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Mutirão da Cidadania Em presarial Empresarial mobiliza peq uenos em presários pequenos empresários

Multirão da Cidadania movimenta centro da cidade

Reportagem: Filipe Severo Fotografia: Rafael Balbueno

Contracapa

Ano I, N°2, Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo Unipampa/UFSM.

São Borja, 23 de Novembro de 2007.

realidadeccssb@gmail.com

Dia da Consciência Negra não é lembrado em São Borja

Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento, SEBRAE, Receita Federal e outros órgãos, promoveram dia 21 entre 10 e 16:00hs na Praça XV de Novembro, o Mutirão da

Na terça-feira, 20 de novembro, foi comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra, que serve como momento de conscientização e reflexão sobre a importância da raça e dos costumes africanos na formação da cultura nacional. De um total de 5.561 municípios no

Cidadania Empresarial que aconteceu em mil cidades do Brasil, sendo 25 no RS, entre elas São Borja. Segundo o Gerente da Agência do Banco do Brasil de São Borja, Luís Welter, existem cinco milhões de micro e pequenas empresas registradas, e dez milhões informais. O evento tem o objetivo de informar como se

Ao ar livre agentes do mutirão atendem à população

registra uma empresa, como se abre uma conta no banco e quais são os impostos que uma empresa registrada paga. Estiveram presentes pessoas ligadas à área contábil, da Receita, da Junta Comercial e da Prefeitura. No Mutirão, as pessoas respondem a um questionário - onde não é obrigatória a identificação com perguntas sobre o ramo e o tempo em que está nele, e onde consegue recursos para adquirir matéria-prima e mercadoria. “Estas informações são para que o Governo Federal compile todas as informações e faça uma política pública, para que se crie posteriormente um programa semelhante ao Pronafinho, que tem juros de 1% ao ano”, disse Welter.

O abandono do es tádio ““Vicentão” Vicentão” estádio Reportagem: Greice Meireles Fotografia: Adir Machado

´Jorge Monteiro e Caroline Medeiros têm posicionamentos distintos sobre a data reflexiva.

Reportagem: Felipe Severo, Leonardo Ávila e Leonardo Moraes Fotografia: Guilherme Veiga

Realidade - São Borja, Sexta-feira 23 de novembro de 2007.

Brasil, 225 realizam feriado neste dia e São Borja não está entre eles. Além disso, a Prefeitura não organizou nenhum tipo de evento comemorativo. “Pra mim isso é falta de informação do governo e uma forma de preconceito sim.” – disse Álvaro de Carvalho, funcionário público, que já presenciou atos de racismo. A estudante Caroline Medeiros, 17 anos, discorda: “Não acho que seja uma forma de preconceito, apenas falta de organização e vontade.” Ela, assim como a maioria dos entrevistados,

desconhecia o motivo da data - escolhida, em 1978, pelo Movimento Negro Unificado – que homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695. Já o vendedor Jorge Ademir Monteiro, 45 anos, estava ciente do motivo desta data. Confessou já ter sofrido preconceito em antigos empregos e acredita que São Borja deveria realizar eventos comemorativos. Finalizou dizendo que o preconceito muitas vezes já parte de nossos próprios líderes polí-

ticos e gostaria que houvesse mais oportunidades para os negros, especialmente aqueles de classe média a clásse média baixa, desprivilegiados sociais. André Marçal Júnior, universitário natural de Minas Gerais, acha que São Borja carece de alguma entidade que cultive a cultura negra e afirmou que no RS, a discriminação é maior por haver menor número de negros. “Eu que faço medicina, ao estudar o corpo humano, percebo que por dentro as pessoas são todas iguais” – concluiu.

Fundado em 1976 o Estádio Vicente Goulart, o chamado “Vicentão”, foi criado em parceria entre a prefeitura municipal e os clubes de futebol Internacional e Cruzeiro, que com sua fusão deram origem a Sociedade Esportiva de São Borja, que atuou no futebol gaúcho até 1997. Capacitado para suportar 15 mil torcedores, atualmente o Estádio encontra-se praticamente abandonado, pois apenas seu gramado está ativado.

Dentre os problemas, nas arquibancadas gerais encontra-se gramas e outros arbustos, já nas sociais, devido ações de vândalos, a maioria das cadeiras estão quebradas ou arrancadas, o alambrado caído, os refletores em ruínas e os portões quebrados. Segundo Valério Kassafuz, secretário de educação do município, o “Vicentão” está nessa situação porque o sistema de segurança não atende certas exigências para sua conservação. O estádio fica sob os cuidados de servidor contratado pela prefeitura e um guarda noturno, no entanto a área é grande demais e precisa de maiores cuidados. Os órgãos públicos responsáveis pelo estágio

são a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportes (SMECD) e Departamento de Esporte e Lazer. Há um projeto de reforma e manutenção da estrutura do estágio com o orçamento em torno de 80 mil reais; mas isso está previsto somente para 2009. O gramado do estádio é usado para partidas do Campeonato Municipal de Futebol Amador séries A e B, e para treinos do Genoma Colorado (seleção do Esporte Clube Internacional de Porto Alegre). De acordo com o treinador do Genoma, o gramado também não está bom e seria necessário fazer a manutenção, pois apenas a grama é cortada.

Fato da Semana

A “Operação IPVA” (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) – como é chamada pelos fiscais da Receita Estadual – abordou no dia 21, entre 9 e 11 da manhã, 1.132 veículos que passaram pela rua Gen. Marques, centro de São Borja. A medida é uma exigência do Governo do Estado do RS, para obter uma arrecadação maior de impostos desta natureza para amenizar o déficit em que se encontra o Estado. O sistema acusou 25 casos de IPVA não pagos, onde sete veículos foram recolhidos e outros dois autuados por outras infrações. A Operação mobilizou em conjunto, a Receita Estadual, a Brigada Militar e o Departamento Municipal de Trânsito de São Borja. O pagamento do IPVA pode ser efetuado em qualquer agência, ponto de atendimento e na internet dos bancos Banrisul e Bradesco. No Banco do Brasil, somente é oferecido o pagamento para seus clientes nos terminais de autoatendimento ou na internet, por débito em conta.

Cadeiras quebradas e alambrado caído são alguns dos problemas do “Vicentão”.

Em pregos tem porários Empregos temporários trazem opor tunidades oportunidades

Jovem em um dos cargos temporários. Reportagem: Ligiane Brondani Fotografia: Natiele Corrêa A necessidade das empresas por funcionários, no final de ano traz a promessa de um trabalho temporário para jovens que procuram ingressar pela primeira vez no mercado de trabalho. Um meio de conseguir um estágio é através de agentes de integração que podem ser encontrados em empresas como CIEE (Centro de Integração Empresa Escola) e Conesul, ambos atuam no mesmo ramo, como agentes de intermediação. E o Sindiojas (Sindicato do Comércio e do Varejo). Estas firmas prestam serviços que promovem ação mútua entre candidato e empresa, através de contrato de estágio no qual não se tem direito a décimo terceiro, férias e carteira assinada. O jovem que estiver interessado em uma vaga como estagiário, deve preencher uma ficha, concedida pela empresa, com

seus dados pessoais e atestado de matrícula. O jovem deve estar cursando ensino médio, superior ou técnico, mantendo 75% da freqüência escolar para permanecer trabalhando. Dependendo do interesse da empresa o contrato pode se estender até dois anos. Em comparação ao ano que passou, houve uma decaída na procura e oferta de empregos na cidade, devido à crise do comércio. Segundo, Cristiane Araújo, funcionária do Sindilojas, as empresas contratarão empregados somente a partir da segunda quinzena de dezembro, devido ao baixo movimento no comércio. No Sindilojas é feita uma avaliação psicológica com o candidato para descobrir suas habilidades profissionais antes de encaminhá-lo para a vaga oferecida. Os jovens devem se candidatar a essas vagas oferecidas no final do ano para sua qualificação, tendo futuramente a oportunidade de conquistar um emprego fixo com todos os seus direitos garantidos.

Expediente: o Realidade é o jornal laboratório do Curso de Comunicação Social da Unipampa/UFSM. Professora responsável: Profª. Ms. Joseline Pippi (MTB 12164)/Equipe: Alcebíades Paulino, Aline Donato, Ana Maldonado, Andréia Sarmanho, Bruna Bueno, Chaiane Ferrazza, Claudemir Arijú, Cristiely Carvalho, Deise Jeske, Diego Motta, Eduardo da Silva, Fábio da Silva, Fábio Dornelles, Felipe Severo, Filipe Viera, Flávio Figueiro, Greice Meireles, Guilherme Veiga, Jéferson Balbueno, Kelen Rauber, Larissa Ortiz, Leonardo Ávila, Leonardo de Moraes, Ligiane Brondani, Lucas Lemes, Luís Fernando Mendez, Margane Correa, Mariana Vargas, Mariele Campos, Mirelli Lersch, Natiele Correa, Nelson Nicolli, Rafael Balbueno, Raquel Gonçalves, Renato Ferigollo, Rômulo D’avila, Silvana Paiva, Sílvia Nogueira, Sirlene Kaefer, Tiago Carvalho, Vladson Ajala. Diagramação:Adir Machado, Lucas Lemes, Karin Franco, Eduardo da Silva, Sílvia Nogueira. Diagramador Geral: Michel Benites; Editores: Cristian Alves, Irineu Fontela. Tiragem: 1000 exemplares.


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