Edição 386 - janeiro de 2021

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O Adeus do Guerreiro Milton N O diretor-presidente do Jornal do Brás, Milton George, se despediu do Brás, dia 16 de maio de 2020. Ele faleceu, aos 79 anos, deixando uma enorme lacuna na Imprensa de Bairro.

ascido em Boituva em 29 de setembro de 1940, o abnegado jornalista Milton George Thame teve passagens pelos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S.Paulo e A Gazeta Esportiva, Rádio Record, onde era o Repórter Mil, e no Quartel Geral da Polícia Militar. Antes de fundar o Jornal do Brás em 20 de outubro de 1989, na rua Piratininga, 841 (depois rua Rio Bonito, 104), Milton era proprietário do Jornal do Truco, com circulação nacional e que divulgava por meio da sua Federação Paulista de Truco – FPT, o famoso e pampeiro esporte caboclo de cartas, caracterizado pelo grito. À frente do Jornal do Brás, o incansável Milton George realizou diversas benfeitorias: fundação do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Brás/Mooca (hoje Brás/Mooca e Belenzinho) na redação do jornal, junto do delegado Dr Gerson de Carvalho em abril de 1990; criação da Praça Benemérito José Brás (atual Parque Benemérito José Brás) em homenagem ao fundador do bairro, por meio de Decreto da então prefeita Luiza Erundina, também em 1990; fundação do Rotary Club Brás, com a primeira reunião pré-formação ocorrida em 26 de abril de 2004 no então Clube Silva Teles; realização de diversos desfiles de moda, entre eles Top Model Brás e Cinderela do Inverno; Dia do Truco instituído em setembro de 1986, pela Lei 5.285, comemorado no segundo domingo de julho de cada ano; e por fim, a realização do Aniversário do Brás, festejo anual, todo segundo domingo de junho, Tarde de Chá desde maio de 2006 – uma prestação de serviço ao público feminino de todas as idades, com show artístico, demonstração de produtos, penteados, sorteio de brindes, palestras, desfiles de moda e 15 tipos de chás, Mulheres Notáveis em louvor ao Dia Internacional da Mulher e o Jantar Anual Empresário Empreendedor. Em junho de 2016, Milton George Thame recebeu da Câmara Municipal de São Paulo (Projeto de Decreto Legislativo 02-00032/2015 do vereador Adilson Amadeu), o título de Cidadão Paulistano. Descanse em paz, Guerreiro !!

São Paulo tem Pressa !!! População espera ansiosa por Vacina

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Coronavírus ceifou a vida de mais de 211.500 brasileiros, até o fecha mento desta edição. Tirou a vida e o sonho de muitas famílias. Agora, às vésperas de São Paulo completar 467 anos de muita história, todos aguardam com muita ansiedade as duas doses da Vacina contra a Covid-19, em todo o País, para a vida voltar ao normal na 4ª maior metrópole do mundo. Dia 17 de janeiro último teve início, na cidade de São Paulo, a esperada vacinação, sendo a primeira pessoa no Brasil a receber a vacina, a enfermeira Monica Calazans, do Instituto Emílio Ribas. Página 2

Palumbo assume Câmara e quer Segurança ao Povo

Nordeste In Sampa Página 4

Jornal ganha Canal no YouTube

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uma iniciativa da diretora Flávia Fabiola e do cantor Velaske Brawm, o Jornal do Brás ganhou o seu canal no YouTube. Acesse Jornal do Brás Oficial 2021 e fique por dentro dos Mundos Artístico e Social, além de acessar as entrevistas do jornal e lives dos eventos.

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eja na página 3 entrevista exclusiva do nosso repórter Eduardo Martellotta com o terceiro vereador mais votado na Capital, Delegado Palumbo, com mais de 118.000 votos. Ele enfatizou que o combate à corrupção, a defesa das vítimas de violência e a mudança das leis serão prioridade em seu mandato na Câmara Municipal. E que, sobretudo, quer melhores condições à Guarda Civil Metropolitana.

O que esperar de 2021 ?

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eia artigo do presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, que traça as perspectivas de 2021, em relação à retomada do trabalho com a Vacina da Covid-19. Página 5

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Vacina, pobreza, auxílios e políticos

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o mesmo tempo em que, dia 12 de janeiro último, o Ministério da Saúde definiria com governadores a data de início e o calendário da vacinação contra a Covid-19, a área econômica do governo e o próprio presidente Jair

Bolsonaro têm nas mãos as demandas para evitar que, com o fim do auxilio emergencial, 3,4 milhões de brasileiros regridam à condição de extrema pobreza. Também estão em pauta, no governo e no Congresso, projetos que prorrogam o auxilio em três ou seis meses ou ainda enquanto durar a calamidade pública, hoje prorrogada até junho. Outras pautas se referem a um 14º salário emergencial para aposentados e servidores públicos que tiveram o 13º antecipado no ano passado. O ministro Paulo Guedes já prevê, na continuidade da pandemia, a antecipação - talvez para fevereiro e março

- do 13º de 2021 que, pelo calendário normal, será pago no segundo semestre. A tese defendida pela equipe econômica, quando da antecipação do 13º de 2020 foi de que, além de prover uma folga aos beneficiários, injetaria os recursos na Economia, num período em que muitas atividades estavam paralisadas em razão das quarentenas e outras restrições impostas em diferentes regiões do país pelos governadores empoderados para tanto através do Supremo Tribunal Federal. A antecipação ocorreu e os beneficiários iniciaram o movimento por um 14º salário emergencial, mediante a tese de que mui-

tos, principalmente os aposentados, tiveram de socorrer filhos e netos que perderam emprego e renda, sobrando sem o tradicional abono de fim de ano. Também se argumenta que esse salário suplementar serviria igualmente para alavancar a Economia, como na antecipação executada no primeiro semestre e que poderá se repetir se o 13º de 2021 vier a ser antecipado. É certo que vivemos o descompasso provocado pela pandemia e pela falta de entendimento entre as diferentes esferas de governo. O mal epidêmico continua presente e exige medidas concretas tanto do poder públi-

co quanto da população. Mais uma vez torcemos para que, independente de suas diferenças e apetites políticos e eleitorais, o presidente, ministros, governadores, prefeitos e outros operadores públicos não politizem a pandemia. Isso só aumenta o problema e faz o povo sofrer. Quanto à população, que continue cuidando de si - usando máscara, lavando as mãos com álcool gel e sabão, mantendo distanciamento e não se aglomerando - até que a vacina faça efeito e indique a possibilidade de flexibilizar hábitos. É fundamental que todos estejam conscientes de que o

problema está aí, tão grave quanto antes. Hoje com a diferença de se conhecer um pouco sobre o comportamento do vírus e a existência das vacinas. É um momento especial, onde não se deve simplesmente repetir os procedimentos já adotados nos meses passados e nem negligenciar em cuidados. Cada indivíduo tem sua parcela de responsabilidade e quem não a cumprir, poderá prejudicar a si próprio e sua comunidade. Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) aspomilpm@terra.com.br

Prefeitura inicia vacinação contra a Covid-19

Imunização começa pelos profissionais de saúde, idosos acamados residentes em ILPIs e a população indígena aldeada

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Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, iniciou dia 19 de janeiro último, a vacinação contra a Covid-19 na cidade. A partir do repasse de 215 mil doses para a primeira fase da campanha, foi iniciada a vacinação dos profissionais de Saúde da rede pública e privada da capital - cerca de 500 mil. A primeira vacinação foi no Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria, de Pirituba (av. Menotti Laudisio, 100), e foi acompanhada pelo prefeito em exercício, Ricardo Nunes, e o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido. A primeira profissional de saúde imunizada foi a técnica de enfermagem Helen Cris-

tina de Camargo Seixas Pacheco, de 46 anos, funcionária do hospital há mais de seis anos. Neste momento, serão priorizados os profissionais que atuam na linha de frente da assistência direta a pacientes com Covid-19 em hospitais (enfermarias e UTIs Covid-19) públicos e privados, prontos-socorros, UPAs, AMAs, UBS (profissionais da ponta para atendimento de sintomáticos respiratórios) e os profissionais que trabalham no SAMU Resgate. A capital já possui definida e estruturada toda a logística para a Campanha Municipal de Vacinação contra a Covid-19 e conta com os materiais necessários, entre os quais seringas e agulhas já

IBOPE e Grupo Fleury em pesquisa inédita

já definiu 3.000 postos de vacinação, dos quais 1.000 são Equipamentos da rede municipal, que começarão a fazer a imunização à medida que novas remessas forem entregues. A ação deve envolver cerca de 27 mil profissionais, sendo 15 vacinadores e 12 mil para o apoio em todo o município de São Paulo. Locais de vacinação

A enfermeira do Instituto Emílio Ribas, Monica Calazans, moradora de Itaquera, foi a primeira brasileira a tomar a vacina contra o Coronavírus, dia 17 de janeiro último

destinadas apenas a essa ação, bem como o serviço de transporte e refrigeração es-

Bairro chora partida de Lena

pecífica. Foram adquiridos cerca de 25 milhões de insumos. A cidade de São Paulo

Durante a campanha, serão utilizados cerca de 3.000 locais para vacinação. Haverá postos nas 468 Unidades Básicas de Saúde do município, que possuem salas de vacinação permanentes. Além deles, a cidade vai contar também com 1.000 postos satéli-

tes, como praças, shoppings, estações de metrô, terminais de ônibus e pontos comerciais. Serão priorizados locais com grande movimentação de pessoas. Serão utilizados ainda cerca de 1.000 equipamentos da Saúde da rede, como as AMAs 12h e 24h, Pronto-Socorros, Unidades de Ponto Atendimento, Hospitais Dia e Hospitais da cidade. Também serão utilizadas cerca de 1.000 escolas, incluindo os CEUs. O Município tem seu plano de vacinação no combate ao novo Coronavírus estruturado, e seguirá a programação do plano estadual. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo entre 14 e 21 dias entre elas.

Brás ganha novas Praças

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m grupo de cientistas e médicos renomados se aliaram ao Grupo Fleury, ao IBOPE Inteligência, ao Instituto Semeia e ao Todos pela Saúde para tentar descobrir qual a fração das pessoas em uma determinada região que já foi infectada pelo vírus e que já pode ser resistente ao vírus. Os domicílios localizados na área selecionada para participar da pesquisa, incluindo o Brás, foram previamente cadastrados e parte deles foi sorteado para a realização de entrevistas pessoais, que começaram a ser realizadas dia 14 de janeiro último. O entrevistador do IBOPE Inteligência estará devidamente identificado e toda equipe do projeto trabalha devidamente credenciada e utilizando os Equipamentos de Proteção Individual conforme as orientações do Ministério da Saúde. Foram somente 1.280 domicílios sorteados em São Paulo. Serão convidados a participar da pesquisa todos os moradores com 18 anos ou mais em cada um dos domicílios selecionados. Após receberem informações sobre o estudo e assinarem um Termo de Consentimento, livre e esclarecido, cada morador participante responderá a um questionário muito simples e se submeterá à coleta de sangue venoso para averiguar a presença de anticorpos no seu sangue contra o novo Coronavírus. Esse teste não indica a presença do vírus no seu corpo, mas indica se seu corpo já foi exposto ao vírus.

Everton do Renasce Brás e a vereadora Rute Costa

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ecebemos, com muito pesar, a notícia do falecimento desta mulher atuante nas causas sociais de proteção aos idosos e em defesa da mulher. A querida Maria Helena Mota, ou simplesmente dona Lena, como era conhecida por todos. Ela era a Matriarca da nossa Tarde de Chá e presidia o Projeto Amamos São Paulo. Morava há 56 anos no bairro do Brás. Mãe da Kenia, da Erika e do Emerson, Amiga do Jornal do Brás e de todos, estava sempre alegre e costumava pronunciar palavras em italiano, por ser filha de italiana. Descanse em paz, Madonna Bella.

CNPJ: 40.252.499/0001-49 Fundador e Diretor-Presidente: Milton George Thame In Memorian (1989-2020) Diretora-Presidente: Flávia Fabiola Nogueira Editoria Geral: Eduardo Cedeño Martellotta - MTB 31993 Diagramação: Ferwal Artes - Tel:99561-4558 Depto. Jurídico: Dr. José Moura Gomes Periodicidade: Mensal - dia 20 Redação e Publicidade: Rua Marajó, 170 - Loja 1 - Brás CEP: 03052-050 Fones: 2796-4531 - 94074-9370 - 95241-8939 Site: www.novojorbras.com.br - email: jorbras@terra.com.br Facebook: web.facebook.com/jornaldobrasoficial O Jornal do Brás não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos dos colunistas e colaboradores nas matérias aqui publicadas.

Eduardo Martellotta

Ernesto Paulelli, o Arnesto do Brás, durante homenagem em um colégio Foto: Christian Sznick

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recém-criada Praça Renasce Brás recebeu obras de revitalização dando vida a este novo espaço de lazer no bairro. O logradouro recebe este nome em homenagem ao Movimento Renasce Brás (criado pelo morador do Brás, Everton Lopes de Souza), por meio do Projeto de Lei 426/ 2020 de autoria da vereadora Rute Costa e sancionado pelo prefeito Bruno Covas por meio do Decreto 17.489 de

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Praça Benemérito José Brás (hoje Parque Benemérito José Brás), criada em 1990 pelo saudoso diretor-presidente do Jornal do Brás, Milton George Thame, em homenagem ao fundador do bairro, o chacareiro português José Brás, lei sancionada pela então prefeita Luiza Erundina. O Parque foi inaugurado em 2011, na gestão do prefeito Gilberto Kassab e foi uma luta do Instituto Amigos da Praça, das escolas e de moradores da região.

14 de outubro de 2020. O novo espaço fica localizado entre as ruas Coronel Mursa e Aristides Lobo, nas proximidades da EMEI João Mendonça Falcão. Cantinho dos Imigrantes Com emenda da vereadora Rute Costa, a Praça Cantinho dos Imigrantes também foi contemplada com melhorias. A praça fica na rua Torquato Neto, esquina com a Caetano Pinto. Arnesto ganha seu cantinho Por sua vez, o Espaço Arnesto do Brás foi instalado na Praça Camila Taliberti, que fica no final da rua Azevedo Júnior com a rua da Figueira. O local faz uma justa homenagem ao saudoso e inesquecível

Ernesto Paulelli, o Arnesto do Brás, falecido em fevereiro de 2014, que inspirou Adoniran Barbosa a compor a música "Samba do Arnesto". A verba para o espaço veio por meio de uma chamada pública do vereador Police Neto, de acordo com a Cleusa (Tita) do Movimento Bairro Amigo do Idoso. Parque Benemérito reabre ao povo reformado E, segundo informações do morador do Brás, Christian Sznick, o Parque Benemérito José Brás, situado na rua Piratininga, reabriu com obras realizadas no parque infantil e novos equipamentos de ginástica. Na entrada do parque, há medição de temperatura corporal e álcool em gel, completou ele.


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3 ENTREVISTA EXCLUSIVA

Delegado Palumbo quer mudança nas leis Eduardo Martellotta

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le completa 20 anos de trabalho combatendo o crime na linha de frente, defendendo o povo de bem de São Paulo, sempre com posições firmes contra crime e sem medo de falar o que pensa. Delegado de Polícia, Cristão, casado e pai de dois filhos, Mario Palumbo Junior foi eleito vereador em São Paulo pela primeira vez (o terceiro mais votado, com 118.395 votos). Ele iniciou a carreira de delegado no bairro do Capão Redondo, passando pela Vila Clementino. Exerceu a profissão no GOE - Grupo de Operações Especiais de 2002 até 2010, exercendo o cargo como Supervisor (GOE 01) deste Grupo Operacional. O Delegado Palumbo trabalhou 1 ano no SIE/ SOE - Setor de Investigações e Operações Especiais do Departamento de Narcóticos da Capital. Exerceu a profissão no GARRA - Grupo Armado de Repressão a Roubos da Divisão de Operações Especiais, durante 10 anos sendo o Supervisor da Unidade (GARRA 01) durante mais de 5 anos onde se afastou para concorrer às eleições municipais de São Paulo. O vereador Delegado Palumbo adiantou, em entrevista exclusiva ao Jornal do Brás, suas prioridades na Câmara Municipal, contou sua trajetória na Polícia Civil até chegar ao GARRA e o que pretende trazer de melhorias para a área de Segurança Pública. Reiterou que o combate à corrupção, a defesa das vítimas e a mudança das leis terão prioridade no seu mandato. Jornal do Brás - O senhor foi o terceiro vereador mais votado. A que o senhor atribui o sucesso nas eleições? Mário Palumbo – São 20 anos de trabalho combatendo o crime na linha de frente, defendendo o povo de bem de São Paulo, sempre com posições firmes contra crime e sem medo de falar o que penso. JB – Quais são suas principais propostas e prioridades como vereador, principalmente na Segurança Pública? MP - Lutar para fortalecer a GCM (Guarda Civil Metropolitana), nossa polícia municipal que pode ajudar muito no combate à criminalidade. JB – Fale um pouco sobre o senhor e do seu início na Polícia Civil. MP - Sou cristão, nascido na cidade de São Paulo em 16 de agosto de 1974. Filho do italiano Mario Palumbo, ex-padre, que veio para o Brasil exercer a missão do sacerdócio. Ao deixar o sacerdócio, casou-se com a sra. Margarida de Toledo Palumbo. Sou pai da jovem Giovanna, de 14 anos, e do Antonello, de 7 anos. Casado com a professora e coordenadora pedagógica Sabrina Moreira. Eu passei minha infância na cidade de Araçatuba e posteriormente em Ribeirão Preto, onde morei com a família nos fundos da empresa em que dona Margarida era funcionária, enquanto meu pai (Mario Palumbo), lecionava filosofia, parapsicologia e realizava ações de caridade. Na minha juventude, trabalhei como office boy e assim, com o esforço do meu trabalho, comprei o primeiro skate, que foi roubado. Ali nasceu a vontade de eu ser policial, aliado ao fato de que um de meus melhores amigos de infância tinha o pai um importante Delegado de Polícia. Depois, meu pai trabalhou como entregador de móveis para escritório. No final da década de 90, o casal Mario Palumbo e dona Margarida prosperaram na administração da empresa da família e passaram a ter melhores condições financeiras, o que me possibilitou ingressar na Faculdade de Direito da Unaerp, em Ribeirão Preto, e estagiar em um escritório de advocacia. Durante o bacharelado, eu já idealizava a carreira de Delegado de Polícia. Em viagens para a capital, avistava o pátio de viaturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e almejava trabalhar naquele prestigiado

e importante Departamento de Polícia, no GARRA. Em 1998, retornei a São Paulo para fazer curso preparatório para o cargo de Delegado da Polícia Civil. Iniciei carreira na Delegacia Seccional de São Paulo, a 6ª Seccional, no 47º DP - Capão Redondo, extremo sul da capital, onde exerci a função de delegado plantonista durante um ano. Em seguida, fui transferido para o 16 º DP - Vila Clementino, área nobre da cidade, região conhecida pelo grande número de furtos e roubo de carro. Entre 2002 e 2010, integrei o Grupo de Operações Especiais (GOE), supervisionando a unidade que foi criada para atuar em operações de risco, no combate ao tráfico de drogas e na contenção de rebeliões e fugas em presídios e delegacias de São Paulo. Durante esse período, participei de episódios policiais notórios como os ataques do PCC no Estado de São Paulo, em 2006, e o caso que envolveu a família Nardoni, em 2008. Ao deixar o GOE, fiz parte do Setor de Investigações Especiais do Departamento de Narcóticos (SIE) e do Setor de Operações Especiais (SOE) por um ano. Em 2011, ingressei no Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA), grupo operacional de elite da Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil de São Paulo, e passei a atuar na linha de frente contra quadrilhas de roubos a bancos, traficantes de drogas e desmanches de automóveis e motocicletas, tendo sofrido ameaças de morte por parte de integrantes de organizações criminosas. A partir de 2015, assumi o cargo de Delegado Supervisor do GARRA, e meus números como Delegado Operacional são expressivos: no período de um ano sob minha supervisão, o grupo especializado realizou 447 prisões em flagrante, 75 atos infracionais, recuperou 104 armas de fogo e 544 veículos, prendeu 632 criminosos e apreendeu 103 adolescentes envolvidos em atos descritos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). JB – Qual a importância do trabalho da Imprensa? MP – Dei a primeira entrevista pública ao jornal impresso Notícias Populares, em 2001. O objetivo era defender a instituição policial dos constantes ataques da crítica e tornar públicos os grandes feitos da polícia no Estado. Após a execução de um amigo investigador de polícia por traficantes, ainda no GOE, iniciei incursões contra o tráfico de drogas na região da Águas Espraiadas (atual avenida Roberto Marinho), acompanhado de uma equipe de produtores e cinegrafistas. A partir de então, nasce um formato de sucesso na televisão brasileira e o bordão “quem tem filho grande é elefante” cai nas graças dos fãs de programas policiais. Durante os quase 20 anos dedicados à Polícia Civil de São Paulo, fui presença constante nos principais veículos de imprensa do País, além de ter sido a primeira autoridade policial a criticar a audiência de custódia ao vivo em meios de comunicação, bem como a fragilidade da legislação brasileira que só protege criminosos e esquece das vítimas. Da amizade em comum com Antonio Buonerba, criador do famoso polpettone do Jardim de Napoli, surge a fraternal e duradoura amizade com o jornalista e apresentador José Luiz Datena, como evidenciam minhas entrevistas e depoimentos ao programa Brasil Urgente, apresentado pelo jornalista. Foi o Datena que me convidou para a política. Cansado de “enxugar gelo”, aceitei o desafio de lutar em outro patamar – onde se criam e se aprovam as leis. A decisão surge após anos de atuação na linha de frente da luta contra o crime organizado na cidade de São Paulo. JB – Qual será sua primeira ação como vereador? MP - O combate à corrupção, a defesa das vítimas e a mudança das leis são o que me movem na política. Se ninguém for para a guerra na política, quem vai é o bandido, o corrupto, o desmancheiro, o traficante... Porém, para que a mudança necessária aconteça, o caminho é longo e precisa do primeiro passo. A gente tem que começar a limpar a corrupção do chão, até chegar ao teto. Escolhi começar na base, por isso aceitei ser candidato a vereador por São Paulo. Eu vou bater na corrupção. Já fui ameaçado por bandido, vou ter medo de homem de terno e gravata? Como vereador, terei o compromisso de fiscalizar o trabalho do executivo municipal e defender trabalhadores e cidadãos de bem, promovendo leis que auxiliem o cotidiano dos moradores da cidade de São Paulo. Cansei de en-

xugar gelo, agora a luta será em outro patamar, se for a vontade de Deus. JB – Recentemente, eu assisti a uma live do senhor no NAVV – Núcleo de Apoio a Vítimas de Violência. Qual a importância deste trabalho? MP - Sempre defendi vítimas e cidadãos de bem. É um projeto criado pela senhora Lucilene que ajuda e acolhe pessoas vítimas de violência. Há muita gente defendendo bandido nesse país e poucas defendendo vítimas. Isso precisa mudar. JB – Deixe uma mensagem aos moradores e comerciantes do bairro do Brás, maior polo de comércio da América Latina e maior pagador de impostos no município. MP - Conte sempre comigo! Meu lado é das vítimas e do cidadão de bem. Ninguém aguenta mais tantas injustiças e tantas inversões de valores. Vejo muito rigor da Prefeitura com quem paga impostos, gera empregos e renda, como por exemplo, os comerciantes do Brás e nenhum rigor contra desmancheiros criminosos. Quem nunca ouviu falar da boca das motos que existe

no coração de São Paulo, na famigerada “boca das motos”? Aquilo é uma vergonha! Por que a Prefeitura não cassa os alvarás daqueles comerciantes que vendem peças “manchadas de sangue”, roubadas e furtadas? A polícia fecha as lojas, prendem receptadores e no outro dia a loja já está aberta! Por fim, reitero meu compromisso e dever de satisfação ao povo de bem que me elegeu e me colocou lá. Não devo satisfação a político nenhum tampouco a partido político.

Conseg divulga calendário de reuniões

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presidente do Conseg Brás/Mooca e Belenzinho, Wanda Herrero, divulgou o calendário das reuniões de 2021. A primeira será no próximo dia 27 de janeiro. As reuniões acontecerão toda última quarta-feira de cada mês. Mais informações sobre o local das reuniões ou se a reunião é feita por meio de live, devido à pandemia, no fone 97234-2688 com a presidente Wanda Herrero.

Óbitos em Cartórios apontam 2020 como o ano mais mortal Média anual de crescimento de registros de óbitos passou de 1,9% ao ano para 8,3% em 2020. Mortes em domicílio dispararam e aumentaram 22,2% no Brasil

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pandemia causada pelo novo coronavírus, que atingiu em cheio o Brasil e já causou a morte de mais de 200 mil pessoas, transformou 2020 no ano mais mortal da história do País. Desde o início da série histórica das Estatísticas Vitais de óbitos do Registro Civil, em 1999, nunca morreram tantos brasileiros em um só ano, e nunca houve uma variação anual de óbitos tão grande como a ocorrida na comparação entre 2019 e 2020. Segundo os dados do Portal da Transpa rência https://transparencia.registro civil.org.br/inicio, plataforma administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), os óbitos registrados por todos os Cartórios do

País em 2020 totalizaram 1.443.405 milhão, 8.3% a mais que no ano anterior, superando a média histórica de variação anual de mortes no Brasil que era, até 2019, de 1,9% ao ano. O número de óbitos registrados em 2020 pode aumentar ainda mais, assim como a variação da média anual, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns Estados brasileiros expandiram o prazo legal para registro de óbito em razão da situação de emergência causada pela COVID-19. Fonte: Assessoria de Imprensa da Arpen-Brasil


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A Cidade tem pressa pela Vacina Maior cidade da América do Sul completa 467 anos

Pateo do Collegio, onde foi fundada São Paulo

Eduardo Martellotta

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idade mais populosa do Brasil, quarta maior aglomeração urbana do mundo, com 12.252.023 habitantes (Estimativa IBGE 2019), São Paulo completa 467 anos de história no dia 25 de janeiro, em meio à pandemia da Covid-19, que já dura 10 meses. História essa que começou nos idos de 1553, ocasião em que os padres José de Anchieta e Manuel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, para a busca de um lugar seguro a fim de se instalarem e catequizarem os índios. Os religiosos, quando aqui chegaram, encontraram o lugar de "ar frio e temperado como a Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". O Pateo do Collegio é o marco inicial no nascimento da cidade de São Paulo. O local, no alto de uma colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, foi o escolhido

para iniciar a catequização dos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, foi realizada, diante da cabana coberta de folhas de palmeira de cerca de noventa metros quadrados - ou, como descrita pelo padre José de Anchieta, de dez por catorze passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio jesuíta. A data comemora a conversão do apóstolo Paulo. O padre Manuel de Paiva celebrou a primeira missa na colina. A celebração marcou o início da instalação dos jesuítas no local, e entrou para a história como nascimento da cidade de São Paulo. Os primeiros passos de São Paulo São Paulo assistiu a um longo período de estagnação em seu crescimento econômico, durante 300 anos.

Hospedaria dos Imigrantes

Ponte Estaiada junto à Marginal Pinheiros

Pelo decreto do "El Rey" D. João VI, em 8 de junho de 1818, é fundado o bairro do Brás. Então uma copa verdejante, o bairro mantinha, por volta de 1769, a chácara do português José Brás, que ergueu a Capela Bom Jesus de Matosinhos (atual Igreja Bom Jesus do Brás). O empobrecimento de São Paulo acabou a partir da chegada dos imigrantes europeus, que se instalaram na Hospeda-

ria dos Imigrantes (atual Museu da Imigração), fundada em 1882 no Bom Retiro, mudandose para o Brás, em 1885. O café e a chegada dos europeus no Brás Vindo do Rio de Janeiro, o café começou a ser extensivamente cultivado em São Paulo, sobretudo na região do Vale do Paraíba. Em 1850, o café já era o principal produto

COLUNA NORDESTE IN SAMPA A voz dos artistas nordestinos em São Paulo Velaske Brawm - a voz do artista independente em São Paulo São 15 anos de carreira celebrados cantando e compondo na grande metrópole do Brasil.

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atural de Orobó - PE, Velaske Brawm surgiu em carreira solo no ano 2010 após 5 anos cantando em diversas bandas de variados estilos na capital paulista tendo passagem pelo CTN (Centro de Tradições Nordestinas), onde foi lançado para o mercado pela banda Arreio de Prata, a qual trabalhou 5 anos e tendo grande experiência e aprendizado musical. No ano 2000 teve sua primeira oportunidade abraçado pelos padrinhos PEDRO DE LARA E MAG DE LARA levando - o para cantar no rádio e diversos eventos, dando o ponta pé inici-

al na sua trajetória musical na grande metrópole. Vindo de família musical e cultural sempre teve como base a cultura popular mais também se especializou em teatro musical e produção cênica. Em 2019 gravou o DVD (NA METRÓPOLE CENTRAL DO BRASIL) onde retrata toda sua trajetória musical cantando seus maiores sucessos tais como: QUEM AMA NÃO TRAI, SAUDADE DE VOCÊ, MEU DIA SE FEZ SOL, dentre outras. O dvd foi gravado na 39 Festa Junina de Jandira no interior de São Paulo e teve a participação da cantora GLÓRYA RYOS e do

seu conterrâneo TONINHO DE RECIFE. Em 2020 VELASKE BRAWM lança o álbum "VIDA E FANTASIA", canções autorais compostas arranjadas e gravadas na pandemia do covid - 19, onde já se destacam nas rádios as canções "INVEJA MATA e INGRATA'. A voz dos artistas independentes ecoa através daqueles que sobrevivem da sua arte e

acreditam sempre em dias melhores, ressalta VELASKE BRAWM ao enfatizar a importância do JORNAL DO BRÁS para os artistas, por ele abraçado em seus 32 anos de existência. Site Oficial: www.velaske.com Contatos 11 98354-8764 Email: velaske.producao@hotmail.com

Por VALDEMIR ALVES (MTB 0087712\SP)

exportado por São Paulo. Após a promulgação da Lei Eusébio de Queirós e a consequente abolição do tráfico negreiro, ocorrida em 1850, os escravos negros tornaram-se escassos e cada vez mais caros. Para substituí-los, começaram a chegar os imigrantes, sobretudo italianos, espanhóis e portugueses. Um número significativo desses imigrantes fixou-se na própria capital, empregando-se nas primeiras indústrias que se instalavam nos bairros do Brás e da Mooca, a partir de investimentos provenientes dos lucros obtidos pelos empresários do setor cafeicultor. A partir daí, a chegada dos imigrantes europeus fez com que São Paulo pulasse dos 31.385 habitantes em 1872 (data do primeiro censo nacional), para 239.820 em 1900. Estação Brás e vinda de nordestinos Em 16 de fevereiro de

1867, é inaugurada a Estação "Braz" pela São Paulo Railway - SPR. Alguns anos mais tarde, em 6 de novembro de 1875 a Estrada de Ferro do Norte (antecessora da Estrada de Ferro Central do Brasil) construiu sua estação terminal ao lado da estação da SPR, que se chamava Estação do Norte. Em 1945 teve seu nome alterado para "Roosevelt", em homenagem ao presidente americano Franklin Roosevelt, morto naquele ano. Época em que começaram a chegar os nordestinos. Sírio-libaneses abriram diversas lojas de confecção, sobretudo na rua Oriente, a partir da década de 1940. Hoje a Região Brás/Pari abriga, além dos nordestinos e sírio-libaneses, diversas outras nacionalidades, como bolivianos, peruanos, angolanos, senegaleses, nigerianos, congoleses, haitianos, indianos, coreanos e chineses.

Os Pioneiros Desbravadores da história de São Paulo Antão Ouriques de Farias

O

s primeiros, os nossos irmãos indígenas desbravadores do Brasil, os tupiniquins guaranis, e outros, tinham como chefe, Jorge Tibiriçá. Segundo a história, chegou talvez por seu naufrágio. João Ramalho, encontrando com Tibiriçá, ficaram amigos. Depois casa-se com a filha Tapira. Ficaram morando do litoral a borda do Campo entre Santo André e São Bernardo dos Campos. O padrinho da Pátria brasileira chegou ao Brasil em 1549, na Expedição de Manuel da Costa, 2º governador-geral. Em sua companhia, o padre Manuel da Nóbrega, com seu espírito de iniciativa e decisão, teve o coração e a mente de sentimento e inspiração, em 25 de janeiro de 1554, quando, junto de João Ramalho e Jorge Tibiriçá, viajaram a pé e chegaram no Morro de Itapetininga, atual Pátio do Colégio. José de Anchieta e Padre Manuel da Nóbrega celebraram a 1ª missa. O batizou por nome de São Paulo, por ser dia de homenagem ao Apóstolo Paulo. Em seguida, iniciou ensinar aos índios a rezar e a ensinar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Batizou um menino, ensinando a falar e cantar todos os indígenas da região. Louvamos a dedicação de Anchieta a toda população indígena. Eu já falei muito sobre São Paulo e o tradicional bairro do Brás, em colunas passadas. Faço uma homenagem muito especial aos meus grandes colegas amigos falecidos, primei-

ro o Dr Ernesto Paulelli, em fevereiro de 2014, imortalizado no Samba de Adoniran Barbosa, em seu "Samba do Arnesto". Partida de dois amigos queridos Nesse ano de 2020 perdi também outro grande amigo, o Dr Joaquim Sampaio, em 13 de março. Ambos colegas da Faculdade de Direito de Guarulhos. Meus grandes colegas de Direito, amigos irmãos, Dr Ernesto e Dr Sampaio. E depois, recebi com muita tristeza, o falecimento de outro grande amigo, o fundador e diretor-presidente do Jornal do Brás, em 16 de maio. Disse para eu não ir ao jornal: "Fiquem em casa, se cuidem". Cinco dias depois me ligou, "Estou hospitalizado com Covid-19", e 15 dias depois, faleceu. Fiquei consternado, sem três amigos presentes. Agora só tenho a orar ao Divino Pai Supremo, que a todos dê o descanso eterno no reino da Santa Eternidade. Amém. Antão Ouriques de Farias, escritor, historiador e pesquisador, católico praticante.


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O que esperar de 2021?

Por Luiz Carlos Motta* Todo início de ano traz es-peranças para os trabalhadores. Em 2021, a expectativa é ainda maior devido à urgente necessidade de reposi-

ção das vagas perdidas durante a pandemia e que já ultrapassam a casa dos 14 milhões de brasileiros desempregados. A retomada da economia é a grande esperança para todos, seja com investimentos públicos ou privados. Outro estímulo para fazer a roda girar, gerar emprego e renda é por meio de alternativas como o auxílio emergencial, que se não tiver continuidade, certamente ampliará o desemprego e o número de pessoas que passam fome. Outra alternativa certamente é a facilitação do acesso aos financiamentos para micro, pequenos e médios empresários para fazer frente à queda das vendas e aos pagamentos de seus compromissos como salários e custos fixos. Em muitos casos são negócios tocados pela própria família, que não consegue sozinha superar a crise gerada pelo cenário atual.

Junto, virá a confiança dos empreendedores e a escalada de uma nova fase de geração de emprego e renda. É necessário, no entanto, que prefeitos, governadores e o governo federal estejam atentos para a implantação de programas de capacitação dos trabalhadores para atender às novas demandas. Quanto mais rápido conseguirmos a imunização, mais rapidamente sairemos dessa inércia. Enquanto esse dia não chega é preciso seguir todos os protocolos de biossegurança pela valorização da vida. Lamentavelmente muitos comerciantes e empresários deixam de oferecer os equipamentos de segurança para seus funcionários, contribuindo para aumentar o número de infectados. E quando o governo adota a fase vermelha são os primeiros a reclamar e a ameaçar com desemprego. Um contrassenso!

Vacinação e retomada

Comerciários e vacinação

A retomada está relacionada com a vacinação e a imunização da população brasileira.

Continuo mobilizando forças junto à Câmara dos Deputados em Brasília para a apro-

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vação do Projeto de Lei nº 5480/20, de minha autoria. O PL altera a Lei 13.979/20, que prevê medidas para enfrentar a COVID-19, e inclui os comerciários como prioridade na campanha nacional de imunização contra a doença. Os comerciários, cerca de 12 milhões em todo o país, estão na linha de frente com o público e têm contato direto com mercadorias, embalagens, cartões e dinheiro. Estão, portanto, mais vulneráveis à contaminação. A vacinação e a consequente imunização protegem a vida e saúde dos trabalhadores e, também, contribui para impedir a proliferação do novo coronavírus. O que esperar de 2021? Só teremos um ano melhor se conseguirmos a retomada da economia com a valorização da vida. *Luiz Carlos Motta é Presidente da Fecomerciários, Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e Deputado Federal (PL/ SP), único representante dos comerciários no Congresso Nacional.

Rotary promove teste de Covid

Fotos: Padre Enivaldo Santos do Vale/Rotary

Pensando na preven-ção do Covid-19 na comunidade, os Rotarys Clubs de São Paulo Brás e Artur Alvim (Distrito 4563), em parceria com a UNICID, Dia Medicina Avançada, Orgabi Imóveis, Trovatto Funilaria e ABJA Associação Beneficente, realizaram, dia 5 de dezembro último na rua Silva Teles, 1.091, Pari, mais uma Campanha de Teste Rápido do Covid-19, com preço acessível à população.


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Jornal do Brás é herança de tradições

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urgido em 20/10/1989, numa época em que o Brás era bem mais carente com um amon-toado de favelas, esquecido à própria sorte sem imprensa de bairro, sem nada, o Jornal do Brás preencheu uma enorme lacuna na região, nascido já com a determinação de distribuição gratuita até os dias de hoje e sempre. O endereço era Rua Piratininga 841, onde logo após a primeira edição o Jornal passou a receber visitas e mais visitas. Seus fundadores Milton George Thame, Cláudio Maiato e Onofre Leite ocupavam-se na época com a projeção do esporte caboclo denominado truco em jornal específico com abrangência nacional, tão a sua imensa fama. Praça José Brás e Conseg À par da inexistência de jornal no bairro então há quinze anos, o Jornal do Brás aos poucos foi conquistando votos de confiança da comunidade, entre camaradagens e amizades, e uma de suas conquistas foi a criação da Praça Benemérito José Brás (fundador do bairro), junto ao Metrô Brás, em decreto pela ex-prefeita Luiza Erundina, isso logo nos primórdios de 1990. Conseg Brás Atualmente com abrangência no Brás, Belenzinho e Mooca, junto ao 8º DP, o Conseg Brás foi fundado na redação do Jornal do Brás, por Milton George e pelo delegado Gerson de Carvalho, numa de suas visitas de cortesia ao Jornal.

A marcha de suas ações ganharam maior impulso com o passar dos meses, porém arrefecidas com o falecimento de dois jornalistas fundadores: Onofre Leite (editor do Metrô News) e Cláudio Maiato (editor do Diário do Grande ABC), deixando Milton George com a responsabilidade de dois jornais, com sobrecarga de atribuições. Meses antes, contudo, visitavam a redação duas filhas do Coronel Albino Soares Bairão, também jornalista, que em 1?/9/1895 lançara no Brás o primeiro Jornal de bairro de São Paulo de nome “O BRAZ” em cuja data atualmente se comemora o Dia do Jornal de Bairro. Mais do que isso, as filhas do baluarte, chamadas Maria de Lourdes Bairão ( hoje 103 anos) e Marinha Bairão (falecida), conseguiram reunir toda a família e, numa das festas-jantar aniversário do Jornal do Brás surgida em 1995 em homenagem também aos empresários empreendedores da região, decidiram outorgar ao Jornal do Brás o título de herdeiro da tradição iniciada pelo pai Albino Bairão, cujo Jornal “O Braz” simboliza na atualidade a data magna da imprensa de bairro. Festas no Bairro O Brás é bairro festeiro por excelência. E o Jornal do Brás por sua vez acompanha esse ritmo, complementando essa veracidade. Suas ações sempre foram dinâmicas. Além de incentivar as reuniões da então ACOB – Associação

À família e membros do Jornal do Brás

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ecebemos com imen sa tristeza e perplexi dade a notícia do falecimento do Sr. Milton George Thame, jornalista e Diretor

Presidente do Jornal do Brás. Sr. Milton deixa um grande legado no jornal de bairro. Empenhou-se com extrema dedicação e profissionalismo pela manutenção e perpetuação da herança do primeiro jornal de bairro de São Paulo: “O Braz”, fundado em 1895 por Albino Soares Bairão. Deixamos nos-

sas sinceras condolências por esta inestimável perda. Maria de Lourdes Bairão e Jacqueline Bairão Preda São Paulo, 22 de maio de 2020.

dos Comerciantes do Brás - na redação (atualmente Alobrás), o Jornal do Brás descobriu nos baús da história, a data de 08 de junho de 1818 como fundação do bairro por decreto lei do então imperador Dom João VI, efeméride que o Jornal passou a festejar anualmente. Rotary Club Brás Com a colaboração do Rotary Club Alto da Mooca em maio de 2004, quando recebia homenagem com o troféu Marco da Paz conferido pela ACSP Mooca, o Jornal do Brás lançou a ideia de fundação do Rotary Club Brás, realidade que se transformou na sequência, atualmente com 14 anos de existência. Outros Eventos Sobre ser atuante por força das próprias circunstâncias, o Jornal do Brás sempre promoveu festas ao longo de todos os anos, a exemplo do Dia das Mães, torneios esportivos e de lazer, Natais, Páscoa e atualmente, em esplêndida projeção, a fascinante Tarde de Chá Jornal do Brás, na última terça-feira de cada mês, desde maio de 2006, exclusivamente para do-

nas de casa e enfim toda elite feminina. Todas essas festividades têm sido realizadas gratuitamente, a princípio no convidativo Clube Silva Teles (já extinto), e em seguida no Clube Independência (também extinto), Clube Atlético Juventus e AOMESP - Associação dos Oficiais Militares do Estado de São Paulo. Este é o Jornal do Brás, que tem como principal filosofia a dedicação de sua equipe; a produção de matérias em defesa da região; a participação em todos os acontecimentos, sejam sociais, festivos, de debates ou outros; a preocupação de prestar serviços às tradições da região e, enfim, atender sempre todas as questões alusivas às suas atribuições de Imprensa de Bairro, com ou sem meios financeiros, escudados por um famigerado recurso que todos os companheiros jornalistas de bairro denominam, chistosamente “Chapéu na Mão”. Milton George Thame (1940-2020) Diretor-Presidente do Jornal do Brás (1989-2020)

Prezados leitores e anunciantes

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u, Milton George Thame Júnior, como representante dos herdeiros, informo que, o Jornal do Brás retorna sob nova direção. A família Thame não tinha alguém que pudesse continuar com a empresa, por isso decidimos encerrar as atividades, mas para nossa surpresa, alguns meses depois, temos a honra de ver de volta um novo Jornal do Brás, como diretora-presidente e nova proprietária, a Sra. Flávia Fabíola, a qual, após diversas conversas com nossa família, viu a possibilidade de trazer novamente à imprensa um veículo de informação tão importante para a região do Brás. Desejamos que a nova diretoria, além do editor Eduardo Martellotta e seus colaboradores tenham muito sucesso. Muito obrigado!

Livro conta história das ruas da Região

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Lamentei muito o falecimento deste grande amigo e jornalista, Milton George Thame. É com grande prazer que continuarei como Diretor Jurídico desse valoroso veículo de comunicação de São Paulo: Jornal do Brás, na sua nova fase. Desejo sucesso para a nova direção. Dr José Moura Gomes

scrito pelo jornalista Eduardo Cedeño Martellotta, que trabalhou 16 anos na Editoria Geral do Jornal do Brás, o livro "Brás e seus Logradouros - Origem e História", traz a origem e história de 59 logradouros dos bairros do Brás, Pari, Mooca, Belenzinho e Centro. O prefácio é do saudoso diretor-presidente do Jornal do Brás, Milton George Thame, falecido em maio último. Editada pela Editora Matarazzo da escritora e jornalista Thais Matarazzo, a obra é um autêntico documento histórico, cultural e sócioeconômico da região. Pode ser adquirida entrando em contato com o próprio Eduardo Martellotta pelo fone 952418939 (WhatsApp) ou e-mail eduardo.cedm@gmail.com.


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Pele requer cuidados no Verão

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Segundo especialista, bebês a partir de seis meses já podem utilizar protetor solar específicos para essa faixa etária

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esmo com as normas de segurança e distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19, a chegada do Verão faz com que as pessoas procurem ainda mais passeios ao ar livre e com eles, a exposição aos raios ultravioletas aumenta. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano, o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país. "As pessoas devem se atentar ao aparecimento de qualquer "sinal" ou "pinta" nova, além de alguma mudança em sinais preexistentes, como alteração de cor, tamanho e textura, pois podem ser um câncer de pele", destaca a dermatologista membro da plataforma Doctoralia (https:/ /www.doctoralia.com.br), Carolina Gasperin (https:// www.doctoralia.com.br/ carolina-gasperin/alergista-

dermatologista/rio-de-janeiro). A doença pode se manifestar de 3 formas: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular (não-melanomas) e o mais grave deles, o melanoma. O carcinoma basocelular, mais frequente na população brasileira, costuma apresentar áreas com protuberância, com borda mais elevada e cor mais avermelhada, com pequenos vasos de sangue. Já o carcinoma espinocelular, segundo mais frequente, porém, mais agressivo que o basocelular, tem como característica sinais com aparência endurecida, uma úlcera que lembra um machucado, que não cicatriza. O melanoma, tipo mais grave da doença, também pode ser causado, além da exposição solar, por fatores genéticos. Portanto, apesar de ser mais comum em adultos, a doença pode afetar recémnascido, criança, jovem, adulto ou idoso. E mesmo com

Bebês da Pandemia

maior incidência em pessoas de pele branca, todos precisam se prevenir. "A partir dos seis meses de idade, os bebês já podem utilizar filtro solar. Em geral, o fator de proteção indicado é sempre acima de FPS 30", ressalta Carolina. Outro importante ponto é em relação a utilização de maquiagens e roupas com fator de proteção, que podem proporcionar a falsa impressão de segurança. A

Além da atenção aos sinais, que pode culminar em um diagnóstico precoce, o cuidado durante a exposição solar é o melhor caminho. Confira as principais dicas para um contato seguro com o sol.

Werther Brunow de Carvalho, pediatra do Hospital Santa Catarina

Queimadura solar

a nova diretora do Jornal do Brás, Flávia Fabiola, ganhou duas netas. A primeira, Lorena, filha da Sarah, nasceu em 10 de maio de 2020, em pleno Dia das Mães. A outra, Lara, é filha da Duda, nascida em 12 de novembro último. Ambas nasceram no Hospital Leonor Mendes de Barros, referência e um dos locais onde mais acontecem partos na cidade de São Paulo. O Jornal do Brás agradece a receptividade, o ótimo atendimento e o carinho com as duas filhas da Flávia, e com os bebês. E desejamos, daqui, muita Saúde às novas netas. Sejam bem-vindas Lorena e Lara!!! Parabéns, Flávia!!!

Prevenção

tores de proteção solar (FPS) 30 ou mais. O uso do protetor solar é recomendado, inclusive em dias nublados ou encobertos, pois a radiação UV está presente. Entretanto, para garantir a proteção contínua, os filtros solares devem ser reaplicados, de acordo com as instruções da embalagem. • Usar óculos de sol: óculos com capacidade de bloquear a radiação UV, de pelo menos 99%, oferecem a melhor proteção para os olhos e para as pálpebras. • Evitar o bronzeamento artificial: muitas pessoas acreditam que os raios UV das câmaras de bronzeamento são inofensivos, mas isso não é uma verdade. As lâmpadas de bronzeamento que fornecem os raios ultravioleta podem, a longo prazo, provocar danos à pele e ainda contribuir para o desenvolvimento de um câncer de pele. Fonte: LLYC

Férias escolares, os riscos de acidentes e como prevenir as crianças As férias coincidem com o Verão. Neste perío-do, temos um aumento nos atendimentos a crianças, causados tanto por acidentes domésticos ou por causas externas. A maioria dos acidentes podem ser evitados se levarmos em conta a idade e o nível de desenvolvimento da criança. Também devemos considerar aspectos relacionados ao ambiente, como os riscos de uma piscina ou do acesso a produtos de limpeza e medicamentos, em não utilizar cinto de segurança ou da falta da supervisão de um adulto durante as brincadeiras. Estatisticamente, os acidentes são mais frequentes com crianças menores e meninos, podendo gerar lesões permanentes ou, até mesmo, óbito. Queimadura solar e sufocação estão entre as lesões que mais acontecem com as crianças. Confira alguns tratamentos e como se prevenir.

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dermatologista explica que elas são ótimas aliadas na proteção solar, porém, não podem substituir os filtros.

• Limitar a exposição à radiação ultravioleta: uma forma de limitar a exposição à radiação ultravioleta é evitar a exposição prolongada diretamente à luz solar, especialmente entre às 10h e 16h, quando a luz UV é mais intensa. • Usar roupas adequadas: as roupas fornecem diferentes níveis de proteção contra a radiação ultravioleta (UV), por exemplo, camisas de mangas compridas, calças compridas ou saias longas oferecem mais proteção, as cores escuras também protegem mais do que as cores claras. Entretanto é importante estar ciente que apenas se cobrir não bloqueia toda a radiação ultravioleta, se a luz passa através de um tecido, a radiação UV também passará. • Usar protetor solar: use protetores solares e labiais em áreas de pele expostas ao sol, especialmente entre às 10h e 16h e de preferência com fa-

É mais comum nas crianças maiores e nos adolescentes, mesmo utilizando fator de proteção solar de 15 ou maior. A causa é devida à exposição à radiação ultravioleta B (UVB). A susceptibilidade ao sol é variável, com maior risco para as crianças com pouco cabelo, loiras ou ruivas e de olhos claros, e determina um alto risco do desenvolvimento de melanoma durante a vida. Após 15 minutos de exposição solar, já é possível ter uma queimadura. Um fator adicional é a presença de superfícies de reflexo, como areia e água. O risco é maior por volta das 12h, devido ao ângulo dos raios solares, e a cobertura de partes do corpo pode não ser suficiente para a proteção completa da radiação ultravioleta. A queimadura fica evidente com a vermelhidão da pele, surgindo horas após a exposição. O evento é autolimitado, mas o

pico da vermelhidão ocorre de 12 a 24 horas após a exposição, podendo permanecer de três a sete dias. O local apresenta-se quente, com aumento da sensibilidade, e podendo, nos casos mais graves, gerar bolhas. A descamação da pele pode ocorrer de quatro a sete dias após a queimadura. Os casos graves podem ser acompanhados de dor de cabeça, febre, náusea e vômito. Não se deve utilizar medicações fotossensibilizantes, incluindo alguns anti-inflamatórios, além de evitar algumas frutas (limão e laranja) e vegetais que podem agudizar a reação da queimadura solar. Os pais devem realizar um banho frio ou utilizar compressas nas áreas queimadas. Pode-se usar também um analgésico, como o paracetamol, e gel com aloe. É importante não romper as bolhas, pois pode causar infecção. Deve-se obrigatoriamente oferecer bastante líquido para evitar a desidratação. Crianças com queimaduras mais extensas, com dor intensa, vômito e desidratação podem necessitar de internação hospitalar. A prevenção é a melhor medida, com a limitação da exposição solar entre 10h e 16h. As crianças abaixo de seis meses não podem ser expostas ao sol diretamente, por isso, utilize guarda-sol e carrinho de bebê com cobertura. Para todas as crianças, a melhor escolha é utilizar um protetor solar com fator de proteção de 30 - acima de 30 existe um bene-

fício pequeno. Para as crianças que estão utilizando pela primeira vez o protetor solar, é importante fazer o teste do produto em uma área limitada da pele para ter certeza de que não se desenvolva uma vermelhidão em razão dos componentes do protetor. O protetor solar deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol, com reforço a cada 2 horas nas áreas de maior exposição, como face, dorso e mãos. Evite produtos com corantes, fragrâncias e que podem irritar a pele. A utilização de sprays pode ser perigosa, caso seja inalado. Sufocação É quando existe um bloqueio da via aérea por algo que impede a respiração da criança. Trata-se de um cenário frequente, que causa alto estresse e pode ter consequências ruins. Acontece por conta da presença de pequenos objetos, alimentos, balas ou chicletes, entre outros, na via aérea, principalmente das crianças menores, que possuem um maior risco, em virtude do desenvolvimento físico e de conhecimento. Aproximadamente metade dos episódios de sufocação está relacionado a alimentos. Em relação a objetos, há casos com moedas, que podem ser deglutidas e passar para o sistema digestivo, embora, quando se aloje no esôfago, pode ocorrer anteriormente um quadro respiratório.

As crianças menores de 3 anos têm maior risco de sufocação. Contudo, a partir de alguns aprendizados sobre a quantidade ideal para se levar à boca e a velocidade da alimentação, o perigo é reduzido. Um fato natural das crianças pequenas é o ato de explorar os objetos, colocando-os na boca. Essa característica, adicionada a menor estrutura da via aérea da criança, predispõe à obstrução. As crianças também são mais distraídas, não se concentrando durante a alimentação. O tamanho e a forma do objeto também podem ser fatores de risco. Pedaços de hotdog são responsáveis por sufocação, pois possuem uma forma cilíndrica e compressível, podendo se compactar na hipofaringe da criança. Os pais não devem oferecer alimentos sólidos aos filhos antes dos 6 meses de idade. Os alimentos devem ser apropriados conforme a idade. Antes da erupção dos dentes molares (aos três ou quatro anos) as crianças têm a possibilidade de utilizar os seus incisivos para morder um pedaço de comida, mas não de mastigar. Os produtos com uma possibilidade maior de risco deveriam vir com sinais de alerta, conforme acontece com os brinquedos que possuem partes pequenas. Diante disso, a legislação brasileira deve ter uma atenção maior para esta questão relacionada à prevenção da sufocação em crianças. Hospital Santa Catarina O Hospital Santa Catarina, que completou 113 anos de fundação em 2019, prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, uma instituição filantrópica que impacta na cadeia de valor produtivo do país e atua nos eixos da saúde, educação e assistência social, por meio de 22 Casas e cerca de 14 mil colaboradores, distribuídos em seis Estados brasileiros. Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 316 leitos, sendo 79 de UTI, distribuídos em cinco Unidades de Tratamento Intensivo (neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar), 17 salas de cirurgias e pronto atendimento 24 horas. Fonte: Loures Consultoria


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Colorado faz 45 anos e espera Vacinação Eduardo Martellotta

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Ode ao ressurgimento do Jornal do Brás No alto pendão do arco-íris e suas cores, Na imensidão da luz e seus pendores. No Universo correu uma brisa magnífica E que todos a ela gratifica ! Ressurgiu no etéreo espaço, No mundo da escrita o seu laço. Seus raios enviam seu lindo lume, Ressurge em uma conquista brilhante ! Para todos é uma grande magia, Ilumina os leitores sempre a luz do dia. Não há percurso que lhe seja distante, Na Imprensa é a maravilha brilhante ! Sobre as ordens da Flávia Fabiola, Como uma propulsora mola. Seus membros são atuantes, Fabiola e Martellotta são brilhantes ! Acabou para nós a noite escura, Ressurgiu o Jornal do Brás com formosura. Cantaremos ao infinito Mestre Thame, Para que todos o eternamente o ame !!! Adriano Augusto da Costa Filho, nascido no Brás, é Poeta, Jornalista e Escritor, pertence à API - Associação Paulista de Imprensa, ao Movimento Poético Nacional – MPN e à Casa do Poeta Lampião de Gás. É colunista do Jornal do Brás, Coluna “Curiosidades”.

A Luz da Caridade e da Esperança Coletiva Padre Enivaldo Santos do Vale A alma amante do diálogo com Deus acaba sendo interruptor que acende a luz da caridade libertadora, aquece a esperança e estende o fôlego da confiança, sendo meio da ação divina que permite que uns confiem nos outros, facilitando a união em torno do serviço que diminui a dor individual e coletiva sobre a terra. "Deus dá respiração ao povo que nela habita e o espírito aos que sobre ela caminham". (Isaías 42,5). O ser humano herda a capacidade ativa, a inteligência viva e a vontade de conhecer e estar com Deus; tudo isso precisa ser aperfeiçoado no serviço corajoso virtuoso, que mantém acesa a luz da esperança coletiva, num mundo melhor para todos. "Que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem". (Mateus 5, 16).

Estou no YouTube – Canal Enivaldo Santos do Vale e no Facebook

undado em 1° de outubro de 1975, a partir de uma reunião entre amigos, na rua Rio Bonito esquina com a Almirante Barroso, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Colorado do Brás herdou o nome de um time de futebol do qual seus fundadores participavam. O objetivo da fundação, ocorrida entre o Sr. José Preto, D. Martha de Oliveira, Percival Maricato, Tino e Tuia, em conjunto com diversos moradores do bairro, era divulgar a cultura popular brasileira e desenvolver projetos sociais para atender a comunidade mais carente da região. Hoje aos 45 anos, sem quadra e com sede alugada na rua Itaqui, 141, a Colorado do Brás pertence ao Grupo Especial e não irá desfilar no dia 12 de fevereiro de 2021, por conta da pandemia do Coronavírus. Os desfiles foram adiados, a princípio, para o mês de julho. A escola vai se preparando, com muita dificuldade, para o enredo escolhido: “Carolina – A Cinderela Negra do Canindé”, que irá fazer uma homenagem à saudosa escritora e poetisa Carolina Maria de Jesus, que morou no bairro. A torcida na escola agora é para a rapidez na vacinação contra a Covid-19. Um pouco da história A Colorado sempre lutou para manter e ampliar os projetos sociais que desenvolvia para a comunidade, como o projeto Kinderê, que formou profissionais em várias áreas de trabalho. Após conquistar três Acessos seguidos, a escola chegou em 1986, ao Grupo Especial. O samba de 1988, “Catopés do Milho Verde – de Escravo a Rei da Festa”, é até hoje

considerado um dos melhores da história do Carnaval de São Paulo. Em 1991, a agremiação conquistou um espaço social localizado na avenida Carlos de Campos, 840, no bairro do Pari. Essa vitória impulsionou os trabalhos e a escola retornou ao Grupo Especial por mais dois anos (1992 e 1993). No final da década de 90, a história de sucesso da escola deve um declínio, reflexo de sucessivas administrações conturbadas que levaram ao encerramento dos projetos sociais e a perda da quadra, em 2003. Depois de 10 anos, a Colorado voltou a figurar entre as principais escolas de sambas de São Paulo, retornando ao Grupo de Acesso. No Carnaval de 2018, a escola alcançou o vice-campeonato no Grupo de Acesso. O excelente resultado obtido permitiu à Colorado do Brás o retorno ao Grupo Especial em 2019 após 25 anos.

Secretaria recebe o Cônsul-Geral da Coreia Encontro marcou a primeira reunião consular da nova gestão

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secretária Municipal de Relações Internacionais, Marta Suplicy, recebeu na tarde do último dia 14 de janeiro, o cônsul-geral da Coreia e Presidente da Sociedade Consular de São Paulo, Hak You Kim. O encontro foi acompanhado pela embaixadora Débora Vainer Barenboim-Salej, pelo coordenador de Relações Internacionais, Rodrigo Massi, pela coordenadora para Assuntos Internacionais Bilaterais e pelo coordenador de Assuntos Político do Consulado Geral da Coreia em São Paulo, Jorge Noh. Durante a reunião, foram apresentados os projetos em andamento da pasta com representantes da Coreia e

também as áreas de possíveis cooperações entre a cidade de São Paulo e o país nos temas de meio ambiente, inovação de tecnologia, economia criativa e geração de emprego e renda. O encontro marcou a primeira reunião

consular da secretária Marta Suplicy na Secretaria Municipal de Relações Internacionais. Para aprofundamento das relações, foi agendada reunião virtual com todo o corpo consular da capital paulista.

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Anos

Fone: 2796-4531 www.novojorbras.com.br 2296-1705


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