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OPINIÃO

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bAstIDorEs DE FAto VItórIA no 1º turno Globo colocará Lula e bolsonaro frente à frente na noite de hoje ÚLtImo DEbAtE

Reprodução

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Atrês dias das eleições, mais um instituto de pesquisa aponta para vitória da governadora Fátima Bezerra (PT) em primeiro turno. Segundo o Instituto Item, a petista tem 51,4% dos votos válidos. Na sequência vem Styvenson Valentim (Podemos), com 21,7%; e Fábio Dantas (Solidariedade), com 21,2%.

nAEstImuLADA

Na pesquisa estimulada, segundo o Instituto Item, Fátima tem 46%; Styvenson, 19,5%; Fábio, 19%; Clorisa Linhares, 2%; Rodrigo Vieira, Daniel Morais e Antônio Bento, 1% cada; Rosália Fernandes, 0,5%; e Nazareno Neris não pontuou. Indecisos, brancos e nulos somaram 10%.

sEnADo InDEFInIDo

Reprodução

Segundo a pesquisa Item, a disputa está bem acirrada para o Senado, com tríplice empate: Rogério Marinho (PL), 25,5%; Carlos Eduardo (PDT), 24%; e Rafael Motta (PSB), 20,25%. Os demais candidatos estão fora do páreo. Os indecisos, que somam 22%, vão eleger o futuro senador do Rio Grande do Norte.

10 mAIs cItADos pArA FEDErAL

Os dez candidatos mais citados para deputado federal na pesquisa Item foram: Natália Bonavides (PT), 3,5%; Garibaldi (MDB), 3,25%; Carla Dickson (União), 3%; General Girão (PL), 3%; Beto Rosado (PP), 2,75%; Lawrence (SDD), 2,75%; Benes Leocádio (União), 2,5%; Mineiro (PT), 2,5%; Kelps Lima (SDD), 2,25%; e Robinson Faria (PL), 2,25%.

10 mAIs cItADos pArA EstADuAL

>> além dos dois principais candidatos à presidência, debate terá outros cinco concorrentes ao cargo máximo do País

lula (pt)

tALItADEsouzA

Correio Braziliense

Oúltimo debate entre os candidatos à Presidência da República, antes do primeiro turno das eleições, ocorre nesta quinta-feira, 29, na TV Globo, logo após a novela Pantanal, às 22h30. Com mediação do jornalista William Bonner, o embate colocará os presidenciáveis em confronto direto, por quatro blocos seguidos. O evento será transmitido pela televisão, no canal aberto da Globo, pelo Globoplay e ao vivo pelo g1. De acordo com a programação da TV Globo, o debate poderá durar até as 1h40 da sextafeira, 30.

Sete presidenciáveis foram convidados para o debate, escolhidos por meio do critério de representatividade dos partidos no Congresso Nacional — de no mínimo cinco parlamentares. Além disso, a Globo informou que os convidados precisavam apresentar nenhum impedimento na Justiça — eleitoral ou comum.

Assim, Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Padre Kelmon (PTB), Felipe D’Ávila (Novo), Lula (PT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União) são os candidatos que participarão do embate.

De acordo com a emisso-

Bolsonaro (pl)

Soraya thronicke (União)

ra, a posição dos candidatos no estúdio foi definida por meio de ordem alfabética. Assim, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que lideram as pesquisas eleitorais, estarão posicionados longe um do outro, mas ficarão próximos dos dois adversários que se alternam no terceiro lugar: Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

Em geral, as bancadas serão posicionadas dessa forma: Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL) e Padre Kelmon (PTB) serão os primeiros e estarão lado a lado; na sequência, Felipe D’Ávila (Novo), Lula (PT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União) completam os púlpitos.

quAntos bLocos o DEbAtE tErá?

O debate será dividido

ciro Gomes (pDt)

Felipe D’Ávila (Novo)

em quatro blocos. O segundo e o quarto terão perguntas, obrigatoriamente, de temas definidos por sorteio, feito pelo mediador William Bonner. No início de cada um dos blocos, Bonner se dirigirá a uma urna e escolherá o tema.

Os outros blocos — o primeiro e o terceiro — terão perguntas de temas livres. Ao final do quarto bloco, cada candidato fará suas considerações finais.

quEm FArá As pErGuntAs

Do DEbAtE?

Diferente de outros debates, o último embate entre os presidenciáveis terá apenas o confronto direto entre eles. Ou seja, apenas os candidatos farão as perguntas — sem a participação de perguntas feitas por profissionais da imprensa.

quAnto tEmpo As pErGuntAs E As rEspostAs

DEVEm DurAr?

A ordem de quem fará as perguntas será sorteada previamente. O candidato escolhe para quem direciona sua pergunta — o escolhido não poderá ter respondido a uma pergunta anteriormente no mesmo bloco.

Os candidatos deverão fazer a pergunta em até 30 segundos e terão um minuto para a réplica. Já o candidato que responder terá três minutos para dividir como quiser entre a resposta e a tréplica.

A dinâmica é a mesma nos blocos com temas definidos. A diferença é que o tema das perguntas será sorteado antes dos candidatos iniciarem os embates.

Simone tebet (MDB)

padre Kelmon (ptB)

Para deputado estadual, os dez candidatos mais citados pelos entrevistados da pesquisa Item foram: Ezequiel Ferreira (PSDB), 4%; Ubaldo Fernandes (PSDB), 3,75%; Francisco do PT, 3,5%; Gustavo Carvalho (PSDB), 3%; Adjunto Dias (MDB), 2,75%; Coronel Azevedo (PL), 2,75%; Isolda (PT), 2,75%; Tomba (PSDB), 2,5%; Kleber Rodrigues (PSDB), 2,5%; e George Soares (PV), 2,2%.

sobrEA pEsquIsA

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 de setembro de 2022, entrevistando 1.600 eleitores. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa tem o registro sob os protocolos RN-00472/2022 no Tribunal Regional Eleitoral e BR05201/2022 No Tribunal Superior Eleitoral.

Hoje é o último dia da propaganda eleitoral

Iniciada no dia 16 de agosto, a propaganda eleitoral de candidatas e candidatos às Eleições 2022 se encerra nesta quintafeira, 29. O calendário eleitoral prevê para esta data: - Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão relativa ao primeiro turno (Lei nº 9.504/1997, art. 47, caput e Código Eleitoral, art. 240, parágrafo único e Res.-TSE nº 23.610/19, art. 49). - Último dia para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8h (oito horas) e as 24h (vinte e quatro horas), com exceção do comício de encerramento da campanha, que poderá ser prorrogado por mais 2 (duas) horas (Código Eleitoral, art. 240, parágrafo único e Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§ 4º e Res.-TSE nº 23.610/19, art. 15, § 1º). - Último dia para a realização de debate no rádio e na televisão, admitida sua extensão até as 7h (sete horas) do dia 30 de setembro de 2022 (Res.-TSE nº 21.223/2002 e Res.-TSE nº 23.610/19 art. 46, IV).

ElEiçõEs 2022

União tem mais candidatos a governador perto de vencer no primeiro turno

>> União Brasil vem tendo êxito com o eleitorado de direita que se frustrou com o extremismo de Bolsonaro

AnA FláviA PilAr ElUcAs Altino

O Globo

As pesquisas Ipec mais recentes revelam que há um cenário de possibilidade de decisão em primeiro turno em 16 estados, onde o líder das pesquisas tem mais de 50% dos votos válidos ou está dentro da margem de erro para atingir esse patamar.

O União Brasil, partido formado este ano com a fusão de PSL e DEM, está no topo desse ranking, à frente de quatro unidades da federação. Dona da maior fatia do fundo eleitoral — R$ 758 milhões, ou 15% do total —, a legenda aproveitou a herança das siglas que se fundiram em estados onde elas eram fortes, e tem ainda chances de desbancar o PT na Bahia e no Piauí.

Já PL ganhou tração após a filiação do presidente Jair Bolsonaro e pode levar governos inéditos, como no Rio de Janeiro e em Sergipe. E o PSDB pode ser um dos grandes derrotados em outubro, já que hoje está no comando de três estados, mas tem chance apenas no Rio Grande do Sul.

Os últimos resultados do Ipec apontam empate no Ceará e em Santa Catarina.

Reprodução

Acm neto é um dos nomes do União brasil favorito na bahia

O União Brasil nasceu como a maior bancada da Câmara, em fevereiro, mas foi desbancado pelo PL. Ainda assim, continuou com a maior fatia do fundo eleitoral.

O União Brasil aposta nos candidatos à reeleição Wilson Lima (AM), Ronaldo Caiado (GO), Mauro Mendes (MT) e Coronel Marcos Rocha (RO) — em 2018, Lima venceu pelo PSC; Caiado e Mendes eram do DEM; e Rocha, do PSL. No Nordeste, o partido trava duelos importantes com o PT: na Bahia, ACM Neto (União), cacifado pelo histórico como prefeito de Salvador, largou como franco favorito na disputa, mas nas últimas semanas viu a performance de Jerônimo Rodrigues (PT) melhorar, ao mesmo tempo em que enfrenta críticas por ter se autodeclarado pardo.

No Piauí, Sílvio Mendes (União) manteve até aqui uma distância acima de dez pontos sobre Rafael Fonteles (PT). Há quatro anos, Wellington Dias (PT) havia sido eleito governador ainda no primeiro turno. — Na Bahia, conforme o candidato do PT se associar mais ao Lula, é capaz de ganhar mais musculatura. No Piauí, a força do orçamento federal destinada à base do governo está surtindo resultados — diz o cientista político e professor do Insper, Carlos Mello, numa referência ao orçamento secreto, que teve como um dos principais articuladores o ministro Ciro Nogueira, apoiador de Sílvio Mendes.

O União Brasil nasceu como a maior bancada da Câmara, em fevereiro, mas foi desbancado pelo PL. Ainda assim, continuou com a maior fatia do fundo eleitoral. — Ter o maior fundo faz diferença. Somado a isso, o União tem candidatos bem avaliados disputando a reeleição. Na pandemia, houve espaço para os governadores aparecerem mais, porque o presidente se omitiu — avalia Eduardo Grin, cientista político da FGV-SP. — Por outro lado, Wilson Lima, ainda que na liderança, tem situação mais difícil porque enfrenta candidatos de mais peso, e o Amazonas teve graves problemas na pandemia.

Além disso, Grin conclui que o União Brasil vem tendo êxito com o eleitorado de direita que se frustrou com o extremismo de Bolsonaro. No Piauí, ele destaca que houve conflitos internos que impediram a construção de uma sucessão sólida a Wellington Dias. Na Bahia, ACM Neto é uma figura tradicional do estado e ainda conta com um desgaste natural do PT, que já comanda o governo há oito anos.

Contudo, se as derrotas no Nordeste se confirmarem para o PT, a legenda poderá compensar com uma inédita vitória em São Paulo, afirma o cientista político: “Depois da eleição presidencial, essa é a maior prioridade do PT.”

número de candidatos que se autodeclaram indígenas sobe em 8 anos

O número de candidatos e candidatas declarados indígenas em eleições federais, apesar de tímido, apresenta aumento constante desde 2014, ano em que começou a série histórica por recorte étnico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De 2014 a 2022, os registros passaram de 85 para os atuais 186, com nomes concorrendo a todos os cargos, com exceção de presidente da República. Destes, 164 estão deferidos.

O PT e o Psol são os campeões em candidaturas indígenas em 2022, cada um com 20 nomes deferidos. Na sequência está a Rede, com 19 candidatos, e o PDT, com 14. Sete partidos empatam com apenas um indígena candidato: o PP, o DC, o Avante, o PRTB, o PCB, o Agir e a UP.

Quanto aos cargos, 50 concorrem a deputado federal, 101 para deputado estadual e distrital, três ao Senado, dois para governador, três para vice-governador e uma para vicepresidente da República. Até hoje o Congresso Nacional teve apenas dois indígenas entre seus representantes: o ex-deputado Mário Juruna (PDT-RJ) e a atual deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), candidata à reeleição.

cArgos ExEcUtivos

Ao todo, seis candidaturas são para cargos do poder Executivo. Entre elas, um nome concorre à vice-presidência da República: a maranhense Kunã Yporã, do PSTU, registrada como Raquel Tremembé. Sua candidatura vem atrelada à pauta da demarcação de terras tradicionais e indígenas, prometendo assegurar também a titulação e posse dessas terras aos respectivos povos.

Dois concorrem a governador: Dr. Israel Tuyuka, do Psol do Amazonas, e Jerônimo, do PT da Bahia. Natural do de São Gabriel da Cachoeira, Tuyuka é o primeiro indígena amazonense a concorrer ao governo de seu estado. Atuou durante 14 anos como professor em seu estado, e tem a educação como uma de suas pautas prioritárias de sua campanha. Também é médico, tendo iniciado sua atuação no ápice da pandemia da covid-19.

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