Jornal fato 1802 14

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economia

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ES de Fato, Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2014

(28) 3511-7481

////// Dólar ////// euro ////// café ////// boi ////// poupança Dólar Comercial Compra Venda 2,3806 2,3812

euro Comercial Compra Venda 3,2614 3,2630

KENNEDY

café arábica R$ 314,00 café arábica R$ 227,00 café arábica R$ 238,00 café conilon R$ 226,00 Tipo 8, 12% de Umidade Tipo 7, com até 13% de UmiTipo 7, Bebida Rio - com Tipo 6, Bebida Dura - com (RZ) p/ indust. com ICMS dade e até 10% de Broca até 12% de Umidade até 12% de Umidade

@ boi gordo R$ 98,00

poupança

0,5027% a.m

O valor do produto mais que triplicou nos últimos meses

Alta da mandioca anima produtores Quem tem o hábito de comprar farinha de mandioca, ou o aipim (mandioca mansa), no mercado, notou que o preço anda salgado. Isso porque o valor do produto mais que triplicou nos últimos meses. Ruim para os consumidores, mas bom para os produtores. Em Presidente Kennedy, que possui a maior produção do Sul do Estado, os agricultores estão animados com a lavoura.

No município litorâneo -, que tem sua economia composta em 80% pela agricultura -, são mais de 1.900 hectares de área plantada com a raiz. Mais de 250 famílias se dedicam a esta cultura, como forma de agricultura familiar. A produção anual gira em torno de 38 mil toneladas, e as vendas trazem para o município um valor de aproximadamente R$ 13 milhões por ano. De acordo com o secre-

tário municipal de Agricultura, Josélio Antônio Altoé, há alguns anos o preço da raiz se estabeleceu na média de R$ 0,14 a R$ 0,16, por quilo. No mês passado o valor chegou a R$ 0,52 (o que encareceu também os derivados, como a farinha, por exemplo). Agora o preço está se estabelecendo em torno de R$ 0,35. Analisando os motivos que causaram tamanho aumento, Altoé elencou

quatro fatores que, somados, resultaram no disparo da cotação do produto. “Tivemos nesse período o excesso de chuvas no Sul do país; a seca no Norte; a diminuição gradativa do volume de área plantada e o preço baixo nos últimos anos, que fez com que muitos produtores abandonassem a cultura, reduzindo ainda mais a disponibilidade da raiz no mercado”, explicou. Divulgação/ PMPK

Agricultores do município maior produtor da raiz no Sul do Estado estão cheios de expectativas

Preço baixo reduz a produção Em Presidente Kennedy, até 2012, três fábricas de farinha ainda estavam em operação. “Já tivemos até cinco fábricas anos atrás, produzindo variados tipos de farinha, o que conferiu à cidade fama nessa área. Porém, as dificuldades como

o preço baixo da raiz e a escassez de mão de obra, fizeram com que elas fechassem, infelizmente. Hoje nós encaminhamos parte da produção para ser processada em Marataízes (20%) e para o município fluminense de São Francisco do Itabapoana

Diretor e editor - Wagner Santos wagnersantos25@hotmail.com

Desde 14 de março de 2003

(80%)”, disse o secretário de Agricultura. Segundo um dos diretores da cooperativa de agricultores local, Oldecyr Batalha, tamanha era a desvalorização que muitos acabaram abandonando mesmo o plantio. “Muita gente

Elenir Atalaia

Revisor: Marcos Leão

Editoradores - Wagner Gomes Lopes e Wellington Rody

Departamento Comercial - Lília Argeu e

Repórter - Beatriz Caliman

desistiu. Eu mesmo cheguei a vender a mandioca por R$ 0,02, R$ 0,03, o quilo. O preço estava muito ruim. Isso não dava nem para pagar para o pessoal colher. Com o preço de hoje, estamos bastante animados”, afirmou.

Colaboradores - Elyan Peçanha, Regina Monteiro, Antonio Miranda, Evandro Moreira, Moacyr Duarte, Edgard Baião, Janine França Bastos, Marilene Depes, Sergio Damião; Higner Mansur, Raphael Santana, Salmo Salazans, João Bicalho e Maurílio Carvalho

Jornal Espírito Santo de Fato - CNPJ.: 06056026000138 - (28) 3515-1067 es.fato@terra.com.br - Bernardo Horta, 81, sala 101, Guandu, CEP 29.300-782 - www.jornalfato.com.br

Psicanálise, psicologia e medicamentos RONEY MORAES

roneyamoraes@gmail.com

“A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela não nos pode dar”, Sigmund Freud. Você é psicanalista? Estuda psicologia e já atende? Receita medicamentos? Estas são três perguntinhas frequentes que respondo com toda a serenidade: Sim, sim e não. Vou explicar... Após concluir minha primeira graduação, pude fazer a formação em Psicanálise, que é um método psicoterapêutico que teve origem no século XIX, com o médico austríaco Sigmund Freud. A clínica psicanalítica busca algo além de uma “cura”, a transformação da pessoa, a partir da compreensão dos seus problemas. O paciente fala tudo que vem à cabeça; cabe ao psicanalista interpretar de forma incisiva o que ele quis dizer inconscientemente, ajudando-o no autoconhecimento. Alguns formadores afirmam que só quem foi analisado pode analisar seus pacientes. E, alguns cursos têm a duração de dois a três anos, tendo o profissional que continuar sua capacitação o resto da vida. É fascinante. Por isso é o meu primeiro sim. Mas se já é psicanalista, por que estuda Psicologia? Muito bem, por que não? (retórica proposital, diga-se de passagem!). Já que me interesso pelos processos de investigação do inconsciente, acredito que me aprofundar na ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais está dentro do meu conceito de lógica. Talvez se cursasse Agronomia poderia ser meio fora do contexto. Portanto, este é o meu segundo sim. Para a terceira pergunta receio que um não bem substancial é o suficiente. Quem receita remédios são profissionais formados em medicina (salvos alguns casos especiais, como enfermeiros, homeopatas...). Na verdade, o psiquiatra deve fazer o curso de medicina, mais três de residência. Poucos tratam casos só com terapia. O tratamento é feito, basicamente, com remédios. Por isso, um sonoro não para esta resposta. Em síntese, a integração das experiências, decorrentes da prática psicoterapêutica psicanalítica e dos estudos acadêmicos em psicologia, me parecem contribuir muito no crescimento pessoal, intelectual e clínico. Resposta pronta! www.roneyamoraes.blogspot.com


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