JORNAL VER A CIDADE - ANO 2 - EDIÇÃO 15 - Dezembro de 2021

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ANO 2 • Nº 15 • SÃO PAULO • 18 A 22 DE DEZEMBRO DE 2021

Campanha Dezembro Laranja reforça cuidados com o câncer de pele Leia mais na página 2

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Selo Bicicleta Brasil é lançado para incentivar projetos cicloviários

Foto: Divulgação

Participação da sociedade civil é indispensável para preservar o patrimônio cultural Veja mais na página 4

Projeto rastreia calçadas para criar mapas de acessibilidade Saiba mais na página 7

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A L E RT A C I D AD Ã O

Campanha Dezembro Laranja reforça cuidados com o câncer de pele Foto: Divulgação

Lembre-se que protetor o solar deve ser reaplicado a cada duas horas

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Dezembro Laranja reforça a importância de prevenir o câncer de pele, tumor de maior incidência no Brasil. O diagnóstico é feito pelo dermatologista após

Expediente JORNAL VER A CIDADE CNPJ: 40.010.313 /0001-45 Av. Ipanema, 625 - Veleiros CEP 04773-010 - São Paulo - SP Tel: (11) 3892-1510 contato@jornalveracidade.com.br Diretoria: José Carlos Rodrigues Junior - MTB 72272/SP Conteúdos On Line e Off Line Agência Sul News Distribuição Sul News Logística Periodicidade Semanal Tiragem 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais

realização de exame clínico ou biópsia, quando um fragmento da pele é retirado para análise. Às vezes é confundido com pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Pode ser dividido em melanoma e não-melanoma. Os tipos mais comuns são: Carcinoma basocelular: caracterizado por lesões ele-

vadas peroladas, brilhantes ou escurecidas de crescimento lento e que costumam sangrar com facilidade. É o câncer de pele mais frequente na população. Carcinoma espinocelular: apresenta lesões verrucosas ou feridas doloridas e com sangramentos, que não são cicatrizadas depois de seis semanas. Melanoma: se manifesta por pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato rapidamente, as lesões também podem vir acompanhadas de sangramento. O tipo mais grave, podendo levar rapidamente à morte. Dicas cruciais em qualquer época do ano Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h. Independente se estiver no sol ou na sombra – até mesmo em dias nublados -, não deixe de usar filtro solar. Reaplique filtro solar a cada duas horas. Durante a exposição solar, também é indicado usar outras opções de proteção, como bonés, chapéus de abas largas e óculos escuros. Este conjunto de hábitos e medidas também contribui para a proteção contra o envelhecimento precoce da pele.

O fim da violência contra a mulher é causa de direitos humanos

Raquel Kobashi Gallinati

Em todo o mundo, cerca de 80% das mulheres já sofreram ou sofrerão algum tipo de violência. No Brasil, foi sancionada a Lei 14.245, que prevê punição para atos contra a dignidade de vítimas de violência sexual e das testemunhas do processo durante julgamentos. Ao longo da vida, uma em cada três mulheres é submetida à violência física ou sexual por parte de seu parceiro ou violência sexual por parte de um não parceiro, segundo a ONU. A violência não existe somente na forma de agressões físicas. As Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como “qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos ou sofrimentos físicos, sexuais ou mentais para as mulheres, inclusive ameaças de tais atos, coação ou privação arbitrária de liberdade, seja em vida pública ou privada”. Um xingamento, críticas com o objetivo de abalar a autoestima da mulher, proibições de contato com amigos e familiares, controle psicológico ou financeiro e violência política, afastando mulheres da vida pública, também estão entre as formas de agressão. Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das

Nações Unidas instituiu 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às “Mariposas”, como eram conhecidas as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa. Nesta data, em 1960, elas foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana. Por combater o ditador, pagaram com a própria vida. As mortes repercutiram em todo o mundo, causando grande comoção. Depois de 60 anos, a violência contra as mulheres ainda existe em todos os lugares, das relações domésticas ao assédio no ambiente de trabalho e na internet. É preciso que essa reflexão sobre o cotidiano de violência que decorre de uma construção social desigual e hierárquica de poder entre homens e mulheres na sociedade extrapole o dia 25 de novembro, com ações afirmativas e efetivas para mudar essa realidade. Raquel Kobashi Gallinati é presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil


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C I D A D A N I A S AU D ÁV E L

Participação da sociedade civil é indispensável para preservar o patrimônio cultural Foto: Divulgação

“No Brasil, não existe cultura de colaboração entre os entes governamentais – nem sequer no interior do mesmo partido ou entre as diferentes pastas do mesmo órgão público”, afirmou Andrade Junior

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Grandes tragédias fizeram encolher o patrimônio cultural do Brasil nos últimos anos. Basta lembrar os incêndios do Museu Nacional, em 2018, e da Cinemateca Brasileira, em 2021. Na opinião dos entendidos, esses foram desastres anunciados, que

cedo ou tarde estavam fadados a acontecer. Realizado em 08/12/2021 e intitulado “Gestão e Políticas para o Patrimônio Cultural”, o evento on-line teve a moderação de Renata Vieira da Motta, presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (Icom Brasil). Reuniu dois especialistas de alto nível, Carlos Augusto Calil, da Universidade de São Paulo (USP), e Nivaldo Vieira de Andrade Ju-

nior, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Participou da abertura o professor Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP. “Conheci o Museu Nacional em 1979. E, desde aquela época, o incêndio estava ‘contratado’. Só faltava preencher a data”, disse Calil, que apresentou propostas que poderiam levar as instituições voltadas ao patrimônio cultural a superar sua crise crônica como: desvincular a gestão dos governos, transformando-a em instância do poder público não sujeita ao jogo eleitoral e aos interesses partidários; conferir-lhe autonomia possibilitando dirigentes a negociar com os setores públicos e privados; dotar as instituições de fundos de recursos, emancipando-as das contingências orçamentárias; dar mandato às diretorias, para que não sejam trocadas a cada mudança de governo; e, finalmente, criar uma cultura de execução financeira equilibrada. Calil e Andrade Junior ressaltaram a necessidade de um terceiro ator nessa composição a sociedade civil, seja ela organizada ou constituída pela população local, dire tamente envolvida. Um exemplo auspicioso é a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), que reassumiu o seu protagonismo tendo o próprio Calil na presidência. Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

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Ansiedade, depressão e autoflagelo em pets: como diferenciar e buscar ajuda Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Quatro a cada dez pets apresentam algum quadro de ansiedade, depressão ou autoflagelação. Essa é a média relatada por Cleber Santos, especialista em comportamento animal. O agravamento da ansiedade para um quadro depressivo é comum, já que nem sempre são percebidos os sinais de socorro. É fundamental saber diferenciar a tristeza da depressão entre eles. No quadro depressivo, são apresentados sintomas como falta de apetite; apatia; inatividade; pouca afetividade; sono excessivo; falta de vontade de

brincar. Ele também pode se esconder do dono ou se tornar agressivo. Assim como a depressão, o autoflagelo é um transtorno emocional que pode ser causado pela ansiedade. Comportamentos de autodestruição como se morder ou se lamber em excesso ao ponto de causar machucado, ou fazer as necessidades fora do lugar são manifestações típicas desse estágio. Portanto o recomendado é buscar ajuda profissional de um especialista em etologia, zoopsiquiatria ou medicina veterinária comportamental. Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

Cães são as principais vítimas dos transtornos mentais


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ATITUDE POSITIVA

Campanha Humanize envolve alunos e a comunidade do Colégio Humboldt em iniciativas sociais, econômicas e ambientais Nos últimos anos, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) estão cada vez mais evidentes e necessários de serem cumpridos. Alinhado aos Objetivos e incentivando práticas solidárias e reflexões entre os seus estudantes sobre sustentabilidade e engajamento para soluções de problemas reais, o Colégio Humboldt, instituição bilíngue e multicultural (português-alemão) localizada em Interlagos, São Paulo, lançou o projeto “Humanize”, que envolve alunos e toda a comunidade em ações para contribuir com um mundo melhor, além de seguir as propostas da ONU para enfrentar os maiores desafios mundiais, como proteger o planeta e combater a desigualdade social. A primeira campanha do “Humanize” incentivou a “doação de brinquedos em bom estado e que não remetam à violência”, esclarece a aluna Julia Sayuri Troccoli Jardim, do 12º Ano do Colégio Humboldt. Mais de

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br Foto: Divulgação

A primeira campanha já arrecadou mais de 500 brinquedos

500 brinquedos foram arrecadados e doados para 70 crianças do Instituto Garra. A Comissão do Humanize do Colégio diz

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que “foi nossa primeira experiência, então não tínhamos uma meta, mas com certeza foi acima das nossas expec tativas”. Foram colocadas caixas solidárias em pontos estratégicos da instituição, junto à catraca de entrada, no Grêmio e em outros ambientes. Os interessados também podem disponibilizar as caixas em seus condomínios, clubes, grupos, familiares, instituições religiosas, entre outros, ampliando o alcance da campanha e do número de instituições a serem beneficiadas. Crianças e adolescentes de hoje serão os jovens e adultos em 2030. Cumprir os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 deve integrar a todos, não impor tando a idade ou o país em que residem. Trata-se de iniciativas que contemplam as dimensões sociais, econômicas e ambientais. Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br


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M O B I L I DA D E E S E G U R A N Ç A

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Selo Bicicleta Brasil é lançado para incentivar projetos cicloviários Foto: divulgação

Objetivo do Selo é buscar estimular o desenvolvimento de projetos de infraestrutura cicloviária

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

O governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), lançou o Selo Bicicleta Brasil, uma iniciativa para estimular a implementação de projetos

de infraestrutura cicloviária pelo país. Inserido no âmbito do Programa Bicicleta Brasil, o Selo destina-se a premiar órgãos e entidades estaduais e municipais, organizações não governamentais (ONGs) e empresas do setor produtivo que atuem para fomentar o uso da bicicleta, especialmente nos municípios de médio e grande portes. A portaria que institui o selo foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira 19/11. De modo geral, o objetivo do Selo é buscar estimular o desenvolvimento de projetos de infraestrutura cicloviária - implantação de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas - e o aporte de recursos em iniciativas favoráveis ao transporte por bicicleta. Também pretende-se reconhecer boas práticas desenvolvidas para a implantação de equipamentos que possibilitem o pedalar seguro nas áreas urbanas do país. A comenda poderá ser recebida por órgãos e entidades estaduais e municipais integrantes das áreas de desenvolvimento urbano, trânsito e mobilidade urbana; organizações não governamentais com atuação relacionada ao uso da bicicleta

A esperança em São Paulo agora é muito maior do que tudo que já superamos.

como meio de transporte e lazer; empresas do setor produtivo; e empresas do setor privado da cadeia de produção e manutenção de bicicletas. Os interessados em obter o Selo Bicicleta Brasil deverão submeter o pedido de reconhecimento ao MDR acessando www.gov.br/mdr/ O Selo terá validade anual, podendo ser renovado mediante novo processo de avaliação. As iniciativas, empresas e instituições contempladas poderão, durante o período de vigência do reconhecimento, ter o nome divulgado no site do MDR e em outros meios de comunicação e publicidade, ou mesmo em ocasiões em que se dê destaque ao Selo, e utilizá-lo em seus produtos e em meios de comunicação, publicidade e afins. Em maio do ano passado, o MDR promoveu a Pesquisa Pública para a Estratégia Nacional da Bicicleta, que coletou subsídios para a elaboração da Estratégia Nacional da Bicicleta. Ela foi voltada à identificação dos desafios que as prefeituras de todo o país enfrentam para a implementação de políticas para o uso desse meio de transporte e o panorama atual das cidades.

Projeto rastreia calçadas para criar mapas de acessibilidade Foto: Divulgação

Capital Mundial da Vacina A cidade já tem 100% do público adulto vacinado com as duas doses da vacina contra a Covid-19. Mas a pandemia ainda não acabou. Precisamos manter os cuidados: usar máscaras e lavar as mãos sempre. Se você tem mais de 18 anos e tomou a 2ª dose há pelo menos 4 meses, já pode tomar a dose adicional. E se você tem entre 12 e 17 anos, não deixe de se programar para a 2ª dose e completar o seu ciclo vacinal.

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Na etapa presencial, irão às ruas para checar os pontos levantados e verificar a existência de obstáculos

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

O programa Inteligência Artificial para Calçadas Urbanas Acessíveis, em parceria com G3ict (Global Initiative for Inclusive Information and Communication Technologies) e a TCAT (Taskar Center for Accessible and Technology) da Universidade de Washignton, por meio do programa OpenSideWalks, estão desenvolvendo um projeto de mapeamento da acessibilidade nos passeios públicos.

O objetivo é mapear detalhadamente as calçadas e recursos de acessibilidade, como rampas para cadeirantes e sinalização, servindo como base para o aplicativo que oferecerá caminhos acessíveis a todas as pessoas. No Brasil, o projeto está sendo coordenado pela arquiteta e urbanista Regina Cohen, que representa a G3ict no país. Ela explicou que a cidade de São Paulo foi escolhida por ter uma grande diversidade de situações de urbanização, relevo e condições de trânsito, que permitem o ajuste do aplicativo às condições encontradas nas cidades brasileiras. Para saber mais e colaborar com o projeto contate apoio.iacui@gmail.com Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br


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