Um dos primeiros registros da prática de tênis no Paraná foi feita em 18 de maio de 1918 no jornal “A Republica”. E falava sobre um campeonato que seria disputado no Lawn-Tennis Rosa Club no Passeio Publico.
Por volta de 1934 existe o registro da construção da 1ª quadra de tênis em Londrina. A foto tirada por José Juliani mostra a Sede da Quadra de Tênis “dos Ingleses” na Cia de Terras Norte do Paraná. O local hoje é a Biblioteca Pública Municipal. Os tenistas compraram um terreno, onde hoje é o Londrina Country Club.
Em 1944 a Diretoria da Federação Desportiva Paranaense organizou uma comissão formada por: Lucius Smythe, Adolfo Kruger, Oldemar Guimarães e Henrique Cardoni para dirigir o Departamento de Tênis. A comissão organizou vários eventos começando com o Campeonato de Terceira Turma, onde participaram 40 jogadores.
Suplemento do 10º Campeonato Aberto de Curitiba realizado em 1947 pela Federação Desportiva Paranaense - Tenis Ilustrado No 102 de 1947
Em 20/12/1949 é realizada a reunião de encerramento do Departamento de Tênis da Federação de Desportos Paranaense, abrindo caminho para a criação da Federação Paranaense de Tênis
Livro com Ata de encerramento do Departamento de Tênis da Federação de Desportos Paranaense em 20/12/1949
No dia 17 de janeiro de 1950, foi fundada a Federação Paranaense por: Círculo Militar do Paraná, Clube Curitibano, Graciosa Country Club, Coritiba Futebol Clube (clubes fundadores) e Londrina Country Club (clube filiado). Em 24 de agosto é concedida a filiação da FPT pela Confederação Brasileira de Desportos.
LISTA DE PRESIDENTES 50 e 51 – José Mugiatti Sobrinho 52 e 57 – Carlos Engel 58 e 59 – Oswaldo Fontão de Andrade 60 e 61 – José Ferreira 62 e 63 – General Francisco Gonçalves da Luz 64 e 65 – Aroldo Fedatto 66 e 67 – Paulo Duboc 68 e 69 – Arnaldo Santos 70 e 71 – Mauro Fortes Carneiro 72 e 73 – Luiz Renato Camargo Essenfelder 74 a 79 – Celso Percegona 80 e 81 – Antônio Carlos Grein 82 e 83 – Omar Karan 84 e 85 – Roberto Nogueira 86 e 87 – Manoel Fernandes Maia 88 e 89 – Celso Percegona 90 – Miguel Nasser Filho 91 a 02 – Luiz Sperandio 03 a 06 – José Luiz Demeterco 07 a 13 – José Guilherme Danelon 13 a 20 – Silvio Pinheiro de Souza
Presidente da FPT, General Arnaldo dos Santos, dá entrevista ao jornal Tribuna do Paraná em 8 de abril de 1968
Os primeiros grandes nomes paranaenses no tĂŞnis brasileiro que se tem registro foram: Orlando Silva, George Naday e Ivo Ribeiro. Os 3 dominaram os tĂtulos paranaenses a partir de 1952.
No livro “60 anos de CBT – A história do tênis brasileiro” na página 47 é creditada a Federação Paranaense de Tênis a ideia de criar a Confederação Brasileira de Tênis. A instituição seria criada em 1955.
IVO RIBEIRO Nascido em 7 de setembro de 1938 em Curitiba, Ivo Ribeiro foi um dos grandes nomes do esporte no Brasil, tendo seu período mais glorioso entre os anos de 57 e 1961.
Sua mãe Ilze Ribeiro, foi uma das melhores tenistas paranaenses da década de 50 e incentivou o filho no esporte. Ivo começou na modalidade com 11 anos. Ivo ficou entre os 10 melhores do ranking brasileiro entre 1957 e 1974, sendo número 1 em 1960 e levou o nome do tênis paranaense pelo mundo, principalmente para Europa, onde foi vice-campeão de Wimbledon no juvenil.
IVO RIBEIRO PRINCIPAIS CONQUISTAS
-14x Campeão Paranaense de 56 a 80; -3x Campeão Brasileiro: 57, 60 e 61;
-Vice-campeão juvenil de Wimbledon em 1957; -Campeão de Simples do Torneio SulAmericano de 1958; -Campeão de Duplas do Torneio Internacional de Cheltenham, Inglaterra em 1958; -Campeão de Duplas do Torneio de Hoylake and West Kirby, Inglaterra em 1960; -Integrante da Equipe da Copa Davis em 1958 e 1960;
Na década de 70 vários torneios ganharam força na FPT, como o 1º Torneio Presidentes da Federação Paranaense de Tênis disputado em 1970. Um prévia do que 30 anos depois seria o Interclubes.
O Campeonato Estadual de Estreantes também ganhou força e era muito prestigiado por clubes, técnicos e pelos jogadores que estavam iniciando no esporte, chegando ao ponto de alguns jogadores treinarem por anos antes de participarem do evento. A chave ao lado é do torneio de 1972.
GISELE MIRÓ PRINCIPAIS CONQUISTAS -São 94 títulos no tênis no total; -Medalha de ouro nos jogos pan americanos de Indianápolis em 87; -Campeã do Aberto da República na explanada dos ministérios em Brasília; -Campeã do Aberto de Caserta, na italia em simples e duplas; -Campeã do Aberto de Curitiba simples e duplas (ITF); -Terceira melhor juvenil do mundo ranking da (ITF); -Campeã do Banana Bowl 18 anos; -Campeã do Carrasco Bowl; -Campeã do Astrid Bowl na Áustria; -Campeã do Swiss Jr Cup; -Bi-Campeã Sul Americana; -Vários títulos Brasileiros e Paranaenses; -Cabeça 1 do Orange Bowl nos USA chegando às semifinais; -Mais jovem tenista campeã paranaense 1a classe aos 12 anos de idade; -Campeã brasileira adulto de duplas mistas com apenas 14 anos de idade ao lado de Thomas Koch; -A mais jovem integrante da equipe brasileira nos jogos Pan Americanos de Caracas com apenas 14 anos de idade em 1983; -Integrante da equipe Brasileira na divisão principal da Fed Cup de Praga e de Tóquio. -O primeiro título estadual foi com 9 anos de idade no paranaense até 12; -Atleta do ano troféu Rede Globo em quatro edições; -Campeã Brasileira como técnica da filha Isabela com quem tem um vice campeonato de duplas no ITF da Cidade de Curitiba;
GISELE MIRÓ Nascida em Curitiba, no dia 1º de novembro de 1968, Gisele começou cedo no tênis e aos 9 anos foi campeã paranaense na categoria 12 anos. Ela profissionalizou-se aos 19 anos de idade e participou de todos os Grand Slam do tênis no circuito feminino em sua carreira, conquistando dois títulos de simples e um de duplas. Em 1988 chegou a ser número 99°do mundo e 108°em duplas e se tornou a 1ª brasileira a avançar uma rodada em Olimpíadas, Em 1988, então a 137 do mundo, Gisele venceu a número 22 do mundo, Helen Kelesi, do Canadá, por duplo 7/5 sendo a única brasileira a conquistar tal feito até hoje na disputa de simples.
Fez história ao obter duas medalhas nos Jogos Panamericanos de Indianápolis 1987, uma de ouro no individual e outra de bronze nas duplas mistas ao lado de Fernando Roese. Na época foi chamada de “ A Nova Maria Esther Bueno”. Comum no tênis naquela época, Gisele acabou se aposentando precocemente em 1992 devido a dificuldade em viajar sozinha pelo mundo. Amiga e com quase a mesma idade de Jana Novotna, viu a tcheca chegar a número 2 do mundo anos mais tarde. E assim como Novotna, Gisele vencia nos treinos a espanhola Arantxa Sanchéz Vicario que chegou a número 1 do mundo em 1995. Se um apoio melhor poderia ter mantido Gisele no esporte e onde ela poderia ter chegado ficará no imaginário do fã do esporte.
MARCO ABILHOA Marco Antônio de Abreu Abilhoa, nasceu em Londrina, em 24/10/1960. Começou a jogar com 9 anos e meio no Santa Mônica Clube de Campo. Foi campeão paranaense aos 10 anos da categoria 9 a 12 anos e seguiu sendo campeão paranaense de simples e duplas em todas as categorias no juvenil (13/14 15/16 e 17/18). Sempre posicionado entre os 5 melhores jogadores do Brasil nas categorias até 16 e até 18 anos, foi para os Estados Unidos para estudar na Flórida State University (FSU) e disputar o Circuito Universitário – NCAA Division I, após chamar atenção de 5 Universidades com sua atuação no Orange Bowl. No circuito do mundial juvenil obteve algumas excelentes vitórias sobre jogadores ranqueados entre os 20 primeiros do ranking mundial: Damir Keretik, Stefan Svensson, Raúl Viver (campeão do Orange Bowl 15/16 anos) Ivan Lendl e Milosslav Lacek (duplas). Joguei de 1980 até 1984 pela FSU, chegando ao número 27 em simples e 13 em duplas do ranking da NCAA. Durante este período, foi campeão de simples, dupla e por equipes da Metro Conference.
2018-2019 FLORIDA STATE MEDIA GUIDE – Página 77, capítulo Honras
Marco Abilhoa recebeu 3 vezes o prêmio de Jogador Mais Valioso (MVP) da Metro Conference, fato inédito em qualquer esporte, foi incluído no Hall of Legends da FSU, hoje chamado de “Top Noles”, já que os ícones da Florida State são os índios Seminoles da Florida. Em 1984, após vencer o MVP da Metro Conference pela 3ª vez, ganhou o prêmio de Atleta Individual do Ano da Florida State University. A honraria foi entregue pelo Presidente da Universidade no intervalo de um Jogo de Futebol Americano entre a Florida State e a University of Florida, com 72 mil expectadores.
Em 1997 Loedelane Jorge Campos, a Loede, teve a ideia de mesclar o Interclubes de Tênis Europeu com a recém iniciada ideia dos eventos por classes no estado. Surgia assim o Interclubes Paranaense de Classes, maior evento amador de tênis das Américas. Loede já era proprietária da ATM, equipe que levou o título na época como mostra a foto.
CAMPEÕES INTERCLUBES DE CLASSES - 1997 - Academia de Tênis Maringá - 1998 - Academia Point Tênis - 1999 - Academia de Tênis Maringá - 2000 - Clube Curitibano - 2001 – Academia de Tênis Maringá - 2002 – Clube Curitibano - 2003 – Clube Curitibano - 2004 - Academia de Tênis Maringá - 2005 - Academia de Tênis Maringá - 2006 - Graciosa Country Club - 2007 – Graciosa Country Club - 2008 – Clube Curitibano - 2009 – Graciosa Country Club - 2010 – Graciosa Country Club - 2011 – Graciosa Country Club - 2012 – Clube Curitibano - 2013 – Clube Curitibano - 2014 – Clube Curitibano - 2015 – Clube Curitibano - 2016 – Clube Curitibano - 2017 – Clube Curitibano - 2018 – Clube Curitibano - 2019 – Clube Curitibano
Torneios importantes foram realizados nesses 70 anos de FPT, o Londrina Country Club realiza desde 1987 a Londrina Juniors Cup, importante evento infantojuvenil do país onde já passaram nomes consagrados do esporte. Em 2007 o estado recebeu o Pré-Pan evento vencido por Teliana Pereira que garantiu vaga a tenista ao Pan-Americano de 2007. Em janeiro de 2012 o Graciosa Country Club recebeu o Zonal Americano da Fed Cup, entre inúmeros outros eventos. Porém o torneio destaque foi a Embratel Cup, também realizada no Graciosa em 1997 e vencida por Gustavo Kuerten semanas antes dele vencer o 1º Roland-Garros. Na época Guga trocou a camisa utilizada na vitória (foto) com Daniel Rocha pela sua camisa do Atlético (áudio).
ANTONIO CARLOS PRIETO JUNIOR Nascido em Curitiba em 7 de setembro de 1973, Prieto foi formado no tênis no Clube Curitibano. Fez parte de um restrito grupo de tenistas brasileiros que disputaram os maiores torneios mundiais de tênis. Ocupou a posição de número 95 do mundo, de acordo com o ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Durante sua carreira profissional, participou dos maiores torneios do circuito, como Roland Garros, Wimbledon, US Open, Australian Open, Master Series de Miami, Roma, Monte Carlo e Hamburgo, entre outros. Sua carreira profissional teve início em agosto de 97, logo após formar-se em Comércio Exterior na Florida State University, onde também se destacou como um dos melhores tenistas universitários da NCAA divisão I dos Estados Unidos. Foi duas vezes convocado entre os oito profissionais que fizeram parte da equipe brasileira da Copa Davis e foi eleito representante no Conselho dos Jogadores da ATP (Associação de Tenistas Profissionais). Chegou ao posto de 95° posto do ranking de duplas em 2000, na semanas do dias 10 e 24 de julho. No ranking simples chegou a posição 524° do mundo, e teve o título ao lado de Gustavo Kuerten, em março de 2000, teve o momento mais marcante da carreira.
Primeira raquete de tênis utilizada por ele
ANTONIO CARLOS PRIETO JUNIOR O início do ATP de Santiago foi em 28 de fevereiro de 2000, na chave de simples Gustavo Kuerten era o cabeça de chave 1, Marcelo Rios o cabeça 2 e Fernando Meligeni o 3. Nas duplas, Jaime Oncins disputou o torneio ao lado de Daniel Orsanic. A dupla formada por Guga e Prieto entrou como wild-card no evento, eliminaram nas oitavas os chilenos Hermes Gamonal e Adrian Garcia por 7/5 3/6 6/3, na sequencia eliminando uma dupla argentina Martin Garcia e Mariano Puerta por 6/4 6/2 para chegar na semi-final. A partir daí a dupla brasileira teve que eliminar nada mais, nada menos, que os 2 principais cabeças de chave do torneio. Na semi, os espanhóis Tomas Carbonell e Javier Sanchez, que entraram no torneio como os 2º melhores ranqueados. Em um jogo dificílimo, com os dois sets decidido no tie-break 7/6(4) 7/6(5). A cereja do bolo veio na final, com a vitória por 6/4 6/2 sobre os sul-africanos Bale/Norval. A parceria com Guga nas duplas talvez pudesse ter ido mais longe, porém o foco do jogador nas simples deixa no imaginário o que poderia ter acontecido caso a parceria seguisse: “Devido ao título e ao prestigio de Guga no circuito da ATP conseguimos o convite para jogar o Aberto de Miami, que hoje é o Masters 1000, na primeira rodada vencemos Àlex Corretja e Joan Balcells, que era dupla da Copa Davis da Espanha. Em seguida vencemos a dupla cabeça de chave francesa Fabrice Santoro e Olivier Delaître, estávamos muito confiantes, tudo estava dando certo”. Na rodada seguinte Martin Damm e Dominik Hrbaty colocariam um fim na sequência de vitórias de Prieto e Guga nas duplas, porém os bons resultados deixariam Prieto no top 100 do mundo e a dupla entre as 20 melhores na corrida dos campeões: “Depois desse torneio quebrei aquela barreira dos top 100, que é aonde acho que a maioria dos tenistas sonham em um dia poder chegar, estar entre os 100 do mundo”.
Em 2002 a Federação Paranaense de Tênis conquistou seu primeiro título da Copa das Federações Infantojuvenil. O torneio é o único disputado em tal formato a nível nacional e as federações montam uma seleção de jogadores e técnicos para disputar um evento no mesmo formato da Copa Davis e da Fed Cup. No final do evento o melhor estado é o campeão. A foto acima é da bandeira assinada pela equipe daquele ano.
EQUIPE DE 2002 10 ANOS FEMININO: Flávia Nerone e Isadora Simões 10 ANOS MASCULINO: Andre Tavares, Pedro Toccafondo Neto e Ricardo Hopker 12 ANOS FEMININO: Fernanda Nerone e Maria Eugênia Fornea 12 ANOS MASCULINO: Bruno Ferreira, Felipe de Paula e Jair Assunção Neto 14 ANOS FEMININO: Ana Poletto, Louise Vendramin e Mariana Divardin 14 ANOS MASCULINO: Gustavo Costa, Luis Otávio Pires e Carlos Yamashita 16 ANOS FEMININO: Ana Victoria Santos, Greicy Akamine e Loriane Favoretto 16 ANOS MASCULINO: Eduardo Silva, João Paoliello e Tiago Morozowski 18 ANOS FEMININO: Camila Cagliari, Marina Chiarelli e Otavia Socha 18 ANOS MASCULINO: Alexandre Bonatto, Edson Abraão, João Bounassar e Thiago Santos
Nascida em Cascavel em 13 de outubro de 1980, Bruna Colósio foi uma revelação no tênis paranaense nos anos 90. Venceu o Banana Bowl em 1993, entre 99 e 2002 disputou o tênis universitário e foi eleita 2 vezes a jogadora do ano da Conferencia Sudeste defendendo a LSU. Venceu 2 torneios de simples e 11 de duplas da ITF, atingindo seu melhor ranking em janeiro de 2004, quando foi 193 da WTA em duplas. Representou o Brasil na Fed Cup de 2001 a 2004, em um desses eventos representando o Brasil conseguiu uma de suas vitórias contra uma jogadora TOP 100. Em 2003 obteve a outra vitória contra uma das 100 melhores do ranking sobre a tenista russa, Anna Kournikova por 6/2 6/7 6/4, na primeira rodada do torneio de Charlottsville. Ainda nesse ano teve o momento mais marcante da carreira, ao conquistar a medalha de ouro no Pan-Americano de Santo Domingo, jogando ao lado de Joana Cortez.
O título da Copa das Federações de 2011 foi marcante para o tênis paranaense. Além do evento ter sido disputado pela 1ª vez em Curitiba, foi também o primeiro título do estado na competição com São Paulo estando na disputa.
EQUIPE DE 2011 12 ANOS FEMININO: Kathleen Biong Percegona (CC), Nathalia Wolf Gasparin (CC), Vitória Bieleski Okuyama (CCA), Mariana Gobo Nogueira (AAC)
12 ANOS MASCULINO: Gustavo Bobato Bastos (DRTTI), André Luiz Cezar (AAC), Matheus Bobato Roth (DRTTI), Guilherme Machado (DRTTI) 14 ANOS FEMININO: Gabriela Feitosa Rezende (CC), Gabriela Oliveira Araújo (PL), Lara Isis Oliveira (DRTTI), Paloma da Silva Cortinhas
14 ANOS MASCULINO: Mateus Sturm Rucci (AAC), Fernando Schimiti Yamacita (LCC), Pedro Neiva de Lima (ATF), Flavio Augusto Tonon Filho (CHM) 16 ANOS FEMININO: Paula Acioli Pimenta (AABBL), Amanda Spindola Veiga (AV), Isabel Demeterco Santos (CC), Maria Vitória Beirão (GCC) 16 ANOS MASCULINO: Marcelo Tebet Filho (LCC), Felipe Capra Fonseca (ATF), André Luiz Baldo (Bytennis), Fabio Langer Pereira (PL) 18 ANOS FEMININO: Eduarda Nardi Santos (CC), Beatriz Luiza de Souza (DRTTI), Priscila Babinski Garcia,(GCC) Fernanda Luvizotto do Amaral 18 ANOS MASCULINO: Mário Wilson Littieri (CC), Marcelo Locatelli (LCC), João Dematte Gauer (CC), Lucas Costa Guinski (ATF)
FAMÍLIA PEREIRA Em 1995, José Pereira da Silva decidiu deixar a vida de cortador de cana no sertão pernambucano e migrar para Curitiba com a esposa Maria Nice Pereira e os 7 filhos. Na capital do estado José conseguiu um emprego de servente de pedreiro na construção da academia de tênis de Didier Rayon. Terminada a obra o treinador e proprietário da academia contratou seu José para cuidar das quadra e a história da família Pereira no tênis estava iniciada. Dentro de quadra os filhos Renato Teliana e Zé Pereira elevaram o nome da família ao status de uma das mais marcantes do tênis no Brasil.
RENATO PEREIRA O mais velho dos três irmãos Renato chegou a trabalhar ainda em Pernambuco, após a vinda para Curitiba passava o dia na academia Didier Rayon Tennis Team, ajudava nos treinos pegando bolinhas e sempre que podia jogava. Como jogador chegou a ter pontos na ATP, mas decidiu seguir o caminho de treinador por sempre gostar de ensinar. Apesar disso foi ele quem abriu as portas do alto rendimento para os outros irmãos. Além de treinar a irmã Teliana já foi treinador da equipe brasileira feminina na Fed Cup em 2015 e 2016.
ZÉ PEREIRA Nascido em 26 de janeiro de 1991, José Pereira da Silva Junior também iniciou no tênis como boleiro. Se destacou no infantojuvenil conquistando a Copa Gerdau em 2008 e 2009, chegando ao número 4 do mundo no ranking juvenil. Conquistou em 2010 o primeiro de 29 títulos profissionais. São 11 títulos de simples e 18 em duplas. Em 14/09/2015 atingiu o seu melhor ranking na ATP, quando foi 232 do mundo, meses mais tarde chegou a jogar o qualy para o Australian Open.
TELIANA PEREIRA Nascida em 20 de julho de 1988, em Águas Belas, Teliana aos 6 anos já ajudava em casa, cuidando de sua irmã de 2 anos e as vezes ajudando o irmão Renato na roça. Depois da mudança para Curitiba foi introduzida ao tênis como boleira, começando a treinar com mais intensidade a partir dos 12 anos. Se tornou profissional em 2005, se tornando melhor tenista do Brasil em 2007, posto que ocupou até 2016. Tem 2 título de WTA, ao todo são 34 títulos profissionais: 24 de simples e 10 de duplas. É junto de Maria Esther Bueno a única brasileira a jogar os 4 Grand Slams em um mesmo ano (2014), chegou ao impressionante posto de 43 do mundo, conquistou a medalha de bronze nas duplas no Pan-Americano de 2007 e jogou a chave de simples e duplas mistas na Olimpíada de 2016. Ao lado de Marcelo Melo eliminaram a dupla favorita do torneio formada pelos espanhóis Nicholas Mahut e Caroline Garcia por duplo 7/6.
EQUIPE CAMPEÃO COPA DAS FEDERAÇÕES 2016
12 anos feminino: Maria Mauad, Nicole Serraglio,Maria Bloot, Maria Ramos 14 anos feminino: Nathalia Mossambani, Julia Klimovicz, Luana Wild, Maria Eduarda Oliveira 16 anos feminino: Thais Andreotti, Laura Silveira, Vanessa Silva, Julia Campos Sub-23 feminino: Nathália Gasparin, Vitória Okuyama, Kathleen Percegona, Isadora Rinaldo 12 anos masculino: Gabriel Schenekenberg, João Schiessl, Lucca Liu, Percy Buffara 14 anos masculino: Adriell Santos, João Duleba ,Matheus Ramos, Eduardo Stephanes 16 anos masculino: Eduardo Taiguara, Victor Castro, Lucas Lima, Eduardo Almeida Sub-23 masculino: Enrico Lima, Felipe Garla, Gabriel Sidney, Arthur Fagundes
Uniforme utilizado pela equipe
Entre os dias 1º e 3 de novembro de 2018, o Clube Curitibano recebeu a Conferencia Regional de Treinadores da Federação Internacional de Tênis (ITF), foi a segunda vez que o Paraná recebeu um dos mais importantes congressos de tênis do mundo, a outra vez havia sido em Foz do Iguaçu em 2008. O evento foi um marco na história de capacitação de treinadores no estado. Das 8 conferencias regionais realizadas pela ITF naquele ano, Curitiba recebeu a maior em quantidade de participantes, vindo de todas a América do Sul.
Cracha
Nascido em 10 de março de 2000 em Marechal Candido Rondon, Thiago se tornou em março desse ano o primeiro jogador no mundo nascido nos anos 2000 a conquistar um torneio de nível ATP. Foi também o nono brasileiro na disputa de simples a conquistar um título ATP ou superior, e o mais jovem tenista a vencer um torneio na temporada de saibro na América Latina desde que Rafael Nadal, venceu o torneio de Acapulco em 2005. Desde 2017 um tenista abaixo dos 20 melhores não vencia um ATP e Wild foi ranqueado mais alto(182) a vencer um torneio na história dos eventos ATP.Em 2018, ano que se tornou profissional, conquistou o US Open juvenil, sendo apenas o 2º brasileiro a conquistar título de tal importância. Desde que se tornou profissional são 8 títulos, 5 de simples e 3 de duplas, chegando ao melhor ranking em março desse ano (113º).
Nascido em 23/02/1996 em Londrina, Marcelo Tebet Filho foi um dos mais promissores juvenis brasileiro. Aos 16 anos ele venceu o torneio de duplas no Orange Bowl, chegou a ficar entre os 100 do mundo no ranking da ITF e atingiu o posto 948 do mundo no ranking de simples da ATP, sendo o brasileiro mais jovem a conseguir um ranking tão alto na ATP, no dia 13/05/2013, com apenas 16 anos. A promissora carreira foi interrompida no final daquele ano ele lesionou os dois joelhos gravemente. Após 2 anos e meio sem jogar o paranaense voltou para fazer história no circuito universitário, sendo o 1º brasileiro a receber em uma mesma temporada os prêmios Arthur Ashe Leadership & Sportsmanship Award e o Rafael Osuna Sportsmanship Award na primeira divisão da NCAA. Em duas temporadas e meia foram mais de 70 vitória, o título de MVP em 2019 e ponto que deu o título para a sua universidade em 2019.
O esporte chegou no Brasil em 2008 e existe registros de prática do esporte no Parque Barigui em 2011 (reportagem), porém foi por Maringá que a modalidade chegou a FPT em 2013 com o primeiro torneio oficial sendo realizado em dezembro de 2013. À partir de 2015 a CBT criou a Copa das Federações de Beach Tennis e a FPT começou a enviar equipes para representar o estado.
Completar 70 anos é algo inexplicável, uma marca histórica, que mostra a união do tênis e do beach tennis paranaense. Com essa exposição estamos relembrando jogadores importantes, momentos que aconteceram, fatos que mudaram carreiras, que mudaram o diaa-dia de muitas pessoas e ilustram como os dois esportes cresceram de forma muito rápida, tornando a FPT uma das federações mais relevantes do Brasil. Esse crescimento é fundamental que mostra a união entre atletas, técnicos, árbitros, professores, clubes e academias. Me sinto muito orgulhoso de estar a frente da entidade nesse momento, cumprimento cada presidente que passou, pois cada um contribuiu um pouco na construção desta bela história com seu generoso trabalho.
Silvio Pinheiro de Souza – Atual Presidente da FPT