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OUTRAS PALAVRAS
from Jornal De Fato
JOSÉ NICODEMOS aristida603@hotmail.com

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ÚENGANEI-ME, ENGANAMO-NOS
ltimas pesquisas de opinião pública sobre o governo sob Lula trazem resultado negativo. Em baixa percentual. Ora, já se vai o primeiro semestre do seu governo, e nada pelo menos começou a mudar quanto ao padrão de vida dos brasileiros. Quer dizer, tudo continua igual, a todos os respeitos Nada, pois, diferente do governo anterior, que o povo quis substituído.
Em verdade, tudo o que Lula prometeu realizar pelo povo brasileiro, especialmente os mais pobres, como é o caso do combate à fome que toma conta do país, parece ter sido mandado para o esquecimento. Até agora, não há diligências neste sentido, pelo menos em gestação. A idealização de um plano perfeitamente praticável. Nada além de promessa.
Muita promessa, muita fala, e ação que é bom – nada. Não caio, aqui, em exagero: pula aos olhos. Tanto que o povo percentualmente desacredita já no governo sob Lula, árvore que ainda não deu frutos. Nem promete. O que é fato é que, a cada dia, mais se complica a situação dos mais pobres, quase sem condições de comprar alimentação.
O que se vê são reuniões e mais reuniões de ministros, em que não se cuida, nem um pouco, da melhoria da qualidade de vida dos mais necessitados da população. Inutilidades, ao menos do ponto de vista do povo. Isto: o minimamente necessário às despesas da vida. E não se diga que já não é tempo de pelo menos ter começado isso. É esconder a realidade.
Ora, o presidente Lula se gloria do seu salário mínimo real: reajustado além da inflação. Não será por aí. O que realmente se impõe, a estas alturas, é o aumento do menor salário pago no país, de acordo, ou mais ou menos, com o salário estabelecido pela Fundação Getúlio Vargas. E não se diga que economia do país não suporta um salário mínimo decente.
O povo brasileiro em primeiro lugar. É de imaginar o que seria o contentamento da grande massa do povo, se aí estivesse, realmente, a maior preocupação do presidente Lula. Muito pelo contrário: o que se vê, explicitamente, outra coisa mais não será que a embromação de cunho político, bem à maneira da política menor que se pratica neste país. Não há obscurecer.
Em uma palavra: aparentemente, não há esperança de um Brasil melhor sob o governo presente. É salário de fome, é o trabalhador esbulhado nos seus direitos, ou seja, os mesmos direitos de que são possessos os trabalhadores de à elite. Além de outras injustiças. Onde, então, a filosofia do partido de Lula, que é a defesa dos trabalhadores? Sensível mentira.
Sem dúvida, teremos mais um quadriênio de dificuldades na vida dos brasileiros menos aquinhoados, com a multiplicação da fome em todo o território nacional. É o que se põe de manifesto. Nada diferente do governo sob Bolsonaro. Vão ver. Enganei-me, enganamo-nos todos nós que, de Lula, esperamos a criação de um Brasil melhor. Afinal, Lula se revela por escrito.
FESTAS RESPONSABILIDADE DINHEIRO
Isto de prefeituras bancarem festas públicas, naturalmente com o dinheiro público, quer-me parecer incompatível com a dita lei de responsabilidade fiscal. É o dinheiro que falta às utilidades públicas. É outra a finalidade do imposto que pagamos.
LINGUAGEM
Nos países sérios, como se sabe, a filosofia do imposto consiste em devolver esse imposto à sociedade em forma de utilidades públicas. Isto representa responsabilidade no manuseio do dinheiro que vem do povo. Mais do que tudo, o conforto social.
Afinal, ninguém paga imposto para político nenhum fazer propaganda do seu nome, de uma forma ou de outra. O dinheiro que vem da bolsa do povo deve ser aplicado em beneficio desse mesmo povo. Onde a dita lei de responsabilidade fiscal?
Um copo com água ou um copo de água? Antes de mais nada, é de necessidade conhecer o valor semântico das preposições, conforme ensina o gramático João Ribeiro, dos mais seguros que este país tem possuído. A preposição – de – indica conteúdo, e, portanto, diz-se corretamente: um copo de água (ou d’água). Mestre João Ribeiro escreveu: um copo de vinho. Um copo com água diz outra coisa: um copo com certa quantidade de água. Aí, a preposição “com” não indica propriamente conteúdo, e sim quantidade. Ninguém diz, por exemplo, prato com comida, mas prato de comida, e ninguém vai entender que se trata de um prato feito com comida. Não há indicação da matéria de que o prato é feito. A ideia é de conteúdo. É de necessidade, pois, o conhecimento do valor semântico, ou nocional, das preposições. Estas nem sempre funcionam como simples servidão gramatical, como no caso do objeto indireto. Na língua tudo significa, e é bom conhecer os significados dos elementos linguísticos.
Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a estimativa de inflação deste ano, de 5,12% para 5,06%, e passaram a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB).
As informações constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segundafeira, 26, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
A queda na estimativa de inflação deste ano aconteceu após a divulgação do IPCA de maio, que somou 0,23%. Em doze meses até maio, a inflação oficial somou 3,94%. Os números vieram bem abaixo das previsões do mercado financeiro.
Mesmo com o recuo na estimativa de inflação do mercado para 2023, ela ainda segue superando o teto da meta definida pelo governo, fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ela será considerada formalmente
Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, este será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, ou seja, no qual o IPCA fica acima do teto fixado pelo governo. Em 2022, a inflação somou 5,79%.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro caiu de 4% para 3,98%. A meta de inflação do próximo ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
- Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem.
- Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
Para o crescimento do PIB deste ano, a projeção do mercado financeiro avançou de 2,14% para 2,18% na última semana.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
O aumento na projeção ocorre após a divulgação do resultado do PIB do primeiro trimestre, que apontou expansão de 1,9% na comparação com os três últimos meses do ano passado. O resultado ficou acima das expectativas de economistas.
Já para 2024, a previsão de crescimento do mercado financeiro subiu de 1,20% para 1,22%.
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, estável em 12,25% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, o índice está em 13,75% ao ano.
Para o fim de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia permaneceu em 9,5% ao ano. Com isso, o mercado segue esti- mando queda do juro também no próximo ano.
VEJA ABAIXO OUTRAS ESTIMATIVAS DO MERCADO FINANCEIRO, SEGUNDO O BC:
- Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 ficou estável em R$ 5. Para o fim de 2024, continuou em R$ 5,10.
- Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de US$ 61,2 bilhões para US$ 62 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo recuou de US$ 57,8 bilhões para US$ 55,6 bilhões.
- Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 79 bilhões para US$ 78,8 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso continuou também em US$ 80 bilhões.
No fim de maio deste ano ocorreu em Natal uma grande plenária para a construção do Plano Plurianual do Brasil. Uma ação do governo federal para ouvir as pessoas nos Estados para reger prioridades no orçamento da União. São inúmeras propostas dispostas no site Brasil Participativo, entre elas, a duplicação da BR304. A deputada estadual Isolda Dantas acredita ser importante que a proposta da duplicação esteja entre as mais votadas, por isso encampa a campanha.
A BR-304 é uma rodovia essencial para o Rio Grande do Norte, conectando municípios e estados, impulsionando o comércio, o turismo e o desenvolvimento socioeconômico. No entanto, enfrenta problemas de congestionamento e altos índices de acidentes. Nos últimos 5 anos, a Policia Rodoviária Federal registrou quase 150 mortes por acidentes na BR-304.

Para solucionar essas questões, é fundamental a duplicação da 304. Essa medida trará fluidez ao tráfego, reduzirá tempo de viagem, melhorará a segurança nas estradas e estimulará o comércio e o turismo na região.
Visando alcançar essa meta, a governadora Fátima Bezerra (PT) solicitou diretamente ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que priorize a duplicação. Para fortalecer a pauta, a proposta da duplicação está disponível na plataforma do Brasil Participativo e todo mundo pode votar. Vale salientar que as 5 propostas mais votadas serão prioridade da prioridade no governo Lula.
ESTRADA