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O REPÓRTER

MEIO AMBIENTE

QUARTA-FEIRA, 25 de Janeiro de 2012

Um movimento nacional pelos direitos dos animais também teve ato público em ijuí

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o último domingo, dia 22, o município de Ijuí também se mobilizou em torno do clamor contra a crueldade com animais. O movimento é nacional e no Brasil milhares de pessoas foram às ruas para exigir mais respeito pelos animais. E, de acordo com o texto enviado através do e-mail por Dulci Matte, integrante da diretoria da Associação dos Amigos de Animais de Ijuí, novas ações

serão desencadeadas com o objetivo de repudiar atos que desrespeitam e ferem animais, na sua condição de seres que tem dor, fome, frio e sofrem com o abandono, exigindo o cumprimento da legislação existente, bem como leis mais rígidas para estes crimes. Segundo ela, Ijuí tem sido palco de atos de grande crueldade contra animais, que não podem ser ignorados e esquecidos, alguns dos quais divulgados pela própria mídia: envenenamentos, mutilações, enforcamentos, animais queimados, descarte de animais junto a rodovias, animais amarrados em matagais, jogados em riachos para morrer, famílias que se mudam e deixam seus bichinhos abandonados, especialmente filhotes indefesos

que são deixados em qualquer local, animais doentes que não são tratados e ficam aguardando a morte dolorosa. “Lembramos nesta oportunidade, que não há nenhum programa oficial de atenção aos animais das famílias que se mudam para os novos condomínios construídos pelo Município de Ijuí”. Chama a atenção, salientando que todos esses apartamentos que já foram entregues e outros tantos sendo programados, é certo que as famílias não podem levar todos os seus animais, que se somam ao grande número de “animais de rua” em Ijuí. Ainda segundo o texto de Dulci, se Ijuí tem sido vanguarda em educação, saúde, manifestações culturais, economia na região é de esperar que

A movimentação aconteceu no último domingo um dia seja também um pólo irradiador de uma nova consciência e sensibilidade com os animais. Nas palavras do cientista Alexandre Humboldt a civilização

de um povo se avalia pela forma que seus animais são tratados, sendo assim, é de se esperar que Ijuí precisa e pode tratar melhor seus animais. Fonte: Dulci Matti

Integrantes do Comitê de Implantação do Demasi realizam nova reunião Na manhã de segunda-feira , os integrantes do Comitê de implantação do Departamento Municipal de Águas e Saneamento de Ijuí (Demasi) reuniram-se para organizar um novo cronograma de ações futuras. Estas ações preveem a finalização dos projetos de leis necessários para a regula-

mentação das Leis Municipais nº 5.532/2011, que institui a Política Municipal de Saneamento e o Plano Municipal de Saneamento (Plamsab) e lei nº 5.546 que institui o Demasi. No encontro também foram discutidas questões relativas a agenda de reuniões, que deverão se intensificar nas próximas

semanas. O Demasi será responsável por prestar e executar as políticas estabelecidas no Plano Municipal de Saneamento Básico (Plamsab), sendo elas os serviços de abastecimento de água, esgoto sanitário, resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais.

A movimentação aconteceu no último domingo

As sacolas de plástico estão próximas da extinção. Será? Os cálculos apontam que pelo menos cinco bilhões dessas sacolinhas são desperdiçadas, ou porque levam poucos produtos ou porque são rasgadas na hora de embalar a compra. A sacola virou sinônimo de sujeira nas ruas, entupimento dos canais de escoamento de água da chuva, criadouro do mosquito da dengue e poluição em córregos e aterros sanitários. A Associação das Indústrias que fabricam essas embalagens é contra a proibição do uso e se defende, dizendo que é mais importante que a grande maioria dos brasileiros aprenda a respeitar o meio ambiente utilizando a sacola plástica corretamente. As sacolas de plástico foram introduzidas no mercado na década de 1970 com o objetivo de transportar pequenas quantidades de mercadorias, se tornando muito populares rapidamente, especialmente através da distribuição gratuita nos supermercados e outras lojas. São também uma das formas mais comuns de acondicionamento dos resíduos domésticos, sendo utilizadas para o descarte até os aterros sanitários. São prá-

ticas para o homem, porém péssimas para o ambiente. Por isso, algumas pessoas têm reduzido o seu consumo, utilizando sacolas retornáveis para compras e sacos feitos de jornal para colocar o lixo de cestos da cozinha e do banheiro.Mas, em países como a Irlanda, que foi o primeiro a tomar medidas sobre a produção descontrolada de sacolas de plástico ao introduzir o PlasTax em 2002, um imposto que cobra 0,15 euros ao consumidor por cada saco distribuído, estão sendo adotadas ideias diversificadas com o objetivo de restringir a circulação e a distribuição dessas sacolinhas.O resultado da iniciativa irlandesa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projetos ambientais e uma redução no consumo de 90%. Enquanto isso, o Reino Unido estuda a possibilidade de aplicar uma legislação semelhante. Por outro lado, na Alemanha, os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em Portugal e no Brasil, o uso de sacos de plástico é generalizado

e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente. Contudo, em Portugal algumas cadeias de supermercados começaram recentemente a controlar a sua distribuição ou a cobrar pelos mesmos. E, no Brasil, que a partir de hoje, no estado de São Paulo, responsável por consumir quatro de cada dez sacolinhas, a nova regra determina que o consumidor terá que pagar se quiser levar a compra na embalagem plástica. Como exemplo de mudança que tem dado certo, também pode ser citado a Itália, que consumia cerca de 25% dos sacos de plástico da Europa, mas que desde o dia primeiro de janeiro de 2011 tem a distribuição de sacos de plástico nas superfícies comerciais proibida. O governo italiano aposta nos sacos biodegradáveis ou de papel. Além disso, outros países da Europa estão em busca de soluções para reduzir o uso, como no caso de Portugal, citado anteriormente, que desde o dia 15 de dezembro de 2010, conta com a aprovação de um projeto de lei proposto pelo PSD, obrigando uma redução de 90% no fornecimento de sacos nos

AAAI

“Crueldade nunca mais”

supermercados até 2016, e outro do PS para aplicar um sistema de desconto mínimo no valor de pelo menos 1% a partir de 5 euros de compras a quem prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelas superfícies comerciais. Em alguns países africanos, o problema chegou a tais proporções que na África do Sul o saco de plástico foi apelidado de flor nacional por Mohammed Valli Moosa, o Ministro do Turismo e Ambiente. Este país introduziu recentemente uma lei que torna ilegal o uso de sacos com menos de 30 micrometros, uma medida destinada a torná-los mais caros e fomentar a reutilização. Por que usar Sacolas Ecológicas? A nova aposta dos supermercados são as sacolas ecológicas, disponíveis em dezenas de modelos diferentes, e podem ser consideradas um produto que realmente diminui o impacto das sacolas de plástico na natureza. Mais do que uma moda, o uso de sacolas ecológicas deve ser adotado pelas pessoas como um comprometimento em relação à preservação do meio ambiente.

Também conhecidas como Ecobags, as sacolas ecológicas são produzidas em 100% algodão (algodão cru) e não contêm nenhum produto químico que possa agredir o meio ambiente. Resistentes e com acabamento perfeito, são úteis para diversas situações, como ir ao supermercado, à feira e para qualquer lugar onde precise carregar compras, itens pessoais, cadernos, livros etc.Outro diferencial é o apelo promocional. As sacolas ecológicas são excelentes oportunidades para divulgar sua marca e se comunicar de uma maneira consciente com o público-alvo. Associar sua marca às sacolas ecológicas é uma estratégia que traz retorno positivo a imagem de sua empresa, além de acompanhar o consumidor no dia-a-dia.O preço dessas sacolas ecológicas varia muito de acordo com o material, mas são de uma forma geral acessíveis a população, as de algodão podem ser adquiridas a partir de R$ 1,50 enquanto que as de lona a partir de R$ 3,75. No município de Ijuí, os supermercados integrantes das grandes redes de varejo já têm essas sacolas à venda.


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