O Jornal Batista - 52

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 27/12/15

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 52 Domingo, 27.12.2015 R$ 3,20

O melhor e maior balanço para um cristão é quando temos a certeza de que somos uma nova criatura, que as coisas velhas são passadas e eis que tudo se faz novo

É hora de fazer

balanço!

Antiga e nova sede da Convenção Batista Brasileira, localizada no bairro Tijuca, no Rio de Janeiro

Notícias

Destaque

Convenção Batista Meio Norte do Brasil realiza o maior Congresso de Homens do Brasil

Convenção Batista Mineira abraça a cidade de Barra Longa - MG após tragédia em Mariana

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Missões Mundiais

Campanha 2016 é apresentada. O tema deste ano é: “Leve Esperança” Pág. 11


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

É hora de fazer balanço

A

o chegar ao final de mais um ano é muito comum ouvirmos as pessoas falarem: “É hora de fazer balanço!”. Realizar balanço é fazer uma demonstração que determina se a organização tem sido eficiente ou não. O balanço demonstra a posição atual da organização dentro de um determinado período aferido, que pode ser trimestral, semestral ou anual. O balanço é composto pelo cálculo oriundo da relação dos ativos e passivos, encontrando o patrimônio líquido da organização, que é a diferença entre ativos e passivos. É através do balanço patrimonial que os administradores e gestores avaliam a situação econômico-financeira de uma organização. O balanço ajuda os gestores a identificarem e analisarem tendências, particularmente na área das contas. Os ativos são dividi-

dos em ativos circulantes e de longo prazo, para refletir a facilidade de liquidação de cada ativo. Mas não é sobre esse tipo de balanço que desejo falar, até porque não sou especialista neste assunto, estou falando do balanço da nossa vida. Sim, ao chegar ao final de mais um ano é uma oportunidade de avaliarmos como nossa vida está, como atuamos ao longo do ano que finda, se fomos eficazes em nossa vida, nos nossos compromissos, nossos relacionamentos, se nossos ativos refletem a realidade da vida cristã, etc. Em meio ao “corre-corre” deste tempo deixamos de perceber tantas coisas que nos cercam e, ao percebermos, já chegou o fim do ano. Esta é uma época em que geralmente fazemos planos para o ano que se inicia, e começamos sempre assim: “No ano que vem eu vou procurar organi-

zar minha vida de tal modo que eu possa ter mais tempo para isso, mais tempo para aquilo, e etc.”. A Bíblia nos diz: “Ensina a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio” (Sl 90.12). Contar os dias significa administrar de maneira prudente o tempo. Ou seja, não devemos usar de modo inadequado as horas, os dias, as semanas, meses e anos em que a misericórdia do Senhor se renova a cada manhã. E você, como você tem usado o seu tempo? De maneira sábia e eficaz? O tempo não espera por ninguém. Então é importante que você valorize cada momento da sua vida. Você tem conseguido apreciar os belos momentos de tempo que a vida lhe proporciona? Tem conseguido dividi-los com alguém que você ama, e que ame você? Então, como você tem aproveitado o seu tempo? Você tem valorizado cada uma

das pessoas com quem você convive, com quem você se relaciona? Ou deixa passar em branco as oportunidades que tem de constituir bons relacionamentos? Você anda sem tempo para falar e ouvir a voz Deus? Que nos planos do novo ano você possa incluir mais um pouco do seu tempo para você mesmo, para seus familiares, para seus amigos, para sua Igreja e, principalmente, para estar mais perto de Deus, que é Senhor da minha e da sua vida. Quanto mais tempo se tem com Deus, mais sabedoria se alcança para administrar o tempo. Ainda faltam alguns dias para terminar este ano, aproveite da melhor maneira possível o tempo que Deus tem lhe dado. É hora de fazer balanço. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira


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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES

A esperança nos anima a prosseguir

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ois mil e quinze chega ao fim rotulado como ano que deixa marcas tristes nas vidas das pessoas e da sociedade. Ano de muitas surpresas. Algumas agradáveis, outras, a maioria, desagradáveis. Assistimos assombrados a que ponto a corrupção está arraigada na vida dos brasileiros. Homens que foram eleitos para buscar o bem do povo, levados pela corrupção, usurpam do povo o direito de sonhar e ser feliz. Os poderes da República, sem rumo, tentam encontrar o caminho a seguir. Todos sem rumo definido. A Lava Jato expôs as vísceras fétidas dos abutres gananciosos que amealharam o dinheiro público em beneficio próprio, deixando na penúria a população mais pobre deste país. A lama de Mariana - MG revelou que o dinheiro não leva em consideração o bem

do próximo. O homem, sem Deus, não consegue atentar para a felicidade do semelhante. Políticos ilustres colocados atrás das grades, acusados de usar o bem público para se locupletar e aumentar suas riquezas, aqui e no exterior. Não conseguem explicar como conseguiram triplicar suas fortunas. Governo sem rumo, incapaz de cumprir o que prometeu na campanha eleitoral. O Brasil rebaixado e levado à condição de mau pagador. Com a pecha de especulador. Triste biografia. Filas e mais filas nas portas dos hospitais. Doentes clamando por uma consulta, por um analgésico, sem obtê-los. A violência em franco crescimento a assombrar o cidadão de bem que luta com dificuldades para sobreviver. O terrorismo covarde a ceifar vidas inocentes, em nome de um “deus” que sente prazer em matar. O medo, alimento cotidiano

de todos nós. Retrospectiva triste e macabra, que nos leva a indagar: Como será o novo ano? Este é um olhar pelo retrovisor. Com todos os detritos deixados pelo ano que se finda, persiste para o salvo, a esperança de melhores dias. Deus colocou no coração humano a capacidade de alimentar esperança. Mesmo sentado sobre os entulhos de um mundo sem o temor de Deus é possível olhar o horizonte e repetir o profeta Jeremias: “Bom é ter esperança...” (Lm 3.26). A esperança vai continuar alimentando o nosso agir. Estará presente até mesmo no desespero. Dias melhores virão, dirão todos. Os pastores vão continuar pregando com a esperança de que o ouvinte pecador e indiferente à Mensagem responderá ao toque do Espírito e se converterá. As ovelhas rebeldes, fracas, doentes e indiferentes responderão ao

amor revelado por Cristo. Buscarão vida de santidade e compromisso com as verdades bíblicas. Os professores prepararão suas aulas na esperança que seus alunos aprenderão e retribuirão com boas notas às provas aplicadas. Os médicos continuarão a prescrever medicamentos com a esperança de que a saúde dos seus clientes será restabelecida. Os empresários vão continuar a investir, convictos que dias melhores hão de vir. Os desempregados continuarão a enviar currículos, convictos de que em algum lugar há uma porta aberta para o recomeço. Persiste a esperança de manter a vida com dignidade e ganhar o pão de cada dia com alegria. Os desenganados pela medicina continuarão a crer que haverá um milagre. Que a vacina tão desejada ou uma nova droga erradicará a epidemia que os assola. Até mesmo

aqueles que sofreram a desilusão de um romance desfeito manterão a esperança de encontrar a pessoa amada. A lista é interminável. Por ter esperança na reconstrução da criatura decaída, Deus enviou Jesus ao mundo para arrebanhá-la ao aprisco celestial. Esta convicção levou Paulo a escrever: “A experiência produz a esperança...” (Rm 5.4). Com esta certeza somos desafiados a nos alegrarmos na esperança, de acordo com Romanos 12.12. Ao receber das mãos divinas o ano de 2016, que haja alegria a revigorar a nossa esperança em dias melhores. Cada salvo é desafiado a erradicar o pessimismo e plantar esperança onde atua. Tenho esperança que como salvos continuaremos a transmitir esperança ao mundo que perdeu a esperança. Façamos de 2016 o ano da esperança. Feliz ano novo!


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reflexão

E 2015 vai acabando... Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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uando percebo, o ano passou diante dos meus olhos. Quando percebo, ao sair de casa para o trabalho, na esquina da minha rua, a decoração da casa já está sendo trocada. Ao me aproximar do centro da cidade vejo vitrines decoradas com as cores do Natal, algumas luzes piscando, e quando adentro ao templo da Igreja já vejo a nova decoração. Insisto em não acreditar que 2015 voou, mas quando entro na minha sala, em cima da minha mesa há uma árvore de Natal me dando boas vindas. Rendo-me e entendo que 2015 passou, na realidade voou. Agradeci a Carmem pela árvore de Natal feita de balas deliciosas. O clima do Natal só comprova que nosso contexto acelerado está nos dando a sensação de que o tempo está correndo mais depressa. O tempo é o mesmo, mas a forma como usamos o nosso tempo é que é loucura. Queremos - e temos - que fazer tudo no mesmo dia, e assim os dias estão cada vez apertados diante de tantos compromissos. E nessa sociedade marcada pela correria, aqueles que tentam diminuir o ritmo são desprezados, descartados e deixados para trás. Os que não estão na correria - ou fingem que também estão correndo - são desclassificados diante do olhar dos

apressadinhos de plantão. Rendi-me e aceitei que 2015 correu rapidamente. O ano de 2015 foi desafiador, mas bom. Intenso, mas marcante. Recheado de barreiras, mas inesquecível. Um ano que passou com uma pressa sem fim. Nossa realidade acelerada nos faz ter a sensação de que o nosso tempo é diferente do tempo dos nossos pais. O acesso a informação, a velocidade da internet e a urbanização fazem com que nós tenhamos a sensação de que tudo está sendo feito, que alguma coisa ficou sem fazer, sem ao menos lembrarmos qual coisa é essa, além da sensação de insatisfação diante da agenda. Podemos reclamar do ano que passou como um conto do leite derramado, dos relacionamentos rompidos, dos nossos conflitos, dos nossos desafios diários; mas também podemos ficar agradecidos por tudo aquilo que vivenciamos, agradecer por alguns erros que nos abriram os olhos para novos horizontes de crescimento. Ver o ano passar depressa, ver a vida escorrendo pelos dedos, ver os cabelos brancos chegando, ver as rugas marcando nossa pele pode nos levar a murmuração. Um dos males do povo de Deus, registrado no Antigo Testamento era a murmuração. O povo sempre se queixava do que Deus fazia para eles. Sempre se comparavam com nações vizinhas. Sempre

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

estavam insatisfeitos e, por isso, agiam de forma infiel com o Senhor e com Seus planos eternos. Nas páginas do Novo Testamento também temos vários registros que combatem a murmuração. A murmuração é uma das marcas da ingratidão e do egoísmo. O cristianismo nos ensina a vivermos em gratidão ao Senhor. A gratidão é uma das virtudes mais belas que o Evangelho nos ensina, pois diante do milagre da vida, nós temos que nos render aos pés da Cruz em gratidão. Quando nosso coração é nutrido pela gratidão, a murmuração é minimizada e a adoração é maximizada. Para nós, cristãos, cada dia de vida é milagre do Senhor, é graça oferecida, é misericórdia renovada sobre nós. Cada dia é para nós uma oportunidade de manifestarmos nossa gratidão ao Senhor Deus, o Dono da vida. Cada dia temos a oportunidade de nos aproximarmos mais e mais do nosso Senhor Deus, para investirmos nos nossos relacionamentos familiares e nos nossos amigos (as). Cada dia é uma ótima oportunidade de servirmos o próximo como culto e adoração ao Senhor. O pastor C.H. Spurgeon dizia assim: “Dez minutos orando são melhores do que um ano murmurando”. Diante da proximidade do término do ano, podemos murmurar pelos projetos que não saíram do papel, pelas visitas planejadas que não

A semente tem que morrer o explicar a importância da Sua morte, Jesus apresentou uma metáfora: “Se o grão de trigo não morrer, fica ele só” (Jo 12.24). Há coisas que têm que morrer, para que deem lugar à vida. Isso acontece constantemente em nossos relacionamentos. Se o orgu-

lho não morrer, não nasce o perdão. Se a inveja não morrer, não nasce cooperação. Se o ódio não morrer, não cresce o amor. Nossos relacionamentos constituem um processo dinâmico e cheio de vida. Mas, também, com perigos de morte. Vale a pena fazer um balanço do que deve morrer e do que deve viver em nossos relacionamentos. Vale a pena deixar morrer as sementes às quais nos agarramos e que, por isso, nada produzem. A semente tem que morrer!

foram feitas, pelas ligações que deixamos de fazer, pela gargalhada que ficou presa e não saiu, pelos projetos que sonhamos e deixamos na fronha. Podemos chegar ao final de 2015 com uma lista de murmurações, mas se você puser a mão na consciência, separar 10 minutos para orar, verá o quanto Deus foi bom para você e para os seus. Quem passa tempo em oração sempre terás uma vida

relevante e não aceitará uma vida fútil e rasa. Agradeça e veja o quanto à vida que Deus nos dá é boa, e que cada dia precisa ser administrada como uma preciosidade. A vida é tão rara para ser desperdiçada com murmuração. Aproveitar a vida é viver de joelhos orando e agradecendo. Encerremos o ano de 2015 em oração, para que 2016 seja diferente. Despediremos então de 2015 com gratidão.

o propósito de depender da graça divina é começar o ano em humildade de espírito, visando trazer o Reino de Deus a este vale de lágrimas e, acima de tudo, que o começo seja, em primeiro lugar, em nossa própria vida. Essa atitude gera uma troca tão preciosa que não precisa ser renovada. Os bens passageiros e terrenos perdem o valor, e os bens celestiais passam a ser buscados com

alegria, em surpreendente sequência. Em cada milagre que acontece vemos a Deus, pois nosso coração tornou-se limpo, só busca o bem celestial, não está dividido entre o passageiro e o eterno. Essa fórmula torna cada ano, em ano que jamais envelhece. E, quando menos esperamos, o eterno entra em nossas vidas para sempre. Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!

“Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (Jo 12.24)

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Ano novo, fórmula velha Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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ertenci a uma Igreja em que durante 33 anos terminávamos o ano em oração e também começávamos o novo ano, em oração. Todos esses cultos recebiam o nome de culto de vigília. Ficava intrigado com a incoerência, pois, na virada do ano, o barulho dos fogos impediam

que ouvíssemos a oração do irmão que orava. Em todos esses cultos, irmãos lembravam qualidades que precisavam melhorar em suas vidas, ou no meio da Igreja. Promessas eram feitas de medidas a serem tomadas, visando melhorias. Eu também fazia novos propósitos, que depois de alguns dias do novo ano eram esquecidos. Hoje abandonei essa velha fórmula. Descobri a profun-

didade da palavra graça. Essa palavra lembra uma outra, a alegria. Deus sempre que nos abençoa, o faz com alegria. Em sua atitude não há o propósito de troca, de contrato. Todos os dons que Deus nos concede é um ato de amor, e devemos exercê-lo com o objetivo de transmitir amor, e não a obtenção de poder, de reconhecimento alheio, ou de elevação hierárquica. Iniciar um novo ano com


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DIFICULDADES BÍBLICAS

Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

E OUTROS ASSUNTOS

“Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste” (Mt 18.10).

“S

eus anjos” Dessa expressão surgiu a teoria de que cada pessoa tem seu anjo da guarda. Jerônimo assim comenta esse texto: “Quão grande é a dignidade das almas huma-

Eusvaldo G. dos Santos, Membro da Igreja Batista Ebenézer de Americana Americana - SP

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cantor cristão, Hino 560, é especial para a noite da passagem de ano, pois diz “Rompe aurora, vai embora, mais um ano de labor, não temamos, prossigamos a lutar com mais ardor”. Coragem o ano novo vem aí, eu e você teremos muita coisa à fazer, pastor, diácono, professor, leigo que compõe a Igreja de Jesus Cristo. Com a permissão do pastor Hernandes Dias Lopes para usar o capítulo I do seu Livro “Vencendo Gigantes”, ele diz: “Os gigantes que nos assustam existem e são reais, estão espalhados por toda parte, eles cruzam nossos caminhos para nos desafiar e instilar medo em nossos corações. Esse gigantes podem ser, pessoas, hábitos, sentimentos, circunstancias, criticas e até mesmo o próprio trabalho cristão, e o próprio ministério”. Fabricamos esses monstros em nosso laboratório do medo e eles se levantam contra nós para nos atormentar. Tomam conta da nossa mente, se assentam no trono dos nossos corações e nos castigam impiedosamente. Em 2016 teremos que vencer o gigante do pessimismo, que vem tomando conta das

Anjo da guarda?

nas, que cada uma delas, desde o dia do nascimento, tem um anjo para protegê-la!”. Houve uma teoria que ensinava que cada pessoa tinha a acompanhá-la, desde o nascimento, um anjo mau para incitá-lo a pecar. O comentarista Broadus, focalizando o passo bíblico em apreço, declara que a referência é a de crentes como uma classe em que há anjos que são “seus anjos”, mas nada de “anjo da guarda”. Comentando o texto de Atos

21.15, o mesmo autor diz que “Os discípulos estão com a ideia de que após a morte o anjo aparece com a mesma voz e aparência”. E remata o grande teólogo: “Mas os pontos de vista dos discípulos eram muito errôneos em relação a muitas coisas e não são autoridades para nós, a não ser que sejam ensinados por inspiração”. O grande teólogo Mullins observa que não há fundamento para a crença em “anjo da guarda”, no sen-

tido de que cada crente é assistido por um anjo que o protege. H. B. Hackatt, comentando o texto de Atos 12.15, em que fala que chamaram Rode de louca porque ela afirmara que Pedro estava batendo na porta, declara: “Foi crença comum entre judeus, diz Lightfoot, que cada indivíduo tem um anjo da guarda e que este anjo pode assumir uma aparência visível semelhante à da pessoa cujo destino lhe é cometido. Esta ideia aparece

2015 e 2016

nossas Igrejas, e o pecado vem tomando conta em geral. O dualismo religioso, o conceito negativo se incorpora no meio evangélico, e será mais forte principalmente na denominação Batista. E no dia em que o cristianismo e o mundo tornarem-se amigos, o cristianismo deixará de existir. Pedro andou sobre as aguas, enquanto seus olhos estiveram fixos em Jesus. O milagre estava debaixo dos seus pés. No instante que ele sentiu o vento, o barulho das ondas, seu coração encheu de medo e começou afundar. Não podemos desviar os olhares do nosso Autor e Consumador da fé, pois enfrentaremos o gigante da crise econômica, o mercado de trabalho será mais escasso, nessa ideia global onde os ricos tornar-se-ão mais opulentos e os pobres mais desesperados. Consumimos hoje cinco vezes mais do que a geração passada, o luxo de ontem é a necessidade de hoje, as coisas estão tomando conta das pessoas. A vida cristã não vai ser uma colônia de férias, mas um verdadeiro campo de batalha, onde o gigante maior será a ausência de Jesus Cristo, na vida e nos lares. Mas lembre-se que você e eu fomos alistados nas fileiras daquele que saiu para vencer. A corrupção dos valores, a delinquência, o paganismo cultural, a desmoralização da família, a moral denuda, a fal-

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ta de motivação pelas coisas espirituais serão mais fortes. Mas o apóstolo João diz que é maior o que está em nós do que o que está fora de nós. Paulo disse aos Colossenses: “Cristo em vós esperança da glória”. O pastor Shedd tem um livro cujo titulo é “O mundo, a carne e o diabo”. Em 2016 esses três monstros irão atacar a Igreja com maior intensidade, precisamos estar de arma em punho. Deus convocou um jovem para vencer os medinitas, ele convocou o povo e veio muita gente, Deus disse para os covardes e os medrosos voltarem para casa, restou apenas trezentos e a vitória foi total. Paulo nos ensina que temos que lutar contra as potestades, contra o príncipe das trevas deste século e contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. O ministério vem sendo atacado pelo gigante da ganancia, a musica na liturgia parece não ter sentido de glorificação, toda visão é em reais. Uma cantora pediu 25 mil reais para apresentação de uma noite, gastamos mais com a máquina administrativa do que no campo missionário. Vivemos a síndrome da megalomania dos templos suntuosos, cada um maior que o outro. Mas não devemos nos preocupar. Deus, na Pessoa de Cristo, vai separar os seus, e para os demais dirá: “Nunca vos conheci”.

O pastor Dami Ferreira diz: “A identidade é indispensável e inevitável, para isso, cada pessoa tem um nome, com característica única. Lembre-se em 2016, o comprometimento com Cristo e com a Igreja nos dará

aqui não como uma doutrina das Escrituras senão como uma opinião popular que não é afirmada nem negada”. Como verifica o leitor, não há base bíblica para essa teoria, embora, como observa Broadus, “Não pode ser positivamente assegurada que a ideia de anjos da guarda seja um erro, mas não há passagem que prove ser verdadeira e as palavras que podiam meramente ser entendidas dessa maneira não bastam como base de uma doutrina”.

força para vencer o que nos sobrevier, não podemos desviar os olhares do nosso objetivo, que é glorificar e honrar o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Lembre-se cada pessoa significa algo diferente para você e para Deus.

Ano novo, novos passos caminhando com Jesus! Para não andar sozinhos Sem o brilho da Sua luz Esperando que os busquem Para dar-lhes a vitória... Mudar toda sua história Toda sua trajetória Ano novo, novos passos Desse seu caminho errado Novos planos, mil abraços Dar-lhes vida em abundância Muita fé, renovação Dentro do coração do homem Sua paz; sua esperança D’uma vida bem melhor Muitas almas para Cristo E também cheia de graça Mais almejos desejados Ano novo; novos passos Intenção de progredir De prestar pra Deus serviços Removendo muitas pedras E também muitos espinhos Dentro da Sua seara... Ano novo; novos passos Eliminação de vícios Corações regenerados Abandono de vinganças Em suas bocas novo canto De porfias, intolerâncias Cheio de sinceridade Muita busca do Seu Reino Sem qualquer hipocrisia Desapego ao dinheiro Mais mudanças em suas viMuita paz no coração Muito arrependimento das De qualquer passo mal dado Decisões inteligentes Mais pedidos de desculpas Cheias de sabedoria Pelos erros cometidos Salvação pra este mundo Nova vida; conversões Mui carente de amor Abandono de pecados... Também do perdão do Pai... Opções inteligentes Ano novo; novos passos Decisões mui importantes Caminhando com Jesus Um desejo incontrolável Pra salvar as suas almas Da Sua luz no seu caminho E poder entrar no céu! Israel Pinto da Silva (D’ Israel), colaborador de OJB, membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

reflexão

Uma família salva da morte Natanael Menezes Cruz, pastor da Primeira Igreja Batista em Jaboatão - PE

Congresso de Famílias

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o longo de quase 20 anos de trabalho com famílias, Deus tem nos abençoado em realizar, com muitas Igrejas, congressos voltados especificamente para famílias. Certa vez ouvi de um líder que estes e muitos outros eventos que as Igrejas realizam não passavam de “e ventos”. Um trocadilho para denotar apenas mais uma atividade da Igreja que passava como um vento. Mas, na minha experiência, quando uma Igreja faz algo para abençoar as famílias, Deus abençoa e faz com que os frutos perenes sejam colhidos. Em outubro, ministrando a casais de uma Igreja do Mato Grosso do Sul, ouvimos um dos muitos depoimentos que nos alegram. Um casal sentou à nossa mesa e disse que já nos conhecia. Então perguntamos de onde. O casal contou que era membro de uma Igreja em Campo Grande, a Igreja Batista da Liberdade. Realizamos um congresso de famílias nesta Igreja em 2007. O casal então falou da bênção que foi o congresso para a vida deles e como o evento foi marcante para toda a Igreja. Um dia desses recebi um e-mail de um líder de ministério com casais e famílias nos sondando para um trabalho em 2016. No final, afirmou: “Desejo realizar este evento em minha nova Igreja para abençoar as famílias, como já fui abençoado em um congresso de famílias que vocês participaram na minha antiga Igreja”. Em 2001 realizamos um congresso de famílias em Angola. Quatorze anos depois, Deus nos levou até lá para contemplar com nossos olhos muitos frutos na vida das Igrejas, famílias e casais que participaram daquele evento. Antigamente, as Igrejas não precisavam tanto realizar congressos de famílias. Nossa sociedade era pró-família. Hoje, a situação mudou drasticamente. Nossa socieda-

de é contra a família. Leis, costumes, mídia, educação, conceitos, ideologias, comportamentos atentam contra os valores fundamentais da família. Mais do que nunca, as Igrejas precisam voltar os seus olhos para a família e fazer de tudo para ajudá-las a sobreviver neste caos moral que vivemos, onde a família é a primeira a sentir o golpe. Mas é bom que se diga, um congresso de famílias para ser ainda mais frutificante precisa fazer parte de um programa, ministério com famílias. Se a Igreja não tiver um ministério com famílias, por si só, o congresso já será uma bênção, mas tendo um ministério, com certeza, os frutos serão ainda mais abundantes. Um congresso de famílias, além de ter o objetivo fortalecer as famílias, pode também ser uma ação evangelística da Igreja. Pode ser também um evento de colheitas para Igrejas que estão em células ou pequenos grupos. Um outro ponto a considerar é que um congresso de famílias, realizado por uma Igreja, pode abençoar muitas outras Igrejas. A Igreja Batista da Capunga, no Recife, por exemplo, realiza seu congresso de famílias de dois em dois anos. Além de abençoar as famílias da própria Capunga, abençoa famílias de outras Igrejas. E posso afirmar que quando uma Igreja decide realizar um congresso de famílias, Deus abençoa com todo o tipo de recursos. Lembro de um congresso abençoador realizado na Segunda Igreja Batista de Palmas, a SIBAPA. Os líderes se empenharam de tal maneira que Deus enviou vários tipos de recursos. Portanto, planejar e realizar um congresso de famílias há de ser uma decisão acertada e contará, certamente, para a ajuda e a bênção de Deus, porque tudo o que faz pela família, Deus apoia e envia todo o tipo de recursos. www.ministeriooikos.org.br

“Disse o Senhor a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa” (Gn 7.1).

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família de Noé viveu no meio de uma geração perversa, ao feitio da família de Deus nos dias atuais. A geração casava-se e dava-se em casamento, corrompia-se em variadas formas, até que veio o dilúvio e “engoliu” a todos. Noé era homem justo, crente, temente a Deus, passou para a família esta bênção, por isso todos da família se salvaram da tragédia. Enquanto isso, o restante da geração só pensava em coisas terrenas, não se preparou para o juízo de Deus. Não há nenhum mal em comer e beber, casar-se e dar-se em casamento, mas quando fazemos essas coisas sem pensar em Deus estamos em sérios perigos.

Duas realidades importantes aprendemos com a atitude de Noé: 1) - Noé preparou sua família, livrando-a da morte. Levou seus filhos a serem parceiros de fé. Que tipo de fé estamos passando para nossas famílias? “Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca dos acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa, pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça” (Hb 11.17). A mídia está lançando dúvidas em tudo. Pessoas estão ficando céticas e incrédulas por falta de fé fundamento, fé prova. “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, e convicção de fatos que se não veem” ((Hb 11.1). Noé foi um exemplo de fé, por isso sua família creu e foi salva. 2) - Noé demonstrou ser um dos maiores evangelistas da família no tempo e na história. Noé, embora não ten-

do levado nenhum de seus contemporâneos para a arca conseguiu levar toda sua família. Há quem queira levar muitas pessoas à salvação, todavia, estão se esquecendo da família. Estou certo de que Noé, quando estava construindo a arca, pensava mais na salvação da família do que em qualquer outra coisa. Sua família já entrou na arca da salvação? Nada neste mundo pode salvar sua família das grandes tragédias. Dinheiro, sucesso, fama, prazeres, troféus, a ciência, tecnologia não salvam pessoas dos perigos, das tragédias, mas Deus salva. Em tempos de crise, dificuldades, incertezas na família, urge que as famílias, acima de tudo, olhem para Jesus, o único Porto Seguro. Só nEle encontramos refúgio; Ele quer e pode salvar a família da morte! “Olhai para Deus e sede salvos, vós todos os limites da terra, porque eu sou Deus e não há outro” (Is 45.22).


o jornal batista – domingo, 27/12/15

missões nacionais

Missionários organizam Igreja Batista em Blumenau - SC

Cristolândia inaugura unidade em Presidente Prudente - SP

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Avanço missionário resulta em organização de mais uma Igreja Batista em Blumenau - SC

Redação de Missões Nacionais

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raças ao trabalho realizado pelos missionários Simon e Andrea Flores, em Blumenau - SC, mais uma Igreja Batista foi organizada na cidade. Após um concílio examinatório houve culto de celebração pelo surgimento de mais uma Igreja, com a presença dos representantes da Convenção Batista Pioneira, pastor Samuel Esperandio e pastor Helmuth Scholl. Também participou o pastor Jacques Kleiman, da Primeira Igreja Batista Pioneira em Blumenau, que é a Igreja mãe do projeto missionário na cidade, bem como a missionária Ronilce Ferreira, representando Missões Nacionais, e pastores e membros de Igrejas da região. A Igreja organizada pelos missionários recebeu o nome de Igreja Batista Itoupava e conta com 40 membros. A obra tem sido desenvolvida de acordo com a visão de Igreja Multiplicadora, levando o Evangelho para outras cidades catarinenses como Pomerode e Gaspar. A Igreja também está alcançando vidas em um bairro próximo,

chamado Itoupava Central. “Refletindo nessa trajetória, citamos o texto de Eclesiastes: ‘Quem fica observando o vento não plantara, e quem fica olhando para as nuvens não colherá. Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o criador de todas as coisas. Plante de manhã a sua semente e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem a toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas’” (Ec 11.4-6), declaram os missionários. Pastor Simon e Andrea foram enviados para Blumenau em novembro de 2008, com o objetivo de dar suporte as vítimas da enchente e dos deslizamentos que castigaram a cidade na época. Em janeiro de 2009, eles contaram com voluntários da Trans Blumenau que evangelizaram muitas vidas na cidade. A partir de março de 2009, o casal missionário se estabeleceu no bairro Itoupava Norte, e iniciou contato com os moradores e, em seguida, realizou atividades evangelísticas. “Assim foram surgindo

relacionamentos e oportunidades de testemunhos”, lembram os obreiros. Em agosto de 2009, uma casa para a realização de cultos foi alugada e os missionários começaram a liderar uma congregação Batista. Em dezembro do mesmo ano foram realizados os primeiros batismos. O trabalho missionário foi evoluindo, com base no discipulado, evangelismo, amizade com moradores e também pelas ações de compaixão e graça. Cinco anos depois, aquele local de cultos não comportava mais o crescente número de pessoas. Os missionários passaram, então, a procurar um local mais amplo e com estacionamento. Segundo os missionários, o relato sobre o surgimento de mais um trabalho é válido para prestar contas aos Batistas brasileiros que têm investido na obra missionária no sul do Brasil. Eles também agradecem aos inúmeros voluntários que apoiaram o trabalho deles desde 2008, dedicando tempo e esforço na evangelização do povo catarinense. Interceda por este trabalho, a fim de que continue gerando frutos em Blumenau e região.

Pastor Fernando Brandão, pastores e membros de Igrejas participaram do culto de lançamento

Redação de Missões Nacionais

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o último fim de semana houve inauguração de mais uma unidade do Projeto Cristolândia. Em parceria com a Associação da Igreja Batista do Auto Sorocabana, Missões Nacionais lançou o Centro de Formação Cristã Cristolândia em Presidente Prudente - SP. Segundo a gerente executiva de Ação Social, Anair

Bragança, a unidade receberá alunos encaminhados pela Missão Batista Cristolândia da capital paulista. O Projeto funcionará em uma chácara e possibilitará o atendimento gratuito a 30 homens. Pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, participou do culto de inauguração, bem como membros de várias Igrejas Batistas. Interceda pela Cristolândia e pelas vidas que estão lutando contra a dependência química.


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Convenção Batista Meio Norte do Brasil realiza o maior Congresso de Homens do Brasil

Redação de OJB

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omens Batistas Integralmente Submissos a Cristo”, com este tema as instalações e as mais de 1.100 cadeiras foram poucas para abrigar os homens Batistas que foram de diversos municípios do Piauí e do Maranhão para participar do 48º Congresso de Homens Batistas do Meio Norte do Brasil. O local escolhido para sediar a programação foi o templo da Primeira Igreja Batista de Uruçuí, na região Centro Sul do estado do Piauí, que fica a 500 Km da capital. A Igreja, pastoreada pelo pastor Valter Dias da Silva, que com toda a membresia da Igreja, não mediu esforços para receber os homens do Meio Norte do Brasil durante os dias 30 de outubro a 02 de novembro.

O presidente da União Masculina do Meio Norte do Brasil, irmão Carlos José Alves da Costa, com o pastor Marcilio Barros e pastor Robson Pita, presidente e executivo da Convenção, lideraram todas as atividades junto a diversos outros pastores e líderes. Os presidentes e executivos de todas as Associações se fizeram representar com caravanas de embaixadores, Gamistas e Sociedades masculinas. A abertura do Congresso foi apoteótica, e contou com um grupo de conselheiros e embaixadores devidamente uniformizados. Portando bandeiras do Brasil, dos estados, Cristã e Embaixadores entraram no santuário marchando reverentemente e cantando ao mesmo tempo que eram saudados pelos participantes. Os oradores do Congresso foram o diretor execu-

tivo da Convenção Batista Brasileira, pastor Sócrates Oliveira de Souza, pastor Mario Magalhães Cardoso, da Primeira Igreja Batista de Picos, e pastor Samuel Sá Filho, da Igreja Batista Maranata, em São Luiz, que ao longo do Congresso discorreram sobre o tema, desafiando os congressistas a uma vida totalmente submissa ao Senhor. Diversos grupos musicais abrilhantaram a programação com muita alegria. Ao findar o evento, quase todos os participantes se comprometeram a participar em 2016 do Congresso. Durante as atividades também foi apresentado mais um templo construído com os esforços dos homens Batistas do Meio norte do Brasil, e o desafio de construir ao longo do ano mais um templo a ser inaugurado por ocasião do Congresso em 2016.


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Ação dos Batistas na tragédia em Minas Gerais

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Convenção Batista Mineira abraça a cidade de Barra Longa - MG

Litza Alves, comunicação da Convenção Batista Mineira

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sofrimento causado pelo rompimento da barragem de uma mineradora em Mariana MG, no dia 05 de novembro, levou a Convenção Batista Mineira a agir em favor das vítimas. Uma base de apoio permaneceu na região durante todo o período crítico. No dia 06 a equipe do Comitê de Ação Social da CBM e sua coordenadora, Simone Vieira, viajaram para a cidade de Mariana e deram início aos primeiros trabalhos, sempre apoiados pela orientação do pastor Jorge Simão, da Primeira Igreja Batista de Mariana. A situação de calamidade nos primeiros dias era tão grande que foi necessário aumentar a equipe e outras pessoas juntaram-se em prol da ação. Divididos em grupos, os Batistas começaram a percorrer os distritos e vilarejos próximos que tinham sido atingidos pela gigantesca correnteza de lama e se depararam com a cidade de Barra Longa, que foi muito danificada pela catástrofe. Entendendo que era necessário um esforço maior na cidade de Barra Longa, transferiram-se definitivamente para o local, que foi violentamente atingido. O trabalho foi se intensificando à medida que foi recebendo

voluntários de toda a parte do país. Cristãos de diversas denominações juntaram-se a nossa equipe e se organizaram em vários grupos que trabalharam arduamente na distribuição de cestas de alimentos, água, auxílio na limpeza das casas e oferecendo apoio espiritual às vítimas. O Deus que sempre nos surpreende preparou uma situação bastante inusitada para os Batistas e outros evangélicos que trabalharam como voluntários. A base de recepção e apoio onde trabalharam durante todo o tempo foi cedida pelo padre Wellerson Magno Avelino, que abriu as portas da Igreja Católica, permitindo ainda que os crentes realizassem ali os cultos. E mais do que isso, ele foi especialmente atencioso com as necessidades do grande mutirão. Os exemplos de solidariedade não param por aí. Algumas pessoas que moram no entorno da Igreja disponibilizaram espaços em suas casas, que viraram pontos de atendimentos onde foram distribuídas refeições e água para os voluntários. A repercussão das ações na cidade causou grande comoção nos moradores que os apelidaram carinhosamente de “os amarelinhos”. Vários depoimentos deram conta de que a cidade, apesar de todo o sofrimento, viveu uma demonstração de solidariedade singular que motivou as pessoas e contribuiu para

amenizar a dor da perda dos bens materiais. Cenas de jovens cantando, voltando encharcados de lama das casas que ajudaram a limpar se tornaram comuns pelas ruas. Para eles era impossível conter a alegria que brotava do coração ao contribuir para reduzir o sofrimento alheio e cumprir o mandamento de Cristo de amor ao próximo. Nem mesmo as dificuldades como fila para as refeições, fila para o banho, trabalho árduo, muito calor, muita lama e alojamento repleto roubaram a alegria destas pessoas que deixaram seus afazeres para o revezamento de auxílio às vítimas. Os cultos realizados na Igreja Católica e ao ar livre deram mostra do quanto as pessoas estão sedentas do amor de Cristo. Muitas conversões aconteceram nestes dias na cidade. Os moradores fizeram questão de participar dos cultos e choraram muito ao ouvir a Palavra de Deus e os cânticos. O diretor executivo da CBM, pastor Márcio Santos, acompanhado pelo diretor executivo da JMN, pastor Fernando Brandão, visitaram o local atingido para viabilizar a manutenção dos voluntários e prestar toda a assistência necessária possível. Não compreendemos as formas de Deus agir, mas entendemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. A sensação comum a todos é de que

realmente valeu a pena, ainda grupos que estão estudando que fosse por uma única alma a Bíblia nos lares e abrir uma frente missionária na região. rendida aos pés de Cristo. Pessoas, Igrejas e organizaIgreja de Cristo sendo ções de toda a parte do país relevante fora das contribuíram para a recupequaro paredes ração da cidade. Queremos Batistas mineiros, paulis- agradecer em nome dos votas, cariocas, fluminenses, luntários e dos moradores de curitibanos e muitos outros Barra Longa. Estejam certos passaram pela cidade deixan- de que Deus está atuando de do sua marca. Evangélicos de forma surpreendente naqueCampinas e outras cidades, la comunidade. Louvamos presbiterianos, assembleia- a Deus pela vida dos que nos, da Jocum, da Igreja Ba- contribuíram. Saibam que as tista Central, da Lagoinha São orações e ofertas foram bem Bento, do Diante do Trono, recebidas e aplicadas. Uma da Getsêmane, de organiza- pequena amostra dessa realições de todo o tipo, e pessoas dade é o depoimento abaixo: de todos os lugares do Brasil, “Em nome dos atingidos apoiaram a iniciativa da Con- pela barragem da Samarco em Barra Longa, nosso muito venção Batista Mineira. A cidade jamais experimen- obrigado pela ajuda de totou tamanha dose de solida- dos vocês. Sem essa ajuda riedade, e isso ficou claro nos seríamos incapazes de dar depoimentos que colhemos andamento a todo esse trabados moradores. Um verda- lho provocado por esse caos. deiro sentimento de gratidão Queremos todos vocês de volpela vida destes voluntários. ta em breve para comemorar a A palavra de Deus foi pre- nossa reconstrução. Que Deus gada dia e noite através do os proteja sempre e possa dar testemunho, do serviço e dos forças para que continuem com esse lindo movimento em cultos realizados. O pastor Marcio Santos, prol da ajuda ao próximo. Nós acompanhado pelo diretor também amamos vocês”. - Edu executivo da JMN, pastor Oliveira, morador de Barra Fernando Brandão, o diretor Longa - MG executivo da CBB, Vanderlei Marins, e vários pastores mi- Acompanhe os documenneiros participaram do culto tários, registros e fotos nos que encerrou a primeira fase canais abaixo: de ajuda à cidade. O encon- https://www.facebook.com/ tro serviu também para selar batistasmg2/ parcerias para a continuidade do trabalho de evangelização h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . na cidade de Barra Longa. com/watch?v=cq4mgM_ A ideia é expandir os vários T8CU&feature=youtu.be


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“A lama chegou até nós”

Rogério Augusto de Paula, pastor da Primeira Igreja Batista em Colatina - ES

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mídia está mantendo o Brasil e o mundo informados sobre o maior desastre ecológico ocorrido no Brasil nos últimos anos. Este incidente tomou contornos diferentes, por ter alcançado uma área gigantesca. Além do dano ambiental, que certamente levara décadas para se recompor, há o dano financeiro. Pescadores, agricultores e toda população ribeirinha, inclusive, um pequeno grupo indígena estão sem o seu principal meio de subsistência, e um terceiro dano, que é o pior de todos, a perda de vidas humanas. Mariana - MG, cidade do interior mineiro, foi uma das

maiores cidades produtoras de ouro na época do Brasil Colônia. Foi a primeira capital mineira. É uma das cidades mineiras com o maior número de praticantes de esportes radicais, como montanhismo e mountain bike Sede do primeiro bispado de Minas Gerais. Está localizada a 90 Km de distância da capital Belo Horizonte. Considerada por muitos como a guardiã do patrimônio cultural e histórico de Minas Gerais, hoje a cidade de Mariana é destaque no cenário nacional e internacional de forma negativa e triste. A negligência, a imprudência e a ganância conseguiram ofuscar o brilho e a beleza de um lugar exuberante, tranquilo que sempre atraiu olhares apaixonados pela natureza e pela história.

“A lama chegou até nós” Colatina, cidade do interior do estado do Espirito Santo, localiza-se no noroeste do estado, está a 135 Km distante da capital Vitória. Conhecida como “Princesinha do Norte” por se tratar de um município muito bonito, com muitas áreas verdes, com um pôr do sol que a todos encanta, considerado um dos mais bonitos do Brasil, cidade hospitaleira, com duas pontes imponentes, que liga o noroeste ao norte do estado. Colatina está localizada a aproximadamente 430 Km de distância da cidade de Mariana. O que tem em comum esses municípios? Ambos são banhados pelo Rio Doce, que nasce no estado de Minas Gerais e deságua no mar em Regência, distrito de Linhares - ES.

Lembro-me do dialogo de Jesus com seus discípulos quando eles perguntam: “Mestre quem pecou para que essa criança nascesse assim? Foram os pais?”. O mestre sereno e tranquilo responde: “Nem ele, nem seus pais pecaram. Isto aconteceu para que o nome do Senhor fosse glorificado”. Os responsáveis por esta catástrofe tem nome, sobrenome, CPF, endereço, etc. Tudo indica que este evento é mais um no meio de tantas tragédias anunciadas que acabam impunes, sem a condenação dos responsáveis. O Rio Doce, que até então era detentor de águas puras e cristalinas, se transformou em um rio de lamas, lamas destruidoras. Onde havia vida em abundância, restou destruição e morte.

Infelizmente, o poder publico tem se mostrado indiferente, omisso e inerte, não há nenhuma ação concreta sendo implementada para amenizar as consequências do impacto ambiental causado. A população sofre com o desabastecimento de água, as informações que chegam sobre possíveis ações, na sua maioria, são falsas e como sempre nesses momentos o povo é abandonado por aqueles que deveriam protegê-lo. Para nós, servos do Deus Altíssimo, essa tragédia não é uma mera obra do acaso, é sim o resultado da obra devastadora do homem, que cego espiritualmente busca por todos os meios e formas preencher com coisas o vazio da sua vida que pertence a Deus.

IB Israel - GO comemora o Dia da Bíblia relembrando os “velhos tempos”; Confira! Marcos José Rodrigues, seminarista da Igreja Batista Israel - Anápolis - GO

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Bíblia é a Palavra de Deus. Isso quer dizer muita coisa. Significa que ela encerra a autorrevelação de Deus e expressa toda a Sua vontade em matéria de fé e conduta” (Elben M.Lenz César, 2005). “Há apenas um modo de adquirir concepções claras, verdadeiras, revigorantes e sublimes a respeito de Jesus Cristo, e esse modo é pela Bíblia” (Para entender a Bíblia / John Stott). “Ou a Bíblia me afasta do pecado, ou o pecado me afastará da Bíblia” (D.L. Moody). Frases como essas revelam a importância da Bíblia para

o ser humano. E ainda mais para nós, cristãos, que conhecemos a Verdade, e fomos apelidados no passado de “Bíblias” ou “bibras”. É preciso ter intimidade com a Palavra. Assim como bem disse o reverendo Erní Walter Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB): “A Bíblia Sagrada é o Livro da minha vida”, disse ele. Querendo chamar a atenção de todos para a riqueza do Livro bendito, a Bíblia Sagrada, a Igreja Batista Israel, em Anápolis - GO, comemorou o Dia da Bíblia relembrando as origens - O jeito clássico e simples de comemoração do Dia da Bíblia. Mas, com muita empolgação e fervor espiritual. O grupo de irmãos

organizou uma passeata pelas ruas do bairro, empunhando faixa com mensagens bíblicas, entoando belos Hinos do Cantor Cristão, e realizando a entrega de porções da Escritura Sagrada, através da distribuição do Novo Testamento. Mesmo em pequeno número, o grupo chamou a atenção de várias pessoas que paravam para olhar o cortejo passar pelas ruas do bairro e localidades vizinhas a Igreja. Irmãos de todas as faixas etárias saíram pelas ruas do entorno da Igreja para levarem a Mensagem do Senhor. Aleluia! Foi uma programação belíssima, digna das clássicas comemorações e manifestações evangélicas do passado. Com uma alegria incontida no coração, vários

irmãos venceram o comodismo e a frieza espiritual tão destrutivo na modernidade. Nem mesmo o sol escaldante do clima de Goiás foi capaz de detê-los no afã de fazer conhecida a bendita lei do Senhor. Os moradores saíam de suas casas buscando entender o que estava acontecendo. Corriam para os portões e calçadas, despertados pelo som dos hinos que eram entoados

nas ruas por onde a Igreja passava. Muitos transeuntes afluíam para perto a fim de ouvir a Mensagem pregada. Carros, motos e todos que passavam se detinham e até paravam por alguns instantes para tentar entender o que estava ocorrendo e, assim, acabavam por ouvir a Mensagem do Senhor. “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor” (Jr 22.29).

PIB em São Pedro da Aldeia – RJ realiza III Feira de conhecimentos bíblicos Juvenal M. de Oliveira Netto, 2º coordenador da EBD da PIBSPA

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os dias 12 e 13 de dezembro de 2015 foi realizada na Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia – RJ, a III Feira de Conhecimentos Bíblicos alusiva ao Dia da Bíblia, que foi comemorado no segundo domingo de dezembro. O tema central da Feira foi as Parábolas e os Milagres de Jesus. A classe

da melhor idade e a classe da Congregação em Recanto do Sol fizeram uma exposição sobre a Parábola do Semeador; a Classe de Adultos, sobre a Parábola das Dez Virgens; a Classe de Casais, sobre o primeiro milagre realizado por Jesus nas Bodas de Caná; a Classe dos Jovens, sobre a Parábola do Filho Pródigo; a Classe dos Adolescentes, sobre a Multiplicação Foi montada uma tenda dando ênfase a celebra- cerca de 100 Bíblias, prindos Pães e a Classe das Crianças, sobre a Pesca próximo à praça da cidade ção do Dia da Bíblia, onde cipalmente para pessoas para a divulgação da Feira, foram ainda distribuídas não crentes. Milagrosa.


o jornal batista – domingo, 27/12/15

missões mundiais

Acampamentos da JMM estão com inscrições abertas Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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m 2016, a esperança de Cristo será o foco da Campanha de Missões Mundiais. E para isso, convidamos os promotores voluntários de missões, agentes fundamentais para mobilizar as Igrejas sobre a importância de levar o Evangelho a todos os povos não alcançados. E a oportunidade para se encontrarem, trocarem experiências e também levarem ideias para mobilizar suas Igrejas, eles encontram nos acampamentos de promotores de missões, que estão com inscrições abertas. Para se inscrever, o promotor deve acessar www.missoesmundiais.com.br/relacionamento, clicar em “Eventos JMM” e depois em “Quero me inscrever”. Aqueles que

têm dúvidas devem entrar em contato com a JMM através do telefone: 0800 709 1900 ou com o missionário mobilizador da sua região. Hoje, Missões Mundiais conta com cerca de 5.500 promotores espalhados por todo o Brasil. Eles nos ajudam a levar às Igrejas as ne-

cessidades dos campos missionários, envolvendo todos na campanha, fazendo-os entender que são parte desta missão de ganhar vidas para Cristo. A organização destes acampamentos é feita por missionários mobilizadores diretamente ligados ao nosso setor

de Promoção Missionária. “Por definição, a palavra ‘promotor’ significa ‘principal impulso a alguma coisa’. No seu caso em especial, acompanhado de Missões Mundiais, o impulso não poderia ser mais relevante do que levar esperança a todo aquele que perece e neces-

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sita da Graça do Pai”, afirma Ana Cláudia Coelho, da coordenação de Promoção. “Promotor, você é uma voz relevante que motiva, direciona as Igrejas e os Batistas brasileiros em direção a missões no mundo. Vamos juntos fazer nossa parte em 2016 levando esperança aos não alcançados”, acrescenta. Confira nossa programação de acampamentos e encontros de promotores voluntários de missões para 2016, participe ou incentive sua Igreja a enviar um representante. Para outras informações, acesse www. missoesmundiais.com.br/mobilize. Lá também é possível preencher o formulário para ser um promotor voluntário de missões. Em caso de dúvidas, escreva para equipe de promoção: promocao@ jmm.org.br.

Campanha 2016 é apresentada

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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ano novo já chegou a Missões Mundiais. Isso porque os colaboradores da sede foram apresentados à Campanha 2016, que terá como tema “Leve Esperança”. Esse primeiro contato com a nova Campanha aconteceu durante um culto realizado em 15 de dezembro na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Além de o kit da Campanha 2016 ter sido um dos mais em conta da gestão do nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, algo a ser destacado é que várias Igrejas já se manifestaram para dizer que o material já chegou pelo correio. A abertura do culto foi feita pela gerente interina de

Comunicação e Marketing, Marcia Pinheiro, que destacou a escolha do tema “Leve Esperança” e o empenho da equipe na preparação do material impresso e audiovisual em todas as suas etapas. O culto foi permeado com a exibição de vídeos que compõem o DVD da Campanha 2016, entre eles o da música oficial, “Leve Esperança”, escrita e composta por Mônica Coropos. “Eu só tenho a agradecer. Foi uma luta, por se tratar de um tema tão atual e urgente para alcançar e despertar o coração das Igrejas. E a música é uma ferramenta muito poderosa. A responsabilidade é grande, e graças a Deus, depois de muitas reuniões e encontros fomos ajustando, e o Senhor nos deu o resultado que temos hoje. Espero que essa música seja marcante na vida das Igrejas brasileiras,

para que levem esperança”, completou Mônica. O mensageiro do culto foi o pastor João Marcos Barreto Soares, que destacou que foi a primeira vez, desde que assumiu o cargo, em 2010, “Que nós tivemos o material completamente pronto em outubro”. Antes o envio era feito normalmente em janeiro. “Foi a primeira vez que nós tivemos todos os kits postados antes de dezembro e que já temos [hoje] vários kits nas Igrejas. Isso tudo é resultado de uma equipe pequena, aguerrida, consciente de sua responsabilidade e da necessidade em responder aos desafios”, declarou. Sobre a Campanha “Leve Esperança”, o pastor João Marcos falou sobre o texto bíblico escolhido para a divisa, “Em seu nome as nações colocarão a sua esperança” (Mt 12.21 - NVI), e se lem-

brou de quando a equipe de Comunicação e Marketing foi apresentar a ele a proposta de tema para 2016. “Precisávamos falar sobre esperança, e quando a equipe chegou para mim e começou a falar sobre isso, eu disse: ‘É exatamente o que Deus me falou. Vamos falar sobre esperança’”, recordou o diretor executivo. “E qual é a nossa esperança? A nossa esperança é a esperança viva, Jesus Cristo ressurreto. Ele pode resolver tudo, pois recebeu do Pai toda a autoridade, todo o domínio”, asseverou. “Esse poder não é no sentido de capacidade, mas de tudo pertencer a Ele. Por isso nós temos esperança, pois Ele domina sobre tudo e todos”, prosseguiu. “Uma coisa boa que vejo no tema ‘Leve Esperança’ é que o contexto dele fala

sobre a leveza. O que ficou muito bom, pois a esperança que devemos levar é leve, é light. A ideia do jugo é curvar-se, fazer olhar sempre para baixo, é não permitir que haja horizonte à vista. O jugo é fazer com que você perca de vista seu potencial, sua capacidade, a esperança que Deus tem em você. Por isso, ‘Leve Esperança’ é a mão leve de Jesus sobre nós”, concluiu. Se sua Igreja não receber o kit até o fim de dezembro para poder dar início à Campanha já em janeiro de 2016, escreva para campanha@ jmm.org.br. Todo o material você também encontra no site www.missoesmundiais. com.br/campanha, que será periodicamente alimentado com conteúdos extras e onde você também encontra o clipe da música “Leve Esperança”.


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o jornal batista – domingo, 27/12/15

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Homenagem à Igreja Batista do Méier - (1918 - 2015) Lívia Scheidegger Ferrão, membro da Igreja Batista do Méier - RJ

Sendo por Deus, na sua longa vida de estudos e oração, muito abençoado

Uma Igreja atuante, pujante e histórica na denominação, pelo seu 97º aniversário de organização, em 25 de dezembro de 1918.

Guilherme Loureiro muito fez pela música na história da Igreja; Pastor Cornélio Dorta Bernardes, com D. Ilka, Durante quatro anos nos pastoreou com alegria e amor “Sendo firmes e constantes na Obra do Senhor”

Conheci de saudosa memória alguns dos seus fundadores. Naquele dia 25 de dezembro de 1918, irmãos foram orientados por Deus para fundar e organizar a Igreja Batista do Méier. A Igreja seguiu firme na marcha como Igreja Batista: Anunciando o Evangelho, batizando, doutrinando, ministrando a Palavra de Deus nesses 97 anos. Foi organizada em 25 de dezembro de 1918. Construiu o seu novo Templo há 68 anos! Cheguei aqui, lá do estado do Espírito Santo, em 1947, adolescente, com a carta demissória no bolso, muito contente! Vim morar, trabalhar, estudar neste belo Rio de Janeiro Com o coração leve e fagueiro. Este belo templo que hoje existe estava sendo construído; Meus primos me levaram para vê-lo. Ficamos alegres e emocionados A Igreja congregava lá embaixo No pequeno templo antigo, lembrança que me comove. As reuniões, os cultos ao Senhor da Glória Na Rua Dias da Cruz, 79. O Coro da Igreja Batista do Méier era e é um grande Coro Jovens mulheres, irmãs e irmãos, Todos bem arrumados, afinados, Cantando com seus corações… Foi enlevo espiritual para a adolescente Que há muito tempo não escutava Tão lindos hinos, regência de Jarib Feitosa “Senhor, em nossa vida aqui, andamos em perigo” Durante seis décadas participo de sua história santa; Fui professora de crianças embaixo desta escada; Líder dos Juniores, Intermediários, Presidente da Sociedade de Moças; E acompanhante de hinos, nos cultos dominicais… Diáconos amorosos, atenciosos, Agregadores, cientes a sã doutrina: Sepúlveda, Reis, Calmon, Neutel Bastos, Empenhados na Obra Divina Tal como fez também o amado irmão Aldo Miccolis Testemunhei quando aqui cheguei: O titular era o pastor José de Miranda Pinto com D. Tabita. Durante três décadas nos dirigiu em um pastorado vitorioso Um capítulo à parte da história desta Igreja Foi o pastor que me casou, meus filhos a Deus apresentou. No meu lar pregou “Quem despreza o dia das coisas pequenas’’ (Zc 4.10) A Santa palavra de Deus anunciou Com muitas lutas o Seminário Teológico Betel fundou Um grande educador e dedicado ministro do Evangelho Pastor Irland Pereira de Azevedo com D. Zilá, Formado no Betel, tão jovem e dinâmico A história santa continua, sempre com bom ânimo. Construção do Edifício Miranda Pinto, Hoje, um grande sonho de Deus realizado. Foi nosso pastor titular durante sete anos…

Em sucessão a ele, pastor José Carlos de Medeiros Torres com D. Miriam: Um pastor atencioso para com todos, conselheiro. Por 12 anos foi nosso líder, grande pregador da Palavra! Quanta saudade nos deixou! Pastor Washington Rodrigues Souza Ferreira e D. Marizete: Muito jovem atuou como pastor titular De início um pastorado frutificante; No fim do período, dificuldades enfrentou… Pastor Irland Pereira de Azevedo novamente: Pastor interino, Veio a Igreja com ajuda de Deus levantar Membresia, uma vez ovelha, sempre ovelha. Sendo edificados com suas mensagens, dirigidas com muito amor. O pastor está mais idoso, desgastado… Com sua família quer ficar e com D. Zilá descansar “Maranata! Ora vem, Senhor Jesus” A sua Igreja amada, consagrar Neste lugar, louvores ofertar. Neste 25 de dezembro de 2015, 97 anos comemorar! Que a mão do Senhor esteja sobre nós. Estamos agradecidos. Um ano novo que se inicia, na sua história! Um novo limiar. Que sejam bênçãos sem medida, bênçãos sem poder contar! Com o Jovem pastor João Reinaldo Purin Junior, sua esposa Jeanni e sua filhinha Letícia que estão conosco há nove anos… Um grande Coro a Deus louvando O povo na rua em silêncio escutando Saindo em mídia, no Jornal Nacional, Nossas alegres e santas “Janelas do Natal” “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (I Co 15-58). Dedicada a centenas e centenas de irmãos em Cristo Jesus Que a Cruz levaram...E por aqui passaram, deixando “Marcas do passado e caminho para o futuro”. Amém!


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PIB de Ubatã - BA realiza culto de consagração ao ministério da Palavra Primeira Igreja Batista de Ubatã - BA

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Primeira Igreja Batista de Ubatã - BA tem o prazer de informar as amadas Igrejas e seus pastores da Convenção Batista Baiana que na noite do dia 23 de setembro de 2015 foi ordenado ao ministério da Palavra o pastor Edivaldo Araújo dos Santos, em uma noite solene com a presença de irmãos e dezenas de pastores das diversas Associações do nosso estado.

O pastor Edivaldo e sua família, como sua Igreja, agradecem as manifestações calorosas e abençoadoras de Deus pela presença de

todos. Seja essa a sua oração: “Ó Senhor, Tua seja a honra, a glória, o louvor e toda a adoração. Tu que não olhaste as minhas fraquezas

e minhas indignidades, minhas quedas e meus tropeços, ajuda-me a prosseguir neste caminho, dignificando sem cessar o Teu nome e

honrando minha vocação”. Uma palavra de gratidão a Suely Lima - esposa - e Tâmara, Tatiane, Taline e Ticianno - filhos.

Jubilação: “O fim de um grande começo’’ 12/12/2015 – Um dia especial na vida de Licínio Fortunato Ribeiro

Cláudia e Lilian, filhas; Alaíde Victorino Ribeiro, esposa “Era Josué, porém, já idoso, entrado em dias; e disse-lhe o Senhor: Já estás velho, entrado em dias, e ainda muitíssima terra ficou para se possuir” (Js 13.1).

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uerido pai, irmã, mãe, esposo, cunhado, sobrinho, irmãos e amigos em Cristo, hoje é um dia que deve ficar marcado na história da nossa família,

de forma mais do que especial, quando celebramos a Deus um culto de gratidão, pela vida e ministério diaconal de Licínio Fortunato Ribeiro, depois de 36 anos servindo a Deus, inicialmente na Primeira Igreja Batista em Colubandê, onde esteve por 11 anos e, posteriormente, na Primeira Igreja Batista em Mutondo pelos últimos 25 anos. Em ambas como membro fundador. Há um texto muito conhecido e lido em Cultos de Jubilação que transcrevo aqui, para que não somente

nós como família carnal, mas para que toda família em Cristo possa guardar e refletir: “A jubilação não é o fim, mas a oportunidade de um grande começo, pois como nos informa o texto já citado, Josué já estava velho, entrado em dias, mas Deus deixou claro para ele que a sua missão não chegara ao fim. Pois, para os servos de Deus a velhice não é um fim do serviço a Deus, mas o início de um novo florescer, para que se cumpra a promessa que “Na velhice

darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto” (Sl 92.14-15a). Portanto, como filhas, esposa e irmãs em Cristo, queremos expressar a grande alegria e gratidão pela vida do pai, marido, avô, amigo conselheiro, cumpridor dos mandamentos e mensageiro do Evangelho de Deus aos sedentos. Não se esgotam os adjetivos para falar dele. No dia 12 de dezembro de 2015 ele não parou, serviu e continuará servindo a Deus com dignidade. Sei que a

Igreja gostaria de dizer a ele, logo digo: “Irmão Licínio, ainda muitíssima terra ficou para se possuir”. És um servo valoroso!!! Louvamos a Deus por sua vida e pela oportunidade de tê-lo como referência de vida cristã. Seus ensinamentos, sua vida têm servido de testemunho vivo para os que o cercam. Apesar das lutas e provações, nunca perdeu a alegria que só um servo do Senhor pode ter. Servo fiel, é com o coração cheio de alegria que fazemos essa singela homenagem!


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o jornal batista – domingo, 27/12/15

ponto de vista

Cinco linguagens do perdão

O

perdão é a capacidade de relevar a ofensa, zerando a dívida que alguém tinha conosco. O Senhor Jesus nos ensinou sempre a perdoar, a tratarmos os outros com amor e não resistirmos ao perverso. O perdão é a capacidade de restaurar relacionamentos quebrados pelo ódio, incompreensão, ressentimento, rejeição e inveja. Diante desta realidade é preciso destacar as cinco linguagens do perdão que, certamente, nos ajudarão em nossos relacionamentos. São cinco verbos que devem ser conjugados diariamente. A primeira linguagem é esquecer. É possível relevar o agravo. Quando perdoamos, não mais nos lembramos negativamente do mal que nos fizeram. Este não tem mais preponderância para nós. Não mais nos acompanha. Não é mais peso para nós. É muito saudável liberar perdão. O ato de perdoar está ligado à Obra de Cristo na cruz e na ressurreição. Lá da cruz, Ele nos perdoou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem. Então repartiram entre eles as suas roupas, tirando sorte sobre elas” (Lc 23.34). O perdão

de Jesus é incondicional. Esta é a base para o nosso perdão. O que isso significa? Quando estamos crucificados com Cristo perdoamos com o Seu perdão. Esquecemos a ofensa e lembramos sempre de amar a pessoa que nos ofendeu. Esquecer o agravo e lembrar sempre de amar o próximo com o amor do Senhor. Alguém disse: “Perdoe ou pereça”. A segunda linguagem é encorajar. Devemos sempre encorajar, motivar os que nos ofenderam. Todos aqueles que foram perdoados recebem uma palavra de encorajamento. Na verdade, o próprio perdão é um encorajamento para restaurar o ofensor. O Senhor é o nosso encorajador sempre. Ele está perto, muito perto de todos os que O invocam e o fazem em verdade. O encorajamento renova as forças e ajuda na caminhada cristã. Ajuda-nos a não repetir o erro. O Senhor Jesus disse à mulher que foi pega em flagrante adultério: “Vai e não peques mais” (Jo 8.11). A terceira linguagem é restaurar. O Senhor é especialista em restaurar. “Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e

os moços cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão suas força; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão” (Is 40.2931). Experimenta restauração quem crê na suficiência de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Uma pessoa alquebrada pelo perdão é restaurada em Cristo Jesus. Foi assim com o filho chamado pródigo. Ao voltar para casa arrependido, o pai o recebeu com amor, dizendo aos seus servos: “Trazei depressa melhor roupa e vesti-o; ponde-lhe o anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também o melhor bezerro e matai-o; comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; havia se perdido e foi achado. E começaram a se alegrar” (Lc 15.21-24). Esta é a atitude do Deus de amor que nos perdoou e nos salvou em Cristo Jesus. Onde o perdão é liberado, a restauração, o amor, a alegria, a paz e a humildade são abundantes. O perdão é um remédio eficaz na cura de relacionamentos doentios. É a reconstrução da ponte destruída pela ira, pela amargura e pelo ódio. A quarta linguagem é desafiar. A pessoa que perdoa

e a perdoada devem andar juntas no projeto de Deus de viverem relacionamentos saudáveis para o testemunho do Evangelho. O Reino de Deus é um Reino de amor e perdão; graça e misericórdia; verdade e justiça. Quando aceitamos o desafio do perdão, nós crescemos. Desafiar é motivar, buscar a excelência, vencer limites e atingir o alvo com consciência de missão. Aquele que perdoa e o que é perdoado são desafiados a sempre agirem com o amor de Cristo. O desafio é duplo: Pedir perdão e perdoar. Jesus ensinou o grande desafio de perdoar 70x7. Muito além da tradição e do legalismo. A pessoa que experimenta o perdão tem sempre o desafio de perdoar. A quinta linguagem é quebrantar. Quando se perdoa e se recebe o perdão acontece o quebrantamento. O Senhor não despreza o coração quebrantado e contrito. Esta foi a experiência de Davi quando pecou e foi confrontado pelo Senhor através do profeta Natã. O Salmo 51 é uma preciosa peça de arrependimento e confissão do rei Davi. A pessoa cujo coração é íntegro, que reconhece o seu pecado em

profundo arrependimento agrada ao Senhor. O Senhor não despreza um coração quebrantado e contrito (Sl 51.17). Para que haja perdão, as pessoas envolvidas devem estar humilhadas diante de Deus. Essas cinco linguagens do perdão fazem parte do vocabulário do cristianismo autêntico. O amor é o oxigênio do Reino de Deus. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta e jamais acaba (I Co 13.4-8). Ao conjugarmos o verbo amar, o perdão é uma resultante natural. Só perdoa verdadeiramente quem conhece o amor de Cristo, Aquele que nos perdoou na cruz. Crucificados com Ele, perdoamos incondicionalmente. Fomos perdoados para perdoarmos sempre. Na oração do Pai Nosso, o Senhor Jesus nos ensina: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como também temos perdoado aos nossos devedores” (Mt 6.12). Paulo, o apóstolo, nos ensina: “Pelo contrário, sede bondosos e tende compaixão uns para com os outros, perdoando uns aos outros, assim como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). Então, vivamos as linguagens do perdão que vem de Deus.


o jornal batista – domingo, 27/12/15

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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

Q

ualquer momento é um bom momento para revisarmos nossas posições em relação ao próximo e também todo nosso projeto de vida. Logo chegaremos a outro fim de ano. O ano é novo, mas será que a sua vida ainda é velha? Muitos de nós, mesmo sendo convertidos, costumamos dizer: “Sou assim mesmo; ou esse é o meu jeitão”; ou ainda, “Meu temperamento é este, doa a quem doer”. Quantos de nós dizemos que estamos salvos, que temos nova vida, mas na hora do vamos ver dei-

Ano novo, vida velha? xamos o velho homem ainda falar mais alto e comandar a situação? Estamos salvos, já temos a apólice de seguro contra o incêndio do inferno, mas já passamos por um processo de transformação do nosso caráter, do nosso temperamento, de nossa mente? Somos ovelhas, mas tratamos os outros como cabritos? Muitas vezes também até usamos requintes de sofisticação semântica: Olha, eu estou falando isso para você em amor, mas a maneira de falar e de agir é recheada por uma atitude implacável, inconveniente e tingida pela carnalidade. O ano é novo,

mas nossa vida será velha se continuarmos a agir mobilizados pela nossa natureza instintiva e impulsiva, se insistirmos em nutrir rancor contra as pessoas, inveja e ciúmes, espírito briguento e não confiável. Pela acidez expressa em suas atitudes e palavras há pessoas que parecem logo cedo tomar um coquetel de vinagre, limão, jurubeba, jiló, boldo, pimenta malagueta e tudo o que for amargo e ruim. Em qualquer momento, e não apenas na empolgação das resoluções de ano novo, é um bom momento para revisarmos não apenas nos-

sas posições em relação ao próximo, mas também todo nosso projeto de vida. Para onde estamos caminhando? Que herança e marcas vamos deixar gravadas em nossa história de vida? As pessoas se sentem atraídas por nosso jeito de ser ou repelidas querendo ficar longe de nosso relacionamento? Ou os outros tomam cuidado por ver em você ares de conspiração e de segundas intenções? Quase todo o Novo Testamento fala de relacionamentos saudáveis e de uma vida que deve ser significativa e servir de modelo. Até a nossa palavra deve ser temperada

e agradável, conforme Colossenses 4.6 e Provérbios 21.23, por exemplo, pois é nossa ferramenta de contato com o próximo. Com ela podemos construir ou destruir vidas. Meu amigo leitor, vá diante do espelho e faça uma revisão do seu projeto de vida. Aja de maneira que, quando mais um dezembro chegar, nos últimos momentos deste ano, você olhe para trás e veja tudo quanto de belo construiu por meio da Graça de Cristo e de uma vida transformada que terá servido de modelo para muita gente sem luz e sem referencial.



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