização da falta de responsabilidade envolveu também Instituições que tinham o Dever de fazer a adequada pedagogia política junto de populações que se transformaram em massas ululantes, querendo trabalhar menos e ganhar mais, acreditando que o dinheiro teria sempre de aparecer e que «manifestações», asneiras proferidas, analfabetismo cultural triunfante, sindicalismos profissionais e organizações patronais incompetentes, tudo isto constituiria o «milagre português» hoje tornado uma idiotice triste. Uma população portuguesa que grita, mas não tem soluções para sair do buraco em que se meteu, que só pretende se meter em buracos ainda maiores e que, por arrogância, recusa as soluções da Madeira. AGORA QUE TEREMOS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, É AOS CANDIDATOS DESTA PATOLOGIA E MISÉRIA QUE DESGRAÇARAM OS PORTUGUESES COM AS SUAS PATETICES CONSTANTES, AOS CANDIDATOS DESTA PARVOÍCE ARVORADA EM «INTELECTUALIDADE» RIDÍCULA, QUE VAMOS ENTREGAR A GESTÃO DOS MUNICÍPIOS E DAS FREGUESIAS?

Editora: Carla Sousa Propriedade Partido Social Democrata – Madeira N.º Inscrição ERC – 125464 Depósito Legal n.º: 283049/08 Tiragem deste número: 25.000 exemplares

Jaime Ramos Director

Endereços/Contactos Rua dos Netos 66 9000-084 Funchal Telef. 291 208 550 madeiralivre@netmadeira.com

Enquanto tal perturbação mental generalizada foi vingando no Retângulo, a Madeira teve a noção da fragilidade e do ridículo do sistema político construído pela Constituição de 1976 e manifestouse desde sempre oposição ao regime, denunciando-o e, em consequência, acarretando com os ódios dos «interesses» que comem na gamela da Situação, desde o capitalismo selvagem ao sindicalismo profissional, passando pela maçonaria, pelos partidos políticos domesticados, pelos novos poderes corporativos até aos mercenários na comunicação social. Na lógica da oposição a um regime que sempre considerou inadequado a Portugal, a Madeira foi trabalhando, foi cons-

FORÇA O REGRESSO DELES AO PODER?

truindo, foi aproveitando tudo o que podia aproveitar, e depressa, fazendo orelhas moucas às campanhas que nos desencadeavam da cidade que Luís António Verney chamava a «fermosa estrebaria», bem como desprezando a tontice local institucionalizada. Passámos de região mais atrasada do País ao «podium» das mais desenvolvidas, passámos da cauda da Europa à média europeia. Ganhámos qualidade de vida, já que a ninguém mentimos com a ilusão de que podíamos ser ricos. AGORA QUE TEREMOS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, O POVO MADEIRENSE QUER CASTIGAR OS QUE DEMONSTRARAM TER RAZÃO E PROCEDIDO A TEMPO, PARA ENTREGAR OS MUNICÍPIOS E AS FREGUESIAS ÀQUELES QUE, NA MADEIRA, TUDO TENTARAM IMPEDIR E, CÁ, FORAM OS ALIADOS DOS NOSSOS INIMIGOS EXTERNOS? E porque a situação portuguesa, enraizada nos desvarios do regime político desde 1974, exigia que, para recuperar, a Madeira andasse depressa e bem, não nos perdemos nas querelas idiotas que eram o «politicamente correto» de Lisboa. Fixámo-nos nos objectivos e avançámos, sem perder tempo com atrasos de conversas estéreis, o que, ainda bem, se transformou numa bipolarização política regional, facilitada pela mediocridade dos partidos da oposição e de parte da comunicação social lisboeta e local.

A discussão tonta entre as chamadas «direita» e «esquerda», estas ainda por cima sem Valores e perdidas no relativismo que até liberalizou a droga e o aborto, bem como instituiu o casamento «gay», tal dialética não nos interessou, deixámola para aquelas figurinhas da vaidade política de Lisboa, sem espelho para se verem e envergonharem. Fizemos o que era fundamental para o Bem Comum do Povo Madeirense, desde infraestruturas à generalização da Educação, da Cultura e da Solidariedade Social, não hesitando numa Reforma Agrária inadiável, nem nas expropriações necessárias. O «cambão» da Madeira Velha do poder inglês e de nem sequer meia-dúzia de antigas famílias privilegiadas locais - «cambão» porque, no passado, tudo o que era pretendido fazer, cambava nessa gente obviamente que não perdoa. Agrupou e procura reorganizar a oposição aos autonomistas sociais-democratas, «cambão» neste momento liderado por gente rafeira e sem nível, sobretudo sem escrúpulos, valendo tudo para que essa «Madeira Velha», bem apoiada na maçonaria, possa destruir o Partido Social Democrata e recuperar o poder na Madeira. AGORA QUE TEMOS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, O POVO MADEIRENSE VAI ENTREGAR OS MUNICÍPIOS E AS FREGUESIAS ÀQUELES QUE NOS DOMINARAM NO PASSADO, CONTRA OS QUAIS O PSD SEMPRE LUTOU, MAS QUE A MAÇONARIA

Estas perguntas que Vos coloco podem se resumir assim: VAMO-NOS RENDER, APESAR DE TAMBÉM «OS COELHOS QUE AGORA SALTAM DA TOCA», TRAINDO, SE JUNTAM AO «CAMBÃO» QUE CONTROLA A OPOSIÇÃO? VAI O POVO MADEIRENSE SER FIRME, OU VAI SE DEIXAR ENGANAR PELOS JOGOS DESSE NÚCLEO INCULTO E SEM VALORES QUE É A BURGUESIA? VAMOS SER UNIDOS E SOLIDÁRIOS NAQUILO QUE PODEMOS, E SEM ILUSÕES, OU VAMOS VOLTAR AO PASSADO EM QUE ÉRAMOS OS COLONOS DE UM CAPITALISMO CARICATO E RIDÍCULO? Porque há um futuro. Porque temos um futuro ao nosso alcance, desde que não tenhamos medo. Não nos contentamos com aquilo que Portugal é hoje e em que se deixou enterrar. Esta Autonomia deu o que tinha a dar. Queremos mais. Temos o Direito a mais. E o Estado central, embora quase sempre sem senso, nesta questão tem a OBRIGAÇÃO da sensatez. Temos de ir buscar mais Direitos constitucionais, sem os quais continuaremos a ser parte na vil tristeza da República Portuguesa. E temos o Direito de não querer ser parte de tal miséria. Temos e podemos ser a tal SINGAPURA NO ATLÂNTICO, com um sistema político próprio que nos transforme num atractivo centro pluri-estratégico, a saber lidar com as Nações. Mas tudo isto tem de ser conquistado. E NÃO É ANDANDO PARA TRÁS, PERDENDO-NOS NAS QUESÍLIAS DOMÉSTICAS PROPOSITADAMENTE ALIMENTADAS PELOS QUE SE PRESTAM A SERVOS DE LISBOA E DO «CAMBÃO» DA «MADEIRA VELHA». É NÃO TENDO MEDO DE IR EM FRENTE. Se Portugal não sabe, não quer ou já não é capaz de encontrar um futuro, NÓS, MADEIRENSES, TEMOS CAPACIDADE E ESSE TRABALHO PELA FRENTE.

POR:

Alberto João Jardim

Presidente da Comissão Política do PPD/PSD-Madeira

JULHO • 2013

JULHO • 2013

“A PALHAÇADA”

Com o Governo socialista na República, Portugal mergulhou na falência.

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G rupo P arlamentar do P S D / M adeira em acç ã o

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Encontros Concelhios – São Vicente N

o passado dia 28 de Maio decorreu na sede do PSD/São Vicente mais um Encontro Concelhio promovido pelo Grupo Parlamentar do PSD/Madeira. Com o concelho de São Vicente em análise, e com a presença dos deputados, do presidente da Câmara, Jorge Romeira, do seu executivo camarário e dos presidentes de junta de freguesia do concelho, esta iniciativa revelou-se uma reunião de trabalho muito produtiva. Como tem sido normal nestas reuniões, a iniciativa dividiu-se em quatro partes distintas, em que se aproveitou para escalpelizar os aspectos ligados a este concelho dentro das áreas que se consideram mais importantes. Na primeira parte, falou-se da área autárquica, onde se abordou as principais linhas estratégicas e orientadoras do concelho nos últimos anos, o orçamento municipal e as principais receitas e despesas. Este município tem procurado minimizar a sua dívida, equilibrando-a com as suas necessidades diárias e com as políticas adoptadas. Foi destacado o facto de este mandato ter centrado, muito do seu esforço, no pagamento de obras já executadas e/ou em curso de execução, e à regularização do défice, o que limitou muito a capacidade de realização de alguns investimentos de natureza pública ainda necessários. No início do mandato, a dívida era de 12,3 milhões de euros, sendo hoje inferior a 7 milhões. Contudo, foi também essa situação que permitiu que a autarquia não tivesse que recorrer ao PAEL, com todas as limitações de actuação que tal acarretaria para o futuro (hoje mantém-se o IMI nas taxas mínimas legais). Naturalmente que a autarquia e o PSD/M gostariam de ter promovido um conjunto mais alargado de investimentos, também como forma de gerar efeitos multiplicadores na economia e atenuar o desemprego e os fluxos migratórios que caracterizam esta conjuntura que se vive actualmente. De facto, o sucessivo corte nas transferências do Estado traduziu-se na diminuição de receita da autarquia, obrigando a atrasar o ritmo de execução dos investimentos públicos planeados.As grandes receitas desta autarquia provêm das transferências do Orçamento Geral do Estado – cerca de 2,7 milhões de euros. Note-se que entre o PEC 1, 2 e 3 a re-

ceita caiu 800 mil euros e os cortes pósTroika cortam cerca de 400 mil euros. Isto é, a receita caiu em 1,2 milhões de euros, globalmente, no total do mandato. Neste capítulo, merece nota a estabilidade das relações institucionais entre o Governo Regional e o município, o que permitiu a concretização de algumas das infraestruturas necessárias e os apoios que são anualmente transferidos para

as juntas de freguesia poderem exercer, com dignidade, a sua função política e social. Na segunda parte, passou-se para as áreas sociais, essenciais, no entender do seu executivo camarário, para uma boa execução do trabalho realizado no município. Num concelho caracterizado por um índice de envelhecimento elevado e crescente e por frequentes fluxos de

emigração, é importante a manutenção de políticas activas que visem melhorar as condições de vida das pessoas, ajudando as famílias a ultrapassar os seus contextos mais complicados. Ficou-se a conhecer os principais programas concelhios, onde se destaca o 65+, um programa dirigido aos idosos do concelho, e os programas de apoio aos estudantes e aos jovens do concelho. Recorde-se que o município tem uma política de cooperação com as principais instituições do concelho, nomeadamente com as IPSS, Casas do Povo, Bombeiros e outras associações. A câmara também se tem revelado atenta à evolução social do concelho, promovendo, em parceria com a Universidade da Madeira e outras entidades, estudos pormenorizados sobre a realidade social e demográfica sãovicentina. A terceira parte foi preenchida com as áreas económicas. Neste campo saliente-se a vontade camarária de tornar São Vicente um local turístico de eleição, apostando na sua natureza, nas parcerias com os concelhos vizinhos e no seu património natural e cultural. O município também procura criar espaços que promovam o empreendedorismo local, nomeadamente com a criação de ninhos de empresa que permitam aos empreendedores do concelho ter um incentivo no arranque dos seus projectos empresariais. A câmara revela-se empenhada em atrair ainda investimento para dentro do concelho, que seja não apenas capaz de gerar mais emprego, como também uma melhor oferta em termos de serviços no concelho. Finalmente, na última parte, debateu-se a necessidade de clarificar alguma da legislação actualmente em vigor, com o intuito de permitir uma melhor e mais célere resposta do município às solicitações e de atrair potenciais interessados para o investimento concelhio. Os deputados do PSD/Madeira continuam assim a reunir informação importante para que no fim desta iniciativa seja possível catalogar um conjunto de propostas capazes de maximizar os recursos e minimizar as barreiras. Estão já, inclusive, agendadas algumas reuniões de trabalho com os responsáveis regionais de algumas das áreas debatidas nestes encontros concelhios com o objectivo de encontrar soluções e esclarecimentos.

Jaime Ramos lamenta que democratas estejam ao lado de José Manuel Coelho na corrida à Câmara Municipal do Funchal Na sessão plenária de dia 6 de Junho, o líder da bancada parlamentar do PSD/Madeira, Jaime Ramos, aproveitou a oportunidade para criticar todos aqueles que se dizem democratas, mas que deixam que José Manuel Coelho, do PTP, faça parte das suas listas à Câmara Municipal do Funchal. Estas afirmações surgiram na sequência das sucessivas acusações e calúnias levantadas por José Manuel Coelho que abusa da sua imunidade parlamentar para lançar insinuações vis e torpes sobre deputados da Assembleia Legislativa da Madeira. Recorde-se que este deputado é o artista principal deste género de circo, situação que tem conhecido nos últimos tempos uma especial aceleração, fruto da aproximação das eleições autárquicas. O líder parlamentar do PSD/Madeira não quis deixar passar o momento para criticar todos aqueles que pela calada criticam as atitudes de José Manuel Coelho, mas que depois o chamam para integrar listas candidatas, num sinal evidente de um abjecto oportunismo político.

O CDS e as “cambalhotas sucessivas” Na sessão plenária de 4 de Junho, o vice-presidente da bancada do PSD/Madeira, Jaime Filipe Ramos, criticou o CDS por dar “cambalhotas sucessivas”. A acusação surgiu na sequência da discussão de um voto de protesto do PCP que tinha como pano de fundo o empréstimo de 1.500 milhões de euros à

Região Autónoma da Madeira, integrado no Plano de Ajustamento Económico e Financeiro da Região. No entender de Jaime Filipe Ramos, o CDS tem votações incongruentes na Assembleia Legislativa da Madeira e na Assembleia da República, conforme o que lhe dá mais jeito e consoante aquilo que lhe é mais útil em termos comunicacionais. O deputado do PSD/Madeira recordou que «toda a flexibilidade e acertos que têm sido feitos ao programa nacional têm sido aplicados ao programa na Madeira», o que torna ainda mais estranha a reacção do CDS. O deputado finalizou dizendo que «é preciso exigir com seriedade e não com demagogia e desonestidade como faz o CDS».

Rui Coelho anuncia nova reserva marinha em Câmara de Lobos Na sessão plenária de 4 de Junho, o deputado do PSD/ Madeira Rui Coelho, durante a discussão de um processo de urgência do PCP que pretendia a criação de um EcoParque Marinho no Funchal (em processo de urgência), anunciou que Câmara de Lobos vai ter nova reserva marinha situada junto à foz da Ribeira do Vigário. Este anúncio esvaziou quase por completo a iniciativa do PCP, empastada de muita demagogia e propositadamente ferida da memória de tudo o que tem sido feito pelos governos do PSD em matéria de reservas marinhas ao longo da Autonomia. O deputado não esqueceu os seus argumentos, salientando que o Eco-Parque Marinho do Funchal não está esquecido, que está a ser trabalhado, pelo que a urgência da proposta do PCP não fazia sentido. O deputado reafirmou ainda aquilo que muitos gostam de esquecer nestes momentos: que «se há alguém que luta pelas reservas é o PSD» pelo que «o PSD não recebe lições em matéria de ambiente».

Voto de pesar pelo falecimento do Dr. António Manuel Rebelo Quintal

O Dr. António Manuel Rebelo Quintal, falecido no passado dia 8 de Junho, foi um ilustre homem público, na Madeira e no País. Deputado à Assembleia Nacional, realçou-se com brilhantismo na advocacia, tendo sido Bastonário Regional da Ordem dos Advogados. Brilhante na argumentação, era um estudioso profundo da ciência jurídica. As suas "peças" processuais eram autênticos tratados de direito e da arte de bem construir, apresentar e defender uma tese. Passou ainda pelo ensino, deixando em todos os alunos estima e admiração. De fino e elegante trato, revelava um elevado sentido de humor. Homem de cultura excepcional, tinha uma escrita bem trabalhada e aprimorada. Nos seus estagiários e com quem partilhou trabalho e investigação, semeou princípios de conduta que todos aprendiam a interiorizar e praticar. Partilhava o seu saber com os mais novos com entusiasmo e humildade. Homem firme nas suas crenças, era forte e determinado nas suas convicções. A sua forma franca e aberta de relacionamento deixou em todos os colegas um misto de admiração e respeito. Todos os profissionais do foro, desde magistrados, agentes policiais, funcionários judiciais nutriam pelo Dr. Rebelo Quintal uma atenção especial, granjeada pelo tratamento correcto, atencioso e respeitador que a todos dedicava. Com os clientes tinha uma relação de franqueza, lealdade e de correcção que a todos impressionava, pela forma elevada como a todos tratava e como se dedicava ao estudo das questões que lhe eram apresentadas. O Dr. Rebelo Quintal é, sem sombra de dúvida, um Homem merecedor da nossa homenagem e do nosso respeito, pelo que o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira apresentou na Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira um voto de pesar pelo seu falecimento.

FEBRE DO DENGUE - Necessitamos da Colaboração de Todos A febre do dengue é um problema de saúde pública à escala mundial, que atinge dois milhões e meio a três milhões de pessoas, com especial incidência nos países com climas tropicais e subtropicais.

A

s alterações climáticas/ aquecimento global, o incremento do movimento / circulação de pessoas e bens ao nível planetário e a capacidade de adaptação do vector (mosquito aedes aegypti) tendem a aumentar a sua expansão. Como era expectável, dado o seu clima e localização geográfica, o vector do dengue – aedes aegypti (mosquito de santa luzia) – foi detectado na Madeira em 2005, sendo a doença (febre do dengue) detectada a Outubro de 2012. Tanto aquando do aparecimento do vector, como do aparecimento da doença, a Região tem vindo a desenvolver um enor-

me esforço no sentido de, numa primeira fase, tentar erradicar o mosquito e numa segunda fase, com o aparecimento da doença, tentando minimizar os danos, pois trata-se de um problema de saúde pública. Porque a tomada de decisões na gestão destes fenómenos não podem basear-se no exercício da percepção, mas sim no conhecimento sólido e cientificamente estruturado, foram desenvolvidas acções de monitorização e estudos com várias instituições regionais e nacionais, tendo em vista a tomada das medidas mais eficazes/assertivas no combate ao mosquito e no tratamento da doença, medidas essas que foram e estão a ser implementadas. Foi também criado um Comité Científico com especialistas do Instituto Nacional de Saúde, Instituto Português do Sangue e Transplantação e Instituto de Higiene e Medicina Tropical para acompanhar e monitorizar todo o processo, em colaboração com as autoridades regionais com responsabilidade na matéria. Na vertente política, um grupo de deputados do CDS, PAN e PND apresentaram na Assembleia Legislativa um requerimento para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito, para averiguar se as autoridades regionais, nomeadamente o Governo Regional, tinham toma-

do as medidas necessárias e adequadas. Da audição das diferentes entidades e da análise documental, concluiu-se que as autoridades regionais/Governo Regional tomaram as medidas que se impunham para este tipo de fenómeno tendo em conta as orientações da Autoridade de Saúde Europeia e Nacional. Essa convicção foi reforçada pelas declarações das diferentes entidades/autoridades com responsabilidade na matéria, tanto ao nível nacional, como ao nível da União Europeia e Mundial, ou seja, respectivamente, Direcção Geral de Saúde (DGS), Centro Europeu de Prevenção e

Controlo das Doenças (ECDC) e Organização Mundial de Saúde (OMS), que foram unânimes em afirmar isso mesmo e elogiar o trabalho desenvolvido pelas autoridades regionais. No entanto, importa realçar que esse trabalho tem de continuar e é um trabalho que exige um esforço conjugado de todas as instituições e toda a população, sem o empenho de todos não será possível conter este problema o que poderá constituir um grave problema de saúde pública, com impactos muito negativos para a Região Autónoma da Madeira. - Texto de Vicente Pestana, deputado do PSD/Madeira

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DEPUTADOS DA AUTONOMIA

Plenários


Plenário de 20 de Junho

Encontros Concelhios – Santa Cruz

Intervenção do deputado Roberto Silva Realizam-se no próximo dia 29 de Setembro mais umas eleições autárquicas em Portugal, e na Região mais uma vez os madeirenses e porto-santenses serão chamados a escolher os homens e mulheres que com grande espírito de missão e dedicação extrema à causa pública se aventuram, no Bom Sentido, em trabalhar e dar o melhor de si às populações que os vão eleger. A origem do vocábulo autarquia é grega, significando autonomia, entidade autónoma. Autarquia é uma entidade administrativa que prossegue os interesses de uma circunscrição do território nacional, através de órgãos próprios dotados de autonomia (em relação ao Poder Central e Regional), dentro dos limites da Lei. A ideia de autarquia reside na necessidade da pessoa política criar uma entidade autónoma para a realização de actividade tipicamente pública, sendo uma das formas de materialização da descentralização administrativa. A carta Europeia da Autonomia Local aprovada em 1985 pelo Conselho da Europa considerou no seu preâmbulo que as «autarquias locais são um dos princípios fundamentais de todo o regime democrático, considerou ainda, no artigo 1º, que o princípio da autonomia local deve ser reconhecido pela legislação interna e, tanto quanto possível pela constituição. Em Portugal, as autarquias locais têm, desde 1976, dignidade constitucional e o Partido Social Democrata orgulha-se de ter estado sempre na 1ª linha do poder local e ter sempre, mas sempre, considerado os municípios e freguesias como uma prioridade da sua estratégia, com trabalho, dedicação e empenho de muitos homens e mulheres, termos contribuído para uma verdadeira revolução tranquila na nossa Região e nos seus municípios. A nossa estratégia sempre foi olhar para as autarquias como instituições fundamentais, direi mesmo decisivas dentro de uma estratégia de desenvolvimento sustentado e de proximidade aos cidadãos e aos seus problemas. As pessoas, as suas dificuldades e a melhoria da sua qualidade de vida foram, são e serão preocupações sempre presentes na estratégia do PSD da Madeira, a nossa força, dinâmica e vitalidade começam em cada uma das 54 freguesias da Madeira e Porto Santo e têm o seu expoente máximo nos 11 municípios da Região Autónoma da Madeira. Os partidos da oposição só agora perceberam ISSO, quase 40 anos depois. Os madeirenses e porto-santenses conhecem o nosso trabalho, os porto-santenses e madeirenses, mesmo quando decidiram mudar em um ou outro município, em uma ou outra freguesia, acabaram sempre por voltar a confiar no PSD da Madeira, pois a pseudo-mudança e melhoria que pensaram ir acontecer revelou-se sempre uma opção falhada, um atraso, um passo em falso. Os madeirenses e porto-santenses sabem e reconhecem que o PSD da Madeira, além de ser o Partido da Autonomia e também o Partido das Autarquias, é o Partido que melhor interpreta o Poder Local e as suas dificuldades. Sempre acreditamos nas Autarquias e nos seus autarcas. Estamos a 3 meses das eleições autárquicas, hoje todos os partidos desta casa falam dessas eleições, apresentam candidatos, apresentam candidaturas, congeminam estratégias, algumas de duvidosa execução prática no terreno, mais do que ganhar câmaras e freguesias é preciso saber que autarquias queremos para o futuro. Que alterações são precisas fazer para melhorar a sua eficácia e resposta aos problemas dos seus munícipes, os Presidentes de Câmara têm de ser políticos ou apenas gestores? Que Lei eleitoral queremos, executivos monocultores ou não? Mais responsabilidades? Mais verbas, mais competências? No fundo queremos ou não ter autarquias fortes e actuantes. Muitos são aqueles que hoje, mais do que nunca, defen-

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dem o reforço do Poder Local em Portugal, cada vez mais são aqueles que lutam contra o centralismo do Poder no Terreiro do Paço, muitos são aqueles que chamam a atenção para a necessidade de olhar com cuidado para a reforma do Poder Local, constantemente adiada, e que agora mais do que nunca urge debater e executar à luz do memorando da Troika e as razões económicofinanceiras que se estão a colocar na política nacional e regional. Avaliação rigorosa de competências, organização, desempenho, resultados práticos, democracia local, governação autárquica, descentralização, princípio de subsidiariedade são razões mais do que suficientes que impõem reformas, e que não se transforme numa discussão de geometria administrativa e na aplicação de receitas genéricas que visem pura e simplesmente a retirada de verbas e capacidade de resposta às solicitações dos munícipes. Pode haver propostas de clarificação territorial, mas devem estar integradas em estratégias de qualificação das capacidades de governação dos municípios e nunca em processos de simples redução de despesa e de órgãos públicos. Defendemos que uma reorganização administrativa para ter êxito tem de haver uma equação que usa os factores de programação, da concertação interpartidária, do envolvimento dos municípios/freguesias, das suas associações da participação dos cidadãos e da clara repartição de atribuições e competências. Não aceitamos que a estratégia autárquica dos partidos se resuma a reuniões das direcções partidárias para coligações de circunstância para retirar o poder a determinado partido, sem terem um projecto, uma identidade, um rumo. Não aceitamos que os partidos escolham os seus candidatos só por eles serem ex-militantes de algum partido e acumularem frustrações pessoais de anos e anos de aspirações e vaidades, e de um sentimento de vingança só e somente por sempre se terem oferecido e nunca terem visto a sua oferta de candidatura aceite. Não aceitamos que os partidos não promovam a formação autárquica no seio dos seus militantes, que só se lembrem das autarquias em ano de eleições. Não aceitamos que os autarcas sejam ofendidos e muitas vezes desrespeitados por pessoas que nunca tiveram coragem de concorrer a uma autarquia ou pura e simplesmente o povo não tenha votado a sua candidatura, quando a apresentaram. Não aceitamos que os cúpulas dos partidos desistam de concorrer em determinados municípios só por táctica política, abandonando os seus simpatizantes de determinado município, como acontece agora e aconteceu há anos com os acordos entre o PS/Madeira e o CDS/ Madeira, deixando municípios como o Porto Moniz, Santana, Calheta e Ponta do Sol entregues a uma destas formações e querendo obrigar militantes e simpatizantes do PS a votar no CDS e vice-versa, como foi possível? Como é possível assistirmos a acusações nesta Assembleia entre partidos da oposição que consideram por

exemplo que em Santa Cruz, por estarem todos juntos em coligação, são todos democratas e no Funchal só porque um partido decidiu concorrer e não fez coligação é considerado fascista, será esta atitude uma forma de credibilizar a oposição e o Poder Local? 37 Anos depois das primeiras eleições autárquicas em Portugal e na Região nunca foi tão importante fazer as escolhas certas, em todo o país o autarca é reconhecido por todos os partidos da direita à esquerda, como do melhor que a política tem, o Poder Local é reconhecido em todo o país por entidades e populações como o elo mais forte e mais próximo das pessoas, infelizmente na nossa Região os partidos da oposição preferem atacar por atacar, enxovalhando o Poder Local só por não terem ou terem poucos autarcas eleitos, é lamentável que só se dê importância ao Poder Local quando há eleições. Temos um Projecto Autárquico Temos uma Estratégia Local Temos Pessoas Credíveis Temos Objectivos Comuns Acreditamos no Poder Local Acreditamos nas Instituições Acreditamos e Confiamos nas Pessoas Acreditamos na Madeira e no Porto Santo Sabemos que os madeirenses e porto-santenses acreditam em nós Sabemos que a 29 de Setembro o PSD vai voltar a ganhar as autárquicas, não por vaidade pessoal, estratégias ocultas ou vinganças pessoais. MAS Porque Somos o Partido do Poder Local Com os Melhores Quadros O Partido melhor preparado para enfrentar os novos desafios que aí vêm.

Novas Tecnologias O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira pretende nesta legislatura promover as ferramentas tecnológicas, dando prioridade às redes sociais, com o intuito de fazer chegar mais longe e a mais gente, não apenas a sua mensagem política como também o trabalho desenvolvido a favor das Populações da nossa Região. Assim, pode acompanhar toda a actividade parlamentar através do Facebook (https://www.facebook.com/ Grupo.Parlamentar.PSD.Madeira), do Twitter (@GP_ PSD_MADEIRA), do Blogue da Autonomia (http:// gppsdmadeira.blogs.sapo.pt), da página de Internet (www.gp-psdmadeira.com) e agora também através do nosso canal no YouTube (http://www.youtube.com/ user/gppsdmadeira). Newsletter do Grupo Parlamentar Quer receber a newsletter do Grupo Parlamentar? Entre no nosso sítio da Internet, registe-se e fique a conhecer toda a nossa actividade política.

ecorreu, no passado dia 11 de Junho, na sede do PSD/Santa Cruz, mais uma iniciativa do Grupo Parlamentar dedicada aos Encontros Concelhios. Em debate e análise esteve o concelho de Santa Cruz, o segundo maior concelho populacional da Madeira. A reunião de trabalho manteve a sua estratégia de acção dividindo-se em 4 partes distintas que ajudaram os deputados do PSD/Madeira a conhecer a realidade deste município, no que contaram com a presença do actual presidente, José Alberto Gonçalves, e do candidato do PSD/Madeira nas próximas autárquicas, e também vereador, Jorge Baptista. Na primeira parte, sobre a área autárquica, discutiu-se as principais linhas estratégicas do concelho, a visão e acção naquele que é o concelho do país que mais cresceu em termos de população, facto não despiciendo se atendermos às mudanças organizacionais e estruturais que este fenómeno implica. Contudo, a câmara municipal tem-se empenhado em tornar o concelho de Santa Cruz atractivo, não apenas para as pessoas que ali procuram a sua habitação, como também para as empresas que pretendem desenvolver os seus negócios e promover o emprego. Realce-se que neste concelho continua a existir mais empresas formadas do que aquelas que são dissolvidas. A isto não será alheia a estratégia local de promover os parques empresariais existentes. Santa Cruz é também o segundo concelho em termos turísticos da Região, um dado importante quando se percebe o potencial de receita que o turismo pode implicar para o concelho e para a sua qualidade de vida. Outro potencial turístico é o mergulho, em que Santa Cruz é líder com um conjunto de empresas especialmente vocacionadas para esta prática e que atrai cada vez mais interessados. Por fim, em termos culturais e desportivos, o município tem procurado criar uma estratégia comum que abarque todas as instituições do concelho, com o intuito não apenas de optimizar recursos como também de diversificar a oferta e de melhorar sinergias. Neste momento, a associação municipal designada por Associação Cultura e Desporto em Santa Cruz, reúne já um conjunto de 16 instituições que procuram melhores condições para o desenvolvimento integral do seu trabalho. Na reunião foi referido também o excelente relacionamento mantido com o Governo Regional e com as juntas de freguesia do concelho que são ajudadas através de protocolos estabelecidos com a câmara municipal. E apesar de não haver grandes obras programadas, a câmara mantém-se activa através das obras de requalificação e de outras pequenas obras, como a recuperação dos jardins, dos parques infantis, dos caminhos agrícolas e ainda o saneamento básico de todo o concelho. As

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principais dificuldades deste concelho residem na recolha dos resíduos sólidos urbanos, fruto de se tratar de um concelho disperso e com 19 mil habitações, de orografia difícil e que tem uma frota a necessitar de renovação. Na segunda parte da reunião, o debate foi dedicado às áreas sociais. Note-se o trabalho levado a efeito pela câmara municipal e a sua equipa que, através do Governo Regional, das diferentes instituições do concelho e das Instituições Particulares de Solidariedade Social consegue ajudar as famílias mais carenciadas do concelho, nomeada-

mente através do Programa de Emergência Alimentar, e ainda oferecer programas de apoio específico para as escolas e para os idosos. Na realidade, há uma preocupação muito grande com os idosos, nomeadamente com os que moram sozinhos. O crescimento populacional obrigou a um redimensionamento dos serviços existentes de apoio à população com um programa de voluntariado de proximidade que é destinado aos idosos, um sistema de tele-alarme e uma Academia Sénior que funciona nas três casas do povo apoiadas pelo PODERAM. Este progra-

ma inclui o equipamento informático necessário às aulas e às actividades dos mais idosos. Num tempo marcado pela grave crise social que o país no seu todo enfrenta, e que a Madeira não é excepção, louve-se esta capacidade de conseguir procurar soluções que ajudem a minimizar alguns problemas, ainda para mais levando em linha de conta que este concelho deu um pulo quantitativo, como já foi referido, em termos demográficos. Só as escolas deste concelho albergam 2.200 alunos e os do ensino de 1º ciclo têm transportes gratuitos e outros tipos de apoio consoante as suas necessidades específicas. As escolas também são, por seu turno, apoiadas financeira e logisticamente pelo município. Na terceira parte foram analisadas as áreas económicas, destacando os indicadores económicos mais relevantes do concelho, bem como a aposta no sector do turismo que tem sido feita ao longo destes últimos anos. Como incentivo adicional, a câmara tem promovido, com o apoio das juntas de freguesia, férias e mercados como pólos dinamizadores a nível mais local e que servem também como atractividade turística. Por um outro lado, a competitividade económica que o concelho procura passa por garantir boas condições às empresas ali sediadas, uma vez que estas são determinantes para a promoção do emprego e do crescimento. Por fim, foram debatidos aspectos ligados às iniciativas legislativas que os deputados do PSD/Madeira continuam a reunir ao longo deste seu périplo pelos concelhos da Região. O Grupo Parlamentar continua assim a ouvir as principais ideias dos diferentes executivos camarários com o intuito de apresentar, posteriormente, medidas que ajudem a ultrapassar alguns problemas detectados e a minimizar alguma da burocracia que é tida como desnecessária, desmotivadora e que, muitas vezes, emperra a iniciativa privada.


Porto Moniz pode contar com a dedicação e Seriedade de Valter Correia Candidata-se a novo mandato à frente da Câmara Municipal do Porto Moniz. Quais são as novas linhas do seu programa para o quadriénio 2013-2017?

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ós já tínhamos programado um conjunto de intervenções e de acções no município do Porto Moniz para fazermos durante este mandato. Tivemos de reequacionar as oportunidades e as prioridades do município, pelo que muitas dessas prioridades traçadas serão transferidas para o próximo mandato. O que nós verificámos, quando tomámos posse, era que o município tinha conhecido um vasto leque de obras que transformaram completamente o Porto Moniz, o que faz com que hoje o nosso município nada fique a dever aos seus congéneres regionais, nacionais e mesmo europeus, nomeadamente ao nível da educação, da saúde, das acessibilidades e do apoio social. De tal modo que, quando tomámos posse, constatamos que o grosso das obras estruturantes estava realizado, sendo que desse grande número de obras, que está à vista de todos, resultou uma dívida apreciável. O que tivemos de fazer foi reavaliar as prioridades do município. Poderíamos ter teimado e continuar a realizar obras, só que essa decisão iria fazer aumentar, ainda mais, a dívida do município. Achámos que esse não era o caminho a seguir. Mantivemos uma postura de seriedade, realista, e tomámos como principal objectivo a consolidação das

contas. Hoje não temos dúvidas que o tempo veio dar-nos razão. Trilhámos o caminho certo, e não apenas por termos pago 52% da dívida (mais de metade da dívida em três anos), mas sobretudo porque se conseguiu atingir os objectivos da consolidação financeira sem sobrecarregar a população do município com mais impostos ou o aumento de quaisquer taxas. A população é testemunha que, durante este mandato, não sofreu qualquer actualização de taxas ou impostos. Esta estratégia de administração constitui um

trabalho social de que beneficiaram todos os munícipes do Porto Moniz. O facto de percebermos que em muitas famílias do concelho do Porto Moniz os recursos financeiros não abundam foi determinante para não actualizarmos quaisquer taxas ou impostos e sentimos que isso foi bastante importante para a qualidade de vida da população que já vinha a ser sobrecarregada por impostos pelo Governo da República. Se a população foi a grande prioridade neste mandato, manteremos essa tónica no futuro, pois as pessoas são a maior riqueza que o município possui, daí a ênfase dada à educação que é ímpar a nível nacional. A Câmara garante manuais escolares gratuitos a todos os alunos até ao 9º ano; disponibiliza gratuitamente transporte escolar aos jovens que frequentam o 1º Ciclo, atribui bolsas de estudo a todos os alunos universitários e àqueles que estudam fora da Região também custeia duas viagens de ida e volta por ano lectivo. Isto constitui uma aposta clara na valorização da população do Porto Moniz. A população idosa também merece uma atenção especial da nossa parte, porque é preciso ter em

conta que o Porto Moniz é um município bastante envelhecido e se o nosso concelho é desenvolvido, muito deve às gerações mais velhas, que trabalharam uma vida inteira para a construção do que é hoje o Porto Moniz. Por tudo isso, por respeito e gratidão, a Câmara tem o dever de tratar os mais velhos com carinho e uma atenção especial. Temos a felicidade de ter um Lar de Terceira Idade, mas verificamos que o desejo da maioria dos idosos é de permanecer nas suas casas, pelo que a Câmara, conjuntamente com o Governo Regional, vai actuar no sentido de dar esse conforto a esta faixa etária da população, nomeadamente através de apoios ao domicílio, pelo que, dentro de pouco tempo, em colaboração com a Fundação Mário Miguel, vamos prestar um novo serviço aos mais velhos ao nível do tratamento de roupas. O grande problema do município do Porto Moniz está na fixação da população jovem. Temos de tomar medidas concretas para fixar a juventude, porque é a única forma de travar o envelhecimento da população e termos capacidade de trabalho e de inovação. Temos de potenciar a criação de oportunidades de negócios e de emprego, tendo por base o desenvolvimento turístico. É preciso tomar iniciativas no sentido de alterar estruturalmente o turismo do concelho. Hoje temos um turismo que é basicamente de passagem, pelo que importa que o Porto Moniz ganhe um maior número de turistas que permaneça alguns dias. Estamos certos que, com um maior número de turistas a pernoitar, vão-se criar mais oportunidades de negócio e de emprego. Temos de agir no sentido de afirmarmos o Porto Moniz como um destino único, através da afirmação de uma identidade, recorrendo-nos, entre outros aspectos, a nichos de mercado para os quais temos potencialidades bastante grandes. Falo do canyoning, que ainda recentemente tivemos um encontro mundial, mas importa criar circuitos com as devidas condições de segurança e agilizar procedimentos de licenciamento dessa actividade. O município tem todas as condições para se tornar, em termos europeus, no maior centro de prática de canyoning. Nós temos grandes desníveis entre o interior e o litoral, abundância de água durante todo o ano e microambientes ímpares, pelo que temos de aproveitar este factor natural para que o canyoning passe a

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constar da identidade do Destino Porto Moniz. Para além disso, consideramos que os passeios a pé no âmbito da Floresta Laurissilva constituem, também, um nicho de mercado a apostar, pelo que uma das prioridades que vamos ter no próximo mandato é o da recuperação de alguns trilhos e dotá-los com as devidas condições de segurança e sinalização para receberem os turistas. Temos igualmente em mente o aproveitamento do nicho de observação de aves, assim como o BTT, até porque temos excelentes condições naturais para o seu desenvolvimento. Com a beleza da costa que temos, é importante promover as actividades de mar, nomeadamente os passeios de barco, mas também o mergulho. Em suma, temos de aproveitar o ícone Floresta Laurissilva para em torno deste trunfo desenvolvermos nichos de mercado que terão de estar na base da afirmação de um turismo sustentável para o concelho do Porto Moniz, com boas oportunidades de criação de emprego e de negócio. Outra actividade que temos de acarinhar é a agricultura. Os nossos agricultores, de certa forma, são os grandes ambientalistas da nossa terra. Eles é que têm contribuído para a manutenção da identidade da nossa paisagem agrícola e temos de criar mecanismos facilitadores dessa actividade.Vamos apostar fortemente na recuperação de veredas e de canais de irrigação de modo a facilitar a vida dos nossos agricultores. Temos de ter presente que no concelho do Porto Moniz existe um grande número de pessoas que se dedicam à agricultura e é preciso manter essa actividade, pois, caso contrário, teremos reflexos negativos ao nível do turismo e da própria imagem do concelho. Temos feito uma grande aposta nesse sentido, nomeadamente ao nível do incentivo do cultivo e consumo dos vinhos de mesa. O concelho foi pioneiro num concurso - Concurso Regional de Vinhos Engarra-

fados - que é para manter. Começamos a ter vinhos com muito boa qualidade e se com esta aposta conseguirmos com que sejam mais divulgados, mais conhecidos, nomeadamente pelos turistas que nos visitam, e sejam mais consumidos, os agricultores vão ter mais dividendos da sua actividade. No seu mandato vão ser lançadas novas obras? Ao nível de grandes obras, uma das grandes carências do concelho reside na escassez de água de rega na freguesia do Porto Moniz, pelo que prevemos a construção de um grande tanque de armazenamento de água de rega no sítio das Portas da Vila, sendo que tenho o compromisso do Senhor Secretário do Ambiente e Recursos Naturais que essa obra será iniciada no próximo ano. Para mim, é uma obra crucial para o desenvolvimento agrícola da Santa, que constitui a área do município onde há maiores potencialidades para o desenvolvimento da agricultura. Tirando esta excepção, não nos vamos focalizar em grandes investimentos, mas sim em pequenas obras que não envolvam grandes custos, mas que sejam decisivas para o futuro do concelho, como sejam aquelas que promovam a afirmação da identidade turística, assim como investimentos que facilitem a vida dos nossos agricultores. Que importância atribui à convergência entre a matriz programática do seu programa e as opções do Governo Regional? Eu registo como bastante positivo haver uma maior proximidade entre o poder local e o Regional. Sinto, hoje, que os autarcas são mais ouvidos do que no passado e o facto de definirmos prioridades em conjunto, com certeza que vamos ter maior sucesso em atingir os objectivos traçados. Embora muitas vezes a

ção das infraestruturas que o município dispõe, por forma a que não se degradem e fiquem inutilizáveis.

oposição diga que o Governo Regional usurpa a autonomia das Câmaras, isso não corresponde à verdade e não passa de propaganda política. O que há é uma maior auscultação ao poder local. O que é curioso é que essa oposição criticou a assinatura dos contratos-programa entre Câmaras e Governo, centrando a sua posição no facto de o Governo Regional não cumprir com celeridade as suas obrigações financeiras para com as autarquias, mas a verdade é que esses contratosprograma permitiram fazer obras muito importantes para todos os municípios, nomeadamente para o Porto Moniz, e se não fossem essas obras, a população não tinha acesso à qualidade de vida que tem hoje. As prioridades para o concelho do Porto Moniz estão bem definidas e passam pela valorização dos nichos de mercado que nos tragam uma identidade turística própria e criem oportunidades de negócio e de emprego; o apoio aos nossos agricultores; promover a valorização do jovens através da educação, facilitando o acesso aos vários níveis de ensino, e, no que diz respeito aos idosos, acarinhá-los e fazer com que eles tenham uma velhice feliz. Outra grande prioridade, para a qual seremos intransigentes, reside na manuten-

O que é que a população do Porto Moniz deve esperar do presidente Valter Correia nos próximos 4 anos? Penso que as pessoas do Porto Moniz já tiveram oportunidade de conhecer-me. Tenho privilegiado o contacto directo com a população, porque acho que é uma maneira mais eficiente de comunicar no meio rural, e fui sempre correcto com os nossos munícipes. Sempre disse aquilo que pensava e sempre dei conta do melhor caminho a seguir para acautelarmos o futuro da população e da nossa terra. Após termos ganho as eleições, mal tomámos consciência da situação financeira, fui o primeiro a ir às saídas de missa de todas as igrejas do concelho e dizer que não era possível teimarmos em cumprir o programa eleitoral. Após a intempérie que assolou o nosso município tive necessidade de voltar a reequacionar prioridades e nas freguesias onde tinha assumido o compromisso de avançar com algumas estradas, mesmo atendendo às dificuldades financeiras existentes, transmiti, olhos nos olhos, com a maior seriedade, que não fazia sentido fazer novas obras e deixar inoperacionais as estradas e infraestruturas afectadas pelos temporais. As pessoas de boa-fé entenderam e concordaram. Penso que as pessoas compreenderam que têm em mim uma pessoa séria, interessada em fazer o melhor possível para o concelho e uma pessoa que é leal para com a população. As pessoas podem esperar em mim uma pessoa em quem podem confiar e motivada para trabalhar em prol do concelho do Porto Moniz. Não podemos continuar com politiquices quando as pessoas padecem muitas dificuldades. É tempo de enfrentar o futuro com realismo e verdade e nisso a população do Porto Moniz pode contar comigo.


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CURRICULUM VITAE NOME: Ricardo António Nascimento DATA DE NASCIMENTO: 31 de Agosto de 1974 MORADA:Vale Ribeira Brava ESTADO CIVIL: Casado NATURALIDADE: Ribeira Brava

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL -Janeiro de 1993- início da função docente na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Alvares – R. Brava, onde permaneceu até agosto de 1996 - 1997-1998 – Exercício de função docente na Escola Secundária Jaime Moniz; - 1998-1999 - Exercício de função docente na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Alvares; - 1999-2004 - Exercício de função docente na Escola Básica e Secundária Dona Lucinda Andrade - São Vicente; - 2004 – 2006 – Presidente da Comissão Instaladora da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade – Campanário; - Desde 01 de setembro de 2006 até ao momento – Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade – Campanário;

Ricardo Nascimento

por uma Ribeira Brava melhor Candidata-se pela primeira vez à presidência da Câmara Municipal da Ribeira Brava. Quais são as linhas do seu programa para o quadriénio 2013-2017?

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e olharmos para o concelho, no geral, podemos dizer que as grandes infraestruturas estão criadas, e agora a linha será a manutenção dessas infraestruturas. Não será este o factor prioritário, até porque há infraestruturas relativamente novas, e também porque temos de olhar para o aspecto social com uma atenção muito especial. Há muitas famílias a precisar de apoio e sendo uma das missões de uma autarquia zelar pelo bem-estar dos seus munícipes, penso que a parte social é fundamental. Queremos criar algumas medidas de apoio que promovam o emprego, porque se conseguirmos ter numa família pelo menos uma pessoa empregada, acabamos por resolver alguns problemas sociais dessa família, e se tivermos todos empregados, ainda melhor. Obviamente que a Câmara não pode colocar ninguém no activo, mas pode e deve criar as condições para facilitar a vida dos empreendedores que queiram apostar em projectos criadores de emprego no concelho. Queremos também revitalizar o centro da vila da Ribeira Brava, o que irá revolucionar o próprio comércio. Hoje em dia, há pouco movimento no centro da vila e com poucas coisas podemos revitalizar o centro, aproveitando as escolas, as

associações, fazendo pequenos encontros, realizando actividades desportivas, pequenos concertos musicais. No fundo, tornar o espaço mais atractivo e mais apetecível, chamando assim mais pessoas. Desta forma, resolveríamos duas situações: ao haver maior crescimento ao nível de vendas, existirá mais possibilidade de postos de trabalho, e havendo postos de trabalho, os problemas sociais vão se reduzindo. A Câmara pretende trabalhar em parceria com o Clube de Emprego, facilitando também a procura de emprego. No concelho existem muitos agricultores e é nossa pretensão ajudá-los, dando apoio logístico, apoiá-los na água de rega, nomeadamente na manutenção de algumas levadas, e aproveitar estes agricultores para revitalizar o mercado da Ribeira Brava. Se dermos oportunidades aos agricultores para exporem os seus produtos no mercado, vamos revitalizar não só o mercado como também o próprio centro da Ribeira Brava. Queremos também criar um serviço municipal mais ágil, respondendo o mais rapidamente possível aos assuntos apresentados pelos munícipes. Não podemos também deixar

de dar apoio à educação. As escolas primárias estão, na sua grande maioria, sob tutela da Câmara, no que diz respeito à manutenção das instalações e aos transportes, mas queremos também apoiar as outras escolas essencialmente na questão dos transportes, porque sabemos que há muita dificuldade nomeadamente

em relação a visitas de estudo. Queremos continuar a apoiar as várias instituições do concelho, até porque temos de valorizar o que é nosso e isso também irá fazer com que se revitalize o próprio concelho. Um factor fulcral é o turismo. A Ribeira Brava tem uma frente-mar que está subaproveitada e temos uma serra invejável. Digo sempre que subir a Encumeada é

EXPERIÊNCIA POLÍTICA Desde 1992 é membro da assembleia municipal da Ribeira Brava

dos melhores cartazes turísticos que nós temos na Madeira. Há muitas zonas no concelho que têm de ser valorizadas em termos turísticos, daí a necessidade da criação de roteiros turísticos, com a sinalização de percursos e miradouros já existentes e de outros que possam surgir. É essencial criar um roteiro turístico que informe o que nós temos na Ribeira Brava, o que podemos fazer, onde podemos parar, o que temos para ver. Queremos tornar o próprio site da Câmara mais interactivo, sendo esta plataforma um instrumento de divulgação do concelho e de tudo o que o município tem para oferecer não só aos turistas mas também aos próprios madeirenses. Tenciono fazer os possíveis e os im-

possíveis, em negociação com o Governo Regional, para reabrir a marginal Ribeira Brava-Tabua, pois esta frentemar que está fechada é uma mais-valia para o município. Poderemos conjugar esta zona à beira-mar com um percurso pedonal, uma ciclovia, e até mesmo com um sentido viário de trânsito. Desta forma, serviria também de uma alternativa ao trânsito do túnel. Queremos também valorizar o Calhau da Lapa, no Campanário, e promover esta zona em termos turísticos. Na Tabua, temos em curso as obras da Lei de Meios no âmbito das enxurradas de 20 de Fevereiro. As obras estão a avançar a bom ritmo e acho que no fim vai dar um ar de juventude à zona da Tabua e fico contente também pelo

facto de o concurso para a ribeira da Ribeira Brava, entre a Meia Légua e a Serra de Água, já estar lançado, porque assim as obras podem avançar. Está em causa a segurança das pessoas e também as famílias que foram atingidas começarem a ver as suas habitações recuperadas. É também nossa intenção apoiar as pessoas idosas. Dar-lhes apoio ao nível de alimentação, essencialmente às famílias mais carenciadas. Para além das obras que estão a decorrer ou as previstas na Lei de Meios, serão lançadas novas obras no seu mandato? Obviamente que este não será um mandato de grandes investimentos,

primeiro porque não há dinheiro para grandes obras e segundo porque queremos continuar a pagar as dívidas da autarquia. Temos intenção de construir alguns caminhos agrícolas, nomeadamente na Tabua, no Pico Ferreiro, Jogo da Bola e Esperdegada, na Serra de Água o caminho da Fajã das Éguas e gostaríamos de fazer uma praceta no Lugar da Serra. A nossa ideia é continuar também com as obras da estrada da Vigia-Pedra da Nossa Senhora, no Campanário, assim como a ampliação do cemitério da freguesia. A criação de novos miradouros e de zonas de lazer e convívio, um deles na Adega, outro na Trompica e, obra que considero fundamental, a recuperação do Adro da Igreja Matriz da Ribeira Brava. No fundo, são pequenas obras, que as pessoas valorizam, o que por vezes acaba por ser mais importante do que grandes infraestruturas. Neste mandato, e pela minha pouca experiência, habituei-me na minha vida a prometer pouco e a fazer muito mais do que prometi, de modo que pretendo continuar com esta política. O que é que a população da Ribeira Brava pode esperar do presidente Ricardo Nascimento nos próximos quatro anos? Pode esperar a dedicação constante e trabalho em prol de toda a Ribeira Brava. Escolhi uma equipa de trabalho de pessoas responsáveis, dedicadas e conhecedoras das várias realidades do concelho, de modo a conseguirmos responder de forma mais eficaz e célere às preocupações de todos os munícipes. Por isso, conto com toda a população da Ribeira Brava para juntos melhorarmos a nossa terra.

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FORMAÇÃO ACADÉMICA LICENCIATURA: Matemática Ramo Ensino ENTIDADE: Universidade da Madeira DATA DE CONCLUSÃO: 16 de Junho de 1998 PROFISSÃO: Professor de matemática


Pedro Coelho promete trabalhar no presente para realizar já o futuro Candidata-se pela primeira vez à presidência da Câmara Municipal de Câmara de Lobos. Quais são as linhas do seu programa para o quadriénio 2013-2017?

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ceitei a missão de me candidatar à presidência da Câmara Municipal de Câmara de Lobos com o principal objectivo de liderar um projecto cívico novo, de uma forma séria, responsável e humilde. Nós temos a consciência que, face ao actual contexto económico e social, os desafios ainda são maiores. Somos uma candidatura predisposta para ouvir as pessoas, e, com soluções e ideias novas, certamente iremos contribuir para construir um futuro melhor. As pessoas, o mar, a agricultura e o turismo são, no fundo, as grandes áreas de intervenção. As pessoas, porque são sem dúvida a nossa maior riqueza; o mar, porque somos uma terra com grande tradição piscatória e com grandes ligações ao mar, e, tendo em conta os grandes investimentos que foram feitos na frente-mar, é crucial potenciar economicamente o turismo, nomeadamente o turismo marítimo.A ligação da freguesia de Câmara de Lobos com o mar é rica e histórica. Somos uma importante comunidade piscatória, cuja actividade deverá continuar a ser valorizada e apoiada. A baixa de Câmara de Lobos está completamente renovada e é importante que os turistas permaneçam mais tempo no concelho. Verificamos que, quando saem do Funchal, passam por Câmara de Lobos, ficam 10 ou 15 minutos e depois vão embora. O que nós queremos, efectivamente, é que os turistas permaneçam mais tempo, com os inevitáveis benefícios para a economia local, sobretudo para a criação de emprego. Estamos a fazer roteiros turísticos em todas as freguesias do concelho, potenciando o que de melhor temos para oferecer. Fizemos um roteiro na baixa de Câmara de Lobos, com cerca de 200 pessoas, num roteiro turístico marítimo, fizemos um no Estreito de Câmara de Lobos, com passagem na Levada do Norte, outro na freguesia do Jardim da Serra, assim como na Quinta Grande e no Curral das Freiras. Temos de au-

mentar a oferta turística em Câmara de Lobos, porque, apesar de toda a beleza que compõe o nosso concelho, julgo que temos apenas em funcionamento duas unidades hoteleiras e acho que a proximidade ao Funchal não pode servir de desculpa para tudo. Acredito que depois dos investimentos que foram realizados nas mais diversas áreas ao longo dos últimos anos, irão potenciar no futuro o aparecimento de novas unidades hoteleiras. Num município que vai do mar à serra, e com um património natural riquíssimo, numa paisagem caracterizada pelos poios e socalcos, é minha pretensão criar o pelouro da agricultura e dos assuntos do mar, estando assim a autarquia ainda mais próxima dos agricultores e daqueles que vivem da faina do mar. É preciso não esquecer que a freguesia do Estreito de Câmara de Lobos é o maior lagar de Vinho Madeira e é o berço da nossa tradicional espetada. É necessário potenciar a festa das vindimas com outro formato, porque não podemos baixar os braços. É preciso encontrar novas ideias, novas soluções. O Jardim da Serra é uma freguesia muito rica, com uma ruralidade sustentável que se quer para o futuro, com pontos de interesse turísticos relevantes, como a

Boca da Corrida e a Boca dos Namorados. O Curral das Freiras tem uma beleza natural ímpar e esta beleza e imponência da sua paisagem fornecem à freguesia um potencial turístico inestimável. A aposta no turismo rural e na promoção de produtos de base local, como é o caso da castanha e da ginja, deverão ser de diferenciação e afirmação da sua identidade local. A Quinta Grande, com a sua proximidade ao Cabo Girão e com o seu potencial agrícola, detém vários elementos de valorização que devem ser estimulados para potenciar a economia local. No fundo, é tentar, com medidas proactivas, contribuir para aumentar a riqueza e o emprego. Outra das medidas que tem impacto na riqueza e no emprego tem a ver com o agilizar de processos no que concerne ao licenciamento municipal. Pretendo reorganizar os serviços administrativos, nomeadamente na área do ordena-

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mento do território e do urbanismo, para imprimir outra celeridade às questões dos munícipes. No seu mandato serão lançadas novas obras? Eu não vou prometer aquilo que não pode ser feito. Nós vivemos numa conjuntura difícil e todos nós temos a consciência que quem andar a prometer aquilo que não pode ser feito estará a iludir o povo. As grandes obras já foram feitas. Obviamente ainda faltam algumas. Penso que aquelas obras de proximidade também têm um valor muito positivo junto das pessoas, obras que no fundo melhorem a qualidade de vida das pessoas. Essas fazem, sim, parte do nosso compromisso. Este será, acima de tudo, um mandato social. Temos de ajudar as pessoas mais desfavorecidas e iremos trabalhar em rede com todas as instituições do concelho, que são muitas e que fazem um trabalho profícuo em prol da população. Portanto, as obras que faremos serão obras de proximidade. Qual é o peso do social no programa dos próximos quatro anos? Estaremos sobretudo próximos das pessoas. Neste período de pré-campanha estamos já a ouvir as pessoas. Já ouvimos directores das escolas; já ouvimos

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gente ligada ao ordenamento do território e ao urbanismo, vamos ouvir as instituições sociais do concelho, pois uma candidatura séria e responsável só se faz ouvindo os parceiros. A actual Câmara investe bem, e muito, na área social e vamos continuar a apoiar as famílias mais desfavorecidas.Vamos continuar a apoiar as escolas do 1º Ciclo, nos transportes e nos apoios que são de lei, que têm a ver com a manutenção dos estabelecimentos de ensino. De uma forma séria e responsável, vamos ajudar, porque achamos que o momento que vivemos é um momento difícil e temos a cons-

ciência do desemprego, que não existe só em Câmara de Lobos, mas que aqui tem alguma dimensão, e nessa linha há muitas famílias do nosso concelho que estão desempregadas e que precisam da nossa ajuda. Outra medida social que assumi tem a ver com o IMI, que quero baixar de 0,4 para 0,35. Isto não é uma medida populista. É uma medida social, porque a receita tem vindo a aumentar, fruto da reavaliação do património, e com esta baixa de IMI as famílias vão ficar a ganhar. Num concelho com mais de 35 mil habitantes, onde 37% da sua população tem

menos de 25 anos, são obrigatórias políticas direccionadas para os mais jovens. O que é que a população de Câmara de Lobos pode esperar do presidente Pedro Coelho? Pode esperar uma pessoa que gosta da sua terra. Que habituou-se desde novo a crescer e a gostar de Câmara de Lobos. Que tem um orgulho enorme de ser desta terra, e acho que temos tudo para vencer. Somos o concelho mais jovem da Madeira e o quarto mais jovem de Portugal. Cerca de 37% da nossa população tem menos de 25 anos, o que é um gran-

de activo; temos belezas naturais únicas, que são cartazes por excelência da nossa ilha; temos uma população trabalhadora que nunca baixa os braços, e acho que é um mandato sério, um mandato responsável, com gente nova, com uma média de idades no executivo a rondar os 38 anos. Gente cheia de vontade e, se os câmaralobenses nos derem essa confiança, acho que vai ser um mandato positivo e acredito que Câmara de Lobos irá continuar na senda do desenvolvimento que tem tido até hoje. Estamos já a trabalhar no terreno, estamos junto das pessoas. Nós não falamos só! Nós fazemos!


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Cunha e Silva no Ciclo de Conferências de Economia No dia 16 da Junho o Núcleo de Freguesia da JSD no Imaculado Coração de Maria continuou o seu Ciclo de Conferências de Economia que tem sido promovido por esta estrutura local da JSD Madeira com mais um debate subordinado ao tema “Sustentabilidade Económica”. O orador convidado para esta conferência que terminou com um debate entre os vários participantes, e que decorreu na Sede do PSD na Freguesia do Imaculado Coração de Maria, foi o Vice-Presidente do Governo Regional, Dr. João Cunha e Silva.

Formação Autárquica – Porto Santo No passado dia 2 de Junho realizou-se uma formação autárquica com o tema «Poder Autárquico, responsabilidade de cada um, tarefa de todos», esta mesma tomou lugar na sede do PPD/PSD do Porto Santo. A esta atividade organizada pela JASD (Jovens Autarcas Social Democratas), presidiram os oradores Joana Coelho - Presidente da Assembleia Municipal do Porto Santo, Roberto Silva - ex-Presidente da Câmara Municipal do Porto Santo e Idalino Vasconcelos - Presidente da Junta de Freguesia do Porto Santo.

Feira da Saúde e do Desporto O órgão concelhio da JSD no Funchal organizou no passado dia 15 de Junho durante a tarde nos Jardins do Lido, a Feira da Saúde e do Desporto. Esta iniciativa que contou com incluirá rastreios gratuitos de colesterol, triglicéridos, glicémia, pressão arterial, HIV, índice de massa corporal e de visão, bem como uma área de aconselhamento nutricional, foi uma forma da JSD Funchal, sensibilizar a população para a prevenção atempada de doenças e para a adopção de estilos de vida mais saudáveis. Neste evento onde a saúde esteve associada às boas práticas físicas, contou com três zonas exclusivas; uma para a prática desportiva, outra para aulas de grupo e demonstrações e ainda uma terceira dedicada ao lazer com insufláveis, pinturas faciais entre outros. Recordese que este evento da JSD Funchal foi aberto a toda a população, e contou com a colaboração de vários parceiros sem os quais não seria possível toda a estrutura de apoio a esta actividade.

“Emprego: Que opções para o futuro” O Núcleo da JSD Estreito de Câmara de Lobos, com o objectivo de informar os jovens daquela freguesia particularmente, e também do concelho sobre as várias formas de promoção e criação de emprego assim como auxiliar todos aqueles que se encontram em situação de procura do primeiro emprego ou de desemprego ou que queiram sair do país para procurar outras oportunidades no estrangeiro, promoveu na sede do PSD no Estreito de Câmara de Lobos, a conferência “Emprego: Que opções para o futuro”, no dia 19 de Junho, que contou com a colaboração como prelector de Sidónio Fernandes, Presidente do Instituto de Emprego da Madeira.

JSD reúne com Secretários Regionais

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o dia 18 de Junho a Comissão Política Regional da JSD reuniu com o Secretário Regional da Educação e dos Recursos Humanos, Jaime Freitas. No decorrer do encontro foram expostas várias propostas da JSD-M no âmbito dos transportes interurbanos, pelo que Rómulo Coelho falou do passe de estudantes e «da análise que fizemos em toda a Região existe uma discrepância ao nível do estatuto do estudante e do passe social». Ou seja, «não há diferenciação dos preços entre os dois passes e só encontramos uma pequena diferença no valor dos mesmos no Funchal». Esta mudança permitiria aliviar as dificuldades das famílias e fomentar o uso dos transportes públicos, entre os mais jovens. O outra proposta levado a cabo pelo presidente da JSD-M nesta reunião foi o associativismo juvenil, afirmando que a JSD tem «consciência de que há muitos entraves a que participem em atividades escolares e a ideia passa por haver um fomento, por parte da Direção Regional de Juventude e do Desporto, ao associativismo». Como forme de a DRJD poder fomentar a participação dos mais novos na vida das escolas, nomeadamente no associativismo estudantil. No dia seguinte a JSD apresentou algumas propostas que visam ajudar as pessoas com mobilidade reduzida numa reunião com a Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes, Conceição Estudante. As moções propostas pela JSD foram expostas e têm como objetivo principal a adaptação dos transportes interurbanos, para facilitar o transporte de pessoas com mobilidade reduzida e, novamente foi abordada a questão da diferenciação de preços entre o passe social e o passe de estudante. No decorrer da reunião Rómulo Coelho deixou várias apreciações a ter em conta ainda sobre o sector dos transportes, reiterando que «à medida que as frotas de autocarros fossem sendo renovadas, fosse tido em conta, não só a questão da emissão de CO2 para o meio ambiente, mas também a questão das acessibilidades para as pessoas com mobilidade reduzida». Insistindo que «mui-

Grande Festa do PPD/PSD a 28 de Julho tos dos veículos não estão, neste momento, adaptados para pessoas com necessidades especiais. É uma maisvalia, não só para os transportes públicos, como também para o turismo», salientou Rómulo Coelho. A diferenciação de preço entre o passe social e o passe estudante e os passes combinados, foram também sugestões que a JSD fez notar necessárias, pelo que para um jovem que não viva no concelho do Funchal é preciso «utilizar dois passes para poder deslocar-se à Universidade da Madeira», afirmou o presidente da Jota, assegurando ainda que este situação está «agora a ser trabalhado para que possa ser efectivado».

Manual do Jovem Autarca Para a JSD Madeira as Autarquias e todos aqueles que desempenham funções em cargos de direcção em organismos locais são a base de toda a estrutura democrática. É através dos Autarcas, representantes directos do poder local, que se exerce uma cidadania activa. Nos dias de hoje e perante os desafios que se avizinham, torna-se imprescindível estar próximo das populações, apoiá-las, ouvir as suas necessidades e anseios de forma a poder dar uma resposta breve e célere em prol do

seu bem-estar. A JSD Madeira de maneira a apoiar os seus jovens quadros candidatos às Eleições Autárquicas de 2013, criou assim o Manual do Jovem Autarca, uma ferramenta de extrema importância a todos aqueles que a partir de Outubro têm a possibilidade de desempenhar um papel importante na defesa dos cidadãos da Madeira e Porto Santo. É possível a consulta deste documento no site da Juventude Social Democrata da Madeira em www.jsdmadeira.pt.

A exemplo de anos anteriores, a Herdade do Chão da Lagoa será, uma vez mais, o palco da Grande Festa do PPD/PSD da Madeira. Os 90 mil metros quadrados do espaço destinado à Grande Festa da Social-Democracia estão preparados a rigor, de forma a que tudo funcione correctamente. Sem percalços, tudo pensado ao pormenor, desde vias de acesso às viaturas de emergência, estacionamentos, palco, enfim, tudo feito a pensar no bem-estar e segurança de todos. A entrada para o recinto da Festa faz-se pelo topo norte, antes da chegada ao Poiso, e a saída pela Estrada das Carreiras – portão sul. Assim, o trânsito flui de forma calma e ordeira, sem contratempos nem engarrafamentos, porque o percurso será sempre feito num único sentido. Com uma área de 55 mil metros quadrados, implementada logo à entrada do recinto principal da festa, encontra-se o espaço para o estacionamento das viaturas, quer

carros particulares quer autocarros públicos. Nas imediações estarão também montados os mictórios e as casas-de-banho, assim como os fogareiros. A área do palco, por onde irão passar os oradores - nomeadamente o líder do Partido, Alberto João Jardim, assim como todos os artistas, é de 300 metros quadrados. Estrategicamente bem montado, o palco desta Grande Festa da Autonomia é visível em quase todo o recinto, o que torna possível o contacto visual com oradores e artistas por parte de quem se encontra nas barraquinhas de comes-e-bebes e nas zonas dos fogareiros. Em frente ao palco, com uma largura de 50 metros e 100 metros de comprido haverá uma estrutura que irá permitir sombra ao público que ali se encontra, isto para além das zonas de sombra natural, proporcionadas pelas muitas árvores da Herdade que ladeiam toda esta área. São cerca de 30 mil metros quadrados reservados para o público em geral e para

Emanuel: Artista Convidado da Festa da Autonomia

Emanuel nasceu a 25 de Março de 1957 em Covas do Douro, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Aos 10 anos deixou a sua terra natal e partiu para Lisboa, onde em 1973 aprendeu a tocar guitarra clássica. Começou por lançar discos com o seu nome de baptismo, Américo Monteiro. No entanto, os seus maiores êxitos surgiram em 1994, já com o nome artístico Emanuel, com "Rapaziada Vamos Dançar" e, no ano seguinte, com "Pimba Pimba”. Em 2001, edita o álbum "Saudades de Ti (Saudades)". Compõe quatro canções para a telenovela "Anjo Selvagem", incluindo o tema do genérico, interpretado pelo grupo Máxi. Em 2002 lança o álbum "Vem Ser Feliz Comigo" e com Tó Maria Vinhas escreve o tema com que Sabrina participou no Festival da Eurovisão. Em 2008 edita o disco "Meu Coração Faz Bum Bum" e em 2010 o álbum "Esperança". Emanuel foi um dos primeiros a compor e editar novas músicas no estilo musical kuduro, com o álbum “Ritmo do Amor, de 2011. Em 2012 lança “Baby, És Uma Bomba” e já este ano, além do sucesso “Dança da Paixão”, o público pode também contar com “I Love Kuduro House”.

as barracas, 56 no total – 54 de freguesias, uma da Juventude Social Democrata e outra dos Trabalhadores Sociais Democratas, cada uma com a dimensão de 4x4. O recinto contará ainda com um espaço destinado aos mais jovens, onde não irá falar muita animação, aventura e adrenalina. Depois das intervenções políticas, a animação continua com o grande artista convidado Emanuel. Por isso, já sabe, no próximo dia 28 de Julho todos os caminhos vão dar à Herdade do Chão da Lagoa. Venha, divirta-se e participe desta grande festa de convívio, união e confraternização! Irão sair autocarros, rumo à Herdade, de todas as freguesias da Madeira!


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Eles deram ordens aos que sobreviveram aos despedimentos para mais sangue no PSD, ou então também rua.

Michael Blandy (Ex-vendedor de automóveis em Canárias)

José Câmara (Tão “Dr.” como o Relvas)

Ricardo Oliveira (Ex-padre frustrado)

Miguel Silva (Ex-seminarista frustrado)

Nicolau Fernandes (Ex-candidato do Partido Comunista e também ex-seminarista frustrado)


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