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O ator Mark Blum, que ganhou destaque em Crocodillo Dundee, é a primeira celebridade americana vítima do Covid-19. Ele morreu nesta quinta-feira, 26, por complicações causadas pelo vírus
from Jornal de fato
Pandemia
Projeto propõe moratório por 90 dias em razão do Covid-19
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Deputado Júnior Bozzella: "A economia existe em função da sociedade e não o contrário"
OProjeto de Lei 823/20 suspende temporariamente por 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, o pagamento de dívidas, incluindo juros e multas, de cartão de crédito; de financiamentos habitacionais ou de veículos; de renegociações; de empréstimos pessoais e empresariais; de faturas de telefone, gás encanado e internet; de aluguéis de estabelecimentos comerciais e residências; e de boletos e carnês de qualquer estabelecimento ou segmento comercial em função da pandemia de coronavírus que atingiu o Brasil.
A proposta em análise na Câmara dos Deputados impede ainda a negativação de nomes durante o período de suspensão dos pagamentos.
No caso de financiamentos, empréstimos e renegociações, o texto prevê que, após o período de suspensão, os valores não pagos serão diluídos, sem juros ou multas, nas parcelas restantes da dívida. Nos demais casos, o texto não define se os valores deverão ou não ser quitados.
Força maior "A sociedade que tanto já rendeu lucros ao comércio em geral, e aos bancos, financeiras e todos os segmentos das atividades econômicas, precisa neste momento receber delas uma contrapartida social, a compreensão, compreensão de um momento crítico para todos por motivos de força maior. Tendo em vista que a economia existe em função da sociedade e não o contrário”, argumenta o autor, deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).
outraspalavras
José Nicodemos
aristida603@hotmail.com
Em suas falas públicas o governo fala em redução da despesa pública, em face da crise que toma conta do país. Os chamados “cortes”. Mas é bom dizer que, no caso, a grande vítima são sempre as classes e categorias de baixo. Excluem-se as classes e categorias do prestígio, com seus direitos tidos como incontestáveis.
Claro que não estou a dizer novidade nenhuma: as classes dominantes não admitem que se toque nos seus privilégios, quase se pode dizer divinos. Tem sido assim em nosso país, desde o começo, e sem qualquer reação popular. Caracteristicamente, somos um povo que aceita tudo, sem a mais mínima reflexão crítica.
De modo que o governo deita e rola, confiado nessa passividade (congênita?) da grande massa do povo. A grande verdade, porém, é que os brasileiros somos um povo que, a rigor, não sabe bem o que. No caso, não sabe dizer mesmo como quer ser governado. Em outros termos – como quer o governo e o país. Menos injustiças.
Mas ia dizendo que o governo, seja lá como for, fala em redução dos gastos públicos, como forma de atender às exigências da crise nacional. Bem; quando menos, ainda reconhece, de público, semelhante necessidade, embora sem propósito definido. Afinal, como é dito e ouvido, nada se leva a sério no Brasil. Isso virou fórmula.
Estou querendo dizer que o governo não é só a esfera administrativa, mas também os poderes imediatamente auxiliares – o legislativo e o judiciário, como representações da sociedade. Para, finalmente, dizer que esses poderes não abrem da mão os seus privilégios – luxo e mordomias – em favor do bem-estar coletivo. Universo à parte.
Nesse contexto, é para reconhecer as limitações administrativas, dada a obrigação de repassar, aos poderes auxiliares imediatos, duodécimos fabulosos, isto sem a consideração das posses do Estado. A chamada lei de responsabilidade fiscal vê, aí, um universo à parte: afinal, foi feita para “pequenas causas”.
Ou dá, ou desce, que é como se diz. Daí que o conta governo conta pontos negativos, em termos de gestão equilibrada do dinheiro público. É manivelado pelos apetites das corporações do maior prestígio, e daí obviamente a exposição do país ao massacre das injustiças sociais, que bem poderiam topar nos limites de tolerância.
Aqui entra a passividade do nosso povo – por falta de proteína, ideias ou o mais que o valha, recua, assumidamente. Curva a coluna vertebral em circunflexo diante da escrachada apropriação do dinheiro público, pelas classes do prestígio absoluto, que nem respeitam sequer os tempos de crise nacional. Querem tudo, e tudo podem. UM MAL BEM SUL -AMER ICANO
Nessa fase de confinamento social, por conta do corona vírus, são o principal alvo de assalto à mão armada farmácias e postos de gasolina, o que reclama a presença constante da polícia, em rondas a pequenos intervalos. Muito de lamentar que, nessa fase do corona vírus, oportunistas sem escrúpulos se aproveitem para meter a mão no bolso do consumidor, superfaturando preços de produtos preventivos, máscaras e álcool gel, principalmente. Cumpre ao Estado, nessa fase de confinamento social, dar assistência financeira, ou de outra forma, conforme o caso, a comércios e serviços prejudicados. O dinheiro público vem da contribuição social. Não pertence às elites. BANDIDA GEM SUPEER FATURAME NTO ESTADO
ling uagem
Conjunções. Tradicionalmente professores de gramática se limitam, no estudo dessas partículas, a exigir do aluno que as decore. Não há proveito nisso. Antes de mais nada, é de necessidade que o professor proceda a esse estudo na produção de texto, de modo a levar o aluno à compreensão de que esses elementos linguísticos funcionam como marcadores da sequencialização de partes do texto, do que resulta a textualidade, que é o fim da linguagem. Por assim dizer, são veículos semânticos. Daí se infere que o estudo das conjunções deve ser feito no texto, e não separadamente, à base da decoreba. Mostrando ao aluno que, algumas vezes, podem elas ser omitidas, sem desfazer a textualidade, ou seja, as relações entre os enunciados. A desarticulação das frases se deve à não compreensão da função desses marcadores, na produção da textualidade. Urge corrigir o ensino das conjunções, em bases lógico-semânticas.
Deputada defende auxílio financeiro para agricultor
O Projeto de Lei 787/20 destina auxílio financeiro emergencial para agricultores familiares em quarentena ou isolamento por causa da pandemia do novo coronavírus. O valor da ajuda é de até R$ 400 por família, o mesmo previsto na Lei 10.954/04 para população atendida por desastres, em municípios em estado de calamidade pública.
Pela proposta, da deputada Natália Bonavides (PTRN), podem receber o auxílio quem for considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural segundo a Lei da Agricultura Familiar, que exige os seguintes requisitos:
- não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 módulos fiscais;
- utilize predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do estabelecimento ou empreendimento; - tenha percentual mínimo da renda familiar originada de atividades econômicas do estabelecimento ou empreendimento, na forma definida pelo Poder Executivo; e
- dirija o estabelecimento ou empreendimento com a família.
Prejuízos Bonavides afirmou que a quarentena impede o trabalho desenvolvido pela família na agricultura e gera prejuízos pela interrupção da produção das mercadorias. “É imprescindível tomar medidas de proteção social e econômica a essa população que vive do trabalho rural, das águas, da floresta e do extrativismo”, disse.
O auxílio emergencial terminará quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) determinar o fim da pandemia.

Arquivo/Agência Brasil