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Omovimento Jornal

Pirassununga, sexta-feira, 8 de abril de 2016 www.omovimento.com.br

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Editorial Esta semana, devido à qualidade do texto e à pertinência do tema, publicaremos no espaço do editorial uma crônica escrita pelo estudante de jornalismo da PUC-SP João Almeida, sobre uma das maiores personalidades pirassununguenses: Cacilda Becker.

Dela Coustique presta homenagem a David Bowie em coletânea

“Quem foi Cacilda Becker?”

Banda pirassununguense está ao lado de Seu Jorge e Nenhum de Nós

Por João Almeida

Com os pés nas ruas, bloco e caneta em punho, tracei uma meta: perguntar para 100 pessoas diferentes de Pirassununga se conheciam a famosa atriz Cacilda Becker, que completaria 95 anos na última quarta-feira (06) e que dá nome ao teatro da cidade. Para deixar claro, nada de selecionar esse ou aquele grupo para a realização da pesquisa. Conversei com homens, mulheres, jovens, senhores, brancos, negros, etc. A única escolha “intencional” foram os locais. Na busca de encontrar um maior número de pessoas, procurei caminhar pelas principais vias da cidade, como as ruas 15 de Novembro e Siqueira Campos, a avenida Newton Prado e, claro, a Praça Central. “Mas 100 pessoas é uma parcela ínfima dos 70.000, população arredondada de Pirassununga”. Eu sei. O objetivo não é fornecer um estudo aprofundado como os do Datafolha e Ibope realizam pelo país. Não tenho recursos para tanto, eviden-

temente. O resultado nada mais é do que uma pequena mostra sobre o conhecimento das pessoas acerca de uma figura ilustre dos palcos, reconhecida nacionalmente. Dos 100, metade, exatamente a metade, disseram não saber quem era Cacilda. Os que souberam, não ficaram muito atrás: 39 pessoas. Eles responderam que ela era atriz ou artista. Houve, também, respostas diferentes dos “não-sabe” e “atriz/artista”. Cinco pessoas afirmaram que ela foi ou dançarina ou bailarina, o que não é mentira, embora a carreira dela como bailarina não tenha alcançado grande destaque. Outras duas pessoas disseram que ela foi escritora. Dois foi o número, aliás, de pessoas que comentaram o fato de ela ser a fundadora do teatro. Uma pessoa ressaltou que ela trabalhou com música, e mais uma pessoa contou que ela casou com um ator famoso de Pirassununga. O que os números não dizem, os bastidores contam. Um senhor, sentado em fren-

Foto: Divulgação

te ao Pelais Lanches, relatou que Cacilda tinha vergonha de dizer a sua origem, de ter nascido em “Pira”. Uma senhora, preparando o último caldo de cana do dia, tentou ajudar seus dois clientes, esquecidos sobre Cacilda, e soltou a dica: “Joga no Google!” Não precisou, um deles se lembrou. Uma moça, próxima ao Clube Pirassununga, não sabia quem era e ainda me “alugou” para conhecer mais sobre Cacilda. Outra senhora, em frente ao Covabra, me deixou boquiaberto tamanho conhecimento tinha ela sobre a atriz, como se tivesse o Wikipedia em sua mente. Por fim, e não menos importante, abordei um moço aparentemente com cara de poucos amigos, mexendo no celular. Estava sentado ao chão no estacionamento da Madri Magazine. Ele também não fazia ideia de quem era Cacilda, mas acabei revelando a profissão dela. As palavras dele, em resposta, se encaixam perfeitamente no objetivo da pesquisa: “Bom se atualizar”.

Foto da Semana Foto: Fábio Mello

Fábio Mello Da Redação

O músico inglês David Bowie deixou um legado sem igual na música, cinema, moda e estilo de vida. Morto em 10 de janeiro deste ano, o artista é considerado um dos mais completos de todos os tempos e influencia gerações de músicos de todos os estilos. Para homenagear o “Camaleão do Rock” a Web Radio Stay Rock Brazil organizou um tributo com gravações de vários artistas underground e consagrados do Pop/Rock Nacional em um CD virtual – que pode ser baixado gratuitamente no site www.stayrockbrazil.com.br . O link também está no Facebook da banda Dela Coustique. Dentre os presentes na coletânea estão bandas como o Nenhum de Nós (com “Starman”) e Seu Jorge (com “Changes”) e os pirassununguenses do duo Dela Coustique, formada pelos músicos Matheus Tavelini (voz e bateria) e Sérgio Marostegan (violão). Eles se apresentam no circuito de bares e pubs de toda a região há cinco anos, desde quando a dupla se reuniu com um convite para tocar em um bar de Ribeirão Preto. Hoje são requisitados para festas, casamentos e outras comemorações. O Dela Coustique participa da coletânea “Stay Bowie Brazil – Tribute... In Memory” com a música “China Girl”, do clássico álbum “Let’s Dance” de 1983. O jornal O Movimento conversou com o vocalista

Duo pirassununguense homenageou o “Camaleão do Rock”

Matheus, que falou sobre o projeto. O Movimento: Como surgiu a chance de participar dessa coletânea?

Eu vi através de um colega de uma banda de Limeira que ia participar do CD e perguntei como faria para gente conseguir, afinal somos fãs e tocamos várias músicas do David Bowie. Ele me indicou o link da rádio. Eu entrei em contato e nos pediram para enviar um vídeo da gente tocando. Fizemos um vídeo e enviamos. Aí responderam que a música já era nossa. OM: Como foram as sessões de gravações? Onde aconteceram?

A gravação foi feita em Pirassununga no estúdio do Cantelli em uma noite só. Eu gravei a bateria e a voz. O Serginho fez violão, baixo e backing vocal também. Acho que em duas horas terminamos a gravação. Com o trabalho final de mixagem o resultado ficou bem legal. OM: Qual a importância de Bowie para vocês?

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Muito já se discutiu sobre a questão do grande número de pombos e as doenças que eles podem transmitir. Até projeto que estipula multa para quem alimentar pombos na região central foi votado. Mesmo assim, a população continua depositando milho nas calçadas. Essa foto foi tirada na noite de terça-feira (5) no canteiro da rua José Bonifácio, ao lado da Igreja Matriz.

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PLANTÃO DO ASSINANTE

Eu adoro David Bowie. Me influenciou e influencia até hoje. Sempre procuro ouvir a música dele, não sai do meu carro e pen drive. Procuro fotos e gosto muito. Gosto tanto quanto Beatles. OM: Vocês abrem o CD com “China Girl”. Essa música já fazia parte do repertório? Vocês tocam alguma outra música do Bowie?

Tocamos umas seis ou sete músicas do Bowie. A gente deu sorte de colocar a música número um. Foi bem legal e a gente não esperava ser a música da abertura do CD. Essa música já tínhamos no repertório e gostamos muito. É na mesma linha em que a gente leva a banda, que é de um som dos anos 80. “China Girl” para mim é um hino. OM: Vocês têm expectativa de lançar algum disco (mesmo virtual) com composições próprias?

Queremos fazer um CD, mas por enquanto está só no papel nosso projeto de música autoral. Mas vai sair sim. Gostei dessa aventura no estúdio, foi uma experiência muito boa.

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