Pirassununga, sexta-feira, 23 de junho de 2017 www.omovimento.com.br
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Política EMPREGO
Pirassununga apresenta saldo positivo de contratações em 2017
Dados gerais em 2017 Admissões – 3.150 Desligamentos – 2.453 Número de empregos formais (em janeiro de 2017) – 16.712 Total de estabelecimentos – 4.334 Variação absoluta – 697
Dados do Caged do mês de maio foram divulgados nesta semana Fábio Mello Da Redação
Em maio, o mercado brasileiro abriu 34.253 novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. É o segundo mês consecutivo, e a terceira vez no ano, em que o país registra mais vagas abertas do que fechadas. Em Pirassununga, os dados
mostram que o município seguiu a tendência nacional e o saldo foi positivo em maio e também no agregado no ano de 2017. No município, em dados gerais de 2017, de janeiro até maio, foram 3.150 admissões e 2.453 desligamentos até agora (variação absoluta de 697). Em janeiro, o número de empregos formais era de 16.712 com um total de 4.334 estabelecimentos. O setor de indústria de transformação (metalúrgicas,
mecânicas, papel, papelão, borracha, química, calçados, produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico) foi o que mais contratou e que obteve melhor variação. Foram 936 admissões e 502 desligamentos (variação de 434) com 5006 empregos registrados no dia 1º de janeiro. Quem também obteve bom índice foi o setor de agropecuária, extração vegetal, caça e pesca, com 504 admissões e 354 demissões (variação de 150). São 1.141 estabeleci-
POLÊMICA
Câmara derruba veto do Executivo sobre contratação de mão de obra local Foi o terceiro projeto aprovado pela Câmara vetado pelo prefeito Um projeto de lei aprovado em abril pela Câmara Municipal foi vetado pela Prefeitura. Seu veto, porém, foi derrubado por unanimidade pelos vereadores na sessão da última terça-feira (20). Trata-se do Projeto de Lei nº 38/2017, de autoria do vereador Paulo Sérgio Soares da Silva – “Paulinho do Mercado” (DEM), que dispõe sobre a obrigação de empresas contratarem mão de obra local. A matéria coloca que, as empresas que fossem beneficiadas com lotes nos polos industriais de Pirassununga ficariam obrigadas a manterem em seu quadro de funcionários efetivos, pelo menos 70% empregados domiciliados no município. A lei se aplicaria inclusive para contratação de pessoas que trabalhassem nas obras de construção dos empreendimentos. A Prefeitura Municipal, através da Procuradoria Geral, emitiu parecer no qual coloca que o projeto seria inconstitucional. Diz o documento: “Juridicamente parece-me que as disposições do referido projeto atingem princípios constitucionais de ordem econômicofinanceira, inclusive o disposto no parágrafo 4º, artigo 173 da Constituição Federal, que assim dispõe: ‘A lei reprimirá o abuso de poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concor-
Foto: Divulgação
Foto ilustrativa
Dados por mês Janeiro Admissões – 583 Desligamentos – 522 Variação absoluta – 61 Fevereiro Admissões – 652 Desligamentos – 528 Variação absoluta – 124 Março Admissões – 940 Desligamentos – 481 Variação absoluta – 459 Abril Admissões – 429 Desligamentos – 461 Variação absoluta – -32 (negativo)
De janeiro até maio, foram 3.150 admissões na cidade, contra 2.453 desligamentos
mentos com 1.686 empregos em janeiro. Em compensação, o comércio (varejista e atacadista) apresentou saldo negativo em 2017, com 749 admissões e 776 desligamentos (saldo negativo de 27) para um total de 4.262 empregos em 1.239 estabelecimentos do gênero. No ano de 2017, o mês com maior número de contratações foi março, com 940. Em abril, porém, houve saldo negativo, com maior número
de demissões do que contratações (429 admissões e 461 desligamentos). Brasil No acumulado do ano, o Caged contabiliza 48.543 postos de trabalho a mais, após dois anos de saldo negativo para o período. De janeiro a maio de 2016, o Caged havia registrado fechamento de 448.011 vagas e, no mesmo período de 2015, 243.948 vagas foram suprimidas.
Maio Admissões – 546 Desligamentos – 461 Variação absoluta – 85 Situação de cidades vizinhas Leme Admissões – 3056 Desligamentos – 2640 Variação – 416 Porto Ferreira Admissões – 2338 Desligamentos – 2069 Variação – 269 Descalvado Admissões – 1501 Desligamentos – 1360 Variação – 141
Mais uma conquista da Gestão Cristina do Léssio “Ouvi o clamor da população”, disse Paulinho do Mercado sobre o projeto
rência e ao aumento arbitrário dos lucros’. Particularmente entendo que exigir-se do empresário a contratação de mão de obra local restringe e fere a livre concorrência preconizada constitucionalmente, razão pela qual entendo pela inconstitucionalidade do referido projeto”. Durante a apreciação do veto, os vereadores se manifestaram, todos a favor de Paulinho do Mercado. O próprio autor do projeto comentou sobre a decisão do Executivo de vetar a matéria. “É um projeto que tem grande importância para a população mais carente da cidade, como dos bairros da Vila Santa Fé, Zona Norte e Vila São Pedro, em que se precisa mais de emprego. Foi um projeto indicado pela população e não vejo ilegalidade. Nós precisamos de empresas em nossa cidade, mas precisamos também que elas deem emprego à nossa população”, afirmou. Os demais vereadores comentaram sobre o parecer da Comissão de Justiça e Cidadania da Câmara Municipal, que elencou alguns fatores que poderiam fazer com que o proje-
to fosse aplicado dentro da lei. “Na verdade o empresário vai receber um benefício. A empresa não será prejudicada, pois se não houver a mão de obra no município há total liberdade para que a empresa contrate pessoas de qualquer parte do país”, disse Paulo Rosa (PSD). Outro que se manifestou foi Edson Sidney Vick (PROS). “Acho que carece daqueles que cuidam das leis no Executivo se atentem mais aos projetos que para lá são direcionados e aprovados por esta casa. Será que existe dor de cotovelo porque não partiu do Executivo?”, questionou. Terceiro veto Este já é o terceiro veto do Executivo quanto a projetos aprovados na Câmara Municipal. Um deles foi a respeito da doação de valores nas contas de água em prol de entidades. Outro foi em relação a fiscalização de mercadorias em ofertas nos supermercados. Todos com a alegação de inconstitucionalidade. “O que parece é que só vai para frente o que o Executivo quer. O que é de interesse dele”, comentou Paulo Rosa durante o Expediente. (FM)
Zona Norte terá Creche Escola para 180 crianças Na última semana, a ex-prefeita Cristina do Léssio divulgou nas redes sociais a confirmação das verbas para a construção da creche escola que irá beneficiar muitas famílias “aproveito a oportunidade para comunicar que a Creche Escola que conseguimos no valor de 1.200.000,00 será no modelo padrão do Governo do Estado de São Paulo, conforme deixamos planejado”. “Em 2013, a então chefe do executivo cadastrou a cidade para participar do projeto de creche escola para atender a comunidade na zona norte que possui uma demanda com o surgimento da construção de novos loteamentos”, explica a vereadora Luciana do Léssio que em conjunto o ex-vereador conhecido como ‘Joãozinho dos Cachorros’ indicaram o local a ser construído, no Jardim Treviso. Está protocolado na Câmara Municipal, projeto de lei de autoria de Luciana do Léssio que visa denominar a Creche Escola com o nome de Adriana Dolfini Montanheiro, professora da rede pública que faleceu aos 34 anos. Filha de Egidio Montanheiro e Terezinha Dolfini Montanheiro a professora Adriana está descrita: “Abraçou o magistério por vocação. Amiga, sempre pronta para colaborar, segura nas decisões, profissional competente, respeitada por todos. Transmitia alegria, serenidade, delicadeza. Amou a Deus, a vida e ao próximo”. Todos os encaminhamentos do projeto, inclusive a licitação, foram resolvidos na gestão anterior ficando apenas a liberação da verba para dar andamento a obra. A Creche escola está em estado avançado sendo construída onde estava se formando
um local de descarte de lixo de maneira irregular ao lado do supermercado do ‘Marcão’. “Existem ainda outros projetos que estão em andamento e verbas que
serão liberadas e é importante fiscalizar para que esses benefícios sejam
concretizados favorecendo a população de Pirassununga”, comentou a vereadora Luciana do Léssio.