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Sábado, 10 a 12 de Maio de 2014

DIA DAS MÃES

Uma data para sempre inesquecível Divulgação/ Luana Dias

Homenagem emocionou as mães de alunos especiais

5° Esquadrão comemora o Dia da

Cavalaria

Divulgação

Luana Dias Especial para o Página Um Dia das mães. Uma data para reconhecer e homenagear a MÃE, seja ela a mãe-avó, que adota os netos para que filhos não precisem abrir mão da carreira profissional. Seja ela mãemadrasta, que cuida com amor e dedicação dos filhos que acabam se tornando seus. Seja ela mãeadotada, que adota com o coração e oferece uma família a quem chamará igualmente de filho. Seja ela mãe-social, que cuida para que todos os filhos recebam amor de mãe, ou ainda, a mãe tradicional, ou simplesmente MÃE. Homenagem Para homenagear as mães dos 105 alunos atendimentos pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Castro, os profissionais realizaram na quinta-feira (8), uma tarde de homenagens. O encontro teve direito a coquetel, presentes, manicure e uma emocionante apresentação musical com participação de todos os alunos. De acordo com a pedagoga Risalva Maria de Barros, a iniciativa envolveu todos os profissionais da instituição. Participaram do evento pelo menos 80 mães. Para Fátima Ferreira do Nascimento, mãe do aluno Alexandre Lucas Zamoski de 20 anos, a apresentação foi emocionante. “Fiquei muito emocionada, a apresentação surpreendeu. Já faz oito anos que o Alexandre freqüenta a APAE e

APAE homenageou mães de alunos

acho que essa foi a primeira vez que eu vi tantas mães participando juntas.” Já para a mãe de Fernando Vinicius Moreira de 34 anos, Célia Mara Moreira, eventos como esse têm importância fundamental para o desenvolvimento dos alunos. “Percebemos a alegria deles com essa movimentação toda, eles se sentem valorizados”, salientou Célia. A pedagoga Risalva confirma. “Para crianças especiais, qualquer ação que envolve a mãe e a família com o seu ambiente, é importante”. O carinho e a emoção das mães agraciadas com a homenagem ficou visível no rosto de cada uma delas.

Marioli, os comerciantes em geral estão bastante animados. “Já podemos perceber uma crescente nas vendas”, aponta o presidente. Entre os produtos mais procurados para presentear as mães, estão as flores, os vestuários e calçados, eletrônicos e eletrodomésticos e cada vez com mais força, os equipamentos tecnológicos como celular, trablets, smartphones, entre outros. Os restaurantes também aparecem na lista de quem aumenta o faturamento nessa época do ano. “Muitas vezes o filho leva a mãe para almoçar fora, mas é comum que toda a família queira estar junto no domingo do dia das mães”, salienta Simão.

Comércio e presentes De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Castro, José Marioli Simão, o dia das mães é considerado o segundo natal do ano, ou seja, depois do natal é a data que mais movimenta e aquece o comércio em diversos segmentos. Como muitos ainda deixam para a última hora, ainda não é possível saber o percentual de crescimento, em relação ao ano passado, mas segundo José

Flores O dia das mães também está entre as datas comemorativas do ano em que mais se presenteia com flor, o fato é que, como muitos filhos ainda deixam a compra para última hora, o hábito pode resultar em correria e insatisfação por parte do cliente. Andréia Madureira é proprietária de floricultura em Castro. Acostumada com essa rotina, ela dá alguma dicas que podem ajudar a garantir que o presente

agrade ainda mais a mãe: Além de não deixar para a última hora, é importante escolher as flores mais frescas. No caso das rosas, que são muito procuradas, deve-se dar preferência pelas que ainda possuem botões fechados, assim a flor chegara com melhor aspecto no momento de presentear. De acordo com a florista, este ano está favorável para se presentear com flor, isso porque o clima colaborou bastante com a produção, além de não estar faltando nenhuma espécie ainda se tem opções de ótima qualidade. Preferência e preços As preferidas ainda são as rosas e as orquídeas, mas segundo os floristas da cidade, já entram nessa lista as violetas e também os lírios. Os preços variam de acordo com o estabelecimento e conforme o arranjo. As rosas, por exemplo, podem variar de R$ 6 a R$ 90. Sendo que o mais em conta é o botão e o mais caro, o buque. Já o arranjo de orquídeas pode custar entre R$ 50 e 300. Pelos demais arranjos podem ser cobrados entre R$ 35 e 80, sendo que quanto mais requintado mais caro.

Castro investe mais em assistência social Da Assessoria Castro é o município de médio porte da região Sul do país que mais investe na política de assistência social. É o que mostra um estudo do Ministério do Desenvolvimento Social apresentado durante o Encontro Regional Sul do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), realizado em abril, em Porto Alegre (RS). De acordo com o Censo Suas, em 2012 Castro investiu R$ 123 por habitante, sendo o município da região Sul que mais investiu. De Santa Catarina, a cidade que mais investiu foi Mafra, R$ 103 por habitante; e do Rio Grande do Sul foi Cruz Alta – R$ 86. Castro também é o município de médio porte do Paraná que mais investe em profissionais para atender a população: possui um trabalhador para cada 399 habitantes. Entre os municípios de médio porte do Sul do país, neste quesito Castro fica atrás apenas de Camaquã (RS), que possui um trabalhador para cada 320 habitantes. “Temos mais profissionais que outras cidades de mesmo porte porque contamos com uma rede bastante ampla para atender a população na área social. Temos todos os equipamentos sociais: temos Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social], Cras [Centro de Referência de Assistência Social], Centro da Juventude, Casa Lar e as equipes do Social também fazem visitas às famílias. Além da rede completa e de repasse de renda direta, oferecemos ainda benefícios eventuais à população, nos

casos de calamidade, auxílio natalidade, auxílio funeral. Além disso, temos oferecemos diversos cursos de capacitação gratuitos à comunidade, inclusive do interior”, explica a secretária municipal da Família e Desenvolvimento Social, Ludiele Marcowicz. ACOMPANHAMENTO Além dos atendimentos nos equipamentos sociais, as equipes da Secretaria vão até as famílias. A coordenadora do Cras Consulesa Helena Van Den Berg, Neuzi Terezinha Michalski, explica que o primeiro atendimento às famílias é no Cras, onde acontece a acolhida e o atendimento individual. “A partir disso é que verificamos a necessidade da visita familiar, como um instrumento técnico para complemento das informações, conhecendo melhor a realidade das famílias”, explica. Uma família que recebeu nesta quarta-feira (7) o atendimento residencial da coordenadora Neuzi e da assistente social Rosmeri Dalazoana Gebeluka foi a de Cristiane Gonçalves. Ela mora com os seis filhos no Jardim Primavera. Por não saber ler ou escrever, Cristiane conta que já encontrou muitas barreiras. “É tudo muito difícil quando a gente não tem estudo. Por isso incentivo muito meus filhos a estudar. Eles têm esta oportunidade e quero que aproveitem, para que possam ter um futuro melhor, um bom trabalho”, destaca. Rosmeri conta que nos atendimentos, seja no Cras ou nas residências, o objetivo é, de acordo com as necessidades, fazer o encaminhamento das famílias à rede socioassistencial ou para

outras políticas setoriais. “No caso da família de Cristiane, quatro pessoas foram encaminhadas para atendimento odontológico, e o filho mais novo, ainda bebê, já tem o cadastro no novo Cmei que vai funcionar na região. Como Cristiane é atendida pelo programa Família Paranaense, seu filho tem prioridade para ser atendido, porque o acesso à educação é um dos eixos principais do programa. Com o bebê no Cmei, Cristiane poderá voltar a estudar e se dedicar a uma profissão”, expõe Neuzi. Com os agendamentos realizados, dois filhos de Cristiane já tiveram atendimento odontológico. As próximas serão Cristiane e outra filha. Além disso, os filhos de Cristiane foram encaminhados para os centros de convivência e fortalecimento de vínculo e às atividades do Centro da Juventude. Outra novidade é que Cristiane já deu o primeiro passo em busca de uma renda melhor para a família. Ela participou do curso de preparo de salgados para festa, que foi oferecido gratuitamente. “Eu aprendi bem direitinho como preparar os salgados. Já fiz em casa e a família aprovou. Agora eu penso em fazer para vender na vizinhança”, comenta Cristiane. Diante disso, Rosmeri esclarece que as ações de política social não focam o assistencialismo. “O objetivo das políticas sociais é promover o desenvolvimento das famílias, garantindo o acesso a outros serviços, como educação e saúde, inserir as pessoas em cursos de qualificação, possibilitando sua integração no mercado de trabalho e, assim, promover a autonomia e emancipação social

das famílias”, frisa. E, para Cristiane, esta característica se reflete na prática. “O pessoal do Social ajuda muito a gente, na participação dos cursos para mim e meus filhos, no cadastro do meu filho na creche. Melhorou muito com este atendimento”, elogia. PARANÁ Se Castro é o município de médio porte da região Sul do país que mais investe na política de assistência social, o Paraná é o Estado da região Sul do país que também investe mais. De acordo com a consultora do Ministério do Desenvolvimento Social, Aldaiza Sposati, o Paraná destinou, em 2011, R$ 688 milhões para ações de assistência social, enquanto no Rio Grande do Sul as despesas foram de R$ 568 milhões e, em Santa Catarina, de R$ 412 milhões. A consultora apresentou o painel “Avaliando o SUAS: análise das realidades regionais” e mostrou o panorama dos investimentos da assistência social na Região Sul do país durante o Congemas. O evento reuniu gestores, técnicos e representantes de conselhos de assistência social do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para avaliar o Sistema Único de Assistência Social (Suas), que envolve os governos federal e estadual e os municípios. “Isso é resultado de um trabalho sério, que tem se intensificado nos últimos três anos, que é desenvolvido por uma equipe preparada e comprometida com a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses, o que deve ser prioridade para todo governo”, destaca a secretária Fernanda Richa.

Herculano, Reinaldo, Badarago Fagunes e Soares e Silva Da Assessoria O presidente da Câmara Municipal de Castro, Herculano da Silva, e o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, acompanharam na manhã desta sexta-feira, 09, solenidade em comemoração ao “Dia da Cavalaria”. Realizada pelo 5° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, “Centauro dos Campos Gerais”, a cerimônia foi conduzida pelo comandante do 5° Esquadrão, major Manuel Luis Badaraco Fagundes, e o comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva.

A data tem como principal finalidade lembrar o nascimento de Manuel Luis Osório, patrono da Cavalaria, e é também o dia de entrega das boinas pretas, símbolo do combatente blindado, aos soldados incorporados no ano de 2014. A estes soldados o major Badaraco Fagundes enfatizou que o recebimento da boina é fruto da dedicação e resultados alcançados. “Orgulhem-se de fazer parte do 5°Batalhão de Cavalaria Mecanizado”, enfatizou o comandante em sua saudação aos soldados. Antes de encerrar a solenidade houve apresentação de viaturas militares.

População pode denunciar quem joga lixo em terrenos Da Assessoria Alguns locais de Castro têm se tornado alvo de ação bastante irresponsável de parte da população: o descarte irregular de lixo e resíduos da construção civil, que além de prejudicar o meio ambiente, pode trazer consequências desagradáveis para a própria comunidade, como proliferação de insetos e doenças. Um local que tem sofrido com este problema é a área pública nos fundos da quadra de esportes do Jardim Cantagalo, entre as ruas João Carvalho de Macedo e Durvalino Kuster de Azevedo. Assim, pelo menos uma vez ao mês, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos precisa fazer a limpeza do terreno, devido ao acúmulo de sujeira, composta de lixo doméstico misturado com entulho e resíduos da construção civil. “Este é um dos locais que mais registramos este tipo de situação. Já colocamos placas alertando sobre a proibição de descartar lixo e até câmeras de monitoramento foram instaladas. Mas, tanto as placas quanto a câmera foram quebradas e o problema continua. O problema se agrava pela falta de conscientização da comunidade”, afirma o superintendente de Obras da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, Vinícius Parizotto Gustman. Como precisa acontecer mensalmente, nesta semana funcionários e caminhão da Secretaria foram deslocados para providenciar a retirada do lixo. “Os principais prejudicados nestes casos é a própria população, porque a gente precisa deixar determinado trabalho que estava sendo feito para deslocar funcionários e veículos para retirar o lixo dos terrenos”, aponta Gustman. A quantia de lixo retirada

desta vez correspondeu a quatro cargas de caminhão. “Deste total, um caminhão foi de resíduo doméstico, levado ao aterro sanitário, e o restante era material de construção civil”, completa. Embora a limpeza tenha sido feita, o superintendente ressalta que, se não houver colaboração da comunidade, o problema vai voltar a ser registrado. “Precisamos que a comunidade colabore depositando os resíduos nos locais adequados. Além disso, as pessoas devem denunciar, sem precisar se identificar, e se for possível, informar o número da placa do carro ou ainda, enviar foto para que as devidas medidas sejam tomadas”, explica. As denúncias devem ser feitas à Ouvidoria Municipal, no Paço Municipal ou pelos números 0800-6451300 ou (42) 39062020. RECOLHIMENTO Além da coleta do lixo doméstico e de materiais recicláveis, a Prefeitura também realiza a coleta de resíduos vegetais e de materiais de construção. Para isso, a população deve fazer solicitação junto à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. “Até dois metros cúbicos de resíduos vegetais ou de construção civil, não há cobrança de taxa para a retirada. No entanto, para isso é preciso que os materiais estejam devidamente separados, ou seja, que não estejam misturados com lixo doméstico ou reciclável. Os resíduos da construção civil são utilizados para aterramento, desde que não contenham outros tipos de materiais, o que pode contaminar o solo. Por outro lado, não podemos depositar no aterro sanitário resíduos da construção civil, pois isso reduz a vida útil do aterro”, alerta Gustman.


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