Notas para Imprensa junho

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NOTAS PARA IMPRENSA – ACNUR: Junho

AO MENOS DEZ MORTOS EM INCIDENTE COM EMBARCAÇÃO NO GOLFO DO ADEN GENBRA, 31 de maio (ACNUR) – Ao menos dez pessoas perderam suas vidas em um trágico incidente com uma embarcação que contrabandeava pessoas no Golfo do Áden após uma jornada de dois dias da Somália para o Iêmen. De acordo com relatos de alguns dos 115 passageiros encontrados na costa do Iêmen, cerca de 200 kms ao leste do Áden, o barco zarpou de Bosasso, Puntland, no norte da Somália na manhã de segunda feira. Dez etíopes morreram sufocados na rota para o Iêmen depois que os contrabandistas confinaram 25 pessoas na sala de máquinas sem ventilação alguma. Sobreviventes disseram que estes corpos foram jogados ao mar sete horas após a partida. Outras quatro pessoas morreram afogadas quando os contrabandistas, temendo serem descobertos pela marinha do Iêmen, forçaram o resto dos passageiros a desembarcar muito longe da costa. Após a exaustiva viagem eles estavam demasiado cansados para nadar e sucumbiram ao mar agitado. O Alto Comissariado da ONU para refugiados está chocado e entristecido por este trágico acidente. “Condenamos o tratamento sem escrúpulos e desumano de refugiados e outras pessoas que buscam desesperadamente fugir da violência, assim como o abuso dos direitos humanos e a debilitação das condições de vida no Chifre da África”, disse a Alta Comissária Assistente para Proteção do ACNUR, Erika Feller. “Nós testemunhamos incidentes similares antes – mas nunca nessa escala. Isso diz muito sobre o desprezo dos contrabandistas pela vida humana”. Na manhã de terça-feira, o parceiro local do ACNUR no Iêmen, a Sociedade por Solidariedade Humanitária, recuperou os corpos de um homem e de uma mulher. Eles foram enterrados na quinta-feira em um cemitério local próximo a Al Hamra. Os 101 sobreviventes, em sua maioria etíopes, foram transferidos hoje para o Centro de Recepção Ahwar para receber os devidos cuidados e se recuperarem. Estima-se que 108 pessoas se afogaram ou foram vítimas de travessias perigosas no Golfo do Áden desde o começo do ano – durante todo o ano de 2010 o número de mortos foi de 15 pessoas. Mais de nove mil somalis e 27 mil etíopes chegaram ao Iêmen de barco em 2011. Leia mais em: www.acnur.org.br


NOVO INCIDENTE COM BARCO RUMO À LAMPEDUSA FAZ MAIS DE 150 VÍTIMAS GENEBRA, 7 de junho (ACNUR) – Pelo menos 150 pessoas que fugiam da Líbia em direção à ilha italiana de Lampedusa se afogaram em um dos piores incidentes do ano na região do Mediterrâneo na semana passada. Sobreviventes disseram à equipe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) que o barco superlotado saiu da capital líbia, Trípoli, no dia 28 de maio. A embarcação levava mais de 850 pessoas, a maior parte delas vindas do oeste da África, Paquistão e Bangladesh. A tripulação do barco foi recrutada às pressas e quase não tinha experiência no mar. A embarcação encontrou problemas técnicos logo depois da partida e ficou perdida. No terceiro dia, os passageiros já sofriam com a falta de água e de comida. “O barco encalhou em um banco de areia na última quarta-feira, nas proximidades das ilhas Kerkennah, a 300 quilômetros ao nordeste de Trípoli”, disse na última sexta-feira o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards. “A embarcação virou quando os passageiros foram todos para um lado, na tentativa de obter socorro da guarda-costeira da Tunísia e dos barcos de pesca que estavam na área. Muitos caíram nas águas do mar”, relatou Edwards. Mulheres e crianças estão entre os desaparecidos. A marinha guarda-costeira tunisinas continuam com operações de resgate na região.

e

a

“Sete pessoas, incluindo duas mulheres grávidas, estão recebendo cuidados intensivos em hospitais na cidade de Sfax, na Tunísia”, explicou Edwards. “Na quinta-feira, 195 sobreviventes do acidente foram transferidos para o campo da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho na cidade de Ras Adjir, próxima à fronteira da Tunísia com a Líbia”, disse. Segundo ele, no último dia três estava programada a transferência de outras 383 pessoas para este e outros campos, onde devem receber ajuda. Numa iniciativa separada, o ACNUR ajudou a limpar uma grande área do campo de Choucha que foi destruída na semana passada. O campo também fica na região de Ras Adjir. Após uma conversa com representantes das comunidades de refugiados e migrantes, o ACNUR pode reorganizar a estrutura do local. Mais de mil tendas já foram montadas e outras estão previstas para serem colocadas ao longo da semana. O campo de Choucha, na Tunísia, abriga mais de 2,8 mil pessoas que deixaram a Líbia por conta dos recentes conflitos. Outras mil estão acomodadas em campos nas proximidades de Ras Adjir. Leia mais em www.acnur.org.br


ONU ENCONTRA DESLOCADOS E NECESSIDADES HUMANITÁRIAS NOS DOIS LADOS DO CONFLITO LÍBIO MISRATA/ZLITAN, Líbia, 7 de junho (ACNUR) – Após meses de confrontos e sanções, aproximadamente 74 mil pessoas estão deslocadas nas zonas de conflito próximas à capital da Líbia, Trípoli, e correm o risco de ficar sem serviços e produtos essenciais. Equipes do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) constataram essa realidade após participarem, na semana passada, de uma missão com outras agências da ONU que visitou os dois lados do conflito. Uma das missões foi a Trípoli e a locais de deslocamento nas áreas controladas pelo governo, como Zitan, Al Khums e Gharian. A outra visitou a cidade de Misrata, que é controlada pela oposição. O governo líbio coordenou e acompanhou a equipe da ONU na visita a Zlitan, Al Khums e Gharian. As autoridades do país assumiram a responsabilidade de ajudar um número estimado de 49 mil pessoas deslocadas na região de Trípoli e Zlitan. “As pessoas deslocadas que o ACNUR encontrou parecem enfrentar o problema, apesar da grave situação humanitária”, disse nesta terça-feira, em Genebra, o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards. Ele disse ainda que a maior parte dos deslocados está em abrigos, dormitórios e casas à beira-mar, recebendo assistência do governo e de algumas instituições privadas de caridade. “Mesmo assim, uma crise de assistência pode estar prestes a acontecer”, alertou o porta-voz. “Embora os armazéns estejam bem abastecidos com itens básicos de alimentação, é evidente que o impacto combinado de um conflito prolongado com as diversas sanções sofridas pelo país está minando a capacidade de o governo conseguir assistir a essas pessoas de forma eficaz”, afirmou Edwards. De acordo com ele, as missões da ONU que visitaram os locais de deslocamento acreditam que, se a situação atual persistir, a ajuda internacional será necessária em questão de semanas. Leia a íntegra desta notícia em www.acnur.org.br

MILHARES DE PAQUISTANESES RETORNAM AO LAR TRÊS ANOS APÓS FUGIREM DO PAÍS PESHAWAR, Paquistão, 7 de junho de 2011 (ACNUR) – Mais de 38 mil pessoas deslocadas internas começaram a voltar para casa no último final


de semana no Paquistão. A ação é resultado de uma operação de retorno feita no noroeste do país. Como este movimento de retorno começou em abril, a maioria dos deslocados paquistaneses já retornou a suas casas no departamento de Bajaur, enquanto um número menor voltou para o departamento de Mohmand. Ambos ficam na parte norte do território federal das Áreas Tribais, que faz fronteira com o Afeganistão. As pessoas deslocadas começaram a deixar as áreas tribais em 2008, como consequencia da onda de repressões do governo contra insurgentes. No auge na crise de deslocamento, em 2009, aproximadamente 147 mil pessoas foram registradas no campo de Jalozai. Contudo, a maior parte dos deslocados internos – por volta de 90% – vivia fora dos campos, com amigos, parentes ou em acomodações alugadas. O governo do Paquistão, que organiza a operação de retorno voluntário, declarou que todo o território de Bajaur é seguro para retorno, com a exceção de Loi Sam. O governo trabalha atualmente para encontrar um local alternativo dentro do departamento de Bajaur para as 3 mil pessoas que viviam em Loi Sam e tiveram seus lares destruídos. Nas últimas semanas, cerca de 2 mil pessoas deixaram Jalozai diariamente. Antes de deixarem o campo, as famílias que querem retornar devem registrar a intenção de partir. Então, eles recebem uma data de quando serão transportados de volta para seus lares. A equipe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) monitora todo o processo para garantir que os retornos sejam voluntários. Leia a íntegra desta notícia em www.acnur.org.br

CRIANÇAS

CELEBRAM

DIA

MUNDIAL

DO

REFUGIADO

EM

MANAUS

Brasília, 10 de junho de 2011 (ACNUR) - Neste sábado (11/06), as crianças atendidas pelo Lar Batista Jannel Doyle, em Manaus, terão um dia especial. Às 14hs, refugiados e solicitantes de refúgio que vivem na cidade visitarão o local e oferecerão às crianças um lanche com comidas típicas de seus países. Para completar a festa, um solicitante de refúgio peruano e seu filho farão uma apresentação musical durante o evento. A atividade antecipa as comemorações do Dia Mundial do Refugiado, que será celebrado em todo o mundo no dia 20 de junho. Esta confraternização é promovida pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), com o apoio da Cáritas Arquidiocesana de Manaus (CAM), da Secretaria de Justiça do Amazonas (SEJUS) e do Lar Batista Janell Doyle.


Os refugiados e solicitantes de refúgio que participam da atividade irão reconhecer e retribuir a acolhida recebida da sociedade brasileira. Já as crianças atendidas pela creche e os moradores de Manaus poderão ter um contato mais direto com as pessoas atendidas pelo ACNUR e seus parceiros locais, entendendo melhor o que é ser um refugiado e quais os desafios enfrentados pelas pessoas nessas condições. Inaugurado em 1996, o Lar Batista Janell Doyle abriga atualmente cerca de 20 crianças e desempenha um importante trabalho na comunidade amazonense, acolhendo crianças vítimas de violência e órfãos. Com o objetivo de proteger e promover a integração de sócio-econômica de refugiados e solicitantes de refúgio, o ACNUR acompanha a situação dessas pessoas e oferece assistência legal a todas elas. Por meio de parceiras com a Cáritas Arquidiocesana de Manaus e de outras entidades locais, como o Serviço Nacional do Comércio (SENAC) e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), oferece assistência humanitária emergencial, cursos de capacitação profissional, aulas de português e atendimento psicológico gratuito. Segundo o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), o Brasil tem hoje cerca de 4.500 refugiados. Desses, 64,5% provém da África, 22,4% de países da América e 10,6% da Ásia. Angola, Colômbia, República Democrática do Congo, Libéria e Iraque são os países com maior representatividade de refugiados. A região amazônica abriga cerca de 140 refugiados (a maioria bolivianos) e quase 700 solicitantes de refúgio de diversas nacionalidades. As comemorações do Dia Mundial do Refugiado em 2011 são especialmente importantes para o ACNUR, pois neste ano são celebrados o 60º aniversário da Convenção da Convenção da ONU sobre o Estatuto do Refugiado (de 1951), o 50º aniversário da Convenção da ONU sobre a Redução dos casos de Apatridia (1961) e o 150º aniversário de nascimento do norueguês Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações. O ACNUR foi criado em 1950 com o objetivo de proteger e assistir às vítimas de perseguição, intolerância e violência. Atualmente, mais de 35 milhões de pessoas estão sob o mandato do ACNUR, entre solicitantes de refúgio, refugiados, apátridas, deslocados internos e repatriados. Para outras informações sobre este evento, fale com Luiz Fernando Godinho ou Janaína Galvão, da Unidade de Informação Pública do ACNUR no Brasil (61.3044.5744), ou Isabel Pereira, Assistente de Proteção do ACNUR em Manaus (92.3233-0288/ pereiri@unhcr.org )


SECRETÁRIO-GERAL DA ONU CHEGA AO BRASIL NO DIA 16 DE JUNHO BRASÍLIA, 14 de junho - Nesta quinta-feira, dia 16 Brasília o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban visita oficial de dois dias.

de junho, chega a Ki-moon, para uma

No primeiro dia de sua estadia na capital, Ban se reunirá com a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, com quem discutirá assuntos da agenda internacional. Ainda na quinta-feira, o Secretário-Geral terá uma reunião com o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, com os funcionários das Nações Unidas no país e com representantes da sociedade civil. Ban Ki-moon também se reunirá com o Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em encontro com lideranças da sociedade civil. No final da tarde, o Secretário-Geral terá encontros com o Presidente do Senado Federal, José Sarney, e o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. Na sexta-feira, 17 de junho, o Secretário-Geral - que estará no Brasil acompanhado de sua esposa, a Sra. Ban Soon-taek - se encontrará com a Ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além do Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, Fernando Collor. No final do dia, Ban Ki-moon terá ainda uma reunião com Marina Silva, que faz parte do Grupo do Secretário-Geral dos Defensores dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. Esta é a terceira visita do Secretário-Geral desde que iniciou seu mandato em 1º de janeiro de 2007.

Ban

Ki-moon

ao

Brasil,

Em sua primeira visita ao Brasil, em novembro de 2007, o Secretário-Geral esteve em uma usina de álcool na cidade de Jaboticabal no estado de São Paulo e visitou a floresta Amazônica. Já na segunda vez em que esteve no País, o Secretário-Geral participou do III Fórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas (Rio, 27 a 29 de maio de 2010), visitou a comunidade Babilônia/Chapéu Mangueira e prestou uma homenagem aos militares brasileiros que perderam suas vidas no terremoto do Haiti. Nas duas ocasiões, Ban se encontrou com o então Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A visita ao Brasil é a última etapa de uma viagem do Secretário-Geral das Nações Unidas pela América Latina. Antes de chegar ao país, Ban esteve na Colômbia, na Argentina e no Uruguai.


ANGELINA JOLIE LANÇA SPOT EM FAVOR DOS REFUGIADOS Brasília, 14 de junho de 2011 (ACNUR) - O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) divulgou hoje um novo spot de vídeo estrelado pela atriz Angelina Jolie, Embaixadora da Boa Vontade da agência. No vídeo, Jolie pede a todos que tomem uma atitude para ajudar os refugiados no mundo. O spot é parte da campanha global “Do 1 Thing”, que está sendo lançada pelo ACNUR no marco do Dia Mundial dos Refugiados (próximo 20 de junho). Jolie é embaixadora do ACNUR desde 2001 e já visitou refugiados em mais de 20 países. Os Embaixadores da Boa Vontade são artistas, intelectuais, atletas e cantores que têm dedicado parte do seu tempo e sua imagem perante o público para ajudar àquelas pessoas forçadas a deixar suas casas devido a perseguições ou conflitos.

ACNUR

LANÇA DIRETÓRIO

ACADÊMICO

SOBRE

REFÚGIO

E

APATRIDIA

VILA VELHA, Brasil, 15 de junho (ACNUR) – Estudantes, pesquisadores acadêmicos e militantes dos direitos humanos interessados em temas relacionados ao mandato do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) contam agora com uma ferramenta inédita de pesquisa: o “Diretório Nacional de Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado sobre Refúgio, Deslocamentos Internos e Apatridia”, lançado durante o II Seminário Nacional Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM). O diretório foi produzido pelo ACNUR e pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), com a colaboração da Faculdade Santa Marcelina. O lançamento ocorreu ontem, no último dia do seminário da CSVM, que ocorreu na Universidade de Vila Velha (UVV), no Espírito Santo. Tendo como fonte o registro de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação, o diretório apresenta um panorama atual do conhecimento científico sobre os principais temas relacionados ao mandato do ACNUR. As teses e dissertações listadas foram produzidas no Brasil, entre 1987 e 2009. Para o representante do ACNUR no Brasil, Andres Ramirez, o diretório se tornará “um instrumento útil de apoio ao trabalho de acadêmicos, pesquisadores, agentes governamentais, operadores do terceiro setor e militantes dos Direitos Humanos, envolvidos e comprometidos com os temas do refúgio, dos deslocamentos internos e da apatridia no Brasil e na América Latina”.


O diretório reúne 23 teses de doutorado, 61 dissertações de mestrado, uma lista de obras específicas e capítulos de livro dedicados à temática do refúgio, da apatridia e dos deslocamentos forçados. Além disso, estão presentes alguns trabalhos publicados em anais de congressos e artigos publicados nos principais periódicos brasileiros de Relações Internacionais. Por meio de sua disponibilização virtual no site do ACNUR (www.acnur.org.br) e de outras universidades associadas à Cátedra Sérgio Vieira de Mello, o Diretório irá contribuir com a produção acadêmica também na América Latina e no Caribe. As listas com as produções acadêmicas são acompanhadas de gráficos que dividem as publicações por temas, áreas de conhecimento, instituições de ensino e até o gênero dos autores. Em ambos os casos (teses e dissertações), as mulheres dominam a produção acadêmica brasileira relacionada ao mandato do ACNUR. O seminário realizado na Universidade de Vila Velha reuniu importantes instituições de ensino superior do Brasil, como USP, UFSCAR, PUC-RJ, PUC-SP, UNISANTOS, UNISINOS, UFPE, Faculdade Santa Marcelina (RS) e Instituto Metodista Bennett (RJ), além de representantes do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) e dos governos do Espírito Santo e de Vitória. Durante o seminário, foram realizadas várias atividades interativas, como a exposição de uma tenda de atendimento de emergência utilizada pelo ACNUR, com diversos utensílios que fazem parte do dia-a-dia do refugiado em um campo. Também foi montado um estande da campanha “Calce os Sapatos dos Refugiados”, que permitiu uma intensa interação do público e a promoção de mensagens de empatia e tolerância em relação a essa população. Leia a íntegra desta notícia em www.acnur.org.br

EVENTOS CELEBRAM DIA MUNDIAL DO REFUGIADO NO BRASIL Atividades acontecerão nas cidades Alegre, Guarulhos (SP) e Itatiba (SP).

do

Rio

de

Janeiro,

São

Paulo,

Porto

Brasília, 16 de junho de 2011 - Diferentes atividades em várias partes do Brasil marcarão, na próxima segunda-feira (20 de junho), as comemorações do Dia Mundial do Refugiado no país. Abertas ao público, as atividades contarão com a presença de refugiados, autoridades públicas, funcionários do ACNUR e cidadãos comuns


interessados na causa do refúgio. Os eventos acontecerão nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Guarulhos (SP) e Itatiba (SP). Nas capitais, será instalado um estande da campanha “Calce os Sapatos dos Refugiados”, que promove a tolerância e a integração dos refugiados e de outras populações sob o mandato do ACNUR. O público será convidado a participar da campanha e experimentar a sensação de ser um refugiado - entendendo, dessa forma, a situação e as necessidades destas pessoas. Nas cidades envolvidas (com exceção de Porto Alegre), refugiados prepararão comidas típicas e farão apresentações artísticas para o público, propiciando uma oportunidade de interação com todas as pessoas simpáticas à causa do refúgio. O ACNUR também divulgará no dia 20 de junho, em entrevistas coletivas no Rio de Janeiro e em São Paulo, o relatório Tendências Globais 2010, que apresenta as estatísticas mais recentes sobre refúgio, apatridia e deslocamentos forçados em todo o mundo. Os números atualizados sobre refúgio no Brasil, produzidos pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) serão divulgados nas entrevistas coletivas. Atividades adicionais acontecerão no Rio e em São Paulo. Na capital fluminense, durante o seminário “Integração Local dos Refugiados” (local e horário abaixo), será apresentado o documento de referência do Plano Estadual para Refugiados, preparado pelo Comitê Estadual Intersetorial de Políticas de Atenção a Refugiados no Rio de Janeiro. Na capital paulista, haverá uma oficina gastronômica no SESC Carmo, com a participação de refugiados e refugiadas preparando pratos típicos de seus países de origem. Esta oficina marcará 15 anos de parceria entre a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e o SESC no atendimento a refugiados que vivem na capital paulista. Veja a Brasil: ●

seguir

a

programação

detalhada

do

Dia

Mundial

do

Refugiado

no

Rio de Janeiro (20 de junho de 2011)

A entrevista coletiva para lançamento do relatório Tendências Globais 2010 acontecerá às 10h30, na Capela Ecumênica do campus Maracanã da UERJ (Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã), com a presença do representante do ACNUR no Brasil, Andrés Ramirez, e do Diretor da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, Candido da Ponte Neto. Após a coletiva, os jornalistas poderão visitar o estande da campanha “Calce os Sapatos dos Refugiados”, montado no campus da UERJ (entre a Concha Acústica e a Capela). No local, acontecerão exposições de artesanatos produzidos pelos refugiados e roupas africanas, além de apresentação de coral e danças típicas. Os refugiados oferecerão serviços gratuitos de beleza e massagem aos convidados e poderão ser entrevistados pelos jornalistas presentes. A partir das 16hs, acontecerá


o seminário “Integração Locas dos Refugiados”, Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. ●

promovido

pela

São Paulo (20 de junho de 2011)

A entrevista coletiva para divulgação do relatório Tendências Globais 2010 acontecerá às 10h30, na Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania (Pátio do Colégio, 184 - 1º andar - Centro - "Sala dos Anjos"), com a participação do porta-voz do ACNUR no Brasil, Luiz Fernando Godinho, o Secretário Especial de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, José Gregori, e o Diretor da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, Marce lo Monge. O estande da campanha “Calce os Sapatos dos Refugiados” será montado no saguão de entrada da Estação Sé do Metrô de São Paulo (Entrada Catedral P4 - Praça da Sé, s/nº). Após a entrevista coletiva, os jornalistas serão convidados a conhecer o estande da campanha “Calce os Sapatos dos Refugiados”, onde poderão falar com refugiados que vivem em São Paulo. A oficina de gastronomia no SESC Carmo (Rua do Carmo, 147 - Centro) acontece às 18hs.

Porto Alegre (20 de junho de 2011)

Na capital gaúcha, as atividades da campanha “Calce os Sapatos dos Refugiados” começam às 10hs, no estande que será montado no hall de entrada da Câmara Municipal de Porto Alegre (Av. Loureiro da Silva, 255). Às 14hs, no plenário no Plenário Otávio Rocha, da Câmara Municipal, haverá uma sessão solene em homenagem ao Dia Mundial do Refugiado proposta pelo vereador Carlos Todeschini (PT), com a participação do Oficial de Proteção do ACNUR no Brasil, Gabriel Godoy, e da coordenadora da Associação Antônio Vieira (ASAV), Karin Wapechowski. Os números do relatório Tendências Globais 2010 serão divulgados durante a solenidade na Câmara dos Vereadores. ●

Guarulhos e Itatiba (20 de junho de 2011)

Em Guarulhos (SP), um refugiado colombiano irá produzir empanadas para o café da manhã dos moradores do albergue municipal (Rua Harry Simonsen, 275), a partir das 07h00. Estarão presentes a Assistente de Reassentamento do ACNUR no Brasil, Cyntia Sampaio, o presidente do Centro de Defesa de Direitos Humanos de Guarulhos (CDDH), Expedito Leandro Silva, e o coordenador do projeto de reassentamento de


refugiados do CDDH, Orlando Fantazinni. Em Itatiba, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) San Francisco (Rua Mario Vitelo, s/n), uma refugiada colombiana fará cortes de cabelos gratuitos a partir das 09h00, com a participação da Assistente de Proteção do ACNUR, Isabela Mazão, e de assistentes sociais do CDDH. As atividades do Dia Mundial do Refugiado neste ano são especiais, pois estão inseridas no âmbito das comemorações do 60º aniversário Convenção da ONU sobre o Estatuto do Refugiado, dos 50 anos da Convenção da ONU sobre a Redução da Apatridia e dos 150 anos de nascimento do explorador norueguês Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações (entidade que antecedeu a própria Organização das Nações Unidas).

ONG AMERICANA ATENDE REFUGIADOS E SOLICITANTES DE REFÚGIO LGBTI WASHINGTON, DC, Estados Unidos, 29 de junho - Advogados como Neil Grungras se tornam vitais com o aumento do número de refugiados e solicitantes de refúgio que sofrem perseguição e violência devido a suas opções sexuais. Grungras vem trabalhando há vários anos na defesa de refugiados e solicitantes de refúgio gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI), e é o fundador e diretor executivo da Organização para Refúgio, Asilo e Migração (ORAM), com sede em São Francisco. O trabalho desenvolvido por ORAM inclui educação, representação, divulgação e capacitação acerca de temas LGBTI. Leia em http://www.acnur.org/t3/portugues/ entrevista advogado.

exclusiva

com

o

ONU PEDE QUE GOVERNOS NÃO DEPORTEM HAITIANOS BRASÍLIA E GENEBRA, 30 de junho de 2011 (ACNUR) – As Nações Unidas estão pedindo aos governos de todo o mundo que suspendam os retornos involuntários de haitianos para seu país de origem, dadas as difíceis condições que ainda persistem no Haiti 18 meses após o terremoto que devastou o país em janeiro de 2010. "Apesar das recentes eleições e dos esforços de reconstrução em curso, em casos de retorno o Haiti, enfraquecido pelo terremoto, ainda não pode garantir uma proteção adequada, especialmente para alguns grupos vulneráveis ", disse o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), Adrian Edwards.


O pedido da ONU foi feito por meio de comunicado conjunto do ACNUR e do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (OHCHR, da sigla em inglês). Estima-se que 680 mil pessoas ainda estão deslocadas dentro do Haiti, e estão espalhadas entre mais de 1.000 acampamentos na capital, Port-au-Prince, e outras áreas afetadas pelo terremoto. Um número desconhecido permanece fora do país. Dada a situação atual no Haiti, o ACNUR e o OHCHR emitiram um comunicado conjunto pedindo que os governos renovem, por razões humanitárias, autorizações de residência e outros mecanismos que têm permitido aos haitianos permanecerem fora do seu país. "Pedimos que individualmente Haiti pessoas situações em Edwards.

os governos tenham uma consideração especial e avaliem os casos do Haiti e tentem abster-se de deportar ao com necessidades de proteção especial, e para evitar que o retorno leve à separação da família ", afirmou

Michel Martelly foi empossado como o novo presidente do Haiti em maio, depois de liderar as pesquisas no início deste ano. A Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah), disse na época que a posse de Martelly dava "todas as esperanças de mudança para o povo do Haiti: de reconstrução, do progresso, de estabilidade, de paz social, Estado de direito e desenvolvimento ". A Minustah pediu a Martelly, seu governo, aos políticos do Haiti, e aos grupos da sociedade civil que tentem "fazer deste momento histórico a sua oportunidade para selar um novo pacto político, econômico e social para reconstruir juntos um novo Haiti". Leia mais em: www.acnur.org.br


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