JANEIRO DE 2014

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GENTE

DOM

A entrevista com o novo arcebispo de Porto Alegre Dom Jaime Spengler foi muito informativa. Nos deu um horizonte do que esperar da Igreja Católica nessa nova fase, com um novo Papa DÉIA – POA

BOA

MATHEUS FREITAS

freitasmatheus33@gmail.com

#TM10ANOS

Teatro Mágico no Jornal Opa! capa linda e matéria ainda mais. Parabéns por dar espaço para bandas independentes e com muito talento. GABRIEL – POA

THALES FEIJÓ

thalesfeijo@hotmail.com

IDEIAS

Carros elétricos e para alugar em Porto Alegre: tomara que chegue logo, a ideia é ótima e nossa cidade evolui bastante. PEDRO – POA

PIADA

ALICE FORTES

fortesalice@yahoo.com.br

PRONTA

A CULPA É DA RIQUEZA

Em meio ao caos que está o estado do Maranhão, a governadora Roseana Sarney soltou essa: “O Maranhão está atraindo empresas e investimentos. Um dos problemas que está piorando a segurança é que o Estado está mais rico, o que aumenta o número de habitantes”.

MATHEUS MAIA BECK matheusbeck@uol.com.br

Foto capa:

VIDA URGENTE

Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Fundação Thiago de Moraes Gonzaga

Pegar onda todo dia, combina com o verão Mas beber e dirigir, não. Férias de verão é tempo de curtir, descansar, colocar a vida em ordem para o ano que começou. Nesse período muita gente viaja, uns escolhem o litoral, outros a serra ou o interior. E outros ficam em casa mesmo, com um trânsito bem mais tranquilo nas cidades. Independentemente do destino, todo mundo passa pelo trânsito, não é mesmo? E é nesse momento que aumenta o fluxo nas rodovias e o deslocamento entre as praias e, muitas vezes, na pressa de chegar, os acidentes acontecem, inter-

rompendo o período de descanso e alegria. Pra quem fica na cidade, a dica é aproveitar o trânsito mais tranquilo, sempre colocando em primeiro lugar a segurança. O cinto de segurança e os limites de velocidade são sempre obrigatórios, mesmo com a cidade mais vazia. E para quem vai curtir o litoral, nessa época de relaxar, os cuidados com a vida, especialmente no trânsito não podem parar. Afinal, a vida não tira férias. Na praia, por exemplo, muita gente “esquece” das regras básicas de trânsito. Usar o cinto de

ANUNCIE: segurança, mesmo que seja para andar apenas algumas quadras é obrigatório e preserva a vida. Sem esquecer que happy-hour combina com o verão. Beber e dirigir, não. O recado do Vida Urgente para esse primeiro mês do ano e das férias de verão é para que todo mundo lembre que tem muito verão, férias, viagens, praia e vida pela frente. A melhor lembrança desse período é voltar pra casa vivo, com muitas histórias para contar, novas amizades e planos para o próximo verão. Boas férias e não esqueçam que a VIDA é URGENTE!

CONTEÚDO SEGMENTADO ALIADO À PLATAFORMAS MULTIMÍDIA + http://goo.gl/9KN9YD João Arthur Moraes comercial@jornalopa.com.br (51) 9282.0994

OPA COMUNICAÇÃO LTDA CNPJ: 12040043/0001-80 Publicação mensal dirigida ao público universitário de Porto Alegre e Região Metropolitana Correspondências: Rua Arabutan 724/302 Bairro Navegantes, Porto Alegre-RS CEP: 90240-470

E-mail: contato@jornalopa.com.br Twitter: @jornalopa Facebook.com/jornalopa Edição: Tuio Moraes > tuiomoraes@jornalopa.com.br Revisão: Leci e Luiz Erni Moraes


O GRANDE E CONFUSO KURT COBAIN O fundador da banda Nirvana – e eterno – Kurt Cobain acreditava que era gay. “AtĂŠ eu pensava que era gay. Eu pensava que essa poderia ser a solução para o meu problema [de sentir-me isolado]â€? confessou, depois de ter assegurado que era maltratado pelos colegas do colĂŠgio. Estas declaraçþes foram dadas ao jornalista Jon Savage, em Julho de 1993, menos de um ano antes de o cantor se ter suicidado, mas sĂł agora ĂŠ que estĂŁo sendo divulgadas. “Apesar de nunca ter tido essa experiĂŞncia, tinha um amigo gay e a minha mĂŁe nĂŁo queria que eu fosse amigo dele, porque ela era homofĂłbica. Foi mesmo devastador porque eu tinha ďŹ nalmente encontrado um rapaz que eu abraçava e a quem me tinha apegado, e falĂĄvamos de imensas coisasâ€?, sublinhou. Em 1993, Cobain disse ao jornal “The Advocateâ€?, que “era gay em espĂ­ritoâ€?, muito provavelmente “bissexualâ€?. Mais tarde, num caderno pessoal estava mais uma conďŹ ssĂŁo: “NĂŁo sou gay, mas desejava ser, sĂł para chatear os homofĂłbicosâ€?.

O Greenpeace

holandĂŞs modiďŹ cou uma das cenas mais clĂĄssicas do ďŹ lme “O Rei LeĂŁoâ€?, da Disney. Todos os animais foram removidos digitalmente da cena. A ação faz parte de uma campanha da ONG contra a caça ilegal de animais na Ă frica.

O Brasil de 2014 Infelizmente este ano, que recĂŠm começa, terĂĄ apenas cinco feriados nacionais em dias Ăşteis. Mas calma, ainda hĂĄ esperanças de mais dias de folga. O MinistĂŠrio do Planejamento ainda nĂŁo estabeleceu se nos dias dos jogos da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, os expedientes serĂŁo suspensos. SĂŁo feriados nacionais, em 2014, as seguintes datas: 1Âş de janeiro – Confraternização Universal (quarta-feira) 18 de abril – PaixĂŁo de Cristo (sexta-feira) 21 de abril – Tiradentes (segunda-feira) 1Âş de maio – Dia do Trabalho (quinta-feira) 7 de setembro – Dia da IndependĂŞncia (domingo) 12 de outubro – Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (domingo) 2 de novembro – Dia de Finados (domingo) 15 de novembro – Proclamação da RepĂşblica (sĂĄbado) 25 de dezembro – Natal (quinta-feira) Mas calma, sorria, estamos no verĂŁo, daqui a pouco ĂŠ carnaval, depois vem a Copa com muito futebol e apĂłs as eleiçþes – a coisa aqui vai virar festa!

+ http://vimeo.com/82199420

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@senacrs


ADEUS AO BUMP E AO FLOCK

O aplicativo Bump, conhecido entre usuários do iPhone para compartilhar arquivos por Bluetooth, será encerrado em 21 de janeiro. O Bump foi comprado pelo Google por um valor estimado entre 30 milhões e 60 milhões de dólares. Menos popular, o app de fotos chamado Flock, que também pertence à companhia, será descontinuado na mesma data.

QUEM QUER MORAR EM MARTE? Um grupo de mais de mil pessoas foi pré-selecionado para serem os primeiros colonos do planeta Marte. A colonização deve acontecer em 2025 e a autora do projeto é a companhia holandesa Mars One. Mais de 200 mil pessoas, de 140 países, se inscreveram para fazer parte da primeira onda de colonização do Planeta Vermelho. Agora a empresa irá fazer outras seleções até restarem apenas 24 pessoas que irão morar em Marte. Os selecionados jamais poderão voltar à Terra e deverão viver em pequenos habitats, encontrar água, produzir oxigênio e cultivar seus próprios alimentos. Se for bem sucedida, a Mars One será a primeira iniciativa, tripulada ou não tripulada, a explorar outro planeta.

Um vídeo que rola no YouTube compila algumas frases épicas do grande

Steve Jobs.

O filme, hospedado no canal EverySteveJobsVideo, exibe os pontos de vista conflitantes de Jobs com a sua eterna rival, liderada por Bill Gates. #Inspirador + http://youtu.be/37VaLvjw-3s

No fim de cada ano é comum serem divulgados ranking de várias coisas, de música mais tocada no ano até o mês em que mais pagamos impostos. Mas uma destas listas é bem interessante: a de melhores universidades do mundo. O site theunipod, especializado em ensino superior, comparou os resultados de três principais rankings que listou as

melhores uni-

versidades do mundo para fazer a própria lista. fira aí:

1. Harvard University País: Estados Unidos 2. Massachusetts Institute of Technology País: Estados Unidos 3. Stanford University País: Estados Unidos 4. University of Cambridge País: Reino Unido 5. California Institute of Technology País: Estados Unidos 6. University of Oxford País: Reino Unido 7. Princeton University País: Estados Unidos 8. University of Chicago País: Estados Unidos 9. Yale University País: Estados Unidos 10.Columbia University País: Estados Unidos

Con-

POLÊMICA EM COMERCIAL DA COCA-COLA Um comercial da Coca-Cola causou críticas na internet. Tudo porque a empresa retirou a cena que mostra um casamento entro dois homens em uma campanha publicitária veiculada na Irlanda. Lá o trecho do vídeo foi trocado pela união entre um homem branco e uma mulher negra. A Coca-Cola justificou o ocorrido porque o casamento gay ainda não é legalizado no país, e que cada comercial é alterado especificamente para cada nação onde será veiculado. + Comercial da Noruega > http://youtu.be/_QdyaK3t0ww + Comercial da Irlanda > http://youtu.be/xo7Vyf3EyFw

Senac Centro Histórico prevê ampliação de atividades gratuitas para empresas e organizações 2014 mal começou e o Senac Centro Histórico já prevê ampliação nas atividades prestadas gratuitamente a organizações e empresas. A Escola de Educação Profissional estima um aumento de 150% nos atendimentos. Inaugurada em abril, a Unidade é focada na educação profissional nas áreas de beleza e idiomas e presta gratuitamente serviços de beleza, palestras e workshops de moda, comportamento, beleza, comunicação e sobre o mercado de trabalho. A atividade é promovida em escolas, organizações não-governamentais, indústrias e empresas. O objetivo é prestar um serviço de qualidade sem custo, cumprindo com a responsabilidade social da entidade. Além dos serviços de embelezamento, o Senac realizou diversas palestras para os usuários do SINE, abordando temas como currículo, dicas de vestimenta e comportamento nas entrevistas de emprego. Para projetos e parcerias a Unidade oferece serviços (corte de cabelo, penteados, manicure, pedicure, depilação, massagem, maquiagem e design de sobrancelhas), palestras e workshops (moda, beleza, comportamento, comunicação, mercado de trabalho e educação profissional). A Unidade está localizada no Shopping POP Center (Av. Júlio de Castilhos, 235). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3226-2883 ou no site www.senacrs.com.br/centrohistorico.



Confira o que vem por aí nos cinemas durante o primeiro mês do ano POR MATHEUS FREITAS Você não foi para a praia, está de bobeira em casa e não sabe o que fazer? Que tal começar o ano dentro de uma sala de cinema? Confira alguns lançamentos que virão em janeiro. E na próxima edição do Jornal Opa! você confere o que vem de melhor durante todo o ano de 2014.

Frozen – Uma Aventura Congelante

A nova aventura da Disney contará a história da jovem Anna que, junto com um alpinista, parte em uma jornada pelas montanhas de gelo para encontrar a Rainha da Neve e acabar com a maldição de inverno que toma conta de seu reino. O filme estreia no dia 3 de janeiro. O longa é uma adaptação do conto A Rainha da Neve, do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805 – 1875), famoso por ter criado os contos O Patinho Feio e A Pequena Sereia. Além de Frozen, a história de Andersen também inspirou outras obras. A mais famosa é a animação soviética A Rainha do Gelo, de 1957. O Reino Gelado, versão russa lançada em 2012, é a adaptação mais recente da estória e pode ser vista dublada, no Youtube.

Ninfomaníaca

O polêmico filme erótico do diretor Lars Von Trier (Melancolia) tem data marcada para o dia 10 de janeiro, no Brasil. O longa conta a história da ninfomaníaca Joe, desde o dia em que nasceu até os seus 50 anos de idade. A personagem principal será interpretada por duas atrizes. Charlotte Gainsbourg dá a vida a Joe na fase adulta e a modelo Stacy Martin na juventude. O elenco ainda conta com Stellan Skarsgard (Os Vingadores), Uma Thurman, Shia LaBeouf, entre outros. A obra nem sequer estreou e já fez com que Von Trier entrasse em conflito com a produtora California Filmes (responsável pela distribuição do longa). Após o estúdio ter cortado mais de uma hora de Ninfomaníaca, o diretor declarou que não iria assistir a “versão comercial”. No entanto, o filme ainda contará com quase cinco horas de duração e será dividido em duas partes. A segunda parte estreia ainda em 2014. Além das telonas, a história pode continuar na internet em uma websérie. Porém, não foi divulgado se a série será uma continuação ou recontará os oito capítulos que serão mostrados no filme.


GRANDE

BOB

Ele não inventou o Skate, mas, definitivamente reinventou o que fazer com ele. Conhecido nos 4 cantos do globo por sua Megarampa, e por manobras que desafiam as leis da física, esse carioca com sangue californiano cravou seu nome na história do esporte e parece não ter se dado por satisfeito. Sempre pronto para surpreender o mundo... com vocês: BOB BURNQUIST! POR MUNDO UNIVERSITÁRIO facebook.com/jornalmundu

JORNAL OPA! - Seu pai é americano e sua mãe brasileira. Como foi sua infância no Rio de Janeiro? BOB - Na verdade eu nasci no Rio de Janeiro, mas a gente mudava bastante de cidade por conta do trabalho do meu pai. Do Rio fui pra São Paulo, depois Porto Alegre, voltamos pro Rio de Janeiro, depois São Paulo de novo, Estados Unidos... enfim... não parava muito em um lugar só. Por conta dessas mudanças, e por meu pai ser americano, fui alfabetizado em inglês e português. JORNAL OPA! - Como aconteceu o seu primeiro contato com o skate? BOB - Quando eu tinha 10 anos, e morava na zona sul de São Paulo, emprestei minha bola de futebol a um amigo da rua. O cara perdeu a bola e quando fui cobrar ele disse que tinha um skate velho de fibra pra me dar em troca. Aceitei o skate e comecei a brincar. Daí fui aprendendo umas manobrinhas e quando ví quase todos os meus amigos da rua tinham skate. Era final dos anos 80 e o skate estava na moda... não parei mais... JORNAL OPA! - O skate é um esporte que está diretamente ligado a um estilo de vida. Como era o pequeno Bob na época de escola? Skate debaixo dos braços era bem visto pelos professores? BOB - Poxa, em 1986, quando comecei a andar, o skate era visto como algo rebelde. Eu tinha o estilo de skatista e me vestia assim até na escola, mas não conseguia entrar com ele no colégio. Uma vez, eu estudava no Colégio São bento em São Paulo e a gente andava pelas calçados do centro da cidade nos finais de semana. A gente estava andando na calçada na frente do colégio num sábado e um padre maluco começou a tacar água pra gente sair dalí. O “véio” me reconheceu e gritou: “Segunda-feira a gente conversa, seu moleque!” Resultado, tomei um puta esculacho do padre quando voltei pra escola no inicio da semana. JORNAL OPA! - Aos 13 anos você participou de sua primeira competição e 8 anos depois já estava ganhando medalhas. Seus pais sempre te apoiaram ou o medo do filho se machucar era maior? BOB - Apoiavam sim! Até pq eu sempre me machucava de qualquer jeito... com ou sem skate. Eles viram que era algo que eu realmente me identificava, então eles sempre foram a favor. O único problema era que, quando eu ia mal na escola, meus pais me tiravam o skate. E como eu sofria muito com isso, esse era o grande trunfo deles para eu ir bem no colégio. Meu problema com o hospital era a asma. Minha mãe sempre me levava ao médico por conta disso... JORNAL OPA! - Falando nisso... faz aí uma lista das fraturas e contusões que você já teve... BOB - Até o momento são 29 fraturas mais sérias, contando as últimas no nariz e no rosto. Já quebrei o pé, clavícula, braço, punho... enfim... mesmo com um bom equipamento o skate sempre acaba lesando alguma coisa. JORNAL OPA! - Pelas rampas que você projetou imaginamos que você se formou em física, certo?! Se não, fez facul de que,

POR Lucas André Paris Sócio da MVM Technologies

onde e quando? BOB - Não fiz faculdade não. Terminei o ensino médio, mudei pros Estados Unidos, e me joguei de vez no skate como competidor. Mas, ao invés da universidade, estudei outras coisas. Tenho brevê de avião, helicóptero e sou paraquedista profissional. JORNAL OPA! - Todo mundo sabe que você construiu um playground um tanto quanto único no quintal de sua casa em San Diego, Califórnia. Em nenhum momento suas filhas questionaram “Cadê aquela piscina olímpica que você prometeu pra gente, pai?!?!” BOB - Então... tenho uma filha de 13 e outra de 5 anos. Aqui em casa tem bastante espaço pra elas brincarem. Temos até cavalos e tal. A paixão da minha filha mais velha é a dança. Em casa tem até um chão de madeira legal pra ela praticar mas, quando ela me vê construindo rampas gigantescas, ela sempre pergunta: “E aí pai? Cadê aquela sala de dança que você me prometeu?” Hahaha...


JORNAL OPA! - E a Megarampa? No momento da primeira descida vc pensou “Caralho... olha o tamanho da merda que eu fiz?” Ou não pensou em nada e só botou pra baixo? O que passou na sua cabeça? BOB - Na verdade a Megarampa foi uma evolução. Fui crescendo o tamanho das rampas aos poucos até chegar no nível de hoje. É claro que quando a rampa ficou mais alta e rápida, aí realmente o bicho pegou! Mas o medo me mantém focado e minha experiência em paraquedismo ajuda bastante também. JORNAL OPA! - Como são os seus treinos? Você é um cara disciplinado? BOB - Cara... eu não treino! Eu simplesmente ando de skate... é meu estilo de vida! Eu fico andando, tentando novas manobras, me divertindo e automaticamente estou treinando. Não mantenho uma rotina de treinamento para as competições, por exemplo. Aliás, acho os campeonatos a parte “mala” do meu trabalho. Mas é claro que tem todo um preparo físico por trás de fortalecimento muscular, yoga, alongamento e tal. Minha disciplina diária é andar de skate ou me exercitar de alguma forma. JORNAL OPA! - Em uma época da sua vida, você conheceu as drogas mas teve forças pra parar. Como foi essa fase? Que conselho vc dá pra essa molecada adepta do “só um tirinho de vez em quando”? BOB - Pra mim foi uma fase “oba oba” que não me levou a nada. Porra... eu saia a noite, me jogava na balada e no outro dia eu não conseguia andar de skate. Tudo o que é feito sem moderação dá problema. Desde drogas ilegais até bebidas alcoólicas, remédios de farmácia, café e por aí vai. Enfim... você pode ou não passar por isso. O melhor é não passar. JORNAL OPA! - Nos últimos anos o skate evoluiu muito no Brasil. O incentivo da iniciativa pública e privada acompanhou esse crescimento? BOB - Acho que muita coisa evoluiu desde que eu comecei a andar de skate. Estão rolando vários eventos, várias pistas estão sendo construídas e isso é muito bom. Mas acho que o poder público poderia envolver mais os próprios skatistas, atuando como consultores na construção de novos espaços e pistas para o esporte. Ás vezes uma cidade investe num local, sem a participação nenhuma de esportistas, e não fica legal. Tenho me envolvido bastante nisso linkando prefeituras e skatistas. Do lado privado, tem muito skatista profissional, com a ajuda de patrocinadores, construindo pistas incríveis!

JORNAL OPA! - Nessa fase atual do Bob Burnquist, como seus patrocinadores tem feito a diferença? Aliás... quem são eles? BOB - Hoje tenho patrocinadores de dentro e de fora do mundo do skate. Cada um faz a diferença de uma forma, seja com grana ou levando o nome do skate para outras esferas. É muito bacana, pois tenho até marcas brasileiras me apoiando em eventos aqui nos Estados Unidos. Alguns parceiros são a Oakley, Hurley, Ogio, Globe, Nixon, TNT, Toyota, break UP da Arcor, entre outras... JORNAL OPA! - No caso de break UP, por exemplo, como se dá essa troca? BOB - A Arcor, com o break UP, é um exemplo bem bacana de empresa/produto que atua em um ramo nada a ver com o skate, mas que quer se associar a imagem e ao estilo de vida do esporte. Isso gerou várias oportunidades. Os caras estão até me apoiando em eventos que estou fazendo

aqui na minha casa, em San Diego, California. É muito legal! JORNAL OPA! - Construir uma Megarampa no quintal de casa não é barato. Em que momento o skate começou realmente a te dar dinheiro? BOB - No momento em que eu ganhei meu primeiro cheque, por menor que fosse, eu já vi que o negócio estava funcionando. Ali eu decidi que realmente viveria do skate. As coisas foram evoluindo e a partir de 1995, consegui patrocinadores gringos que entraram com grana e equipamentos profissionais. Isso ajudou muito a deslanchar minha carreira. JORNAL OPA! - Com tanta grana, você faz algum trabalho social? BOB - A gente fez bastante coisa com uma ONG aqui dos Estados Unidos, conectando industrias de materiais sustentáveis com o esporte. Desde 2004 fizemos vários trabalhos “esverdeando” os X-Games. Apoio também algumas iniciativas no Brasil, com o objetivo de construir pistas de skate comunitárias pra tirar a molecada da rua e levar pro esporte. JORNAL OPA! - Aposentadoria das competições... já passa pela sua cabeça? BOB - Não! Na verdade hoje em dia eu corro se estou afim. Já participei de tudo o que podia, já ganhei muita coisa, perdi outras, então acho que posso me dar ao luxo de correr campeonatos sem pressão. Hahaha... Mas é claro que tudo que você faz repetidamente uma hora cansa. JORNAL OPA! - Por fim, se você pudesse criar um curso universitário, que curso criaria? BOB - Putz... acho que criaria algo focado na preparação do atleta para o skate. Não estou falando de manobras ou do skate em si, pois isso só se aprende andando o dia todo. Estou falando de nutrição, preparação física, psicologia e diversas outras coisas importantes para melhorar mente, espirito e corpo para o esporte.


A GALERA DO “ATADOS” REUNIDA

UMA AJUDA AOS VOLUNTÁRIOS 30 de outubro de 2012 foi a data em que lançamos o site. O www.atados.com.br estava no ar e aquele nosso projeto inicial estava, enfim, acabado. A rede social voltada para o trabalho voluntário estava no ar. Mas como dissemos, o projeto inicial havia terminado, deixando uma gama de

novas possibilidades para o nosso crescimento. Àquela época, éramos apenas quatro amigos – estudantes de Administração na FEA-USP – com uma ideia surgida a partir da dificuldade de encontrar informações sobre trabalho voluntário adequado a nossos próprios perfis. Então, visitamos algumas ONGs e fizemos um mapea-

mento para identificar as reais necessidades do chamado Terceiro Setor. Durante esse período, André Cervi, Bruno Tataren, Daniel Morais e Luis Henrique Madaleno perceberam que essas necessidades iam além da conexão que, inicialmente, nos propúnhamos a fazer. Sendo assim, passamos a reavaliar nossos objetivos, ampliando nossa missão de “incentivar a prática do bem e ampliar o senso de comunidade, inserindo essas ações positivas à rotina das pessoas”. Para tanto, o Atados centraliza as oportunidades e facilita o acesso dos interessados às informações sobre voluntariado. Por meio do site, é possível filtrar as oportunidades das mais de 200 instituições parceiras por assuntos de interesse (educação, meio ambiente, saúde e cultura, por exemplo), por público atendido (crianças, jovens, idosos, entre outros) e por localização. Se, no início, contávamos quatro membros, hoje somos mais de 30 só em São Paulo (temos membros atados em Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro, com planos de expansão). Cada integrante apresenta um sonho, um desejo que acaba por ratificar sempre a nossa missão e renovar nossas formas de pensar e agir para concretizála, mantendo-nos sempre fiel ao nosso propósito inicial: juntar gente boa!

+ www.atados.com.br

POR Lucas André Paris Sócio da MVM Technologies


> FABRÍCIO LEAL

COORDENADOR DO PARTIDO PIRATA - REGIÃO SUL

PIRATAS À VISTA E

m dezembro o Partido Pirata do Brasil oficializou seu registro em cartório e está legalmente autorizado a coletar as 500 mil assinaturas necessária para criar a legenda. A bandeira dos Piratas é a luta pela cultura livre, pela proteção dos direitos humanos, pelo fortalecimento dos mecanismos de fiscalização dos dados públicos e pela abertura das instituições para a participação popular nas decisões políticas. Para conhecer mais sobre as ideias do futuro partido, conversamos com Fabrício Leal, coordenador da sigla na região Sul do país. POR TUIO MORAES

JORNAL OPA! - Quando e porque nasceu a ideia do Partido? FABRÍCIO - O Partido Pirata nasceu na Suécia em 2006 enquanto uma reação aos atos da indústria cultural em criminalizar o livre compartilhamento de arquivos através da Internet. Além de ser pioneira na implantação da banda larga, a Suécia também é a casa do The Pirate Bay, o mais importante site de compartilhamento de arquivos. Os embates entre esse site com a indústria cultural, governos, políticos e organizações de direitos autorais gerou uma série de situações que transformaram o compartilhamento de arquivos em uma questão política. Leis ao redor do mundo que colocaram - e ainda colocam - em risco as liberdades civis foram criadas usando o discurso do combate à pirataria. Vários projetos de monitoramento e vigilância dos cidadãos estão ativos e a cada instante vasculham as nossas coisas mais íntimas. Portanto, o Partido Pirata nasceu não apenas para defender o livre compartilhamento de arquivos, mas também para defender a liberdade e privacidade dos cidadãos, fundamental tanto do ponto de vista individual, da vida privada, quanto da organização coletiva, dos movimentos sociais. É nesse contexto que se desenvolve o movimento político mais importante do início de século XXI. JORNAL OPA! - Quem inventou e o porquê do nome? FABRÍCIO - O responsável em elevar a pirataria e sua relação com as liberdades civis à condição de movimento político foi o suéco Rick Falkvinge. Isso só foi possível em virtude do intenso debate que já era travado no país ao menos desde 2001, ano em que o Gabinete de Luta contra a Pirataria foi criado. Em 2003 é criado a Agência Pirata e o The Pirate Bay; três anos mais tarde, surge o Partido Pirata e se espalha por todo o mundo. O fato de perguntarem sobre o nome mostra o quanto é intensa a recepção. Qualquer outra sigla obscura não causa o mesmo impacto. Utilizar o nome pirata é assumir que a pirataria não é prejudicial à sociedade e, pelo contrário, desempenha um papel fundamental. É por isso que entre as principais bandeiras do movimento está a revisão das leis de copyright e patentes, presentes em praticamente tudo que consumimos, tema central dos tratados comerciais. JORNAL OPA! - Quantas pessoas vocês calculam que fazem parte do Partido? FABRÍCIO - Ainda não possuímos o número exato de ativistas envolvidos diretamente com o Partido Pirata, mas estimamos em alguns centenas. Um bom termômetro do tamanho do movimento no Brasil são as redes sociais: Twitter e Facebook crescem diariamente e nessas redes somos maiores que a maioria dos partidos registrados. Com o início da coleta de assinaturas poderemos visualizar melhor a dimensão do movimento e se essa forte presença virtual será canalizada para as ruas. JORNAL OPA! - O que o Partido Pirata tem de diferente dos demais? FABRÍCIO - Somos um partido horizontal e descentralizado que objetiva aprimorar as ferramentas democráticas e possibilitar o empoderamento da população. A mesma lógica do peer-to-peer (pontoa-ponto), utilizada no compartilhamento de arquivos, é empregada na organização do Partido Pirata. É um grande experimento de democracia direta que se utiliza da Internet para dar voz às vozes. Transparência, colaboratividade, liberdade de expressão, acesso livre à informação e defesa irrestrita das liberdades civis são pautas que não encontramos em nenhum partido político brasileiro. É por isso que, mesmo não participando das eleições, incomodamos o sistema. JORNAL OPA1 - Em qual estágio está a regularização do Partido para estar apto a ter candidatos? FABRÍCIO - Em dezembro de 2012 registramos em cartório os documentos da fundação, conforme exige a lei eleitoral. Agora aguardamos a Receita Federal aprovar o CNPJ para iniciarmos a coleta de aproximadamente 500 mil assinaturas válidas. Após essa validação,

O Partido Pirata nasceu não apenas para defender o livre compartilhamento de arquivos, mas também para defender a liberdade e privacidade dos cidadãos, fundamental tanto do ponto de vista individual, da vida privada, quanto da organização coletiva, dos movimentos sociais.

encaminhamos ao TSE para obter o registro que permitirá participarmos das eleições em 2016. JORNAL OPA! - Como será as escolhas dos candidatos? FABRÍCIO - Todos os ativistas filiados ao Partido Pirata poderão escolher os candidatos através de ferramentas de deliberação na Internet. É importante ressaltar que esse procedimento de participação direta dos filiados é previsto para todas as atividades, ou seja, não será restrito aos integrantes de funções burocráticas, tal como acontece na maioria dos partidos. Os piratas com funções administrativas são apenas representantes da vontade coletiva. JORNAL OPA! - Já tem alguma ideia de atuação (Federal, estadual e municipal)? FABRÍCIO - O Partido Pirata já possui um programa político e um conjunto de diretrizes que orientam a atuação dos seus ativistas. Há um posicionamento claro e definido em relação à uma séria de temas importantes para a sociedade, tais como transparência pública, privacidade, educação, diversidade social e universalização dos serviços públicos. Na próxima assembleia nacional, que acontecerá no primeiro semestre de 2014, esse programa será aprimorado para incluir temas que não foram contemplados na assembleia de fundação, tais como a legalização da maconha, segurança pública, mobilidade, economia, etc. Os coletivos estão organizados em praticamente todos os Estados. No Rio Grande do Sul está um dos coletivos piratas mais atuantes e que contribui intensamente com o movimento. JORNAL OPA! - Já tem em mente algumas promessas de campanha? Quais? FABRÍCIO - Não possuímos promessas, mas sim projetos de aprimoramento da sociedade. Todos os projetos são construções coletivas dos ativistas e integram nosso programa político, que a cada ano é reformulado. Programa político e diretrizes podem ser consultadas no site http://partidopirata.org


PROGRAMAÇÃO COMPLETA Sexta-feira (24.01) (MECACamping) – Hotel Fazenda Pontal 17h30 – “Bonfire” DJ Pedro Bertoletti DJ Juli Baldi DJ Fran Piovisan DJ Daniel Lacet (MECAWarmup) - Hotel Fazenda Pontal 21h30 – The First Limbo 22h30 – CallMeLolla 23h30 – Audac 01h00 – Copacabana Club 02h30 – Bonde do Role 04h00 – Database

Friendly Fires

Música e estilo reunidos em um lugar:

MECA Festival

Quando você ouve a palavra festival no litoral gaúcho, pensa no que? Nananana! Nada desse arrumado de bandas comerciais com algumas pitadas de música boa. Longe de Michel Teló e afins, existe um pequeno festival para a galera de muita personalidade.

POR MATHEUS MAIA BECK

S

ão mais ou menos 6 mil pessoas com o intuito de curtir a vibe de um lugar incomum, sem misturas de estilo, uma baita estrutura na beira de uma lagoa e cercado por muita natureza. Pois bem, com atrações nacionais e internacionais, o quarto festival indie que rola no litoral gaúcho ocorrerá no dia 25 de janeiro (mas tem esquema para quem quiser ir antes), no Hotel Fazenda Pontal, em Maquiné/RS é o MECA Festival. O line-up desse ano, dentre muitas atrações, trará Friendly Fires, Charli XCX, Savoir Adore e Klangkarussel. Que tal? Para quem nunca ouviu falar, esse baita evento já trouxe os “empilhadores” de som do Two Door Cinema Club, conhece? Se não, coloca no youtube e verás que já ouviu os caras. As loucas meninas da Cansei de Ser Sexy já mandaram bala no palco, além dos emergentes caras da Wannabe Jalva, outra grande pedida para quem curte um indie.

Festival de looks

O ambiente alternativo é ainda mais comprovado com a estileira do público. Nada de camisetas escritas “MECA 2014” para vender em lojas de departamento, o pessoal cria os looks e não ta nem aí para a opinião dos coroas. Festival de roupas “malucas”, cortes de cabelo inusitados, tatuagens e tudo que envolve essa “malucada” que tem inspirado muito estilista por aí. Capricha nos panos para chegar com força e não fazer feio (Nossa! Essa frase ficou um lance: chamada para a Malhação, né?). Não tem onde ficar? Além de toda essa sequência de gringos e DJs para divertir a galera, tem um lance chamado MECA Camping, conhece? Pois esse espaço, que acontece durante três dias (24, 25 e 26) para aproveitar o máximo do find. Quem quiser embarcar nesse acampamento, terá acesso exclusivo a eventos paralelos à programação do festival. No facebook.com/mecafestival, tu tiras todas as dúvidas para curtir esse baita festival.

Sábado (25.01) (MECACamping) – Hotel Fazenda Pontal 11h00 – Poolparty DJs Zeh Pretim (RIO) DJs All For Music (SP) Djs Club688 (Poa) (MECAFestival) - Hotel Fazenda Pontal Palco Principal: 18h00 - Rio Shock 19h15 - Thiago Pethit 20h30 - Savoir Adore 22h00 - Charli XCX 23h30 - Friendly Fires 01h15 - Klangkarussell Palco Extra: 15h30 - Mimpi Film Fest 17h30 - Acústico Gelpi 18h45 - The First Limbo 20h00 - Call Me Lolla 21h30 - Audac 23h00 - Copacabana Club 00h45 - Aldo, The Band (MECAAfterparty) – Complex Atlântida 02h30 – Filipe Mustache 03h30 – João Brasil 04h30 – Fatnotronic Domingo (26/01) (MECACamping) - Hotel Fazenda Pontal 13h00 – “Brunch” – Churrasco Gaúcho

MECAFestival

Data: 25 de janeiro de 2014 (sábado) Abertura dos portões: às 15h Local: Hotel Fazenda Pontal – RS407, Km 2.5, Maquiné – Morro Alto/Capão Pontos de Venda: Cavalera (Shopping Iguatemi e Barra Shopping Sul), Oak’s Moinhos (Rua Félix da Cunha, 1215), Complex Atlântida (Bar2 - Avenida Central, 2060 Nº2 - das 14h às 20h, somente nas sextas e nos sábados). Venda Online: http://www.blueticket.com. br/8557/Meca-Festival-Maquine-RS (sujeito à taxa de conveniência) Classificação etária: 18 anos

Charli XCX


O RITMO METABÓLICO DIMINUI COM A IDADE?

LIBERDADE NOS PÉS Uma nova modalidade toma conta do mundo e o país do “tira o pé do chão” não fica pra traz. POR ALICE FORTES

O termo Parkour é francês, mas traduzindo significa “arte do movimento”. O objetivo da atividade é realizar a movimentação de um ponto a outro o mais rápido possível usando o corpo humano para se locomover, desenvolvendo movimentos eficientes que exploram a criatividade e resistência física do praticante. Essa arte é simples de ser realizada, pois explora obstáculos urbanos e paisagens naturais para ser praticado. Entretanto a técnica adquirida com a prática é essencial para a realização dos movimentos, protegendo a integridade do esportista, ou seja, não adianta pular um muro achando que de uma hora pra outra o parkour vai te salvar. Paredes, grades, prédios, árvores tudo pode ser um obstáculo a ser ultrapassado. Usando equipamentos como luvas, roupas leves e tênis com abas retas juntamente com à adrenalina cria-se um ciclo viciante de movimentos que os adeptos definem como filosofia de vida. O autoconhecimento do corpo é essencial para a evolução na modalidade. Homens que praticam parkour são reconhecidos como traceur e mulheres como traceuses. Todos os movimentos devem ser pensados de forma eficiente e ágil, mantendo assim maior vantagem em relação a outra pessoa ou obstáculo. A utilização de saltos e escaladas são os principais movimentos do Parkour. Como em qualquer prática física evitar lesões e ferimentos são sempre importantes. A essência do Parkour, como o próprio fundador David Belle cita “Você precisa apenas olhar, você precisa apenas imaginar, como uma criança”. Desenvolve... Resistência Força Coordenação motora Autoconhecimento do seu corpo Concentração Determinação Equilíbrio Lembrando... É sempre importante buscar auxilio de um profissional médico antes de praticar esportes e ajuda de um praticante experiente de Parkour. Manobras com graus diferentes fazem parte do desenvolvimento da prática, saltos de prédios ficaram conhecidos em filmes de ação. O Parkour começou a ser praticado há 10 anos aproximadamente, nos subúrbios da França. Hoje em dia, mais de 200 mil adeptos ao redor do mundo experimentam a liberdade nos pés. No Brasil esse esporte teve inicio em 2004, com jovens de Brasília e de São Paulo, os quais encontraram no Le Parkour uma forma de diversão. Le Parkour uma forma de diversão.

O ritmo metabólico das pessoas tem tendência a diminuir à medida que os anos vão passando, sendo que a principal causa é sobretudo, a pequena perda de massa muscular que ocorre ano após ano a partir de uma determinada idade. No entanto, muitas pessoas não se dão conta de que a massa muscular não é a única coisa que afeta o ritmo metabólico. Os estudos mostram que o ritmo metabólico diminui com a idade independentemente da perda de massa muscular. Por outras palavras, os jovens fisicamente ativos têm tendência a ter um ritmo metabólico mais elevado do que os idosos também fisicamente ativos, mesmo quando possuem a mesma quantidade de massa muscular. De fato, investigadores da Universidade do Colorado descobriram que para além de manter a massa muscular, existem dois outros fatores controláveis que afetam o seu ritmo metabólico à medida que envelhecemos. Portanto o declínio do ritmo metabólico associado à idade, mesmo tendo em conta a quantidade de massa muscular, é devido a duas razões principais. � Em primeiro lugar, existe uma ligação muito estreita entre o volume de treino e o seu ritmo metabólico. Por outras palavras, quanto mais exercício você fizer, mais elevado irá ser o seu ritmo metabólico. O fato das pessoas mais idosas terem tendência a realizar menos atividade física é em parte responsável pela diminuição do ritmo metabólico. � Em segundo lugar, o ritmo metabólico também está associado ao número total de calorias ingeridas. Isto significa que quanto mais você comer, mais elevado irá ser o seu ritmo metabólico. O ritmo metabólico mais reduzido em idosos fisicamente ativos também se deve ao fato deles comerem menos do que os mais jovens. Resumindo, a diminuição do ritmo metabólico não é uma consequência inevitável da idade e está muito mais relacionada com a forma como você vive a sua vida – a quantidade de comida que ingere e a quantidade de exercício que realiza. Forte abraço galera! Obrigado. Adriano Borges Equipe Flex Nutrition. Fique por dentro seguindo: Instagram: @adrianoflex Email: adriano@flexsuplementos.com.br


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