JUNHO 2014

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Com público médio no Estado de 2 mil torcedores por jogo, o estádio tem capacidade para receber 42 mil pessoas. Seu valor total é de R$ 417 milhões e o contrato da obra é categorizado como uma parceria público-privada. O Rio Grande do Norte conta com clubes como o ABC e América RN na série B do Brasileirão de 2014.

O estádio custou R$ 689 milhões em regime de contrato de parceria público-privado. Tem capacidade para 52 mil pessoas e contou com média de público de 12 mil torcedores em 2013. Em 2014, o Estado conta com os times Bahia e Vitória na primeira divisão do Brasileirão.

Com valor total de R$ 1,5 bilhão, o estádio é o mais caro da lista. Tem capacidade para 68 mil pessoas. No entanto, os jogos realizados no ano passado levaram 13 mil torcedores, em média. O Estado conta com times classificados na série D do Brasileirão de 2014.

O Estado mineiro ocupa a quarta posição na lista, levando em média 15 mil torcedores por jogo, em 2013, ficando atrás somente de São Paulo, Porto Alegre e Araraquara. A reforma custou R$ 695 milhões e pode receber 62 mil torcedores. Minas conta com os clubes Cruzeiro e Atlético na série A do Brasileirão, e o América-MG na série B.

O Beira-Rio custou R$ 330 milhões à iniciativa privada. Tem capacidade para 48 mil pessoas e contou com público de 16 mil torcedores, em média, por jogos em 2013. Em 2014, o Estado tem times como Internacional e Grêmio, que estão classificados na primeira divisão do Brasileirão.

A arena pode receber 44 mil torcedores para os jogos da Copa. O estádio custou R$ 532 milhões, também em regime de contrato público-privado. O Estado de Pernambuco conta com 14 mil torcedores por jogo, além dos times Sport Recife na série A e Santa Cruz e Náutico na série B do Campeonato Brasileiro.

A arena pode receber 42 mil torcedores para os jogos da Copa. O estádio custou R$ 604 milhões dos cofres públicos. O Estado do Amazonas conta tem média de 1 mil torcedores por jogo, e times na série D do Brasileirão.

Palco da final do Mundial, o Maracanã tem capacidade para receber 76 mil pessoas. A reforma do estádio custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. O Rio de Janeiro conta com quatro clubes tradicionais, sendo que, em 2014, três deles estão na primeira divisão, Fluminense, Flamengo e Botafogo. O Vasco na série B.

Driblando o elefantismo

Gestores de algumas arenas têm tentado trazer espetáculos com grande projeção e expectativa de público. Para isso, existem algumas movimentações para trazer às cidades duelos aclamados. Em julho de 2013, haverá problemas para realizar o clássico Flamengo e Vasco pelo Brasileirão. Na época, o estádio do Engenhão estava fechado (desde o final de março) por conta de problemas na estrutura e o Maracanã em meio a um impasse pelo acerto com o Flamengo. Foi então que, segundo a reportagem do UOL, os clubes foram convidados a disputarem o torneio no Mané Garrincha, em Brasília, com um “cachê” de R$ 1 milhão por time. A distância do Rio de Janeiro sequer fora lamentada pelos rivais. A renda do jogo ficou em pelo menos R$ 5 milhões. Ambos os times possuem torcidas representativas e este foi o argumento utilizado pelas respectivas diretorias como justificativa em levar os jogos para a capital federal. No entanto, a reportagem do UOL apurou que o motivo da realização dos clássicos no estádio Mané Garrincha fora exclusivamente econômico. Essa pode ser uma alternativa a ser usada pelos responsáveis pela Arena do Amazonas e Estádio das Dunas, para justificar seus investimentos e gerar retorno financeiro às localidades.

O estádio de Curitiba é o que conta com o maior atraso até então. Ele poderá receber 41 mil pessoas. O Estado do Paraná conta com público médio de 7 mil torcedores por jogo e seu estádio custou R$ 265 milhões, em investimento privado. O Estado conta com o Atlético-PR e Coritiba na série A e Paraná Clube na B.

Conhecido como Itaquerão, o estádio será palco do início do Torneio. A arena comporta 65 mil torcedores e fica no Estado que mais concentra torcedor para os jogos: em média foram 18 mil por competição em 2013. A obra, que tem a responsabilidade do time corintiano, custou R$ 1 bilhão, em regime de contrato privado. O Estado tem times como São Paulo, Corinthians e Palmeiras, classificados na série A e a Portuguesa, na B.

Dá pra fazer tudo, menos futebol

A inauguração da Arena Amazônia — estádio acusado como “elefante branco” — ocorreu em Manaus no mês de março deste ano. Na ocasião, o governador e o prefeito da cidade não pouparam agressividade ao responderem sobre o legado da Copa para a cidade. Durante entrevista concedida à ESPN, o governador Omar Aziz afirma que o assunto sobre o legado “é problema do povo amazonense”. Em seguida, Arthur Virgilio, prefeito de Manaus, também responde sobre o futuro da cidade com a Copa. O prefeito explica como o estádio poderá ser utilizado. https://www.youtube.com/watch?v=eZWIbyvPBqU#t=28 “Pode vir Elton John, Paul Mccartney, Jessy J”, além de outros eventos como” UFC e ainda dá pra trazer o campeão e o vice da NBA”, comenta, esquecendo-se do principal: os eventos e torneios futebolísticos. O estádio, que custou R$ 670 milhões aos cofres públicos tem capacidade para 44,3 mil pessoas. O campeonato estadual de Amazonas, em 2013, teve um público médio de 807 torcedores. Em 2014, não há clube amazonense nas séries A, B ou C, somente na quarta divisão.


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