Edi ão n º 2798 | 11 novembro 2010

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRECTOR: Fernando Reis

DE

Quinta-feira

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MAIOR

EXP ANSÃO EXPANSÃO

11 de novembro de 2010 I ANO LIII - N.º 2798

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Preço 1,00

DO

ALGAR VE ALGARVE

PORTE PAGO - TAXA PAGAwww.jornaldoalgarve.pt

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO:

António Baltazar, presidente da junta de freguesia do Azinhal:

"Megaoperação" de combate à toxicodependência

"O Azinhal tem condições para ser uma freguesia com vida"

Adesão às Cidades Europeias Contra a Droga vai permitir a implementação de medidas inovadoras no combate à dependência das drogas. Vila Real de Santo António é a primeira cidade da Península Ibérica a integrar aquela organização P9

MACÁRIO GARANTE QUE PLANO OBRIGA A AUTODISCIPLINA E TEM COMO BASE O PIOR DOS CENÁRIOS

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Nova campanha coloca Aljezur no centro das descobertas arqueológicas mundiais

Escavações revelam achados maiores que o esperado

48 milhões para equilibrar câmara de Faro

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Grupo de teatro amador sobe ao palco do TEMPO após estrondoso sucesso na net:

Funcionários da câmara de Portimão fazem comédia para rir

O executivo municipal farense preparou e fez aprovar na Assembleia Municipal aquele que considera ser o plano de reequilíbrio financeiro da autarquia. Um plano que é apresentado como a última hipótese de viragem da situação da autarquia, mas que suscita nos vereadores socialistas muitas interrogações

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Atletismo: X Milhas do Guadiana:

APENAS QUATRO DOS 16 MUNICÍPIOS NÃO ACEITARAM TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS

RADIS Dr. Jorge Pereira

Agora com TAC - Rx - Ecografia - Mamografia RX Panorâmico Dentário Acordos - Convenções ADSE - SAMS - CGD - PSP - CTT - TELECOM - ADMFA ADMG -MÚTUA PESCADORES - MEDIS SAMS QUADROS - MULTICARE Rua Aug. Carlos Palma n.º 71 r/c e 1.º Esq. - Tel. 281 322 606 em frente à farmácia do Montepio (Tavira)

Escolas algarvias nas mãos das autarquias Doze municípios da região já aceitaram a descentralização de competências, assumindo a transferência de funcionários não docentes e dos edifícios escolares para as suas tutelas. No entanto, mesmo com a garantia de transferência de verbas "adequadas" do Ministério da Educação, as novas responsabilidades atribuídas às autarquias continuam a não convencer as câmaras de Aljezur, Lagoa, Castro Marim e Vila Real de Santo António P4

Segundo triunfo consecutivo para Ferraz

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Monchique promove mostra gastronómica dedicada aos Sabores de Outono

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EDITORIAL Um país à deriva Para além de todo o sofrimento e angústia que dominam já a generalidade dos portugueses, cada dia que passa surgem sinais preocupantes de que a situação tende a agravar-se, perante uma evidente impotência de quem nos governa e uma vergonhosa pressão dos mercados sobre a nossa débil economia. Nem os vários acordos e parcerias feitos com os chineses serviram para acalmar essa corja de especuladores sem vergonha. Portugal é um país cada vez mais à deriva, fustigado quase diariamente por escândalos financeiros e casos de corrupção, numa espiral sem limites. E o mais grave, para centrarmos a nossa reflexão sobre a situação dos mais pobres, que já toca uma significativa franja da classe média, é que para além do agravamento dos casos de pessoas que passam fome, com muitas crianças a obrigarem as escolas a abrirem as suas cantinas aos sábados e domingos – e isto passa-se na Europa, não no Terceiro Mundo – há cada vez mais gente, sobretudo desempregados, reformados e idosos, que não têm dinheiro para comprarem medicamentos. Se a estes ingredientes, juntarmos a

crise do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o encerramento de muitos Centros de Saúde e a debandada de centenas de médicos dos hospitais públicos – só este ano já se aposentaram, até agora, cerca de 600 clínicos – começamos a ter uma ideia mais clara da dimensão do drama que vivemos. E enquanto o país e a maioria do povo estão cada vez mais pobres e obrigados a mais e mais sacrifícios, a banca, os grandes grupos económicos e uma casta de privilegiados continuam a beneficiar de dividendos milionários e a querer fugir ao pagamento de impostos. Tudo em nome da necessidade de redução do deficit das contas públicas e do pacto de estabilidade e crescimento imposto pela União Europeia. Assim, não! freisjornaldoalgarve@gmail.com

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SMS Carlos Albino

carlosalbino@mail.telepac.pt

Deputados. Quantos e quais Volta e meia, aí vem a polémica do número de deputados e do formato das listas. Até agora todos temos votado confiadamente em função do sagrado princípio da proporcionalidade entre listas partidárias enquanto os diretórios partidários, grandes e pequenos, têm afastado a hipótese de experiência dos círculos uninominais que a maior parte dos eleitores nem sabe o que são. E por efeito desta rotina, os resultados estão à vista – os candidatos a deputados são aqueles que os diretórios centrais dos partidos querem por conveniência do momento, porquanto cada vez com mais custo aceitam as propostas das bases partidárias, estas, por sua vez também, cada vez mais acríticas e gradualmente com menor expressão qualitativa. E é assim que um círculo como o de Faro tanto faz que tenha seis, sete, nove ou vinte deputados, pois na verdade não se dá por eles a não ser por alguma passeata ou jantarada e muito menos se dá por aqueles cabeças de lista impostos pelos diretórios e que além de não serem da região nem a conhecerem, também não se interessam por ela nem têm que se interessar já que a função de deputado se converteu em emprego político de carreira, o que, julgam muitos, seria impensável numa eleição uninominal.

Medalha de Mérito Turístico - Grau Ouro

VIPRENSA Sociedade Editora do Algarve, Lda. Pessoa Colectiva n.º 501 441 352 Capital Social: 60.000,00 Euros Fernando G. Reis: 50% Maria Luísa A. Travassos: 50% Registo ICS n.º 100969 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMPRENSA

Editora Luísa Travassos Director Fernando Reis Direcção Financeira António Cabrita Redacção Domingos Viegas, José Cruz, Raquel Ponte, Rita Travassos (VRSA); Neto Gomes, Sofia Cavaco Silva (Delegação de Faro); Nuno Couto (Delegação de Portimão) redaccao@jornaldoalgarve.pt

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Correspondentes Angel Rebollo (Huelva), António Sustelo (Bélgica) Paginação electrónica Irene Salvador, Lídia Palma, Ana Reis Publicidade e Marketing Filomena Reis, filomena@jornaldoalgarve.pt Helena Reis, helena@jornaldoalgarve.pt

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Alzira Correia, portimao@jornaldoalgarve.pt Dep. Assinantes Ana Mendes assinantes@jornaldoalgarve.pt Publicidade, Redacção, Composição, Administração Rua Jornal do Algarve, 46 Apartado 23 8900 Vila Real de Santo António Telefs. 281 511 955 / 56 / 57 Telefax: 281 511 958 jornaldoalgarve@hotmail.com

Na verdade, ao deputado eleito por lista partidária basta-lhe saber “gerir bem o posto”, bastando para isso uns comunicadozitos a tempo que não incomodem muito Lisboa mas que também acalmem os do burgo, uns retiros calculados e intervalados com umas cronicazitas, uns telefonemas aos chefes locais e o controlo das bases que também nada custa controlar quando se tem poder e se pode marchar majestaticamente com essa efémera unção eleitoral. Todavia, parece que o prazo de validade deste esquema – esquema que deveras mina e corrói a democracia – está a terminar, desconhecendo-se que esquema que lhe possa suceder ou se cada vez a mais eleitores lhes interessará sequer debater que esquema suceda. Tal esquema de representatividade adulterada se é que não é mesmo traída, não pode durar muito e caso sobreviva demasiado tempo isso será sinal de que a democracia está ligada à máquina, o que não augura nada de bom. E neste âmbito, o Algarve tem aguentado de tudo mas não é difícil constatar que está deveras estragado, não digo que não tenha remendo. Sendo assim, que enorme saudade de Almeida Carrapato. Flagrante verdade: Faro é Faro.

geral@jornaldoalgarve.pt Delegação de Faro Telm. 914 462 327 faro@jornaldoalgarve.pt Delegação de Portimão: Quinta da Malata, Lote 3, Lj 2 Tel. 282418924/5 Fax: 282418858 portimao@jornaldoalgarve.pt Impressão: Imprejornal - Sociedade Impressão S.A.

Distribuição: Pedaços de Mar, Lda Propriedade: Viprensa Sociedade Editora do Algarve, Lda. Rua Jornal do Algarve, 46 8900 Vila Real Santo António Depósito Legal n.º 9578-85 ISSN 0870-6433 Tiragem média semanal do último mês: 11 500 exemplares


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CTUALIDADE

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VOZ DO POVO

PODER LOCAL ANTÓNIO BALTAZAR, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA:

"O Azinhal tem condições para ser uma freguesia com vida"

É uma das quatro freguesias do concelho de Castro Marim. António Baltazar foi eleito há cinco anos, pelo PSD, partido que gere os destinos da freguesia há mais de duas décadas Jornal do Algarve - Como encontrou a freguesia quando assumiu funções? António Baltazar - Quando fui eleito, há cinco anos, pareceu-me uma freguesia um pouco desmotivada e descrente. Penso que, passado algum tempo, consegui fazer com que as pessoas voltassem a creditar no futuro do Azinhal, nos projetos da câmara municipal e que se podia travar a desertificação. Já havia dois grandes projetos turísticos para a freguesia, Corte Velho e Almada D'Ouro, que estavam a levantar grandes expectativas nas pessoas, mas infelizmente as coisas complicaram-se e nada se concretizou até hoje. J.A. - Quais as obras mais relevantes efetuadas nos últimos anos? A.B. - O centro ultiusos, que está vocacionado para o meio rural da freguesia, para os produtos da terra, para a cultura, para a cabra algarvia, para o queijo... Depois, há os projetos de requalificação da envolvente do Azinhal e o plano de urbanização do Azinhal. J.A. - O que é que faz mais falta na freguesia? A.B. - Aqui faz falta quase tudo. Compreendo as dificuldades da câmara municipal e as dificuldades que existem neste país, mas não faz sentido que o Azinhal tenha uma barragem que alimenta quase todo o Algarve e não tenha água de qualidade. Temos mais de uma dezena de aglomerados, mas só três é que estão servidos com água da rede pública. Os restantes continuam a ser servidos através de furos e de autotanques. É uma imagem que me revolta. Ainda não desistimos nem nos esquecemos dos projetos que foram prometidos para a freguesia, nomeadamente, ao nível do saneamento básico. Disseram-me que estão a andar, mas estão a demorar muito para o meu gosto. Recente-

mente fechou a escola. É verdade que não tive argumentos para lutar, pois iria ficar com quatro ou cinco alunos. Mas

Acreditem no futuro da freguesia, porque eu também acredito não haveria alternativa? A extensão do centro de saúde esteve para fechar, mas não fechou. Mas será que o médico que está agora no Centro de Saúde do Azinhal está com vontade? Parece-me que não. Se não fosse assim não andava a convidar as pessoas para se transferirem para a extensão de Altura. No Azinhal nasce um bebé por ano, mas morrem cerca de duas dezenas de pessoas. Assim, mais tarde ou mais cedo, os humanos acabam nesta freguesia.

J.A. - Como é que perspetiva o futuro da freguesia? A.B. - Apesar de tudo, encaro o futuro com otimismo. Caso contrário não valia a pena andar aqui. Considero que o Azinhal tem futuro, pois tem condições para ser uma freguesia com vida e onde as pessoas se sintam bem. Acredito que os projetos vão despontar, que a qualidade de vida vai melhorar e que toda a gente vai ter orgulho em dizer que pertence à freguesia do Azinhal. J.A. - Que medidas têm sido tomadas para apoiar a população nestes tempos de crise? A.B. - A junta de freguesia tem pessoas, e não só o presidente, que estão junto à população e que ajudam. Por exemplo, a junta tem uma viatura e transporta as pessoas ao médico e aonde for necessário. Quando não conseguimos resolver, encaminhamos para a câmara municipal ou para as entidades que possam resolver os problemas. J.A. - Que locais aconselharia visitar na freguesia? A.B. - Qualquer aglomerado tem a sua história, a sua beleza, o seu encanto. As margens do Guadiana, a barragem do Beliche... Há também muitos locais onde o visitante pode parar e apreciar paisagens extraordinárias, rurais mas com muita beleza. J.A. - Deixe uma frase à população da freguesia. A.B. - Acreditem no futuro da freguesia, porque eu também acredito.

rádio guadiana www.radioguadianafm.com Telefone 281 512 337 - Fax 281 512 338 Vila Real de Santo António

As escolas preparam bem as nossas crianças para os desafios da vida? Sheila Marcão, assistente de bordo Para entrarem no mercado de trabalho, penso que não estão a fazer o que é necessário. Mas em termos de ensino penso que temos uma boa variedade de disciplinas que vai desde as línguas às ciências, às filosofias... Várias disciplinas que tentam abarcar o máximo possível de conhecimento. Em termos de preparação para o mercado de trabalho penso que não. Falo por mim, na universidade o ensino foi muito mais teórico que prático, pelo que não se sai diretamente para o mercado de trabalho preparado para trabalhar.

Marta Duarte, jornalista Não, não preparam. As escolas são muito teóricas. Há pouco ensino de disciplinas relacionadas com cooperação, cidadania e tudo o que tenha a ver com ferramentas necessárias para integrar o mundo do trabalho e desenvolver outras capacidades. Penso que as escolas continuam um pouco fechadas e incidem muito na parte teórica. É preciso extravasar o ensino para a sociedade.

Teresa Gonçalves, empresária Antes sim, mas agora não sei. Os moços andam muito mal-educados. A culpa é dos pais e dos professores, pois antigamente dava-se uma chapada e os miúdos aprendiam boas maneiras. Hoje, dá-se muito mais liberdade às crianças e os resultados estão à vista.

Maria da Cruz Fortes, cozinheira Não creio, pois ouve-se cada vez mais palavrões das bocas dos mais novos. E, pelo que vejo e ouço, é nas escolas que eles conhecem as más companhias e fazem mais asneiras.

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APENAS QUATRO DOS 16 MUNICÍPIOS NÃO ACEITARAM TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS

Escolas algarvias nas mãos das autarquias Doze municípios da região já aceitaram a descentralização de competências, assumindo a transferência de funcionários não docentes e dos edifícios escolares para as suas tutelas. No entanto, mesmo com a garantia de transferência de verbas "adequadas" do Ministério da Educação, as novas responsabilidades atribuídas às autarquias continuam a não convencer as câmaras de Aljezur, Lagoa, Castro Marim e Vila Real de Santo António > NUNO COUTO Quatro autarquias do Algarve continuam sem manifestar interesse na transferência de competências educativas. Segundo apurou esta semana o JA, apesar de o Ministério da Educação assumir a transferência de verbas para as câmaras envolvidas, o acordo merece a contestação das autarquias de Aljezur, Lagoa, Castro Marim e Vila Real de Santo António. Apesar disso, o diretor regional da Educação, Luís Correia, desdramatiza a situação, salientando ao JA que se trata de "uma decisão voluntária das câmaras municipais", a quem cabe analisar e decidir a proposta do ministério. "A maioria das autarquias já celebraram o acordo (em setembro de 2008) e as verbas estão a ser transferidas religiosamente", garante. A questão é que as novas responsabilidades atribuídas às câmaras - principalmente a gestão do pessoal não docente e a manutenção de edifícios escolares - não convencem os quatro municípios. E o diretor regional da Educação até parece compreender a situação: “algumas autarquias vivem momentos difíceis e decidiram que não era o momento certo PUB

para avançar com a transferência de competências, porque consideram que não têm condições para o fazer”. Ainda de acordo com Luís Correia, “não existem atualmente contactos entre os quatro municípios e a direção regional”. Contudo, o responsável salienta que “a porta continua aberta à negociação para as câmaras que ainda queiram aceitar a transferência”.

Municípios com reservas Confrontado com as críticas dos autarcas sobre o aumento das despesas com pessoal que a transferência de competências acarreta para as câmaras, o diretor regional responde que as “as verbas acordadas são adequadas”. “Os valores foram alvo de um protocolo assinado entre cada uma das autarquias e o ministério, e as verbas têm sido transferidas sempre a tempo e horas”, sublinha. Luís Correia refere ainda que a transferência de competências tem como último objetivo “uma maior autonomia dos estabelecimentos de ensino”. “Quanto mais próxima for a gestão das escolas, melhor se resolvem os problemas e as situações locais”, esclarece. Apesar de tudo, quatro dos 16 municípios não manifestaram interesse nessa transfe-

A maioria das autarquias já são responsáveis pelas instalações e funcionários das escolas (menos professores), mas quatro continuam a manifestar reservas

rência de competências na área da educação. A ligação entre escolas e autarquias, a responsabilidade financeira na contratação de funcionários e a gestão do pessoal não docente continuam a gerar reservas nas câmaras de Aljezur, Lagoa, Castro Marim e Vila Real de Santo António. Contactados esta semana pelo JA, os autarcas envolvidos apontam a tutela disciplinar dos não docentes como um dos pontos da discórdia, assim como a gestão do pessoal. “Se aceitássemos a proposta do ministério, teríamos de absorver cerca de 120 funcionários na autarquia”, revela a vereadora da Educação da câmara vila-realense, Conceição Cabrita, acrescentando que o município já suporta “todos os custos, desde a alimentação aos transportes”, no caso do pré-escolar e 1.º ciclo. A autarca lamenta ainda que o ministério tenha proposta transferir “apenas 20 mil eu-

ros para gastar em obras nos três agrupamentos, quando apenas em Cacela são necessários pelo menos 40 mil euros”. “Estas intervenções e reparações do parque escolar são da responsabilidade do Ministério da Educação, mas nunca chegaram a avançar nas escolas”, contesta Conceição Cabrita, acusando o governo de estar a tentar passar a “batata-quente” para a autarquia.

"Esquema perverso" O presidente da câmara de Lagoa também justificou ao JA o desinteresse do município na transferência de competências na área da Educação. Segundo José Inácio, “quem deve lidar com os problemas do pessoal não docente é a administração central, não os municípios”. Além disso, frisa o autarca, “trata-se de um esquema perverso e promíscuo, pois cerca de 130 funcionários das escolas ficariam dependentes da administração local, apesar

de responderem perante a escola, enquanto os professores continuam dependentes do ministério”. “Isto não é correto nem positivo em termos de gestão e organização escolar”, defende. Por último, José Inácio salienta que, “num momento em que as autarquias atravessam um período financeiro difícil, assumir mais encargos com pessoal e obras nas escolas é colocar em risco a viabilidade da própria câmara”.

"Uma enorme injustiça" O presidente da única câmara municipal do PS no Algarve que não aceitou a transferência de competências, José Amarelinho, de Aljezur, apresentou ao JA as mesmas razões que os seus colegas sociais-democratas. “Continuamos a ter muitas dúvidas em relação à questão do pessoal e dos valores que são propostos para a manutenção dos

edifícios”, adianta. O autarca revela que, nos últimos anos, “muitas funcionárias aposentaram-se e o ministério não abriu mais vagas, sendo que não pode ser o município a comportar esse ónus pesadíssimo”. “A despesa com pessoal iria disparar e isso colocaria a câmara numa situação ainda mais complicada”, frisa José Amarelinho. Além disso, o presidente da câmara de Aljezur diz que os 20 mil euros propostos para a manutenção de edifícios “é pouco” face aos “problemas estruturais que apresenta o pavilhão desportivo da nossa escola”. “É ao ministério que cabe fazer as obras de requalificação e não à câmara, por isso, nunca poderíamos aceitar a transferência de competências nestes termos”, acrescenta o autarca. Por fim, José Amarelinho recorda que Aljezur foi um dos primeiros municípios a encerrar escolas para construir centros escolares e que a autarquia já transporta centenas de crianças “sem receber um cêntimo”. “Trata-se de uma enorme injustiça, pois nem sequer beneficiámos daquilo que todos os outros municípios beneficiaram, só porque nos antecipámos ao ministério”, lamenta. Entretanto, a nível nacional, algumas autarquias já admitiram que se arrependeram e manifestaram a intenção de desvincular-se deste acordo com o Ministério da Educação. Apesar disso, o diretor regional da Educação, Luís Correia, assegura que no Algarve “está tudo igual e o processo decorre normalmente”.

O que muda com a transferência de competências? A partir do ano letivo de 2008/2009, as competências transferidas para os municípios, em matéria de educação, abrangeram as seguintes áreas: Gestão do pessoal não docente: O pessoal não docente das escolas básicas foi transferido para os municípios, que passaram a exercer competências em matéria de recrutamento e colocação de pessoal, gestão de carreiras e remunerações, bem como poder disciplinar, sem prejuí-zo do poder hierárquico da direção das escolas. Gestão do parque escolar: As atribuições de construção, manutenção e apetrechamento das escolas básicas foram transferidas para os municípios. Atividades de enriquecimento curricular: As atribuições em matéria de atividades de enriquecimento curricular do 1.º ciclo, designadamente o ensino do inglês e outras línguas estrangeiras, a atividade desportiva, o ensino da música e outras expressões artísticas, foram transferidas para os municípios. A tutela pedagógica e as orientações programáticas dos professores continuam a ser da competência do Ministério da Educação. Ação social escolar: Foram transferidas para os municípios as atribuições ao nível da implementação de medidas de apoio socioeducativo, gestão de refeitórios, fornecimento de refeições escolares, seguros escolares e leite escolar ao alunos do ensino pré-escolar e dos 2.º e 3.º ciclos. Transferência de verbas: Esta transferência das competências é acompanhada da transferência das verbas consideradas “adequadas” pelo ministério. Estas dotações estão inscritas no orçamento e são relativas às competências a descentralizar.


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PEDIDOS DE RECONVERSÃO DEVERÃO AUMENTAR ATÉ AO FINAL DO ANO

ERTA apela à reconversão turística e destaca novos mecanismos de apoio "É importantíssimo fazer a reconversão", sublinha o vice-presidente do Turismo do Algarve, Fernando Anastácio. A nova classificação dos empreendimentos turísticos privilegia a qualidade dos serviços prestados em vez da dimensão dos estabelecimentos como acontecia antigamente > SOFIA CAVACO SILVA Os prazos para a reconversão e reclassificação dos empreendimentos turísticos começam a aproximar-se do fim e por isso mesmo os alertas para que sejam entregues ao Turismo de Portugal também se intensificam. Na semana passada realizou-se um seminário sobre esta matéria na Biblioteca Municipal de Faro. O vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve, Fernando Anastácio, esteve presente e garante que há novidades interessantes para os empresários do setor. Recorde-se que o novo regime jurídico sobre a reconversão e reclassificação de empreendimentos turísticos foi criado em 2008 e os prazos para a regularização do setor terminam a 31 de dezembro deste ano. A nova legislação tem por base uma nova forma de olhar para o setor para a sua classificação. Anteriormente, a classificação era dada de acordo com áreas e dimensões dos estabelecimentos, enquanto que a nova legislação tem em conta a qualidade dos seus serviços prestados. Por outro lado, procurou-

-se simplificar o processo e o número de classificações diminuiu, pelo que importa reclassificar os estabelecimentos e dar-lhes a certificação adequada. O auditório encheu e Fernando Anastácio acredita que é sinónimo de interesse por parte dos visados. Esta foi também uma oportunidade para conhecer o processo mais a fundo e alguns casos práticos daquilo que é exigido aos empresários neste âmbito. Fernando Anastácio destaca, contudo, a divulgação de algumas facilidades. O Turismo de Portugal criou uma funcionalidade no seu sítio oficial que permite a entrega dos pedidos de reclassificação de forma mais célere e cómoda. No Algarve há cerca de 400 estabelecimentos hoteleiros e os pedidos de reclassificação não têm sido tão frequentes como seria desejado. Contudo, desde o passado mês de outubro, o número de pedidos aumentou consideravelmente e Fernando Anastácio acredita que com a divulgação desta possibilidade via on-line, a maior parte dos estabelecimentos deverão apresentar os seus pedidos dentro dos prazos.

[3.] As coisas desligadas

José Carlos Barros

OLHAMOS quase sempre o passado remoto como coisa separada de nós. E no entanto nada nos é dado ser senão em continuidades e contiguidades, progredindo num fio tenso que por um lado nos amarra ao passado e por outro lado nos aponta e nos permite os caminhos do futuro. Na sua «História Concisa de Portugal», abreviada como logo do título se vê, entendeu José Hermano Saraiva, ao invés de começar pelos antecedentes da conferência de Zamora, recuar aos calhaus rolados que há quatrocentos mil anos, neste mesmo território, uns homens aguçaram num dos topos para os transformar em armas de defesa ou instrumentos de trabalho.

Sílvia Biscaia da empresa João Nabais & Associados falou sobre os requisitos e procedimentos do processo de reclassificação

Sendo este um processo obrigatório, Fernando Anastácio recorda que, depois do prazo, os pedidos que forem entregues serão acompanhados de sanções.

Turismo de Portugal lança linhas de crédito para reconversão de PME Durante o seminário promovido pela empresa João Nabais & Associados, e que contou com o apoio da autarquia de Faro e do Turismo do Algarve, foram explicadas as novas linhas de crédito para a reconversão dos empreendimentos turísticos. Em termos gerais, é possível adiantar que se tratam de instrumentos financeiros disponíveis para pequenas e médias empresas que se queiram requalificar e dessa forma possam entrar em classificações turísticas mais interessantes.

Estas linhas de crédito foram criadas através de um trabalho conjunto do Turismo de Portugal e várias instituições bancárias e é possível adiantar que existem 10 milhões de euros disponíveis a nível nacional para este processo. Fernando Anastácio considera que estas linhas apresentam condições muito interessantes já que 75 por cento do financiamento tem uma taxa zero com capitais públicos do Turismo de Portugal e a restante percentagem garantida pelos bancos apresentam condições muito favoráveis e taxas de juro baixas face às que atualmente vigoram no mercado. Esta é uma forma de incentivar os empresários do setor a se adaptare às exigências do mercado e a apostarem na competitividade e qualidade como armas para prosperar nos seus negócios.

QUALIDADE E INOVAÇÃO EM FOCO

Três projetos algarvios nomeados para prémio Boas Práticas em Saúde Foram ontem, dia 10, apresentados os projetos da região do Algarve que foram nomeados para a quarta edição do Prémio Boas Práticas em Saúde – Qualidade e Inovação. Este ano, o Algarve tem entre os nomeados os projetos da Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSA), Unidade de Terapia Familiar: Uma resposta da Saúde, “O Centro de Saúde das Brincadeiras, uma estratégia para uma cidadania saudável”, do Agrupamento dos Centros de Saúde Central, e “O Gabinete de Apoio e Informação ao Utente – GAIU”, do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. O concurso é promovido pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar e pela Direção-Geral de Saúde, em parceria com a Administração Central do Sistema de Saúde, com o Alto Comissariado da Saúde e com as Administrações Regionais de Saúde. A cerimónia em que foram apresentados os

FICÇÕES

projetos e anunciados os premiados decorreu na Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa. A iniciativa recebe candidaturas de projetos públicos e privados de âmbito nacional que estejam em curso na área da qualidade e inovação e que pugnam pelas boas práticas na gestão clínica ou na gestão de unidade de saúde, com impacto na saúde e melhoria do bem-estar das populações. Este ano, a organização decidiu dar ênfase à qualidade e à inovação em saúde por considerar que se tratam de áreas prioritárias no âmbito do desenvolvimento das organizações e em sintonia com a Estratégia Nacional para a Qualidade em Saúde aprovada e publicada em 2009. As candidaturas algarvias estão entre os 11 projetos nomeados a nível nacional. Até à hora do fecho da edição do JA não foi possível saber quais os projetos premiados.

QUANDO tanto discutimos a crise e tão apressadamente identificamos as suas causas com razões exclusivamente de ordem económica – um processo recente de desregulação dos mercados financeiros –, talvez pudéssemos buscar de novo o poema de Sophia e lê-lo vagarosamente: «A civilização em que estamos é tão errada que/ Nela o pensamento se desligou da mão// Ulisses rei de Ítaca carpinteirou seu barco/ E gabava-se também de saber conduzir/ Num campo a direito o sulco do arado». POUCOS anos, tão poucos, nos separam de um tempo em que, no nosso país, era predominante o peso do sector primário. Do mesmo modo que actualmente não está em causa a importância de que todas as crianças disponham gratuitamente de um computador e internet para os seus projectos educativos, os seus jogos virtuais e as suas redes sociais – se paralelamente não se subvalorizar a importância de saber fazer contas e resolver equações de primeiro grau, ler um texto e compreendê-lo ou alinhar um parágrafo em redacção escorreita –, não pode por um único instante em causa a necessidade de modernizarantie, Apôr-se investigação detetou vestígiosque de existia café, analgésicos, aos poucos,anti-inflamatórios, reduzir o excessivo peso de um sector primário histamínicos, anti-colesterol envelhecido e sem competitividade. Mas nós fizemos uma coisa elogiada: evoluímos do primário ao terciário sem passar pelo sector secundário; apagámos as imagens do passado; eliminámos a ruralidade sem transições – e a agricultura e as pescas a que a associávamos; moderni-zámo-nos, portanto; e remetemos ao subsidiozinho e aos encargos da sePUB. gurança social esses homens e essas mulheres inesperadamente sem préstimo, esse estorvo à mo-dernidade, ao sucesso e ao concomitante recurso ao crédito. SE é certo que deixámos o pensamento desligar-se da mão e que desvalorizámos socialmente os ofícios de carpinteirar um barco ou de conduzir num campo o sulco do arado e que vendemos as hortas para comprarmos apartamentos a crédito – a verdade é que não perdemos tudo; e dêem-se como exemplo os frutos e os legumes de milagre, frescos, com o sabor antigo, que podemos ainda comprar na Loja da Gracinha: legumes e frutos de produtores locais que a modernidade e o sucesso não conseguiram varrer. TALVEZ esses legumes e esses frutos não sejam mais que um símbolo. Mas que nos permitam, por entre a amnésia e a voragem da desmaterialização de tudo e da redução de tudo a gráficos com spreads e taxas de juro, ver neles a importância simbólica dos espaços de resistência. Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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MACÁRIO GARANTE QUE PLANO OBRIGA A AUTODISCIPLINA E TEM COMO BASE O PIOR DOS CENÁRIOS

Reequilíbrio da câmara de Faro passa por empréstimo de 48 milhões O executivo municipal farense preparou e fez aprovar na Assembleia Municipal aquele que considera ser o plano de reequilíbrio financeiro da autarquia. Um plano que é apresentado como a última hipótese de viragem da situação da autarquia, mas que suscita nos vereadores socialistas muitas interrogações

O edil farense, Macário Correia, apresentou, no final da passada semana, o plano de reequilíbrio que o executivo municipal concebeu para fazer frente às dificuldades financeiras que a autarquia atravessa. Admitindo que “do ponto de vista técnico, a câmara está falida”, Macário Correia diz que é tempo de agir e tomar medidas que permitam credibilizar a autarquia junto dos seus credores. Para o efeito, o executivo preparou um plano de reequilíbrio financeiro, medida extrema que implica a impossibilidade de recurso à alienação de património para pagar parte importante da dívida existente, assim como a impossibilidade de recurso a um empréstimo normal à banca – uma vez que o município já ultrapassou o limite legal – ou o recurso a um plano de saneamento. Macário Correia explicou que o plano de saneamento financeiro da autarquia não é uma hipótese viável porque o município não cumpre os requi-

sitos estipulados no Decreto-Lei 38 de 2008. “Teria sido possível no final de 2008 ou principio de 2009. Nesse período recorreu-se à banca para pagamento de 8,1 milhões de euros de faturação corrente, mas não se fez o plano”, explicou. Para piorar a situação, a forma como a contabilidade dos municípios é elaborada também tem sofrido alterações e as despesas das empresas municipais vêm assim engrossar o passivo da autarquia, já para não falar de processos em tribunal que a autarquia enfrenta, em virtude do não cumprimento de contratos com empresas diversas. Perante este cenário, e com uma dívida a curto prazo na ordem dos 27 milhões de euros e dívidas a médio e longo prazo que ultrapassam os 40 milhões, o executivo municipal considera que o plano de reequilíbrio e o recurso a um último empréstimo extraordinário são as soluções possíveis. O plano foi apresentado em Assembleia Municipal na passada quinta-feira e foi aprovado com quinze votos a favor,

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Macário Correia explicou que a autarquia tem 493 entidades credoras o que corresponde a 7388 faturas atrasadas. João Marques diz que caso o executivo entenda que não tem condições para continuar, a vereação socialista assumirá a responsabilidade

onze contra e sete abstenções. O empréstimo em causa deverá ser de aproximadamente 48 milhões de euros, que deverão fazer face a cerca de 28 milhões de euros de dívidas a curto prazo: 4,4 milhões de euros de dívidas do mercado municipal, 300 mil euros da Ambifaro, 4,35 milhões para provisões judiciais, 1,45 milhões para despesas em falta do Parque das Cidades e 8,7 milhões de euros para investimentos comparticipados, como é o caso dos apoios já formalizados com associações do concelho e outros compromissos. Para já, este plano foi entregue aos ministérios das Finanças e da Administração Local e aguarda aval. Caso este aval se confirme, o executivo vai iniciar mais contactos com a banca para receber propostas para um empréstimo de vinte anos, ou seja, até 2030. A proposta que for considerada mais vantajosa terá ainda de ser novamente aprovada pela Assembleia Municipal com, pelo menos, 17 votos favoráveis e ainda necessitará de um último aval do Tribunal de Contas. Perante este rol de procedimentos, Macário Correia acredita que o processo não estará concluído antes de Abril de 2011.

Medidas vão além do empréstimo Mas o plano de reequilíbrio não se resume a um último empréstimo bancário. O executivo propõe-se a cortar fortemente nas despesas correntes, nomeadamente com os recursos humanos, na limpeza e vigilância, no parque de campismo, nos apoios e aquisições, no mercado municipal, no Parque das Cidades, na FAGAR, no Mercado Abastecedor e no Teatro Municipal de Faro. Só nestas despesas, o executivo pensa poupar cerca 1.998 mil euros ainda este ano e perto de 2.3 milhões em 2011. Macário Correia garantiu ainda que irá passar a “pentefino” todos os processos relacionados com funcionários que estejam em situação de inconformidade ou que estejam a abusar dos recursos que lhes estão disponíveis e despoletar os processos disciplinares necessários. Sublinhe-se ainda que todas as taxas que são definidas pela autarquia irão fixar-se nos máximos permitidos durante o período de vigência do plano de reequilíbrio, como é o caso do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), água, entre outros. Cortar nas despesas, aumentar as receitas, pagar dívi-

das que estão a estrangular várias empresas credoras que funcionam no concelho e na região e dar continuidade aos investimentos do concelho são os objetivos sublinhados por Macário Correia. “Este plano é a única solução possível no momento concreto e nas circunstâncias em que o município está, pelo que não podemos ir por outra via”, explicou, mostrando sucessivos gráficos, que, segundo Macário Correia, demonstram que o problema não “é conjuntural, passageiro ou ocasional”. “É consequência de um conjunto de atos praticados ao longo de anos sucessivos que fizeram com que de forma consolidada houvesse durante quase uma década, despesa global sempre acima da receita real existente”, explicou.

Vereadores socialistas garantem que há outra saída Os vereadores socialistas da Câmara Municipal de Faro não se conformam com a solução apresentada pela autarquia. Em conferência realizada esta segunda-feira, apresentaram os argumentos porque consideram que este plano é uma desistência do poder de gestão do concelho e uma “amarra” que vai condicionar o seu de-

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senvolvimento até 2030. O presidente do PS Faro e vereador da autarquia de Faro, João Marques, garante que o plano elaborado não conta com contributos das forças vivas do concelho e que não pode esconder diversos aspetos que considera danosos para o município e que já foram realizados pelo atual executivo. Depois de analisarem “fatura a fatura”, João Marques fez questão de frisar que pelo menos 8.650 mil euros da dívida em causa já foram assumidos em 2010. “Também já existem responsabilidades deste mandato”, acrescentou. Defendendo que a criação de um fundo imobiliário não é uma hipótese a descartar, defende que é preciso salvaguardar o poder de ação e decisão da autarquia, que de outra forma ficará amordaçado até 2030, sempre dependente da aprovação de outras entidades. Garante que, feitas as contas dos imóveis e terrenos da autarquia, seria possível criar um fundo imobiliário que permitisse dar garantias à banca. A título de exemplo, para reforçar a opinião dos vereadores socialistas, João Marques explicou que as autarquias de Lisboa, do Porto e de Portimão têm estado a optar pela criação de um fundo imobiliário que funciona como sistema de garantia para a banca. Por outro lado, argumenta que caso se optasse pela venda de património da autarquia se poderia facilmente arrecadar 30 milhões de euros, valor que iria permitir pagar parte das dívidas e avançar para um plano de saneamento. A diferença está na capacidade de decisão e autonomia sobre o futuro e desenvolvimento do concelho que com um plano de saneamento fica condicionada durante 12 anos, enquanto que um plano de reequilíbrio condiciona durante 20 anos. João Marques garante que se trata de uma opção de coragem, contudo, relembra que todas estas opções do executivo vão contra o programa eleitoral que apresentou durante as autárquicas. Depois de feitas as contas perante uma simulação que a autarquia solicitou à Caixa Geral de Depósitos, João Marques diz que caso o empréstimo se confirme nas condições já apresentadas, a autarquia vai pedir 50 milhões e terá de pagar cerca de 108 milhões até 2030. A carência de dois anos poderá facilitar a vida do atual executivo, mas não trará vantagens para os executivos que se seguirão.


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NOVA CAMPANHA COLOCA ALJEZUR NO CENTRO DAS DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS MUNDIAIS

Escavações revelam achados maiores que o esperado

Após mil anos sem verem a luz do dia, dezenas de vestígios arqueológicos foram cuidadosamente desenterrados no sítio da Barrada, em Aljezur. Trata-se de uma descoberta "impressionante", nas palavras dos especialistas, que esperavam "algo de importante, mas não com esta dimensão". As novas descobertas podem levar à criação de um espaço museológico ao ar livre, num município que já abriga vários sítios arqueológicos de importância mundial > NUNO COUTO Em apenas 45 dias de escavações arqueológicas, foram desenterrados e identificados 40 silos com materiais islâmicos no sítio da Barrada, junto à escola EB/JI de Aljezur. O local já estava referenciado pelos arqueólogos desde 2003, altura em que tinham sido identificados vários silos com materiais datados dos séculos IX a XI, portanto, com mais de mil anos! Apesar disso, estas novas descobertas surpreenderam os especialistas, que esperavam encontrar “algo importante”, mas nunca “com esta dimensão”. “Trata-se de um achado impressionante”, descreve ao JA José Marreiros, presidente da Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur (ADPHA), que promoveu e colaborou nos trabalhos arqueológicos, realizados entre agosto e setembro deste ano. Segundo o responsável, “as escavações ultrapassaram as expectativas”, tendo sido encontradas várias peças de cerâmica completas: panelas, pratos, copos, cântaros, entre muitas outras. “O mais incrível é que a maioria destes achados estão concentrados num pequeno espaço de terreno e estão bem preservados”, adianta José Marreiros, acrescentando que as peças já foram enviadas para Lisboa, onde uma equipa de arqueólogos vai efetuar trabalhos de limpeza e colagem dos achados. “Tratam-se de materiais que estiveram muitos séculos debaixo de terra e precisam sempre de um tratamento antes de serem expostos”, evidencia.

Município apostado em escavar o passado A grande concentração de vestígios arqueológicos encontrados neste local leva o presidente da ADPHA a frisar que “quanto mais se escavar, mais peças vão aparecer”. “Vamos ter trabalho para alguns anos”, refere José Marreiros, salientando que os especialistas estão muito curiosos com o que ainda poderá estar por descobrir no sítio da Barrada. “Por isso mesmo, já marcámos a segunda campanha de escavações para as férias da Páscoa do próximo ano”, adianta.

Nos trabalhos realizados até agora, que contaram com a participação de duas arqueólogas, três arquitetos e cerca de uma dezena de professores e alunos da escola EB/JI de Aljezur, bem como do clube de arqueologia local, não foram utilizadas quaisquer máquinas especiais. “Apenas foram utilizadas pequenas pás, pincéis e vassourinhas, para não correr o risco de partir as peças”, explica o presidente da associação que dinamiza as escavações arqueológicas em Aljezur, sublinhando que o resultado destas escavações podem levar à criação de um espaço museológico ao ar livre. Segundo José Marreiros, a enorme quantidade de achados que têm sido descobertos no concelho, ao longo dos últimos anos, atestam a importância do município no período islâmico, altura em que Aljezur tinha uma vida social e cultural muito intensa, mas também noutras épocas. “Os grandes achados remontam ao período islâmico, mas também é possível encontrar no concelho vestígios de épocas mais remotas. Exemplo disso mesmo é uma necrópole, si-tuada no Monte Clérigo, que ainda está por escavar. Vamos ver se temos mãos para tudo”, refere.

Mais de 300 sítios classificados Os resultados das escavações realizadas nos últimos anos - que contaram com o apoio logístico da câmara municipal e junta de freguesia de Aljezur - também permitiram colocar Aljezur no centro das descobertas mundiais. “Basta dizer que, há pouco mais de uma década, estavam apenas classificados 63 sítios no município, enquanto agora são mais de 300”, realça José Marreiros. Entre os sítios arqueológicos mais importantes do concelho, o presidente da associação destaca a Ponta do Castelo (Carrapateira), os silos islâmicos (Alcaria e Barrada), o Ribat da Arrifana, a Torre da Atalaia (Odeceixe) e a necrópole de Vale da Telha. “Esta é uma mais-valia de elevado valor para o concelho, uma vez que poderá ser um grande ponto de atração turística”, evidencia, referindo que Aljezur tem vários locais con-

siderados como sítios arqueológicos de grande interesse nacional e internacional, que têm atraído vários investigadoPUB.

res e especialistas estrangeiros até ao município. Sobre as descobertas mais recentes, do sítio da Barrada, o

responsável afirma que será realizada uma pequena amostra dos resultados das escavações,

na próxima edição do Festival da Batata-Doce de Aljezur, que decorre nos dias 27 e 28.


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COMANDO DISTRITAL DE FARO COMEMOROU 82 ANOS

Vila Real de Santo António vai ter nova esquadra da PSP Novo edifício será construído junto ao Tribunal e o concurso “será lançado brevemente” > DOMINGOS VIEGAS Depois de Lagos, cuja esquadra foi inaugurada recentemente, Vila Real de Santo Antó-nio deverá ser a próxima localidade algarvia a ver nascer uma nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP). O concurso para a construção do edifício, criado de raiz, será lançado em breve. “A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António já nos cedeu um terreno junto ao Tribunal, o edifício já está em projeto e pensamos que nos próximos tempos poderemos lançar o concurso”, revelou o subintendente Vítor Frederico Lima, do Comando Distrital de Faro da PSP, à margem da cerimónia do 82.º aniversário do comando distrital, que decorreu na última semana na cidade pom-balina. Frederico Lima não avançou datas para o lançamento do concurso, mas quando questionado se a atual crise e os cortes orçamentais que estão a ser levados a cabo pelo Governo poderão pôr em causa a construção da nova esquadra, disse acreditar que tal não deverá acontecer, pois trata-se de um orçamento que estava previsto e que “já cons-

ta do plano do Ministério da Administração Interna”. O subintendente considerou que a recentemente inaugurada esquadra de Lagos “é uma das melhores do país” e que Vila Real de Santo António “também precisa de uma nova esquadra há muito tempo”. A esquadra da PSP de Vila Real de Santo António ocupou durante várias décadas o rés-do-chão do antigo edifício dos Paços do Concelho, na Praça Marquês de Pombal, mas há cerca de 30 anos passou para as instalações atuais, um edifício mandado edificar no início da década de 1920 por Rodrigo Aboim, para uso particular, e que posteriormente chegou a ser sede da delegação do Banco de Portugal na cidade pombalina.

Criminalidade global baixou em 2010 Frederico Lima revelou ainda que, apesar de, tal como aconteceu em todo o país, a criminalidade violenta e grave (crimes com recurso a arma branca, roubos por esticão, entre outros) ter registado um ligeiro aumento na região, a criminalidade global

Alcoutim organiza “workshop” de psicologia positiva No próximo sábado, o auditório do castelo de Alcoutim vai ser palco de um “workshop” de psicologia positiva, uma iniciativa organizada pela autarquia local e dirigida pelo Clube do Otimismo. Denominado “Ser Feliz é Possível”, o “workshop” começa às 9h00, termina às 17h00 e pretende ensinar os participantes a usar competências que lhes permitam ser mais otimistas e felizes. Com breves abordagens aos conceitos de psicologia positiva e otimismo, esta formação vai debruçar-se sobre as estratégias facilitadoras do otimismo e felicidade. A conduzir o “workshop” estarão Manuel de Oliveira, psicólogo, membro fundador e vice-presidente da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva e membro fundador e diretor do Clube do Otimismo, bem como Maria do Carmo Oliveira, psicóloga, membro fundador da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva e fundadora do Clube do Otimismo.

desceu 1,4 por cento entre os meses de janeiro e outubro. Em termos de dados concretos, Frederico Lima revelou que foram registadas reduções de 40 por cento nos furtos de veículos, 18 por cento nos furtos no interior de veículos, 17 por cento nos furtos de pessoas na via pública e 14 por cento nos furtos em estabelecimentos comerciais. Refira-se que estes dados se referem apenas às áreas de jurisdição da PSP. “Estes números deixam-nos satisfeitos, mas enquanto houver um crime nunca estaremos conformados”, frisou o subintendente do Comando Distrital de Faro, garantindo que a PSP vai continuar a apostar no Programa Integrado de Policiamento de Proximidade

(projeto que surgiu no seguimento do programa Escola Segura e que pretende prevenir o crime antes que aconteça, educar, ouvir e informar, para tentar garantir um sentimento de segurança a toda a população). Antes, durante o período de discursos, a governadora civil, Isilda Gomes, lembrou que devido ao facto de o Algarve ser uma zona turística, tudo o que acontece na região tem reflexo a nível nacional e internacional. Neste sentido, e sublinhando que “sem segurança não há democracia nem economia”, garantiu que irá lutar para que a PSP “tenha as melhores condições de trabalho, porque merece melhores condições de trabalho”. Isilda Go-

As cerimónias do 82.º aniversário do Comando Distrital da PSP decorreram este ano na cidade pombalina

mes deu ainda os parabéns à PSP pela forma como tem vindo a exercer o policiamento de proximidade. As cerimónias do 82.º aniversário do Comando Distrital da PSP contaram ainda

com a presença do superintendente Guedes da Silva, diretor nacional adjunto da PSP, autarcas, responsáveis de diversas forças de segurança espanholas, entre outros.

Câmara de Albufeira reforça serviço de tele-assistência A câmara municipal vai adquirir mais 10 unidades de tele-assistência, aumentado assim para 26 o número de utentes que beneficiam desde serviço. Trata-se de um equipamento que reforça a segurança, diminui o isolamento e contribui para a dignidade da população idosa O município de Albufeira vai adquirir 10 novos equipamentos para o serviço de tele-assistência, num investimento a rondar os 3200 euros. “Este serviço inovador de telecomunicações, existente em Albufeira desde 2007, tem-se revelado uma preciosa ajuda para os idosos com mais de 65 anos que vivem em situações de isolamento”, destaca a autarquia em comunicado. Através de uma central telefónica com uma linha de assistência a funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano, os técnicos especializados prestam apoio de acordo com as necessidades

dos utentes: Emergência 24 para casos de saúde ou segurança, Assistência ao Lar que permite solicitar variados serviços de reparação no lar, e Voz Amiga para quem apenas necessita de uma palavra de conforto ou companhia. O serviço de tele-assistência está ao dispor dos utentes cujo rendimento seja igual ou inferior ao salário mínimo nacional, ficando a seu cargo apenas o custo das chamadas. “Após três anos de utilização, o serviço de tele-assistência tem provado a sua utilidade e irá continuar a ser um dos instrumentos de apoio social da autarquia de Albufeira”, salienta a câmara.

PROMOVIDA PELO REGIMENTO DE INF. DE TAVIRA:

Nova conferência sobre as invasões francesas no início do século XIX O Regimento de Infantaria n.º 1, Unidade Militar que presentemente ocupa o Quartel da Atalaia em Tavira, realizou no dia 19 de outubro corrente, na sala magna da Biblioteca Álvaro de Campos da Câmara Municipal de Tavira, mais uma conferência sobre as Invasões Francesas, de Portugal, que tiveram lugar no período 1807-1810. Sala cheia, graças aos convites realizados, apesar da hora matutina em que a conferência teve lugar. Três oradores distintos, um após outro, prenderam a atenção da assistência. Entre eles, salientou-se o coronel Guimarães Fernandes Henriques, possuidor de um impressionante currículo sobre História Militar, o qual, utilizando literatura não vulgar, de escritores pouco conhecidos, e demonstrando a arte de persuadir os ouvintes, conseguiu convencer a assistência de que muito do que é vulgarmente conhecido sobre as invasões francesas não passa de propaganda feita por escritores em benefício próprio. A conferência aqui referida foi, pois, um ato cultural precioso para a compreensão de que nem tudo o que os historiadores publicam deva ser considerado ouro de lei. Está de parabéns o Regimento de Infantaria n.º 1, do comando do coronel de Infantaria Nuno Miguel Pascoal Dias Pereira da Silva, por estes atos culturais que vem realizando. Arnaldo Casimiro Anica


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Cidade pombalina prepara megaoperação de combate à toxicodependência Adesão à organização Cidades Europeias Contra a Droga vai permitir a implementação de medidas inovadoras no combate à dependência das drogas > DOMINGOS VIEGAS Vila Real de Santo António é, desde o passado domingo, a primeira cidade da Península Ibérica a integrar a rede das Cidades Europeias Contra a Droga. A adesão foi assinada pelos presidentes da Câmara Municipal de VRSA e da referida organização, Luís Gomes e o sueco Jorgen Sviden, respetivamente, numa cerimónia que contou também com a presença de Manuel Pinto Coelho, presidente da Associação para um Portugal Livre de Drogas, entidade que tem como vice-presidente o edil vila-realense. O município de VRSA prepara-se assim para começar a implementar medidas inovadoras de combate à toxicodependência. “Integrar esta organização, permite-nos ter acesso a boas experiências de outras cidades europeias e implementalas em VRSA. E começaremos a trabalhar em conjunto já a partir do final deste mês para que as políticas sejam efetivas”, re-

velou Luís Gomes, sublinhando que pretende implementar medidas diferentes das que são implementadas habitualmente no país, pois “combater a toxicodependência não deve ser só dar outra droga que substitua a que provocou a adição”, defende. O autarca explica que, nesta autêntica megaoperação de combate à toxicodependência, e em relação a quem já sofre este problema, “é preciso afeto, políticas sociais, criação de emprego e inclusão no mercado de trabalho”. Mas acrescenta que a intervenção não passa só por quem já tem problemas de adição: “Trata-se de conseguir combater este problema na prevenção, junto das escolas, comunidades locais, sociedade civil... A câmara tem uma rede com 10 psicólogos, que já trabalham nas escolas e nas juntas de freguesia, e também queremos colocar esses técnicos ao serviço desta luta”, garante Luís Gomes. A Câmara Municipal de VRSA já financiou tratamentos a toxi-

codependentes e também já integrou nos seus quadros várias pessoas com este problema. Porém, Luís Gomes considera que através da rede europeia e de uma parceria com a Associação para um Portugal Livre de Drogas será possível “melhorar a resposta e adotar um conjunto de políticas mais elaboradas, mais estruturadas e mais integradas”. E garante que “a coragem que este executivo teve noutras ações é para manter, neste caso, no combate à toxicodependência”.

O exemplo de sucesso do caso sueco Cidades Europeias Contra a Droga foi criada em 1988 por apenas duas cidades, Estocolmo (Suécia) e Paris (França), mas atualmente já são mais de 260 as urbes europeias que compõem a organização e que “acreditam numa sociedade livre de drogas”, referiu Jorgen Sviden, frisando que “a tarefa mais importante é a criação de uma rede de cidades que pos-

Manuel Pinto Coelho, Luís Gomes e Jorgen Sviden

sam cooperar para atingir esse objetivo”. Manuel Pinto Coelho admitiu que “não é fácil ter um país livre de drogas” e que “esta ideia até pode parecer uma utopia”, mas sublinhou que ”não acreditar é como pensar que os bancos de alimentos não valem a pena porque é impossível acabar com a fome no mundo”. De acordo com o presidente da Associação para um Portugal Livre de Drogas, o ponto de partida é “não considerar as drogas como uma

inevitabilidade”. Neste sentido, lembrou que a Suécia “é um dos países que acredita que é possível ter um mundo livre de drogas, por isso tem excelentes resultados no combate a este flagelo”. Manuel Pinto Coelho recorda que “há maneiras mais saudáveis de ser feliz do que recorrer às drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas” e explica que “é necessário transmitir este sinal aos cidadãos”. O dirigente associativo considera que o tratamento

de toxicodependentes através de drogas de substituição, levado a cabo em cerca de 70 por cento dos casos no nosso país, “só deve ser efetuado em casos pontuais” e defende que “existem estratégias de controlo emocional e apoio psicológico, que podem ser usadas em vez da medicamentação do problema”. E serão estas medidas, a par de outras, que resultarão da aprendizagem com outras cidades, que passarão a ser desenvolvidas na cidade pombalina.

Transferência da gestão das águas e esgotos para a SGU gera polémica em VRSA Socialistas falam de "negócio" de 12 milhões de euros e criticam aumentos das tarifas. Executivo social-democrata diz que o PS "acusa os outros dos crimes que comete" > DOMINGOS VIEGAS O PS de Vila Real de Santo António (VRSA) criticou o facto de a autarquia ter entregado a gestão da rede de águas e esgotos à empresa municipal SGU (Sociedade de Gestão Urbana) para os próximos 50 anos e “por 12 milhões de euros”. Os socialistas consideram que se trata de um “negócio” com o intuito de “antecipar o encaixe de 12 milhões de euros” e “mais um exemplo de como a autarquia tem vivido à custa de artifícios financeiros totalmente ruinosos para a sustentabilidade futura do município”, cujo endividamento, asseguram, “já ultrapassa os 111 milhões de euros”. “O mais inaudito, diríamos mesmo bizarro, desta situação é que, segundo parece, a SGU vai contrair um empréstimo global de 21 milhões de euros, para antecipar os 12 milhões e meio de euros à câmara, dando como garantia o património da própria autarquia”, dizem os socialistas em comunicado enviado às redações, con-

siderando que se trata de uma política “suicida, populista e irresponsável”. O PS critica ainda o que considera “aumentos brutais” das tarifas dos serviços de água e esgotos. “A taxa fixa para o consumo doméstico aumenta 64 por cento. Um agregado familiar que consuma sete metros cúbicos de água vai pagar mais 3,48 euros. Um café que gaste 15 metros cúbicos de água pagava 23,07 euros, passando agora a pagar 64,50 euros com o novo tarifário”, explica o PS no mesmo comunicado. Os socialistas frisam ainda que sempre defenderam que a rede de águas e esgotos, sendo um bem público, deve ser gerido diretamente pela câmara, de forma a garantir o controlo dos tarifários.

Câmara diz que o PS "mente" Por seu turno, o executivo social-democrata, liderado por Luís Gomes, considera que o PS “acusa os outros pelos crimes que comete” e que o comunicado dos socialistas é

um “rol de mentiras” e de “política baixa”. O executivo explica que a SGU irá assumir a gestão das águas e esgotos através de um contrato de gestão a 50 anos que “pode ser cancelado por qualquer executivo camarário futuro” e que por cada ano do contrato a SGU “remunera a câmara municipal em 250 mil euros. Não 12 milhões antecipadamente”. O executivo garante que a SGU “propõe-se, se houver fundos comunitários para o efeito, a resolver de forma definitiva o problema do abastecimento de água e esgotos em VRSA” e considera que o PS “mente” quando afirma que o valor do empréstimo será para endividar a câmara. Os responsáveis autárquicos recordam que a atual líder do PS local, Jovita Ladeira, quando era deputada na Assembleia da República, aprovou as regras do fundo comunitário a que a SGU está a candidatar-se. “Ela não confia na lei que votou?”, questionam. Enquanto que o PS fala num em-

préstimo de 21 milhões de euros, dos quais 12 milhões serão alegadamente para a câmara, o executivo explica que “o empréstimo a contrair, os fundos comunitários e todas as verbas serão aplicados em obra” e que “não há verbas atribuídas à câmara municipal”. O executivo social-democrata recorda ainda que Jovita Ladeira “aprovou na Assembleia da República o Regulamento do POVT sobre o aumento da água e esgotos”, através do qual “o ministro do Ambiente do PS indica à Câmara Municipal de VRSA o preço da água e esgotos por metro cúbico para 2,34 euros”. “Até 31 de outubro de 2010, o executivo de Luís Gomes tentou manter o preçário, que em VRSA se situa nos 0,72 euros por metro cúbico. Contudo, a aprovação do fundo comunitário obriga-nos a fazer um aumento para 1,44 euros, que, ainda assim, fica 63 por cento abaixo do que o PS nos obriga e para o qual a vereadora Jovita Ladeira deu o seu voto favorável”, explicam os

responsáveis autár-quicos no mesmo comunicado, garantindo que “todos os munícipes que possuem os cartões Social e Família irão ver os custos baixar, face ao estabelecido em outubro de 2010”. Mas o executivo camarário vai mais longe e considera mesmo que “o PS Nacional parece querer, a todo o custo, ficar com as águas de VRSA”. Neste sentido, o executivo de Luís Gomes questiona o PS local se defende, junto do Governo PS, esta “estratégia socialista” de acumular nas Águas de Portugal e suas subsidiárias, como é o caso das Águas do Algarve, a exploração do abastecimento de água e esgoto. “Por que não divulga a dra. Jovita Ladeira que votou a favor, quando estava na Assembleia da República, um Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais II, onde tudo está urdido para obrigar as câmaras a entregar a atividade às Águas do Algarve?!”, questionam os responsáveis do executivo.


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Melhores alunos de Castro Marim visitam Paris

CASTRO MARIM

Biblioteca desafia à criação de histórias... comestíveis A Biblioteca Municipal de Castro Marim acaba de criar o Restaurante da Leitura, uma iniciativa que irá decorrer até ao próximo mês de dezembro, nas manhãs de terça a sexta-feira, e que tem o objetivo de incutir nos mais novos o gosto e o prazer pela leitura. Trata-se de uma ideia, no mínimo, original, que consiste em dinamizar a animação de leitura de contos tradicionais em suporte de papel comestível. As duas centenas de alunos do 1.º ciclo, das escolas do concelho, são convidadas a visitar a cozinha do restaurante e a participarem na confeção de uma história de encantar, oferecendo os condimentos necessários para a sua realização. Depois de confecionada, e para fazer as delícias dos jovens cozinheiros, a história poderá ser saborosamente digerida. Restaurante da Leitura “é uma atividade dinâmica, através da qual a biblioteca municipal fornece os instrumentos mais importantes para a elaboração de uma história, realçando o papel fundamental do livro e da leitura para as crianças e jovens”, explicam os responsáveis. Até dezembro, os alunos vão, certamente, preparar belas histórias polvilhadas de surpresas para saborear com os sentidos. PUB.

Tal como vem acontecendo desde 1998, a Câmara Municipal de Castro Marim premiou os alunos da Escola EB-2,3 da localidade com uma viagem de quatro dias a Paris. Nesta deslocação a França, os melhores alunos do ano letivo de 2009/2010 foram acompanhados pelo presidente da câmara municipal, José Estevens, pela chefe de Divisão da Educação e Ação Social da autarquia, Tina Castro, e pelos professores Marília Gonçalo e Bruno Gustavo. Os encantos da cidade-luz seduziram os jovens castro-marinenses, que puderam descobrir esta grande capital europeia. Uma visita à Euro Disney, onde a magia das estrelas da Disney transporta os visitantes para o mundo da fantasia e onde a aventura é permanente, constituiu um dos pontos fortes desta jornada. Não menos entusiasmante foi a visita à cidade: Museus do Louvre, Arco do Triunfo, a Catedral de Notre Dame, a Praça da Concórdia, os Jardins das Tulherias são alguns dos espaços de referência da cidade que ninguém esquecerá. A visita terminou com um passeio

A câmara de Castro Marim premiou os melhores alunos da escola EB-2,3 com uma viagem de quatro dias a Paris

de barco pelo rio Sena, o qual “banha” quase todos os edifícios emblemáticos de Paris, deixando neste grupo uma excelente impressão e recordação desta maravilhosa cidade, cheia de surpresas ao virar da esquina, desde os tesouros artísticos e arquitetónicos a belíssimos parques e jardins, inebriantes para os sentidos. Uma vivência que os jovens estudantes guardarão por toda a vida.

“Mais uma vez, acredita-se que esta forma de premiar os melhores alunos do concelho de Castro Marim, além de constituir um excelente incentivo para o estudo, reconhecendo o mérito e os esforços dos jovens alunos, permite-lhes uma vivência que, certamente, não esquecerão e os enriquece enquanto seres humanos”, consideram os responsáveis da autarquia.


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GRUPO DE TEATRO AMADOR SOBE AO PALCO DO TEMPO APÓS ESTRONDOSO SUCESSO NA NET

Funcionários da câmara de Portimão fazem comédia para rir Depois de "O Hino dos Funcionários Públicos" e "Função Pública", duas sátiras musicais que foram um êxito nas rádios, televisões e redes sociais, os funcionários do Departamento Técnico de Planeamento e Urbanismo (DTPU) de Portimão estão de volta com a peça "O Herdeiro de Vila-Vinhos e Paumole".

O autor e ator Adriano Pereira, líder da Barraca Armada, explica ao JA como nasceu e cresceu este grupo de teatro amador, que pretende apenas "prender e divertir o público do princípio ao fim ao melhor estilo das peças de Vasco Santana e António Silva"

> NUNO COUTO

Peça estreia no TEMPO de Portimão

A Barraca Armada - grupo de teatro amador composto por 18 elementos do DTPU da Câmara de Portimão - vai apresentar, entre os dias 24 e 28, no Teatro Municipal de Portimão (TEMPO), a peça "O Herdeiro de Vila-Vinhos e Paumole". Em declarações ao JA, o líder do grupo, o ator amador Adriano Pereira, explica que se trata de "uma peça de teatro tradicional português" com uma história hilariante, que promete "prender e divertir o público do princípio ao fim". Esta comédia é uma espécie de continuação da peça do ano passado, "O Barão de Paumole", que teve lotações esgotadas, e gira em torno de uma simpática família que provoca uma série de situações burlescas, gerando os mais inesperados acontecimentos. "O Herdeiro de Vila-Vinhos e Paumole" surge também após o enorme sucesso que o grupo Barraca Armada, formado há apenas dois anos por Adriano Pereira, obteve em diversos meios de comunicação social, nomeadamente com as músicas Hino dos Funcionários Públicos (2009) e Função Pública" (2010). As sátiras musicais deram que falar desde a primeira hora, tendo os funcionários da câmara de Portimão atingido uma projeção tremenda e inesperada, como explica ao JA Adriano Pereira: "O Hino dos Funcionários Públicos foi colocado no YouTube e rapidamente teve milhares de visitas, tendo mesmo sido o vídeo mais visto em 2009, com mais de 153 mil visitas". Depois disto, foram as rádios e televisões que deram ao grupo Barraca Armada os seus "quinze minutos de fama".

Sobre a peça que vai estrear no TEMPO, no próximo dia 24, o líder teatral dos funcionários do DTPU de Portimão diz que foi criada para divertir o público "ao estilo dos lendários atores Vasco Santana e António Silva". "Os algarvios sentem um grande saudosismo em relação a este tipo de teatro tradicional", afirma, acrescentando que "Portimão e o Algarve já têm tradição no teatro amador e na comédia, com muitas lotações esgotadas e um público que acarinha imenso estas peças". A ideia para escrever "O Herdeiro de Vila-Vinhos e Paumole" nasceu da imaginação de Adriano Pereira, que confessa ser "o primeiro a ficar admirado com as minhas ideias". "São coisas que surgem na minha cabeça de um momento para o outro, tudo fruto do meu imaginá-

Recrutamento de atores na câmara Adriano Pereira confessa que "foi muito difícil acreditar no que estava a acontecer". Afinal, conta, "as músicas foram criadas apenas para entreter alguns colegas de trabalho nas horas livres" e "dizer algumas verdades a brincar" (VER CAIXA). Isto tudo passou-se com um grupo de teatro amador formado por funcionários de

O grupo nasceu depois de Adriano Pereira ter colocado um "anúncio" para "recrutar" atores entre os funcionários do DTPU de Portimão

uma autarquia, que decidiram criar a Barraca Armada depois de Adriano Pereira ter afixado um "anúncio" no DTPU para "recrutar" atores sem experiência. "Depois da minha saída do grupo do Boa Esperança, senti necessidade de continuar a fazer teatro amador e fiquei surpreendido com o número de pessoas que aderiram à ideia", refere o mentor da Barraca Armada, salientando que "o teatro é uma boa forma de aliviar o stress do dia-a-dia". Ainda assim, Adriano Pe-

reira não esconde que se trata de "um trabalho que exige e consome muito tempo" e, afinal, o autor e ator continua a ser um funcionário público, com horários rígidos a cumprir. Mas a comédia e o teatro tradicional português estão no "sangue" de Adriano, que já foi desafiado pelo presidente da câmara, Manuel da Luz, no ano passado, para se dedicar a tempo inteiro à produção teatral. "O grupo passaria a ter a bandeira da autarquia

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e nós fazíamos o que mais gostávamos. Isso seria perfeito", frisa. PUB

rio cómico", realça. Para além do autor, a comédia conta ainda noutros papéis com Filipa Carriçal, Agostinho Jorge, Isabel Pedro, Cristina Pestana, Ana Branquinho, Joaquim Cabeça e Carlos Inácio. Mas estes não são os únicos funcionários públicos a participar no "Herdeiro de Vila-Vinhos e Paumole". Ana Margarida (apresentadora), Paula Bizarro e Gilda Joana (assistentes de palco), Usana Carriçal (contrarregra), Cidália Pereira (cabeleireira), Carla Pacheco (maquilhadora), Cremilde Pacheco (relações públicas), Paulo Correia (assistente de som, luz) e Luís Guerreiro (cenografia) completam o grupo, que tem ainda o apoio da Lauret Confeções no guarda-roupa. Depois das atuações no Teatro Municipal de Portimão, a comédia deverá subir a vários palcos da região e até já há convites de outros pontos do país.


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Crianças da Europa começam a usar Internet aos sete anos As crianças, na Europa, começam a utilizar a Internet, em média, aos sete anos, mas apenas uma em cada três com idades compreendidas entre os nove e os 12 anos acha que existem na rede suficientes "coisas boas para as crianças" da sua idade, de acordo com um inquérito europeu publicado pela Comissão Europeia. O estudo mostra igualmente que uma em cada oito crianças tem experiências desagradáveis on-line e que ainda não possui habilitações e confiança suficientes para utilizar a Internet. Para tentar resolver estes problemas, a comissão lançou um concurso destinado a incentivar a criação de conteúdos on-line de alta qualidade para as crianças. A comissão está empenhada em ajudar pais e filhos a navegarem em segurança na Internet, com medidas que se enquadram na Agenda Digital para a Europa.

Comissão Europeia quer melhorar a resposta às catástrofes Foi dado um passo para uma resposta melhor, mais rápida e mais eficaz da UE às catástrofes, uma vez que a Comissão Europeia adotou uma nova comunicação destinada a reforçar a capacidade da União neste domínio - tanto em termos de proteção civil como de ajuda humanitária. Esta nova estratégia visa uma solução a dois níveis: em primeiro lugar, através do reforço das atuais capacidades de resposta europeias e das estruturas de emergência dos estados-membros e, em segundo, através da criação de um Centro Europeu de Resposta a Emergências, uma nova plataforma para a partilha de informações e uma maior coordenação da UE na resposta às catástrofes.

Empresas da UE reduzem menos investimento que rivais nos EUA O Painel de 2010 da UE sobre o investimento da indústria em I&D, publicado pela Comissão Europeia, revela que o investimento em I&D das grandes empresas da UE teve uma queda de 2,6 por cento em 2009, embora a diminuição do volume de vendas e dos lucros tenha sido muito superior: 10,1 por cento e 21 pontos percentuais, respetivamente. A redução do investimento em I&D das principais empresas dos EUA foi de 5,1 por cento, duas vezes superior à da UE, mas a redução a nível mundial foi inferior, não ultrapassando os 1,9 pontos percentuais. As empresas japonesas mantiveram o seu nível de investimento. Em empresas baseadas noutros pontos da Ásia - China, Índia, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan - continuou a registar-se o elevado aumento da I&D já observado nos últimos anos. Pelo segundo ano consecutivo, o fabricante de automóveis Toyota é o maior investidor mundial em I&D (6,8 mil milhões de euros). Três empresas da UE estão entre os dez principais investidores: a Volkswagen, o maior investidor sediado na Europa com 5,8 mil milhões de euros, a Nokia e a Sanofi-Aventis. O painel abrange as maiores 1400 empresas a nível mundial.

Comissão Europeia quer economia com baixo teor de carbono A Comissão Europeia lançou uma consulta pública no âmbito da preparação de um roteiro para a realização de uma economia hipocarbónica até 2050. O roteiro, que deverá ser publicado na primeira metade de 2011, vai delinear uma estratégia para a realização do objetivo da UE de reduzir até 2050 as emissões de gases com efeito de estufa em 80-95 por cento. A consulta pública prolonga-se até 8 de dezembro de 2010. Perguntas sobre a União Europeia? Ligue o número verde 00800 67891011 Contacte o Centro de Informação Europe Direct do Algarve (CCDR) 289 895 272 (www.ccdr-alg.pt/europedirect) Ou envie um email para europedirect@ccdr-alg.pt

Levantnav lança o novo 880 Passenger Nova embarcação para transporte de passageiros está equipada com o sistema LESS, que permite maior rendimento dos motores e menor consumo A Levantnav, empresa de construção naval sediada em Vila Real de Santo António, acaba de lançar o novo modelo Levant 880 Passenger, uma embarcação destinada ao transporte de passageiros e que tem por base o casco Levant 880, criado na empresa e usado anteriormente em mais sete modelos da gama profissional (Sea Pro). A nova embarcação mede 8,80 metros de comprimento e 2,75 metros de boca, tem capacidade para transportar 12 pessoas, possui dois motores Yamaha 60 HP fora-de-borda e será comercializado por um valor que ronda os 42 mil euros (preço sem IVA). De acordo com Francisco Caldeira, da Levantnav, o ponto forte dos modelos Levant, destinados a atividades profissionais, é a sua versatilidade. “Partindo de um casco base, o 880, conseguimos fazer um outfit adaptado a cada atividade a que a embarcação se destina. Também pode ser equipado com qualquer tipo de motorização, fora-de-borda ou interior com linha de veios, porque cada atividade também pede um tipo de motorização específico”, explica o empresário. Com os dois motores de apenas 60 “cavalos” e com 12 pessoas a bordo, o Levant 880 Passenger consegue atingir os 24 nós. Com a velocidade média, que ronda os 12 a 14 nós, esta embarcação tem um consumo de cerca de 16 litros por hora, o que “é muito bom”, considera Francisco Caldeira, sublinhando que estes resultados no consumo advêm da implementação do sistema LESS (Levant Energy Saving System), baseado num bracket, plataforma que permite afastar os motores do casco. “Com este sistema, os motores apanham água mais limpa, ou seja, sem tanta turbulência, o que se traduz em mais rendimento com menos combustível”, explica Francisco Caldeira, garantindo que o LESS permite “mais 30 por cento de rendimento dos motores e menos 25 por cento de consumo de combustível”. Numa altura em que a construção de embarcações de recreio “está praticamente parada”, o responsável da empresa vilarealense diz que a área profissional continua a ser a grande aposta da Levantnav. “A área profissional é a que está a mexer mais. Atualmente, em cada dez embarcações que construímos, só duas

é que se destinam à área desportiva e de recreio”, revela Francisco Caldeira. Um dos primeiros modelos do novo Levant 880 Passenger já está destinado ao rio Douro, onde fará o transporte de passageiros entre duas margens.

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Mestre Germano homenageado pelo Rotary Clube O Rotary Clube de Vila Real de Santo António (VRSA) realizou, no auditório da Biblioteca Vicente Campinas em Vila Real de Santo António, uma cerimónia de homenagem a José Germano Viegas Gomes, eleito pelo clube como Profissional do Ano. Durante a sua intervenção, o mestre Germano, como também é conhecido, agradeceu a distinção e relatou alguns episódios da sua passagem, como futebolista, pela então 1.ª Divisão, durante três épocas consecutivas e ao serviço do Lusitano FC, e descreveu sucintamente o seu percurso profissional de mais de 70 anos dedicados à construção naval. O presidente do Rotary Clube de VRSA e o responsável pelos Serviços Profissionais, Hélder Caetano e Rogério Fragoso, respetivamente, explicaram o significado da homenagem e fizeram uma apresentação pormenorizada da carreira desportiva e profissional de José Germano Gomes. No final do encontro, Cunha Monteiro, sócio fundador do Ro-

A cerimónia decorreu na Biblioteca Municipal Vicente Campinas

tary Clube de VRSA, entregou ao homenageado um diploma formalizando a decisão do clube de lhe atribuir o titulo de sócio honorário. Participaram na cerimónia, além dos sócios do clube, os vereadores Sílvia Ma-

deira e Nuno Pereira, das câmaras municipais de VRSA e de Castro Marim, respetivamente, Miguel Vairinhos, presidente da Direção do Lusitano FC, várias dezenas de amigos e a maioria dos atuais alunos do homenageado.


S [] Relação entre turismo e eventos Coleção de Ílhavo no Museu esmiuçada no INUAF da Cidade de Olhão

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A importância dos eventos que se realizam no Algarve vai ser debatida no próximo dia 25, no Instituto Superior D. Afonso III (INUAF), em Loulé. Os alunos finalistas dos cursos de Gestão Turística e de Multimédia estão a organizar um seminário que se vai debruçar sobre esta matéria através de diferentes perspetivas. O encontro tem início marcado para as 9h30, sendo o tema de arranque “As entidades públicas e os eventos”. Para debater este painel foram convidados o coordenador do programa Allgarve, Augusto Miranda, o vereador da Câmara Municipal de Loulé, Joaquim Guerreiro, os presidentes das câmaras municipais de Albufeira, Silves e Óbidos, Desidério Silva, Isabel Soares e Telmo Faria, respetivamente. A importância dos eventos que se realizam na região como forma de divulgação e promoção turística do destino Algarve é o tema do segundo painel que conta com as comunicações de João Lagos, da empresa João Lagos Sport, Paulo Pinheiro, do Autódromo Interna-

cional do Algarve, o piloto do Campeonato do Mundo de TT, Carlos Sousa, Luís Brito, responsável pela organização do Algarve Classic Cars e Jorge Passarinho da Media Consulting. Na parte da tarde está reservado um espaço de reflexão e debate sobre a forma como o turismo e os grandes eventos podem assumir uma aliança de sucesso. O modo como ambos se podem influenciar de forma positiva ou negativa irá ser trabalhada pelos oradores convidados, nomeadamente Pedro Frazão, da Premier Sports, Mário Candeiras, do Hotel Tivoli Victoria, o gestor da ACP Motor Sport, António Mocho, Agatha Áreas, do Better World/Rock In Rio, o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Manuel Agrellos e o vice-presidente do Turismo de Portugal, Frederico Costa. No encerramento deste seminário irão participar o reitor do INUAF, Mello Sampayo, o presidente do Turismo do Algarve, Nuno Aires e o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio.

Cerâmica e música na Casa da Cultura de Loulé A Casa da Cultura de Loulé continua a apostar numa oferta diversificada de eventos culturais e durante este mês vai apresentar uma exposição de cerâmica e dá início a "workshops" de darbuka. Darbuka é um instrumento de percussão muito comum na música árabe e que tem vindo a ganhar a atenção dos músicos ocidentais mais re-

centemente. O curso de primeiro nível foi lecionado nos passados dias 22, 25, 29 e 2 de novembro. O segundo nível realiza-se já em dezembro, nos dias 13, 16, 20 e 23, entre as 20h00 e as 22h00. Explorar novas atividades dentro das artes performativas é um dos objetivos da Casa da Cultura de Loulé que

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desta forma permite desvendar os mistérios e a beleza deste instrumento. Para inscrições e mais informações contactar o telefone 289 415 860. Até ao próximo dia 16, estão patentes várias peças de cerâmica da autoriza de Nelson Martins. Peças originais, onde diferentes elementos parecem entrelaçar-se e permitindo diferentes interpretações, como por exemplo a sensualidade versus os elementos da natureza. Natural da aldeia de Alte, do concelho de Loulé, o artista desde cedo conviveu com os artistas da terra e as suas técnicas. Mais tarde, colaborou com o ateliê Cerâmica d’Alte como pintor de azulejo, local onde trabalhou até 2001. No seu currículo constam a criação de vários painéis de azulejaria para comissões públicas e privadas, tanto nacionais como estrangeiras. Posteriormente rumou para Inglaterra onde ganhou novos conhecimentos e experiências, inclusive com a participação em diversas exposições individuais e coletivas. Para saber mais sobre o artista pode visitar a exposição na Casa da Cultura de Loulé ou o blogue do artista, em http:// nelsonmar tinsceramic a . blogspot.com.

para comemorar Dia do Mar “Artes de Pesca. As Pescas na Arte” é o nome da exposição que o Museu da Cidade de Olhão vai inaugurar no dia 16, em que se celebra o Dia Nacional do Mar. Trata-se de um conjunto de pinturas a óleo, desenhos e aguarelas de temática marítima pertencentes à coleção de arte do Museu Marítimo de Ílhavo. O público é convidado a apreciar as representações estéticas do mar e a interpretação dos diálogos que o mar e a pesca estabeleceram com as artes para poderem permanecer nas memórias marítimas ao longo do tempo.

A exposição vai estar patente até ao final de 2010 e pode ser visitada de terça a sexta das 10h00 às 12h30 e

das 14h00 às 17h30. Aos sábados o espaço abre das 10h00 às 13h00.

Bailote em exposição na galeria municipal de Albufeira A obra de um dos mais notáveis pintores algarvios do século XX vai estar em exposição, na galeria municipal de Albufeira, até dia 27. Esta é uma homenagem do município a Bailote, um dos mais talentosos pintores do concelho, através de uma exposição da sua obra, cuja inauguração decorreu no passado sábado. Barreto Bailote (1913-1986) foi um dos nomes mais expressivos ao nível da pintura algarvia do século XX. Autodidata por vocação, só aos 35 anos começou a pintar a óleo. Os seus triunfos de pintor principiaram praticamente em 1952, quando expôs em Estocolmo, onde vendeu muitos quadros. Tem hoje óleos seus espalhados pela Inglaterra, pela Alemanha, pelos Estados Unidos. Durante muitos anos, João Bailote expôs nas paredes do seu café os quadros que produzia, fazendo daquele espaço a primeira galeria de arte do Algarve. Atualmente, "Bailote" é um dos restaurantes do centro antigo da cidade, bastante procurado pelo turismo. Depois de, em 1997, a câmara de Albufeira o ter distinguido a título póstumo com a meda-

lha de mérito - grau ouro, relembra-o agora com uma exposição onde estarão disponíveis algumas das suas obras mais ilustres.

Tunas levam irreverência, música e animação a São Brás As tunas académicas voltaram a animar a vila de São Brás de Alportel no passado fim de semana com o 12.º Encontro de Tunas. A Tuna Universitária Afonsina de Loulé (INUAF), a Tuna Académica da Escola Superior Agrária de Beja – Semper Tesus -, a Tuna Mista da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra – Quantunna -, e a Tuna Feminina da Universidade do Algarve -Feminis Ferventis foram as tunas convidadas para atuar no Cine-Teatro de S. Brás. Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Sambrasense (ACS) que tenta desta forma divulgar e dar a conhecer aos jovens do concelho o espírito académico e as tradições das diferentes universidades e a música tradicional. “O convívio entre as tunas e os jovens desta associação de cariz juvenil, é também uma importante componente destes encontros”, refere a organização.


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EXPOSIÇÃO "ALGARVE - DO REINO À REGIÃO"

Em Silves, “Do Gharb ao Algarve - uma sociedade islâmica no Ocidente”

> Cassandra Gonçalves*

No dia 16 de Julho foi inaugurada pela Câmara Municipal de Silves a exposição “Do Gharb ao Algarve – uma sociedade islâmica no Ocidente”, integrada no projecto “Algarve – do Reino à Região”, coordenado pela Rede de Museus do Algarve. Estando aberta ao público até ao dia 5 de Fevereiro de 2011, esta mostra poderá ser visitada na Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica, em Silves, de terça a sextafeira das 10h00 à 13h00 e das 14h00 às 18h00, e aos sábados das 14h00 às 18h00. Esta exposição, cuja principal temática é a presença islâmica no sudoeste peninsular, tem como objectivo ir mais além das fontes escritas e construções subsistentes do período islâmico, apresentando os materiais arqueológicos da época como uma forma de complemento para a história do Algarve. Composta por mais de uma centena de peças organizadas por um especialista de renome, o comissário científico Santiago Macias

(Universidade de Coimbra - Investigador do Programa da FCT Ciência 2008), e que foram facultadas por várias instituições, nomeadamente câmaras municipais, museus, universidades, entre outras, a exposição proporciona uma “viagem” ao mundo islâmico algarvio. Encontra-se “dividida” em núcleos compostos por temáticas distintas organizadas em painéis numerados, que nos permitem conhecer aspectos quotidianos da época, percepcionando-se ainda uma subdivisão no conteúdo geral da exposição em duas componentes: a história e a herança cultural. Embora no período islâmico a designação “Gharb” se referisse a mais do que o Algarve actual devido ao seu significado ser “ocidente”, a profunda islamização do Sul do território fez nascer e perdurar a denominação actual. Assim, se olharmos para este território a partir do Oriente, percebemos o vínculo do “Gharb” às gentes que o habitaram durante cinco

séculos (até meados do séc. XIII, aquando da conquista do Algarve e sua integração no Reino de Portugal), sendo-nos legado um mundo arqueológico de artefactos, usos e costumes que subsistem no registo histórico-arqueológico, reconhecendo-se ainda as suas marcas no quotidiano actual. No início da exposição é feita uma introdução geográfica, histórica e cronológica da islamização do sudoeste peninsular para que o visitante se possa situar e apreender o tempo e o espaço da ocupação deste território. No seguimento do percurso, estão presentes materiais e objectos inseridos em cinco temáticas distintas, profusamente ligados ao modo de vida das gentes islâmicas e evidenciando a realidade histórica e social da região. O primeiro núcleo, “entendimento e confronto”, está reservado aos objectos referentes à componente defensiva/bélica. O campo correspondente à “importação e fabrico” invoca a actividade económi-

CRÓNICAS DE UM OUTRO ALGARVE

"São Martinho Lapa vamos ao larapa..."

> João Leal

Eram os terríveis anos do final da II Grande Guerra Mundial e do dificílimo período que se lhe seguiu, em todas as áreas e em todos os aspectos, qualquer que fosse o ângulo de vivência; os anos de uma infância feliz pela amizade salutar, pela plena unidade familiar e pelo comungar até raiz dessa instituição que desaparece e cada vez mais e mais - os vizinhos; eram os tempos das "bichas" e os racionamentos nas tentativas, tantas vezes frustradas de se obter os mais carenciados géneros; é a lembrança do candeeiro a petróleo, com o vidro "remendado", por que se quebrara e dinheiro para outro não havia e em redor da débil luz que emanava, rodopiava a vida, inclusivé fazer "as coisas de casa" que para nós, moços (o termo menino, tal como a outros tantos companheiros, não nos eram aplicável) queria dizer os trabalhos que sempre lembrada Mestra (a querida Professora D. Maria Carrilho, que Deus haja em seu eterno descanso) passava na velha escola, dita "Régia", não obstante estarmos em Ditadura Republicana da Rua Serpa Pinto (para gente do meu tempo sempre a "Rua da Candeia" passava... Mas havia factos, que hoje são lembranças, daquelas que o pensamento, "força do vento", na expressão da "canção de combate", que nos reportam, com um misto de vincada e saudosa lembrança. Acontecia por estes tempos de, passada a "Feira de Faro", quando já apetecia, se umas moedas sobravam do labor da "Mãe Coragem" e o "Pai Mártir", que houvemos ter esse petisco de umas castanhas cozidas em casa e de uma "aguardente anizada de Évora", comprada no "Sr. Manel da Adega dos Arcos". Acontecia no 11 de Novembro, "Dia de São Martinho", porque com ou sem o Verão dito do

Santo que, em manhã de invernia, cortou a capa para cobrir os pobres enregelados. Dias antes era a azáfama, os preparatórios, o arranjar do caixote, onde iria o "Senhor São Martinho", com uma capa arranjada entre os "trapos domésticos", de ampla bigodaça e patilhas feitas com uma rolha queimada e uma garrafa à frente, nesta improvisada padiola, decorada com folhas das palmeiras então existentes na que percorri desde o Largo da Estação e imediações, sem faltar as "casas das meninas ou das moças" (agora ditas de relax e na circunstância geridas pelas "patroas D. Hermínia e a "Lózinha"), até ao Café Aliança, onde pontificam as burguesias e os influentes de Faro, alguns detentores de importantes cargos públicos. Era a malta ali da Ribeira - O Nita (o Joaquim Pedro dos Santos) proprietário actual do Restaurante Rainha, na Rua de São Luís, os meus primos Rui Manuel Manjua e o António José Manjua da Rocha, o "clã" José Maria e outros. O figurado "São Martinho" era escolhido entre os mais leves, não raro eu, como peso-pluma que o era e a que retornei, na velhice, que recebia os óbulos, desde o desejado dinheiro, os tostões da época a produtos vários e sempre com entoação da canção tradicional: "São Martinho da Lapa vamos ao larapa São Martinho do vinho vamos ao copinho!" Faro, a Faro desse tempo, enchia-se a 11 de Novembro, com os "São Martinhos", uma manifestação espontânea, que era uma tradição e uma festa! Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

«Vaso de Tavira» – Séc. XI – Travessa da Fonte, Campo Arqueológico de Tavira (foto da autora)

ca e comercial. O espaço respeitante a “casas e palácios” permite o visionamento de elementos arquitectónicos, mas também de peças do dia-a-dia e ainda de outras pertencentes à actividade da tecelagem. No que se refere a “trabalho e lazer”, encontramos materiais que ilustram o trabalho agrícola e da faina do mar, e igualmente aqueles pertencentes aos tempos de folia, onde a música e dança eram componentes sempre presentes. Por fim encontra-se a temática “crença e superstição” referente a religiões, magia e crenças populares. Em síntese, está em exibição uma variedade de objectos de uso quotidiano fabricados em diversos materiais – lápides comemorativas, capitéis, tigelas, panelas, taças, candis, chaves, moedas, elementos de tecelagem, tabuleiros de jogo, dados, anéis, alfinetes de cabelo, fivelas, pentes, cachimbos, amuletos, pias de abluções, lápides funerárias, entre muitos outros – que tornam imprescindível a visita a esta exposição temporária. Para além da região do Algarve há um espaço reservado a “outros Algarves”, alusivo ao Alentejo, parte do Ribatejo e da Estremadura, onde serão expostas ao longo do curso da exposição várias peças provenientes de outras áreas deste extremo do ocidente islâmico, que a dinamizam e despertam no visitante a vontade de a revisitar.

Terminado o percurso pelo primeiro grupo de temáticas que se referem à parte histórica do período islâmico, o visitante entra num segunda área onde lhe é dada a conhecer a continuidade das influências árabes na cultura algarvia. Neste espaço é permitido apreender palavras quotidianas de influência árabe (em vídeo), entrando-se em seguida numa área de “aromas e sabores” onde é possível observar os utensílios de cozinha e apreciar os aromas das ervas aromáticas e especiarias derivados deste legado. Para finalizar a exposição, são apresentadas algumas formas da arquitectura que testemunham as raízes culturais do Algarve. Em suma, é uma exposição de grande qualidade histórica, instalada num edifício recuperado que busca a tradição arquitectónica de influência islâmica, merecendo uma visita que simultaneamente proporciona o conhecimento de um passado histórico e permite compreender as raízes do presente. E visto que a exposição se localiza em Silves, cidade profundamente ligada ao passado islâmico algarvio, fica também o apelo para uma visita ao seu centro histórico e ao Museu de Arqueologia, que certamente servirá para complementar a informação adquirida na visita a esta excelente mostra. *(CEPHA/UAlg) Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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RENATO COSTA LANÇA “UMA EDUCAÇÃO PARA A VIDA” SOBRE PROJETO DO COLÉGIO INTERNACIONAL DE VILAMOURA

Uma escola de janelas abertas para o mundo Com cerca de 630 alunos de 50 países diferentes, o Colégio Internacional de Vilamoura (CIV) é o primeiro do “ranking” regional de escolas secundárias. Mas, mais importante que os resultados, são os processos educativos que fazem

deste estabelecimento de ensino um caso de sucesso. O projeto da “escola que ensina a pensar” e “ajuda os alunos a descobrir o mundo” é o tema do novo livro de Renato Costa, o homem que dirige há 23 anos os destinos do CIV

> NUNO COUTO As nossas escolas e ensino ainda sofrem de uma grave lacuna: “compreensão do mundo em que vivemos”. Esta é uma das principais conclusões da nova obra de Renato Costa, “Uma Educação para a Vida”, apresentada, sexta-feira, na biblioteca municipal de Albufeira. O diretor do Colégio Internacional de Vilamoura, que no último ranking das escolas portuguesas ficou em primeiro lugar no Algarve ao nível do secundário, e na terceira posição no ensino básico, lamenta que “a escola hoje em dia não ensine a pensar, nem ajude a compreender o mundo que nos rodeia”. Segundo Renato Costa, “a escola, tal como está – limitada à sala de aula e ao tempo – deixou de ser a única fonte de aprendizagem”. Por isso, o autor defende que “cabe aos estabelecimentos de ensino mudarem para acompanharem o mundo à nossa volta”.“São precisas respostas novas e uma melhor compreensão do mundo que nos rodeia. É neste pressuposto que se baseia o projeto do CIV”, refere o diretor do

Renato Costa lança “Uma Educação para a Vida” sobre os desafios que se colocam às escolas e ao ensino nos dias de hoje

colégio, que conta atualmente com 630 alunos de 50 países. Como já referimos, os bons resultados académicos destes alunos colocam o Colégio Internacional de Vilamoura entre as melhores escolas nacionais, um facto que Renato Costa confessa que “dá credibilidade ao estabelecimento”, apesar de frisar que “os processos educativos são sempre mais importantes que os resultados”. “A nossa ideia e filosofia é preparar os alunos para um mundo em constante mudança e cheio de incertezas”, adianta, acres-

centando que o livro explica que não se deve “cortar as pernas” aos alunos, mas sim “dar asas à sua criatividade”.

“Um novo mundo precisa de uma nova escola” Em declarações ao JA, Renato Costa sublinha que o mundo mudou e cabe às escolas acompanharem “uma realidade muito diferente do que era”. “A diferença do CIV para outros colégios é a forma como vamos caminhando em torno de uma ideia, que é ajudar os alunos a descobrir o mundo”, acentua.

O CIV integra uma rede de escolas internacionais e foi pioneiro em Portugal ao nível do ensino precoce de línguas, nos anos 80, um modelo que foi seguido por muitas outras escolas em todo o país. “Trata-se de um projeto que pretende transformar pessoas e mostrar que é possível construir um mundo melhor, baseado na compreensão”, sustenta Renato Costa. A apresentação de “Uma Educação para a Vida” contou também com o diretor do Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, um estabelecimento

que foi o primeiro classificado no ranking nacional das escolas secundárias 2010. Segundo João Trigo, o CIV segue a linha de “uma escola focada nos alunos e preparada para os novos desafios”. “É uma escola de janela aberta para o mundo e que desenvolve competências para os seus alunos enfrentarem a nova realidade global”, frisou, salientando que “um novo mundo precisa de uma nova escola”. “O ensino moderno tem de dar ferramentas para a vida e, mais importante ainda, tem de dar ferramentas para os alunos irem aprendendo ao longo das suas vidas”, sublinhou João Trigo.

“Gosto pelo pensar” Também presente na apresentação do novo livro de Renato Costa esteve João Valsassina, diretor do Colégio Valsassina, em Lisboa, um projeto educativo com mais de 100 anos. O responsável referiu-se ao CIV como um “projeto exigente, rigoroso e humanista, que não se rende ao facilitismo”. João Valsassina destacou também o conceito de “currículo global” lançado pelo autor do livro, defendendo que “a apren-

dizagem deve ser variada para ajudar os alunos a descobrirem o mundo e a si próprios”. A obra de Renato Costa aborda ainda as novas carreiras docentes e as formas de motivar os professores, considerados “o motor do bom funcionamento das escolas e também fundamentais para o sucesso escolar dos alunos”. As novas tecnologias, a avaliação interna e externa dos alunos, bem como a necessidade de existir uma avaliação independente do projeto educativo também fazem parte das ideias contidas em “Uma Educação para a Vida”. Por último, o livro retrata a “revolução” que o Colégio Internacional de Vilamoura sofreu nos últimos 10 anos, nomeadamente, a luta pela autonomia junto do Ministério da Educação, a formação constante dos professores, a aprendizagem precoce de línguas (a partir dos quatro anos), a importância da matemática e da língua materna, a relação entre a escola e a família, assim como os projetos de investigação de professores e alunos. “O CIV promove a aprendizagem através do gosto pelo pensar”, concluiu Renato Costa.

O tempo da partilha A Companhia Integrada Multidisciplinar apresentou no Teatro das Figuras o espetáculo “O Aqui”. Uma reflexão sobre os limites da arte a transposição das barreiras e dos preconceitos perante as pessoas portadoras de deficiência > ANA OLIVEIRA Uma tela horizontal marca o palco do Teatro das Figuras. Um pano que corre de um lado ao outro do palco, ocultando, desocultando. Uma projeção de imagens subaquáticas conduz-nos a um universo distante, quase paralelo, dentro do qual os sentidos captam o real de forma diferente. Ouve-se o som de um coração a bater e a voz de Natália Luiza a falar-nos sobre o Tempo. A noção de tempo que acelera e desacelera de acordo com o olhar de cada um perante o mundo. O seu mundo. O pano corre e desocultanos imagens de pessoas que estão fixas numa posição. O pano volta a fechar, volta a abrir, e as posições mudam, como se fossem instantâneos captados num instante em que se segura o Tempo. Num momento todos podemos ser iguais. No instante seguinte há formas diferentes de gerir o Tempo. E foi a partir da gestão dessa

diferença que surgiu o espetáculo “O Aqui”, coreografado por Ana Rita Barata, que teve o apoio de uma excelente equipa de criadores que contém Natália Luiza na dramaturgia, Pedro Sena Nunes na direção artística e imagem e João Gil na criação da música original. O projeto da Companhia Integrada Multidisciplinar pretendeu criar um objeto artístico integrador com pessoas que sofrem diariamente do estigma da diferença e não fazer uma espécie de terapia através da dança. O resultado foi um espetáculo surpreendente e comovedor no qual os rimos dos diferentes intervenientes se adaptavam e criavam partituras coreográficas muito interessantes, com assinalável qualidade ao nível do movimento. A música, criada por João Gil, dava conta das mudanças de ritmo entre as situações e as personagens entre si, de forma harmoniosa e singular. O desenho de luz de Cristina Piedade soube criar uma atmosfera intimista que convida

à partilha e à alegria de viver. Ao dançar a coreografia de Ana Rita Barata os intervenientes perdem o medo. O medo de não ter tempo, o medo de não conseguir enfrentar uma realidade que se tornou dolorosa. No espetáculo a dor deu lugar ao riso e ao movimento descontraído dos corpos que executaram composições a solo, a dois, em grupo, absolutamente notáveis. As cadeiras de rodas deslizavam pelo palco ou com pessoas a ocuparem um lugar em diversas posições. Todos os corpos se moviam, quer fosse por si, quer fosse por meio de um impulso exterior que lhes provocava uma capacidade motora que por vezes não possuíam de forma autónoma. No final, o espetáculo foi comovente e belo, promovendo uma miríade de sentimentos. Houve uma unidade na imensa diversidade de pessoas, objetos, tempos, ritmos, afetos, diálogos. Composta por 13 pessoas, quatro bailarinos profissionais, dois técnicos

da área da deficiência e sete pessoas portadoras de paralisia cerebral, a companhia tem recebido apoios do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gul-benkian (CPRCCG), da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) e do Instituto de Inserção Social. Os bailarinos profissionais são António Cabrita, Carolina Ramos, Catarina Gonçalves e Pedro Ramos, os técnicos são António Paiva e Carolina Santos e os intérpretes da APCL e CRPCCG são Adelaide Oliveira, Jorge Granadas, José Marques, Maria João Pereira, Paulo Benavente, Sílvia Pedroso, Yete Borges e Zaida Pugliese.

Para a criação deste espetáculo houve uma coprodução com o Teatro Municipal de São Luiz, a Vo’arte e com a coapresentação do Teatro Camões. O desafio maior foi conseguido. Neste espetáculo os intérpretes foram sentidos pelo público como artistas que se expressaram através de um suporte artístico, de um corpo, apresentando-o num espetáculo, apagando a imagem do portador de deficiência. Este equilíbrio é fruto de uma capacidade artística e de uma sensibilidade notável. Reflexivo e divertido, comovente e belo. Um prazer que inunda os sentidos e obriga a pensar.


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UBLICIDADE

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[NECROLOGIA] VILA NOVA DE CACELA

NOTÁRIO EM TAVIRA

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Nos termos do Art.º 100º, n.º1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei n.º 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia catorze de Outubro de dois mil e dez, de folhas trinta e nove a folhas quarenta, do livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta e sete - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de rectificação de justificação, na qual: MARIA RODRIGUES DE SOUSA, NIF 148.376.304, natural da freguesia de Vila Nova de Cacela, concelho de Vila Real de Santo António e marido MANUEL AFONSO MARTINS, NIF 199.490.597, natural da freguesia e concelho de Castro Marim, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no sitio do Pocinho, referida freguesia de Vila Nova de Cacela, declararam: Que outorgaram no extinto Cartório Notarial de Vila Real de Santo António, no dia catorze de Novembro de mil novecentos e noventa, uma escritura de Justificação, exarada de folhas noventa a folhas noventa e uma verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e noventa e dois - A. Que, rectificam a mencionada escritura, unicamente quanto à área do prédio, o qual tem a área correcta total de duzentos e oitenta e um metros quadrados, tendo a superfície coberta setenta metros quadrados e a descoberta duzentos e onze metros quadrados e não, como por lapso foi mencionado na escritura ora rectificada. Que, em tudo o mais se mantém o constante da escritura ora rectificada. Vai conforme o original. Tavira, aos 14 de Outubro de 2010 O Notário Joaquim Augusto Lucas da Silva Conta registada sob o n.º PA02013/2010

Factura n.º 02040 (Jornal do Algarve, 11/11/2010)

Rosa Aguida André da Silva Pereira AGRADECIMENTO Os familiares agradecem a todos os que se dignaram a acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma manifestaram o seu pesar. Agradecem reconhecidamente à equipa dos cuidados continuados de VRSA, à equipa de apoio domiciliário e técnicos do Lar Dr. José Colaço Fernandes, à equipa médica e de enfermagem do Hospital Central de Faro, à dra M.ª José Salgueiro, ao enf. António Arriegas e a todos aqueles que deram o seu contributo para um final de vida com dignidade. A missa de 7.º dia será celebrada dia 13 de Novembro, às 9h30, na Igreja de Cacela Velha.

AGÊNCIA FUNERÁRIA

VAZ Gerência de Fernando Vaz Funerais, Trasladações e Cremações Rua Poente ao Palácio da Justiça, 6 (Junto ao Tribunal) V.R.Sto. António Telefones: (serviço permanente) 281 511 438 ou 964 075 215

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ESPOR TO [17] ESPORTO

ATLETISMO: X MILHAS DO GUADIANA

Segundo triunfo consecutivo para Ferraz Alturense venceu por equipas. Prova ficou marcada pela ausência do habitual contingente de nomes sonantes do atletismo nacional e internacional > DOMINGOS VIEGAS Manuel Ferraz, que este ano representa o CR Alturense, venceu este domingo pelo segundo ano consecutivo a 19.ª edição das X Milhas do Guadiana, prova de atletismo disputada entre a cidade espanhola de Ayamonte e Vila Real de Santo António. O vencedor, que o ano passado representou o Benfica depois vários anos ao serviço da Casa do Benfica de Faro, gastou 54.56 minutos para percorrer os cerca de 17,5 quilómetros da prova, deixando na segunda posição o seu colega de equipa Jorge Varela, a 02.12 minutos. Recorde-se que Varela, que tem representado os mesmos clubes do que Ferraz nos últimos anos, tinha sido terceiro na edição do ano passado,

atrás de Alberto Chaiça, que este ano não participou. O último lugar do pódio foi para o espanhol Emilio Martin Romero. “Treino todos os dias para ganhar e é sempre bom ganhar no Algarve”, referiu Manuel Ferraz no final da prova, que lhe serviu de preparação para os próximos desafios: “Agora vou disputar o Circuito de Fundo em Espanha, depois tenho o Campeonato Nacional de Estrada e o objetivo seguinte será a participação no Europeu de Veteranos”, revelou o atleta. O Alturense também venceu por equipas, pois além dos dois primeiros lugares individuais ainda conseguiu colocar Paulo Soares na sétima posição. O pódio coletivo ficou completo com as equipas CI PSP e Beja AC,

Cachopo), bem como para Felisberto Reigado (CD Areias de S.João), Igor Timbalari (CR Praia da Salema) e Cláudio Rodrigues (Oriental de Pechão), que concluíram nas oitava, nona e décima posições, respetivamente. O Alturense colocou ainda Michel Valente, João Marques, Álvaro Rodrigues e António César nos 17.º, 18.º e 20.º lugares, respetivamente. Nuno Neves (CD Quarteira) concluiu na 19.ª posição. A competição feminina foi completamente dominada por atletas espanholas, com a vitória a sorrir a Concha Castillejo (Sevilla Abierta), seguida de Raquel Lopez (Carmona Paez) e de Josefa Alijo (Amigos de La Tosta).

Competição cada vez mais popular Manuel Ferraz representa este ano o CR Alturense

segunda e terceira, respetivamente. No total, foram 12 os atle-

MOTOCICLISMO

Carlos Costa campeão do Troféu KTM O piloto algarvio Carlos Costa sagrou-se campeão do Troféu KTM 2010, em motociclismo, ao arrebatar o terceiro lugar na última prova da época, realizada em Góis. O Troféu KTM 2010 foi composto por cinco provas, duas da classe de Todo-o-Terreno e três na classe de Enduro, contando com a participação de 40 pilotos. O piloto do Team Moto FM – Loulé Concelho conseguiu somar 225 pontos, deixando o segundo classificado, Sandro Carolino, a 52 pontos e o terceiro classificado, João Hortega, a 66 pontos

POLO AQUÁTICO

Portinado sofre para vencer A Portinado foi à Reboleira vencer o Amadora por 6-7, na terceira jornada do Campeonato Nacional masculino da 1.ª Divisão de polo aquático. A equipa algarvia soma agora sete pontos, os mesmos do Salgueiros, que bateu o Aminata, em Coruche, por 34-9. A classificação é liderada pelo Paredes, com nove pontos, que derrotou o Gondomar por 31-2. A quarta jornada só se disputa no próximo dia 27, com a Portinado a receber o Paredes.

JIU-JITSU

Algarvios derrotados no Europeu A participação dos atletas algarvios no Campeonato da Europa Open de Jiu-Jitsu, que teve lugar na última semana na Bélgica, não correu da melhor forma já que perderam todos os combates em que participaram, aliás, à semelhança do que sucedeu com toda a comitiva portuguesa. Os atletas algarvios que integraram a Seleção Nacional sénior foram André Alves, Ricardo Cavaco e Bruno Machado, todos da Academia de Artes Marciais do Guadiana, de VRSA, sendo que os dois últimos são ainda atletas juniores. O sorteio acabou por não favorecer os portugueses, já que tiveram de defrontar logo na abertura atletas que se classificaram nos primeiros lugares das respetivas categorias.

tas em representação de equipas algarvias que conseguiram concluir a prova entre os 20 primeiros. Além dos já referidos Ferraz, Varela e Soares (do Alturense), primeiro, segundo e sétimo, destaque para o quinto lugar de Alexandre Silva (GNR-GIPS

A edição deste ano das X Milhas do Guadiana voltou a reunir cerca de 800 participantes, incluindo os que integraram a marcha-passeio (mais curta), mas notou-se a ausência de atletas de mais gabarito, tanto na competição feminina como na masculina. Aliás, Manuel Ferraz e Jorge Varela foram mesmo os nomes mais sonantes e os

lugares que ocuparam acaba por espelhar a lógica, mais do que previsível, daquilo que seria a classificação final masculina. Pode dizer-se que, praticamente, restava apenas a dúvida de quem iria ocupar o terceiro lugar do pódio. Em declarações ao Jornal do Algarve, a vereadora Conceição Cabrita, da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, entidade que organiza a prova em conjunto com o Grupo Desportivo PicNic e o município de Ayamonte, explicou que a ausências de atletas de renome não se ficou a dever a questões orçamentais, mas que teve a intenção de tornar esta prova cada vez mais uma competição popular. “Esta é uma organização conjunta, mas nós é que temos apostado sempre em trazer à prova atletas mais cotados. Os espanhóis defenderam sempre que esta devia ser uma prova mais popular do que propriamente destinada à alta competição. Este ano decidimos que deveríamos estar em igualdade e, por isso, não convidámos atletas com mais gabarito”, esclareceu a vereadora.

MOTOCICLISMO

Henrique Venda mantém-se em coma Piloto algarvio sofreu acidente grave em Marselha À hora do fecho desta edição, o piloto algarvio Henrique Venda continuava em coma, numa unidade hospitalar de Marselha, depois do grave acidente que sofreu no passado dia 16 de outubro durante uma prova do Campeonato da Europa de Supercross, disputada naquela cidade francesa. Henrique Venda, de 25 anos, nasceu no concelho de Monchique, reside em Portimão e em 2009 sagrou-se campeão nacional de supercrosse. Do seu palmarés constam ainda, entre outros, os títulos nacionais de supercrosse SX2 (2006) e de motocrosse

125cc (2005) no escalão de sub-21. Entre 1996 e 2010 foi várias vezes vice-campeão nas modalidades de supercrosse e de motocrosse, nos diversos escalões etários. Entretanto, continuam a decorrer duas ações de solidariedade para auxiliar a família do piloto. A primeira é uma

conta bancária solidária (NIB: 0333-0000-4540202001505), denominada Conta Solidariedade Henrique Venda, e a segunda é um sítio na internet (www.apoiahenriquevenda. pt.vu) que tem divulgado a situação do piloto, recebe mensagens de apoio e realiza leilões solidários.


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ESPORTO

NACIONAIS

I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA I LIGA

Muito polémico

SÉNIORES I LIGA Resultados da 10.ª Jornada V.Setúbal 3 RioAve P. Ferreira 0 Nacional PORTIMONEN. 2 Académica Marítimo 1 U.Leiria Naval 1 OLHANENSE Sp. Braga 2 Beira-Mar FC Porto 5 Benfica Sporting 2 V.Guimarães

3 1 2 1 1 3 0 3

CLASSIFICAÇÃO J FC Porto 10 V.Guimarães 10 Benfica 10 Nacional 10 Académica 10 Sporting 10 Sp. Braga 10 Beira-Mar 10 OLHANENSE 10 V.Setúbal 10 U.Leiria 10 P. Ferreira 10 PORTIMON. 10 Marítimo 10 RioAve 10 Naval 10

P 28 18 18 16 15 15 14 14 14 13 12 11 8 8 7 5

Próxima 11.ª Nacional V.Guimarães Académica RioAve U.Leiria OLHANENSE Benfica FC Porto

V 9 5 6 5 4 4 4 3 3 3 3 2 2 1 1 1

E 1 3 0 1 3 3 2 5 5 4 3 5 2 5 4 2

D M S 0 25 4 2 14 10 4 13 11 4 12 12 3 17 13 3 11 10 4 16 14 2 11 11 2 10 9 3 8 11 4 8 12 3 9 11 6 10 17 4 5 8 5 8 13 7 6 17

Marítimo Sp. Braga Sporting P. Ferreira V.Setúbal Beira-Mar Naval PORTIMONENSE

2.ª DIVISÃO - ZONA SUL Resultados da 7.ª Jornada Operário 1 Torreense Praiense 0 FARENSE LAGOA 1 Oriental Pinhalnov. 1 Juv.Evora Casa Pia 1 LOULETANO Atlético 1 Madalena Carregado 3 Real Mafra 2 Reguengos

2 0 0 1 1 0 0 1

CLASSIFICAÇÃO J Atlético 7 Operário 7 Juv.Evora 7 Mafra 7 Torreense 7 Carregado 7 LOULETANO 7 Madalena 7 Pinhalnov. 7 Oriental 7 Real 7 Casa Pia 7 FARENSE 7 Reguengos 7 LAGOA 7 Praiense 7

P 17 14 14 12 12 10 10 9 9 9 8 8 7 6 4 2

Próxima 8.ª Reguengos LOULETANO Madalena Real Juv.Evora Oriental Torreense FARENSE

V 5 4 4 3 3 3 2 3 2 2 2 2 1 2 1 0

E 2 2 2 3 3 1 4 0 3 3 2 2 4 0 1 2

D M S 0 13 5 1 12 7 1 9 4 1 11 10 1 7 6 3 10 9 1 8 6 4 6 5 2 6 9 2 5 6 3 8 8 3 8 9 2 3 6 5 6 11 5 1 5 5 5 12

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JORNAL do ALGARVE

Praiense Mafra Casa Pia Atlético Carregado Pinhalnov. LAGOA Operário

PORTIMONENSE 2 Local: Estádio Algarve. Árbitro: Hugo Pacheco (Porto). Portimonense: Ventura; Ricardo Pessoa, André Pinto, Ruben Fernandes e Nilson; Ivanildo, Soares (Calvin Kadi, 56’), Jumisse e Candeias; Renatinho (Pedro Moreira, 78’) e Pires (Pelembe, 72’). Treinador: Litos. Académica: Peiser; Pedro Costa, Berger, Orlando e Helder Cabral; Nuno Coelho, Diogo Melo (Sissoko, 88’) e Hugo Morais; Sougou (Laionel, 70’), Miguel Fidalgo (Éder, 75’) e Diogo Valente. Treinador: Jorge Costa. Ao intervalo: 0-2. Golos: Miguel Fidalgo (18’), Hugo Morais (45+1’), Renatinho (65’) e Nilson (66’).

Disciplina: Cartão amarelo a André Pinto (23’), Soares (37’), Renatinho (44’), Nuno Coelho (47’), Miguel Fidalgo (52’), Orlando (73’) e Berger (76’). Cartão vermelho a Candeias (90+1’). Ordem de expulsão ao treinador Litos (ao intervalo). O Portimonense conseguiu retificar na segunda parte e chegar ao empate, com dois golos em dois minutos, depois de ter acabado o primeiro tempo a perder por 0-2. O jogo ficou marcado pela polémica, devido a um trabalho de equipa de arbitragem que deixou muito a desejar ao longo dos 90 minutos, com erros que prejudicaram as duas equipas. A Académica inaugurou o

ACADÉMICA 2 marcador na primeira ocasião de golo que criou e aumentou a vantagem, em cima do intervalo, na sequência de um livre que resultou de uma falta muito duvidosa. Antes, Hugo Pacheco já tinha anulado dois golos, um a cada equipa, em lances também muito duvidosos e muito contestados. O treinador Litos excedeu-se nos protestos e acabou expulso. Na segunda parte, em apenas dois minutos, Renatinho e Nilson restabeleceram a igualdade e colocaram alguma justiça no marcador. Já na parte final, Cadeias também se excedeu nos protestos, neste caso com o árbitro auxiliar, e foi expulso. No final do jogo, Litos lamentou um golo limpo anulado a

NAVAL 1 Local: Estádio J. Bento Pessoa (Figueira da Foz). Árbitro: Diogo Santos (Aveiro). Naval: Salin, Carlitos, Gómis, R. Conceição (João Real, 84’), Camora, Orestes, Alex Hauw (Godinho, 71’), Marinho, H. Machado (João Pedro, 59’), Bolívia, Fábio Júnior. Treinador: Rogério Gonçalves Olhanense: Moretto, João Gonçalves, Mexer, Jardel, Carlos Fernandes, Vinícius, Fernando Alexandre, Jorge Gonçalves (Toy, 75’), Cadu da Silva, Paulo Sérgio (Lulinha, 81’), Yontcha (Djalmir, 65’). Treinador: Daúto Faquirá Ao intervalo: 1-0 Golos: Bolívia (4’), Cadu da

Silva (51’) Disciplina. Cartão amarelo a Orestes (47’), Hugo Machado (52’), Vinícius (90+4’) Jogo para homens de barba rija, com o Olhanense a sofrer um golo muito cedo mas a manter a frieza e o rigor táctico que nesta prova tem dado os seus frutos. É um facto, sobretudo no segundo tempo, período em que o Olhanense chegou ao empate, que a equipa da casa esteve sempre muito por cima dos

algarvios e também perto do golo. Contudo, a boa organização do Olhanense em todo o campo e a ansiedade dos homens da casa, impediram que a Naval chegasse ao golo da vitória, o que também não escandalizaria. No entanto, os algarvios foram muito sérios e rigorosos na parte final e aguentaram bem o chamado vendaval da Figueira da Foz, conquistando um ponto muito precioso para as contas do campeonato.

CLASSIFICAÇÃO J Aljustrelense 7 Moura 7 U. Montemor 7 ESP. LAGOS 7 MESSINENSE 7 Vendas Novas 7 Sesimbra 7 Odemirense 7 P. Caparica 7 F.Barreiro 7 C. Piedade 7 BEIRA-MAR 7

P 13 12 12 11 11 10 10 9 9 9 6 0

Próxima 8.ª Odemirense Moura U. Montemor Sesimbra P. Caparica BEIRA-MAR

Aljustrelense MESSINENSE ESP. LAGOS C. Piedade F.Barreiro Vendas Novas

Equipa de Olhão somou mais um ponto fora de portas PUB.

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MUNICÍPIO DE PORTIMÃO

AVISO

0 2 1 2 0 1

D M S 0 10 6 1 14 9 1 10 7 2 12 11 2 6 4 3 12 12 3 8 6 2 10 9 2 9 9 2 5 6 3 5 9 7 3 16

tinha sido “punido injustamente” na semana anterior em Guimarães e desafiou o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga a analisar as arbitragens dos últimos jogos da equipa algarvia.

OLHANENSE 1

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Resultados da 7.ª Jornada Aljustrelense 1 BEIRA-MAR Vendas Novas 1 P. Caparica ESP. LAGOS 1 Moura C. Piedade 0 U. Montemor F.Barreiro 1 Sesimbra MESSINENSE 1 Odemirense E 4 3 3 2 2 1 1 3 3 3 3 0

Jumisse, a existência de um penalti sobre Renatinho não assinalado e a não existência de qualquer falta no lance que originou o segundo golo da Académica. No mesmo sentido, lembrou que o Portimonense já

Olhanenses aguentam o mar da Figueira...

3.ª DIVISÃO - SÉRIE F

V 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 1 0

Litos lamenta que o Portimonense continue a ser “punido injustamente” devido a erros de arbitragem

Algarve Photo Press

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11 I novembro I 2010

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LICENÇA ADMINISTRATIVA PARA ALTERAÇÃO DO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 07/1990 SITA NA RUA POETA ANTÓNIO ALEIXO (QUINTA DO CASTELO) ALVOR - PORTIMÃO, EM NOME DE PLÁSTIFERRO - COMÉRCIO E INSTALAÇÃO DE MATERIAIS S.A

De acordo com o despacho de 16 de Julho de 2010, do Sr. Vereador José Francisco Sobral Luís, decorrerá um período de discussão pública, pelo prazo de 15 dias (após 8 dias, da data de publicação do presente aviso), durante o qual poderão os interessados apresentar por escrito, quaisquer reclamações, sugestões ou informações, dirigidas ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Portimão, relativamente às questões que possam ser consideradas no âmbito da respectiva operação de loteamento, conforme determina o art.º 22.º e art.º 27.º, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 60/07, de 4 de Setembro, e de acordo com o disposto no n.º 3 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro. A Operação de Loteamento pode ser consultada na secretaria da Repartição Administrativa do Departamento Técnico de Planeamento e Urbanismo, Urbanização Quinta das Parreiras, Lotes 29, 30 e 31 - Portimão, de 2.ª feira a 6.ª feira das 9.00h às 12.30h e das 14:00h às 17:30h. Portimão, 25 de Agosto de 2010. O Vereador Por Delegação do Presidente da Câmara José Francisco Sobral Luís (Jornal do Algarve, 11/11/2010)


ESPORTO

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2.ª DIVISÃO 2.ª DIVISÃO

... e a vitória ali tão perto

Equilibrado PRAIENSE 0

FARENSE 0

Local: Estádio Municipal da Praia da Vitória (Terceira, Açores). Árbitro: João Santos (Porto). Praiense: André; Ibraime, Bayia, Diouf, Marinho, Pedro Neves, Queirós (Ricardo, 86'), Chevela, Ivo Bastos, Carvalho (Mamadou, 71') e Emerson (Danilson, 90'). Treinador: Francisco Barão. Farense: Serrão; Caniggia, Calado, Mamadou, Joshua, Tiago Sousa, Luís Afonso (Bruno Carvalho, 55'), Zambujo (Carlinhos, 70'), Barão, David Justo e Bruno (Kéu, 64'). Treinador: Joaquim Mendes. Disciplina: Cartão amarelo a Calado (36'), Mamadou (43'), David Justo (58'), Emerson (65') e Barão (78'). A divisão de pontos acaba por se ajustar, mas o empate seria ainda mais justo se fosse com golos. O jogo registou períodos de domínio repartido, com boas ocasiões de golo para ambas as equipas, porém a finalização esteve aquém do desejado.

Vitória difícil mas o empate não escandalizaria LAGOA 1

ORIENTAL 0

Local: Estádio Capitão Josino da Costa (Lagoa) Arbitro: Luís Reforço (Setúbal). Lagoa: Peraltinha, Janita, Ivo, Divaldo, João Vítor, Atabu, Douglas Codó, Boiças (Márcio Candeias, 78'), Pituca, Brito (Mauro, 68'), Dieng (André, 44'). Treinador: Luís Coelho Oriental: Tiago Mota, Mota, Rosa, Daniel (Vítor Afonso, 46'), Ramon, Mendonça (Pedro Andrade, 37'), Samora, Santiago, Hugo Moutinho, Taroco, Miguel Paixão (Burget, 80'). Treinador: Carlos Manuel Ao intervalo: 1-0 Golo: Boiças (6') Disciplina. Cartão amarelo a Daniel (20'), Pituca (52'), Mota (53'), Peraltinha (59), Burget (90+1'), Rosa (90+2'), Atabu (90+3') Cartão vermelho directo a Janita (44'), Hugo Moutinho (87'). A equipa algarvia que fez um excelente primero tempo, frente ao Oriental matou dois “carneiros”. Marcou o seu primeiro golo e conseguiu a sua primeira vitória, num jogo, onde os da casa estiveram muito bem, não apenas quando foram melhores (no primeiro tempo), mas depois, quando durante alguns períodos suportaram o tudo por tudo da equipa de Carlos Manuel.

Empate algarvio bem suado... CASA PIA 1

3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO 3.ª DIVISÃO

LOULETANO 1

Local: Estádio de Pina Manique, em Lisboa Árbitro: Ricardo Lourenço, de Portalegre Casa Pia: Fábio, Rui Monteiro, Coito, Marinheiro, Zinho, Hélder Lemos (Ruben Guerreiro, 65), Hugo Bral (Cláudio Gomes, 86), Gonçalo Marques, Pauleta, Rui Augusto (Pedro Augusto, 63), Telo Oliveira. Treinador: José Viriato Louletano: Kula, Eugénio, Cordeiro, Fausto, Dante, Bafode (Bruninho, 69), Fábio Teixeira, Alberto, Leo, Bem, Fábio Marques (Gary, 74). Treinador: Paulo Renato Ao intervalo: 0-1 Golos: Bem (38), Hugo Bral (72) Disciplina. Cartão amarelo a Fábio Teixeira (37), Marinheiro (51), Leo (70), Alberto (90+3). Jogo de contenção por parte da equipa algarvia, que depois de estar na frente do marcador, mais se resguardou no seu meio campo, procurando desta forma jogar com a ansiedade do adversário e poder chegar ao golo num contra-ataque Contudo a equipa da casa foi mais forte e esteve várias vezes bem perto de chegar à vitória.

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ESP. LAGOS 1 MOURA 1 Local: Estádio Municipal de Lagos. Árbitro: Joaquim Gato (Setúbal). Esperança: Fábio Sapateiro; Pedro Alexandre, Edson, Balizas, Luís Gonçalves, Nélson, Alex, Roberto, Gonzalez (Filipe Borges, 85'), Hernâni (Ângelo, 70') e Marocas (Jorge, 79'). Treinador: Paulo Nunes. Moura: Rui Rosindo; Tó Mi-guel, Filipe Infante, Chiquinho, Ricardo (Malagueta, 90'), Mário (Monteiro, 77'), Amaral (Barata, 80'), Navas, Bruno Gomes, Rodas e Kata. Treinador: Fernando Piçarra. Ao intervalo: 0-0. Golos Golos: Edson (62´) e Bruno Gomes (79´). Disciplina: Cartão amarelo a Gonzalez (35’), Edson (38’), Filipe Infante (43’), Ângelo (75’) e Monteiro (79’). Perante o líder da série F da 3.ª Divisão, e depois de uma primeira parte

Armindo Vicente/CFEL

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11 I novembro I 2010

onde o Esperança não conseguiu desenvolver o seu futebol, a formação lacobrigense colocou-se em vantagem após o intervalo (golo do central Edson) e fartou-se de esbanjar ocasiões

de golo, principalmente por intermédio de Marocas. Os algarvios não ampliaram a vantagem e acabaram por sofrer o golo do empate, a cerca de 10 minutos do final.


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ESPORTO

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JORNAL do ALGARVE

I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL I DISTRITAL

Jogo de paciência

Venham mais cinco LUSITANO VRSA 5 MONCARAPACHENSE 1

No duelo que opôs o primeiro ao último classificado da tabela, o Lusitano não teve dificuldade para ul-

Marco Nuno "bisou" em mais uma goleada do Lusitano trapassar, e golear, uma frágil equipa do Moncarapachense. Com três golos de vantagem à passagem da meia hora de jogo e com mais um jogador em campo, por expulsão de Celso Borges, os comandados de Ivo Soares subjugaram o adversário a um claro domínio e o marcador

Local: Estádio da Nora (Ferreiras). Arbitro: Nuno Brito. Ferreiras: Nélio; Wilson, Pedro Colaço, Luís Ferreira e Diogo Afonso (Pedro Diogo, 89'); Flávio Pereira, Ricardo Pereira (Ricardo Vicente, 83'), Peixinho e Nuno Mendes (Baldé, 72'); Bonifácio e Ricardo Mestre. Treinador: Ricardo Moreira. Armacenenses: Palminha; Marco, Rui Guerreiro, Palma e Paco; Oceano, Miguel Oliveira e Pedro Santos (Aron, 77'); Pisco (Cláudio, 67'), Mauro (Certrite, 69') e Nuno Vieira. Treinador: Carlos Simões. Ao intervalo: 1-0. Golos: Peixinho (18'), Palma (58') e Bonifácio (68').

avolumou-se com naturalidade. Vitória certa do Lusitano por números que, bem feitas as contas, acabaram por ser escassos. Em tarde de estreia como árbitro principal, Tiago Cravo esteve em bom plano. Ricardo Gutierrez

5 3 1 5 2 6 0 1

Disciplina: Cartão amarelo a D. Afonso (44'), R. Mestre (46'), R. Pereira (47'), N. Mendes (62'), Peixinho (70'), Wilson (77'), Nélio (86') e F. Pereira (88'); P. Santos (18'), Palma (71'), Paco (72'), Rui Guerreiro (79') e Oceano (79'). O Ferreiras pode queixar-se de si próprio por não ter conseguido um resultado mais dilatado, já que desperdiçou muitas oportunidades de golo. O Armacenenses, que apostou no contra ataque, ainda conseguiu chegar à igualdade, mas o Ferreiras acabou por confirmar a vitória numa segunda parte em que dominou de fio a pavio. O árbitro exagerou nos cartões, num jogo correcto e sem casos. Jorge H.Sampaio.

1 1 0 0 1 1 2 0

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

Lusitano VRSA 6 Quarteirense 6 Ferreiras 6 Silves 6 Odiáxere 6 Guia 6 Campinense 6 Culatrense 6 Quarteira 6 Armacenenses 6 Castromarin. 6 Imortal 6 Aljezurense 6 Faro e Benfica 6 Almancilense 6 Moncarapachen.

5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 2 2 1 0 0 6 1

1 1 1 0 2 2 3 2 4 3 0 0 2 2 2 0

0 0 1 2 1 1 1 2 1 2 4 4 3 4 4 1

19 9 5 20 15 11 7 6 6 8 8 6 4 4 2 5

Próxima 7ª

Moncarapach. Castromarinen. Campinense Faro e Benfica Armacenenses Imortal Quarteirense Aljezurense

Guia Almancilense Lusitano VRSA Quarteira Silves Culatrense Odiáxere Ferreiras

4 1 2 5 8 10 4 7 6 9 9 14 9 16 13 3

16 16 13 12 11 11 9 8 7 6 6 6 5 2 2 16

Perante um Culatrense que já tinha feito mossa esta época ao Campinense (outro dos candidatos à subida), o Quarteirense soube ser paciente e aguentar, sem arriscar muito, até ao início da segunda parte, altura em que marcou dois golos em dois minutos, os quais deixaram os locais sem reação. O Quarteirense segue assim na liderança, junto com o Lusitano.

CAMPINENSE 0

Disciplina: Cartão amarelo a Cambuta (3') e Miguel (78'); Garrana (87'). Não basta ter posse de bola se não se controlar os espaços e se não se for agressivo nas ações ofensivas para surpreender a defesa adversária. O Campinense dominou durante a maior parte dos 90 minutos, mas não soube aproveitar os lances de golo que criou (falhou, inclusivamente, uma grande penalidade logo aos 3 minutos). O Quarteira, surpreendentemente, marcou o golo que lhe daria os três pontos, por intermédio de Túlio Benje, a sete minutos do final da partida. Bernardino Martins

Sem contestação ODIÁXERE 5 Local: Campo das Eiras (Odiáxere). Árbitro: Luís Reis. Odiáxere: Hugo; João Paulo, Roberto, Miguel, Janita, Joãozinho (Noel, 54'), Madeira (Márcio, 68'), Sérgio Brito, Bablina (Salsicha, 57'), Lamy e Boiças. Treinador: Tony. Faro e Benfica: Nuno; Baresi, Maia (Uva, 56'), Hugo Santos, Ricardo, Pepe, Jaime, Cissé, Dinis (Pinto, 75'), Joel e Galinha (Valério, 60'). Treinador: Luís Pires. Ao intervalo: 1-0.

FARO E BENFICA 0

Golos: Roberto (5'), Lamy (47'), Boiças (52' e 87') e Lamy (66'). Disciplina: Cartão amarelo a Dinis (28'), Joãozinho (36'), Márcio (80') e Hugo Santos (90+2'). Mais um daqueles jogos cuja história está espelhada no resultado. O Faro e Benfica só teve alguma reação na primeira parte, pois os dois golos do Odiáxere no início da etapa complementar arrumaram praticamente a questão. José António Pires

Primeira vitória ALJEZURENSE 1 CASTROMARINENSE 0

II DIVISÃO

Moncarapach. Almancilense Campinense Faro e Benfica Armacenenses Imortal Quarteirense Castromarin.

Local: Estádio Municipal de Quarteira. Árbitro: Ricardo Glória. Quarteira: Miguel; Cristiano, Fábio Marques, Cambuta, Daniel, Marcel, Madeira, Filipe Nunes (Ronny, 62'), Moki (Túlio Benje, 74'), Huguinho (Oleirinha, 77') e Carvalho. Treinador: Zugic. Campinense: Joel; Milton, Hélder Batísta, Miguel Teixeira, Edgar do Ó, Pedro Lourenço (Silvio, 57'), Dani, Padinha, Garrana, Diamantino e Juliano. Treinador: José Miguel. Ao intervalo: 0-0. Golo: Túlio Benje (83').

ARMACENENSES 1

FUTEBOL DISTRITAL Lusitano VRSA Guia Quarteira Odiáxere Ferreiras Silves Culatrense Aljezurense

Golos: Vila (58') e Van Damme (60'). Disciplina: Cartão amarelo a Filhó (15'), Calquinhas (26'), Jaime (44'), Vila (83'), Trindade (69') e Bia (86').

QUARTEIRA 1

FERREIRAS 2

Resultados da 6ª Jornada

QUARTEIRENSE 2

Dominar e perder

Pecou por escasso

I DIVISÃO

CULATRENSE 0 Local: Complexo Desportivo da Penha (Faro). Árbitro: Mário Fernandes. Culatrense: Raul; Hélio, Né, Bodião, Sérgio, Jaime (Faísca, 65'), Amílcar, André, Rui (Alez, 72'), Barriga e Calquinhas (Bia, 58'). Treinador: Geraldo Carmo. Quarteirense: Lamah; Vila, Trindade, Rui Graça, Filhó, Van Damme, Josimar, Diogo (Rodrigo, 52'), Toni (Cláudio, 79'), Anderson (Alemão, 90') e Marquito. Treinador: Marito. Ao intervalo: 0-0.

Mário Rolla

Local: Campo Francisco Gomes Socorro (VRSA). Árbitro: Tiago Cravo. Lusitano VRSA: Edgar Raposo; Afonso Leal (Ito, 54'), Carlos Neves, Nuno Silva (Daniel Gomes, 71') e Luís Firmino; Guilherme, Marco Nuno, Júlio Madeira (Paim, 79') e Edgar Rosa; Cris Baiano e Afonseca. Treinador: Ivo Soares. Moncarapachense: Bruno Guerreiro; Valter Guerra, Miguel Santos (André Marques, 56'), José Pedro e António Lelo; André Correia, Diogo Romero, Ruben Relvas e Luís Mendes; Luís Cavaco e Celso Borges. Treinador: Miguel Serôdio. Ao intervalo: 3-1 Golos: Nuno Silva (8'), Marco Nuno (20' e 74'), Cris Baiano (32'), Lelo (36', g.p.) e Afonseca (53'). Disciplina: Cartão amarelo a Ruben Relvas (65'), Ito (69') e Edgar Rosa (81'). Cartão vermelho a Celso Borges (24') .

Resultados da 4.ª Jornada Sambrazense 2 Padernense Monchiquense 3 11 Esperanças Alvorense 1 Machados Bensafrim 1 Quarteirense B Serrano 0 Gin.Tavira Santaluziense 1 Estombarenses

1 2 0 4 1 1

Local: Campo Municipal de Aljezur. Árbitro: Flávio Lima. Aljezurense: Tôco; Jorge, Bocanegra, Alexandre, Pinto, Dino, João Almeida (Rufia, 53'), André, Marco (Hugo, 19'), Cúco e Casinhas (Marquinho, 53'). Treinador: José Fernandes. Castromarinense: Nelson; Quim, Ricardo, André, Valter (Bruno, 61'), Márcio, Calvinho (Ademir, 61'), Jacques, Juninho (Ruben, 67'), Salsinha e Luís Viegas. Treinador: Tomás Henrique

Ao intervalo: 1-0. Golo: Casinhas (43'). Disciplina: Cartão amarelo a Valter (33'), Pinto (57'), Jacques (68'), André (71') e Salsinha (79'). Primeira vitória do Aljezurense, na estreia de José Fernandes (substituiu Cartaxo) no comando técnico da equipa, num jogo em que os locais tiveram que sofrer na reta final devido à forte pressão atacante imposta pelo Castromarinense.

Com toda a naturalidade CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

Sambrazense Alvorense Quarteirense B Gin.Tavira Machados Padernense Monchiquense Santaluziense Estombarenses Bensafrim Serrano 11 Esperanças

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

4 3 2 2 2 1 1 1 1 0 1 0

0 1 1 1 0 2 1 1 1 3 0 1

0 0 1 1 2 1 2 2 2 1 3 3

9 10 10 3 5 7 8 5 4 4 3 5

3 4 8 4 4 7 10 6 5 7 6 9

12 10 7 7 6 5 4 4 4 3 3 1

SILVES 6 Local: Estádio Dr. Francisco Vieira (Silves). Árbitro: Ricardo Neves. Silves: César; Salvador, Toni (Ricardo Sequeira, 71'), Nilton, João Teodoro, Hernâni, Bráulio, Pipi, Mica Júnior (Pelé, 79'), Mica e Nelson Peres. Treinador: Calú. Imortal: Márcio; João Guerreiro, Mesquita, Cláudio, Gilson, Pipoca, Pedro Ferreira (Jorge Paz, 64'), Rui Sacramento (Ricky, 46'), Gonçalo (Sandro, 64'), Claudinho e Bila. Treinador: Nuno Ramos. Ao intervalo: 2-0.

Golos: Pipi (5' e 49'), Toni (37'), Bráulio (64' e 77', gp), Hernâni (72') e Jorge Paz (84') Disciplina: Cartão amarelo a Claudinho (10'), Mesquita (22'), Márcio (37') e Jorge Paz (84'). Cartão vermelho a Bila (77'). O Silves dominou por completo e aproveitou bem a quebra física do Imortal para ir aumentando a vantagem com toda a naturalidade. Curiosamente, o golo do Imortal, quando já perdia 6-0, foi marcado por Jorge Paz, jogador formado nas camadas jovens do Silves. D.A.

Justo GUIA 3

Próxima 5.ª Estombarenses 11 Esperanças Machados Quarteirense B Gin.Tavira Santaluziense

Padernense Sambrazense Bensafrim Serrano Monchiquense Alvorense

IMORTAL 1

Local: Complexo Desportivo Arsénio Catuna (Guia). Árbitro: Filipe Gonçalves. Guia: Nuno Benedito; Chiquinho, Pimentel (Pedro Rodrigues, 68'), Batalha, Marquinho, Márcio, Jeremy, Abentes, Luís Gonçalves, Mário José (Ramon, 64') e Fonseca (Adriano, 62'). Treinador: Rui Clemente. Almancilense: Santola; Marco Sancadas (Xavi, 46'), Vítor, Emanuel (Hugo Lima, 59'), César, Mauro, Henrique, Edy, Xando, Luís Carvalho e Chico (Edir Pereira, 57'). Treinador: Paulo Serrano.

ALMANCILENSE 1

Ao intervalo: 1-0. Golos: Batalha (38'), Mário José (52'), Hugo Lima (78') e Adriano (90'). Disciplina: Cartão amarelo a Emanuel (21'), Abentes (24'), Chiquinho (68'), Márcio (75'), César (87') e H. Lima (90'). Depois de uma primeira meia hora equilibrada, o Guia foi aumentando o pendor ofensivo e acabou por ganhar com toda justiça a um Almancilense que só marcou um golo, marcado devido a um “falhanço” do guardião da casa. Carlos Farinha


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FUTEBOL DISTRITAL JUNIORES 1.ª DIVISÃO

4 2 0 2

Armacenenses Lagoa Messinense Monchiquense

0 2 8 0

Farense Odiáxere Lagoa Internacional Messinense Ferreiras

3 2 1 0 0 1

1.ª DIVISÃO

2.ª DIVISÃO Resultados da 3.ª Jornada

Resultados da 2.ª Jornada

Resultados da 4.ª Jornada

Esp.Lagos Imortal Guia Alvorense Folgou Silves

INICIADOS

JUVENIS

BARLAVENTO

Lusit. VRSA S.Luís Olhanense Portimonense Silves Esp.Lagos

1 1 7 0 0 2

CHECUL Castromar. 0 Guia 2 Armacenenses 5 Ferreiras 0 Alvorense 0 Folgou Marítimo Olh.

Louletano Imortal Quarteirense Bensafrim Gin.Tavira 1.º Janeiro

2.ª BARLAVENTO

Resultados da 2.ª Jornada

4 6 2 5 5

Olhanense Gin.Tavira S.Luís Quarteirense Odiáxere Imortal

1 0 0 6 4 3

Ferreiras Lagoa Farense Armacenenses Internacional Portimonense

1 5 0 0 0 3

Resultados da 1ª Jornada

Portimonense 8 Esp.Lagos 4 Odiáxere 0 Alvorense 2 Ferreiras 0 Folgou Messinense

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO

Próxima 5.ª

Próxima 3.ª

Próxima 4.ª

Próxima 3.ª

Próxima 2.ª

Lagoa Esp.Lagos Imortal Alvorense Messinense Armacenenses Silves Monchiquense Guia

4 4 3 4 4 4 3 3 3

3 3 2 2 2 2 1 0 0

1 0 1 0 0 0 0 0 0

0 1 0 2 2 2 2 3 3

19 16 18 11 10 10 2 1 1

5 4 2 8 9 11 10 13 26

10 9 7 6 6 6 3 0 0

Olhanense Odiáxere Esp.Lagos Portimonense S.Luís Farense Messinense Silves Internacional Lusit. VRSA Lagoa Ferreiras

2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2

Esp.Lagos S.Luís Olhanense Portimonense Silves Ferreiras

Monchiquense Esp.Lagos Armacenenses Imortal Lagoa Guia Silves Alvorense Folga Messinense

2 2 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0

0 0 0 0 1 1 1 0 0 2 2 2

11 6 4 4 6 4 2 0 0 3 3 2

2 3 2 2 4 3 5 0 0 7 11 6

6 6 6 4 3 3 1 1 1 0 0 0

Lusit. VRSA Farense Internacional Messinense Odiáxere Lagoa

Gin.Tavira Quarteirense Marítimo Olh. 1.º Janeiro Imortal Armacenenses Ferreiras Guia Louletano Bensafrim CHECUL Alvorense Castromar.

2 2 2 2 2 3 3 2 1 2 0 1 2

Louletano Imortal Quarteirense Marítimo Olh. Gin.Tavira 1.º Janeiro Folga Bensafrim

2 2 2 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0

0 0 0 0 0 2 2 1 0 2 0 1 2

16 8 4 6 6 6 4 3 2 2 0 0 0

0 2 2 1 2 6 7 7 2 8 0 5 15

6 6 6 4 4 3 3 1 1 0 0 0 0

Castromarinense Ferreiras Alvorense Guia Armacenenses CHECUL

Odiáxere Quarteirense Farense Ferreiras Portimonense Lagoa Armacenenses Imortal Olhanense S.Luís Internacional Gin.Tavira

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

2 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0

Portimonense Lagoa Farense Armacenenses Internacional Imortal

0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0

0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 2 2

8 7 10 10 8 5 1 3 2 0 0 0

0 0 0 1 4 4 6 13 6 1 5 14

6 6 4 4 4 3 3 1 1 1 0 0

Ferreiras Olhanense Quarteirense Odiáxere Gin.Tavira S.Luís

Portimonense Silves Esp.Lagos Monchiquense Alvorense Guia Quarteirense Messinense Ferreiras Odiáxere Padernense

1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1

Padernense Quarteirense Silves Guia Monchiquense

1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1

8 5 4 2 2 2 1 0 0 0 0

0 0 1 0 2 2 4 0 2 5 8

2.ª SOTAVENTO 0 1 5 2 2

Resultados da 1ª Jornada

Lusitano VRSA 0 Bias Marítimo Olh. 6 Farense 1.º Janeiro Folgou Montenegro J

3 3 3 3 1 1 0 0 0 0 0

Louletano 2 Beira Mar Almancilense 1 Salir Castromarinense

V E D M S P

Próxima 2.ª

Silves Esp.Lagos Guia Portimonense Monchiquense Alvorense Messinense Ferreiras Padernense Odiáxere Folga Quarteirense

Almancilense Bias Montenegro Lusitano VRSA Castromarinense Farense Beira Mar 1.º Janeiro Louletano Marítimo Olh. Folga Salir

INFANTIS SÉRIE A

SÉRIE B

Resultados da 3.ª Jornada Portimonense 5 CB Portimão EF J.Moutinho 8 Aljezurense Esp.Lagos 4 Monchiquense Lagoa 2 Odiáxere Folgou Alvorense CLASSIFICAÇÃO J Portimonense 3 EF J.Moutinho 3 Lagoa 2 Esp.Lagos 2 Odiáxere 3 Monchiquense 2 Aljezurense 2 Alvorense 2 CB Portimão 3

V 2 2 2 2 2 1 0 0 0

E 0 0 0 0 0 0 0 0 0

D 1 1 0 0 1 1 2 2 3

M 27 17 15 9 7 4 3 3 1

Resultados da 3.ª Jornada Lagoa 2 Portimonense Guia 2 CB Portimão Silves 8 EF J.Moutinho Armacenenses 2 Odiáxere Folgou Ferreiras

1 0 1 0

S 5 4 2 4 5 4 13 33 16

SÉRIE C

P 6 6 6 6 6 3 0 0 0

CLASSIFICAÇÃO J CB Portimão 3 Odiáxere 3 Portimonense 3 Silves 3 Ferreiras 2 Armacenenses 3 Lagoa 3 Guia 2 EF J.Moutinho 2

V 3 3 2 1 1 0 0 0 0

E 0 0 0 1 0 2 1 0 0

D 0 0 1 1 1 1 2 2 2

M 32 15 13 10 2 7 8 5 0

S 3 4 7 4 5 8 15 22 24

3 13 0 3

P 9 9 6 4 3 2 1 0 0

Próxima Jornada 4ª. Portimonense Armacenenses CB Portimão Ferreiras EF J.Moutinho Guia Odiáxere Silves Folga Lagoa

Próxima Jornada 4ª. CB Portimão Lagoa Aljezurense Portimonense Monchiquense EF J.Moutinho Alvorense Esp.Lagos Folga Odiáxere

E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

D 0 0 0 2 1 1 3 2 0 1

M 27 10 4 15 5 4 4 3 0 0

8 0

S 6 4 0 15 10 13 16 5 0 3

P 9 6 6 3 3 3 0 0 0 0

CLASSIFICAÇÃO J Farense 2 Sporting Faro 2 EF Faro 3 Ger. Génios 2 Imortal 2 S.Luís 3 Internacional 2 Montenegro 3 Louletano 3

V 2 2 2 1 1 1 1 0 0

E 0 0 0 1 0 0 0 1 0

D 0 0 1 0 1 2 1 2 3

M 15 14 11 9 15 6 4 10 5

S 4 0 9 3 7 23 11 19 13

P 6 6 6 4 3 3 3 1 0

Próxima Jornada 4ª. EF Faro Internacional Louletano Ger. Génios Sporting Faro Farense Montenegro Imortal Folga S.Luís

Ferreiras

6

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

1 1 0 0 6 0 3 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 6 0

Atalaia S.Pedro Silves Fuzeta Olhos D’Água Carvoeirense

2 1 3 6 4 9

Resultados da 7.ª Jornada

Resultados da 2.ª Jornada

Resultados da 4.ª Jornada

GEJUPSE U.Lagos CP Messines Alte P. Mourinha Putos da Rua

1 1 3 2 5 4

Bonjoanenses Covil Dragão Tunes

4 5 4

Pechão Leões Porches

3 1 8

Ferreiras 1.º Janeiro Folga Louletano

T. COMPLEMENTAR B Imortal 0 Folgou Messinense

Esp.Lagos

3

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

Esp.Lagos Messinense Imortal

Próxima 2ª

Esp.Lagos Folga Imortal

1 1 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 3 0 Messinense

GEJUPSE 1.º Janeiro Olhos D’Água Sapalense Bonjoanenses Sonâmbulos

6 2 13 4 1 1

Albuf. Futsal 5 Louletano 4 Boavista 1 Alte 10 C Benfica VRSA7 P. Mourinha 1

Lusitano VRSA 1 Olhanense Folgou Quarteirense

3

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

Olhanense 1 1 0 0 3 1 3 Lusitano VRSA 1 0 0 1 1 3 0 Quarteirense 0 0 0 0 0 0 0 Próxima 2ª

Olhanense Quarteirense Folga Lusitano VRSA

E 0 0 1 1 0 1 1 0

D 0 0 1 1 1 1 1 2

M 11 10 14 5 8 4 1 3

S 3 3 9 8 4 7 10 12

P 6 6 4 4 3 1 1 0

CLASSIFICAÇÃO J Bias 3 Lusitano VRSA 3 Beira Mar 2 Moncarapachense 2 Marítimo Olh. 2 4 ao Cubo 3 Gin.Tavira 2 Vaqueiros 2 Castromarinense 3

V 3 3 2 2 1 0 0 0 0

E 0 0 0 0 0 0 0 0 0

D 0 0 0 0 1 3 2 2 3

M 23 19 16 10 10 4 2 2 0

S 2 3 0 1 12 18 11 18 21

P 9 9 6 6 3 0 0 0 0

Próxima Jornada 4ª. Castromarinense Gin.Tavira Lusitano VRSA Marítimo Olh. Beira Mar Vaqueiros Bias Moncarapachense Folga 4 ao Cubo

3.ª I DIVISÃO DIVISÃO

2.ª I DIVISÃO DIVISÃO

Resultados da 4.ª Jornada

Resultados da 4.ª Jornada

CPCD LOULETANO Amarense Boa Esperança Cascais SL Olivais Vila Verde

1 5 2 2 6 5 6

Leões P. Salvo S. João Loures Torpedos ALBUFEIRA F. Operário Independentes

6 4 1 2 5 5 1

SAPALENSE INTER-VIVOS Aljustrelense Vinhais Sassoeiros Nacional SONÂMBULOS

5 3 3 3 3 6 3

Piedense Q. Lombos Q. Conde Fabril Capelense S. ESTEVÃO A. ALGARVE

2 6 11 4 2 2 0

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

CLASSIFICAÇÃO J V E D M S P

Próxima 5.ª

Próxima 3.ª

Próxima 8.ª

Próxima 5.ª

Próxima 5.ª

CP Messines Fuzeta Atalaia P. Mourinha U.Lagos Carvoeirense S.Pedro GEJUPSE Alte Putos da Rua Silves Olhos D’Água

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

3 3 3 3 2 2 1 1 1 1 0 0

1 1 0 0 2 0 2 1 0 0 1 0

0 0 1 1 0 2 1 2 3 3 3 4

19 18 16 11 16 19 11 13 12 9 8 9

9 9 11 11 4 17 11 12 20 17 13 27

10 10 9 9 8 6 5 4 3 3 1 0

Porches Covil Dragão Pechão Bonjoanenses Tunes Leões

2 2 2 1 2 1

2 1 1 1 0 0

0 0 0 0 0 0

0 1 1 0 2 1

13 9 9 4 8 1

8 6 8 3 14 5

6 3 3 3 0 0

GEJUPSE Alte Olhos D’Água Sapalense Albufeira Futsal 1.º Janeiro CBenfica VRSA Louletano Sonâmbulos P. Mourinha Bonjoanenses Boavista

7 7 7 7 7 7 6 7 6 7 6 6

6 5 5 5 4 4 3 3 1 0 0 0

0 0 0 0 0 0 1 1 1 2 2 1

1 2 2 2 3 3 2 3 4 5 4 5

37 60 57 38 47 34 21 19 16 17 11 10

T. COMPLEMENTAR C Resultados da 1ª Jornada

V 2 2 1 1 1 0 0 0

0 9 6 4

FUTSAL NACIONAL

Próxima 2ª

Resultados da 1ª Jornada

CLASSIFICAÇÃO J Farense 2 S.Luís 2 Gin.Tavira 3 Olhanense 3 Montenegro 2 Ger. Génios 2 Marítimo Olh. 2 Lusitano VRSA 2

Resultados da 3.ª Jornada Moncarapachense 6 Castromar. Vaqueiros 1 Lusitano VRSA Gin.Tavira 0 Beira Mar 4 ao Cubo 1 Bias Folgou Marítimo Olh.

6 0 3

Próxima Jornada 4ª. Olhanense Ger. Génios Montenegro Farense Gin.Tavira S.Luís Folga Lusitano VRSA e Marítimo Olh.

JUNIORES I DIVISÃO MASCULINOS

2.ª I DIVISÃO DIVISÃO

1.ª I DIVISÃO DIVISÃO

SÉRIE F

Resultados da 3.ª Jornada Lusitano VRSA 1 Montenegro Marítimo Olh. 0 Olhanense Ger. Génios 3 Gin.Tavira Folgou S.Luís e Farense

6 1 8 4

FUTSAL DISTRITAL

Resultados da 1ª Jornada

Ferreiras 1.º Janeiro Louletano

V 3 2 2 1 1 1 0 0 0 0

Resultados da 3.ª Jornada Imortal 2 EF Faro Farense 4 Louletano Internacional 0 Sporting Faro S.Luís 5 Montenegro Folgou Ger. Génios

1 4

Próxima Jornada 4ª. Odiáxere Ferreiras Imortal Padernense AC Salir Alto Colina Guia Silves Quarteirense Almancilense

INFANTIS T. COMPLEMENTAR A Louletano 0 Folgou 1.º Janeiro

Resultados da 3.ª Jornada Almancilense 3 Odiáxere Alto Colina 3 Imortal Silves AC Salir Ferreiras 2 Guia Padernense 3 Quarteirense CLASSIFICAÇÃO J Guia 3 Imortal 2 Padernense 2 Odiáxere 3 Almancilense 2 AC Salir 2 Ferreiras 3 Alto Colina 2 Silves 0 Quarteirense 1

SÉRIE E

SÉRIE D

Putos da Rua U.Lagos CP Messines Alte P. Mourinha Carvoeirense

GEJUPSE Atalaia Fuzeta Olhos D’Água S.Pedro Silves

Pechão Porches Tunes

Covil Dragão Leões Bonjoanenses

Albufeira Futsal Louletano Boavista Alte CBenfica VRSA P. Mourinha

1.º Janeiro Bonjoanenses Sonâmbulos Olhos D’Água Sapalense GEJUPSE

21 27 21 26 28 26 32 19 22 42 55 48

18 15 15 15 12 12 10 10 4 2 2 1

Leões P. Salvo Cascais Torpedos SL Olivais ALBUFEIRA F. Operário CPCD Loures Amarense Boa Esperança LOULETANO Vila Verde S. João Independentes

CPCD S. João Boa Esperança Torpedos ALBUFEIRA F. Operário Leões P. Salvo

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

4 4 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 0 0

0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0

0 0 0 1 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4

30 21 17 22 18 14 14 12 13 9 10 9 11 7

LOULETANO Amarense Loures Cascais SL Olivais Vila Verde Independentes

4 8 12 15 11 12 16 12 16 15 13 23 20 30

12 12 10 7 7 7 6 6 4 4 3 3 0 0

Q. Lombos Fabril Q.Conde Nacional Sassoeiros SONÂMB. Capelense S ESTEVÃO Vinhais INTER-VIVOS SAPALENSE Piedense A. ALGARVE Aljustrelense

SAPALENSE Q.Lombos Q.Conde Fabril Capelense S. ESTEVÃO Piedense

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

4 3 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 0 0

0 0 0 0 2 0 2 2 2 1 0 0 1 0

0 1 1 1 0 2 1 1 1 2 3 3 3 4

28 25 24 17 11 11 16 15 12 14 13 8 5 7

INTER-VIVOS Aljustrelense Vinhais Sassoeiros Nacional SONÂMBULOS A. ALGARVE

9 10 16 11 8 10 15 14 12 19 23 15 11 33

12 9 9 9 8 6 5 5 5 4 3 3 1 0


A

GENDA

[22]

JORNAL do ALGARVE

[ACTIVIDADES CULTURAIS] ALBUFEIRA Biblioteca Municipal Lídia Jorge Visitas à BibliotecaMunicipal Lídia Jorge e Ação de Sensibilizaçãodo Catálogo Bibliográfico QUA. 10h30 às 11h30 e das 14h30 às 15h30 Hora do Vídeo - Sex. 10h30 Sala Hora do Vídeo Hora do Conto Ter. 10h30 e 14h00 / qui. 10h30 FARO Biblioteca Municipal CRESCER NA BIBLIOTECA Hora do Conto na Bebeteca 10h30 e 14h30 Creches - 3ª feira MERGULHAR NAS ESTÓRIAS Hora do Conto + atividade 10h30 e 14h30 - 4ª, 5ª e 6ª feira Jardins-de-infância, Escolas 1º Ciclo e Atl’s À DESCOBERTA DA BIBLIOTECA Os livros estão arrumados nas estantes… Como? 10h00 e 14h00 Escolas 1, 2º e 3º ciclo e Secundário «TEMPO PARA BRINCAR» - ATIVIDADES NA ECOTECA 2ª e sábados - das 14h00 às 19h00 De 3ª a 6ª feira – das 9h30 às 19h00 Estórias no Hospital Quinzenalmente sessões de leitura animada na Pediatria do Hospital de Faro. OLHÃO Biblioteca Municipal HORA DO CONTO Público: Pré-Escolar Horário: Quartas-feiras às 10h30 e sextas-feiras às 14h30. Público: 1º, 2º e 3º ciclo. Horário: quartas-feiras às 14h30 e sextas-feiras às 10h30. CICLO DE CINEMA INFANTO-JUVENIL Um filme escolhido pela biblioteca para animar as manhãs das suas férias. Todas as sextas-feiras, 10h30. LOULÉ BIBLIOTECA MUNICIPAL Hora do Vídeo Segundas - Feiras > 15h00 12 e 26 > 16H00 Tardes de Cinema na Biblioteca Ciclo de Jennifer Lopez Dia 12 - “Duro Amor” Dia 26 - “Bordertown” Entrada Livre 11, 18, 23 e 25 > 10H30 e 15H00 Atelier de Expressão Plástica 12, 17, 19, 24 e 26 > 10H30 e 15H00 Hora do Conto+Actividade 18 > 21H00 Encontro do Clube de Leitura de Loulé 16 e 30 nov > 21H00 Encontro do Clube de Leitura de Quarteira Auditório da Centro Autárquico de Quarteira 18 - 21h00 Encontro do Clube de Leitura de Loulé 11,18,23, 25 - 10h30 e 15h00 Atelier de Expressão Plástica PORTIMÃO Biblioteca Municipal - Sábados Infantis: Ateliês de música, dança e contos. Quinta Pedagógica 9h30-17h30 - 3ª a 6ª feira 10h00-17h30 - Fins-de-semana TAVIRA Biblioteca Municipal Baú das Letras Um baú com histórias para partilhar… Sábados - 16h00-18h00 Vem conhecer a Biblioteca Quartas-feiras: das 10h00 -11h30 Sextas-feiras: das 14h00 às 15h30 Alunos do 4.º ao 12.º ano, Universidades VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Até 30 - Visitas acompanhadas a Cacela Velha de segunda a sexta-feira das 9h30 às 16h30 Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela Biblioteca Municipal Vicente Campinas Até 30 - 10h30 (segunda a sexta) Conta Lá! - O "Jardim do Eden" Até 30 - Visitas guiadas à Biblioteca Municipal

ACONTECIMENTOS I LIVRO

[DANÇA] Até 30 - Espetáculo "Ivan, o Bobo", 22h30 no Casino de Vilamoura, Loulé. > Espetáculo "Mundo Latino", 22h30, no Casino de Monte Gordo. > Espetáculo "Paris, Paris", 22h30, no Hotel Algarve Casino, Portimão.

[DESPORTO] 13 e 14 - Rallye Casinos do Algarve Clube Automóvel do Algarve Dia 13 - Super Especial - Autódromo Internacional do Algarve Dia 14 - Provas Especiais - Serra de Monchique Cerimónia de Pódio - Hotel Algarve | Praia da Rocha Até 15 - XXXI Torneio de Golfe da Tap, Campos de Golfe, Vilamoura, Loulé. > It's Show Time - Champions League em kickboxing, 22h30, no Casino de Vilamoura, Loulé. 16 - 6.º Passeio TT Trilhos da Serra - Passeio de Homenagem a Élio Gonçalves, 8h00, Casa do Povo de Sta. Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. > Percurso do Parque da Ria Formosa, Montenegro, Faro. De 14 a 16 - Meeting Internacional Natação, Piscinas Municipais, Tavira.

[EXPOSIÇÕES]

Até 12 - Exposição "Golodomor" - Genocídio contra o povo ucraniano, no Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António. > Exposição de pintura sobre tela e papel chinês, na Galeria de Arte de Vale do Lobo, Loulé. Até 15 - Exposição de trabalhos de Dorneles e Lúcia Silva "Cortiça Concreta", no Centro Museológico do Alportel. > Exposição de pintura de Saskia Bremer, de segunda a sexta, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, Loulé. > Exposição colectiva de fotografia de João Paulo Carrondo e Gisela Buff e Aguarelas de Moira Maguire, todos os dias, no Armazém Regimental, Lagos. Até 20 - Exposição "Vila Real de Santo António e o Urbanismo Iluminista", locais expositivos, Vila Real de Santo António Até 21 - Exposição de pintura, desenho, escultura, cerâmica e fotografia de artistas locais, no Espaço + (sala 1), Aljezur. Até 22 - Exposição de pintura de Ernestro Neves, na Galeria Municipal de Albufeira. > Exposição de pintura de Francisco Marreiros, na Galeria do Conservatório Regional do Algarve Maria Campina, Faro. Até 23 - Exposição de pintura de Brigitte Von Humboldt e Vando Figueiredo, na Galeria do Praça do Mar, Quarteira, Loulé. Até 26 - Exposição "Visão exterior - Visão Interior" de Melisande Fisher-Suder, na Sala Polivalente do Convento de S. José, Lagoa. > Exposição de pintura "A essência do ser", na Galeria de Arte Pintor Samora Barros, Albufeira. > Exposição "Untitled", na Galeria Municipal de São Brás de Alportel. Até 27 - Exposição colectiva de pintura "Toques de Cor", da pintora Lídia de Almeida e seus alunos, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, Albufeira. > Exposição de pintura da artista Isabel Botelho "Assim no Céu como na Terra" , na Galeria de Arte Pintor Samora Barros, Albufeira. Até 28 - Exposição de pintura "Trabalhos de Berlim" de Ceco, na Galeria Municipal de Aljezur. Até 30 - Exposição "Concurso Fotográfico Património de Cacela, Vila Nova de Cacela, VRSAntónio. > Exposição "Letras e Cores, Ideias e autores da República", na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António. > Exposição de fotografia "100 fotos, 100 obras, 100 anos" de Oscar Niemeyer por Leonardo Finotti, no Centro Cultural de Lagos. >Exposição de pintura "Celebrando o mundo ", de Brigitte Von Humboldt, no Centro Cutural de Lagos. > Exposição "Momentos de Glória do Desporto Louletano", no Arquivo Municipal de Loulé. Até 30 - Arquivo Historico de V.R.S.António 09h30-12h30 / 14h00-16h30 (segunda a sexta) > Exposição “Memento Mar Memor” > Exposição “Indústria Conserveira em VRSA” > Exposição “Artes Litográficas”

Exposição colectiva de pintura "Toques de Cor", da pintora Lídia de Almeida e seus alunos, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, Albufeira.

Até 1/12 - Exposição de Escultura de Shintaro Nakaoka, Centro Cultural de São Lourenço, Almancil. Até 6/12 - Exposição de Escultura em Ferro, de Philipe Claisse, na Galeria de Arte de Vale do Lobo. > Exposição "Inspired by colour" de Marianela de Vasconcelos, no Convento de Sto. António, Loulé. Até 11/12 - Exposição "Inward" de Cristina Ataíde, no Centro Cultural São Lourenço, Almancil. De 15/11 a 13/12 - Exposição "Queda" de Marta Caldas, no Artadentro - Galeria de Arte Contemporânea, Faro. Até 31/12 - Exposição "Fluorovision" - UV Arte Lounge por Analavory Project, todos os dias, 18h0024h00, na Galeria Fluorovision, de São Brás de Alportel. > Exposição de usos e costumes da Serra de Monchique, 10h00-17h00, no Parque da Mina, Monchique. > "Letras e cores, ideias e autores da República", na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, Tavira. > "Centenário da República, Livros e Memórias, na Biblioteca Municipal Alvaro de Campos, Tavira. > Exposição Golf Stream, 18h00--23h00, encerra a segunda, Posto 1, Vilamoura, Loulé. > Exposição "Cozinha islâmica no Museu Municipal", no Núcleo de Arqueologia, Loulé. > Exposição de António Dacosta, na Galeria Trem, Faro. Até 31/1/2011 - Exposição "Amália Nossa", de segunda a sexta, na Igreja da Misericórdia, Silves. Até 10/9/2011 - "Dez Monumentais Esculturas Britânicas", Cerro da Vila, Vilamoura, Loulé. EXPOSIÇÕES PERMANENTES “Caminhos do Algarve Romano” | “O Mosaico Oceano”| “A Sala Islâmica” | “Pintura Antiga dos séculos XVI a XIX” | “O Algarve encantado na obra de Carlos Porfírio”, no Museu Municipal de Faro. > Exposição "Vinho e Arte", a partir das 9h30, no Porches (junto à nova rotunda na EN 125, Lagoa. Até 20 - "Vila Real de Santo António e o Urbanismo Iluminista", Câmara Municipal de V.R.S.A. Até 27 - "Mendes Cabeçadas e a Primeira República no Algarve", terça a sexta das 10H00 às 20H00 e domingo das 15H00 às 20H00, Museu Municipal de Loulé. Até 31/12 - "Outras Viagens, Outros Olhares", Museu de Arqueologia de Albufeira. > "A 1ª República em Tavira: Transformações e Continuidades", no Museu Municipal e Palacio da Galeria, Tavira. Até 05/02/2011 - "Do Gharb ao Algarve: Uma sociedade Islâmica no Ocidente", Câmara Municipal de Silves. Até 18/07/2011 - "Cidades e Mundos Rurais", Museu Municipal, Tavira. Até 14/05/2012 - "Sombra e Luz - O Século XIX no Algarve", Museu do Trajo, São Brás de Alportel. Até 18/05/2012 - "Alcoutim, Terra de Fronteira", Câmara Municipal de Alcoutim.

[FEIRAS E MERCADOS] MERCADINHO DE LOULÉ Até 29 - Cerca do Convento e Praça da República, Loulé, 11h00-17h00. 16 - XXII Feira de Produtores e Artesãos, 10h0018h00, Largo do Carmo, Faro. FEIRAS VELHARIAS 15 - Albufeira, 16 - Portimão, São Brás de Alportel MERCADOS 12 - Quarteira (Loulé) 13 - Vaqueiros (Alcoutim), 14 - Monchique. 15 - Loulé, São Brás de Alportel, Tavira. 16 - Vila Nova de Cacela. 17 - Aljezur, Silves

[FESTAS E FESTIVAIS] PORTIMÃO FESTEJA O SÃO MARTINHO Até 14 - Parque de Feiras e Exposições de Portimão Até 13 - Atividades no Mercado Muncipal Portimão Dia 11 - Comemorações de São Martinho, 21h00, na Sede da Associação de Desenvolvomento Local e de Solidariedades Social de Conceição Tavira, Tavira. > Festa da Castanha, Monchique. Até 14 - VI Festival dos Descobrimentos "550 Anos Henrique, o Navegador de Lagos". 15 - Comemorações do Dia de São Martinho, 15h00,

11 I novembro I 2010 www.jornaldoalgarve.pt

[LIVRO]

O Toque da Morte de Stephen Booth «Durante as últimas horas, o sangue diluiu-se, as impressões digitais foram levadas pela água e as pegadas apagadas. Quaisquer vestígios que um criminoso tivesse deixado ali estavam a desaparecer no solo […]» Numa charneca do Derbyshire assolada pela chuva, os cães de um grupo de caçadores encontram o cadáver de um homem bem vestido, cujo crânio fora esmagado. Chamados a investigar a descoberta, os detectives Diane Fry e Ben Cooper envolvem-se no submundo da caça e daqueles que a detestam, do roubo de cavalos e de um sector pouco conhecido do comércio de carne. À medida que Fry segue um trilho complexo para desvendar os interesses duvidosos da vítima, Cooper apercebe-se de que a explicação do caso pode estar enterrada no passado. Mas, quando a última pista é revelada, Fry e Cooper vêem-se obrigados a encarar a realidade perturbadora de um passado bem mais recente. Stephen Booth nasceu na cidade fabril de Burnley, no Lancashire (Reino Unido), e manteve-se ligado aos Peninos durante a sua carreira como jornalista da imprensa escrita. Vive com Lesley, a mulher, numa casa antiga em Nottinghamshire e os seus interesses incluem o folclore da região, a Internet e as caminhadas pelas colinas do Peak District. Notícias atualizadas das publicações e compromissos mais recentes de Stephen Booth podem ser encontrados no seu sítio na Internet: www.stephen-booth.com Publicações Europa-América na Sede do Clube Desportivo de Odiáxere, Lagos. De 13 a 15 - Comemorações do 548 aniversário da morte do Infante D. Henrique (13 de Novembro de 1460), Lagos.

[WORKSHOP] Até 14 - Workshop de Interpretação, 10h00, 14h00, Palácio dos Espanhóis, Loulé.

[TEATRO ] Até 15 - Apresentações de Teatro pelo TEL - Teatro Experimentel de Lagos, 21h30, no Centro Cultural de Lagos. > Teatro "Os filhos do Esfolador", 21h30, no Convento Sto. António, Loulé. 15, 16, 17 - Teatro "A Pastilha Milagrosa", 21h30, Clube Artístico Lacobrigense, no Centro Cultural de Lagos. Até 24 - Laboratório Teatro Cómico, 20h00, Centro Brito de Carvalho, Salir. Até 29 - Mostra de Teatro Local, 21h30, na Antiga Lota de Portimão. 19 e 20 - "Temporalidade", 16h00,Grupo de Teatro Sénior da Junta de Freguesia de Portimão, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão, Grande Auditório Nuno Mergulhão. > Teatro "Sabina Freire", 21H30, no Teatro Experimental da Mex. Grande, Portimão.


A

GENDA

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JORNAL do ALGARVE

[CINEMAS] ALBUFEIRA Auditório Municipal de Albufeira 14 - "Chovem almodegas" 11h00 e 15h30 FARO CINECLUBE DE FARO 15 - "Canino" 21h30 Biblioteca Municipal de Faro 17 - "José e Pilar", ante-estreia 21h30 SBC CINEMAS - Fórum Algarve 11 a 17 novembro Sala 1 "Oh não!Outra vez tu?" 11h00 (sábado e domingo) 14h00, 16h20, 18h40, 21h00 (diaria.) 23h30 (sexta e sábado) Sala 2 "A Cidade" 13h05, 15h50, 18h30 ,21h10(diaria.) 23h50 (sexta e sábado) "Marmaduke" 10h20 (sábado e domingo) Sala 3 "Demónio" 22h00 (diaria.) 00h00 (sexta e sáb.) "Gru - O Maldisposto V.P." 11h10 (sábado e domingo) 13h20, 15h30, 17h40, 19h50 (diaria.) Sala 4 "Red" / "Perigosos" 12h00 (sábado e domingo) 14h25, 16h50, 19h15, 21h40 (diaria.) 00h25 (sexta e sábado) Sala 5 "Rede Social" 10h30 (sábado e domingo) 13h15, 16h00, 18h45, 21h30 (diaria.) 00h20 (sexta e sábado) Sala 6 "Atividade Paranormal 2" 13h10, 15h25, 17h30, 19.h45, 21h50 (diaria.), 00h10 (sexta e sáb.) Sala 7 "É a Vida" 13h45, 16h15, 18h50, 21h20 (diariamente) 23h55 (sexta e sábado) "Cães e Gatos: A Vingança de Kitty Galore" 10h40 (sábado e domingo) Sala 8 "Comer, Orar, Amar" 12h20 (sábado e domingo) 15h15, 18h10, 21h05 (diariamente) 00h15 (sexta e sábado) "Toy Story 3 V.P." 10h00 (sábado e domingo) Sala 9 "Lenda dos Guardiões" 10h20 (sábado e domingo) "Agentes de Reserva" 14h30, 16h55, 19h20, 21h45 (diariamente) 00h25 (sexta e sábado)

CINEMAS I MÚSICA FARMÁCIAS I CRÍTICA

OLHÃO CINECLUBE OLHÃO 21h30 16 - "Vão-me Buscar Alecrim" ALGARCINE 11 a 17 novembro Sala 1 "Red - Perigosos " Diariamente - 13h00/15h30/18h30/ 21h30; sex/sáb - 23h50 Sala 2 "É a Vida!" Diariamente - 13h10/15h25/18h25/ 21h25; sex/sáb- 23h45 Sala 3 "Gru-O Maldisposto" Diariamente - 14h00/16h00 sáb/dom - 10h40 "Comer Orar Amar" Diariamente - 18h20/21h20 PORTIMÃO ALGARCINE - Portimão 11 a 17 novembro Sala 1 "Hachiko - Amigo para Sempre " Diariamente - 14h00/15h30/18h00/ 21h30; sex/sáb - 00h00 Sala 2 "Gru- O Mal disposto" Diariamente - 14h00/18h15/20h00 "O Demónio" Diariamente - 15h45/21h45 sex/sáb - 00h00 CASTELLO-LOPES 11 a 17 novembro Sala 1 "A Rede Social" 13h10, 15h50, 18h30, 21h30, 00h00* - qui a qua Sala 2 "Atividade Paranormal 2" 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 23h50* - qui a qua Sala 3 "É a Vida" 12h50, 15h40, 18h20, 21h10, 23h45* - qui a qua Sala 4 "O Demónio" 13h40, 16h20, 19h00, 22h00, 00h20* - qui a qua Sala 5 "Agentes de Reserva" 13h30, 16h10, 18h50, 21h50, 00h15* - qui a qua Sala 6 "A Cidade" 21h40, 00h10* - qui a qua "Gru o Maldisposto " 13h00, 15h10, 17h20, 19h30-qui a qua * Sessão Válida 6ª, sáb

TAVIRA CINE-TEATRO ANTÓNIO PINHEIRO 21h30 11 - “Lisboa Domiciliária”, de Marta Pessoa 14 - “A Teta Assustada”, de Cláudia Llosa

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PREVISÕES

LUSOMUNDO - Gran Plaza Tavira 11 a 17 novembro "Green Day - 21st Century Breakdown 21:30 (2ª f) "Gru o Maldisposto" 3D 11h00(dom), 13h20, 15h30, 18h00 "Comer Orar Amar" 21h00(Excepto 2ª), 00h00 "Red - Perigoso" 13h10, 15h45, 18h20, 21h10, 23h50 "A Rede Social" 13h00, 15h40, 18h30, 21h20, 00h05(Excepto 4ª) Harry Potter 7 (1ªParte) 00h20 ( Só 4ª) "Piranha" 13h30, 15h50, 18h10, 21h30, 23h40 "É a vida!" 13h25, 16h00, 18h40, 21h15, 23h45 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO GLÓRIA FUTEBOL CLUBE 21h30 (12 e 13) | 15h30 (14) 12 a 14 - "Toy Story 3"

[MÚSICA] 12 - Concertos para Manuel Teixeira Gomes, 21h30, Orquestra do Algarve com Ching-Yun Hu, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão (Grande Auditório Nuno Mergulhão). 13 - VIII Moura Encantada – Festival de Tunas Femininas no Algarve, 21h30, no Teatro das Figuras, Faro. > São Martinho com uma noite de Fados com jantar tradicional, pelas 20h00, no Clube de Tavira, Tavira. >Festival de Órgão, com o organista Daniel Oliveira e com a soprano Susana Duarte, 21h30, na Igreja do Carmo (Faro). > “Suite das Descobertas” pela Orquestra do Algarve, 21h00, no Centro Cultural de Lagos. 14 - Sonatas de Beethoven para piano e violino de António Rosado e João Pedro Cunha, 21h30, Igreja Matriz, Albufeira. > Concerto pela Orquestra do Algarve, 21h30, na Igreja do Carmo, Tavira. 15 - Concerto "Uxu Kalhus", Outonalidades Tavira 2008 em Sto. Estevão, 21h30, Tavira. > Fado no Clube, 21h30, Sede do Clube de Tavira. > "Amar Guitarra", lançamento do CD 21h30, Teatro Lethes, Faro. > Concerto com Coro de Câmara do Coral Adágio e o Ensemble de Flautas do Centro de Expressão Artistica do Municipio de Loulé, 21h30, Igreja Matriz, Loulé. > REQUIEM a Passos Manuel de Eurico Carrapatoso, 21h30, no Auditório Municipal de Lagoa. Até 29 - 2.º Festival de Órgão - Faro 2008: 15 - João Vaz, Sé Catedral, 21h30, Faro. > X Concurso de Fado Amador "Cidade de Albufeira", 21h30. Concerto "Música nas Igrejas" Até 29 - 18h00, Tavira: 13 - Rui Mourinho (guitarra), Ermida de São Sebastião FADO SOB O MAR Todas as quinta-feiras, a partir 20h00 Restaurante Panorâmico da Praia Verde, Altura, Castro Marim. Diariamente - Espetáculo "Divina Comédia", 22h30, encerra às segundas e terças, no Casino de Monte Gordo. - Espetáculo "Os 4 elementos do Zodíaco", 22h30, encerra às segundas e terças, na Praia da Rocha - Hotel Algarve Casino, Portimão. - Espetáculo "Michael Jackson Dance Tribute", 22h30, Casino de Vilamoura.

Hoje - Céu limpo. Vento moderado. Temp min. 11º máx. 19º Sexta-feira - Céu limpo. Vento fraco. Temp min. 12º máx. 20º Sábado - Céu limpo. Vento fraco. Temp min. 12º máx. 19º Domingo - Céu muito nublado. Vento fraco. Temp min. 13º máx. 28º

[FARMÁCIAS] ALBUFEIRA > 11, 12 - Santos Pinto; 13 a 17 - Piedade. ALCOUTIM > 11 a 17 - Caimoto. ALJEZUR > 11 a 17 - Furtado. ALMANCIL > 11 a 14 - Nobre Passos; 15 a 17 - Paula. ARMAÇÃO DE PÊRA > 11,12 - Sousa Coelho; 13 a 17 - Edite. CASTRO MARIM > 11 a 17 - Moderna. FARO > 11 - Almeida; 12 - Do Montepio; 13 - Higiene; 14 - Caniné; 15 - Pereira Gago; 16 - Da Penha; 17 - Baptista. LAGOA > 11, 12 - José Maceta; 13 a 17 - Sousa Pires. LAGOS > 11 - Ribeiro Lopes; 12 - A Lacobrigense; 13 - Silva; 14 - Telo, 15 - Neves; 16 - Ribeiro Lopes; 17 - Lacobrigense. LOULÉ > 11 - Pinheiro; 12 - Pinto; 13 - Avenida; 14 - Martins; 15 - Chagas; 16 - Pinheiro; 17 - Pinto. MONCHIQUE > 11 a 14 - Moderna; 15 a 17 - Hygia. ODECEIXE > 11 a 17 - Odeceixence. OLHÃO > 11 - Nobre Sousa; 12 - Brito; 13 - Rocha; 14 - Pacheco; 15 - Progresso; 16 - Olhanense; 17 - Nobre Sousa. PORTIMÃO > 11 - Pedra Mourinha; 12 - Moderna; 13 - Carvalho; 14 - Rosa Nunes; 15 - Amparo; 16 - Arade; 17 Guilherme Dias. QUARTEIRA > 11, 12 - Algarve; 13 a 17 - Maria Paula. SAGRES > 11 a 17 - Sagres. S. BARTOLOMEU MESSINES > 11 a 14 - Sequeira Correia; 15 a 17 - Algarve. SÃO BRÁS DE ALPORTEL – 11 - Dias Neves; 12 - S. Brás; 13 a 15 - Dias Neves; 16 - S. Brás; 17 - Dias Neves. SILVES - 11 a 13 - ASM João de Deus; 14 a 17 - Cruz de Portugal. TAVIRA - 11 - Felix Franco; 12 - Sousa; 13, 14 - Do Montepio; 15 - Maria Aboim; 16 - Central; 17 - Felix Franco. VILA DO BISPO - 11 a 17 - Vila do Bispo. VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO - 11, 12 - Carrilho; 13 a 17 - Carmo. Serviço permanente (24h): Alcantarilha (Maria Sequeira), Algoz (Monteiro), Alvor (Alvor), Areias S. João (Godinho Belo), Boliqueime (Cruz Ramos), Carvoeiro (Neves Furtado), Estoi (Ossónoba), Fuzeta (Mendes Segundo), Montenegro (Assunção), Praia da Luz (Praia da Luz), Vilamoura (Silva), Luz de Tavira (Maria Isabel), Monte Gordo (Internacional), S. Marcos da Serra (São Marcos), Guia (Neves Silva), Odiáxere (Moreira Barata), Estômbar (Vieira Santos), Alte (Horta Figueiredo), Sta. Catarina da Fonte do Bispo (Bota), Conceição de Faro (Leonardo), Praia da Rocha (Palma Santos), Ferragudo (Oliveira Martins), Ferreiras (Marques Silva), Mexilhoeira Grande (Ilda), Patacão (Huguette Ribeiro), Sta. Bárbara de Nexe (Coelho), Sta. Luzia (Picoito), Sto. Estêvão (Cesário Tavares), Olhos de Água (Olhos d'Água), Pêra (Paula Santos), Moncarapacho (Soares), Benafim (Rodrigues), Pechão (Pechão), Aeroporto de Faro, Portimão (Três Bicos), Conceição de Tavira (Conceição), Vila Nova de Cacela (Cacela).

11 I novembro I 2010 www.jornaldoalgarve.pt

[AVARIAS]

Novas utilizações para a televisão (parte 1)

Fernando Proença

Este Avarias pode parecer a continuação mal articulada do meu artigo da semana passada e não é que é mesmo? Ligamos a televisão; orçamento de estado; fazemos zapping, orçamento de estado; desligamos a televisão mais a power box, voltamos a ligar para saber se tanta repetição é avaria, e o que vemos? Orçamento de estado. Vem uma luminária: este homem sabe; é por aqui que vamos cortar; vem outro: este é que sabe, o anterior não pescava nada. E o princípio da maior parte dos comentadores é sempre o mesmo: não mexer nos gajos que nos podem – um dia e se possível, próximo – dar um formoso emprego. Dizem (mas eu não acredito) que muitos governantes não taxam mais os bancos à espera de entrarem para um dos seus conselhos de administração. Agora os meus amigos hão-de estar a dizer: mas este homem, anda com uma flagrante falta de assunto. Dois artigos de seguida, com o orçamento? Mas, se não repararam, eu faço-lhes um desenho: não sou eu que não tenho assunto, a televisão (a generalista) é que não faz pela vida. Um dia, quando a grande parte da população portuguesa tiver TV cabo, não vou escrever artigos assim, plenos de botabaixismo. Agora a verdade: estou a ser mau por uma boa causa (a melhoria do nosso sector audiovisual), mas mau. Outra verdade: a maior parte dos canais da cabo não valem a ponta de um corno. Por exemplo, os canais de música. Meus leitores e amigos: alguma vez deixaram o vosso automóvel a fazer a revisão numa daquelas oficinas em que a parte principal da parede está ocupada com um calendário em que uma rapariga, no mínimo, saída de um concurso t-shirt molhada, aponta com os olhos o facto de no presente ano, a Páscoa calhar a um domingo? Pois é do domínio público que numa dessas oficinas (onde os meus leitores nunca deixarão o vosso veículo motorizado. O meu Lada só se arranja na marca!), os serviços podem ser maus; o óleo ser de fritar peixe, mas uma coisa existe sem absoluta dúvida nenhuma; um rádio, que durante oito - ininterruptas – oito horas passa a rádio Renascença sem que ninguém dê por isso, pois toda a gente só pensa em bielas e válvulas. Pois eu tenho a certeza absoluta que se numa dessas oficinas já figurasse o processo de modernização acelerada em curso, que vigora no restante espaço português a mando de José Sócrates, em vez do tijolo engordurado que debita o ano inteiro a mesma estação de música, teríamos um canal de música visto numa televisão. Seria sempre uma forma de modernizar o nosso aparelho produtivo, ligado ao negócio das pequenas e médias oficinas, essa a de mostrar imagens onde antes só havia um reles de um rádio. E eu penso que essa é a única forma (de olhar sem ver) de chupar aqueles infindáveis vídeo clips, que não adiantam nada em relação às músicas que ilustram. Estão agora a dizer-me (de fora da janela, por sinais) que os clips já viram melhores dias. Eu digo: perfeito; a música fez-se para ouvir. Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.


PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

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Olhão presta homenagem à dedicação de Eduardo Conceição Pires A dedicação e carisma de Eduardo Conceição Pires ao concelho de Olhão vão ser reconhecidos com uma homenagem no próximo sábado, dia 13. A iniciativa é da responsabilidade da autarquia e da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO). O programa de homenagem inclui o descerramento de uma placa toponímica numa rua da cidade, pelas 15h30, e uma sessão solene no auditório da biblioteca municipal, pelas 16h00. Nascido em Olhão, em 1934, Eduardo Conceição Pires começou a sua atividade profissional no negócio de comércio a retalho da família, que acabou por gerir durante 45 anos. Nunca alheio às necessidades do concelho, apesar de nunca se ter filiado em partidos políticos, acabou por aceitar o convite para ser o primeiro presidente da Assembleia Municipal de Olhão, em 1976. A sua capacidade, isenção e competência foi e é reconhecida por todos, conforme sublinha a autarquia. Quando a ACASO foi fundada, aceitou presidir a Assembleia-Geral da associação, cargo que ocupou durante vários anos. A sua atenção repartiu-se ainda pelo Grupo Naval de Olhão, os extintos Clube de Amadores de Pesca de Olhão e Clube Recreativo Olhanense, a ACRAL, a Sociedade Recreativa Progresso Olhanense, a delegação de Olhão do Clube de Caçadores Portugueses, o Sporting Clube Olhanense – onde foi jogador júnior - o Ginásio Clube Olhanense, o Clube Desportivo Os Olhanenses e o grupo n.º 6 dos Escuteiros de Portugal.

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Monchique promove mostra gastronómica dedicada aos Sabores de Outono A primeira mostra gastronómica Sabores de Outono prolonga-se durante três semanas (até dia 28) e decorre em oito restaurantes do concelho de Monchique. O evento é organizado pela autarquia e pretende “promover a riqueza e diversidade do concelho em termos gastronómicos”, com destaque para os cogumelos, a caça e a castanha.

“Esta é uma forma de atrair novos visitantes à serra, nesta altura do ano, valorizando os produtos tradicionais e destacando três produtos locais de excelência, que são uma marca importante deste concelho e representam cada vez mais uma parte da sua identidade coletiva”, realça a câmara de Monchique. Assim, a primeira edição da mostra gastronómica Sabores

do Outono vai atrair os visitantes através de “três semanas bem diversificadas”. Nesta primeira semana, os restaurantes aderentes (Longevity Cuisine By Olivier, Fonte dos Chorões, Charrette, Teresinha, Jardim das Oliveiras, O Fernando, Luar da Fóia e O Parque) vão apresentar pratos confecionados com cogumelos. Na segunda semana, a caça será a base das ementas,

enquanto que, na terceira semana, serão os pratos à base de

COMEMORAÇÕES DOS 550 ANOS DA MORTE DO IMPULSIONADOR DAS DESCOBERTAS MARÍTIMAS

Cavaco Silva presta homenagem ao Infante em Lagos O Presidente da República, Cavaco Silva, vai presidir às cerimónias protocolares dos 550 anos da morte do Infante D. Henrique. As comemorações vão decorrer entre os dias 12 e 14, sendo que o ponto alto acontece no próximo sábado, às 16h00, altura em que Cavaco Silva vai presidir à cerimónia protocolar junto à estátua do infante. Para além de Lagos, estas comemorações estendem-se aos concelhos de Aljezur e Vila do Bispo, bem como ao município da Batalha, local onde permanecem os restos mortais do infante. O programa de atividades culturais e desportivas que se vão desenrolar nos quatro concelhos arranca no dia 12, às 10h30, com a inauguração de uma estátua do Infante D. Henrique em Aljezur. Este conjunto escultórico é formado por dois elementos em pedra que vão ficar expostos no jardim situado

em frente ao museu municipal de Aljezur. Às 11h00, realiza-se a sessão solene, com uma palestra subordinada ao tema “O Infante e as Terras do Barlavento”, proferida por José Manuel Garcia, nos paços do concelho. No dia 13, as comemorações acontecem em simultâneo em Vila do Bispo e em Lagos. No primeiro município, as celebrações arrancam às 10h00, com uma sessão solene e a palestra “O Príncipe Henrique: um homem plural em terras do «fim do mundo»”, proferida por Artur Jesus, nos paços do concelho de Vila do Bispo. Em Lagos, além da referida cerimónia protocolar com Cavaco Silva, às 16h00, realiza-se ainda uma série de visitas ao núcleo museológico do Mercado dos Escravos, à feira quinhentista e à exposição “Retratos do Infante”. Ao final da tarde, às 18h00,

castanha que vão fazer as delícias dos visitantes. N.C.

Neto Gomes e Rosa Mendes imortalizam cem personalidades algarvias “Algarve – 100 anos de República, 100 personalidades” é o nome do livro que António Rosa Mendes e Neto Gomes prepararam e vão apresentar publicamente na próxima segunda-feira, dia 15. O momento decorrerá no Salão Nobre do Governo Civil de Faro, pelas 21h00. A obra foi concebida no âmbito das Comemorações do Centenário da República. Foram escolhidas cem personalidades algarvias que se destacaram entre 1910 e 2010.

AMAL quer garantias diretas de Sócrates sobre as portagens na A22 será a vez de a Orquestra do Algarve estrear a obra “Suíte das Descobertas”, de Armando Mota, que será apresentada no Centro Cultural de Lagos. Esta peça sinfónica resulta de uma encomenda da câmara de Lagos, à qual se juntaram as outras autarquias das Terras do Infante, e é constituída por seis andamentos: “Chegada às Ilhas”, “África”, “Cabo da Boa Esperança”, “Índia”, “Brasil” e “Final”. Ou seja, trata-se de uma obra que faz um retrato musical dos Descobrimentos portugueses. N.C.

A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) reiterou o pedido de reunião com o primeiro-ministro, José Sócrates, para apresentar argumentos contra a introdução de portagens na A22. Este pedido repetido foi agora divulgado a par de um manifesto de desagrado dos autarcas algarvios perante a forma como a reunião foi preterida. “O Conselho Executivo da AMAL, reunido a 8 de outubro, deliberou manifestar o seu desagrado ao senhor primeiro-ministro pelo facto de o pedido de reunião ter sido desqualificado para um ministro e deste por sua vez para um secretário de Estado, bem como por não ter obtido resposta sobre o prazo previsto para a conclusão das obras de requalificação da E.N. 125”, refere a AMAL, em comunicado. Perante o ocorrido, o presidente da AMAL, Macário Correia, garante que não vai descansar enquanto não obtiver respostas às questões colocadas. Recorde-se que, em outubro, os autarcas algarvios deliberaram não aceitar a introdução de portagens na Via do Infante (A22) e propor o seu adiamento até que se concluam as obras de requalificação da E.N. 125.

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