- FATEB Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia de Birigui.
- CURSO Desenho Industrial
- DPP III Desenvolvimento do Projeto do Produto III
- ALUNOS Joilson Rodrigues Barrete Luzia Aparecida Passinato
fateb
FILAS DE ESPERA
D
PP
A
M E T
II
PR A
VO
TI
O VA
JE
Ç
B
Ã
O
Trabalho de conclusão, apresentado ao Curso de Desenho Industrial disciplina de Desenvolvimento do Projeto do Produto III FATEB -Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui.
-I
O
DPP - III
OBJETIVO A obtenção do título em Bacharel em Desenho Industrial, sob a orientação do Prof. Me. José Eduardo Zago no tema e no processo de desenvolvimento do produto.
Prof. Me. - José Eduardo Zago Instituição - FATEB Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Prof. Me. Instituição - FATEB Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Prof. Me. Aprovado em: ____/____/___
Instituição - FATEB Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
s ao ao o e jet , qu a o pr so n do cur xito a ê r to e en s d ram pa ue o m o lvi heir tive açã as q m o o b n v n en pa ão o rmi s, m as c cial s de com o n dete ade vid spe o m s id s e e os os rcur ça e ers ssa m iara m ig e e o a v o ica am o p eran s ad m n s, e s ap oss d ,, De os o d ev r a era de no m n ,, ss ong pers era uec iza ue iara elo to. o l p n m q p n su nriq as a eles stig sca ime e u u re u c s aq e p b he n co
A I R
Ó T CA
I D E
D
A
no
2
3 1 0
AGRADECIMENTOS... ,, Aos professores, que no decorrer de nossa caminhada, contribuíram generosamente com nosso conhecimento, estimularam nossa confiança, valorizaram nosso potencial e engrandeceram nossa percepção do mundo. Aos nossos familiares, que na partilha dos momentos, acrescentaram gotas de paciência, humildade, respeito e discernimento para compreendemos as transformações do dia-a-dia. A nossos amigos, que nas situações de cada dia, conservaram a essência do comprometimento, alegria e irreverência, amenizando a pressão das tarefas, e formando vínculos duradouros. E em especial, agradecemos a Deus que em sua totalidade nos fortalece e nos enriquece com sabedoria; ilumina nossas mentes, e nos ,, inspira com a perfeição de suas obras.
,, O nosso amanhã só será pleno quando tivermos a certeza de que nossos objetivos e metas foram superados à medida em que quebramos velhos conceitos, afim de evoluímos como seres humanos.,, (Passinato; Rodrigues)
- RESUMO -
Este
trabalho tem como virtude,
Procuramos analisar os aspectos
expor a teoria das filas de espera num
humanos do usuário e sua interação com
contexto de desenvolvimento de produto,
o sistema da teoria das filas de espera e
com aplicação na própria Fila de espera.
assim reduzir os impactos ocasionados
Tendo como base os artigos científicos
da problematização entre eles.
publicados e as literaturas bibliográficas,
Diante da preocupação com a
além da própria observação do sistema de
utilização dos recursos naturais de forma
filas de espera.
desenfreada; Apontaremos uma possível
Apresentamos as filas de espera de
solução para um projeto de produto que
forma presencial, ou seja, derivadas da
seja sustentável, atendendo o ciclo de
aglomeração de pessoas que aguardam em
vida e a reutilização dos recursos
pé umas atrás das outras e os decorrentes
naturais. Mais do que isso, permitir a
fatores da problematização geradas pelas
realização de novos projetos
filas de espera.
estruturados nesse conceito, agregando qualidade de vida ao usuário.
- PALAVRAS CHAVES -
TEORIA DAS FILAS; OTIMIZAÇÃO DO TEMPO; SUSTENTABILIDADE; VALORES HUMANOS.
- ABSTRACT -
This work has the virtue, exposing
We
tried to analyze the human
the theory of queues in a context of
aspects of the user and his interaction
product development, applying the very
with the system theory of queues and
Queue. Based on the published scientiďŹ c
reduce the impacts caused during the
articles and bibliographic literature,
discussion between them.
besides the own observation system queues.
Given the concern about the use of natural resources so rampant, we point
Here queues in person, ie, derived
out a possible solution to a design product
from the agglomeration of people waiting
that is sustainable, given the lifecycle and
standing one behind the other and the
reuse of natural resources. More than
resulting factors generated by the
that, enable the realization of new
questioning queue.
projects structured this concept, adding quality of life to the user.
- KEYWORDS -
THEORY OF QUEUES; TIME OPTIMIZATION; SUSTAINABILITY; HUMAN VALUES.
Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 -
Fila de espera presencial
1
Agner Krarkup Erlang - Matemático e estatístico
5
Placa de circuito de sistema telefônico
6
Fila de espera
9
Senha para acesso à fila de espera
10
Representação de fila de espera com humor - evolução
11
Representação do comportamento social - humor
14
Fila de espera presencial
15
Fila de espera - Monotonia
16
Fila de Espera - Ambiente monótono e pobre em estimulos 16
Figura 10 -
Fila de Espera - Demora no atendimento I
17
Fila de Espera - Demora no atendimento II
17
Fila de Espera - Marcadores I
19
Fila de Espera - Marcadores II
20
Fila de Espera - Marcadores III
20
Fila de espera em agência bancária
23
Classificação da distribuição de renda
26
Mapa de gestão em sustentabilidade organizacional
28
Fila de espera em agência bancária
29
Fila de espera em agência bancária I
30
Fila de espera em agência
30
Alturas de trabalho para atividades manuais
31
Figura 11 -
Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 -
Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 -
Altura (mesas - objetos) recomendadas
32
Placa de bambu
36
Opções de placas de bambu
36
Módulo de células fotovoltaicas
38
Camadas das células fotovoltaicas
38
Superfície das células fotovoltaicas
38
Placa de alucobond
39
Aplicação do alucobond em construções
40
Bubinas de papel termossensível I
41
Bubinas de papel termossencível II
41
Ilustração de PE petroquímico e Verde
44
Sala de espera na agência bancária
61
Quiosque para agendamento
61
Display para visualização de seqüência de senhas
61
Porta eletrônica do Agência bancária
61
Catraca eletrônica
62
Recibo de agendamento via SMS
62
Recibo de agendamento impresso
62
Equipamento de agendamento
62
Desenho técnico - base quiosque
69
Desenho técnico - haste de fixação
69
Desenho técnico - parede
70
Figura 33 -
Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 -
Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 -
Ilustração do material no interior da parede
70
Teto superior - parte A10
71
Desenho técnico - teto superior - parte B10
72
Desenho técnico - teto superior - parte A30
73
Desenho técnico - teto superior - parte B30
74
Desenho técnico - teto superior - parte A50
75
Desenho técnico - teto superior - parte B50
76
Desenho técnico - teto superior - módulo
77
Desenho técnico - base inferior telhado do quiosque
77
Desenho técnico - frente do equipamento para agdmt.
79
Desenho técnico - verso do equipamento para agdmt.
80
Desenho técnico - tela do monitor do equipamento agdmt.
81
Desenho técnico - suporte do entorno do equipamento ag.
82
Desenho técnico - teclas maiores
83
Desenho técnico - teclas menores
83
Desenho técnico - detalhe externo de saída do papel term.
84
Ícones de representação da Lei Federal 10.048
91
Representação fila de espera e tempo - Legislação
92
Figura 55 -
Figura 56 Figura 57 Figura 58 Figura 59 Figura 60 Figura 61 Figura 62 -
- SUMÁRIO -
1. 1.1 1.2 1.3 1.4
2. 2.1
3. 3.1 3.2
INTRODUÇÃO
1
Objetivos
2
Objetivo geral
2
Objetivo específico
2
Justificativa
2
PESQUISA GERAL
3
A história das filas de espera
5
PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO
7
A teoria das filas de espera
9
Filas de espera em modo presencial
10
A herança ocasionada pelo consumismo
11
Filas de espera no contexto - comportamento social
13
Fatores decorrentes do tempo de espera nas filas
15
Monotonia nas filas de espera
16
Ausência dos valores humanos
17
Perda da otimização do tempo
18
Marcadores de filas de espera - ineficientes
19
Estresse nas filas de espera
20
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
21
Definição do problema
23
Lista de requisitos
24
Concepção do usuário
25
3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10
4. 4.1 4.2 4.3
- SUMÁRIO -
4.4 4.5 4.6
5. 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
6.
Sustentábilidade
27
Analogia - caixas eletrônicos e terminais eletrônicos
29
Ergonomia
31
PESQUISA DE MATERIAIS
33
Placa de bambu
35
Painel de células fotovoltaicas
37
Alucobond
39
Impressão em papel termossensível
41
Políetileno sustentável
43
CONCEPÇÃO DO OBJETO
45
Painel semantico
47
Painel estilo de vida
47
Painel expressão do produto
47
Painel tema visual
48
Geração de alternativas
49
Concepção do objeto - Quiosque
51
Concepção do objeto - Equipamento agendamento
53
Proposta final - Quiosque e equipamento agmt.
55
Interface - agendamento por horário e SMS
57
Interface - agendamento por agência e impressão
59
Sistema de agendamento
61
Proposta final no cenário ambiental
63
6.1 6.1.1 6.1.2 6.1.3
6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9
- SUMÁRIO -
6.10
7. 7.1 7.2
8. 9. 10.
Considerações da proposta final
65
Especificações técnicas dos objetos
67
Especificações técnicas - Quiosque
69
Especificações técnicas - Equipamento agnd.
79
Considerações finais
86
Referências
87
Anexo - filas de espera - legislação no Brasil
91
1. Com os efeitos da revolução industrial, partir do século XVIII, houve uma alteração no cenário da civilização, passando a concentrar grande número de pessoas nas metrópoles. As metrópoles são grandes centros de circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e, por isso, oferecem enormes atrativos à fixação da população, como a possibilidade de melhores empregos e moradia. Pessoas migram internamente no país em busca de qualidade de vida e melhores condições habitacionais nas grandes cidades. Essa densidade populacional maior, gerou uma competição pelos recursos que as cidades podem oferecer. Para a aquisição dos bens de produtos ou serviços, impulsionados pelo consumo, a filas de espera cumpri uma função de organização social, vinculada à vida urbana. Filas de espera constituem, portanto, em uma etapa inevitável para o acesso a um sem-números de produtos e serviços, e até mesmo para o simples transitar no espaço (IGLESIAS, 2009, P.2). Filas de espera é tema de estudo e base de criação e desenvolvimento de um produto de design.
Figura 1 - Filas de espera Presencial
GERAL A nalisar
a teoria das filas e
suas aplicações num mundo
1.1
globalizado e em constantes
ET OBJ IVO
STIFI
IC O
ATIVA
1 .4 J
ES
C
U
produto.
A
CÍF
para busca de um modelo de
ER
PE
1.3
problematização como ferramenta
ESPECÍFICO Reduzir os impactos
OBJETIVO G
L
modificações, utilizando a
2 1.
OBJETIVOS
ocasionados da
formação das filas de espera, otimizando o tempo de espera de forma consciente e agradável através de um produto ou serviço, estruturado na Teoria das filas de espera de modo presencial; que seja de caráter sustentável onde os benefícios sejam voltados para os usuários. (Agências bancárias).
JUSTIFICATIVA D a escassez dos recursos de
recursos, em bens de produtos ou serviços, ou
produção, originam-se os
seja, a demanda é maior que a oferta, e portanto
chamados problemas econômicos
implica no surgimento de filas de espera.
fundamentais: O que Produzir?
Esta por sua vez gera variáveis de
Quanto produzir? Como produzir? e
problematização entre usuário e sistema, o que
Para quem Produzir?
despertou o interesse do assunto para a busca de
Estas perguntas são
um produto que ofereça melhor qualidade de vida
respondidas dia-a-dia pela
para usuário e prestador de serviço, agregando um
economia e o Marketing, os quais
conceito sustentável, associado a otimização do
diretamente estimulam o aumento
tempo e a
do consumo fazendo girar a
futuras gerações que estão cada vez mais
economia do país, nos obrigando a
exigentes e que não abrem mão da tecnologia
gerenciar maiores quantidades de
como aliada.
organização, tendo como ideal as
2.
- PESQUISA GERAL -
,, A análise do desenvolvimento histórico de um determinado tipo de produto, assunto ou objeto tem por finalidade, extrair dados para um novo desenvolvimento ,, de produto (LÖBACH, 2000. P. 144)
2.1 Segundo
A HISTÓRIA DAS - FILAS DE ESPERA -
Carrión (2007) o
primeiro matemático, estatístico e engenheiro que idealizou os conceitos de Engenharia de tráfego e de Teoria da Filas de espera foi o dinamarquês Agner Krarkup Erlang. A teoria das filas tem como objetivo desenvolver modelos matemáticos que auxiliam no atendimento às demandas em contínuo crescimento aleatório. Conforme descreve Carrión (2007), Agner quando trabalhava na empresa - Copenhagem Telephone Company 1908 - teve que resolver um clássico problema de determinar quantos circuitos são necessários para proporcionar um atendimento aceitável nas chamadas telefônicas. Nessa situação Erlang percebeu que seu raciocínio o ajudou a entender que a matemática resolveria outro problema, ou seja, quantos colaboradores são necessários para atender um número de chamadas telefônicas previamente determinadas .
Figura 2 - Agner Krarkup Erlang (Matemático e estatístico)
A
Segunda Grande Guerra Mundial deu forte impulso à aplicações militares.
á partir dos anos 50, as aplicações em outras áreas iniciaram um processo de evolução na teoria das filas com grande aplicação na área civil. Erlang trabalhou no desenvolvimento da área de tráfego nos sistemas de chamadas telefônicas onde publicou: Em 1909, “A teoria das probabilidades e as conversações telefônicas” em que provou a distribuição de Poisson (Teoria de representação de chegadas dos clientes ao sistema e tempo de atendimento), se aplica ao tráfego aleatório de chamadas telefônicas. Em 1917, “Soluções de alguns problemas na teoria de probabilidades de importância nas chamadas automáticas de telefones” em que inclui sua fórmula clássica de tempo de espera e tempo perdido. (CARRIÓN, 2007, P. 15)
Figura 3 - Placa de circuito de sistema telefônico
Por ser membro da Associação dos Matemáticos Dinamarquêses, pela qual estabeleceu contato com outros matemáticos inclusive sócios da C o m p a n h i a Te l e f ô n i c a d e Copenhague. Agner foi trabalhar para esta companhia como colaborador científico e depois como cabeça de seu laboratório, provando que ligações telefônicas distribuídas aleatoriamente seguiam a lei de distribuição de Poisson. Embora o modelo de Erlang seja simples, a matemática que está por baixo das complexas redes de telefonia de hoje ainda está baseada em seu trabalho.
3.
- PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO -
,, Dentro do processo de design, na fase inicial, faz-se a anĂĄlise do problema, no qual devem ser relacionados os diversos fatos, conduzindo-os a uma ideia ,, de produto (LĂ–BACH, 2000. P. 14)
3.1
- A TEORIA DAS FILAS DE ESPERA
A teoria das filas é um ramo da probabilidade que estuda a formação de filas, através de análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. Ela prevê modelos para demonstrar previamente o comportamento de um sistema que ofereça serviços cuja demanda cresce aleatoriamente, tornando possível dimensioná-la de forma a satisfazer os clientes e ser viável economicamente para o provedor do serviço, evitando desperdícios e gargalos. A disciplina da fila é o conjunto de regras que determinam a ordem em que os clientes são atendidos. Há varias possibilidades: atendimento pela ordem de chegada, atendimento aleatório, prioridade para certas categorias de clientes etc... Os estudos sobre filas abrangem a organização e regulação do acesso a serviços com o princípio de igualdade, não havendo possibilidade de atendimento ao mesmo tempo, a determinado número de pessoas, protegendo assim a prioridade das que chegam antes. Figura 4 - Fila de espera
DEFINIÇÕES:
Rede de filas - Conjunto de entidades interligadas que oferecem serviços (centros de serviço) e de usuários (clientes).
Centro de serviço - Representa os recursos do sistema, compreendendo um ou mais servidores e um conjunto de clientes que esperam pelo serviço.
Fila - Representa os clientes que estão esperando pelo serviço, juntamente com os que estão sendo atendidos pelos servidores.
Filas de espera - Somente os clientes que estão aguardando pelo serviço.
3.2
- FILAS DE ESPERA EM MODO PRESENCIAL
Existem diversas aplicações da teoria das filas, que podem ser encontradas na literatura de probabilidade, pesquisa operacional e engenharia industrial. Entre elas destacam-se: * Fluxo de tráfego - (aviões, carros, pessoas, comunicações) * Escalonamento - (pacientes em hospitais, programas em computadores) * Prestação de serviços - (bancos, correios, lanchonetes)
O
potencial de filas como tema de estudos, alerta que são aglomerações de
pessoas, razão pela qual constituem excelente oportunidade para realização de pesquisas (Abordagem do indivíduos em filas de espera). As filas podem ser presenciais, e não presenciais. A presencial exige permanência em pé ou sentado, atrás dos que chegaram antes, organizadas por agendamento prévio ou por sistemas de senhas, embora presenciais de atendimento, liberam o usuário para realizar outras atividades já que não precisa permanecer em determinada posição para o atendimento (IGLESIAS, 2009, P.2). Figura 5 - Senha para acesso à Fila de espera
Os estudos sobre filas abrangem a organização e regulação do acesso a serviços com o princípio de igualdade, não havendo possibilidade de atendimento ao mesmo tempo, a determinado número de pessoas, protegendo assim a prioridade das que chegam antes. Fila não presencial é invisível sem a presença física do usuário, onde ele não tem informação sobre o processo de atendimento, o tempo previsto de espera ou o número de pessoas à sua frente são os serviços por telefone e internet (IGLESIAS, 2009, P.2)
NÚ
ME RO D ESP E ER A
567
3.3 Ficar
A HERANÇA OCASIONADA PELO - CONSUMISMO -
numa fila de espera que
O
consumo está diretamente
tenha movimento é menos tedioso que
relacionado à necessidade ou
numa fila com restrições de movimentos.
sobrevivência e está presente na rotina
Muitas empresas se tornaram inteligentes em entender a psicologia de filas de espera.
de todos. Permanentemente uma parte da renda dos indivíduos é destinada a aquisição de bens ou serviços. Seja por
Monitores de T V com
razões de ordens práticas ou
imagens interessantes
simbólicas.
ajudam usuários a esquecer da hora, e podendo ver e escutar aos que completam seu tempo de espera (atendimento) a antecipação cresce e a espera parece que vale a pena. (CARRIÓN, 2007, P. 16)
Conforme publicado em artigo por Tôrres, O. (2003, P. 2) na maioria dos casos é impossível programar; assim, as filas, embora não desejadas, são inevitáveis.
A experiência de aguardar em fila de espera é influenciada pelo ambiente destinado ao local de espera, portanto a expectativa do usuário esta associada as emoção vivenciadas no local.
Figura 6 - Representação de FILA DE ESPERA com humor - Evolução.
O
homem, durante sua
Considerando
o aumento do
existência tem inúmeras necessidades
consumo, passamos a gerenciar maiores
que se tornaram prioritárias em sua vida.
quantidades de recursos, em bens de produtos ou serviços, ocasionados pela
As necessidades básicas do ser
crescente demanda de compras
humano são: alimentos, água, moradia e a
provenientes das facilidades dos cartões
reprodução da espécie. Com o advento do
de créditos, o que resultou em aumento
consumismo as necessidades humanas
das Filas de esperas, estresse, perda da
passaram a serem ampliadas, e bens de
otimização do tempo, e doenças
consumos tornaram se em consumismo
modernas.
desenfreado, gerando a falsa sensação de felicidade, o poder de comprar e possuir.
A
internet tornou-se
uma ferramenta cada vez mais importante para as empresas, na
No Brasil, em particular, o consumo aumentou junto com o poder aquisitivo de classes que ascenderam economicamente.
oferta de atendimento rápido e conveniente aos clientes. A capacidade de comprar, de fazer reservas e de obter informações a qualquer momento e sem um representante do serviço modificou a maneira como fazemos negócios, abriu novas áreas no segmentos de compra e venda, impulsionou a economia e tornou muito mais dinâmico o acesso a um leque finito de coisas, além de possibilitar gerar e administrar empresas, bens de produtos ou serviços sem mesmo possuir um estoque ou área física, ou seja, a transmissão de dados velozes para substituir o produto.
3.4
FILAS DE ESPERA NO CONTEXO - COMPORTAMENTO SOCIAL -
A vida atual torna-se cada vez
Quando alguém fura a
mais corrida e o tempo mais escasso;
fila de espera a maioria
Pessoas reclamam de falta de tempo.
das pessoas finge que não vê, o comportamento
O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano, a corrupção de
é cordial e pacífico. (Gretz, 1963, P. 12 )
políticos, o aumento de impostos, o descaso com a saúde pública, as filas imensas nos bancos e a violência diária só leva a população às ruas em casos excepcionais, segundo Iglesias (2007).
De acordo com o professor e escritor do livro “É Óbvio” Gretz (1963),
O brasileiro é protagonista do
apenas 4% dos clientes insatisfeitos
fenômeno “Ignorância Pluralística” termo
reclamam, 96% mudam para outras
utilizado pela primeira vez em 1924 pelo
marcas concorrentes. Reclamar é chato, é
americano Floyd Alport, pioneiro da
difícil e aborrecedor, as pessoas não se
psicologia social moderna.
sentem bem reclamando, principalmente
Conforme Iglesias (2007),
quando não são atendidas.
Publicado em seu artigo. Esse comportamento da Ignorância Pluralística ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer,
Conforme publica Tôrres, O.
desse modo ele tem a necessidade de
(2003) Normalmente, a fila resulta da falta
pertencer a grupos, portanto ele não fala
– deliberada ou não – de programação,
de si mesmo sem falar do grupo a qual
pois, se fosse possível organizar as
pertence.
chegadas e os serviços, seria também possível evitar completamente a espera dos clientes e não haveria fila.
Figura 7 - Representação do Comportamento Social - Humor
S egundo
Robert; Richard; (2009), o grau de paciência pode ser analisado da seguinte forma: O usuário paciente é aquele que espera o tempo necessário até que a instalação do atendimento esteja pronta para atendê-lo. (mesmo que os clientes reclamem ou fiquem impacientes, o fato de eles esperarem para serem atendidos é suficiente para rotulá-los como usuários pacientes, para fins da teoria da fila de espera).
Existem
duas classes de chegadas de usuários impacientes. Os
membros do primeiro tipo chegam, avaliam o atendimento e a extensão da fila e depois decidem ir embora. Os membros do segundo tipo chegam, avaliam a situação, entram na fila e, em seguida, depois de certo período de tempo, partem. O comportamento do primeiro tipo é denominado RECUSA, enquanto o segundo é denominado DESISTÊNCIA. (ROBERT,; RICHARD, 2009, p. 131)
3.5
- FATORES DECORRENTES DO TEMPO DE ESPERA NAS FILAS
As observações realizadas nas
Constata-se ainda a Sonolência
filas de espera demonstram que a fadiga é um desses fatores decorrentes. Fadiga é o efeito de uma situação continuada, que provoca uma redução da capacidade do organismo, manifestando-se no sujeito de forma psicológica como, cansaço geral, aumento da irritabilidade, desinteresse e maior sensibilidade a certos estímulos como fome, calor, frio ou má postura; e também de forma física como esgotamento das reservas energéticas, alteração nas substâncias presentes na urina e no sangue. Conforme Iida (2005) em alguns casos é relativamente fácil localizar as fontes de fadiga, podem ser a aplicação de exagerada carga muscular, ambientes com ruídos, vibrações, temperaturas ou iluminações inadequadas.
como sendo outro fator decorrente do tempo de espera na fila, pois, refere-se à sensação anormal do sono durante o dia, podendo dormir em situações ou em momentos inapropriados. A sonolência é acentuada em ambientes com poucos estímulos.
Figura 8 - Fila de espera presencial
E por fim o Desconforto gerado pelas situações acima abordadas complementa a lista de fatores decorrente. O desconforto é o incomodo causado pela sensação de desprazer, aborrecimento, mal estar e constrangimento.
3.6
- MONOTONIA NAS FILAS DE ESPERA
Mo n o t o n i a
é a reação do organismo a um ambiente uniforme, pobre em estímulos ou com pouca variação das excitações (IIDA, 2005, P. 280).Os sintomas mais indicativos da monotonia são uma sensação de fadiga, sonolência, morosidade e uma diminuição da atenção.
A monotonia do ponto de vista médico- fisiologico. Base Neurofisiológica: é uma situação pouco estimulante, os impulsos sensoriais aferentes devem esgotar-se, o que faz reduzir o grau de ativação do cérebro e reduzir o estado funcional de todo o organismo.
Causas externas: atividades repetitivas delonga duração, com mínimo grau de dificuldade, mas sem possibilidade de desligar-se mentalmente de todo o trabalho e tarefas de longa duração, pobre de estímulos, com a obrigação de atenção permanente (GRADJEAN, 1998, P 152). Figura 9 - Fila de espera - Monotonia
O ambiente ao qual a fila se apresenta dispõe de condições agravantes da monotonia, como restrição dos movimentos corporais, locais mal iluminados, muito quentes, ruidosos e com isolamento social (pouca possibilidade de contato). Segundo Gradjean (1998, P. 156) Ambientes de trabalho a meia luz e quentes com isolamento social são outras condições que contribuem para o surgimento da monotonia. Figura 10 - Fila de espera - Ambiente monotono, com cores uniformes e pobres em estimulos.
3.7 Os
AUSÊNCIA DOS - VALORES HUMANOS -
Valores Humanos são
Estamos sempre querendo se
indispensáveis para um bom
dar bem as custas dos outros, não há
desenvolvimento de uma sociedade, mas
respeito ao sentimento, necessidades,
infelizmente em nossa convivência social
nem vontade daqueles que se convivem
eles não estão sendo preservados.
com as pessoas a todo tempo; da má
Alguns fatores como conflitos sociais,
vontade ou até da não vontade do próximo
aborto, violência, a influência das drogas,
em fazer algo que não seja apenas suprir
a falta de respeito ao próximo, a falta de
suas próprias necessidades.
educação para pessoas de baixa renda. Atualmente esta mais em moda dizer que devemos resgatar os valores do que preservá-los. Perdemos a boa maneira de se comportar de forma a demonstrar certo respeito pelo próximo, de sermos dignos. Assumindo a direção contraria da humildade que prega assumir os direitos e obrigações, erros e culpas. A humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz as pessoas reconhecerem suas próprias limitações, e
Figura 11 - Fila de espera - Demora no atendimento I
aprender com os erros. Quando se fala em respeitar o próximo, pensamos logo em respeitar alguém com enormes diferenças; na verdade precisamos respeitar todos. Em busca da economia na mão de obra e investimento em melhorias por parte das operadoras, os usuários se submetem a enfrentar a grandiosas filas e aguardar muito tempo pelo atendimento, gerando um descontentamento mútuo.
Figura 12 - Fila de espera - Demora no atendimento II
3.8
PERDA DA - OTIMIZAÇÃO DO TEMPO -
Otimização do Tempo significa extrair o melhor rendimento possível de algo, proporcionando melhor qualidade de vida, aumento da produtividade, e diminuição do estresse. A otimização do tempo também pode ser medida através da satisfação do cliente quanto ao desempenho de um serviço e a sua percepção daquele desempenho.
A vida moderna esta comprometida, pois pequenos atos já nos estressam, já não temos mais paciência com nada. Tornamo-nos escravos da tecnologia. Tornamo-nos sedentários. A demora no atendimento nas filas e a ineficiência do sistema tornam ainda mais farto e pesado esse modelo de vida. A tecnologia continuará a provocar um impacto significativo na velocidade das operações de serviços, já que pode ser usada de muitas formas para reduzir e, em muitos casos, eliminar totalmente o tempo de espera do cliente.
3.9
MARCADORES DE FILAS DE ESPERA - SISTEMAS INEFICIENTES -
O objetivo da teoria das filas é otimizar o desempenho de um sistema, reduzindo seus custos operacionais. Em geral todo sistema de filas tem diferentes características, mas suas formas de funcionamento são similares. Ou seja, existem formas de chegada e formas de atendimento. Para obter resultados de um modelo; é fundamental ter alguns dados de entrada para alimentar as fórmulas de fila de espera, como por exemplo, a razão de chegada, a razão de atendimento, grau de importância ou valores. A teoria das filas, como tal, foi desenvolvida para atender a modelos matemáticos que predizem o comportamento de sistemas que tentam providenciar atendimento às demandas em continuo crescimento aleatório. O tempo de nossas sociedades modernas é curto. É o tempo do consumo, da impaciência. Escolhido, precipitado, acelerado ainda pelo marketing, que favorecendo a renovação incessante da oferta de objetos e opções inúteis, participa do aumento exponencial do volume dos resíduos. (KAZAZIAN, 2005,
Figura 13 - Fila de espera - Marcadores I
P. 40).
Devemos
considerar que a desorganização é conseqüência de um sistema
ineficiente. Desorganização significa a ação de desorganizar; desordem; evidenciada por falhas dos controles sociais tradicionais, confusões de papel, códigos morais conflitantes e confiança em declínio nas instituições. É a perda de influência das regras sociais de conduta existentes sobre os membros do grupo. Uma sociedade em mudança desenvolve problemas sociais, pois não há mudança social que deixe inalterado o resto da cultura.
3.10 Segundo
ESTRESSE NAS - FILAS DE ESPERA -
(GRANDJEAN, 1998,
movimentos corporais, além de tornar
P. 165) A definição de estresse do trabalho
a situação repetitiva com delonga na
pode ser formulada como o estado
duração.
emocional, causado por uma discrepância
O fator de não poder desliga-
entre o grau de exigência do trabalho e os
se mentalmente da atenção nos
recursos disponíveis para gerenciá-lo.
monitores de atendimento às senhas, nos atendentes dos caixas, e na
Quando se tem presente quão frequentemente nos defrontamos com
própria movimentação da filas de
estressores (e estresse) na nossa vida,
espera, torna um acontecimento
isto é, no dia-a-dia, no trânsito das ruas,
negativo, o qual caracteriza como
na profissão, no tempo de lazer, no
incapacidade de gerenciar as
esporte, então torna-se claro que o estresse faz parte da vida, que o estresse é uma reação bem úti e bem
exigências do trabalho. Esse fator agregados a outros
dimensionada reação para proteção da
externos pode definir um quadro de
vida em situações ameaçadoras.
estresse no indivíduo, conduzindo-o a
(GRANDJEAN, 1998, 164 p.)
manifestações de doenças, alterações e m s e u h u m o r, p e r t u r b a ç õ e s psicossomáticas e físicas.
Figura 14 - Fila de espera - Marcadores II
Em ambientes monótonos como
Figura 15 - Fila de espera - Marcadores III
Estresse pertence à vida assim
os encontrados nas filas de espera, acabam
como o nascimento, nutrição,
por agravar o estado emocional dos
crescimento, amor e morte
indivíduos, pois causa restrição dos
(GRANDJEAN, 1998, P.164).
4.
- DESENVOLVIMENTO DO PROJETO -
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
LISTA DE REQUISITOS
ANALOGIA - CAIXAS ELETRÔNICOS & TERMINAIS ELETRÔNICOS
CONCEPÇÃO DO USUÁRIO
SUSTENTABILIDADE
ERGONOMIA
,, Design é um processo de resolução de problemas atendendo às relações do homem com seu ambiente ,, técnico (LÖBACH, 2000. P. 14).
4.1
- DEFINIÇÃO DO PROBLEMA -
A partir da observação social, estudos e analises realizados no uso do sistema de Filas de espera, percebemos a formação de aglomerações de indivíduos em Filas de Espera, dimensionadas por um sistema que não prevê o comportamento social em expansão cuja a demanda cresce exponencialmente, gerando transtorno entre usuário e provedores de serviço (agências Bancárias). As agências Bancárias oferecem um ambiente uniforme e organizacional constituído por padrões de atendimento viável economicamente apenas para si mesmas. A dificuldade em compreender as necessidades dos usuários que se vê em uma situação de monotonia, desconforto, e estresse dentro das agências ocasiona a insatisfação imediata do usuário no desperdício do tempo no aguardo pelo seu atendimento. Os marcadores utilizados atualmente cria uma sensação de labirinto forçando usuário a percorrer da chegada ao ponto final para conseguir o atendimento e ainda sim descobrir o gargalo no atendimento. Marcadores esses fabricados por materiais não sustentáveis que estimula a pressão na exploração e degradação dos recursos naturais. A tecnologia é uma ferramenta cada vez mais importante, e vem sendo utilizada por empresas de vários segmentos, porém a geração atual ainda não encontra acessibilidade para interagir com o sistema das Filas de espera, de modo a facilitar, organizar e otimizar seu tempo de espera, tornando-a aliada na qualidade de vida entre usuário e provedores de serviços. Figura 16 - Fila de Espera em agência Bancária
4.2
- LISTA DE REQUISITOS -
Proporcionar atendimento às Filas de Espera em modo presencial nas agências bancárias. Manter a organização na Fila de Espera. Minimizar a monotonia do ambiente, ocasionada pela formação das Filas de Espera. Obter melhor qualidade de vida ao usuário e prestador de serviço. Que seja de caráter sustentável. Otimizar o tempo de espera de forma humana e agradável. Proporcionar Praticidade e Funcionalidade. Possibilitar informações visuais de maneira clara, simples e objetiva. Obter uma estética agradável.
4.3
- CONCEPÇÃO DO USUÁRIO -
Com a transformação social ocorrida no Brasil nas últimas décadas, um novo termo começou a se destacar no dia a dia da população brasileira: a chamada nova classe C. Como resultado do governo Lula, iniciado em 2003, e também das condições econômicas internacionais favoráveis, cerca de 30 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza, passando das classes D e E para a classe C. Tal ascensão se deve aos programas sociais, como o Bolsa Família, e à expansão do
O chefe da família 45 a 59 anos
crédito e do consumo. As
33%
oportunidades de emprego POSSUEM
também aumentaram, inclusive para os jovens e pessoas que estavam
Cartão de Crédito
73%
Conta Corrente
81%
Conta Poupança
53%
Carteira assinada
48%
desempregadas passaram
71% Decidem a compra baseado no preço
64% Acreditam que a atuação financeira vai melhorar
74% Compram em lojas de rua
76% Voltam a lojas onde foram bem atendidos
Tem dívidas
62%
93%
Realizam coleta seletiva
25% Já compraram nestes sites
Médio Incompleto ou completo
34%
Superior Incompleto ou completo
31%
Pagam em dia
82%
83%
Defendem produtos ecologicamente corretos
Controlam despesas
47%
79% Conhecem sites de compras coletivas
ES CO LA RI DA
DE
a ter uma renda fixa.
ESTADO CIVIL União estável ou casado
71%
PARCELA DA RENDA POUPADA POR MÊS No Brasil
15%
Fontes: Diário Catarinense, Terça-Feira, 30 de Agosto de 2011
GRUPOS E RENDAS DA POPULAÇÃO
Renda Familiar (pai, mãe e 2 filhos)
Renda per capita
Grupo
É natural que a confiança em
Classificação da CPS / FGV
CLASSIFICAÇÃO DA
Classe
parcelar as compras tenha aumentado com
Renda Familiar
o maior número de trabalhadores
Extremamente pobre
Até R$ 81
Até R$ 324
E
Até R$ 1.085
registrados que estão ganhando um salário
Pobre, mas não
Até R$ 162
Até R$ 648
D
Até R$ 1.734
mínimo maior.
Vulnerável
Até R$ 81
Até R$ 1.164
Baixa Classe Média
Até R$ 291
Até R$ 1.764
Média Classe Média
Até R$ 441
Até R$ 2.564
Até R$ 641
Até R$ 4.076
Baixa Classe alta
Até R$ 1.019
Até R$ 9.920
B
Até R$ 9.745
Alta Classe
Até R$ 2.480
Acima de R$ 9.920
A
Acima de R$ 9.745
Da mesma forma que, com famílias C
menores e alimentos mais acessíveis, o
Até R$ 7.475
poder de consumo tende a aumentar, já que o consumidor não precisa comprometer sua
Alta Classe Média
a renda apenas na compra de itens básicos. Essa Classe de consumidores é capaz de se
Figura 17 - Classificação da distribuição de renda Fontes: Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e C e n t r o d e P o l í t i c a s S o c i a i s d a F G V. ( S i t e g1.globo.com)
interagir com aparelhos tecnológicos com muita
Casa própria
facilidade, pagando valores
83%
consideráveis por eles,
O QUE POSSUEM
através de créditos em cartões e financiamentos.
TV LCD plasma / LED
Micro-ondas
84%
Acesso a internet
81%
50%
Porém, encontrão
Geladeira
dificuldades em pagamentos Computador
94%
82%
por internet e se estressam com filas de esperas, por ser
TV - Tubo
50%
formada por uma geração imediatista.
Lava roupas
93% Carro
82%
BENS MAIS PROCURADOS
PRINCIPAIS GASTOS Almoçam em casa
Educação
Móveis
Lazer ou Viagens
Carros
39%
39%
35%
31%
61% 1º
2º
3º
Supermercados alimentação
Energia elétrica
Combustivel
4.4
- SUSTENTABILIDADE -
Os
problemas ambientais ganhou escala
e maior repercussão no final da década de 1960 início da década de 70. A princípio parecia ter foco local, onde resumia-se à criação de regulamentações relacionadas ao controle de fontes de poluição,
mas a preocupação dos
impactos provocados pelo crescimento econômico e com a disponibilidade de recursos naturais do planeta tornou-se motivos de discussões formais pelos cientistas da época com a criação do Clube de Roma em 1968, marcando o começo do estudo do relacionamento entre meio ambiente e crescimento econômico. O trabalho enfatiza que a exploração e a degradação dos recursos naturais limitariam o crescimento da economia Mundial, chegando a conclusão de que o planeta Terra não suportaria mais o crescimento populacional por causa da pressão sobre os recursos naturais e energético e do aumento da poluição, mesmo considerando o avanço das tecnologias, surgindo assim o termo desenvolvimento sustentável originando o conceito de eco-desenvolvimento. O conceito de desenvolvimento sustentável, não é único mas converge para um consenso, sua essência cada vez mais difundia e assimilada pelas organizações, o que possibilita um direcionamento em suas atitudes e na definição de suas estratégias. ( FUJIHARA; G L O P E S ;
2 0 0 9 ,
P .
1 5 )
Um ano de consumo Em menos de um
energético humano
século, o número de
equivale a 1 milhão
objetos que nos
de anos naturais.
cercam mais que d e c u p l i c o u .
10 milhões é o número
de seres
humanos que haverá na terra em 2050.
9 países concentram 60 % das reservas de água doce: Brasil; Rússia; China; Canadá; Indonésia, Estados Unidos,
23% da população mundial possui
Índia; Colombia; e Zaire.
t e l e f o n e c e l u l a r.
Desde 1950, as emissões de C O ² 70% é a porcentagem
Figura 18 - Mapa gestão em sustentabilidade organizacional
quadruplicaram.
de crescimento das emissões de C O ² daqui até 2030. Daqui até 2020 a
A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contempla um melhor relacionamento do homem com os
p r o d u ç ã o d e eletricidade terá Até 2030 o consumo de combustíveis
desenvolvimento e da
fósseis deverá
industrialização de
aumentar 60%.
países como China e a Índia.
semelhantes e a natureza. O automóvel
SOCIAL
dobrado por causa do
10,3% da população
consome quatro
mundial possui
vezes mais energia
computador.
por passageiro que
DESENVOLVIMENTO
os transportes
SUSTENTÁVEL
p ú b l i c o s . 693 milhões é o número atual de
ECONÔMICO
internautas no
AMBIENTAL 1 chip eletrônico, para
O tripé da sustentabilidade aponta
mundo.
ser fabricado, precisa
4% da população
de 30 mil litros de
mundial tem acesso à
água.
internet.
a interligação dos âmbitos ambiental, social e econômico, ou seja, não é possível ser sustentável se um dos três aspectos não estiver integrado à estratégia do desenvolvimento do projeto do produto.
Mais de 50% da população mundial nunca utilizou celular.
Fontes: KAZAZIAN, T. Haverá a idade das coisa leves - 2005. 1 - 194 p. Elaboração do autor.
4.5
- ANALOGIA - CAIXAS ELETRÔNICOS & TERMINAIS ELETRÔNICOS -
O caixa eletrônico é um posto de trabalho relativamente complexo, que funciona como uma mini agência bancária e cuja principal característica é a prestação de serviços de modo ininterrupto. Os serviços disponibilizados são executados à base de autoatendimento, com acesso e funcionamento por cartão magnético. São configurados por quiosques, localizados em pontos estrátégicos da cidade e contém em seu interior uma máquina do tipo ATM (Automatic Teller Machine) ligada diretamente
a um computador central que permite aos seus usuários-operadores a
realização automática das mesmas operações efetuadas em balcões eletrônicos. Além da retirada e depósito de dinheiro, são acrescidas de outras funções, como possibilidade de depósitos em cheques, pagamentos de carnes, faturas e outras contas e serviços. Os caixas eletrônicos dispõe de design em sua concepção, pois abrange áreas de estudo como dimensionamento físico, aspectos cognitivos do funcionamento dos sistemas inteligentes, além das relações do sistema homem-máquina-ambiente. O design contribui para adequação dos parâmetros de segurança, sistemas de iluminação, climatização, comunicação (cliente-central de atendimento), proteção e as relações às facilidades de manutenção do posto.
O primeiro caixa eletrônico do mundo foi fabricado pela empresa britânica De La Rue e foi instalado num bairro no norte da Grande Londres em 27 de junho de 1967 pelo Barclays Bank).
Figura 19 - Fila de Espera em agência Bancária
Um caixa eletrônico, caixa multibanco, caixa automático, terminal bancário ou remote banking é um dispositivo eletrônico que permite que clientes de um banco retirem dinheiro e verifiquem o balanço de suas contas bancárias sem a necessidade de um funcionário do banco.
Figura 20 - Fila de Espera em agência Bancária I
Terminais Eletrônicos são postos de trabalho informatizados, inseridos nos processos de automação bancária, hoje existentes em praticamente todos os bancos. A principal característica desses postos é a prestação de serviços bancários sob a forma de auto-atendimento. O cliente-usuário tem acesso pronto e automático às diversas modalidades de serviços pelo banco: saques
Figura 21 - Fila de Espera em agência
de dinheiro, consultas, transferências de valores entre contas diversas, realização de financiamentos, obtenção de extratos impressos, e outros serviços. Funcionam no sistema On-Line, com operações em RealTime, ligados a um computador central, onde são processadas todas as informações, e sua
Muitos dos terminais também permitem que as pessoas depositem dinheiro ou cheques, transfiram dinheiro entre contas bancárias, comprem cartões pré-pagos
utilização pelo cliente é feita através de cartão
para seus celulares/telemóveis ou até
magnético.
mesmo comprem selos.
Apesar de todo o avanço tecnológico e da busca de uma simplicidade cada vez maior de funcionalidade por parte dos bancos, ainda existe possibilidades de melhoras.
4.6 Conforme
- ERGONOMIA -
Grandjean (1998, P.1) A
deve ser elevada até que o
ergonomia pode ser definida como a ciência da
trabalhador veja bem o objeto
configuração de trabalho adaptada ao homem.
(teclado, monitor), sem forçar demasiadamente a curvatura das
O grande desenvolvimento da tecnologia
costas ou da nuca.
influenciou também a ergonomia: primeiro as máquinas assumiram o trabalho pesado do homem e hoje em dia o computador está
Se por motivos organizacionais ou
empenhado em assumir grande parte do
e c o n ô m i c o s
trabalho de rotina (GRANDJEAN, 1998,
empreendimento forem recusadas
P.1).
as mesas com alturas graduáveis,
e m
u m
ou se as máquinas não podem ser
A contribuição da ergonomia no design dos balcões eletrônicos (cliente-
instaladas em superfícies reguláveis, deveria sempre tomarse como base as pessoas altas ao
equipamento), se dá principalmente, no
invés das pessoas baixas, porque
dimensionamento correto do console e no
pode-se aumentar a altura do chão
posicionamento adequado do seu painel de
por meios artificiais (estrados,
operações, em função da otimização - por parte do cliente-usuário - das relações
pisos falsos, etc.) conseguindo assim uma adaptação mais fácil para as pessoas baixas do que
antropométricas de alcances, manejo e
para as altas (GRANDJEAN,
condições de visualização e legibilidade do
1998, P. 46).
vídeo onde aparecem as informações podendo, ainda, contribuir também no projeto ergonômico da lógica cognitiva do sistema como um todo para torná-la efetivamente mais
simples e
funcional. A ergonomia procura a otimização de um sistema pela adaptação das condições de trabalho às capacidades e necessidades do homem (GRANDJEAN, 1998, P.1). Para exercer atividades simples a curta distância visual, a superfície de trabalho
Figura 22 - Alturas de trabalho para atividades manuais em relação à estatura.
Figura 23 - Alturas de (mesas, objetos) recomendadas para exercer atividades manuais em pé. As medidas recomendadas nesta figura só tem valor de medidas de orientação geral, já que se baseiam nos valores médios antropométricos e não levam em consideração desvios individuais.
Para a configuração de locais para
As recomendações
exercer atividade, a escolha correta da altura é
ergonômicas para dimensionamento
de extrema importância, já que, se a área de
dos locais de trabalho são
trabalho for muito alta, freqüentemente os
fundamentadas apenas em parte
ombros serão erguidos para compensar, o que
mas medidas antropométricas;
leva a contrações musculares dolorosas na
modelos de comportamento dos
altura das omoplastas, nuca e costas. Portanto
trabalhadores e exigências
se for muito baixa, as costas são
específicas do trabalho,
sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do
considerando os custo e benefícios
tronco, o que dá margem a queixas de dores nas
como grau de importância decisivo
costas.
(GRANDJEAN, 1998, P. 43). A perspectiva atual da Em trabalhos que exerçam atividades
ergonomia, torna-se clara o
manuais em pé é essencialmente
desenvolvimento sólido de qualquer
recomendada a serem seguidas são de 5 a 10 cm abaixo da altura dos cotovelos. A altura
objeto, centrado em dados técnicos e
dos cotovelos (distancia chão até o lado
científicos, que minimizam o
inferior do cotovelo dobrado em ângulo reto,
desconforto e proporcionam uma
com o braço na posição vertical) perfaz no
qualidade e produtividade nos
homem 105 cm e na mulher 98 cm. Pode se
sistemas, melhorando a
extrair dessa informação, que pode se adotar a altura média entre 95 cm a 100 cm para os homens e de 88 cm a 93 cm para as mulheres (GRANDJEAN, 1998, P. 46).
competividade e qualidade de vida do usuário.
5.
- PESQUISA DE MATERIAS -
,, A configuração de um produto não resulta apenas das propostas estéticas do designer industrial, mas também fortemente - do uso de materiais e de processos de ,, fabricação econômicos (LÖBACH, 2000. P. 162).
5.1
- PLACA DE BAMBU -
Os bambus são as plantas de
A chapa de bambu laminado
mais rápido crescimento na Terra e
apresenta-se como um material
pertencem ao grupo dos materiais
resistente, porém fácil de ser trabalhado
renováveis. Além disso, uma energia
com maquinário de marcenaria. Recebe
muito baixa é necessária para a sua
bem os diversos acessórios de fixação
produção. O que diferencia o bambu, de
(cavilhas, parafusos, dobradiças), porém
imediato, de outros materiais vegetais
desgasta, mais do que as madeiras
estruturais é sua alta produtividade: dois
tradicionais, as lâminas e lixas das
anos e meio após ter brotado do solo o
máquinas, devido à presença de sílica na
bambu possui resistência mecânica
composição do bambu.
estrutural, não tendo nesse aspecto nenhum concorrente no reino vegetal.
O sol, os rios, o vento, o solo e os
As características do bambu
vegetais, principalmente a
enquanto planta, suas notáveis
madeira, constituem recursos
propriedades como material e sua crescente aplicação no mundo indicam
energéticos chamados renováveis - uma matéria-prima inesgotável (se for bem
uma gama de utilização com potencial
gerenciada), que produz poucas
para atender a um desenvolvimento que
emanações na atmosfera
proporcione maior eqüidade social,
(KAZAZIAN, 2005. 99 p.).
menor custo de produção, melhoria ao meio ambiente, aumento da qualidade de vida, geração de renda na propriedade agrícola e melhor produtividade da terra. Também proporciona bom resultado estético e técnico.
As Placas são fabricadas a partir de pastilhas de bambu de 2 x 2 cm e 3 mm de espessura, em cinco diferentes modelos. As diferentes tonalidades são obtidas através de um processo natural de tingimento (carbonização), sem o uso de qualquer corante. Durante o processo a matéria-prima (bambu) passa por um tratamento por imersão em água para a retirada de todo o amido, em seguida é seca em estufa atingindo entre 10 e 14% de umidade
Figura 24 - Placa de bambu
(variação referente à umidade relativa do ambiente). Recomenda-se a aplicação das placas em ambientes internos, podendo ser aplicados em ambientes úmidos através de aplicação de impermeabilização das placas. O revestimento através
deste
material, por ser orgânico e caloroso, sua utilização pode criar ambientes acolhedores, que refletem o caráter de lar, sendo em geral um lugar convidativo à permanência. Outra importante característica estética que o uso
Figura 25 - Opções de placa de bambu
da madeira proporciona ao ambiente interno é o aspecto cenográfico que o material traz, pela própria riqueza de significados que já lhe é inerente. A madeira possui um apelo estético intenso para o usuário principalmente por lhe ser um material familiar. Para o homem, é natural associar a madeira a funções práticas, cotidianas. De acordo com Löbach (2001, p. 58), “são funções práticas de produtos todos os aspectos fisiológicos do uso”.
A natureza não é só uma fonte inesgotável de inspiração. As características formais e estruturais desta planta permite ser cortada, e dobrada numa fase de crescimento
determinada,
mantendo a flexibilidade e elasticidade (B A R B E R O, S.; COZZO, B. Ecodesign.
2009,
5.2
- PAINEL DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
A cada hora que se passa, consome-
Pequenas mudanças contribuem
se no mundo cerca de um milhão de
para a proteção dos recursos e do meio
toneladas de petróleo (BARBERO, S.;
ambiente, mas cabe aos indivíduos a
COZZO, C. 2009, P. 214). Eis a razão por
consciência ecológica, para leva-los, no
que fontes de energia renováveis se expande
momento da aquisição, a fazer escolhas
a horizontes infinitos.
sustentáveis. Luz e energia são duas palavras que no decurso dos séculos e da evolução sócioprodutiva adquiriram um papel fundamental para a vida quotidiana, para a produção de bens e para as próprias relações sociais. A crescente procura de energia tem duas conseqüências de enorme relevo: O aumento do abastecimento a partir de fontes não renováveis e o conseqüente agravamento das condições ambientais. Busca se com fontes de energias renováveis
a
redução das emissões de CO² e a trava ao uso abusivo dos recursos naturais (BARBERO, S.; COZZO, C. 2009, P. 130).
As Células Fotovoltaicas é uma
pois cada módulo pode ser retirado caso
solução sustentável de energia alternativa de
se estrague, sem interromper o
alta tecnologia e de última geração. As
funcionamento de todo o sistema.
células fotovoltaicas são colocadas na parte
O desprendimento de energia
superior da cobertura do telhado, ou seja, na
pode ser utilizado no funcionamento do
zona mais exposta às radiações solares;
equipamento de agendamento às Filas
desde modo, carregam-se durante o dia por
de espera, na iluminação do quiosque
um painel e libertam a luz e energia
que abriga o equipamento ou até
automaticamente à medida que se escurece
mesmo na iluminação noturna do
ou que haja maior volume de consumo.
paisagismo da praça ao qual está
Os painéis fotovoltaicos são de polietileno 100% reciclado, e as células Fotovoltaicas podem ser recicladas, graças à estrutura em módulos flexíveis, que se adaptam a todos os tipos de edifícios, podendo ainda ser substituídos facilmente,
localizado o quiosque. Fontes: BARBERO, S.; COZZO, B. Ecodesign. luz e energia. 2009, 130 - 151 p. Elaboração do autor.
Figura 26 - Módulo de célula fotovoltaica
Figura 27 - Camadas da célula voltaica
Figura 28 - Superfície de célula voltaica
5.3
- ALUCOBOND -
É um material composto de alumínio, formado por 2 chapas de alumínio de 0,5mm de espessura e um núcleo maciço de polietileno de baixa densidade. As chapas de alumínio Alucobond são termolacadas em processo contínuo "coilcoating", com sistemas de pintura fluorpoliméricos, anti-pichação, repele a poeira e resistentes ao intemperismo. O Alucobond foi inventado e patenteado na Suíça em 1965, pela Alusuisse, hoje Alcan Composites, e inaugurou a classe dos materiais compostos de alumínio,
0,5 mm ALUMÍNIO
PLÁSTICO, O NÚCLEO. A BASE DO COMPOSTO MINERAL
0,5 mm ALUMÍNIO
internacionalmente conhecidos como ACMs – Aluminum Composite Materials. Foi desenvolvido como um material resistente, embora flexível e moldável, para o revestimento de paredes em usos arquitetônicos. Além de ser leve, muito plano, durável, inquebrável e de amortecer vibrações, o Alucobond é facilmente instalado e encontrado em uma extensa gama de cores, ampliando paleta de cores, tanto
O MÉTODO DE PERFURAÇÃO E DOBRA PERMITE AO MANIPULADOR PRODUZIR TODO TIPO DE FORMAS E TAMANHOS.
sólidas como metálicas e com efeitos especiais. Graças a tantas excelentes propriedades o Alucobond encontrou muitos usos além da Arquitetura, em aplicações como Design de Interiores, Mobiliário, Imagem Corporativa, Comunicação Visual, Transporte e Indústria.
POSSIBILIDADE DE FABRICAÇÃO EM VÁRIAS ESPESSURAS, 3, 4, 5, 6 mm, E/OU SOB ENCOMENDA DO CLIENTE. Figura 29 - Placa de alucobond
Os painéis compostos ALUCOBOND jamais libertam, ao longo do seu ciclo de vida, substâncias nocivas para o ambiente. É por isso, no verdadeiro sentido da palavra, que se pode dizer que é muito natural que em muitos projetos se utilize A L U C O B O N D ® sob os aspectos ambientais
A L U C O B O N D
é
completamente reciclável, ou seja, o material de núcleo e as chapas de cobertura de alumínio são devolvidas ao ciclo de material e utilizadas na produção de material novo.
A L U C O B O N D
é ,
mundialmente, o único painel composto de alumínio não inflamável na arquitetura. O núcleo mineral cumpre as exigências muito elevadas, respeitando às diretrizes da proteção contra incêndios e alargando as possibilidades da concepção e estruturação de edifícios. Esse composto pode ser facilmente trabalhado, é resistente ao Figura 30 - Aplicação de alucobond em construções
impacto, à ruptura e às intempéries e, principalmente, não é inflamável.
5.4
- IMPRESSÃO PAPEL FOTOSSENSÍVEL
Em todas as épocas, não por acaso,a
letras que contrastam com seu
escrita respondeu no interior de cada cultura à
fundo. Ao contrário das impressoras
funções materiais ou espirituais (MANDEL,
matriciais, impressoras a laser e jato
1998. P. 18).
de tinta que se utilizam de tinta e
Um tipo de papel alternativo e muito
emitem um som ruidoso.
utilizado atualmente é o Papel Termossensível. É o mesmo utilizado em impressoras térmicas encontradas em caixas eletrônicos, aparelhos de fax, caixas registradoras ou máquinas de cartão de créditos, em diversos estabelecimentos comerciais.
O papel termossensível é um papel impregnado com uma substância química que muda de cor quando exposto ao calor. Figura 31 - bubinas de papel termossensível
O papel termossensível é fabricado em sua grande maioria nas cores azul, amarela e branca, resultado das ações e pigmentos das substâncias químicas. Suas aplicações se dão em Emissões de cupons fiscais; Extratos bancários; Comprovantes de cartão de crédito; Fax; Ticked de pedágio; e outros... O aumento significativo do uso desse material é crescente, tendo em vista se trata de um meio rápido e de baixo custo para a impressão de dados, pois não requer tinta vez que o cabeçote da impressora esquenta e marca o papel, ficando preto, marcando as
Figura 32 - Bubinas de papel termossensível II
As qualidades em se optar pela utilização desse material está no benefício em não necessitar guardar o comprovante por um longo período. As máquinas térmicas são silenciosas, além do equipamento térmico chegar a operar de seis a dez vezes mais rápido do que uma impressora convencional. No caso das bobinas térmicas, o custo por metro é competitivo, já que uma bobina matricial possui 22m, de acordo com a legislação da Cotepe, enquanto a bobina térmica tem 40m.
5.5
- POLIETILENO SUSTENTÁVEL
O polietileno
sustentável, mais
O plástico de origem
conhecido como - Plástico Verde - é feito a partir
renovável pode ser usado em
de fontes 100% renováveis, conforme validação
indústrias automobilísticas,
do laboratório internacional Beta Analytic.
brinquedos, embalagens de
O plástico verde, foi desenvolvido a partir do etanol de cana-de-açúcar, tendo em sua formulação resina de alta densidade. Com inicialização de sua produção no ano de 2007, é
alimentos, cosméticos, artigo de higiene pessoal e outros utensílios. Fontes: Fabricante Braskem (http://www.braskem .com.br/site.aspx/plasticoverde)
considerado um biopolímero (polímeros produzidos por seres vivos, nos quais as unidades monoméricas são respectivamente, açucares, aminoácidos e nucleotídeos; ex: Celulose, amido, proteínas, etc.) O Plástico Verde consume cerca de 462 milhões de litros de etanol a cada 200 mil toneladas produzidas, o que corresponde à captura de 500 mil toneladas de carbono da atmosfera. Os materiais industriais configurados com uma disposição agradável de seus elementos alavancam as vendas das empresas, porque têm vantagem frente as produtos de configuração pobre, atraindo a predileção dos interessados sobre tais produtos (LÖBACH, 2000. P. 159).
MESMAS PROPRIEDADES
Petróleo / Gás Natural. Propriedades físicas do PE.
PE Verde pode ser reciclado pelo mesmo sistema já estabelecido para o PE Petroquímico.
PE
PE Petroquímico
PE Verde Figura 33 - Ilustração de Pe petroquímico e verde Fontes: Fabricante Braskem (Elaborado pelo autor)
CICLO PRODUTOS VERDES
Reduz
Figura 24 - Floco de Polímero Sustentável
1
hectare de terra
=1
campo de futebol
82,5 T de cana-deaçucar
=
7,200 l litro de etanol
1
Tonelada de plástico Verde
Respeito ao Meio Ambiente para milhares de pessoas
Reciclagem
Um MUNDO mais sustentável
6.
- CONCEPÇÃO DO OBJETO -
,,
O mundo dos designers 茅 ,regido pela busca constante do , O mundo dos designers 茅 regido entendimento do seu pr贸prio mundo interior, onde ele cria pela busca constante de pr贸prio mundo um labirinto de ideias queseu se materializam eminterior, projetoonde ele cria um labirinto de ,, em projetos (CASTILHO; que se2004. materializam (CASTILHO; STRAUB; ideias BIONDAN, P. 6). ,, STRAUB; BIONDAN, 2004. P. 6).
6.1
- PAINEL SEMÂNTICO -
EL PAIN VIDA DE O L I T - ES
1 . 6.1
6.1.2
PAINEL EXPRESSテグ DO PRODUTO
6.1.3
PAI - TEMA NEL VISUA L-
6.2 Gerar ideias é
- GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS -
a produção das diversas
Neste momento de
alternativas possíveis para solucionar um
criatividade buscamos executar
problema (LÖBACH, 2OOO. P. 153).
esboços de ideias ou modelos
A produção de ideias foram baseadas
tridimensionais de todos os detalhes
nas análises realizadas na fase de pesquisa,
das alternativas mais promissoras,
tendo sempre em mente as ideias de forma a se
para que fossem utilizadas como
trabalhar livremente, sem restrições, buscando
coleta de opções, dados, e novas
sempre uma maior quantidade.
combinações a serem comparadas no processo de avaliação.
A técnica desta fase é a associação livre de ideias, o que sempre conduz a novas combinações de ideias (L Ö B A C H, 2OOO. P. 153).
6.3
- CONCEPÇÃO DO OBJETO QUIOSQUE
PLACA SOLAR
FÁCIL ACESSO PROTEÇÃO PARA CHUVA E SOL
MATERIAIS SUSTENTÁVEIS
EXPRESSÃO LIBERDADE
SEGURANÇA
VANTAGENS PROTEÇÃO AOS FATORES AMBIENTAIS ERGONÔMICA FONTES RENOVÁVEIS VISUAL AGRADÁVEL FÁCIL ACESSO
6.4
- CONCEPÇÃO DO OBJETO EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
VANTAGENS PRATICIDADE ERGONÔMICA FONTES RENOVÁVEIS VISUAL AGRADÁVEL FÁCIL MANUSEIO ACESSO RÁPIDO
6.5
- PROPOSTA FINAL - QUIOSQUE E EQUIPAMENTO PARA AGENDAMENTO
6.6
- INTERFACE - AGENDAMENTO POR HORÁRIO E SMS Opções de acordo com as necessidades do usuário
Seleção dos horários conforme preferência.
Liberdade de escolha.
1
Escolha do horário para o agendamento conforme disponibilidade
Possibilidade em retornar ao menu anterior a qualquer instante.
Seleção da agência Bancária de sua preferência.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
tolerância de 5 min.
antes do atendimento segurança no atendimento
7 897133 906025
Envio de confirmação em até 2 min. Legibilidade nas informações
7
6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
5
4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
3A5
1 2
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
6A8
Agilidade no fluxo de atendimento de acordo com quantidade da demanda
Facilidade na confirmação do agendamento
6.7
- INTERFACE - AGENDAMENTO POR AGÊNCIA E IMPRESSÃO Opções de acordo com as necessidades do usuário
Seleção da agência Bancária de sua preferência. Liberdade de escolha.
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
Possibilidade em retornar ao menu anterior a qualquer instante.
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
Escolha do horário para o agendamento conforme disponibilidade
tolerância de 5 min.
antes do atendimento segurança no atendimento 7 897133 906025
Impressão rápida Legibilidade nas
informações
7
6 7 897 133 90 602 5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
5
4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DEL
3A5
1 2
CANCELA
CORRIGE
CONFIRMA
6A8
Agilidade no fluxo de atendimento de acordo com quantidade da demanda
Facilidade na confirmação do agendamento
6.8 A
- SISTEMA DE AGENDAMENTO -
proposta desse projeto consiste na
proporcionaram comodidade ao
adequação dos elementos que se compõe para
usuário. Junto a esse local estará o
formar o sistema de pré agendamento.
display para visualização das senhas
.O usuário tem a disponibilidade de
e seqüência da ordem de
retirar uma senha que lhe garantirá o
atendimento.
atendimento.
Figura 34 Sala de espera em agência bancária
O local de agendamento fica localizado em um quiosque na praça central, de acordo com o centro comercial da cidade, podendo ser estruturado ou dividido por pontos comercias.
Figura 36 Display para visualização de senhas
Figura 35 - Quiosque para agendamento
As agencias trabalharão integradas ao sistema.A agencia bancária tem a obrigação de disponibilizar uma porta de acesso direta para
O usuário tem a liberdade de
os caixas e outra porta que permitira acesso aos
transitar por onde quiser, sem a
outros departamentos do banco.
obrigação de aguardar nas filas de
A porta automática liberará a passagem com cinco minutos de antecedência ao horário agendado.
espera até o momento do seu atendimento. Munido do comprovante ou recibo do agendamento o usuário
Figura 37 - Porta eletrônica de agência bancária
precisa se deslocar a agência previamente escolhida com até 5 min. antecedentes ao horário agendado. Ao chegar na agência, dentro
Na parte externa (pátio interno - local
do horário correspondente o usuário
correspondente aos caixas eletrônicos) da
precisa digitar na catraca o numero de
agência ficaram fixados os assentos que
i d e n t i fi c a ç ã o
q u e
lhe permitirá acesso aos caixas. (O número
Conforme as senhas forem
de acesso é o comprovante de
sendo atendidas por um tempo menor
agendamento que poderá ser
(devido a quantidade e grau de
disponibilizado via impressão ou SMS)
dificuldade das ações) que o pré estipulado, o sistema disponibilizará
Figura 38 - Catraca eletrôncia
novas senhas para atendimento. As agências bancárias fornecerá atendimento em todos os dias úteis aos usuários que possuírem senhas entre os horários: 11:00 as 16:00 hs. Quando completados todos os horários
7 897133 90 6025
disponibilizados pelas senhas os equipamentos de agendamento não mais liberaram senhas, retornando as
7
Figura 39 - Recibo de agendamento via SMS
7 897133 906025
Figura 40 - Recibo de agendamento impresso
Caso o usuário deseje retirar a senha diretamente nas agências é possível,
atividades no próximo dia útil. As senhas serão sempre de caráter diário, sendo invalidas para agêndamentos em outros dias se não aquele gerado no dia atual.
pois o sistema executa as funções e atualizações via WI-HI. Portanto as telas
OBS: As especificações são para
com disponibilidade a horários e agências
o público em geral; As pessoas
estão sempre se modificando conforme
portadoras de deficiência, os idosos com
interação do usuário e as prestadoras de
idade igual ou superior a 60 anos, as
serviços. Porém o usuário terá que
gestantes, as lactantes e as pessoas
aguardar o atendimento
acompanhadas por crianças de colo,
como os demais.
terão atendimento prioritário e portanto não precisão dispor de agendamento, porém é necessário se adequar aos horários de atendimento da agência.
Figura 41 - Equipamento de agendamento
6.9
- PROPOSTA FINAL CENÁRIO AMBIENTAL -
6.10
- CONSIDERAÇÕES DA PROPOSTA FINAL
Com a evolução de cada etapa do
O proposta final abrange o
desenvolvimento do projeto, consideramos
agendamento por horário, isso resulta na
que a proposta final atende os itens da lista
busca da seleção da agência com
de requisitos, uma vez que contemplamos
melhor disponibilidade para o
nos seguintes tópicos.
atendimento, permitindo a ela
SOCIAL: O projeto direciona o usuário e
desenvolver atrativos, propagandas,
os prestadores de serviços à
marketing ou produtos para conquistar o
cumprir alguns procedimentos para a
usuário e se promover em relação as
execução do sistema que resultará na
outras concorrentes.
otimização do tempo de forma agradável, organizada, e coesa, diminuindo o estresse.
O usuário por sua vez tem a seu favor a vantagem de realizar outras
Traz a possibilidade de
atividades em beneficio da otimização do
proporcionar ao usuário a liberdade de
tempo ao qual antecede ao seu horário
locomoção no período de espera pelo seu
previsto para o atendimento. Nesse
atendimento, colocando-o em sinergia com
intervalo o usuário não está restrito a
outros ambientes e pessoas, já que o
uma única atividade, podendo conciliar
ambiente externo apresenta maiores
outros fatores de sua necessidade até
estímulos sensoriais e condições para
momento do atendimento.
movimentos corporais.
O sistema tem outro fator
O projeto minimiza os impactos da
importante, o informativo de quantidades
monotonia, desconforto, e fadiga, gerados
de serviços ao qual o usuário pretende
pelas filas de espera em agências e ressalta
atendimento. Essas informações podem
o usuário na satisfação de um atendimento
ser trabalhadas em forma de relatórios,
ágil e seguro ocasionado por uma proposta
estatísticas, posicionamento, e custos,
de sistema eficiente.
uma vez que as agências podem dispor
ECONÔMICO: O projeto
de maiores ou menores quantidades de
proporciona atendimento aos usuários
colaboradores para o atendimento da
agindo na economia de custos, praticidade e
demanda, conseguindo
funcionalidade sem à perda da qualidade no
com os colaboradores no sentido de
atendimento e respeitando as normas da
reposicionamento do mesmo no setor
legislação.
onde a demanda seja maior, evitando o
flexibilidade
efeito sanfona de contratações e demissões.
cores.
A nível de posicionamento, o
A tecnologia é um instrumento
informativo auxilia a empresa (prestadora de
aliada a proposta do projeto, por agregar
serviço) a estruturar seus recursos para
a capacidade de oferecer atendimento
diminuir a sensação de insatisfação do
rápido e conveniências aos usuários.
usuário a determinada agência e destacar suas qualidades perante as demais.
As facilidades que esse recurso disponibiliza modificou a
Diante das enumeras ferramentas
maneira de como pensamos e agimos
que o sistema adequa, os prestadores de
mediante a capacidade de obter
serviços podem gerar melhor os recursos
informações, adquirir e administrar bens,
financeiros em busca de melhorias sociais,
produtos e serviços . Tornou dinâmico o
equipamentos, e instalações.
relacionamento das gerações atuais,
A M B I E N TA L: O projeto esta
que não abrem mão, alterando as
pautado no desenvolvimento humano e
percepções de costumes, culturas, e
sustentável, contemplando um melhor
hábitos. A tecnologia quando bem
relacionamento do homem com os
utilizada transmite desejo entre o
semelhantes e a natureza.
produto e usuário numa velocidade
Os materiais utilizados para
impressionante, uso fruto da
compor o Quiosque, o Equipamento de
convergência das habilidades do
agendamento e o sistema, foram
profissional com as qualidades do
cuidadosamente selecionados para que
material ou tecnologia.
houvesse harmonia, estética agradável, e transmiti-se sensações de bem estar. Desenvolvidos a partir de fontes renováveis, os materiais tem seu ciclo de vida voltados a reciclagem e ao reaproveitamento de suas propriedade. A escolha desses materiais configura uma disposição de características, e qualidades que reforçam a proposta do projeto, implicando na associação da satisfação do usuário em interagir com produtos que remetem à estímulos visuais, sonoros, tateeis e psicológicos absorvidos
7.
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS OBJETOS
,,
O próprio avanço dos sistemas informatizados de representação, busca a máxima aproximação à ação de desenhar com o próprio punho (CASTILHO; STRAUB; ,, BIONDAN, 2004. P. 6).
7.1
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS QUIOSQUE Acessório: Parafuso de 8mm
VISTA FRONTAL PEÇA
HASTE DE FIXAÇÃO
FOLHA:
01 de 10
MATERIAL AÇO
UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 42 - Desenho técnico - Base quiosque -
VISTA SUPERIOR e FRONTAL PEÇA
BASE QUIOSQUE
FOLHA:
01 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e PLACA DE BAMBU UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 43 - Desenho técnico - Haste fixação -
VISTA SUPERIOR e FRONTAL PEÇA
PAREDE
FOLHA:
02 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e PLACA DE BAMBU UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
0,1 cm AGLUTINANTE
0,3 cm PLACA DE BAMBU 0,05 cm ALUMÍNIO
2,1 cm PLÁSTICO, O NÚCLEO. A BASE DO COMPOSTO
0,05 cm ALUMÍNIO
Figura 44 -
Desenho técnico - Parede
Figura 45 - Ilustração do material no interior da parede
Acessório: Parafuso de 10mm
parte B
parte A
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL PEÇA
TELHADO
FOLHA:
03 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 46 - Desenho técnico - Teto superior - Parte A10 -
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL PEÇA
TELHADO
FOLHA:
04 de 10
MATERIAL ALUCOBOND
Figura 47 - Desenho técnico - Teto superior - Parte B10 -
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL PEÇA
TELHADO
FOLHA:
05 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 48 - Desenho técnico - Teto superior - Parte A30 -
parte B
parte A
VISTA SUPERIOR; SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL PEÇA
TELHADO
FOLHA:
06 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e
Figura 49 - Desenho técnico - Teto superior - Parte B30 -
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL PEÇA
TELHADO
FOLHA:
07 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 50 - Desenho técnico - Teto superior - Parte A50 -
parte B
parte A
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL PEÇA
BASE QUIOSQUE
FOLHA:
08 de 10
MATERIAL ALUCOBOND e
Figura 51 - Desenho técnico - Teto superior - Parte B50 -
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 52 - Desenho técnico - Teto superior módulo -
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
07 de 08
MATERIAL POLÍETILENO e PAINEL CÉLULAS FOTOVOLTAICAS UNID. MEDIDA: CM ESCALA
2/1
QUANTD.
01
VISTA SUPERIOR e FRONTAL PEÇA
BASE TELHADO
FOLHA:
09 de 10
MATERIAL ALUCOBOND
UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1 / 10
QUANTD.
01
Figura 53 - Desenho técnico - Base inferior telhado do quiosque -
VISTA PRESPECTIVA PEÇA
QUIOSQUE
FOLHA:
10 de 10
QUANTD.
01
7.2
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
01 de 08
MATERIAL POLÍETILENO
Figura 54 - Desenho técnico - Frente do equipamento para agendamento -
UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1/2
QUANTD.
01
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL
Figura 55 - Desenho técnico - Verso do equipamento para agendamento -
PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
02 de 08
MATERIAL POLÍETILENO UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1/2
QUANTD.
01
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
03 de 08
MATERIAL LCD UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1/2
QUANTD.
01
Figura 56 - Desenho técnico - Tela do monitor do equipamento para agendamento
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL Figura 57 - Desenho técnico - Suporte de entorno do equipamento para agendamento -
PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
04 de 08
MATERIAL POLÍETILENO UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1/2
QUANTD.
01
VISTA SUPERIOR; FRONTAL; LATERAL PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
05 de 08
MATERIAL POLÍETILENO UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
2/1
QUANTD.
01
Figura 59 - Desenho técnico - Teclas menores -
VISTA SUPERIOR, FRONTAL; LATERAL PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
05 de 08
MATERIAL POLÍETILENO UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
2/1
QUANTD.
01
Figura 58 - Desenho técnico - Teclas Maiores -
Figura 60 - Desenho técnico - Detalhe externo da saída papel termossensível -
VISTA SUPERIOR e FRONTAL PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
06 de 08
MATERIAL POLÍETILENO UNID. MEDIDA:
CM
ESCALA
1/1
QUANTD.
01
VISTA PRESPECTIVA PEÇA
EQUIPAMENTO AGENDAMENTO
FOLHA:
08 de 08
QUANTD.
01
8.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS -
Re v e r
nossas atitudes,
A proposta deste projeto
comportamentos, sensações e paradigmas
apresenta aspectos e conceitos
de como lidamos com a filas de espera no
aplicáveis nesse novo tempo de
contexto agências bancárias é estimulante.
profundos
Exige disciplina, educação cultural, e
sustentabilidade e na expansão das
principalmente um sistema ágil, flexível, e
classes sociais, Contudo extende se a
eficiente. Reunir esses elementos e atender
cada item, tecnologia, estudo ou
os usuários de forma justa, e coerente sem
analogias o aprimoramento de
prejudicar os recursos naturais torna se um
melhorias continuas. O
desafio, porém, este projeto tem como
enriquecimento no estudo dos tópicos
inovação, conciliar todas essas variáveis
levantados ou outros que tenham
transformando a maneira de como os
ligação com o tema, incluindo e o
sistemas são estruturados e como nos
avanço tecnológico em outras áreas
relacionamos com eles.
podem ser associadas ao projeto
A possibilidade de reestruturar os mecanismos existentes, exige uma forma de
impactos na
como inspirações de novas soluções e aplicações no produto.
pensar e agir divergente à de como
O projeto final teve como
desemprenhamos atualmente. O acreditar
principio a qualidade de vida do
que é possível fazer, realizar e acontecer
usuário e a problematização entre
depende de investimentos financeiros mas o
prestador de serviço e usuário,
maior impacto esta na sociedade em remexer
portanto o projeto está apto a ganhar
os preconceitos e associar as mudanças
novas facetas, abordagens e soluções
físicas ou psicológicas como uma forma
de acordo com o critério de cada autor.
positiva de se alcançar os objetivos. Desempenhar atividades em conjunto, sentindo-se parte de um todo, modifica a realidade, move montanhas, e transforma indivíduos em cidadãos com deveres e obrigações.
9.
- REFERÊNCIAS -
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GRETZ, J. R. É Óbvio. Qualidade ao Alcance de Todos. 12ª Edição. Viabilização de talentos humanos, SP. São Paulo, 2001. 134 p. IGLESIAS, F.; GUNTHER, H. Uma Análise psicossocial das filas. Brasília, Universidade de Brasília, 2009. IIDA, I. Ergonomia - Projeto e Produção. 2ª Edição. Editora Edgard Blücher, 2005. 187 - 287 p. KAZAZIAN, T. Haverá a Idade das Coisas Leves. 2ª Edição, SP: Editora Senac, São Paulo, 2009. 3 - 194 p. LÖBACH, B. Design industrial. Bases para a configuração dos produtos industriais. 1ª Edição, SP. Editora Edgard blücher, 2000. 11 - 206 p. PEREIRA, F. Quem é e o que pensa a nova classe média de SC. Diário Catarinense, Santa Catarina, 30 agosto 2011. Pirâmide Social, 4 - 5 p. QUEIROZ, O. Design moderno e ecológico. Disponível em: <www.tivadesign.com.br> Acessado em 07 de novembro de 2013. KRAVITZ, H. ALUCOBOND. Disponível em:<http://www.plangerrevestimentos.com/materiaisutilizados/alucobond.html> Acessado em 17 de outubro de 2013. NALINI, J. R. Ética geral e profissional, 6ª Edição. SP: São Paulo. Revista dos tribunais, 2006, 57 p. ROBERT, J. F.; RICHARD, B. C. Administração da produção e de operações. O essencial. 1ª Edição. RS. Porto Alegre: Editora Bookman, 2009. 131 p. STRAUB, E.; CASTILHO, M.; QUEIROZ, H.; BIONDAN, P. ABC do Rendering. PR. Curitiba: Infolio Editorial, 2004. 13 p.
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10.
ANEXO - FILAS DE ESPERA - LEGISLAÇÃO NO BRASIL -
LEI Nº 10.048, de 8 de Novembro de 2000. Art. 1º, As pessoas portadoras de
Parágrafo único.
deficiência, os idosos com idade igual ou superior
Excetuam-se do capitulo desta Lei
a 60 anos, as gestantes, as lactantes e as
as Unidades de Terapia Intensivas
pessoas acompanhadas por crianças de colo,
– UTIs e os Setores de
terão atendimento prioritários, nos termos dessa
Emergências dos hospitais
Lei.
públicos e privados. Art. 2º Para os efeitos desta Lei entende-se como sendo de trinta minutos, no máximo, o tempo razoável de espera para o atendimento. Art. 3º Tratando-se de agências bancárias, o tempo razoável de atendimento será de:
I – Até vinte minutos em dias normais;
Figura 61 - Ícones de Representação da Lei Federal
II – Até trinta minutos nos
LEI Nº 2.547, de 12 de Janeiro de 2000,
dias de pagamento de
(Autoria do Projeto: Deputado Wilson Lima),
pessoal, dia de vencimento
altera a Lei Nº 2.529, de 21 de Fevereiro de 2000.
d e
c o n t a s
d e
Art. 1º Ficam as empresas públicas e
concessionárias, de
privadas, repartições, hospitais públicos e
tributos e em véspera ou
privados, ambulatórios, bem como cartórios,
após feriados prolongados.
agências bancárias, concessionárias e permissionárias de serviço público do Distrito
Art. 7º A denúncia da infração
Federal, empresas de transportes aéreos e
poderá ser feita pelo usuário ou
terrestres, nacionais e internacionais, que atuam
por procurador com poderes
em seu território, eventos culturais, shows
especiais, acompanhada de
artísticos, cinemas e teatros, obrigados a atender
provas materiais ou outro
aos usuários dos seus serviços, em tempo
qualquer indicador.
razoável.
LEI Nº 14.567, de 22 de Outubro de 2003. Assegura assentos em fila de espeta em especial única para idoso, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiências, e pessoas acompanhadas por crianças de colo usuários de serviços públicos. (LESGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL 112º da República de 41º de Brasília).
1º Para controle do prazo de atendimento desta Lei deverá ser utilizada senha ou qualquer outro instrumento que possibilite a identificação de data e horário de chegada e de atendimento final do usuário pelo estabelecimento.
2º Deverá ser afixado, em local visível ao público, cartaz indicativo ou informações do tempo máximo para atendimento conforme o previsto nesta Lei, bem como seu número, e o telefone do PROCON.
5º O não cumprimento das disposições desta Lei sujeitá o infrator às penalidades que serão estipuladas pela Subsecretaria de Defesa do Consumidor – PROCON/DF, de conformidade com o que dispõe a Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e o Decreto Federal Nº 2.181, de 1997.
Parágrafo único. Não se consideram, para efeito de reincidência, as infrações ocorridas em um mesmo dia.
Parágrafo único. O tempo máximo de atendimento a que se refere este artigo somente poderá ser exigido se não houver interrupção no fornecimento de serviços de telefonia, energia elétrica ou transmissão de dados.
Art. 6º, No caso de cartórios, repartições e hospitais públicos e privados, a responsabilidade pelo atendimento é de seu respectivo dirigente, a quem, se for o caso, será imposta a penalidade correspondente.
Figura 62 - Representação Fila de espera e tempo - legislação
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