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Sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ESPECIAL

A importância e a vivência do Natal

Natália Breyer, 17 anos, comerciária: “Eu adoro este período do ano, principalmente para gastar. Amo dar e receber presentes. Claro, é a data que celebramos o nascimento de Cristo, então é importante nos reunirmos e ficarmos próximos.”

Aos 27 anos, Simone de Oliveira vive em Igrejinha e trabalha em Taquara como auxiliar administrativo. Para ela, “o Natal deve ser dedicado à troca de calor e afeto na família. É um momento de abraçar as pessoas amamos e refletir sobre nossas ações ao longo do ano. Pensar naquilo que fizemos para os outros, no modo que melhoramos o mundo em que vivemos e em como podemos fazer mais por aqueles que convivem conosco. Natal é amor”, comentou Simone.

Angela Brito, funcionária da Câmara de Vereadores de Parobé: “Independente de presentes ou não, Natal representa união, estar com a família e amigos. Este ano viajaremos para Santa Catarina para passar a data com as filhas e família. No ano novo, voltamos e passamos com os que estão aqui.”

Para o pintor Edgar Wilde, de 74 anos, o real sentido da data tem se perdido. “O Natal de verdade aconteceu numa manjedoura, um lugar muito simples. Hoje, esta é uma data alegre, de reunir a família, mas infelizmente não é mais a mesma. De modo geral, a imagem que se tem é de uma data para comprar. O Natal que eu queria ver de novo é outro, o do menino Jesus”, afirmou o ex-professor e diretor, de Igrejinha.

Liliana Alvarez, 50 anos, comerciária: “Para dizer a verdade, não gosto muito do Natal. Parece que perdeu o sentido. É só consumismo. Mas é um momento que podemos reunir a família, de refletirmos, de estarmos juntos. Na véspera, passamos com os meus parentes e no dia 25, com os do meu marido”.

Edna Müller Lemos, 32 anos, doméstica: “Gosto de reunir a família e os amigos para celebrar o nascimento de Jesus. Para mim, é a melhor época do ano, tem as festas, os reencontros mexem com todo mundo. Lá em casa, sempre fazemos a ceia, e vem todo mundo: mãe, irmãos, tios, sobrinho.

Leandro Maciel, taxista há 10 anos: “Hoje o Natal virou uma festa, as pessoas só querem saber de gastar, é um grande comércio. Acaba sendo bom para mim porque aumenta um pouco a demanda. Nos dias 24 e 25 trabalharei, nada de moleza.”

Cátia Barth, de 41 anos, costuma passar o Natal na companhia do marido, pais e filhos. “É uma época em que buscamos curtir a presença um do outro. Pena que o Natal caminhe para um ponto cada vez mais comercial, então preferimos deixar os presentes para datas como aniversários. Também acho a data um pouco triste, pois gostaria que todas as pessoas tivessem o Natal que desejassem, com alegria e fartura”, disse a auxiliar contábil de Taquara.

O fotógrafo Antônio Schaeffel Filho vê o Natal como um momento feliz. “É um dia para celebrarmos, ficar com as pessoas que gostamos, com nossa família, com aqueles que se importam conosco e querem nosso bem”, afirmou o taquarense de 29 anos. “Sabe, se eu pudesse pedir qualquer presente de Natal, desejaria saúde para todos, pois é isso que realmente importa. Coisas materiais, por exemplo, nós corremos atrás e conquistamos”, complementou.

Ilustrador e designer, Geraldo Mendes Veloso nasceu em Belo Horizonte, mas vive em Três Coroas há dez anos. “Tempos atrás, eu acreditava que o Natal era um momento específico que deveria ser dedicado à reunião, mas hoje penso diferente. O tempo me fez ver que todo dia é dia de estar junto, de amar, de doar, de “observar”, de abraçar. Agora, aproveito a data para buscar uma melhoria espiritual e mental”, comentou Gê Mendes, como é conhecido.

Matheus Mathias, 20 anos, estudante: “O Natal é a principal celebração familiar, onde todos se reúnem para celebrar o que aconteceu de bom no ano que está por encerrar e desejar novas conquistas para o ano que está por vir. Minha família costuma fazer o amigo secreto todos os anos, após a ceia, onde todos estão animados pela expectativa da revelação dos nomes, que rende muitos sorrisos.”

Camila Schacker, auxiliar administrativo e princesa da Kuchenfest de Rolante, herdou da mãe o encanto pelo Natal. “É um tempo de renovação, de pensarmos nossas atitudes, de dizer o quanto todos são especiais em nossa vida. Sinto que as outras pessoas também se alegram com a data e creio que deveríamos nos manter neste clima o ano todo”, disse a jovem de 26 anos, que celebra o dia com a família, “nunca deixando de lado o verdadeiro sentido do Natal”.


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