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GERAIS/OPINIÃO
from Jornal De Fato
EnErgia limpa
implantação do Conjunto Eólico Santo agostinho amplia potencial energético do rn
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empreendimento entre os municípios de Lajes e Pedro avelino tem investimentos de R$ 2,3 bilhões, e terá uma capacidade instalada de 434 MW, com início de sua operação prevista para até março de 2023
Aimplantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, localizado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, a 120 km de Natal, no Rio Grande do Norte, avança com a execução da escavação das fundações onde serão instalados os aerogeradores e o início da etapa de concretagem. Com investimentos de R$ 2,3 bilhões, Santo Agostinho terá uma capacidade instalada de 434 MW, e deverá iniciar a sua operação até março de 2023.
O empreendimento contempla a instalação de 70 aerogeradores da Siemens Gamesa, com 200 metros de altura cada um, o equivalente a um prédio de cerca de 70 andares. O Conjunto é composto por 14 parques eólicos e deve gerar mil empregos diretos, dos quais aproximadamente 800 já se tornaram realidade. Todo esse contingente está envolvido nas atividades de construção civil e instalação dos componentes dos primeiros Parques Eólicos do empreendimento, bem como as atividades de acompanhamento das atividades por diversos especialistas nas áreas socioambientais e de arqueologia.
O novo empreendimento reforça a estratégia de crescimento da ENGIE e amplia a presença da empresa no Brasil por meio de fontes renováveis e com baixas emissões de gases do efeito estufa (GEE).
“Para a ENGIE é uma satisfação retornar ao estado do Rio Grande do Norte para implantar nosso terceiro empreendimento de geração de energia renovável no estado, e pela primeira vez no setor eólico. Sempre fomos muito bem recebidos pelo povo potiguar e seus representantes, e isso têm nos ajudado a viabilizar a implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, bem como permitirá novos investimentos no futuro próximo – sempre com um total compromisso com a segurança de nossos colaboradores e responsabilidade socioambiental”, ressalta o gerente de Projetos da ENGIE, Giuliano Pasquali.
divulgação
Conjunto eólico santo agostinho, localizado nos municípios de Lajes e Pedro avelino, avança
rESponSabiliDaDE
SoCioambiEntal
O Conjunto Eólico Santo Agostinho teve sua Licença Prévia emitida em 2016 pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), que atestou a viabilidade técnica e ambiental do empreendimento. Desde então, a ENGIE desenvolveu uma série de estudos prévios – sobre aspectos econômicos, sociais e ambientais –, a fim de identificar os impactos do empreendimento e desenhar planos de ação para minimizar os negativos e potencializar os positivos.
Como resultado dessas análises – reunidas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado ao órgão licenciador – a empresa vai desenvolver diversos programas socioambientais durante o período de implantação em atendimento a todas as licenças ambientais já obtidas. Entre as ações previstas nesses programas estão o resgate e monitoramento de flora e fauna, o gerenciamento de resíduos, a recuperação de áreas degradadas, conservação ambiental e a gestão do patrimônio arqueológico. No âmbito social, destacam-se as atividades de comunicação e educação ambiental nas comunidades e com trabalhadores, além de capacitação profissional.
Aos programas e ações vinculados ao processo de licenciamento, a ENGIE agregará investimentos, de caráter voluntário, em projetos socioambientais que beneficiem a comunidade. “Contribuir com a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades e com a conservação ambiental da região é um compromisso da ENGIE que se reflete em todo o projeto – antes, durante e após a implantação. Passamos a fazer parte da comunidade e, junto dela, a trabalhar pelo desenvolvimento sustentável da região”, afirma Marcio Neves, diretor de Implantação da ENGIE Brasil Energia.
Os novos parques estão situados nos municípios de Lajes e Pedro Avelino (RN), que somam cerca de 20 mil habitantes. Os investimentos voltados a mudar da realidade local vão ao encontro dos compromissos definidos na Política de Gestão Sustentável da ENGIE, entre os quais está o empenho em oportunizar a transformação social, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde atua.
CampanhaS
EDuCatiVaS
O Conjunto Eólico Santo Agostinho procura estimular a prática da consciência ambiental por meio de campanhas educativas. A mais recente destaca a fabricação ilegal de carvão e alerta para os danos que a exploração da vegetação nativa e o uso de fornos sem licença podem causar ao meio ambiente. Outras campanhas com temas diferentes abordando a preservação do meio ambiente serão produzidas nos próximos meses e ao longo da implantação.
CombatE à
CoViD-19
O empreendimento possui uma rigorosa política de prevenção e combate ao novo coronavírus, e está seguindo todos os protocolos sanitários para evitar contaminações da covid-19 e assegurar o bem-estar dos colaboradores e população local. Por uma questão de segurança, os profissionais são testados periodicamente pelo setor de Saúde e Segurança no Trabalho e os resultados são enviados à secretaria de Saúde de Lajes.
proSa VErSo&
crispinianoneto@gmail.com
não vacinados.
Uns são alienados; outros são criminosos
ONovo Coronavírus tem nos submetido a testes os mais variados. Muito temos aprendido e muito temos conhecido da personalidade e do caráter dos mais variados tipos de seres humanos, sejam cidadãos comuns, sejam gestores e celebridades.
Como se pode imaginar que um campeão esportivo, o tenista profissional sérvio, Novak Djokovic possa ficar tentando enganar a humanidade com desculpas esfarrapadas sobre o direito de não se vacinar. Um cretino com mais de cem milhões de dólares, com todas as oportunidades de ser esclarecido e sabedor de que tem que estar sempre em contato com os outros e sabedor ainda da obrigação moral que tem de dar bons exemplos. É, sem dúvidas, canalha. A meu ver, mais que isso, é um criminoso.
Os legisladores ainda não criminalizaram quem difunde a morte de maneira proposital, ideológica, cretina. Não consigo entender porque.
É diferente de um amigo meu, trabalhador braçal, homem de bem, escolaridade zero, que não se vacinou porque puseram na sua cabeça que quem se vacinar morrerá dentro de dois anos. Não vejo culpabilidade nele. É vítima e a culpa é de quem lhe pôs tamanha estultícia na cabeça. É um caso de alienação.
A Ômicron é uma variante menos letal, mas com muito maior poder de difusão, ou seja, de contaminação. Ela mata menos, mas ocupa muito mais leitos de hospital e fragiliza as pessoas justamente nas vias respiratórias, por onde entra também a Delta que mata mais. A ômicron fragiliza as pessoas e o sistema de saúde.
Enquanto não for considerado crime previso em lei, com as devidas punições a recusa à vacinação, o mundo não conseguirá superar o Novo Coronavírus.
Quem carrega o vírus ou admite a possibilidade de transportá-lo e difundi-lo de maneira deliberada, faz mais mal que alguém que carrega uma arma de fogo, que também pode matar, mas que para ser acionada precisa de muito mais ação humana que um vírus precisa para ser disseminado e sair contaminando pessoas e tirando vidas.
o Capitólio E o filho Do Capitão
Thiago Reis, blogueiro independente tascou: Bomba!!! CPI do Capitólio nos Estados Unidos chegou no Eduardo Bolsonaro!!
Acabam de quebrar os sigilos telefônicos de Mike Lindell, que esteve com Eduardo Bolsonaro uma noite antes da invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Lindell e Eduardo Bananinha estiveram juntos por três dias na organização do golpe.
o Capitólio E o Capitão
Além do sigilo telefônico de Mike Lindell que liderou a tentativa de golpe de 06 de janeiro nos Estados Unidos, a CPI do Capitólio quebrou também o sigilo telefônico de Daniel Beck que fechou contratos com o Governo Bolsonaro e a PRF.
Tem todos os ingredientes para dar o mesmo produto que Bolsonaro tinha nos intestinos depois de mastigar mal um camarão.
pobrES bEStaS
O tuiteiro James Fricke postou anteontem nas redes sociais:
Conheço muitos pobres que ganharam uma graninha nos governos do PT e abriram pequenos negócios: um barzinho, um restaurante, um mercadinho, etc. e que começaram a se achar muito sabidos, cuspiram no prato em que comeram pediram “Fora PT” e hoje voltaram a ser pobretões desempregados.
INDÚSTRIA
Produção de veículos tem alta de 11,6% em 2021, diz Anfavea
Agência Brasil
Em dezembro, a produção de veículos teve leve alta (0,8%) em relação ao mesmo mês de 2020
DANIEL MELLO

Agência Brasil
Aprodução de veículos cresceu 11,6% em 2021, segundo o balanço divulgado ontem (7) pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Foram fabricadas no ano passado 2,24 milhões de unidades, enquanto em 2020 as montadoras produziram 2,01 milhões de veículos. Em dezembro, a produção teve leve alta (0,8%) em relação ao mesmo mês de 2020, com a montagem de 210,9 mil unidades.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, destacou que no final do ano as montadoras fizeram um em relação ao mesmo mês de 2020, com o licenciamento de 207,1 mil unidades.
AUTOMÓVEIS
A produção de automóveis e veículos comerciais leves teve alta de 8,7% em 2021, com a fabricação de 2,07 milhões de unidades. Em dezembro, a produção teve uma ligeira retração (0,4%) em relação ao mesmo mês de 2020, com a montagem de 197,1 mil unidades.
As vendas desses segmentos registram uma pequena queda (1%), com a comercialização de 1,72 milhão de automóveis e veículos comerciais leves. Em dezembro, a retração nas vendas chegou a 22,3% em comparação com o mesmo mês de 2020.
CAMINHÕES
A produção de caminhões teve alta de 74,6% em 2021. Foram fabricadas ao longo do ano passado 158,8 mil unidades. Em dezembro, a produção de caminhões ficou em 12,4 mil unidades, 18,2% a mais do que o mesmo mês do ano anterior.
As vendas de caminhões cresceram 43,5% ao longo do ano passado, com a comercialização de 128,7 mil unidades do segmento. Em dezembro, os licenciamentos tiveram expansão de 20,8%, com a venda de 11,8 mil unidades.
EXPORTAÇÕES
As exportações de veículos cresceram 16% em 2021 em comparação com o ano anterior, com a comercialização de 376,4 mil unidades para o exterior. Em dezembro, o crescimento ficou em 8,3% em relação ao mesmo mês de 2020, com a exportação de 41,6% unidades.
EMPREGO
A indústria automotiva chegou ao final do ano passado com 103,3 mil funcionários, uma retração de 1,5% em relação a novembro de 2020 e de 0,2% comparando com o nível emprego no final de 2020. Moraes atribuiu a redução à adoção de planos de demissão voluntária em algumas empresas e ao encerramento de contratos temporários de trabalho.
esforço para contornar os problemas enfrentados nos últimos meses com a falta de componentes em todo o mundo.
“A gente conseguiu puxar a produção em dezembro, trazendo peças, falando com fornecedores, ligando para as nossas matrizes para disponibilizarem semicondutores, de tal forma que a gente pudesse entregar o máximo possível para atender a fila de espera”, disse.
VENDAS
As vendas tiveram alta de 3% ao longo do ano passado, com a comercialização de 2,12 milhões de unidades. Em dezembro, no entanto, foi registrada uma queda de 15,1% nas vendas
OUTRASPALAVRAS
JOSÉ NICODEMOS
aristida603@hotmail.com
NÃO TEM JEITO, NÃO
Tenho dificuldade em guardar nomes próprios, geográficos principalmente. Imaginem só que, aqui no meu bairro, só sei o nome da minha rua, e volta e meia esqueço, ao ter de fornecer dados pessoais numa repartição qualquer. Nem conto as vezes. Quanto às ruas do centro da cidade daqui, confesso não sei identificar nenhuma pelo nome.
Terá esse lapso mental uma explicação psicológica? Taí uma coisa que não sei dizer, tampouco me interessa. Nunca me interessou. Mesmo assim toco a vida em condições de normalidade, quero dizer, sem sentir grande falta da prontidão da memória nesse particular das exigências do cotidiano da vida. Vou indo assim mesmo.
Claro que, por conta disso, vezes tem-me sucedido passar por algum vexame desapontador; fico como que perdido dentro de mim mesmo, mas sempre arranjo um jeito de deduzir identidades, criando situações de fala. Sempre dá certo, e é quando consigo restabelecer-se na conversa, respirando fundo o alívio da situação vexatória.
Pois foi isso o que me sucedeu outro dia, aqui em casa. Eis que me bate à porta um conterrâneo meu que havia muitos anos perdera de vista, coisa aí de trinta anos – ora trinta, quarenta e lá vai poeira. É hoje morador do Rio de Janeiro. Veio a Areia Branca em visita a familiares, e aproveitou afazeres aqui em Mossoró para visitar-me.
Apesar da grande dessemelhança, no físico e, mais, nas feições, muito gordo (era magrinho nem que um palito, vá o lugar-comum), rugas impiedosamente cavadas, rosto e pescoço, não falando na calvície indiscreta, não tive dificuldade em reconhecê-lo, de pronto. Mas, cadê lembrar-lhe o nome? E fiquei logo meio desnorteado.
A conversa se estabeleceu, animada, à base ampla de recordações da cidade antiga, pessoas e coisas, e eu fazendo de tudo para esconder o meu nervosismo, isto de que querer chamá-lo pelo nome. Até que, ele próprio, por força de um relato que me fazia, coisa de muitos anos atrás, disse o seu nome, como era conhecido: Jorge de Anita.
Foi um alívio, e então me senti mais à vontade na conversação, até ali como se fosse impessoal. Foi quando lhe perguntei por muitos conterrâneos que se foram de muda para o Rio de Janeiro e nunca mais voltaram, um simples e ligeiro passeio. Com maior interesse, por Inês de seu Ângelo. Fiquei muito triste: todos já eram mortos.
Bom, talvez você não queira acreditar, mas é verdade. Chegado o momento das despedidas, da parte do amigo o gentil convite para um passeio no Rio de Janeiro, sua casa do Meyer à disposição, eu quis tratálo pelo nome, mas eis que se me apagara da memória. Incrível, não? E o jeito foi arranjar uma forma de despistar, e que deu certo.
NOTA 10
Em tempo: o amigo do texto acima me falou, impressionado, da nova Areia Branca, casas modernas, ruas limpas, organização nos serviços públicos da edilidade, dando nota 10 à administração da prefeita Iraneide Rebouças.
Em verdade, a prefeita Iraneide Rebouças, desde a sua primeira gestão, pois foi reeleita, vem realizando uma boa administração, o que põe de manifesto sua responsabilidade na correta aplicação do dinheiro público.
RESPONSABILIDADE PERSONALIDADE
À frente do comando da prefeitura, não funciona ela como delegado executivo de patota alguma, cujo único propósito não seja outro que o de satisfazer a seus caprichos pessoais, as costas voltadas para o interesse coletivo.
LINGUAGEM
Alguém já disse, em aparente tom de brincadeira, mas falando a sério, que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Em verdade, trata-se de um fenômeno sintático, determinado pela regência, e que tem tudo a ver com a clareza do enunciado escrito. Apesar de conferir, de certo modo, elegância à frase, não se trata, como se pode pensar, de mera e simples convenção gramatical ou, por outras palavras, de um item não exigido, o que vale dizer, dispensável, pelo mecanismo da sintaxe como órgão da comunicação. Do mesmo modo que a pontuação, notadamente quanto ao uso correto da vírgula, como exigência da clareza do pensamento. A crase é, sim, uma convenção gramatical, mas uma convenção apenas material, na medida em que corresponde à principal virtude da linguagem verbal: clareza. É um item da sintaxe.
Poupança tem retirada líquida de R$ 35,5 bi em 2021
WELLTON MÁXIMO
Agência Brasil
Pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou, em 2021, a terceira maior retirada líquida da história. No ano passado, os investidores sacaram R$ 35,5 bilhões a mais do que depositaram, informou o Banco Central (BC).
A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.
Em 2020, a caderneta tinha registrado capitação líquida – diferença entre depósitos e retiradas – recorde de R$ 166,31 bilhões. No ano retrasado, o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, depositado em contas poupança digitais, inflou o saldo da poupança. A instabilidade no mercado financeiro no início da pandemia de covid-19 também aumentou temporariamente as aplicações na caderneta.
Apesar do resultado negativo no ano, em dezembro, os brasileiros depositaram R$ 7,66 bilhões a mais do que sacaram da poupança. O valor é 62,8% menor que a captação líquida de R$ 20,6 bilhões registrada em dezembro de 2020. Tradicionalmente, os brasileiros depositam mais na caderneta em dezembro, por causa do pagamento da segunda metade do décimo terceiro salário.
A aplicação começou 2021 no vermelho. De janeiro a março, os brasileiros retiraram R$ 27,54 bilhões a mais do que depositaram, influenciado pelo fim do auxílio emergencial. Com o pagamento da segunda rodada do benefício, a situação mudou. Os depósitos superaram os saques de abril a julho.
A partir de agosto, a caderneta voltou a registrar mais retiradas que depósitos. Mesmo com a continuidade do pagamento do auxílio emergencial até outubro, os brasileiros continuaram a sacar. O rendimento abaixo da inflação acarretou a migração para outras aplicações. Ao mesmo tempo, a alta do endividamento das famílias levou a saques para compensar despesas urgentes.