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FamaliCão

10JORNAL DO AVE 3 DE novEmbro DE 2022

AtuAlidAde

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// VN Famalicão Empresários asiáticos à procura de sinergias de negócio em Famalicão

Cerca de 40 empresários da China, Coreia do Sul e Japão estiveram, na semana passada, em Vila Nova de Famalicão à procura de oportunidades de negócio e a conhecer um conjunto de empresas do concelho para potenciais parcerias comerciais, numa iniciativa promovida pelo Município de Famalicão e a AEP – Associação Empresarial de Portugal.

A visita, que decorreu no âmbito do projeto Next Challenge Asia do programa Portugal Premium Experience, visou acima de tudo mostrar o potencial dos produtos portugueses das fileiras do agroalimentar e dos materiais de construção e infraestruturas, promovendo-os nos mercados asiáticos.

Com passagem pela Vieira de Castro, Casal de Ventozela, Primor, ICM, Campicarn, Lourofood, A Cimenteira do Louro, Adega Casa da Torre, Senrasdairy e Yogan, os visitantes participaram ainda em mostras de produtos, sessões de networking e missões inversas, acompanhando também o 4.º Fórum Económico de Famalicão.

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“A diversificação de mercados é fundamental para o aumento da competitividade das nossas empresas, principalmente num momento tão sensível para a economia mundial. Este projeto, destinado a micro, pequenas e médias empresas portuguesas tem o objetivo de orientar empresas que exportem ou pretendam iniciar a sua expansão para os exigentes mercados japonês, sul-coreano e chinês. É uma excelente porta de entrada para um mercado imenso de oportunidades”, salientou, a propósito, o vereador da Economia da autarquia, Augusto Lima.

No âmbito da atividade Portugal Premium Experience estão ainda previstas mais quatro ações, uma a realizar em Portugal e outras três a realizar nos mercados do Japão, Coreia do Sul e China, levando representantes de empresas portuguesas a participar nos eventos organizados nesses países.

Famalicão apontou o caminho para o futuro da indústria nacional

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Mercadona anuncia subida de 11% dos salários de entrada

A retalhista Mercadona vai aumentar em 11% o salário de entrada dos trabalhadores em Portugal. A partir de janeiro de 2023, o vencimento mínimo auferido por um funcionário será de 1034 euros brutos mensais, o que representa uma diferença de 147 euros em relação ao salário mínimo nacional (com duodécimos incluídos).

Além deste aumento, os colaboradores beneficiam da política de progressão salarial da empresa: um aumento de 11% anual que permite atingir um salário no valor de 1414 euros brutos mensais (com duodécimos) num máximo de quatro anos de antiguidade. Adicionalmente, recebem também um prémio anual por objetivos que corresponde a um salário extra, nos primeiros quatro anos, e dois salários extra nos anos seguintes.

Segundo Hugo Pilar, responsável de Benefícios e Compensações em Portugal, "a Mercadona pretende continuar a crescer em Portugal e o objetivo é promover condições laborais competitivas, tanto a nível económico como na conciliação ou no desenvolvimento profissional". "Para poder oferecer um serviço de excelência ao cliente, a empresa tem de contar com recursos humanos de qualidade, o que implica investir nas pessoas e oferecer condições que as satisfaçam e motivem para realizar o seu trabalho da melhor forma possível".

Simulacro mobilizou mais de 200 operacionais

“O país tem que ser mais parecido com o Norte e tem de olhar para o trabalho excecional que muitos municípios desta região, como é o caso de Vila Nova de Famalicão, têm feito na área do empreendedorismo, competitividade e inovação”. A convicção é do professor de Economia da Universidade do Minho, Fernando Alexandre, um dos oradores convidados do 4.º Fórum Económico de Famalicão que decorreu na Casa das Artes a 25 de outubro.

O docente falava na apresentação do estudo “Do Made IN ao Created IN”, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que não só produz um diagnóstico rigoroso da economia portuguesa nas últimas décadas, como também aponta um futuro para o país e para a sua economia. Futuro esse que, defende o economista, deve basear-se na criação de condições para a transição do paradigma made in para o paradigma created in, baseado no conhecimento e nas qualificações, e onde a inovação ocupa um lugar central no processo de criação de riqueza.

Fernando Alexandre falava depois das intervenções iniciais que marcaram o arranque da iniciativa, que arrancou com intervenção do presidente da autarquia, Mário Passos, que enalteceu a forte dinâmica do concelho e o “enorme contributo” que o projeto Made IN e os agentes económicos do concelho têm prestado a este propósito, mas, acrescenta, “agora é tempo de darmos um novo impulso”. “Estamos, cada vez mais, a fazer a passagem de um município produtor para um município também criador. Criador de valor acrescentado, tanto ao nível de produtos e processos, como de qualificação de recursos humanos (…) Estamos orgulhosos do contributo que damos para a economia nacional, mas queremos ser também um agente de mudança. Para mais valor, para um novo paradigma produtivo e industrial, mais amigo das pessoas e do ambiente”, referiu o edil.

A iniciativa juntou ainda à conversa os empresários Raquel Vieira de Castro e João Koehler, o diretor do CITEVE, Braz Costa, e o presidente da Fundação José Neves, Carlos Oliveira.

O 4.º Fórum Económico de Famalicão terminou com um depoimento da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que apontou o concelho famalicense como um bom exemplo na captação de fundos comunitários.

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O alerta foi dado cerca 09h30 de sábado, 29 de outubro, e dava conta de um incêndio no armazém de produtos químicos da Continental Mabor, em Lousado, que formou uma nuvem de fumo tóxico. Para o local, foram de imediato mobilizados vários meios de socorro e proteção civil e chegaram a ser mais de 200 operacionais a atuar. A nuvem estendeu-se por cerca de 300 metros e deste incidente resultaram 12 feridos graves e oito ligeiros, encaminhados para unidades hospitalares. Houve ainda oito pessoas assistidas no local e dez desalojados.

Apesar da grande mobilização, o teatro de operações não passou de um simulacro à escala real, que visou testar os meios a nível distrital. Foram mobilizados bombeiros das corporações de Vila Nova de Famalicão de concelhos limítrofes e do distrito de Braga.

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Cultura

// VN Famalicão

“Fé de Barro” expõe padroeiros de Famalicão

Foi inaugurada, a 31 de outubro, a exposição “Fé de Barro”, patente no Museu de Arte Sacra – Capela da Lapa, em Vila Nova de Famalicão, e resultado de uma parceria entre o Arciprestado de Vila Nova de Famalicão, Fundação Castro Alves e Câmara Municipal de Famalicão. Composta por 55 esculturas em barro, representativas dos padroeiros e padroeiras das paróquias que compõem o Arciprestado, a mostra ficará acessível no referido Museu até ao dia 30 de junho de 2023. Presente na cerimónia de abertura, o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, sublinhou que a exposição antecipou o Dia de Todos os Santos “com a evocação da santidade dos padroeiros do Arciprestado”, cujas imagens remetem para “a alegria que o caminho da santidade oferece a cada um de nós”.

Já o presidente da Fundação Castro Alves, Bruno Silva, sublinhou “a importância do trabalho realizado pelas artesãs da Fundação, que confirma a continuidade do legado recebido desde a origem da Fundação, quer nas características do barro, quer na sua forma de o moldar”.

40 “curtas” de todo o país em disputa no Ymotion

Já estão selecionadas as curta-metragens que vão competir pelos prémios do Festival de Cinema Jovem de Famalicão. O Ymotion, que vai na 8.ª edição, recebeu um total de 204 candidaturas, das quais foram selecionadas cerca de 40 obras cinematográficas, na sua grande maioria concebidas por jovens realizadores portugueses com idade até aos 22 anos oriundos de todos os pontos do país, de Barcelos a Ponta Delgada.

A grande novidade deste ano vai para o facto de grande parte das curtas-metragens terem sido realizadas entre 2021 e 2022, o que revela uma forte atualidade dos trabalhos em competição.

“O comité de seleção congratula-se pela grande diversidade geográfica das obras em competição. De Vila Nova de Famalicão surge uma fornada de jovens estudantes que fizeram filmes e que provam que Famalicão ser a capital do cinema jovem português não é um mito, é já uma realidade", destaca o comissário do festival, Rui Pedro Tendinha.

A concorrer para o ‘Grande

Hácandidaturasdetodoopaís Prémio Joaquim de Almeida’, que corresponde a um valor pecuniário de 2500 euros, estão cerca de 15 obras.

Já na categoria de ‘Melhor Documentário’ estão a competir quatro curtas-metragens, na de ‘Melhor Animação’ cerca de dez - maioritariamente de realizadores ainda em percurso académico -, e na categoria ‘Escolas Secundárias’ também cerca de uma dezena de trabalhos. A lista completa das “curtas” em avaliação estão disponíveis em www.ymotion.org.

A seleção das curtas-metragens foi feita por um júri presidido pelo argumentista Tiago R. Santos, e composto por Paulo Trancoso (presidente da Academia Portuguesa de Cinema), Cláudia Clemente (escritora, realizadora e fotografa), Paulo Pires (ator), Fernando Vasquez (jornalista, critico de cinema e diretor de programação cinematográfica), Lucia Pires (realizadora, argumentista, produtora e atriz) e Bruno Carnide (realizador, professor universitário, programador cinematográfico e curador).

Recorde-se que Soraia Chaves é a grande homenageada desta edição do Ymotion, cuja gala final decorre a 26 de novembro.

Em Famalicão a cultura é espaço comunitário

Nos últimos dois anos, o projeto Há Cultura | Cultura Para Todos implementou 17 ações culturais de cocriação em Vila Nova de Famalicão, que envolveram perto de 900 cidadãos do concelho, grande parte de grupos vulneráveis, e que foram assistidas por perto de 2250 espetadores. O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, faz um balanço “muitíssimo positivo” e assegura a continuidade do projeto de descentralização cultural para os próximos anos. Foram quase duas dezenas de ações comunitárias orientadas por entidades artísticas com experiência na área da cocriação com a comunidade, em vários domínios artísticos das artes performativas e artes visuais, entre elas, A Casa ao Lado, ACE - Escola de Artes Famalicão, Aldara Bizarro, Frankão, Fértil Cultural, INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo, Momento - Artistas Independentes, Ondamarela, Teatro da Didascália, Cineclube de Joane, 4is inovação Social, Associação MEXE e ARTAVE.

O projeto representou um investimento municipal na ordem dos 310 mil euros, tendo sido cofinanciado em 85% pelo Norte 2020 através do Fundo Social Europeu, e envolveu todas as Comissões Sociais Inter-Freguesias (CSIF) do concelho, bem como parcerias com mais de uma centena de instituições sociais e culturais do território.

Foi no Teatro Narciso Ferreira, em Riba de Ave, que a 22 de outubro, todos os parceiros envolvidos estiveram reunidos num encontro dedicado à ‘Arte e Comunidade’ que marcou o término oficial de um projeto que “demonstrou uma nova forma de fazer cultura no território”, realçou Mário Passos. “Esta nova forma de gerar cultura, por via da cocriação com os cidadãos, potencia um maior envolvimento de camadas da sociedade que não teriam oportunidade de o fazer pelas vias tradicionais. Estou satisfeito com tudo o que temos feito, mas queremos fazer mais e melhor”, referiu o autarca, salientando que os projetos culturais com a comunidade não terminarão com o fim do Há Cultura | Cultura Para Todos, e que, até 2025, o município vai “continuar a trilhar este caminho, por via da implementação de novas iniciativas de envolvimento comunitário”.

Nos próximos anos estão previstos cerca de dez projetos de cocriação comunitária que serão dinamizados nos dez territórios das CSIF, por instituições que integram a rede ‘Sobre o Palco’, uma plataforma colaborati-

MáriopassosanunciouqueprojetosdecocriaçãocoMunitáriavãocontinuar va constituída por cerca de 18 entidades artísticas do concelho.

A primeira iniciativa já aconteceu em 2022, na CSIF de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas, sob orientação da Fértil – Associação Cultural, e no próximo ano será a vez das CSIF do Vale do Este, de LEC (Lousado, Esmeriz e Cabeçudos) e de Bairro, Carreira, Bente, Delães, Ruivães e Novais acolherem projetos comunitários de cocriação artística.

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Cultura

// Santo Tirso Tirsense tem um dos podcast de livros mais ouvidos

“Livros como gelados e amores de verão / Em cada episódio, uma aventura. / Aperte o cinto, e deixe que a brisa do mar lhe tolde os sentidos”. São estas as frases que, para Nuno Octávio, melhor contextualizam o podcast que criou em julho deste ano e que tem conseguido manter-se no top dos mais ouvidos da plataforma Apple.

Ávido leitor desde criança, apanhou o gosto influenciado pelo avô, que “tinha alguns livros lá em casa”. Colecionou um número incontável de revistas de literatura, tendo, inclusive, conseguido, à base da insistência, que um quiosque em Santo Tirso colocasse à venda uma revista literária em língua inglesa. E nas visitas a Espanha com o pai, enquanto este “comprava caramelos”, Nuno abastecia-se “de revistas”.

Entre a paixão pela leitura, deu aso à criatividade na escrita e lançou o livro “O Silêncio das Palavras”, em nome de Sant'Ana, em homenagem ao nome de família, Santana.

Nos “cartapácios” multiplicam-se os contos e poesia que escreveu ao longo do tempo e que equaciona, agora, dar a conhecer através do podcast, que, para já, compila pequenos comentários às obras que vai lendo e que, para Nuno Octávio, não são mais do que visões da reali-

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dade humana. “Quero pensar que o meu podcast não é sobre livros. Que é, antes, sobre a vida, porque os autores escrevem, afinal, sobre o que é isto de existir. Por isso, falo sobre o amor, o desamor, o sofrimento e o desencontro, a felicidade e as paixões... ou seja, no fundo, é a vida num minuto”, descreve, sem deixar de revelar que o desejo maior é “dar aos outros um pouco” do seu “amor pelos livros”.

Um minuto é o tempo que, em média, dura um episódio de “Prazeres Interrompidos”, caracterizado por um texto temperado com “uma pitada de humor e ironia”, que é ouvido “em cerca de 20 países”. A seguir a Portugal, os seguidores do podcast estão nos EUA e Espanha. O sucesso do projeto é uma realidade que ainda o espanta, porque nem tem feito grande divulgação.

Mas embalado neste cenário motivador que é estar entre os podcasts de livros mais ouvidos na internet, Nuno Octávio pensa fazer “edição de uma versão em inglês do podcast, mas no feminino, narrado através da tecnologia Text-to-Speech (TTS)”.

“Mas isto são apenas planos... porque tudo isto dá muito trabalho. Porque a minha prioridade é ler e o podcast é apenas dar aos outros um pouco do meu amor pelos livros”, revelou.

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“Selote Machine” em cena no Centro Paroquial de Santo Tirso

“Selote Machine” vai estar, de novo, em cena no Centro Paroquial de Santo Tirso. Depois da estreia em Vila das Aves, em julho, o espetáculo da Associação de Teatro Amador Aviscena apresenta-se na cidade, este sábado, às 21h30.

Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete.

Os bilhetes estão disponíveis para levantamento no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves até ao próprio dia de tarde. Depois podem ser levantados no próprio Centro Paroquial de Santo Tirso.

Com texto original do Teatro Aviscina, a encenação é de Cláudio Ribeiro, que também veste a pele de Aníbal, uma das personagens da história, que se passa na “famosíssima sanita de um bar de Santolas da Cucujeira” e que pretende colocar o público a questionar-se. “Vivemos tempos, onde o medo da rejeição, a necessidade de afirmação e de aprovação, leva a que por vezes nos esqueçamos de viver a nossa vida, para viver uma vida que satisfaça a todos à nossa volta, menos a quem verdadeiramente importa, nós próprios, levando-nos a viver na mentira, numa aparente felicidade, numa falsa realidade. Pareceu-nos este, portanto, o momento oportuno, para desmascarar algumas destas pessoas, e levar a palco, uma peça que expõe as suas frustrações, fragilidades, os seus fantasmas, os seus anseios e receios”, pode ler-se na sinopse do espetáculo. “Um Dia de Futebol”, o documentário de Carlos Gomes e Riccardo Rossi, que conta a história do 20 de maio de 2018, data em que o Clube Desportivo das Aves venceu a Taça de Portugal está disponível, desde 29 de outubro, na plataforma de streaming Netflix.

Dando foco aos adeptos, “as personagens principais” e “os verdadeiros amantes do futebol”, o documentário acompa-

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Netflix com documentário que conta o sonho avense na Taça

nha o percurso durante 24 horas, desde a noite anterior, carregada de nervosismo, até ao jubilo final de uma vitória altamente improvável e histórica diante do Sporting Clube de Portugal.

Além deste, está também disponível para visualização “Os Vencedores Improváveis”, uma espécie de filme spin-off do documentário, que foi realizado por Stephane Oliveira.

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Cultura

// Santo Tirso

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Com um piano de brincar, Joana Gama dá concerto a crianças

O Centro de Arte Alberto Carneiro recebe, a 12 de novembro, “As árvores não têm pernas para andar”, um concerto especial para os mais novos da pianista Joana Gama. A partir de um pequeno grande instrumento, o toy piano, o convite é para viajar pela diversidade das árvores — que é como quem diz, das diferenças entre a música de cá e do outro lado do mundo. A entrada é gratuita.

A pianista Joana Gama toca no piano uma analogia de árvores e música no Centro de Arte Alberto Carneiro, em Santo Tirso. Com duas sessões, às 10h00 e às 11h00, o espetáculo conta como, a partir do momento em que são semeadas, as árvores permanecem sempre no mesmo sítio, a partir do qual se alimentam, se defendem e se reproduzem.

Não são, pois, como as pessoas, que, nascendo num país, podem viajar ou até ir morar para o outro lado do planeta. As árvores, tal como a música que difere de continente para continente, apresentam-se de maneiras muito diferentes espalhadas pelo mundo: árvores que são autênticas casas, outras que movem multidões para serem admiradas, outras que produzem material que chega até à lua.

Neste concerto, ao comando de um pequeno grande instrumento, o toy piano, Joana Gama dá a conhecer estas e outras histórias sobre o mundo maravilhoso das árvores.

O espetáculo, dirigido a crianças entre os 3 e os 6 anos e respetivas famílias, tem a duração de 35 minutos e inclui uma conversa com o público no final.

A entrada é gratuita, mas a inscrição é obrigatória, podendo ser feita através do email cultura@cm-stirso.pt, ou pelo telefone 252 870 020

O concerto “As árvores não têm pernas para andar” é uma coprodução Fundação Lapa do Lobo, Teatro Municipal do Porto - Rivoli . Campo Alegre, São Luiz Teatro Municipal, A Oficina, CAE Sever do Vouga. Vai contar ainda com apresentações exclusivas para as escolas do concelho nos dias 10 e 11 de novembro.

Joana Gama (Braga, 1983) é uma pianista portuguesa que se desdobra em múltiplos projetos quer a solo, quer em colaborações nas áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e da música. Doutorada pela Universidade de Évora, prossegue as suas investigações enquanto membro do CESEM. A sua discografia está presente nas editoras Shhpuma, Room40, mpmp, Pianola, Grand Piano, Boca/ Douda Correria e Holuzam. Esta é a sua terceira criação para o público mais jovem, depois de “Nocturno” (cocriação com Victor Hugo Pontes) e “Eu gosto muito do Senhor Satie”.

EspEtáculoacontEcEa 12 dEnovEmbro

História da Polopiqué em exposição na Fábrica de Santo Thyrso

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No âmbito do Ciclo Têxteis do Presente, a Sala da Máquina da Fábrica de Santo Thyrso recebe, até 21 de janeiro, uma exposição sobre um dos maiores grupos têxteis da Europa, a Polopiqué. “Polopiqué. 26 anos de Criatividade e Agilidade Têxtil” está integrada no ciclo de programação que olha para o têxtil a partir do presente e foca-se nos desafios que a empresa sediada em Santo Tirso foi enfrentando nas últimas três décadas.

Partindo do exemplo Polopiqué, o objetivo é responder a algumas interrogações: afinal, como conseguiu este grupo vencer os desafios dos últimos 26 anos? E como subsiste no Vale do Ave uma empresa têxtil verticalizada e confeção num momento tão delicado do comércio mundial?

Estão marcadas visitas guiadas não apenas à exposição (nos dias 9 e 12 de novembro, 7 de dezembro e 11 de janeiro, entre as 14h30 e as 16h00), mas também à Polopiqué (nos dias 17 de

ExposiçãoEstarápatEntEaté 21 dEjanEiro

novembro, 15 de dezembro e 19 de janeiro, entre as 14h30 e as 16h30).

Para mais informações sobre a exposição e visitas, estão disponíveis contactos através do telefone 252 809 120 e do email museus@cm-stirso.pt.

A Polopiqué nasceu a 27 de setembro de 1996, no Vale do Ave, num período de crise no têxtil, pelas mãos de Luís Lopes Guimarães e de Filipa Alexandra. Oriundos de famílias com tradição no setor têxtil, trouxeram para o projeto uma visão estratégica do mercado, da internacionalização e da progressiva globalização da fileira têxtil e da indústria da moda.

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Desporto

Sara Moreira sai do Sporting CP e assina pelo Feirense

Sete anos depois, Sara Moreira deixou o Sporting CP. Num texto publicado nas redes sociais, a atleta, e vereadora do desporto da Câmara de Santo Tirso, afirma que “foi um orgulho” representar os “leões”, anunciando, esta quarta-feira, que assinou pelo CD Feirense. “Prometo honrar este simbolo e esta gente”, referiu.

Escola Municipal de Guarda-redes está “aberta a todos”

Uma incubadora de guarda-redes apresentada como um lugar de concretização de sonhos para qualquer criança ou jovem. No Complexo Desportivo do Parque Urbano Sara Moreira nasceu, na manhã de 22 de outubro, a nova escola municipal de Guarda-Redes Silvino Morais, um projeto que surge de uma parceria entre a autarquia e a empresa Fenomenus.

A integração na escola é gratuita e acessível a todos os interessados, basta fazer inscrição através do link https://bit.ly/3MUx3CI e entregar o formulário preenchido no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. “O que nós queremos é formar crianças e jovens, não só tecnicamente, na área do futebol e da posição específica de guarda-redes, mas também enquanto pessoas. Queremos que o seu crescimento seja saudável a todos os níveis”, destacou Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. “Orgulhoso” por poder fazer dar nome e gerir este projeto, Silvino Morais reiterou a gratuitidade da escola, um espaço que se quer para “todos os que gostam de futebol”. “Todas as pessoas que quiserem vir experimentar, divertir-se e serem felizes, estão completamente à vontade para desfrutarem dos treinos”, desafiou.

Os pergaminhos do antigo guarda-redes profissional dão as garantias necessárias aos promotores para acreditar no sucesso. “O Silvino Morais teve um percurso fantástico enquanto jogador, depois com competência técnica nalguns clubes e mesmo na Federação Portuguesa de Futebol, onde treina na Cidade do Futebol, ao mais alto nível. Tem uma enorme competência e sabedoria, sustentadas na formação académica, nos congressos e nas palestras que integra”, sublinhou Alberto Costa.

A escola municipal, que promove treinos às sextas-feiras, das 18h00 às 19h00, é mais uma ferramenta de Santo Tirso para manter o estatuto de Município Amigo do Desporto e promotor de uma política promotora da saúde e bem-estar.

// Trofa Joel Cleto dá a conhecer troço do Caminho de Santiago

O historiador Joel Cleto vai participar na caminhada pelo troço da Trofa do Caminho de Santiago, no dia 27 de novembro. A iniciativa da Câmara Municipal da Trofa tem início no Largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, às 09h00, e fim na Ponte da Lagoncinha, já na freguesia de Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão. A participação na caminhada é gratuita, mas carece de inscrição até dia 22 de novembro. Os interessados podem contactar a autarquia através do e-mail patrimoniocultural@mun-trofa.pt ou do contacto telefónico 252409290, indicando o nome completo, data de nascimento e número de cartão de cidadão para efeitos de seguro. A Câmara Municipal assegura o transporte de todos os participantes do final do percurso até ao ponto de partida. Os participantes podem levar farnel para o almoço.

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