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Polícia
Sábado, 18 de maio de 2013
Presídio
PATRULHA AMBIENTAL
Corpo de Bombeiros realizará nova vistoria Susepe alega ter dificuldades em encontrar alguns itens necessários para as adequações da casa prisional FERNANDO LEVINSKI, ARQUIVO
Fernando Levinski
O
promotor titular da Terceira Promotoria Criminal de Bento Gonçalves, Gilson Medeiros, solicitou uma nova avaliação do Corpo de Bombeiros para constatar quais melhorias foram realizadas no Presídio Estadual de Bento Gonçalves referente ao pedido de interdição solicitado no mês de abril. Medeiros foi comunicado na quinta-feira, 16, pelo Estado, que parte do que foi solicitado por ele no dia 15 de abril foi cumprido. O prazo final para providenciar as melhorias foi a quarta-feira, 15 de maio. “Vou solicitar ao Corpo de Bombeiros para que realize uma nova vistoria técnica e, dessa maneira, verificar o que
Presídio Estadual passará por vistoria nos próximos dias
está faltando”, afirma Medeiros. As providências deverão ser tomadas nos próximos dias. Entre as adequações feitas está a troca de extintores de incêndio.
O promotor alega que caso o resultado da nova vistoria técnica não seja satisfatório, ele solicitará à Justiça que o pedido de interdição seja julgado.
O diretor da casa prisional da cidade, Volnei Zago, informou que parte das adequações não pôde ser realizada pois algumas empresas alegaram que não dispõem de itens relacionados ao combate de incêndios, principalmente após a tragédia que aconteceu na boate Kiss, no final de janeiro, que ocasionou uma grande demanda por este tipo de equipamento. Além disso, é preciso trocar o sistema elétrico das celas. Zago relatou também que pediu mais tempo, com prazo indefinido, para a Justiça com a intenção de que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) consiga realizar todas as adequações solicitadas. geral1@jornalsemanario.com.br
Dois ex-PMs de Bento são condenados Três militares que trabalhavam na Patrulha Ambiental da Brigada Militar, em Bento, entre os anos de 2007 e 2010, foram julgados, desses, dois foram condenados pelo crime de concussão. De acordo com a denúncia, quando eles realizavam vistorias em empresas, cobravam vantagens para que as irregularidades ambientais constatadas não fossem registradas. Antes da condenação, que aconteceu no julgamento realizado na 2ª Auditoria da Justiça Militar de Porto Alegre, os acusados já tinham sido submetidos a processo administrativo e foram excluídos da Brigada Militar. Dos três acusados, foram condenados Edson Rodrigues de Castro, com nove anos de prisão e Ricardo Moura Fagundes, com quatro anos e seis meses de reclusão. Ênio Flores foi absolvido a pedido do Ministério Público.
JULGAMENTO
Acusado pega seis e meio de prisão Após mais de sete horas de julgamento, foi condenado a seis anos e meio de prisão em regime semiaberto o pedreiro José Mikolaickz, 49 anos. Ele era acusado de matar Valmor da Silva a tiros na rua Júlio Luiz Mussoi, no bairro Ouro Verde, além de ferir Douglas da Silva, o filho da vítima. O crime aconteceu no dia 21 de janeiro de 2006. O homicídio teria sido motivado por uma discussão por causa da construção de uma cerca que dividia as duas residências, Mikolaickz e a vítima eram vizinhos. A versão de defesa dos advogados do acusado foi de legítima defesa. Ele alegou que após uma discussão, atirou em Silva para se defender, pois teria sido agradido por um pedaço de madeira. Durante o julgamento, o acusado confirmou que atirou em Silva, porém, nega ter dispa-
ARQUIVO
O Semanário noticiou o crime em janeiro de 2006
rado no filho e na esposa da vítima. Mikolaickz estava residindo na cidade de Estrela, mas a pena terá que ser cumprida no Presídio Estadual de Bento Gonçalves. O réu acabou absolvido da acusação de tentativa de homi-
cídio contra o filho da vítima. Na época, o Semanário retratou em reportagem que o crime causou revolta na população do bairro, que, por isso acabou apedrejando a residência do acusado. Participaram do júri cinco homens e duas mulheres.