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GERAIS/OPINIÃO
from Jornal De Fato
ABr
Marco do Saneamento estabelece prazo para acabar com essas áreas de lixões em todo o país
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meio ambiente
brasil consegue desativar vinte lixões entre os meses de março e junho
aGência brasil
Vinte lixões foram desativados no Brasil de março a junho deste ano, mas, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), ainda existem no país 2.612 em operação. Estão ativos 98 lixões na Região Sul; 356 no Sudeste; 342 no Centro-Oeste;
Dados do atlas sobre a destinação final do lixo, produzido pela Abetre indicam que, desde 2019, foram fechados 645 depósitos de resíduos no país. Segundo a entidade, a definição de “aterro controlado”, como em Goiânia, contraria a lei e os parâmetros técnicos.
Os lixões desativados entre março e junho estão localizados nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. De acordo com a Abetre, o cenário atual é resultado do Programa Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente, de 2019, com ações desenvolvidas a partir da promulgação do novo Marco Legal do Saneamento, em 2020.
“Quando fizemos os primeiros estudos em 2019, existiam 3.257 lixões no Brasil. Até agora, 645 fecharam as portas e deixaram de receber resíduos. Porém, sua estrutura física persiste, causando degradação ambiental. Por isso, as áreas precisam ser tratadas, recuperadas e descontaminadas”, afirma o presidente da entidade, Luiz Gonzaga.
O Marco do Saneamento, sancionado em julho de 2020, também estabeleceu um prazo para o fim dos lixões nos municípios brasileiros, que varia conforme a existência de planos de resíduos sólidos e número de habitantes nas cidades*. De modo geral, a lei prevê o encerramento de todos os lixões do Brasil até 2024.
Entre as metas do Programa Lixão Zero, está a descontaminação dos espaços onde os lixões foram fechados. O mapeamento dessas áreas é feito pelo Programa Nacional de Recuperação de Áreas Contaminadas.
Home office fica mais caro com nova bandeira tarifária, diz pesquisa da FGV
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que os gastos com home office podem representar aumento de 25% na conta de luz. Na semana passada, a Aneel anunciou a criação da bandeira “escassez hídrica”, que tem um valor extra de R$ 14,20 pelo consumo a cada 100 quilowatts-hora.
De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nos primeiros seis meses deste ano, a alta foi de 7,6% no país, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números fizeram o Brasil atingir a marca de 12 meses consecutivos de crescimento no consumo.
“O consumidor tem que ficar muito atento na conta de luz, no padrão de consumo dele e nos principais equipamentos que são eletrointensivos, por exemplo, ar condicionado, chuveiro elétrico e ferro de passar e máquina”, diz Diogo Lisbona, pesquisador sênior do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV Ceri). Segundo ele, é preciso ver quais equipamentos na casa podem reduzir o consumo para a conta não pesar tanto no bolso.
Os aumentos no consumo e na conta vão depender do número de pessoas em casa e da rotina de trabalho de cada um, mas ainda de acordo com a pesquisa da FGV, as despesas podem comprometer até 35% do orçamento familiar.
Prosa Verso&
crispinianoneto@gmail.com
Não saia às ruas neste
7 de setembro
Ruth de Aquino, jornalista desde 1974, ex-colunista do Jornal O Globo, ex-redatora-chefe da sucursal da Revista Época e da Editora Globo escreveu um artigo que está sendo motivo de reflexão no País inteiro. Vejamos:
Tudo o que o incendiário golpista Jair Bolsonaro quer é um confronto armado nesta terça-feira. O que parece covardia pode ser sabedoria. Vamos deixar para sair no domingo 12. Tudo o que deseja o profeta da morte Jair Bolsonaro é um confronto direto, é a desordem, um pretexto para intervir e colocar os militares nas ruas. Esse golpista no Planalto insufla uma guerra civil, de preferência com vítimas. Não está satisfeito com os quase 600 mil mortos da pandemia. Quer mais. Quer o pandemônio.
“Uma guerra civil seria ideal para Bolsonaro agora, para tentar decretar o estado de sítio”, me disse o escritor e sociólogo Sérgio Abranches. “Vai ter agente provocador dele buscando pancadaria. Para Bolsonaro dizer, depois, que precisa restaurar a ordem. Por isso, governadores e prefeitos estão cautelosos. Tentam evitar o confronto. A ideia de protestar contra Bolsonaro em outra data, no domingo, tira dele seu maior trunfo”.
A obsessão de Bolsonaro é a morte. Não a independência. Vemos tudo isso há tanto tempo. Sempre adulou torturadores. Bolsonaro é o coveiro do Brasil e imita, com riso e galhofa, a falta de ar de pacientes de Covid. Explora suas cirurgias com imagens escatológicas. Ninguém merece ser exposto à barriga do presidente. Nem ao resto dele.
A morte é sua principal conselheira, não o tchutchuca do Paulo Guedes. E é por isso que afirma que só sai morto da política. A derrota ele rejeita. A prisão ele abomina. Convoca a população a uma batalha campal, enquanto se protege com sua guarda. É uma cilada. Bolsonaro não é fascista, o fascismo era mais sofisticado, menos bronco. Eu temo concordar com Abranches. Geneticamente, Bolsonaro se identifica mais com o nazismo. Seu apoio se concentra em grupos armados da PM, das Forças Armadas e de civis que ele está conseguindo armar. “Hitler fez isso com as SA (Sturmabteilung ou Tropas de Assalto), as milícias paramilitares. Em outra medida, Chávez fez isso na Venezuela, com as milícias bolivarianas”.
O povo não está com Bolsonaro nem poderia, sem feijão, sem luz e sem emprego. Deus não está com ele. O Supremo Tribunal Federal tampouco. Os generais? Divididos. Em off não o apoiam. Em on, só criticam Bolsonaro os que já deixaram o governo. O Centrão está com Bolsonaro? Sim, até o barco naufragar. A Câmara está com Bolsonaro e por isso não analisa pedidos de impeachment? Mais ou menos. A Câmara tem medo. Da radicalização. Existe sim risco de golpe. Não há “ambiente”? Pois Bolsonaro está criando. “Bolsonaro já percebeu que pode falar o que bem entende, ameaçar as instituições, ferir o decoro, cometer crimes de responsabilidade, tudo na mais absoluta impunidade. E com isso alforriou o lado podre da sociedade”, afirma Abranches. Seu nono livro, “O intérprete de borboletas”, é uma ficção inspirada em histórias reais de polarização em família, redes sociais, escolas e amizades desde a eleição de Bolsonaro.
Temos um presidente subversivo na pior concepção. O pandemônio é sua única saída. É o que pode livrá-lo da derrota fragorosa nas urnas e da prisão. A “fotografia” que Bolsonaro, o incendiário, quer transmitir para o mundo é o quebra-quebra. São seus apoiadores que sairão às ruas armados. Aproveite o 7 de setembro para celebrar a vida, entre os seus. Com máscara e vacina. Olhe pela TV a demonstração de ódio e intolerância, financiada por grupos poderosos. Esse é o conselho que dou a meus filhos. Proteste em outro dia, não bata boca com milícias bolsonaristas. A voz da Oposição será mais forte depois. Paz, amor e saúde para você.
corno ou Gay?
Um ex-funcionário da família Bolsonaro, gente da cozinha do clã, praticamente um babá do menino Jair Renan abriu a boca e exibiu a podridão da ‘familícia’. Como um ex-cunhado de parte da primeira esposa, ele, que serviu à segunda, só recebia entre 10 e 15% do salário a que fazia jus como assessor parlamentar, para ser, na prática, empregado doméstico, obviamente que em serviço particular. Uma das muitas fraudes da família que chegou ao poder, na esteira da insanidade momentânea da nação e em nome do combate à bandalheira da corrupção.
Público e PriVado
E revelou um detalhe de caráter estritamente da vida privada, que é o fato de Bolsonaro ter sido traído pela ex-esposa Ana Cristina Siqueira Valle, mãe de Jair Renan, o 04. A traição conjugal, de caráter privado está vinculada à corrupção da “rachadinha” que é de caráter público. Era dinheiro de origem pública, de um emprego público que era “rachado”, por sinal com a família Bolsonaro ficando com a ‘parte do leão’, aqueles 90% que os Bolsonaros acusavam o governo cubano de abocanhar dos médicos do programa Mais Médicos, ao que eles chamavam de “trabalho escravo”.
a Pauta do ódio
Como se não bastasse, Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara Federal abriu o verbo e revelou que acredita que Jair Bolsonaro seja gay. Outro problema de caráter particular e privado que, quando se trata de Bolsonaro, ganha foros de assunto público, visto que o capitão e seus filhotes transformaram esta pauta em assunto político de altíssimo grau de tensão, com a invenção do Kit Gay, e da luta pelo fim do casamento do casamento gay e da prática diária da homofobia. Eis que dois assuntos da vida privada, que nunca deveriam se tornar debate político e ideológico ganham esta dimensão graças à implicância burra e cretina da familícia Bolsonaro. Ainda há que se considerar que da condição de gay, lésbica ou transgênero não deriva a questão da competência e da ética, mas os Bolsonaro com seus pastores, milicos e reaças irracionais e brucutus assim o determinaram como pauta.
incomPetência
A estupidez e a incompetência de Jair Bolsonaro não derivam da sua condição de corno ou de gay. Não é pelo fato de não sê-los que ele poderia ser um bom presidente. Tampouco depende da confirmação de uma ou das duas condições que ele será um presidente pior do que já tem sido. Bolsonaro é, de longe, o pior presidente da História do Brasil superando Fernando Collor e Michel Temer, independentemente da fidelidade ou infidelidade de qualquer uma das suas três esposas, assim como o é da sua opção sexual.
CAGED
Pequenos negócios lideram geração de empregos em julho
POR AGÊNCIA BRASIL
Tânia Rêgo - Agência Brasill
Do saldo total de 316.580 novas contratações feitas em julho, pouco mais de 72%, o que dá 229.368 empregos formais, foram gerados por micro e pequenas empresas. Os dados são do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nas estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), atualizadas mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Entre as médias e grandes empresas, o saldo de empregos gerados em julho foi de 73.694 vagas, o que representa 23,3% do total. No mesmo período, a O comércio foi responsável por 65,8 mil novos postos de trabalho

administração pública realizou 712 contratações (0,22%).
O Sebrae considera como microempresa aquela que tem até 9 empregados, no caso dos setores agropecuário, de comércio e serviços. Na indústria, as micro empresas são aquelas com até 19 empregados. Já as pequenas empresas são
OUTRASPALAVRAS
JOSÉ NICODEMOS
aristida603@hotmail.com
LEMBRO A TROMBETA DO CORDEL
Esse vai e vem, francamente, me desanima. Ou seja, as idas e vindas da covid-19. Assunto chato, não? Mas é o de que disponho para o momento. Paciência. Afinal, venho de ouvir pela televisão que a doença volta em atacar, com intensidade, no Japão, e é um pais do primeiro-mundo, ciência médica e engenharia farmacêutica de ponta.
Não lembro bem se já li isso numa publicação qualquer, ou se ouvi de algum cientista falando na televisão: que, a esta altura, é humanamente impossível destruir por completo o vírus causador da covid-19: ele seguirá em constantes mutações. Deu lá suas explicações, à base ampla da biologia molecular, entre outros fundamentos científicos.
Chocado, eu não quis ouvir. Desliguei o televisor, e procurei desde logo desviar o pensamento para uma direção qualquer. Basta de tanta coisa ruim, aqui entre nós como lá fora. Mas quem foi que disse que o consegui? Não pude menos de ficar com aquilo mexendo na cabeça. Afinal, sou mesmo de natureza um sujeito impressionável.
Como disse, com esse vai e vem da doença, no mundo inteiro, chego mesmo a desanimar do poder da ciência, que, a meu juízo, nada mais poderá fazer que não seja o combater-lhe os efeitos. Não estou falando com boca de cientista, aviso logo, só que externando o meu pensamento leigo de pessoa comum. Sem quaisquer imputabilidades.
Em tempo: ainda peguei as primeiras explicações daquele cientista, na televisão, sobre a impotência da ciência em acabar definitivamente com o corona-vírus, e acheilhe toda razão científica. Desse modo, os humanos teremos de viver, daqui por diante, sob constante precaução. O vírus terrível se transforma numa velocidade incrível.
Pois aí fico-me a lembrar os antigos cantadores de versos, no pátio do mercado lá na minha terra. As profecias do padre Cícero do Juazeiro sobre os tempos vizinhos do fim do mundo, em que “meu padrinho” falava de um mal que haveria de desafiar a ciência dos homens. Crédulo como todo menino, eu acreditava e tinha medo. De perder o sono.
A descrição desse mal pelos cordelistas do Juazeiro, no entanto, não lhe dava nome; era apenas um mal que desfalcaria a humanidade, invencível. Ponho-me agora a pensar naquilo e encontro naquelas descrições, que tanto me faziam medo, perfeita coincidência com a covid-19. Sim, as palavras eram diferentes, mas que vão dar nelas.
Bem, não creio no sobrenatural, ainda menos em profecias desse tom, mesmo as que estão nas escrituras sagradas, mas o fato é que tudo aquilo do cordel que eu, menino, ouvia cantar, parece ir-se cumprindo. Teria cá minha explicação, que me dispenso de dar. O fato, porém, é que o mal cantado no cordel do Juazeiro, chegou. Devo crer.
PLANEJAMENTO ESTRUTURA
A pandemia da covid-19, é verdade, complicou ainda mais a situação da economia nacional, mas, no caso, é bem de ver que tudo isso resulta da falta de planejamento no governo a fim de atender a possíveis situações emergenciais.
Ou seja: não existem no orçamento da União reservas contingenciais a esse fim destinadas, ou, se for melhor dizer, uma estrutura financeira para o caso de calamidades, em geral. Quando se sabe que governar é planejar. E prever.
ENERGIA
Falo, aqui, do aumento do preço da energia elétrica, que pega o país de calças curtas, como se diz. O governo, ao que parece, ou é assim, não dispõe de recursos para evitar maiores dificuldades à indústria. E o povo é a grande vítima.
LINGUAGEM
O texto é o objetivo da comunicação verbal. Daí a grande necessidade da coesão textual, que se faz a partir do domínio dos elementos linguísticos, que constituem, no dizer de Ingedore, a ossatura do texto. Por outra forma, dois elementos dão fluência ao texto: a referência, também dita retomada de itens do enunciado anterior, e a sequência, responsável pela progressão do texto. Trata-se, pois, de “amarrar” os enunciados, de forma sindética ou assindética, de tal modo, que se produzam estruturas claras e perfeitamente eficientes. É a tal textualidade, sem o que, a rigor, não se pode falar de texto: o que se forma é, e tão só, um amontoado de palavras e frases. Aí, por consequência, é que seguramente está a arte de escrever, que é, antes de mais nada, um ato de inteligência. É isso que devem ensinar os manuais de língua portuguesa. Não regrinhas gramaticais.
>> Do total de 316.580 novas contratações feitas no mês, pouco mais de 72% foram gerados por micro e pequenas empresas
aquelas que possuem entre 20 e 99 empregados, no caso setor industrial; ou de 10 a 49 empregados, no caso dos setores de agropecuária, comércio e serviços.
No acumulado de 2021, os dados do novo Caged mostram que já foram criados no Brasil mais de 1,8 milhão de postos de trabalhos formais. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 1,3 milhão (70%) dessas vagas, enquanto as médias e grandes empresas geraram por pouco mais de 413 mil (22%). Para se ter uma ideia, em 2020, o saldo formal na geração de empregos foi negativo para os pequenos negócios, com o fechamento de 679 mil vagas.
SERVIÇOS SE RECUPERAM
O setor de serviços, que foi um dos mais atingidos pela pandemia de covid-19, tem mostrado sinais de recuperação e foi o segmento que mais realizou novas contratações em julho.
De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, das mais de 229 mil novas vagas criadas pelas micro e pequenas empresas nesse período, 94,2 mil foram do setor de serviços, o que corresponde a 42% dos novos postos de trabalho criados pelos pequenos negócios.
Para o Sebrae, o resultado confirma uma tendência que já havia sido verificada na última Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada mensalmente pela entidade em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os fatores que impulsionam o setor, estão o aumento da vacinação e a redução dos casos de covid-19.
Além do segmento de serviços, todos os outros setores da economia entre micro e pequenas empresas apresentaram resultados positivos na criação de emprego. O comércio foi responsável por 65,8 mil novos postos de trabalho, seguido pela indústria da transformação (36,5 mil), construção civil (26,2 mil) e agropecuária (4 mil).
AGÊNCIA BRASIL
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 7,27% para 7,58%, neste ano. É a 22ª elevação consecutiva na projeção. A estimativa está no boletim Focus de hoje (6), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,98%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.
A projeção para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
Em julho, a inflação subiu 0,96%, o maior resultado para o mês desde 2002, quando a alta ficou 1,19%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,76%, no ano, e 8,99%, nos últimos 12 meses.
Os dados de agosto devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima semana, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,89% no mês passado, a maior variação do IPCA-15 para um mês de agosto desde 2002 (1%).
TAXA DE JUROS
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7,63% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 7,75% ao ano. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.