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ServiçoS

Governo inaugura Central do Cidadão da Zona Sul em Natal

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>>Unidade agora tem sede própria e vai prestar 40 mil atendimentos/ mês e garante economia de R$ 500 mil/ano com aluguel

OGoverno do Rio Grande do Norte inaugurou na segunda-feira (18) a sede própria da Central do Cidadão da Zona Sul de Natal. A unidade é uma das maiores do Estado, com 1.017 metros quadrados de área, vai beneficiar a população de sete bairros - Lagoa Nova, Candelária, Capim Macio, Pitimbu, Neópolis, Ponta Negra e Nova Descoberta -, e prestar 40 mil atendimentos por mês.

O investimento, feito com recursos do Projeto Governo Cidadão, que opera o empréstimo feito ao Banco Mundial, e Secretaria de Estado da Administração (Sead), é no valor de R$ 2,6 milhões em obras e equipamentos. A central funcionava no shopping Via Direta, onde o Governo do Estado pagava aluguel no valor de R$ 40 mil/mês, o equivalente a R$ 500 mil/ano, montante que será economizado pelo tesouro estadual.

A nova sede incorpora os serviços da Delegacia Especializada em Assistência ao Turista (DEATUR) e Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (DEPREMA).

“Esta é uma das maiores das 19 Centrais que entregamos em nosso Governo e uma conquista em prol da cidadania. Aqui o Estado oferta vários serviços em um só local, com integração, agilidade e conforto. Isso mostra competência e compromisso do Governo com a sociedade. Levamos serviços ao cidadão em instalações modernas, adequadas e com conforto”, afirmou a governadora Fátima Bezerra ao descerrar a placa de inauguração.

“Ainda vamos entregar outras cinco Centrais, inclusive a da Zona Norte de Natal. Fazemos tudo isso por que nossa gestão tem planejamento e visão de futuro. E ainda estamos inovando com a instalação aqui também de unidades de delegacias da Polícia Civil para atender a população local e também aos turistas”, acrescentou a Governadora.

A secretaria de Estado da Administração, Virgínia Ferreira, ressaltou que a oferta de serviços na nova central da zona sul é ampliada em 30% com capacidade para até 40 mil atendimentos por mês. “Estamos estruturados e bem equipados

Elisa Elsie

Governadora Fátima Bezerra inaugura nova sede da Central do Cidadão

para atender bem a todos que nos procuram”, pontuou. O secretário de Estado de Gestão de Metas e Projetos, da Infraestrutura e coordenador do Programa Governo Cidadão, Gustavo Coelho, destacou a qualidade das instalações físicas e o conforto proporcionado para a prestação dos serviços. Representando a Câmara Municipal de Natal, a vereadora Divaneide Basílio disse: “Um equipamento como esse mostra o respeito, compromisso e comprometimento do governo com as pessoas”.

O ato de inauguração também contou com a presença do vice-governador Antenor Roberto, dos secretários de Estado Aldemir Freire (Seplan), Francisco Araújo (Sesed), Daniel Cabral (Comunicação Social), Pedro Florêncio (Seap), Alexandre Lima (Sedraf), Guilherme Saldanha (Sape), Maria Luíza Tonelli (Semjidh), secretários adjunto da Sesed, Osmir Monte, adjunta da Seap, Ivanilma Carla, Procurador geral do Estado, Luiz Antônio Marinho, delegada-geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, coordenador do programa Centrais do Cidadão, Luís Renato Nogueira, diretorgeral do Itep, Marcos Brandão, diretor-geral do Detran, Jonielson Oliveira, subsecretário de gestão da Sesap, Elan Miranda, diretor da FJA, Fábio Henrique, diretor-geral do Idiarn, Auricelio Costa, presidente da Ceasa, Flávio Morais, excoordenador do Programa Governo Cidadão e titular da Segri, Fernando Mineiro, vereadores em Natal Júlia Arruda e Eribaldo Medeiros.

ServiçoS Na

CeNtral do

Cidadão ZoNa Sul

Itep, Ipern, Procon, RN Empreendedor, Sine, CPF, Carteira de Trabalho Digital, Caern, TRE, Detran (provão, habilitação e CRV), DEATUR (Delegacia Especializada em Assistência ao Turista) e DEPREMA (Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente).

ProSa verSo&

crispinianoneto@gmail.com

Onde está a cruz de Cristo em meio aos cristãos bandidos?

Oleilão de um templo da Igreja Mundial do Reino de Deus, do autoproclamado apóstolo Valdemiro Santiago vem dar destaque a uma questão que já incomoda a todas as pessoas que têm noção da vida e do próprio cristianismo. Trata-se de um templo avaliado em 260 milhões de reais e que deverá ir a leilão por uma dívida de 400 mil reais com uma construtora. Valdemiro Santiago deu calote na construtora, fez acordo e não honrou, foi condenado a pagar em suaves prestações, mas deixou de pagar já na terceira mensalidade.

Trata-se de um templo faraônico, com 46,8 mil m2, o que equivale a mais de quatro campos de futebol com capacidade para 20 mil pessoas sentadas, se bem que ele tem outro com capacidade para 120 mil, equivalente à capacidade do Pacaembu, bem como tem centenas de templos menores, até mesmo adaptados de garagens e estacionamentos. Na sua maioria verdadeiros caça-níqueis, transformando este homem num rico capaz de ser destacado na Revista Forbes com uma fortuna estimada em 220 milhões de dólares, o que passa de um bilhão de reais, sem comprar nem vender, sem fiar e sem tecer... Tudo às custas da boa-fé dos incautos.

Valdemiro Santiago é oriundo da “indústria da fé” de Edir Macedo, compondo o time dos pastores bilionários, com o próprio Edir e seu sobrinho Crivella, Malafaia, R.R, Soares e um seleto grupo de comerciantes da fé que andam em aviões milionários, moram em mansões cinematográficas, inspiram e sustentam uma bancada evangélica na Câmara Federal com ramificações pelas assembleias legislativas e as câmaras municipais do Brasil inteiro, além de ocupar alguns cargos de destaque no executivo, como aconteceu com Marcelo Crivella na Prefeitura do Rio de Janeiro, onde chegou a criar um “Gabinete da Propina” e Milton Ribeiro no Ministério da Educação, onde implantou um esquema rastaquera de corrupção envolvendo pastores e barras de ouro, propinas com descontos e bíblias com suas próprias fotos.

O leilão nos dá uma dica de como o império de Valdemiro Santiago pode estar terminando, mas cabe refletir sobre como ele chegou a construir tamanho império que envolve R. R. Soares, Malafaia e outros que apoiam Bolsonaro de maneira tão radical, não apenas pela pauta conservadora de costumes, mas, acima de tudo pelas imensas dispensas de impostos devidos, passaportes diplomáticos e outras benesses dadas pelo fascismo no poder. E tem também uma forte ligação de algumas “igrejas” com o crime organizado nas favelas, de onde estão sendo destruídos a bala os terreiros de cultos afro-brasileiros.

Valdemiro Santiago é apenas um dos muitos picaretas da fé. Nunca foi tão difícil separar o joio do trigo. Até padres católicos existem neste submundo do farisaísmo moderno. Ao final de mais uma Semana Santa, onde louvamos a um Deus encarnado num jovem que pregou e praticou a vida despojada, a humildade e o amor ao próximo, a sensação que nos fica como legado é o mote consagrado nas vozes de Raimundo Nonato e Nonato Silva, a dupla de repentistas “Os Nonatos” que lamentavelmente se dividiu:

No mercado da fé Jesus não passa.

De um produto vendido a prestação.

Cadê oS moraliStaS?

O que se pergunta na internet é se “alguém viu algum pronunciamento ou postagem veemente de Marco Feliciano sobre casos como: 1. Vereador Dr. Jairinho, assassino por tortura, de uma criança de 4 anos; 2. Flordelis, a deputada que mandou os filhos com os quais transava matarem o marido porque ele queria administrar o dinheiro da família; 3. Gabriel Monteiro, o policial vereador que transa com adolescentes e assedia crianças de até dez anos; 4. Arthur do Val, ‘Mamãe Falei’, deputado paulista que foi prestar solidariedade às vítimas da guerra na Ucrânia e concluiu que as lindas “deusas” ucranianas eram fáceis por serem pobres; Seria bom que pudéssemos ouvir Marco Feliciano e Damares, para explicarem que tipo de capetas são esses!

Por falar em moraliSmo

Também precisam explicar para que nossas Forças Armadas compram tanto Viagra, próteses penianas, gel lubrificante íntimo, botox... Tudo isso numa época em que se encontra um coronel num motel com um rapazinho que, em nome da defesa do direito de andar armado, pegou a pistola do coronel e saiu atirando dentro do motel até esgotar o pente de balas. Isto, provavelmente por não ter-lhe sido pago o michê.

Quem Combate o Quê?

Economia

redução da taxa de energia vai favorecer pequenos negócios, diz Sebrae

agência Brasil

Pesquisa mostra que 24% dos meis evitam usar energia no horário de pico, tendo em vista a taxa extra

outraSpalavraS

JoSé nicodemoS

aristida603@hotmail.com

uma QuEStÃo EXiStEncial

Ahumanidade. Foi, é e será igual enquanto existir. As mudanças em virtude da cosmovisão de cada época significarão, e apenas, um polimento da superfície: a essência fica sempre a mesma. Ou, para usar a terminologia do Gerativismo, a estrutura profunda permanece igual: as mesmas tendências, só que sob possibilidades.

Como quer o existencialismo de Sartre. Estou querendo dizer, aliás, repetir, que não creio na humanidade, se bem que existam os bons, de natureza, mas que constituem raras, raríssimas exceções. Por assim dizer, são a exceção à regra universal. É isso tão só uma introdução ao que vou dizer em nossa conversa de hoje. Fiquemos, pois, só até aí.

Quero dizer que, apesar de não acreditar na humanidade, como grandeza moral, creio no entanto nas possibilidades intrínsecas a suas tendências naturais, inelutáveis. Nada disso, não me arrimo aqui a teorias e conceitos, porque surgem, existem e depois desaparecem, no conjunto do universo. Sem ressalvar o – “Amai-vos uns aos outros”.

Um mandamento impossível, essencialmente contrário à lógica natural, à compleição psicológica da criatura humana, no dizer de José Saramago, este, como toda gente sabe, o romancista português prêmio Nobel de literatura. Acrescentando: o que é possível é que os homens se respeitem uns aos outros, como regra de vida.

Ou seja, para que se possa viver em paz, em sociedade. Trata-se, pois, de uma simples conveniência social, ou talvez fosse o caso de o filósofo francês do existencialismo, Jean-Paul Sartre, dizer – uma questão existencial. O que se explica pela impossibilidade de viver-se em paz num mundo em que a riqueza se deixa rodear pela miséria.

Nesse sentido, vem a grande necessidade social ou existencial de proceder-se a uma redução, mais ou menos razoável, da distância entre ricos e pobres. Não quer isso significar a mudança da natureza humana, histórica e contemporaneamente má. Senão que uma regra para a construção da paz social. De caráter existencial.

Então, pondo a coisa em termos do nosso país. Não se pede que se faça daqui um mundo perfeito, no sentido da solidariedade social, seria pedir além da conta; mas da criação de um país com menos injustiças, em que se possa viver com um mínimo de dignidade. Humanamente. É só isso que se pede a nossos agentes políticos, egoístas.

Nada do amor da doutrina social dos papas, humanamente impossível, porque incompatível com a lógica natural, mas de uma questão de convivência pacífica, na tessitura da sociedade. Uma questão, portanto, de ordem social. E o nosso país, como dito em outras ocasiões, tem reservas matérias e morais disponíveis para tornar-se um país assim.

moSSorÓ

Nosso município tem recursos materiais e morais que podem ser empregados em busca da sua recuperação econômica, faltando apenas um governante cuja mentalidade corresponda a essa possibilidade oferecida.

aDminiStraÇÃo rEbaiXamEnto

Não está certo, no mundo de hoje, globalizado, a administração municipal restrita, e apenas, aos serviços da rotina administrativa, especialmente em se tratando de uma cidade do porte de Mossoró, a segunda do Estado.

O que temos, no entanto, é um prefeito por decisão própria rebaixado à triste condição de simples delegado executivo de terceiros, e estes nada interessados no progresso de nossa cidade. A comunidade já percebe isso.

linguagem

Leitor desta coluna diz que leu em Zuenir Ventura, jornalista e escritor de méritos (digo eu) – “Eles foram à Brasília”, e quer saber se está corretamente empregado o acento indicativo da crase. Não está. Mas não vamos lhe atribuir erro: Zuenir Ventura escreve muito bem, e não é por outra coisa que é editor do Jornal do Brasil. Trata-se, pois, de falha da revisão, ou de um descuido do grande jornalista e escritor. Ora, ninguém diz – venho da Brasília, estive na Brasília, passei pela Brasília (com artigo); logo, não existe a crase, isto é, a fusão da preposição “a”, pedida pelo verbo, com o artigo “a”, não aceito pelo nome – Brasília. Diz-se corretamente – venho de Brasília, estive em Brasília, passei por Brasília, portanto: Eles foram a Brasília (sem o acento indicativo da crase). As regras para o uso da crase se encontram em qualquer manual de língua portuguesa.

>> Segmento foi o mais afetado pela pandemia, já que precisaram avaliar se valia a pena repassar o aumento para o consumidor

alana GanDra

agência Brasil

Anotícia de que a taxa extra aplicada às contas de luz ficará na cor verde até o fim do ano, sem cobrança adicional para os consumidores, favorecerá os pequenos negócios, disse ontem (18) a economista Aline Barreto, analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio). A informação sobre a permanência da bandeira verde foi divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) na semana passada.

Segundo a economista, o setor foi muito afetado pela pandemia de covid-19, e pequenos empreendedores precisaram avaliar se repassavam aumentos de energia ao consumidor. Os pequenos negócios foram os mais impactados pela pandemia de covid-19. “Com o aumento da energia elétrica, os empreendedores precisaram avaliar se valia a pena repassar o aumento para o consumidor. Essa medida trará alívio para quem empreende”, afirmou Aline.

Pesquisa feita pelo Sebrae nacional em dezembro do ano passado, com 6.883 empreendedores de todos os estados e do Distrito Federal, composta por 59% de microempreendedores individuais (MEI), 36% de microempresas (ME), 5% de empresas de pequeno porte (EPP), e focada no momento que os pequenos negócios atravessam, constatou que a grande maioria dos empreendedores nacionais tomou medidas para diminuição dos custos com energia elétrica.

Entre os responsáveis por pequenos negócios entrevistados na pesquisa, 24% evitam usar energia no horário de pico, 4% instalaram painéis solares, 9% trocaram equipamentos antigos por outros mais modernos, 9% inspecionaram a qualidade das instalações elétricas da empresa, 38% orientaram seus colaboradores sobre a importância de gastar menos energia e 31% não tomaram nenhuma medida.

No estado do Rio de Janeiro, onde se encontram 534 empreendedores do total de 6.883 consultados pelo Sebrae, 29% dos pequenos negócios evitaram usar energia no horário de pico nos últimos meses, 2% instalaram painéis solares, 8% trocaram equipamentos antigos por modelos mais modernos, 9% inspecionaram a qualidade das instalações elétricas da empresa, 36% orientaram seus colaboradores sobre a importância de gastar menos energia e 31% não tomaram nenhuma medida.

O Sebrae Rio orienta os pequenos empreendedores a investir em aparelhos elétricos econômicos com selo Procel, que categoriza produtos de A a G; substituir equipamentos antigos, fazer revisão nos aparelhos e desligar os que não estão sendo usados; apostar em iluminação natural ou solar; conscientizar funcionários sobre a necessidade de economizar; evitar ligar muitos aparelhos na mesma tomada; observar o horário de uso destes; investir em isolamento térmico; trocar lâmpadas por modelos mais econômicos; buscar orientação especializada e investir em fontes renováveis de energia.

De acordo com o levantamento do Sebrae nacional, os empreendedores acreditam que a economia só voltará ao normal em 16 meses, ou seja, em abril de 2023.

Conforme a pesquisa, o momento vivido pelos pequenos negócios é refletido nos seguintes percentuais: 31% estão funcionando como funcionavam antes da crise; 55% passaram por mudanças por causa da crise; 9% tiveram o funcionamento interrompido temporariamente e 5% fecharam de vez.

inflação medida pelo iGp-10 sobe para 2,48% em abril

vitor abDala

Da agência Brasil

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,48% em abril deste ano, taxa superior ao 1,18% do mês anterior. Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses.

De acordo com a FGV, em abril do ano passado o índice registrava inflação de 1,58% no mês e acumulava taxa de 31,74% em 12 meses.

A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, subiu de 0,47% para 1,67% no período. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,34% para 1,17%.

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